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Minha gatinha faleceu hoje, 8 anos juntos

Pockett

Nostálgico
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caras como foi rápido que aconteceu tudo isso

a 6 dias atrás ela estava normal, mas começou a ter inchaço e sangramento em volta do olho direito, levei no veterinario que me recomendou uns remedios, começei a passar os remedios e o olho dela melhorou

mas o olho dela estava todo preto por dentro e esses ultimos dias ela não estava comendo, então hj fui no oftalmo felino, ele disse que era pra ver a fraquesa dela, ai ela fez exames, deu que tinha complicações nos rins e pulmão, era pra ela ficar até segunda no soro e tomando medicamentos, mas ela teve hemorragia interna e faleceu

to bem triste porque essa gata foi o primeiro bixinho que eu e minha esposa pegamos quando começamos a morar juntos

vai deixar saudades

2hwVBPw.jpg


O nome dela era Fedas, nós damos esse nome porque ela era fedida quando era pequena, mesmo dando banho o cheiro não passava
 

John Kabira

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Sei como é.
Aqui estamos decidindo sobre a eutanásia do nosso último cachorro de uma família de 4 que tivemos.
Ele completará 18 anos no mês que vem e tá em estágio bem avançado de senilidade, praticamente vegeta e é completamente dependente.
 


New_Wave

Lenda da internet
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Meus pêsames, Pocket.

Meu gatão aqui de 15 anos tá indo aqui apesar dos sustos que me levou ao veterinário recentemente e reportei lá no tópico GatOS do Lost.

Eu tenho PAVOR de ver meu gato morrendo de dor e é a última coisa que quero dele é ver ele partir assim. Pois o que eu desejo é ele ir partir dormindo, sem dor alguma quando o momento chegar.

Sinto muito mesmo pela perda, cara. Lhe desejo tudo de bom.
 

antonioli

O Exterminador de confusões
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Uma pena. É absorver a situação através do luto e pensar que devido ao sofrimento era o menos pior. No tópico dos gatos estou mostrando a minha saga, assim como o New Wave.

Meu gato com 10 anos está todo ferrado assim mesmo, do nada, tudo acontecendo rápido, quase uma semana internado e em estado grave ainda.

Acho que o animal morrendo de velho lá pelos seus 15 anos dá para absorver, mas morrendo com 8, 9, 10 e de forma tão rápida é doloroso.
 

Delphinus

Enjoy Yourself!
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Sei como é, meu cachorro agonizou antes de morrer, ta certo que tem N fatores que prefiro não comentar, mas é triste mesmo


F
 

AyresMVP

Living is Easy, With Eyes Closed
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Meus sentimentos Man. Sei como eh duro isso.

Enviado de meu Redmi Note 9 Pro usando o Tapatalk
 

Sr. Israel

Bam-bam-bam
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puts cara que b*sta.

Coincidencia que hj apareceu um agto aqui em casa do nada, o bicho apareceu como se fosse o dono da casa, veio pedindo carinho, pedindo ração (tenho 2 gatos aqui já) e nem sei o que fazer, o gato é grande e gordo, com certeza ele é de algum vizinho, ta aqui desde manhã no meu quintal.
 

Dhi-Sama®

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Poxa, cara. Meus sentimentos!

Aqui em casa sabemos bem como é isso. Temos, atualmente, três gatos. Era pra ser quatro, mas o nosso primeiro faleceu quando ia completar 2 anos.

Relato sobre o caso, especialmente pra quem tiver gatos e for marinheiro de primeira viagem.

Quando pegamos o KURO, não sabíamos ABSOLUTAMENTE NADA sobre gatos. Fomos aprendendo no processo. Aprendendo sobre como eram as melhores rações, como era a melhor forma de os manter hidratados. Descobrimos que o ideal seria que eles não fossem pra rua, então, desde o início, tínhamos a nossa casa com telas em todas as aberturas. Compramos os brinquedos e coisas que fomos aprendendo que eles gostavam. Infelizmente, especialmente pra ele, só fomos aprender sobre duas doenças felinas quando já era tarde (FIV / FELV).

O nosso gato, então mais velho, foi premiado com a FELV. Num dia ele estava agindo absolutamente normal, brincando e correndo pela casa com as outras duas gatas que tínhamos à época (só depois que ele morreu que resgatamos a última, presa no topo de uma árvore aqui perto de casa). No dia seguinte, ele deitou num edredon que ficava num canto da casa que deixamos só pra eles, e não levantava de lá. Nas primeiras horas achamos que era apenas preguiça (normal pra eles, gatos). Mas quando servimos a ração e ele ficou lá, deitado, notamos que algo estava errado.

Quando tentei levantar ele, ele miou alto, como se estivesse sentindo dor. Achamos, naquele momento, que ele pudesse ter se machucado de alguma forma, embora não soubéssemos como, já que ele não saia pra rua. Minha esposa chegou a pensar que tinha sido de uma "tropeçada" que ela deu nele num dia antes, quando estava caminhando pela casa à noite e ele se atravessou na frente dela. Só que seria muito estranho, porque foi andando devagar, foi algo leve, difícil ele ficar daquele jeito só com aquilo.

Levamos numa clínica veterinária aqui perto de casa - o que, depois, descobrirmos que foi erro nosso -, e o pessoal tratou como se fosse lesão. Aplicaram uma injeção pra dor, fizeram um raio-x, não viram nada, e mandaram pra casa. Quando chegou em casa, sem dor, logo ele começou a caminhar novamente e, então, pensamos que estaria resolvido o problema. À noite ele voltou a ficar deitado num canto isolado. Até tentava levantar, mas deitava novamente miando de dor. Lembro que era uma noite fria, a gente já estava indo deitar pra dormir e trabalhar no dia seguinte. Levantamos, colocamos uma roupa e levamos ele de novo na mesma clínica. Ele ficou baixado lá aquela noite. Tomou medicações mais pesadas, acompanharam ele durante o dia seguinte, e passou a tomar medicamentos por via oral pra dor. Se alimentou enquanto esteve lá, e então voltou pra casa. Mas tivemos que passar a dar uma medicação pra ele de 12 em 12horas, pra dor.

Quem nunca deu medicamento via oral pra gatos, saiba que não é fácil. Além de tudo, eles ficam espumando pela boca, o que assusta o marinheiro de primeira viagem, mas é "normal". Mas o problema não solucionou. Voltamos lá, fizeram novos exames de imagem, e não descobriram o que era. Mais injeções, mais medicamentos. Só naquela semana, já tinha gasto 2 mil reais naquela clínica, e o problema não melhorava. A Veterinária do plantão, a última que me atendeu, foi sincera e disse que ali eles não tinham nenhum especialista em felinos (que, até então, eu não sabia que existia. Na minha ignorância, "Veterinário" era "Veterinário pra tudo, pelo menos no caso de cães e gatos". Sugeriu uma clínica em Porto Alegre, especialista em felinos. Antes de levarmos ele lá, fizemos o teste de FIV e FELV. Constatamos que ele era FELV positivo. FELV é chamado de "AIDS" felina. Não transmite para humanos, nem para outros animais. É de gato pra gato. Ela ataca o sistema imunológico do bichano e, uma das consequências possíveis é o surgimento de linfomas cancerígenos. Não tem cura, apenas tratamentos. Com essa notícia e pesadas doses de pessimismo da veterinária que nos atendeu, resolvi aceitar a indicação e fui na clínica especializada. Antes de irmos até lá, corri pra casa pra levar nossas outras duas gatas para testar, afinal, a FELV é transmitida através da saliva - e eles se lambem o tempo todo. Por sorte, nossas outras duas negativaram, tanto pra FIV, quanto pra FELV. Isolamos um espaço em nosso quarto para o gato positivo, e providenciamos as vacinas completas para as outras duas (importantíssimo). 30 dias depois voltaríamos a testá-las para descobrir se não tinha ocorrido contágio recente que pudesse não ter sido pego no teste.

Mais uma noite na estrada, levamos ele a essa veterinária especializada em felinos. Outro nível de atendimento; mas também outro patamar de custos. Exames bem mais específicos conseguiram mapear o problema de forma precisa. Num exame com contraste, descobriram que, em decorrência da FELV, o que estava prejudicando e causando dores nele era um linfoma alojado na Medula. Algo um tanto raro, e de solução ainda mais rara. Ainda que a clínica fosse foda, eles deram uma sugestão que, na época, aceitei por confiar nos médicos; mas hoje considero que foi um erro: antes de iniciar o tratamento com quimioterapia para tentar acabar com os linfomas, sugeriram operar pra fazer a remoção do linfoma alojado na coluna. Aceitei. De fato, após a cirurgia ele ficou sem dor, mas até o fim dos dias dele (duraria mais 1 mês, aproximadamente), não conseguiu mais ter o completo controle das patas traseiras, que fraquejavam bastante pra caminhar. Até caminhava, mas cambaleando bastante. Tinha dificuldade de usar a caixinha. Dava uma pena ver ele caminhando, era bem triste e doloroso, ainda mais quando lembrávamos do quão alegre e ativo ele era dias antes. Esperançosos que aquilo pudesse ser revertido com o tempo, pelo menos em nível que permitisse a ele ter uma autonomia e sem dores, demos continuidade ao tratamento, que agora seria de quimioterapia.

A oncologista dele traçou o plano. 3 sessões de químio (1 por semana), e uma semana sem químio para ver a evolução do quadro. Após isto, reinicíavamos o protocolo ajustado a realidade que ele apresentasse.

Fizemos as três semanas de químio. Nas 2 primeiras, ele ainda estava com uma sonda que foi colocada após a cirurgia. No começo tínhamos medo dela, mas depois que aprendemos a alimentar, dar medicações e água por ali, vimos o quanto ela facilitava pra nós, e pra ele. Nessas semanas, aprendemos até a fazer soro subcutâneo em casa (tradução para leigos - como éramos antes disso -: bolsa de soro pendurada em algum lugar alto, caninho sai da bolsa e se prende a uma agulha na ponta, a qual tens que espetar em baixo do couro do gato, mas com cuidado pra não atravessar fundo demais e perfurar algum órgão ou região inferior à camada superficial da pele). Semana a semana ele foi apresentando melhorias pequenas, mas animadoras. Compramos as rações pastosas mais caras, recheadas de nutrientes. Dávamos 8 medicações a cada 12hs. Dávamos água 4 vezes ao dia via sonda. Comida 2 vezes ao dia. Quando ele acordava e tentava ir na caixinha, acordávamos juntos para o ajudar, e para o limpar quando saía dela, porque ele se sujava bastante. Tudo isso tendo que levantar as 6 da manhã pra ir trabalhar. Revezávamos quem voltava em casa no horário de almoço do trabalho pra ver como ele estava, e pra dar água. Deixávamos um notebook com a câmera ligada, e usamos um programa pra monitoramento no celular. Qualquer movimento, a gente via.

Na semana final da químio, ele começou a demonstrar algum desconforto para engolir. Comentamos com a Onco, e ela cogitou que pudesse ser a sonda. Segundo ela, ele já estava com ela a tempo demais, e o melhor seria a remover e trocar por uma nova, ou remover. Ela insistia que tinhamos que tentar remover pra ver como ele se comportaria. Nós, àquela altura, estávamos com medo disso. A sonda realmente ajudava, e dar remédios pra ele, via oral, tinha se mostrado ser difícil mesmo antes do quadro agravar, com apenas UM remédio. Ele, agora, tomava 8. Mas após muita insistência dela, aceitamos. Mais uma noite rodando com ele pra clínica (que fica a mais ou menos 1 hora de carro de nossa casa). Removemos a sonda, e voltamos pra casa. No dia seguinte, ele fez a última químio antes da pausa. Quando voltou pra casa, sério... nós ficamos cheios de esperança. Ele estava muito ativo, caminhando com um pouco mais de firmeza. Parecia que as coisas estavam rumando para um final feliz.

Naquele final de semana começamos a sofrer com as medicações via oral. Pra nosso desespero, ele não queria ingerir comida (entenda - se gato não quer comer, tu não vais conseguir fazer ele engolir ração). Tentamos diluir ração em água pra dar com seringa. Mas a quantidade que ele comia era muito pequena, e ele realmente estava sofrendo naquele processo. Falei com a oncologista, e ela recomendou levar ele de volta no dia seguinte pra recolocar a sonda (por nós, não era pra ter tirado). O problema é que no dia seguinte ele estava muito pior. Deu uma queda absurda de um dia pro outro. Não tinha comido bem nos últimos dois dias. Não tinha bebido água suficiente. Suspeitávamos que algumas partes de medicações pudessem ter sido desperdiçadas entre babas e tosses. Levamos ele na clínica, e, após alguns exames, descobrimos que alguns linfomas estavam se alojando na garganta dele, e que talvez essa fosse a real razão do desconforto que ele apresentava com a sonda, e não o fato da sonda estar lá há muito tempo. Ele ficou baixado. Nem pela sonda estava se alimentando mais. Ficou direto no soro. Daquela baixa ele não voltou mais. Na noite seguinte a esta última baixa, a Onco nos ligou e informou que ele estava mal. Que tinha tido, nas últimas horas, duas paradas cardíacas, e que as enfermeiras o haviam ressuscitado. Mas que o quadro era péssimo e que, se quiséssemos garantir uma visita com ele vivo, tínhamos que ir naquela noite que, embora não fosse horário de visita, ela já tinha combinado com o hospital de nos deixar entrar (o Hospital inteiro nos conheceu nessa história. Foi praticamente 1 mês de idas e vindas quase diárias lá. As veterinárias mesmo comentaram que há poucos casos de estudos como o dele, justamente porque raros tutores estão dispostos a ir tão longe pra salvar o animal - e eu entendo, sem mentira, gastamos, ao todo, o equivalente a um carro popular. E não pense que somos ricos não. Fomos até um pouco além do limite que pudemos. Abrimos mão de muitas coisas e levamos praticamente 1 ano pra nos recuperarmos dos rombos financeiros que abrimos para ir até aquele ponto.

Chegamos lá e ele estava vivo, mas inconsciente. O olhamos, passamos a mão no pelo dele. A onco perguntou se autorizávamos desligar os aparelhos, pois ela já não garantia que, SE ele voltasse a vida, que tipo de gato voltaria. Como até então ele vinha tendo melhoras, fizemos o possível e o impossível para o manter vivo e sem dores. Mas naquele ponto, já era sofrimento. Eu não deixaria ele sofrer mais. Autorizei.

Após esse wall que poucos lerão, deixo apenas algumas recomendações para quem quiser ter gatos:
  1. Antes de adotar, façam testes de FIV e FELV. Se o felino for positivo pra algum dos dois, só peguem se não tiverem planos de ter mais gatos depois. Saibam que eles podem ser assintomáticos para o resto da vida, mas que, em algum momento, a doença pode aparecer. Ela é cruel, é devastadora, e, se você realmente amar o filhote, você vai gastar bastante no processo. Não digo isso pra desencorajar não! Até porque, como disse, com os devidos cuidados (que hoje conhecemos), evitando estresses, dando boas rações, mantendo hidratados e bem cuidados, há grandes chances do gato ter uma vida inteira sem ser assombrado pelos efeitos da doença.
  2. Tenha a casa telada.
  3. Dê as vacinas completas regularmente. FELV tem vacina, caso seu gato não seja positivo (depois de positivado não funciona). FIV não.
  4. Garanta potes de água espalhados pela casa, e dê sachês com alguma regularidade para seus gatos.
  5. Acima de todos os riscos, custos e dores de cabeça que podem causar, gatos são seres maravilhosos e recompensam tudo isso.
 
Ultima Edição:

Rafa - Él

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Me deu até um gelo na espinha aqui lendo seu relato. Minha gatinha, a Nina, tem quase a idade da sua que se foi. Ela tem 7 pra 8 anos, mas ainda tem a energia e a saúde de um filhote travesso.
É o xodozinho aqui da casa e o dia que ela se for vai ser bem triste...:ksnif
 

Caronte

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obrigado pelos sentimentos galera
as vezes penso em não ter mais bixinho algum, porque é muito triste ve-los partir
A perda é sempre terrível, às vezes, me dá uma bad pensando em como será quando o meu cachorro morrer, mas também penso que seria complicado se a vida dele superasse a minha, não teria ninguém para cuidar dele.
Foram muitos anos lutando para melhorar os traumas dele (era muito agressivo e agora está mais calmo como todo cachorrinho pequeno - meio shitsh/lhasa com outra coisa - deveria ser).
Quando ele for, estava pensando em dar oportunidade para outro animal abandonado para sermos felizes juntos.
Não substituir, cada um tem temperamento único e sim uma nova experiência feliz conjunta.
Recomendo o mesmo a você, é uma nova oportunidade de felicidade para outro bichinho (você cuida bem e com amor) e mais felicidade para você.
Porém se no seu coração não for hora, normal,
quando a gente cuida de verdade, leva um tempo para lidar com a perda e seguir em frente.
 

xxxnerozzz

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obrigado pelos sentimentos galera
as vezes penso em não ter mais bixinho algum, porque é muito triste ve-los partir
É um pensamento muito comum, é difícil perder o bichinho querido, mas a maioria das pessoas acabam pegando outro, afinal é bom para o bichinho e para os donos também, tenho certeza que foram bons anos e ela bem tratada, com o tempo a tristeza passa e vcs pensam em outro animal de estimação , geralmente é assim.
 

Gentleman XXI

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a 6 dias atrás ela estava normal, mas começou a ter inchaço e sangramento em volta do olho direito, levei no veterinario que me recomendou uns remedios, começei a passar os remedios e o olho dela melhorou

mas o olho dela estava todo preto por dentro e esses ultimos dias ela não estava comendo, então hj fui no oftalmo felino, ele disse que era pra ver a fraquesa dela, ai ela fez exames, deu que tinha complicações nos rins e pulmão, era pra ela ficar até segunda no soro e tomando medicamentos, mas ela teve hemorragia interna e faleceu

to bem triste porque essa gata foi o primeiro bixinho que eu e minha esposa pegamos quando começamos a morar juntos

vai deixar saudades

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O nome dela era Fedas, nós damos esse nome porque ela era fedida quando era pequena, mesmo dando banho o cheiro não passava

Forças, cara. Já tive peludinhos que eu gostava pra caramba, especialmente de uma que vivia sempre ao meu lado há mais de 10 anos.


Hoje em dia tô com um casal de cães que são amorosos mas bem bagunceiros kkkk


Mas enfim, forças, cara. Só quem teve e ama um bixinho sabe a dor que é perder um.


Mas tenho certeza que uma nova criaturinha irá trazer alegria novamente, sabendo que a vida tem seus ciclos, deixando a filosofia cristã-espírita de lado para não desvirtuar o tópico.
 

Gentleman XXI

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Uma pena. É absorver a situação através do luto e pensar que devido ao sofrimento era o menos pior. No tópico dos gatos estou mostrando a minha saga, assim como o New Wave.

Meu gato com 10 anos está todo ferrado assim mesmo, do nada, tudo acontecendo rápido, quase uma semana internado e em estado grave ainda.

Acho que o animal morrendo de velho lá pelos seus 15 anos dá para absorver, mas morrendo com 8, 9, 10 e de forma tão rápida é doloroso.

O engraçado é que os dez anos nós ainda somos crianças e os bichanos nesta idade são bem velhinhos, numa alusão de um idoso admirável em seus 105 anos.
 

Dhi-Sama®

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Uma pena. É absorver a situação através do luto e pensar que devido ao sofrimento era o menos pior. No tópico dos gatos estou mostrando a minha saga, assim como o New Wave.

Meu gato com 10 anos está todo ferrado assim mesmo, do nada, tudo acontecendo rápido, quase uma semana internado e em estado grave ainda.

Acho que o animal morrendo de velho lá pelos seus 15 anos dá para absorver, mas morrendo com 8, 9, 10 e de forma tão rápida é doloroso.
Complicado. Perdi o meu não tinha nem 2 ainda. Até hoje a gente não aceita legal. Especialmente minha esposa.
 

maquinarama

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força aí !!!

Minha gata tem 7 anos, volta e meia me passa na minha mente a hora que ela se for.

Tento entender o ciclo de vida dela e aproveitar nossa convivência.

Quando ela se for , só agradecimento por ela ter compartilhado sua experiência na 3d comigo e vice-versa

Espero que ela se vá na média com 15 anos. Tenho dado ração de 1 e levado ao veterinário de forma regular
 

Vorpax

Bam-bam-bam
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Poxa, cara. Meus sentimentos!

Aqui em casa sabemos bem como é isso. Temos, atualmente, três gatos. Era pra ser quatro, mas o nosso primeiro faleceu quando ia completar 2 anos.

Relato sobre o caso, especialmente pra quem tiver gatos e for marinheiro de primeira viagem.

Quando pegamos o KURO, não sabíamos ABSOLUTAMENTE NADA sobre gatos. Fomos aprendendo no processo. Aprendendo sobre como eram as melhores rações, como era a melhor forma de os manter hidratados. Descobrimos que o ideal seria que eles não fossem pra rua, então, desde o início, tínhamos a nossa casa com telas em todas as aberturas. Compramos os brinquedos e coisas que fomos aprendendo que eles gostavam. Infelizmente, especialmente pra ele, só fomos aprender sobre duas doenças felinas quando já era tarde (FIV / FELV).

O nosso gato, então mais velho, foi premiado com a FELV. Num dia ele estava agindo absolutamente normal, brincando e correndo pela casa com as outras duas gatas que tínhamos à época (só depois que ele morreu que resgatamos a última, presa no topo de uma árvore aqui perto de casa). No dia seguinte, ele deitou num edredon que ficava num canto da casa que deixamos só pra eles, e não levantava de lá. Nas primeiras horas achamos que era apenas preguiça (normal pra eles, gatos). Mas quando servimos a ração e ele ficou lá, deitado, notamos que algo estava errado.

Quando tentei levantar ele, ele miou alto, como se estivesse sentindo dor. Achamos, naquele momento, que ele pudesse ter se machucado de alguma forma, embora não soubéssemos como, já que ele não saia pra rua. Minha esposa chegou a pensar que tinha sido de uma "tropeçada" que ela deu nele num dia antes, quando estava caminhando pela casa à noite e ele se atravessou na frente dela. Só que seria muito estranho, porque foi andando devagar, foi algo leve, difícil ele ficar daquele jeito só com aquilo.

Levamos numa clínica veterinária aqui perto de casa - o que, depois, descobrirmos que foi erro nosso -, e o pessoal tratou como se fosse lesão. Aplicaram uma injeção pra dor, fizeram um raio-x, não viram nada, e mandaram pra casa. Quando chegou em casa, sem dor, logo ele começou a caminhar novamente e, então, pensamos que estaria resolvido o problema. À noite ele voltou a ficar deitado num canto isolado. Até tentava levantar, mas deitava novamente miando de dor. Lembro que era uma noite fria, a gente já estava indo deitar pra dormir e trabalhar no dia seguinte. Levantamos, colocamos uma roupa e levamos ele de novo na mesma clínica. Ele ficou baixado lá aquela noite. Tomou medicações mais pesadas, acompanharam ele durante o dia seguinte, e passou a tomar medicamentos por via oral pra dor. Se alimentou enquanto esteve lá, e então voltou pra casa. Mas tivemos que passar a dar uma medicação pra ele de 12 em 12horas, pra dor.

Quem nunca deu medicamento via oral pra gatos, saiba que não é fácil. Além de tudo, eles ficam espumando pela boca, o que assusta o marinheiro de primeira viagem, mas é "normal". Mas o problema não solucionou. Voltamos lá, fizeram novos exames de imagem, e não descobriram o que era. Mais injeções, mais medicamentos. Só naquela semana, já tinha gasto 2 mil reais naquela clínica, e o problema não melhorava. A Veterinária do plantão, a última que me atendeu, foi sincera e disse que ali eles não tinham nenhum especialista em felinos (que, até então, eu não sabia que existia. Na minha ignorância, "Veterinário" era "Veterinário pra tudo, pelo menos no caso de cães e gatos". Sugeriu uma clínica em Porto Alegre, especialista em felinos. Antes de levarmos ele lá, fizemos o teste de FIV e FELV. Constatamos que ele era FELV positivo. FELV é chamado de "AIDS" felina. Não transmite para humanos, nem para outros animais. É de gato pra gato. Ela ataca o sistema imunológico do bichano e, uma das consequências possíveis é o surgimento de linfomas cancerígenos. Não tem cura, apenas tratamentos. Com essa notícia e pesadas doses de pessimismo da veterinária que nos atendeu, resolvi aceitar a indicação e fui na clínica especializada. Antes de irmos até lá, corri pra casa pra levar nossas outras duas gatas para testar, afinal, a FELV é transmitida através da saliva - e eles se lambem o tempo todo. Por sorte, nossas outras duas negativaram, tanto pra FIV, quanto pra FELV. Isolamos um espaço em nosso quarto para o gato positivo, e providenciamos as vacinas completas para as outras duas (importantíssimo). 30 dias depois voltaríamos a testá-las para descobrir se não tinha ocorrido contágio recente que pudesse não ter sido pego no teste.

Mais uma noite na estrada, levamos ele a essa veterinária especializada em felinos. Outro nível de atendimento; mas também outro patamar de custos. Exames bem mais específicos conseguiram mapear o problema de forma precisa. Num exame com contraste, descobriram que, em decorrência da FELV, o que estava prejudicando e causando dores nele era um linfoma alojado na Medula. Algo um tanto raro, e de solução ainda mais rara. Ainda que a clínica fosse foda, eles deram uma sugestão que, na época, aceitei por confiar nos médicos; mas hoje considero que foi um erro: antes de iniciar o tratamento com quimioterapia para tentar acabar com os linfomas, sugeriram operar pra fazer a remoção do linfoma alojado na coluna. Aceitei. De fato, após a cirurgia ele ficou sem dor, mas até o fim dos dias dele (duraria mais 1 mês, aproximadamente), não conseguiu mais ter o completo controle das patas traseiras, que fraquejavam bastante pra caminhar. Até caminhava, mas cambaleando bastante. Tinha dificuldade de usar a caixinha. Dava uma pena ver ele caminhando, era bem triste e doloroso, ainda mais quando lembrávamos do quão alegre e ativo ele era dias antes. Esperançosos que aquilo pudesse ser revertido com o tempo, pelo menos em nível que permitisse a ele ter uma autonomia e sem dores, demos continuidade ao tratamento, que agora seria de quimioterapia.

A oncologista dele traçou o plano. 3 sessões de químio (1 por semana), e uma semana sem químio para ver a evolução do quadro. Após isto, reinicíavamos o protocolo ajustado a realidade que ele apresentasse.

Fizemos as três semanas de químio. Nas 2 primeiras, ele ainda estava com uma sonda que foi colocada após a cirurgia. No começo tínhamos medo dela, mas depois que aprendemos a alimentar, dar medicações e água por ali, vimos o quanto ela facilitava pra nós, e pra ele. Nessas semanas, aprendemos até a fazer soro subcutâneo em casa (tradução para leigos - como éramos antes disso -: bolsa de soro pendurada em algum lugar alto, caninho sai da bolsa e se prende a uma agulha na ponta, a qual tens que espetar em baixo do couro do gato, mas com cuidado pra não atravessar fundo demais e perfurar algum órgão ou região inferior à camada superficial da pele). Semana a semana ele foi apresentando melhorias pequenas, mas animadoras. Compramos as rações pastosas mais caras, recheadas de nutrientes. Dávamos 8 medicações a cada 12hs. Dávamos água 4 vezes ao dia via sonda. Comida 2 vezes ao dia. Quando ele acordava e tentava ir na caixinha, acordávamos juntos para o ajudar, e para o limpar quando saía dela, porque ele se sujava bastante. Tudo isso tendo que levantar as 6 da manhã pra ir trabalhar. Revezávamos quem voltava em casa no horário de almoço do trabalho pra ver como ele estava, e pra dar água. Deixávamos um notebook com a câmera ligada, e usamos um programa pra monitoramento no celular. Qualquer movimento, a gente via.

Na semana final da químio, ele começou a demonstrar algum desconforto para engolir. Comentamos com a Onco, e ela cogitou que pudesse ser a sonda. Segundo ela, ele já estava com ela a tempo demais, e o melhor seria a remover e trocar por uma nova, ou remover. Ela insistia que tinhamos que tentar remover pra ver como ele se comportaria. Nós, àquela altura, estávamos com medo disso. A sonda realmente ajudava, e dar remédios pra ele, via oral, tinha se mostrado ser difícil mesmo antes do quadro agravar, com apenas UM remédio. Ele, agora, tomava 8. Mas após muita insistência dela, aceitamos. Mais uma noite rodando com ele pra clínica (que fica a mais ou menos 1 hora de carro de nossa casa). Removemos a sonda, e voltamos pra casa. No dia seguinte, ele fez a última químio antes da pausa. Quando voltou pra casa, sério... nós ficamos cheios de esperança. Ele estava muito ativo, caminhando com um pouco mais de firmeza. Parecia que as coisas estavam rumando para um final feliz.

Naquele final de semana começamos a sofrer com as medicações via oral. Pra nosso desespero, ele não queria ingerir comida (entenda - se gato não quer comer, tu não vais conseguir fazer ele engolir ração). Tentamos diluir ração em água pra dar com seringa. Mas a quantidade que ele comia era muito pequena, e ele realmente estava sofrendo naquele processo. Falei com a oncologista, e ela recomendou levar ele de volta no dia seguinte pra recolocar a sonda (por nós, não era pra ter tirado). O problema é que no dia seguinte ele estava muito pior. Deu uma queda absurda de um dia pro outro. Não tinha comido bem nos últimos dois dias. Não tinha bebido água suficiente. Suspeitávamos que algumas partes de medicações pudessem ter sido desperdiçadas entre babas e tosses. Levamos ele na clínica, e, após alguns exames, descobrimos que alguns linfomas estavam se alojando na garganta dele, e que talvez essa fosse a real razão do desconforto que ele apresentava com a sonda, e não o fato da sonda estar lá há muito tempo. Ele ficou baixado. Nem pela sonda estava se alimentando mais. Ficou direto no soro. Daquela baixa ele não voltou mais. Na noite seguinte a esta última baixa, a Onco nos ligou e informou que ele estava mal. Que tinha tido, nas últimas horas, duas paradas cardíacas, e que as enfermeiras o haviam ressuscitado. Mas que o quadro era péssimo e que, se quiséssemos garantir uma visita com ele vivo, tínhamos que ir naquela noite que, embora não fosse horário de visita, ela já tinha combinado com o hospital de nos deixar entrar (o Hospital inteiro nos conheceu nessa história. Foi praticamente 1 mês de idas e vindas quase diárias lá. As veterinárias mesmo comentaram que há poucos casos de estudos como o dele, justamente porque raros tutores estão dispostos a ir tão longe pra salvar o animal - e eu entendo, sem mentira, gastamos, ao todo, o equivalente a um carro popular. E não pense que somos ricos não. Fomos até um pouco além do limite que pudemos. Abrimos mão de muitas coisas e levamos praticamente 1 ano pra nos recuperarmos dos rombos financeiros que abrimos para ir até aquele ponto.

Chegamos lá e ele estava vivo, mas inconsciente. O olhamos, passamos a mão no pelo dele. A onco perguntou se autorizávamos desligar os aparelhos, pois ela já não garantia que, SE ele voltasse a vida, que tipo de gato voltaria. Como até então ele vinha tendo melhoras, fizemos o possível e o impossível para o manter vivo e sem dores. Mas naquele ponto, já era sofrimento. Eu não deixaria ele sofrer mais. Autorizei.

Após esse wall que poucos lerão, deixo apenas algumas recomendações para quem quiser ter gatos:
  1. Antes de adotar, façam testes de FIV e FELV. Se o felino for positivo pra algum dos dois, só peguem se não tiverem planos de ter mais gatos depois. Saibam que eles podem ser assintomáticos para o resto da vida, mas que, em algum momento, a doença pode aparecer. Ela é cruel, é devastadora, e, se você realmente amar o filhote, você vai gastar bastante no processo. Não digo isso pra desencorajar não! Até porque, como disse, com os devidos cuidados (que hoje conhecemos), evitando estresses, dando boas rações, mantendo hidratados e bem cuidados, há grandes chances do gato ter uma vida inteira sem ser assombrado pelos efeitos da doença.
  2. Tenha a casa telada.
  3. Dê as vacinas completas regularmente. FELV tem vacina, caso seu gato não seja positivo (depois de positivado não funciona). FIV não.
  4. Garanta potes de água espalhados pela casa, e dê sachês com alguma regularidade para seus gatos.
  5. Acima de todos os riscos, custos e dores de cabeça que podem causar, gatos são seres maravilhosos e recompensam tudo isso.
Li seu relato, perdi um dos meus dois gatos em 18 de maio desse ano justamente pela FELV, viveu 4 anos. Já tínhamos conhecimento da doença dele, e o outro é negativo. Ele de repente parou de comer e estava muito prostrado, levamos no vet e estava com febre. O vet achava que era alguma infecção por bactéria ou vírus, o exame de sangue estava ruim, plaquetas muito baixas. Entramos com antibiótico e pasta A/D, que tivemos que dar na seringa. Uma semana depois quando fomos dar medicação, ele começou a miar muito, acho que era muito estressante pra ele. Corremos pro vet que não estava, depois fomos pra uma emergência, mas ele morreu na caixa de transporte no Uber. Não conseguiram reanimá-lo. Sei exatamente o que o OP está sentindo, nunca chorei tanto, e ainda não superei a morte dele.
Adotamos outro recentemente, que descobrimos que tem FIV,mas está muito bem (FIV é mais branda que FELV, e é menos transmissível também). Adotamos não para substituir meu amado Nyx, que jamais poderá ser substituído, e sim porque outro animal previsava muito de ajuda. Então temos que honrar a memória deles, OP.
 

Dhi-Sama®

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Li seu relato, perdi um dos meus dois gatos em 18 de maio desse ano justamente pela FELV, viveu 4 anos. Já tínhamos conhecimento da doença dele, e o outro é negativo. Ele de repente parou de comer e estava muito prostrado, levamos no vet e estava com febre. O vet achava que era alguma infecção por bactéria ou vírus, o exame de sangue estava ruim, plaquetas muito baixas. Entramos com antibiótico e pasta A/D, que tivemos que dar na seringa. Uma semana depois quando fomos dar medicação, ele começou a miar muito, acho que era muito estressante pra ele. Corremos pro vet que não estava, depois fomos pra uma emergência, mas ele morreu na caixa de transporte no Uber. Não conseguiram reanimá-lo. Sei exatamente o que o OP está sentindo, nunca chorei tanto, e ainda não superei a morte dele.
Adotamos outro recentemente, que descobrimos que tem FIV,mas está muito bem (FIV é mais branda que FELV, e é menos transmissível também). Adotamos não para substituir meu amado Nyx, que jamais poderá ser substituído, e sim porque outro animal previsava muito de ajuda. Então temos que honrar a memória deles, OP.
Sei exatamente como foram os dois sentimentos. O da perda, e o de adotar outro pra dar oportunidade de uma boa vida pra um outro ser. Só não temos mais porque atrapalharia na qualidade de vida que podemos dar a todos.
 
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