LHand
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Alguns artigos sobre os recentes ataques do Olavo e sua horda aos militares. Leiam pelo menos os trechos que destaquei em vermelho:
Assessor do Senado, sobrinho de Bolsonaro se apresenta como ‘interlocutor do governo’
O sobrinho do presidente Jair Bolsonaro Léo Índio tem dado superpoderes ao cargo de assessor parlamentar, que passou a ocupar no fim de abril. Ontem, publicou em uma rede social uma entrevista que deu enquanto estava no Maranhão, na última semana.
Na conversa, apresentou-se como “interlocutor do governo federal”. Também disse que estava no Estado para “encaminhar as principais necessidades do povo maranhense ao presidente”.
Apesar de falar em nome do governo, Léo Índio não faz parte dele. Bem que seu primo mais próximo, o vereador Carlos Bolsonaro, tentou emplacá-lo como seu olheiro no Planalto, mas não obteve sucesso. Ele foi vetado pelo ministro Santos Cruz, que comanda a Secretaria de Governo.
Os documentos de Léo Índio já haviam sido entregues ao setor responsável pelas contratações no Palácio e até o pedido de emissão de passaporte diplomático já tinha sido feito para ele.
Santos Cruz, a publicidade oficial e os ‘blogueiros amigos’
https://politica.estadao.com.br/blo...a-publicidade-oficial-e-os-blogueiros-amigos/
“Carlos Bolsonaro se vangloria por ataques a Santos Cruz”
https://www.oantagonista.com/brasil/carlos-bolsonaro-se-vangloria-por-ataques-a-santos-cruz//
'Sofri pressão do governo pela manutenção de contratos espúrios', diz diretora demitida da Apex
Ligada a Ernesto Araújo, ela foi demitida por militar que assumiu a Agência de Promoção à Exportação, um dos principais focos do embate entre olavistas e militares do governo
https://politica.estadao.com.br/not...ios-diz-diretora-demitida-da-apex,70002818981
Essa Letícia Catelani é chegada do Eduardo Bolsonaro. O Léo Índio é próximo do Carlos Bolsonaro. Ambos foram enxotados do governo por militares.
As acusações da Letícia sobre "pressão dentro do governo pela manutenção de contratos espúrios" é gravíssima. Ela está dizendo que há corrupção dentro do governo Jair Bolsonaro. Porém, sem nenhuma evidência, o negócio fica com cara de choro de quem perdeu a tetinha estatal.
A questão é exatamente esta: a teta estatal.
Acho que tudo ficou claro: mais do que uma suposta disputa "ideológica", o embate entre militares e olavistas é uma competição por poder e tetas estatais. Olavo e sua horda estão em busca de patrocínio governamental para suas "militâncias voluntárias" (cof, cof, cof...). Carluxo e seus irmãos querem colocar seus puxa-sacos sem qualificação em cargos de confiança. Os militares estão barrando.
Ingenuidade acreditar que o Santos Cruz e outros militares sejam santos. É bastante provável que eles também tenham seus próprios apaniguados para direcionar as mamatas, mas mesmo assim, não deixa de ser bizarro ver como as FA estão sendo atacadas insistentemente pelo Olavo e sua horda de zumbis virtuais.
Outra observação que faço: não superestimemos o papel do Olavo nessa história. Ele é importante para manejar o gado virtual, mas não existe a possibilidade disso acontecer à revelia do Jair e seus filhos. Com certeza eles aprovaram os recentes ataques às FA, assim como tinham aprovado os ataques ao Moro (no caso da Ilona Szabó), ao Bebianno (porque tinha se desentendido com o Carluxo), ao Rodrigo Maia, ao STF, à imprensa... E digo mais: Olavo é um bode expiatório, que leva a fama por ser "maluco". Esses ataques não partem dele, mas sim dos filhos do presidente.
Aí fica o questionamento: com questões urgentes como a reforma da previdência em andamento, é desejável que os filhos do presidente estejam auto-sabotando o governo do próprio pai, só pra garantir mamatas pros seus chegados ? Por que o Jair não dá um basta nesta palhaçada? Será que é porque concorda com ela? Claro que sim.
Assessor do Senado, sobrinho de Bolsonaro se apresenta como ‘interlocutor do governo’
O sobrinho do presidente Jair Bolsonaro Léo Índio tem dado superpoderes ao cargo de assessor parlamentar, que passou a ocupar no fim de abril. Ontem, publicou em uma rede social uma entrevista que deu enquanto estava no Maranhão, na última semana.
Na conversa, apresentou-se como “interlocutor do governo federal”. Também disse que estava no Estado para “encaminhar as principais necessidades do povo maranhense ao presidente”.
Apesar de falar em nome do governo, Léo Índio não faz parte dele. Bem que seu primo mais próximo, o vereador Carlos Bolsonaro, tentou emplacá-lo como seu olheiro no Planalto, mas não obteve sucesso. Ele foi vetado pelo ministro Santos Cruz, que comanda a Secretaria de Governo.
Os documentos de Léo Índio já haviam sido entregues ao setor responsável pelas contratações no Palácio e até o pedido de emissão de passaporte diplomático já tinha sido feito para ele.
Assessor do Senado, sobrinho de Bolsonaro se apresenta como ‘interlocutor do governo’ | Bela Megale - O Globo
O sobrinho do presidente Jair Bolsonaro Léo Índio tem dado superpoderes ao cargo de assessor parlamentar, que passou a ocupar no fim de abril. Ont...
blogs.oglobo.globo.com
Santos Cruz, a publicidade oficial e os ‘blogueiros amigos’
Os ataques desferidos contra o general Santos Cruz, ministro da Secretaria de Governo, são um exemplo emblemático de como funciona a “máquina” de destruição de reputação dos “bolsolavistas” nas redes sociais, tema de reportagem publicada recentemente pelo Estadão.
O próprio Santos Cruz afirmou, segundo o Globo, tratar-se de uma “ação coordenada” e não um ato espontâneo, com a participação de Carlos e Eduardo Bolsonaro, filhos do presidente, do chefe da Secretaria de Comunicação, Fábio Wajngarten, e de assessores presidenciais ligados a Olavo de Carvalho, além do próprio escritor, que deu a senha para o linchamento virtual do general em críticas feitas a ele nas redes.
Até o presidente engrossou o coro dos descontentes em sua conta no Twitter, ao desautorizar Santos Cruz por ter criticado o uso das redes por “radicais” e defendido a necessidade de se “aprimorar” a legislação sobre a questão no País, em claro recado às “milícias” virtuais que apoiam Bolsonaro e passaram a golpear em massa o ministro e outros militares do governo nas últimas semanas.
O real motivo para o descontentamento com Santos Cruz, porém, tem pouco a ver com a defesa “apaixonada” da liberdade de expressão pelos bolsolavistas. Na verdade, o que está por trás da ira da ala mais ideológica dos apoiadores de Bolsonaro contra Santos Cruz é a determinação do ministro em manter fechada a torneira dos gastos publicitários, particularmente para os chamados “blogueiros amigos”, uma categoria que inclui youtubers e outros “influenciadores” digitais, sedentos pelo dinheiro oficial para reforçar a musculatura.
Como se sabe, tanto Carlos como Eduardo Bolsonaro defendem o uso da rede bolsonarista na internet contra o que consideram como “perseguição” da mídia tradicional ao presidente. Olavo também já disse nas redes que gostaria de ter um “patrocínio” para oferecer gratuitamente o seu curso online de filosofia.
Ironicamente, foi nos governos do PT que a prática de liberar milhões de reais em recursos públicos, para financiar veículos chapa-branca na internet, foi levada ao limite, tornando-se alvo de críticas generalizadas na época, inclusive por parte de bolsonaristas e olavistas. Mas agora, com Bolsonaro no poder, a ala mais radical de seus apoiadores, amparada por Carlos e Eduardo, quer seguir a mesma estratégia.
No momento, ainda não há uma definição sobre a questão. Se forem confirmadas as notícias de que o presidente poderá tirar a Secretaria de Comunicação (Secom) da esfera de Santos Cruz, o País deverá reviver os tempos do PT na comunicação oficial, com sinal trocado.
O próprio Santos Cruz afirmou, segundo o Globo, tratar-se de uma “ação coordenada” e não um ato espontâneo, com a participação de Carlos e Eduardo Bolsonaro, filhos do presidente, do chefe da Secretaria de Comunicação, Fábio Wajngarten, e de assessores presidenciais ligados a Olavo de Carvalho, além do próprio escritor, que deu a senha para o linchamento virtual do general em críticas feitas a ele nas redes.
Até o presidente engrossou o coro dos descontentes em sua conta no Twitter, ao desautorizar Santos Cruz por ter criticado o uso das redes por “radicais” e defendido a necessidade de se “aprimorar” a legislação sobre a questão no País, em claro recado às “milícias” virtuais que apoiam Bolsonaro e passaram a golpear em massa o ministro e outros militares do governo nas últimas semanas.
O real motivo para o descontentamento com Santos Cruz, porém, tem pouco a ver com a defesa “apaixonada” da liberdade de expressão pelos bolsolavistas. Na verdade, o que está por trás da ira da ala mais ideológica dos apoiadores de Bolsonaro contra Santos Cruz é a determinação do ministro em manter fechada a torneira dos gastos publicitários, particularmente para os chamados “blogueiros amigos”, uma categoria que inclui youtubers e outros “influenciadores” digitais, sedentos pelo dinheiro oficial para reforçar a musculatura.
Como se sabe, tanto Carlos como Eduardo Bolsonaro defendem o uso da rede bolsonarista na internet contra o que consideram como “perseguição” da mídia tradicional ao presidente. Olavo também já disse nas redes que gostaria de ter um “patrocínio” para oferecer gratuitamente o seu curso online de filosofia.
Ironicamente, foi nos governos do PT que a prática de liberar milhões de reais em recursos públicos, para financiar veículos chapa-branca na internet, foi levada ao limite, tornando-se alvo de críticas generalizadas na época, inclusive por parte de bolsonaristas e olavistas. Mas agora, com Bolsonaro no poder, a ala mais radical de seus apoiadores, amparada por Carlos e Eduardo, quer seguir a mesma estratégia.
No momento, ainda não há uma definição sobre a questão. Se forem confirmadas as notícias de que o presidente poderá tirar a Secretaria de Comunicação (Secom) da esfera de Santos Cruz, o País deverá reviver os tempos do PT na comunicação oficial, com sinal trocado.
“Carlos Bolsonaro se vangloria por ataques a Santos Cruz”
Carlos Bolsonaro, segundo O Globo, “tem se vangloriado de atuar diretamente no processo de fritura” do general Santos Cruz.
“A um interlocutor”, diz a reportagem, “o filho do presidente Jair Bolsonaro disse ter ‘explodido’ o ministro.
“A um interlocutor”, diz a reportagem, “o filho do presidente Jair Bolsonaro disse ter ‘explodido’ o ministro.
'Sofri pressão do governo pela manutenção de contratos espúrios', diz diretora demitida da Apex
Ligada a Ernesto Araújo, ela foi demitida por militar que assumiu a Agência de Promoção à Exportação, um dos principais focos do embate entre olavistas e militares do governo
A ex-diretora da Agência de Promoção à Exportação (Apex), Letícia Catelani, destituída do cargo na segunda, 6, pelo novo presidente da agência, o militar Sérgio Segóvia, disse em suas redes sociais que sofreu pressão do governo de Jair Bolsonaro pela manutenção de "contratos espúrios" e que agora "paga o preço" por ter combatido a corrupção.
"Combati incansavelmente a corrupção e fechei as torneiras que a alimentavam", escreveu Letícia em seu Twitter. "Estou pagando o preço. Sofri pressão de dentro do governo pela manutenção de contratos espúrios, além de ameaças e difamações. Não me intimidei! Gratidão pelo apoio e o movimento."
Ela e outro diretor, Márcio Coimbra, também demitido, são nomes que tinham sido indicados pelo chanceler Ernesto Araújo. Desde janeiro, a Apex se tornou um dos principais focos de embate entre “olavistas” - seguidores do escritor Olavo de Carvalho, como o chanceler - e militares, com embates, principalmente, entre Letícia e os dois últimos presidentes. O próprio Olavo está em atrito público com militares ligados ao governo. Leia aqui.
No comando da Apex, Segóvia é contra-almirante na Marinha e atuou em diversas áreas do órgão. “Na área de comércio exterior, (Segóvia) foi responsável pelos processos de logística e de aquisição internacional, quando encarregado do grupo de recebimento de navio no estrangeiro. É fluente nos idiomas inglês e espanhol”, afirmou a agência na nota.
"Combati incansavelmente a corrupção e fechei as torneiras que a alimentavam", escreveu Letícia em seu Twitter. "Estou pagando o preço. Sofri pressão de dentro do governo pela manutenção de contratos espúrios, além de ameaças e difamações. Não me intimidei! Gratidão pelo apoio e o movimento."
Ela e outro diretor, Márcio Coimbra, também demitido, são nomes que tinham sido indicados pelo chanceler Ernesto Araújo. Desde janeiro, a Apex se tornou um dos principais focos de embate entre “olavistas” - seguidores do escritor Olavo de Carvalho, como o chanceler - e militares, com embates, principalmente, entre Letícia e os dois últimos presidentes. O próprio Olavo está em atrito público com militares ligados ao governo. Leia aqui.
No comando da Apex, Segóvia é contra-almirante na Marinha e atuou em diversas áreas do órgão. “Na área de comércio exterior, (Segóvia) foi responsável pelos processos de logística e de aquisição internacional, quando encarregado do grupo de recebimento de navio no estrangeiro. É fluente nos idiomas inglês e espanhol”, afirmou a agência na nota.
Essa Letícia Catelani é chegada do Eduardo Bolsonaro. O Léo Índio é próximo do Carlos Bolsonaro. Ambos foram enxotados do governo por militares.
As acusações da Letícia sobre "pressão dentro do governo pela manutenção de contratos espúrios" é gravíssima. Ela está dizendo que há corrupção dentro do governo Jair Bolsonaro. Porém, sem nenhuma evidência, o negócio fica com cara de choro de quem perdeu a tetinha estatal.
A questão é exatamente esta: a teta estatal.
Acho que tudo ficou claro: mais do que uma suposta disputa "ideológica", o embate entre militares e olavistas é uma competição por poder e tetas estatais. Olavo e sua horda estão em busca de patrocínio governamental para suas "militâncias voluntárias" (cof, cof, cof...). Carluxo e seus irmãos querem colocar seus puxa-sacos sem qualificação em cargos de confiança. Os militares estão barrando.
Ingenuidade acreditar que o Santos Cruz e outros militares sejam santos. É bastante provável que eles também tenham seus próprios apaniguados para direcionar as mamatas, mas mesmo assim, não deixa de ser bizarro ver como as FA estão sendo atacadas insistentemente pelo Olavo e sua horda de zumbis virtuais.
Outra observação que faço: não superestimemos o papel do Olavo nessa história. Ele é importante para manejar o gado virtual, mas não existe a possibilidade disso acontecer à revelia do Jair e seus filhos. Com certeza eles aprovaram os recentes ataques às FA, assim como tinham aprovado os ataques ao Moro (no caso da Ilona Szabó), ao Bebianno (porque tinha se desentendido com o Carluxo), ao Rodrigo Maia, ao STF, à imprensa... E digo mais: Olavo é um bode expiatório, que leva a fama por ser "maluco". Esses ataques não partem dele, mas sim dos filhos do presidente.
Aí fica o questionamento: com questões urgentes como a reforma da previdência em andamento, é desejável que os filhos do presidente estejam auto-sabotando o governo do próprio pai, só pra garantir mamatas pros seus chegados ? Por que o Jair não dá um basta nesta palhaçada? Será que é porque concorda com ela? Claro que sim.
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