Decepticon
Ei mãe, 500 pontos!
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Sempre gostei de anão. Me lembro que a primeira vez que eu vi um anão ao vivo foi quando eu tinha uns 6 anos de idade, estava andando de mãos dadas com minha mãe no centro e quando eu avistei aquele anão falando naqueles orelhões rebaixados eu fiquei fascinado. Fiquei apontado e gritando: "Olha, mãe, um anão!" Minha mãe me deu uma bronca e falou que não era pra eu ficar encarando o anão, porque ele podia achar ruim e etc.
Depois desse pequeno episódio, comecei minha odisseia; colecionava os LP's do Nelson Ned, assistia "Willow, na terra da magia' incessantemente e ficava fantasiando no meu quarto, imaginando meus anões de estimação, todos vestidos com armaduras e cavalgando em pôneis pela floresta. Queria ir no parque Vaca Brava fazer caminhada com meu anão e passear com ele numa coleira pra todo mundo admirar. Sonhos normais da cabeça de uma criança.
Só agora que me tornei um adulto, é que fui realizar meu sonho. A empresa abriu novas vagas para diversos setores, e começaram a chamar os recém contratados. Pra minha surpresa entrou um anão arquivista. Putz! Quando vi ele fiquei eufórico. Lógico que agora, com 37 anos, bem mais maduro, eu não queria mais colecionar anões, e sim fazer amizade com aquele pequeno serumano. Depois de um tempo troquei umas ideias com ele e descobri que seu nome era Baltazar.
Aos poucos fui conquistando uma bela amizade com ele, se tornou um dos meus melhores amigos, mas aí é que se deu o problema. Morreu um primo do Baltazar e ele me falou que a situação era tensa; ele não gostava de velório e me chamou pra acompanhá-lo. O primo dele também era um anão. Inclusive a maioria da família dele era anã. Acho que esse negócio de anão é uma coisa genética. Sei lá. Poxa, sempre teve aquela história de que ninguém nunca viu enterro de anão, tava aí minha oportunidade. Hehehe. Topei em acompanhá-lo nesse momento difícil, e ok, vamos lá.
Baltazar foi lá em casa me buscar no Corcel II adaptado dele pra gente ir pro velório. Chegando lá só tinha anão, todo mundo com menos de 1,20m. Assim sendo, fiquei destacado lá, pois tenho mais de 1,80m. Pra quebrar o gelo eu tomei umas batidas de vodka com limonada, e whisky. O velório tava regada de bebida alcoólica. Com certeza os pequeninos sabem se divertir; acho até que vi uma fogueira. Na hora do enterro eu já tava bastante embriagado. A viúva se debruçou no caixão e acabou caindo lá dentro. Ri alto na hora. Geral me olhou e eu inventei que tinha lembrado de uma piada que o falecido me contou uma vez. Tive de contar minha melhor piada: aquela do pontinho amarelo no meio do mar ( Ruffles a batata da onda). Ninguém riu, acho que não entenderam.
Depois tomei mais uns drinks, vomitei lá no cemitério. Tenso essa hora, o Baltazar veio me dar um toque e tal, que eu já tava dando bandeira, todo mundo estava percebendo. Todo mundo me encarando com cara ruim, aí um outro anão mal encarado veio me encher o saco e eu perdi a compostura e meti um chute nele estilo Roberto Carlos cobrando falta, o cara voou uns 10 metros de distancia e caiu rolando, aí que começou o tumulto, aquele monte de anão me cercando, e eu sem ter pra onde correr, joguei o rider pro lato e saí pulando as lápides lá, caindo no chão e correndo, pqp, parecia um pesadelo aquela porra, os cara são pequeno mais corre depressa pra c***lho. Graças a Deus escapei.
To com uma ressaca do c***lho aqui e o Baltazar não veio trabalhar hoje. Quero até ver quando ele chegar aqui e eu tiver que confrontar ele cara a cara. Só tenho é que pedir desculpas, e espero que eu não sofra nenhuma mini represália por parte dos anões.
É isso aí, um abraço e fiquem com Deus.
Depois desse pequeno episódio, comecei minha odisseia; colecionava os LP's do Nelson Ned, assistia "Willow, na terra da magia' incessantemente e ficava fantasiando no meu quarto, imaginando meus anões de estimação, todos vestidos com armaduras e cavalgando em pôneis pela floresta. Queria ir no parque Vaca Brava fazer caminhada com meu anão e passear com ele numa coleira pra todo mundo admirar. Sonhos normais da cabeça de uma criança.
Só agora que me tornei um adulto, é que fui realizar meu sonho. A empresa abriu novas vagas para diversos setores, e começaram a chamar os recém contratados. Pra minha surpresa entrou um anão arquivista. Putz! Quando vi ele fiquei eufórico. Lógico que agora, com 37 anos, bem mais maduro, eu não queria mais colecionar anões, e sim fazer amizade com aquele pequeno serumano. Depois de um tempo troquei umas ideias com ele e descobri que seu nome era Baltazar.
Aos poucos fui conquistando uma bela amizade com ele, se tornou um dos meus melhores amigos, mas aí é que se deu o problema. Morreu um primo do Baltazar e ele me falou que a situação era tensa; ele não gostava de velório e me chamou pra acompanhá-lo. O primo dele também era um anão. Inclusive a maioria da família dele era anã. Acho que esse negócio de anão é uma coisa genética. Sei lá. Poxa, sempre teve aquela história de que ninguém nunca viu enterro de anão, tava aí minha oportunidade. Hehehe. Topei em acompanhá-lo nesse momento difícil, e ok, vamos lá.
Baltazar foi lá em casa me buscar no Corcel II adaptado dele pra gente ir pro velório. Chegando lá só tinha anão, todo mundo com menos de 1,20m. Assim sendo, fiquei destacado lá, pois tenho mais de 1,80m. Pra quebrar o gelo eu tomei umas batidas de vodka com limonada, e whisky. O velório tava regada de bebida alcoólica. Com certeza os pequeninos sabem se divertir; acho até que vi uma fogueira. Na hora do enterro eu já tava bastante embriagado. A viúva se debruçou no caixão e acabou caindo lá dentro. Ri alto na hora. Geral me olhou e eu inventei que tinha lembrado de uma piada que o falecido me contou uma vez. Tive de contar minha melhor piada: aquela do pontinho amarelo no meio do mar ( Ruffles a batata da onda). Ninguém riu, acho que não entenderam.
Depois tomei mais uns drinks, vomitei lá no cemitério. Tenso essa hora, o Baltazar veio me dar um toque e tal, que eu já tava dando bandeira, todo mundo estava percebendo. Todo mundo me encarando com cara ruim, aí um outro anão mal encarado veio me encher o saco e eu perdi a compostura e meti um chute nele estilo Roberto Carlos cobrando falta, o cara voou uns 10 metros de distancia e caiu rolando, aí que começou o tumulto, aquele monte de anão me cercando, e eu sem ter pra onde correr, joguei o rider pro lato e saí pulando as lápides lá, caindo no chão e correndo, pqp, parecia um pesadelo aquela porra, os cara são pequeno mais corre depressa pra c***lho. Graças a Deus escapei.
To com uma ressaca do c***lho aqui e o Baltazar não veio trabalhar hoje. Quero até ver quando ele chegar aqui e eu tiver que confrontar ele cara a cara. Só tenho é que pedir desculpas, e espero que eu não sofra nenhuma mini represália por parte dos anões.
É isso aí, um abraço e fiquem com Deus.
