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Monopólios farmacêuticos: indústria de crimes contra a humanidade

Darth_Tyranus

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Monopólios farmacêuticos: indústria de crimes contra a humanidade
A indústria farmacêutica e química é um grande monopólio capitalista e promove crimes em todo globo terrestre; como a Síndrome do Golfo e a Talidomida
Por: Redação, Diário Causa Operária

17/12/2020

Edição nº 6227 – quinta-feira – 17/12/2020


remédios
O "grande serviço prestado" é fabricar mutilados | Foto: Reprodução

A indústria farmacêutica e química capitalista possui um histórico de provocar problemas, crimes e atrocidades contra a população. Esse artigo se propõe a fazer um breve esboço de alguns dos muitos crimes que foram cometidos por esse monopólio monstruoso, que brinca e lucra com a saúde e a vida de todas as pessoas que povoam o globo terrestre, principalmente a classe operária e demais setores explorados.
Entre esses crimes estão remédios que não funcionam, que causam danos terríveis nas pessoas, medicamentos com resultados nulos e que causam vícios, medicamentos que causam deformações nas pessoas e diversos escândalos envolvendo crimes de guerra, síndromes e sequelas permanentes em populações inteiras.
Afinal, um grande amigo da indústria farmacêutica é a indústria bélica. São atividades, no regime econômico imperialista, dos monopólios, complementares. Como é o caso do gás mostarda e do Napalm, usados primeiramente na guerra do Vietnã, mas também no Iraque e na Síria pelo imperialismo, em especial as forças da OTAM.

Síndrome da Guerra do Golfo: “fogo amigo”

No que se refere às guerras promovidas pelo imperialismo, está lá a indústria farmacêutica para auxiliar no serviço de pilhagem da população. Nesse caso, não só da população local como também dos próprios soldados dos Estados Unidos e da Inglaterra que estiveram na Guerra do Golfo e na invasão do Iraque de 2003.
A propaganda de que o Iraque de Saddam Hussein era uma grande arma biológica e química data já de 1991 e persiste até 2003, quando as forças da OTAN finalmente conseguem bombardear ostensivamente a capital iraquiana, Bagdá. Para dar ênfase nessa propaganda do “perigo” das armas químicas e biológicas de Saddam, a indústria farmacêutica da inglesa e norte-americana promoveu um coquitel de vacinas e remédios “anti-armas quimícas e biológicas”. O que gerou uma síndrome nos soldados que retornaram a suas casas.
Foram enviados 52.600 britânicos para participar dos confrontos no golfo Pérsico. Estima-se que 4.500 soldados do Reino Unido estão com a “síndrome do golfo”.
Os principais sintomas dos soldados que possuem a síndrome são náuseas, dores de cabeça, perda da memória, problemas no sistema respiratório, dificuldade de concentração, depressão, fadiga, insônia, desorientação, dificuldade de equilíbrio, dores nas juntas, perda de sensibilidade das mãos e dos pés, doenças de pele. Enfim, milhares de homens com sequelas permanentes e praticamente mutilados.
Por muito tempo, o imperialismo fez a propaganda de que as sequelas estavam sendo produzidas por ataques do Iraque aos soldados. O que se provou uma farsa, afinal temos dezessete anos da invasão do Iraque pelo imperialismo e nenhuma arma foi devidamente encontrada pelas tropas invasoras. O que temos é a comprovação que os soldados tomavam “coquetel de drogas para se proteger de gases venenosos”. Uma forma criminosa de “limpar” a memória histórica daqueles que foram usados para promover o maior crime do imperialismo em toda sua história.

Talidomida: a fábrica alemã de deformação de bebês

A talidomida foi introduzida pela empresa alemã Chemie Grünenthalem em 1952, vendida sem prescrição médica como um medicamento sem grandes efeitos colaterais. A droga era usada principalmente no caso de enjoos, e teve sua propaganda feita para um público alvo que sofre de enjoos matinais: as gestantes. A empresa só “esqueceu” de avisar as diversas malformações que os bebês poderiam sofrer advento da tomada do remédio. A droga foi recorde de vendas na Alemanha no seu ano de lançamento. Teve seu uso suspenso e sua proibição após 161 recém-nascidos serem comprovadamente vítimas da droga.
A talidomida interferia determinantemente no desenvolvimento dos bebês, fazendo com que muitos deles nascessem com focomelia, o que resulta em membros encurtados, ausentes ou do tipo nadadeiras. Vários outros defeitos foram contabilizados além das alterações ortopédicas: problemas auditivos, oculares, cardiológicos, renais e, em alguns casos, até deficiência mental.
No Brasil, a talidomida começou a ser comercializada dois anos depois da identificação de má formação nos bebês da Europa e dos Estados Unidos. Claramente, o destino do que sobrou dos grandes depósitos europeus e norte-americanos foi às gestantes brasileiras. O escândalo só surgiu nos jornais burgueses brasileiros em 1962, quase doze anos depois da proibição nos países imperialistas.
No começo dos anos de 1960, temos os números da fábrica alemã de deformação: 10 mil crianças no mundo todo e quase vinte anos de crime da indústria farmacêutica.

Algumas esmolas: em caso de escândalo, apague com dinheiro

Em 2007, a farmacêutica Purdue e três executivos da empresa, incluindo o presidente, aceitaram pagar multa de US$ 600 milhões pela divulgação de informações enganosas sobre o analgésico Oxycontin, nome comercial da oxicodona, remédio da classe da morfina usado para controlar dores severas. A companhia divulgou que a substância tinha menor risco de abuso e dependência em comparação com outros narcóticos, quando, na verdade, era tão poderosa quanto a heroína. Parte da multa serviu para encerrar processos movidos por pacientes que ficaram viciados na droga e familiares de vítimas de overdose. O ator Heath Ledger morreu em 2008 depois de combinar oxicodona com outros remédios
Em 2012, o monopólio Abbott foi considerado culpado de promover ilegalmente o remédio Depakote para usos não autorizados pelo FDA e teve de pagar US$ 1,5 bilhão. Duas das várias alegações foram de que, mesmo depois de ter sido forçada a parar com os testes da droga em pacientes com demência, por causa de vários efeitos colaterais em doentes mais velhos, a farmacêutica continuou divulgando o medicamento como eficaz e seguro para idosos. Também promoveu o uso contra esquizofrenia apesar de dois estudos mostrarem que não havia benefícios nesse tipo de tratamento.
Em 2009, o monopólio Pfizer fez o conluio de pagar US$ 2,3 bilhões por promover medicamentos para usos não aprovados pelo FDA, agencia reguladora norte-americana, incluindo doses e prescrições vetadas pela agência americana por falta de comprovação de que eram seguras. Em outro caso, envolvendo uma subsidiária da companhia, a “multa” foi de US$ 15 milhões por promoção ilegal de um hormônio do crescimento, para tratar distúrbios do crescimento em crianças e doenças que causam deficiência na produção hormonal em adultos. A empresa fazia ações para divulgá-lo como seguro e eficaz em tratamentos anti-idade, para melhorar a aparência e a performance atlética. Em 2012, o Conselho Federal de Medicina brasileiro proibiu médicos de usarem o hormônio como recurso antienvelhecimento, sob pena de terem o registro cassado. A alegação é que, além de não haver evidências científicas de que a droga funcione nesses casos, ela pode aumentar o risco de desenvolvimento de diabetes e tumores.
Esses exemplos deixam claro que, além de promover crimes hediondos contra a humanidade, a indústria farmacêutica está disposta a pagar esmolas para os Estados onde elas estão situados para apagar os escândalos que estão envolvidos.

 

PicaPauBiruta

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corrija o título aí, o certo não é "monopólio capitalista" mais sim:
"monopólio CORPORATIVISTA"
esse é o termo correto para que não haja dúvida o por que existe esses monopolios , tudo graças ao estado e suas leis inúteis cagadas por burocratas parasitas, com o único intuito de proteger os amigos e afastar a concorrência a todo custo.

no mais , patente NUNCA deveria existir, é mais uma aberração criada pelo estado.
 

Darth_Tyranus

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corrija o título aí, o certo não é "monopólio capitalista" mais sim:
"monopólio CORPORATIVISTA"
esse é o termo correto para que não haja dúvida o por que existe esses monopolios , tudo graças ao estado e suas leis inúteis cagadas por burocratas parasitas, com o único intuito de proteger os amigos e afastar a concorrência a todo custo.

no mais , patente NUNCA deveria existir, é mais uma aberração criada pelo estado.
Mano, a matéria é do PCO. :klolwtf

Eles tem alguns termos marxistas ali no texto, mas do ponto vista liberal podemos concordar no cerne do texto.
 

PicaPauBiruta

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Mano, a matéria é do PCO. :klolwtf

Eles tem alguns termos marxistas ali no texto, mas do ponto vista liberal podemos concordar no cerne do texto.
cara, pode ser uma matéria até do site do PT, isso não desqualifica o quão ruim e inútil é essa m**** de patente, imagina hoje em dia se os irmãos writh conseguissem a patente da invenção do avião, como a evolução do projeto não iria ficar engessada com isso , estaríamos ainda na era os aviões a pistão e hélice , por que qualquer evolução deveria passar pelo aval dos donos da patente.

E é isso que ocorre hoje em dia em tudo que é patenteado , fórmulas farmacêuticas, eletrônicos, música e etc.. tudo fica engessado e não evolui devido a patente , que só beneficia ao dono dela , todo o resto fica a mercê dessa lei inútil que muito mais prejudica do que realemente ajuda.
 


tersalius

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Patente de medicação não é eterna...

Custa horrores desenvolver medicamentos...

Quem paga a conta se não houver lucro pra empresa que gastou bilhões???

O mundo todo gostaria de alternativas... alguma ideia???
 
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Hitmanbadass

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Patente de medicação não é eterna...

Custo horrores desenvolver medicamentos...

Quem paga a conta se não houver lucro pra empresa que gastou bilhões???

O mundo todo gostaria de alternativas... alguma ideia???

Imagina a qualidade das vacinas no futuro se não houver patentes... ou o custo se isso ficar nas mãos de governos usando impostos.
Se uma porra DUMA PONTE custa milhões ao invés de milhares e são sempre piores, imagina uma VACINA rs
 

Beren_

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Monopólios farmacêuticos: indústria de crimes contra a humanidade
A indústria farmacêutica e química é um grande monopólio capitalista e promove crimes em todo globo terrestre; como a Síndrome do Golfo e a Talidomida
Por: Redação, Diário Causa Operária

17/12/2020

Edição nº 6227 – quinta-feira – 17/12/2020


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O "grande serviço prestado" é fabricar mutilados | Foto: Reprodução

A indústria farmacêutica e química capitalista possui um histórico de provocar problemas, crimes e atrocidades contra a população. Esse artigo se propõe a fazer um breve esboço de alguns dos muitos crimes que foram cometidos por esse monopólio monstruoso, que brinca e lucra com a saúde e a vida de todas as pessoas que povoam o globo terrestre, principalmente a classe operária e demais setores explorados.
Entre esses crimes estão remédios que não funcionam, que causam danos terríveis nas pessoas, medicamentos com resultados nulos e que causam vícios, medicamentos que causam deformações nas pessoas e diversos escândalos envolvendo crimes de guerra, síndromes e sequelas permanentes em populações inteiras.
Afinal, um grande amigo da indústria farmacêutica é a indústria bélica. São atividades, no regime econômico imperialista, dos monopólios, complementares. Como é o caso do gás mostarda e do Napalm, usados primeiramente na guerra do Vietnã, mas também no Iraque e na Síria pelo imperialismo, em especial as forças da OTAM.

Síndrome da Guerra do Golfo: “fogo amigo”

No que se refere às guerras promovidas pelo imperialismo, está lá a indústria farmacêutica para auxiliar no serviço de pilhagem da população. Nesse caso, não só da população local como também dos próprios soldados dos Estados Unidos e da Inglaterra que estiveram na Guerra do Golfo e na invasão do Iraque de 2003.
A propaganda de que o Iraque de Saddam Hussein era uma grande arma biológica e química data já de 1991 e persiste até 2003, quando as forças da OTAN finalmente conseguem bombardear ostensivamente a capital iraquiana, Bagdá. Para dar ênfase nessa propaganda do “perigo” das armas químicas e biológicas de Saddam, a indústria farmacêutica da inglesa e norte-americana promoveu um coquitel de vacinas e remédios “anti-armas quimícas e biológicas”. O que gerou uma síndrome nos soldados que retornaram a suas casas.
Foram enviados 52.600 britânicos para participar dos confrontos no golfo Pérsico. Estima-se que 4.500 soldados do Reino Unido estão com a “síndrome do golfo”.
Os principais sintomas dos soldados que possuem a síndrome são náuseas, dores de cabeça, perda da memória, problemas no sistema respiratório, dificuldade de concentração, depressão, fadiga, insônia, desorientação, dificuldade de equilíbrio, dores nas juntas, perda de sensibilidade das mãos e dos pés, doenças de pele. Enfim, milhares de homens com sequelas permanentes e praticamente mutilados.
Por muito tempo, o imperialismo fez a propaganda de que as sequelas estavam sendo produzidas por ataques do Iraque aos soldados. O que se provou uma farsa, afinal temos dezessete anos da invasão do Iraque pelo imperialismo e nenhuma arma foi devidamente encontrada pelas tropas invasoras. O que temos é a comprovação que os soldados tomavam “coquetel de drogas para se proteger de gases venenosos”. Uma forma criminosa de “limpar” a memória histórica daqueles que foram usados para promover o maior crime do imperialismo em toda sua história.

Talidomida: a fábrica alemã de deformação de bebês

A talidomida foi introduzida pela empresa alemã Chemie Grünenthalem em 1952, vendida sem prescrição médica como um medicamento sem grandes efeitos colaterais. A droga era usada principalmente no caso de enjoos, e teve sua propaganda feita para um público alvo que sofre de enjoos matinais: as gestantes. A empresa só “esqueceu” de avisar as diversas malformações que os bebês poderiam sofrer advento da tomada do remédio. A droga foi recorde de vendas na Alemanha no seu ano de lançamento. Teve seu uso suspenso e sua proibição após 161 recém-nascidos serem comprovadamente vítimas da droga.
A talidomida interferia determinantemente no desenvolvimento dos bebês, fazendo com que muitos deles nascessem com focomelia, o que resulta em membros encurtados, ausentes ou do tipo nadadeiras. Vários outros defeitos foram contabilizados além das alterações ortopédicas: problemas auditivos, oculares, cardiológicos, renais e, em alguns casos, até deficiência mental.
No Brasil, a talidomida começou a ser comercializada dois anos depois da identificação de má formação nos bebês da Europa e dos Estados Unidos. Claramente, o destino do que sobrou dos grandes depósitos europeus e norte-americanos foi às gestantes brasileiras. O escândalo só surgiu nos jornais burgueses brasileiros em 1962, quase doze anos depois da proibição nos países imperialistas.
No começo dos anos de 1960, temos os números da fábrica alemã de deformação: 10 mil crianças no mundo todo e quase vinte anos de crime da indústria farmacêutica.

Algumas esmolas: em caso de escândalo, apague com dinheiro

Em 2007, a farmacêutica Purdue e três executivos da empresa, incluindo o presidente, aceitaram pagar multa de US$ 600 milhões pela divulgação de informações enganosas sobre o analgésico Oxycontin, nome comercial da oxicodona, remédio da classe da morfina usado para controlar dores severas. A companhia divulgou que a substância tinha menor risco de abuso e dependência em comparação com outros narcóticos, quando, na verdade, era tão poderosa quanto a heroína. Parte da multa serviu para encerrar processos movidos por pacientes que ficaram viciados na droga e familiares de vítimas de overdose. O ator Heath Ledger morreu em 2008 depois de combinar oxicodona com outros remédios
Em 2012, o monopólio Abbott foi considerado culpado de promover ilegalmente o remédio Depakote para usos não autorizados pelo FDA e teve de pagar US$ 1,5 bilhão. Duas das várias alegações foram de que, mesmo depois de ter sido forçada a parar com os testes da droga em pacientes com demência, por causa de vários efeitos colaterais em doentes mais velhos, a farmacêutica continuou divulgando o medicamento como eficaz e seguro para idosos. Também promoveu o uso contra esquizofrenia apesar de dois estudos mostrarem que não havia benefícios nesse tipo de tratamento.
Em 2009, o monopólio Pfizer fez o conluio de pagar US$ 2,3 bilhões por promover medicamentos para usos não aprovados pelo FDA, agencia reguladora norte-americana, incluindo doses e prescrições vetadas pela agência americana por falta de comprovação de que eram seguras. Em outro caso, envolvendo uma subsidiária da companhia, a “multa” foi de US$ 15 milhões por promoção ilegal de um hormônio do crescimento, para tratar distúrbios do crescimento em crianças e doenças que causam deficiência na produção hormonal em adultos. A empresa fazia ações para divulgá-lo como seguro e eficaz em tratamentos anti-idade, para melhorar a aparência e a performance atlética. Em 2012, o Conselho Federal de Medicina brasileiro proibiu médicos de usarem o hormônio como recurso antienvelhecimento, sob pena de terem o registro cassado. A alegação é que, além de não haver evidências científicas de que a droga funcione nesses casos, ela pode aumentar o risco de desenvolvimento de diabetes e tumores.
Esses exemplos deixam claro que, além de promover crimes hediondos contra a humanidade, a indústria farmacêutica está disposta a pagar esmolas para os Estados onde elas estão situados para apagar os escândalos que estão envolvidos.


Eu concordo que é uma vergonha.
Só discordo do uso do termo "capitalista".


Esses monopólios (como qualquer monopólio) só existe com ajuda dos estados. Como o próprio texto deixa claro.
Por exemplo, o que mantem esse monopólio são as patentes sobre medicamentos, formulas, equipamento etc,
Veja que medicamentos "genéricos", ou seja, livres de patentes, que qualquer laboratório pode fabricar e disponibilizar no mercado, são MUITO mais baratos e acessíveis as pessoas.
O primeiro passo portanto para resolver esse problema, deveria ser entender que patente e propriedade intelectual na verdade não existem (ou deveriam existir, pois hoje existem no papel e na cabeça de quem aceita isso) deixando o mercado aberto para concorrência e consequente queda de preço e aumento de produção. Evitando falta do produto ao mesmo tempo que torna-o mais acessível.

Da mesma forma. Produtos com problemas, efeitos indesejados, guerras e tudo mais citado, etc e etc. Seriam facilmente evitados se essas empresas, que se tornaram muito ricas devido aos "favores do rei", não tivessem proteção estatal (subornar fiscais, políticos, etc), Isso só é possivel de evitar se os responsáveis por "punir" não forem subornáveis.
E em nenhum estado, haverá os fiscais "não subornáveis".
 

Guy_Debord

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corrija o título aí, o certo não é "monopólio capitalista" mais sim:
"monopólio CORPORATIVISTA"
esse é o termo correto para que não haja dúvida o por que existe esses monopolios , tudo graças ao estado e suas leis inúteis cagadas por burocratas parasitas, com o único intuito de proteger os amigos e afastar a concorrência a todo custo.

no mais , patente NUNCA deveria existir, é mais uma aberração criada pelo estado.

Dias na história do capitalismo onde não houve corporativismo: 0

Dias que algum liberteen deixa de idealizar que é capitalismo: 0

Esse capitalismo de vcs não apenas nunca existiu, como também é combatido com unhas e dentes pelos próprios capitalistas. É uma esquizofrenia sem fim.
 
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Beren_

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Patente de medicação não é eterna...

Custa horrores desenvolver medicamentos...

Quem paga a conta se não houver lucro pra empresa que gastou bilhões???

O mundo todo gostaria de alternativas... alguma ideia???

Como assim não houver lucros cara?
Voce está dizendo, que hoje por exemplo, se eu criasse um remedio "cura do covid" eu não teria lucro?
Mesmo que daqui a um tempo, outros 10 copiem meu remedio. Eu cheguei primeiro, posso fazer uma boa distribuição, fazer meu nome com a marca.
E vou ter facilmente um bom tempo pra lucrar sozinho com preco lá no alto. Até que me copiem,
Depois que chegam os concorrentes, eu preciso eventualmente baixar meu preco? Sim, mas ainda assim eu vou continuar vendendo e lucrando.
E, se os concorrentes me tirarem do mercado, é porque EU fui incompetente, deixando preçõ fora do mercado, ou tendo má distribuição e logistica, ou meu remedio tem problemas que um novo não tem, por exemplo, meu remédio tem efeito colateral que causa tonteiras. Ai o X que copiou meu remedio MELHOROU e tirou esse efeito.

Se sua afirmação tivesse o MINIMO de verdade, laboratórios que desenvolvem medicamentos genéricos nem sequer existiriam.

E isso nem estou contando com casos onde outros conseguem, SEM COPIAR, achar uma solução pro mesmo problema.
A patente evita isso, outros que chegaram "um pouco depois" ficam de fora. Pois tem a patente.
Isso não ajuda ninguem a não ser uma grande empresa a se tornar maior e mais rica ao custo de todos que poderiam, e não podem, ter acesso a esse medicamento.


O que voce está dizendo é que eu teria direito a nunca melhorar, seja preco, condições, ou produto.

Ou seja, seria pregar a ineficiência.







A propriedade intelectual é a chave do sucesso?
159719

Uma das maiores tragédias referentes às leis de propriedade intelectual é como elas geram confusão entre os empresários bem sucedidos. Muitos têm a impressão, apesar disso estar longe da verdade, que eles devem sua fortuna ao direito autoral, à marca registrada e à patente e não necessariamente a sua avaliação de negócios.

Por esta razão, eles defendem a propriedade intelectual como se isso fosse a verdadeira força vital de seus negócios. Eles deixam de dar crédito ao principal motivo: a sua própria criatividade, a disposição de assumir riscos e a suas ações geralmente baseadas no mercado. Isto frequentemente é um julgamento empiricamente incorreto da parte deles, e isto gera a tragédia de dar ao estado o crédito por suas realizações que são, na verdade, devidas as suas próprias atividades empreendedoras.

De fato o que não faltam são histórias prontas que conduzem a esta falsa impressão. Inúmeros relatos de negócios mencionam como os lucros surgem a partir das patentes e por meio delas assumem uma relação causal. Sob essa suposição, a história do espírito empreendedor deixa de ser uma história heróica de riscos e recompensas e se torna mais uma história de decisões de escriturários de patentes e de advogados de direitos autorais.

Como resultado, muitas pessoas acham que a razão dos EUA terem crescido tão rapidamente no século XIX foi a sua proteção de propriedade intelectual, e assumem que a proteção a ideias em nada difere da proteção à propriedade real (o que na verdade é completamente diferente).

Um indício da falácia do direito autoral deveria estar óbvio para qualquer um que adentrasse alguma grande livraria. Ele veria prateleiras de livros clássicos, com capas belas e caprichadas e numa grande variedade de tamanhos e formatos. Os textos contidos são de "domínio público", o que não é exatamente uma categoria legal: significa apenas a ausência de proteção de direito autoral.

Mas eles vendem. Eles vendem bem. E não, os autores não são erroneamente identificados nelas. As irmãs Bronte ainda são as autoras de Jane Eyre, e O Morro do Ventos Uivantes. Vitor Hugo ainda escreveu Os Miseráveis. Mark Twain escreveu Tom Sawyer. O desastre que muitos preveem que ocorreria em um mundo anti propriedade intelectual não está evidente em nenhum lugar: ainda existe lucro e ganhos no comércio e o crédito ainda é dado a quem é devido.

Por que isto? Muito simples, a livraria se preocupou em trazer o livro ao mercado. Pagou o editor do livro e tomou a decisão empreendedora de assumir o risco de as pessoas o comprarem. Claro, qualquer um poderia ter feito isso, mas o fato é que nem todo mundo o fez: a companhia fez uma boa avaliação de modo que coincidisse com o gosto dos consumidores. Em outras palavras, o sucesso é uma consequencia da iniciativa. Não é nem mais e nem menos simples do que isso. A propriedade intelectual não tem nada a ver com isso.

Então, assim seria em um mercado completamente livre, ou seja, um mundo sem propriedade intelectual. Mas às vezes os próprios empresários ficam confusos.

Consideremos o caso de um empreendedor do ramo de sorvete com uma hipotética marca chamada Geórgia Cream. A companhia desfruta de certo grau de sucesso e então decide registrar sua marca, significando que agora ela desfruta do monopólio do uso do nome Geórgia Cream. E digamos que a companhia crie um sabor chamado Peach Pizzazz, que é um grande sucesso, então ela patenteia a receita de modo que ninguém possa publicar a receita sem a permissão da companhia. Então ela se dá conta que a qualidade especial de seu sorvete depende de sua técnica de mistura, então ela requer e obtêm uma patente para isso.

Deste modo a companhia possui agora três monopólios, todos conectados. Isso é o suficiente para garantir o sucesso? Claro que não. Ela precisa fazer bons negócios, ou seja, ela precisa economizar, inovar, distribuir e propagandear. A companhia faz todas essas coisas e assim segue colhendo um sucesso atrás do outro.

Se você sugerir para o fundador e CEO que deveríamos nos livrar das leis de propriedade intelectual, você traria à tona um sentimento de pânico. "Isto iria destruir completamente meu negócio!". "Como assim? Qualquer um poderia simplesmente chegar e alegar ser a Geórgia Cream, roubar nossa receita de Peach Pizzazz, reproduzir nossa técnica de mistura, e aí nós afundaríamos".

Você consegue perceber qual o problema aí? Uma pequena mudança que não ameaçaria a existência do negócio está sendo indiretamente considerada, por implicação, como sendo a própria força vital do negócio. Se isso fosse verdade, então não teria sido a destreza no negócio que construiu esta companhia, e sim o privilégio governamental, e isto definitivamente não é verdade neste caso. A revogação da legislação de propriedade intelectual não faria nada para retirar do negócio sua capacidade de criar, inovar, divulgar, negociar e distribuir.

A revogação da propriedade intelectual poderia criar um custo adicional para se fazer negócios, isto é, esforços para assegurar que os consumidores estejam informados sobre as diferenças entre o produto genuíno e suas reproduções. Este é um custo do negócio que todo empreendedor tem que arcar. Patentes e marcas registradas não têm feito nada para manter os imitadores de Gucci, Prada e Rolex fora do mercado. Mas também as reproduções não destruíram o negócio principal. Se fizeram alguma coisa, foi ter ajudado, já que a imitação é a melhor forma de elogio.

De qualquer maneira, o custo associado a estar atento aos imitadores existe, sendo a propriedade intelectual legalmente protegida ou não. Na realidade, alguns negócios devem a existência de seus lucros a patentes, que eles usam para derrotar seus competidores superiores. Mas há também custos envolvidos neste processo, como milhões em taxas legais.

Grandes empresas gastam milhões desenvolvendo "warchests" [N.T.] de patentes que elas usam para repelir ou se prevenir de processos de outras companhias, então concordam em desistir e compartilhar licenças uma com a outra após gastarem milhões em advogados. Mas logicamente, assim como o salário mínimo ou as legislações sindicais, as leis de propriedade intelectual não afetam realmente as grandes companhias, mas sim os pequenos negócios, que não podem arcar com processos de defesa de patentes de milhões de dólares.

PowerMarket.jpg
A era da Internet tem nos ensinado que é totalmente impossível impor propriedade intelectual. Isto é semelhante à tentativa de se banir o álcool e o tabaco. Isto não funciona. Tudo que isto consegue é criar criminalidade onde na verdade não deveria haver nenhuma. Ao garantir direitos exclusivos para a primeira firma que "cruza a linha de chegada", acaba-se prejudicando a competição ao invés de aumentá—la .

Mas alguns podem argumentar que proteger a propriedade intelectual não é diferente que proteger propriedades materiais comuns. Isto não procede. Propriedade real é escassa. Os objetos da propriedade intelectual não são escassos, como Stephan Kinsella demonstrou. Imagens, idéias, sons, combinações de letras em uma página: estas coisas podem ser reproduzidas indefinidamente. Por esta razão elas não podem ser consideradas posses.

Comerciantes são livres para tentar criar escassez artificial, e é isto que ocorre quando companhias mantêm seus códigos privados ou fotógrafos colocam marcas em suas imagens na Internet. Produtos patenteados e de domínio público podem conviver e prosperar lado a lado, como podemos ver em qualquer drogaria que oferece ambos os medicamentos, de marca e os genéricos, separados por centímetros nas prateleiras.

Mas o que ninguém tem permissão para fazer em um mercado livre é usar violência na tentativa de criar escassez artificial, que é tudo o que a legislação de propriedade intelectual realmente faz. Benjamin Tucker disse no século XIX que se você quer sua invenção para si mesmo, o único jeito é mantê-la fora do mercado. Isto continua verdade hoje.

Então considere um mundo sem marca registrada, direito autoral ou patentes. Este ainda seria um mundo com inovação - talvez com muito mais. E sim, ainda teríamos lucros para aqueles que fossem empreendedores. Talvez teria um pouco menos lucro para os litigantes e advogados de propriedade intelectual - mas isto seria ruim?



[N.T.] "Warchest" é uma gíria usada no mundo dos negócios para uma reserva de dinheiro que as corporações separam especificamente para tentar uma aquisição ou para se defender de uma aquisição hostil.
 
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olifante666

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Galera que vive na Nárnia Ancap ainda acha que todo empresário é um santo e só quer o bem da humanidade.
Que a empresa vai gastar milhões em pesquisa e testes para desenvolver um remédio mas não vai querer lucrar e que se "não existe propriedade intelectual" outra pode pegar e fazer o mesmo remédio sem ter de cobrir os custos de pesquisa.
Essa Nárnia Ancap é um conto de fadas quase tão grande quanto o socialismo. As desculpas para ela não existir no mundo real são sempre as mesmas.
Engraçado como só esses "iluminados" tem todas as soluçõ9es para o mundo.
No mais nenhuma surpresa vindo das farmacêuticas. Não dá para generalizar para todos que fazem parte dela mas a maioria não está nem aí para a cura, só querem os lucros.
 

tersalius

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Voce está dizendo, que hoje por exemplo, se eu criasse um remedio "cura do covid" eu não teria lucro?
Mesmo que daqui a um tempo, outros 10 copiem meu remedio. Eu cheguei primeiro, posso fazer uma boa distribuição, fazer meu nome com a marca.
E vou ter facilmente um bom tempo pra lucrar sozinho com preco lá no alto. Até que me copiem,
Depois que chegam os concorrentes, eu preciso eventualmente baixar meu preco? Sim, mas ainda assim eu vou continuar vendendo e lucrando.
E, se os concorrentes me tirarem do mercado, é porque EU fui incompetente, deixando preçõ fora do mercado, ou tendo má distribuição e logistica, ou meu remedio tem problemas que um novo não tem, por exemplo, meu remédio tem efeito colateral que causa tonteiras. Ai o X que copiou meu remedio MELHOROU e tirou esse efeito.

Se sua afirmação tivesse o MINIMO de verdade, laboratórios que desenvolvem medicamentos genéricos nem sequer existiriam.

E isso nem estou contando com casos onde outros conseguem, SEM COPIAR, achar uma solução pro mesmo problema.
A patente evita isso, outros que chegaram "um pouco depois" ficam de fora. Pois tem a patente.
Isso não ajuda ninguem a não ser uma grande empresa a se tornar maior e mais rica ao custo de todos que poderiam, e não podem, ter acesso a esse medicamento.


O que voce está dizendo é que eu teria direito a nunca melhorar, seja preco, condições, ou produto.

Ou seja, seria pregar a ineficiência.







A propriedade intelectual é a chave do sucesso?
Visualizar anexo 159719

Uma das maiores tragédias referentes às leis de propriedade intelectual é como elas geram confusão entre os empresários bem sucedidos. Muitos têm a impressão, apesar disso estar longe da verdade, que eles devem sua fortuna ao direito autoral, à marca registrada e à patente e não necessariamente a sua avaliação de negócios.

Por esta razão, eles defendem a propriedade intelectual como se isso fosse a verdadeira força vital de seus negócios. Eles deixam de dar crédito ao principal motivo: a sua própria criatividade, a disposição de assumir riscos e a suas ações geralmente baseadas no mercado. Isto frequentemente é um julgamento empiricamente incorreto da parte deles, e isto gera a tragédia de dar ao estado o crédito por suas realizações que são, na verdade, devidas as suas próprias atividades empreendedoras.

De fato o que não faltam são histórias prontas que conduzem a esta falsa impressão. Inúmeros relatos de negócios mencionam como os lucros surgem a partir das patentes e por meio delas assumem uma relação causal. Sob essa suposição, a história do espírito empreendedor deixa de ser uma história heróica de riscos e recompensas e se torna mais uma história de decisões de escriturários de patentes e de advogados de direitos autorais.

Como resultado, muitas pessoas acham que a razão dos EUA terem crescido tão rapidamente no século XIX foi a sua proteção de propriedade intelectual, e assumem que a proteção a ideias em nada difere da proteção à propriedade real (o que na verdade é completamente diferente).

Um indício da falácia do direito autoral deveria estar óbvio para qualquer um que adentrasse alguma grande livraria. Ele veria prateleiras de livros clássicos, com capas belas e caprichadas e numa grande variedade de tamanhos e formatos. Os textos contidos são de "domínio público", o que não é exatamente uma categoria legal: significa apenas a ausência de proteção de direito autoral.

Mas eles vendem. Eles vendem bem. E não, os autores não são erroneamente identificados nelas. As irmãs Bronte ainda são as autoras de Jane Eyre, e O Morro do Ventos Uivantes. Vitor Hugo ainda escreveu Os Miseráveis. Mark Twain escreveu Tom Sawyer. O desastre que muitos preveem que ocorreria em um mundo anti propriedade intelectual não está evidente em nenhum lugar: ainda existe lucro e ganhos no comércio e o crédito ainda é dado a quem é devido.

Por que isto? Muito simples, a livraria se preocupou em trazer o livro ao mercado. Pagou o editor do livro e tomou a decisão empreendedora de assumir o risco de as pessoas o comprarem. Claro, qualquer um poderia ter feito isso, mas o fato é que nem todo mundo o fez: a companhia fez uma boa avaliação de modo que coincidisse com o gosto dos consumidores. Em outras palavras, o sucesso é uma consequencia da iniciativa. Não é nem mais e nem menos simples do que isso. A propriedade intelectual não tem nada a ver com isso.

Então, assim seria em um mercado completamente livre, ou seja, um mundo sem propriedade intelectual. Mas às vezes os próprios empresários ficam confusos.

Consideremos o caso de um empreendedor do ramo de sorvete com uma hipotética marca chamada Geórgia Cream. A companhia desfruta de certo grau de sucesso e então decide registrar sua marca, significando que agora ela desfruta do monopólio do uso do nome Geórgia Cream. E digamos que a companhia crie um sabor chamado Peach Pizzazz, que é um grande sucesso, então ela patenteia a receita de modo que ninguém possa publicar a receita sem a permissão da companhia. Então ela se dá conta que a qualidade especial de seu sorvete depende de sua técnica de mistura, então ela requer e obtêm uma patente para isso.

Deste modo a companhia possui agora três monopólios, todos conectados. Isso é o suficiente para garantir o sucesso? Claro que não. Ela precisa fazer bons negócios, ou seja, ela precisa economizar, inovar, distribuir e propagandear. A companhia faz todas essas coisas e assim segue colhendo um sucesso atrás do outro.

Se você sugerir para o fundador e CEO que deveríamos nos livrar das leis de propriedade intelectual, você traria à tona um sentimento de pânico. "Isto iria destruir completamente meu negócio!". "Como assim? Qualquer um poderia simplesmente chegar e alegar ser a Geórgia Cream, roubar nossa receita de Peach Pizzazz, reproduzir nossa técnica de mistura, e aí nós afundaríamos".

Você consegue perceber qual o problema aí? Uma pequena mudança que não ameaçaria a existência do negócio está sendo indiretamente considerada, por implicação, como sendo a própria força vital do negócio. Se isso fosse verdade, então não teria sido a destreza no negócio que construiu esta companhia, e sim o privilégio governamental, e isto definitivamente não é verdade neste caso. A revogação da legislação de propriedade intelectual não faria nada para retirar do negócio sua capacidade de criar, inovar, divulgar, negociar e distribuir.

A revogação da propriedade intelectual poderia criar um custo adicional para se fazer negócios, isto é, esforços para assegurar que os consumidores estejam informados sobre as diferenças entre o produto genuíno e suas reproduções. Este é um custo do negócio que todo empreendedor tem que arcar. Patentes e marcas registradas não têm feito nada para manter os imitadores de Gucci, Prada e Rolex fora do mercado. Mas também as reproduções não destruíram o negócio principal. Se fizeram alguma coisa, foi ter ajudado, já que a imitação é a melhor forma de elogio.

De qualquer maneira, o custo associado a estar atento aos imitadores existe, sendo a propriedade intelectual legalmente protegida ou não. Na realidade, alguns negócios devem a existência de seus lucros a patentes, que eles usam para derrotar seus competidores superiores. Mas há também custos envolvidos neste processo, como milhões em taxas legais.

Grandes empresas gastam milhões desenvolvendo "warchests" [N.T.] de patentes que elas usam para repelir ou se prevenir de processos de outras companhias, então concordam em desistir e compartilhar licenças uma com a outra após gastarem milhões em advogados. Mas logicamente, assim como o salário mínimo ou as legislações sindicais, as leis de propriedade intelectual não afetam realmente as grandes companhias, mas sim os pequenos negócios, que não podem arcar com processos de defesa de patentes de milhões de dólares.

PowerMarket.jpg
A era da Internet tem nos ensinado que é totalmente impossível impor propriedade intelectual. Isto é semelhante à tentativa de se banir o álcool e o tabaco. Isto não funciona. Tudo que isto consegue é criar criminalidade onde na verdade não deveria haver nenhuma. Ao garantir direitos exclusivos para a primeira firma que "cruza a linha de chegada", acaba-se prejudicando a competição ao invés de aumentá—la .

Mas alguns podem argumentar que proteger a propriedade intelectual não é diferente que proteger propriedades materiais comuns. Isto não procede. Propriedade real é escassa. Os objetos da propriedade intelectual não são escassos, como Stephan Kinsella demonstrou. Imagens, idéias, sons, combinações de letras em uma página: estas coisas podem ser reproduzidas indefinidamente. Por esta razão elas não podem ser consideradas posses.

Comerciantes são livres para tentar criar escassez artificial, e é isto que ocorre quando companhias mantêm seus códigos privados ou fotógrafos colocam marcas em suas imagens na Internet. Produtos patenteados e de domínio público podem conviver e prosperar lado a lado, como podemos ver em qualquer drogaria que oferece ambos os medicamentos, de marca e os genéricos, separados por centímetros nas prateleiras.

Mas o que ninguém tem permissão para fazer em um mercado livre é usar violência na tentativa de criar escassez artificial, que é tudo o que a legislação de propriedade intelectual realmente faz. Benjamin Tucker disse no século XIX que se você quer sua invenção para si mesmo, o único jeito é mantê-la fora do mercado. Isto continua verdade hoje.

Então considere um mundo sem marca registrada, direito autoral ou patentes. Este ainda seria um mundo com inovação - talvez com muito mais. E sim, ainda teríamos lucros para aqueles que fossem empreendedores. Talvez teria um pouco menos lucro para os litigantes e advogados de propriedade intelectual - mas isto seria ruim?



[N.T.] "Warchest" é uma gíria usada no mundo dos negócios para uma reserva de dinheiro que as corporações separam especificamente para tentar uma aquisição ou para se defender de uma aquisição hostil.

Não entendi... vc esta concordando justamente com o que eu disse...

A patente é uma forma de lucro... mas como disse nenhum laboratório tem direito a ter patente eterna sobre medicamentos... cada país tem seus próprios mecanismos de regulação para isso... justamente para evitar um monopólio eterno sobre uma molécula de medicamento. Alguns países são mais rígidos nos seus mecanismos de controle e outros mais levianos... mas busca-se um equilíbrio entre as necessidades do laboratório de cobrir os custos de desenvolvimento e ter lucratividade em cima do tempo gosto e os do país para evitar um monopólio eterno de um único laboratório...

Por esse motivo bem como vc colocou existem os genéricos... porque patentes são legalmente quebradas após um certo tempo a depender da legislação de cada país.
 

Beren_

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Não entendi... vc esta concordando justamente com o que eu disse...

A patente é uma forma de lucro... mas como disse nenhum laboratório tem direito a ter patente eterna sobre medicamentos... cada país tem seus próprios mecanismos de regulação para isso... justamente para evitar um monopólio eterno sobre uma molécula de medicamento. Alguns países são mais rígidos nos seus mecanismos de controle e outros mais levianos... mas busca-se um equilíbrio entre as necessidades do laboratório de cobrir os custos de desenvolvimento e ter lucratividade em cima do tempo gosto e os do país para evitar um monopólio eterno de um único laboratório...

Por esse motivo bem como vc colocou existem os genéricos... porque patentes são legalmente quebradas após um certo tempo a depender da legislação de cada país.

Não eu não concordei contigo. Pois eu discordo que sem patente não existe lucro E que sem patente não vão desenvolver remedios.
 

tersalius

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Então diga para nos como funcionaria o desenvolvimento de medicamentos sem patente???

Muitos países em todo planeta buscam alternativas para isso... qual seria sua solução então???
 

Beren_

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Galera que vive na Nárnia Ancap ainda acha que todo empresário é um santo e só quer o bem da humanidade.
Que a empresa vai gastar milhões em pesquisa e testes para desenvolver um remédio mas não vai querer lucrar e que se "não existe propriedade intelectual" outra pode pegar e fazer o mesmo remédio sem ter de cobrir os custos de pesquisa.
Essa Nárnia Ancap é um conto de fadas quase tão grande quanto o socialismo. As desculpas para ela não existir no mundo real são sempre as mesmas.
Engraçado como só esses "iluminados" tem todas as soluçõ9es para o mundo.
No mais nenhuma surpresa vindo das farmacêuticas. Não dá para generalizar para todos que fazem parte dela mas a maioria não está nem aí para a cura, só querem os lucros

Eu ja respondi isso aqui.
Mas em adição vamos lá a algums considerações:

  1. Empresários não são santos. Embora sim alguns possam querer o "bem da humanidade", sem lucro nem capazes de fazer isso o são. Mas para todos os efeitos. São pessoas que querem ganhar a vida como qualquer outra e sim, existe lucro sem patentes (como já mostrei e vou mostrar a seguir). Somente socialistas colocam alegação especial considerando políticos como "santos" acima do resto da humanidade, capazes de tomar todas as decisões pelas pessoas. E ainda, por serem santos farão isso de forma a não ter nenhum interesse pessoal. E qual problema de querer os lucros? Os lucros que impulsionam o interesse em fazer. Assim como o salario mantem o interesse do trabalhador em trabalhar.
  2. Empresários por sua vez, por ter o interesse pessoal no LUCRO, irão sim investir em criação de produtos e serviços que possam ser explorados. Ou voce acha que TODO empreendimento é necessariamente bem sucedido? Nem todo empreendimento vai dar lucro. Muitos vão sim quebrar. E daí?
  3. A própria pesquisa por um medicamento (e qualquer produto novo) é um RISCO, Não se sabe se vai realmente conseguir achar medicamento que trate doença X ou Y, ou se produto Z terá realmente uma demanda boa quanto se espera. Ou se sua logistica será boa. Etc, São dezenas de duvidas. Mas Risco é algo comum aos negocios e algo que socialistas até hoje não entendem pois estes são avessos a riscos.
  4. Seu argumento até EMPIRICAMENTE é fraco, pois se sem patentes não existe lucro, e portanto tambem não existe investimento (seguindo sua premissa), então antes das leis de patentes existirem, NINGUEM desenvolvia nada novo que precisasse de investimento e envolvesse riscos? Porque a lei de patentes americana por exemplo, eh de 1952, e o investimento das empresas em TODO tipo de empreendimento na época anterior a 1952.
  5. Na Alemanha por exemplo as primeiras leis de patentes datam de 1936, curiosamente época da ascensão do partido social trabalhista alemão (nazistas).
  6. A China não possui leis de direitos autorais, e ainda assim, MESMO com um put* regime ditatorial, empresários investem em inovação por lá, vide empresas como Xiomi e Ali babá só para termos exemplos. E esse "pouquinho" de liberdade já permitiu a China sair de fome absoluta para algo melhor. Tente imaginar se a China tivesse que respeitar direitos autorais.
  7. Mas em comum estas leis todas são historicamente novas e antes delas sim existiam investimentos e lucros e depois delas ainda existiriam sim.
  8. Quanto a questão do "custo" de produção. Você no alto de sua "genialidade", pois nós "ancaps de nárnia" somos todos burros mesmo, já considerou que o custo de "bilhões" (segundo sua alegação) envolve OUTRAS PATENTES? Afinal os medicamentos e produtos não surgem "do nada", voce usa outros produtos, maquinas, computadores, sistemas operacionais, etc que, pásmem, TAMBEM TEM INCLUSOS NELES CUSTOS DE PATENTES. Num exemplo simples, uma copia de windows 10 pro, custa media de 1.600 reais. Imagine custo disso multiplicado por diversos equipamentos. Agora imagine quantos softwares especializados com patente em cima, maquinas especiais, etc, Tudo com custo de patente em cima, que você mesmo já deixou a entender, é um custo alto. Quanto será que se economizaria sem o custo da "patente"?

Para finalizar. A "solução" ancap (embora na verdade ancaps não se proponham a "resolver" nada) , é fim do estado com esse poder, o que acaba com propinas, acaba com monopólios,derivados de patentes, basicamente acaba com tudo que foi reclamado , e da ao consumidor a força de decidir onde comprar entre todas as opções disponíveis. Já que com monopólio a opção é apenas uma. E ainda, não foi provado que sem patente=sem lucro ou sem investimento.

Que tal nos contar qual seria sua solução pro problema?
 

Beren_

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Então diga para nos como funcionaria o desenvolvimento de medicamentos sem patente???

Muitos países em todo planeta buscam alternativas para isso... qual seria sua solução então???

Como assim cara? Qua diabo de pergunta é essa? O mundo comecou com as patentes? Como se fazia antes das leis de patentes?
Leia.
 

tersalius

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Lendo toda sua lógica so posso dizer que ninguém no planeta a usa pois ela levaria a estagnação da indústria farmacêutica e a inercia de desenvolvimento medicamentoso.

Porém acredito que devem haver soluções para o problema das patentes mas as sua infelizmente não teria solidez para aplicar no mundo real.
 

Gentleman XXI

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Eu entendo a preocupação de todos.


Mas assim... partindo do princípio de que os medicamentos provoquem a emasculação, nos EUA têm - suspeito eu - muitos homossexuais que no Brasil. E por lá. estão proibidos mas aqui continua presente o mesmo mecanismo.


Pior do que isso é entender o seguinte: porque a existência deles provoquem tanto a você ou mesmo de muitos homens? Estaria alguém ressentido algo a mais? Vontade de sair do armário, talvez?...


Eles são pessoas como nós. Nem menos nem mais. Tenho amigos, parentes e colegas que têm esta orientação específica e em nada me força a adotar esta cartilha. Estou sempre de boa, com preferência hétero mesmo.



Faltando eles ou não em nada vão mudar a vida de todos vós. Se bem que poderíamos agradecê-los, porque a taxa de natalidade brasileira ainda continua um pouco mais elevada, embora decadência a longo prazo no que se refere a reposição de certas ocupações profissionais, mas com tendência de diminuir criminalidade e despesas a mais (vulgo cadeias).



EDIT: CONFUNDI O TÓPICO DE OUTRO. FUI SECO NO TÍTULO ENTRE PASTAS DIFERENTES.... kkkkk



desconsiderem este post
 

tersalius

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Como assim cara? Qua diabo de pergunta é essa? O mundo comecou com as patentes? Como se fazia antes das leis de patentes?
Leia.
O mundo de antes das patentes é o mesmo de hoje em dia ne??? Não evoluímos nada nas relações econômicas, socias e tecnológicas também. Querer comparar o hoje com mais de 4 décadas atrás e dizer que entre ontem e hoje tudo continua igual não funciona.
 

Beren_

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O mundo de antes das patentes é o mesmo de hoje em dia ne??? Não evoluímos nada nas relações econômicas, socias e tecnológicas também. Querer comparar o hoje com mais de 4 décadas atrás e dizer que entre ontem e hoje tudo continua igual não funciona.

To tendo que me repetir.
Favor ler.

Rapaz. Na verdade, o onus da prova é de quem afirma. Como voce afirma que sem patentes não haverá inovação, voce deveria provar isso. Senão cai em uma falácia de inversão de onus da prova.
Mas sua argumentação quanto a isso eh basicamente "ah, não vai ter lucro porque eu acho que não". Só que já mostrei que sim tem lucro. E se tem lucro, tem pessoas interessadas.
O que NÃO vai ter é o mesmo LUCRO exorbitante que tem hoje pois voce não terá garantias de monopólios. mas como tambem baixa o CUSTO de usar coisas que hoje tem patentes, seu custo para pesquisar TAMBEM BAIXA proporcionalmente. E voce ainda vai explodar o produto por anos (ou décadas) se for competente. É bom para TODOS. Lucro não precisa (nem deve ser) exorbitante e a curto prazo. Muitas empresas "comuns" recuperam investimento em 30 anos. Tem quem invista em titulos de 30 anos do tesouro americano. Sua visao eh muito de curto prazo. Repense.
E mesmo que não tivesse lucro, eu tambem já falei isso. Lucro não é uma GARANTIA. Voce pode ter ou não e isso eh RISCO do negocio e mesmo assim se investe.

Não importa se o "mundo era o mesmo". As PESSOAS, que são quem EMPREENDEM continuam tendo sua natureza sendo a mesma. A não ser que voce consiga me mostrar que a essência do ser-humano mudou drasticamente nos últimos 60-70 anos. Especialmente quanto a preferencias econômicas.
Alem disso se voce no MINIMO ler meu post anterior que linkei, eu tambem falei sobre locais que HOJE não tem propriedade intelectual.

Outra coisa. Estados procuram solução para patentes? Voce tá brincando ou é inocente ?
Estados criaram patentes e querem manter, pois isso lhes da controle sobre empresas e lhes permite todo tipo de relação e lobby que gera grana para fiscais, políticos, oficiais de patente, etc.
Ou voce sinceramente acha que o politico lá ta super preocupado com sua vida?

O que vejo, dado que voce não leu os posts, é que voce já entra com opinião pronta e formada sem espaco para critica e contraditório. O que se chama viés de confirmação. Voce só quer argumentos que confirmem sua opinião.
 
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Beren_

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Lendo toda sua lógica so posso dizer que ninguém no planeta a usa pois ela levaria a estagnação da indústria farmacêutica e a inercia de desenvolvimento medicamentoso.

Porém acredito que devem haver soluções para o problema das patentes mas as sua infelizmente não teria solidez para aplicar no mundo real.

Por que?
Voce postou uma conclusão que não mostra base argumentativa nenhuma.
É basicamente uma falácia de apelo ao medo ("ah, se nao for assim, vamos todos morrer sem remédios. buhhhh")
Tente argumentar o POR QUE.

Vamos tentar manter um nível minimo onde se usem argumentos racionais e não opinião e sentimentos.
 
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PicaPauBiruta

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Dias na história do capitalismo onde não houve corporativismo: 0

Dias que algum liberteen deixa de idealizar que é capitalismo: 0

Esse capitalismo de vcs não apenas nunca existiu, como também é combatido com unhas e dentes pelos próprios capitalistas. É uma esquizofrenia sem fim.
fontes e fatos dessas desinformações ????

ah , esqueci que é tudo da sua cabeça, foi mal :kjoinha:kjoinha:kjoinha
 

PicaPauBiruta

Bam-bam-bam
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Patente de medicação não é eterna...

no Br em média varia de 10 a 20 anos ( isso para patentes nacionais ) já no mundo a média fica na casa dos 20 a 25 anos mesmo, ainda assim são anos de monopólio de uma coisa que não é escassa, que são basicamente ideias , só por que o cara teve uma ideia e patenteou antes, ele fica com todos os louros daquilo, e todos só outros que poderiam está utilizando e evoluído a fórmula ( o que beneficiária a todos , principalmente os que dependem do tal medicamento, fica a mercê de um punhado de laboratórios no qual tiveram acordo com o detentor da patente ).

imagina ter que esperar 20 anos pra sair uma cura melhor e mais eficiente para o Covid-19 ?? Já que as primeiras curas ( feitas as pressas ) são patenteadas por um ou alguns laboratórios que fizeram as pressas e cheios de efeitos colaterais diversos , e quem quiser evoluir essa fórmula, para remover esses efeitos , ou terá que pagar pela patente ou terá que esperar 20 anos pra conseguir de fato poder utilizar sem ter que bancar alguém ou levar ferro do estado por quebra de patente.


Custa horrores desenvolver medicamentos...
por que será que custa horrores para desenvolver ???

sera que é por causa do estado interferindo em tudo, via imposto e regulação em toda a cadeia produtiva, que vai desde a aquisição da matéria prima , a formação de profissionais da área, energia elétrica, água, combustível, frete , imóvel, tecnologia, alimentação, maquinário e etc...

tudo isso tem um custo elevado, justamente devido ao maldito imposto, que é acrescentado em cascata, aí um desenvolvimento que poderia custar um valor X, agora custa 3 vezes X , e tudo isso será repassado para o consumidor final, que em muitos casos e o pobre ( obviamente isso é um exemplo ) que precisa pagar 500 reais em um remédio manipulado , sendo que se não houvesse todo esse acréscimo de custos que o estado gera via imposto e regulação, esse mesmo remédio poderia custar 100 reais.



Quem paga a conta se não houver lucro pra empresa que gastou bilhões???

O mundo todo gostaria de alternativas... alguma ideia???
novamente, gasta-se bilhões para desenvolver algo por que o estado aumenta todo esse custo artificialmente via regulação e imposto, daí a conta sobe , e no final quem se ferra é sempre o consumidor, que terá que pagar mais caro , por que metade do valor vai de bandeja para o estado, que só atrapalha e interfere aonde não é chamado.

O mundo todo sabe perfeitamente qual seria a alternativa, mas devido ao estado ter o monopolio da coerção, e viver de parasitismo, logo o estado vai fazer de tudo para sobreviver, vai usar de força e intimidação para receber o dinheiro de quem ralou e produziu algo, nenhum estado vai simplesmente abrir mão das patentes ,que é basicamente uma lei cagada por algum burocrata que recebe propina para isso, defender os amigos do rei , puro corporativismo , que é claro os grandes laboratórios do mundo, que não vão gostar nem um pouco de terem suas patentes quebradas , eles também vão usar do estado para se defenderem a todo custo ( uma mão lava a outra ) , por que se as patentes forem quebradas e todos tiverem acesso fácil a isso, os grandes monopolios caem por terra , e os cabeças irão perder muito dinheiro com isso.
 

JmB!

Lenda da internet
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Eu sou capitalista e sou a favor de patentes...

NOTA: Eu vi isso sendo discutido aqui, não sei se a questão esta descrito no artigo.

T+
 

ELTORO

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Lendo toda sua lógica so posso dizer que ninguém no planeta a usa pois ela levaria a estagnação da indústria farmacêutica e a inercia de desenvolvimento medicamentoso.

Porém acredito que devem haver soluções para o problema das patentes mas as sua infelizmente não teria solidez para aplicar no mundo real.
Justamente o oposto.
Registrar patentes é ter medo da concorrência pegar sua ideia e fazer melhor.
E concorrência é a melhor forma de estimular o desenvolvimento.
 

tersalius

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Justamente o oposto.
Registrar patentes é ter medo da concorrência pegar sua ideia e fazer melhor.
E concorrência é a melhor forma de estimular o desenvolvimento.
Sua associação nada tem haver com concorrência... ou medo dela com vc diz. Tanto que as patentes são quebradas mundo afora com anuência da empresa farmacológica.

Objetivo da patente não refere-se ao pos produto no mercado mas ao pre produto no mercado.
 

Ixchel

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Propriedade intelectual é uma faca de dois gumes.

Por um lado ela estimula a criação de medicamentos novos, pois a patente garante o lucro para o inventor.

Por outro lado, o pobre vai ter que pagar horrores pelo medicamento (ou o estado paga, o que dá no mesmo).
 

Guy_Debord

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logo quando o capitalismo surgiu, ou você vai falar que foi o estado quem inventou o capitalismo ????

Quando e onde que é isso aí? Capitalismo mercantil ou industrial?

Só pra tua informação, capitalismo surge no fim do período feudau, onde não só existia Estado, como ele era totalmente composto por nobres. Um dos motivos da revolução francesa inclusive.

Depois reclama de mandar ir estudar.. fica aí no mundo de Nárnia onde algum dia existiu capitalismo sem Estado:klolwtf
 
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Darth_Tyranus

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O mundo de antes das patentes é o mesmo de hoje em dia ne??? Não evoluímos nada nas relações econômicas, socias e tecnológicas também. Querer comparar o hoje com mais de 4 décadas atrás e dizer que entre ontem e hoje tudo continua igual não funciona.
No mundo dos últimos 40 anos nós temos a China no jogo global. Ao mesmo tempo que as leis de patentes ascenderam, a economia chinesa ascendeu, eles sempre foram especialistas em cópias, já que lá isso sequer é crime por lá. Começaram com produtos simples, como radinhos de pilha, hoje fazem até carros e aviões. Esses produtos enxurraram todos os países, mas principalmente lugares pobres, como a América latina, ajudaram imensamente a pessoas com baixa renda desses países conseguirem adquirir produtos que antes eram inacessíveis.

De um lado, nos anos 1980, nos tínhamos a lei da informática, que proibia importações para criar monopólio para as empresas nacionais se desenvolverem. O que isso fez na pratica? Cadê as grandes empresas brasileiras de informática no jogo global? No limpo, praticamente todas faliram. Essa lei atrasou imensamente o nosso desenvolvimento, só não foi pior por conta do contrabando e da pirataria. Se não fosse pelo hardware vindo do Paraguai e dos softwares piratas provavelmente o Brasil só seria informatizado a partir dos anos 2000, com o fim dessa lei.

A maioria desses países asiáticos, com o Japão, Coréia do Sul e China começaram suas indústrias com cópias, que seriam e são ilegais em outros países, hoje são a ponta de tecnologia do mundo, chegando até a ameaçar a soberania dos outros. Enquanto isso o Brasil, que respeita patentes e combate a pirataria, está em claro declínio e processo de desistrualização, dependemos de investimentos estrangeiro, já que nada consegue ser desenvolvido por aqui, o primeiro passo, entender e copiar como o produto funciona, jamais aconteceu, já que nao podemos simplesmente copiar, nem mesmo um doce de Pelotas ou ou Bauru.
 

PicaPauBiruta

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Quando e onde que é isso aí? Capitalismo mercantil ou industrial?

Só pra tua informação, capitalismo surge no fim do período feudau, onde não só existia Estado, como ele era totalmente composto por nobres. Um dos motivos da revolução francesa inclusive.

Depois reclama de mandar ir estudar.. fica aí no mundo de Nárnia onde algum dia existiu capitalismo sem Estado:klolwtf
boa explicação, afinal antes do "período feudal" não existia acumulo de riqueza e nem propriedade privada e nem comércio , tá certo, certíssimo :kjoinha:kjoinha:kjoinha
 

Darth_Tyranus

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Propriedade intelectual é uma faca de dois gumes.

Por um lado ela estimula a criação de medicamentos novos, pois a patente garante o lucro para o inventor.

Por outro lado, o pobre vai ter que pagar horrores pelo medicamento (ou o estado paga, o que dá no mesmo).
É a falta de patente que estimula a criação. Um laboratório pode simplesmente copiar, outro pode copiar de uma forma que diminua os custos e aumente os riscos, e um terceiro pode copiar e melhorar o produto. De qualquer forma todos lucrarão, mesmo aquele primeiro que pesquisou e teve maior custo, porque este tem nome e o consumidor sabe disso. Você prefere tomar vacina da Pfizer ou do "Roberto da Silva vacinas e produtos de higiene para cães"?

O mercado de moda, na prática, não tem patente. Todas as marcas tem cópias baratas vendidas em qualquer canto, desde uma calça da Adidas até uma bolsa da Louis Vuitton, nem por isso essas arcas deixam de lucrar, ao contrário, são bilionárias e cada vez se expandem mais.

O Luizinho, que venho de uma família pobre, ganhou da mãe um tênis falso da Nike quando criança, ele sempre gostou da marca e sempre sonhou em ter um original, a cópia era apenas um remendo. Luizinho conseguiu seu primeiro emprego e ganha mais que a mãe, sabe o que ele vai fazer com o primeiro salário? Comprar um Nike original. "Porque não uma cópia se cumpre a mesma função, é mais barato e não passou pelas etapas de desenvolvimento?" Diriam os defensores da patente. Porque o consumidor sabe diferenciar e o custo de publicidade se reverte nesse desejo de adquirir o original. O mesmo se aplica a praticamente todas as áreas.

No mercado de música os vinis estão se expandindo, geralmente quem paga caro por uma cópia em vinil de um álbum o escutou antes no YouTube ou no Spotify. Na prática não existe mais patente pra música, é muito fácil conseguir qualquer uma de qualquer época de graça ou com um custo muito baixo, e nem por isso o mercado faliu, ao contrário, é bilionário.

Os chineses não estão nem aí pra patente, de cópia em cópia hoje oferecem celulares tão bons ou até melhores que marcas consagradas, como Xiaomi e Huawei, conseguiram a confiança do consumidor, até o momento que surgiram desconfianças e informações do envolvimento dessas empresas com o governo chinês, ou seja, o Estado se mete e estraga tudo.
 
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