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Morre Olavo de Carvalho aos 74 anos, nos EUA

Tatuira Mamicuda

Mil pontos, LOL!
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Você não pegou o argumento do texto.

"se insurgir contra a esquerda no campo cultural já demonstra nobreza"

É aqui que a crítica do cara se insere: é uma insurgência performática, vazia, que não propõe nada no lugar.
E também a pergunta dele: "Que ideias originais dele os seguidores conseguem citar?"

O cara vazou quando entendeu que o olavismo era isso aí: "não tinha nada lá". Faz todo o sentido, para quem conhecia ele e não era da seita. Faz sentido, inclusive, pela sua resposta: Ao invés de elaborar algum discurso construtivo sobre o Olavo, se contrapondo ao texto, você manda uns ad hominem aleatório contra o autor, a esquerda, a universidade, eu, o mundo... e o único argumento é "se insurgiu contra a esquerda, CR7 da direita".

A sua resposta é olavismo in a nutshell... basicamente isso mesmo que o cara escreve: "O que essa geração 'formada' pelo Olavo buscava não era estudo e conhecimento, mas sim validação e, de certa forma, poder: poder para se afirmar em relação a amigos e professores e, no limite, poder para se afirmar em relação aos esquerdistas."
Eu não sou aluno dele, então não represento o “Olavismo”, ao menos não filosoficamente.

Em relação à política.

E ele conseguiu, conseguiu se insurgir contra o pensamento progressista. Tanto é que você está confirmando aqui isso mesmo odiando o fato. Teve sucesso. A renovação da fé cristã em seus alunos e a religião como pilar essencial da civilização pode ser considerada uma ideia, embora não muito original. Grupos que se apoiam mutuamente se tornam uma entidade de destruição através da opinião pública, outra ideia. Imbecil coletivo. Por aí vai. Todas elas anti-esquerda, essencialmente por suas bases.

Simplesmente não faz sentido criticar o cara porque ele não tem um pensamento de propor um modelo novo após o contraponto. Um modelo comunista a lá marx a ser implementado (extremamente falho e genocida de verdade). Esse é o mérito político dele. Minar as bases da esquerda, expor os seus métodos. Nisso ele teve enorme sucesso. E como teve. O seu hate já demonstra perfeitamente.

O destaque da vida dele é o contraponto.

“Ah ele só mostrou como a esquerda age mas não disse o que deve ser feito depois, não fez por motivos nobres e blá-blá-blá”. Ainda bem.

Tipo, f**a-se. Ele já falou em um milhão de vezes, o objetivo era criar uma leva de pessoas que conseguissem contrapor o pensamento de esquerda. Tem um bilhão de vídeos assim. Ele tem a influência do Mário Ferreira dos Santos, do conservadorismo, do cristianismo e etc. e sempre passou isso para os alunos. Os seus leitores que devem agir de acordo com as suas influências próprias também. Não existe receita de bolo.

A memória do velho nunca vai deixar o progressismo andar solto. Pelo menos não enquanto essa memória persistir…

Fun fact é que o velho vendeu mais livro que qualquer “crítico da academia” dele. Isso é hilário. 500 mil livros.
 
Ultima Edição:

Sega&AMD

Ei mãe, 500 pontos!
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gostei muito dessa critica.

o Olavo tinha, sim, uma seita. e essa seita tinha como objetivo acabar com o marxismo
era uma seita, é ainda, tem a do Olavo e que transcende o charlatão, O ''marxismo'' é quem ou o que o Olavo diz que é para manobrar os coitadinho para no fim satisfazer os interesses dele. Igual ele fez quando prometeu derrubar o governo, o velho da havan era isso e aquilo, depois, não sei talvez o dinheiro entrou no caixa, não ! o velho é patriota e tal, ou seja a opinião mudou rapidinho.

ainda acho que a seita vai aprontar alguma peraltice e o poder público terá de entrar em campo a outra parte só vai se curar da lavagem cerebral após o Bozo sair do poder.
 

Dathilot

Lenda da internet
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Esses dias, um ex-aluno do Olavo postou esse texto, abaixo. Dá pra enxergar você - e tantos outros ressentidos nesse fórum - nele:

DEPOIMENTO DE UM EX-OLAVISTA
Por Horacio Neiva
Mestre e Doutorando em Filosofia e Teoria Geraldo Direito (USP), advogado e professor.

E morreu Olavo de Carvalho. Talvez não tenha havido, no Brasil recente, nenhuma personalidade do mundo da cultura mais influente politicamente que ele. O resultado dessa influência está aí: radicalismo ideológico, polarização e degradação do debate público. Sigam o longo fio.

Por ocasião da data, gostaria de falar da minha própria experiência com o olavismo e que talvez ajude a entender a influência e o impacto que o Olavo teve nessa geração. Conheci o Olavo nos idos de 2007, por meio de um texto famoso na época: A tragédia do estudante sério no Brasil. O texto tinha muitos elementos que mexiam com um jovem universitário: Olavo nos tratava como intelectuais em potencial e como vítimas de circunstâncias alheias a nós. Além disso, despejava uma multidão de autores que nunca tínhamos ouvido falar, o que, além de despertar a curiosidade, sugeria a ideia de que:

1) nossos professores eram ignorantes (e o Olavo era luz);

2) havia um complô para nos impedir o acesso a essas fontes de conhecimento

Estávamos, na época, no segundo mandato do Lula, e o clima de antipetismo já estava instaurado, apesar dos índices de aprovação do presidente. O Mensalão havia minado parte da credibilidade moral do governo. 2008, por exemplo, foi o auge do blog do Reinaldo Azevedo e o ano em que foi publicado o "País dos Petralhas". Nesse caldo político, Olavo fazia a associação entre crise da cultura e degradação política, associando o estado geral de ignorância ao projeto de poder da esquerda. Mas noto que, ainda que a parte política fosse um estímulo adicional, Olavo arregimentava seguidores principalmente a partir de um jogo de vaidades juvenis: jovens, de inteligência moderada e algum interesse intelectual, eram atraídos para um vórtice de ideias e autores. Ideias e autores que, como já disse, nunca tínhamos ouvido falar. O impacto, pelo menos em mim, foi tremendo: "seu professor nunca lhe falou deste filósofo? O maior do século XX?".

E Olavo era, sobretudo, um grande escritor (coisa que até os críticos admitem). E aqui, também, havia um texto clássico: Aprendendo a escrever. Se vocês lerem os dois em conjunto, verão mais ou menos o mesmo modus operandi: name dropping, críticas a professores e intelectuais etc. No fundo, muitos de nós queríamos conhecer aqueles autores, escrever tão bem quanto o Olavo, e principalmente, ter a autoconfiança e o estudo necessários para fazer o que Olavo falava que qualquer aluno seu faria com 3 anos de estudos (depois aumentou para 5, depois para 10): "Acabar com qualquer professor da USP num debate". Notem que isso não faz nem sentido (o que significa acabar com alguém num debate?), mas era o suficiente para mexer com o orgulho e a petulância de jovens.

Esse sentimento era potencializado pela comunidade no Orkut do Olavo. Ali se reuniam "alunos e admiradores" do "Professor Olavo" ao redor do Brasil. Gente com interesses comuns e que, de algum modo, reforçavam nos outros o mesmo sentimento de querer se tornar um estudante sério. Olavo percebeu as demandas dessa comunidade e lançou o Curso de Filosofia. Lembro bem - e já tuitei sobre isso - que aquele parecia um momento histórico. No ano (acho que em 2009), alunos mais engajados trocavam materiais de aula, apostilas velhas, áudios de cursos antigos. Tudo isso reforçava ainda mais a lenda e o mito de que Olavo era um gigante do pensamento, escondido e que agora teríamos acesso a uma vastidão de conhecimento.

Mas observem (e aqui está o pulo do gato): o público era formado, majoritariamente, por pessoas com baixa formação (jovens ou adultos que não tinham formação acadêmica). Mas como eu, e essa gente, podia avaliar a qualidade do Olavo, dos autores que ele citava, de suas ideias? A resposta: não podia. O que fez a fama do Olavo nunca foi o valor de suas ideias, mas antes a combinação de barafunda de autores desconhecidos, o sentimento de comunidade, o clima de seita e a ideia de que estávamos resistindo a alguma ameaça (política, cultural, intelectual). E esse era um traço marcante do Olavo: a discussão quase sempre se dava num plano meta-intelectual. Olavo falava da crise da cultura, dos problemas da inteligência brasileira etc. mas raramente discutia as próprias ideias ou as ideias de alguém. No curso, por exemplo, poucas aulas eram dedicadas a analisar um argumento filosófico, e a esmagadora maioria era destinada a "desmascarar" erros dos outros.

Façam o teste: perguntem aos seguidores quantas ideias originais (e mesmo sem ser originais) do Olavo ele consegue listar.
Os que conhecem um pouco mais a obra do Olavo vão mencionar coisas como teoria dos quatro discursos (um livro academicamente fraco); a ideia de "conhecimento por presença" (totalmente desarticulada e desconexa); O intuicionismo radical (que ele nunca desenvolveu e na prática era utilizada para justificar suas ideias retiradas de lugar nenhum), a teoria do império do Jardim das Aflições (historicamente impreciso), o seu conceito de verdade (que nenhum autor de epistemologia aceitaria). Mas havia, é claro, uma justificativa para não discutir ideias: é porque, filosoficamente, o que interessava eram as "experiências dos filósofos" e não suas ideias. O que isso significava na prática? Que o trabalho de lê-los e interpretá-los não era relevante.

Um dos exercícios que o Olavo sugeria - a leitura lenta (uma frase por dia) de um autor (ele sugeria Louis Lavelle) - dava um exemplo: você lia uma frase e ficava refletindo (hummm, que experiência será que ele teve antes de escrever isso?). Não tinha isso de ler o livro todo, de situá-lo no contexto dos debates da época, na história de investigações da disciplina (Olavo falava de status quaestionis, mas ficava por isso). O negócio era ter a "experiência" (isso está presente nas críticas do Olavo ao Descartes). No fundo, sob o ponto de vista metodológico, Olavo fornecia as ferramentas para que alguém pouco letrado em filosofia falasse as maiores asneiras do mundo com a confiança de um especialista. Essa arrogância intelectual foi a grande marca que ele deixou nos seus alunos. E é por isso que tanta gente fala que teve a vida transformada pelo Olavo: pouca gente relata que aprendeu algo, mas muitas que "se transformaram em algo". E no que se transformaram?

O legado é a autoconfiança injetada em jovens e adultos de baixa formação e leitura, mas que se sentiam metodologicamente validados em sua própria ignorância. A filosofia do Olavo dava ferramentas para ignorantes se acharem inteligentes e julgarem os demais burros e estúpidos. Essa autoconfiança, essa violência - que no início era apenas intelectual - encontrou terreno fértil no bolsonarismo.
E é aqui que os caminhos se cruzam: as ferramentas que os “ignorantes intelectuais” receberam eram também ferramentas de radicalismo político. Olavo dizia que estava formando uma "nova geração de intelectuais" mas, no fundo, estava formando uma nova geração de militantes. Isso se percebia pelos cacoetes introjetados nos alunos, pela constante emulação que muitos faziam até dos jeitos do Olavo.

O que essa geração "formada" pelo Olavo buscava não era estudo e conhecimento, mas sim validação e, de certa forma, poder: poder para se afirmar em relação a amigos e professores e, no limite, poder para se afirmar em relação aos esquerdistas.
Esquerdistas que, note-se, eram inimigos não só pelas ideias, mas porque ocuparam o lugar na cultura que deveria ser do Olavo. Por que razão deveria ser dele? Perguntem hoje para os alunos que escrevem seus elogios. A resposta será: "porque o Olavo falou". Saí disso, para nunca mais voltar, há dez anos. Quando vejo hoje jovens relatando a profunda transformação operada pelo Olavo lembro dos meus tempos e nutro a esperança de que, assim como eu, eles também possam perceber o que percebi: que não havia nada ali.
Eu não sou Olavista já deixei isso claro.
Eu mesmo abordei o fato de que o Olavo é pensador sintético e simplesmente expunha ideias de outros. Que o pensamento dele é só uma derivação do catolicismo, e que eu não sou nem católico nem cristão.


O ódio ao Olavo se deve exatamente ao fato de a academia se beneficiar do ambiente de vulgaridade e superficialidade intelectual operante no mundo.

Você está fazendo um julgamento moral simplesmente baseado no fato de que o nome do Olavo lhe ofende.

Eu sou membro do forum desde antes de 2003, essa conta desde 2003. Eu já expus aqui no forum o fato de que eu sou polímata e cresci entre autodidatas. Também que infelizmente fui criado por uma mãe com formação universitária, mestrado e que mesmo assim ela era o que vocês chamam de negacionista e teorista da conspiração.

Eu cresci sem receber vacinas.

Minha mae mesmo formada em enfermagem e tendo trabalhado decadas em uti pediatrica tinha odio da medicina e incutia isso em nós.

Eu basicamente fui uma criança do Greenpeace lendo e estudando tudo que envolvia ambientalisto.

MST batia ponto na minha casa.

Minha mãe propagava ideias como que a AIDS e o HIV não existiam. Inclusive isso rendeu processos contra ela e recebermos telefonemas nos ameaçando de morte.

Nós sofriamos já aos 7/8 anos tortura sendo expostos aos videos de matadouros para negarmos a carne.

Quem me salvou da influencia da minha mae foi meu avo, eu herdei a biblioteca dele e o amor dele poe estudo, junto da minha tia e avó que são historiadoras.

Eu aprendi inglês sozinho lendo ocultismo e filosofia na adolescência.

Eu já fui aprovado em cursos de federais 5 vezes. Duas em fonoaudiologia, uma em nutrição, duas em farmácia. Nessas provas eu nem sequer estudei, não dormi, e fui fazer as provas bêbado depois de ir festejar noites inteiras. Também cursei psicologia e telecomunicações em particulares.

Sabe o que eu encontrei em todos os cursos com excessão das telecomunicações? Ativismo em sala de aula. Só. Inclusive eu fui falsamente acusado de racismo e de agredir e ameaçar uma aluna por eu me recusar a discutir politica nas aulas de etica e nos temas de casa que o professor inventou para se livrar de fazer provas. Eu tive um DCE inteiro de federal me perseguindo.

Vocė não me conhece, não sabe nada sobre mim e tem de me atacar exatamente por que não leu o que postei.
 

Dathilot

Lenda da internet
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O absurdo de dizer que o Olavo morreu por falta de vacina é tão obvio e caricato que basta ver a estatística do IBGE para a media de idade do obito para o homem brasileiro.

O cara fumava caminhões, sofria de doença de lyme dentre outras coisas, já tinha sido hospitalizado por outros motivos há meses e o cara bateu as botas literalmente cravado na media.
 


samouraï solitaire

Ei mãe, 500 pontos!
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Esses dias, um ex-aluno do Olavo postou esse texto, abaixo. Dá pra enxergar você - e tantos outros ressentidos nesse fórum - nele:

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Por Horacio Neiva
Mestre e Doutorando em Filosofia e Teoria Geraldo Direito (USP), advogado e professor.

E morreu Olavo de Carvalho. Talvez não tenha havido, no Brasil recente, nenhuma personalidade do mundo da cultura mais influente politicamente que ele. O resultado dessa influência está aí: radicalismo ideológico, polarização e degradação do debate público. Sigam o longo fio.

Por ocasião da data, gostaria de falar da minha própria experiência com o olavismo e que talvez ajude a entender a influência e o impacto que o Olavo teve nessa geração. Conheci o Olavo nos idos de 2007, por meio de um texto famoso na época: A tragédia do estudante sério no Brasil. O texto tinha muitos elementos que mexiam com um jovem universitário: Olavo nos tratava como intelectuais em potencial e como vítimas de circunstâncias alheias a nós. Além disso, despejava uma multidão de autores que nunca tínhamos ouvido falar, o que, além de despertar a curiosidade, sugeria a ideia de que:

1) nossos professores eram ignorantes (e o Olavo era luz);

2) havia um complô para nos impedir o acesso a essas fontes de conhecimento

Estávamos, na época, no segundo mandato do Lula, e o clima de antipetismo já estava instaurado, apesar dos índices de aprovação do presidente. O Mensalão havia minado parte da credibilidade moral do governo. 2008, por exemplo, foi o auge do blog do Reinaldo Azevedo e o ano em que foi publicado o "País dos Petralhas". Nesse caldo político, Olavo fazia a associação entre crise da cultura e degradação política, associando o estado geral de ignorância ao projeto de poder da esquerda. Mas noto que, ainda que a parte política fosse um estímulo adicional, Olavo arregimentava seguidores principalmente a partir de um jogo de vaidades juvenis: jovens, de inteligência moderada e algum interesse intelectual, eram atraídos para um vórtice de ideias e autores. Ideias e autores que, como já disse, nunca tínhamos ouvido falar. O impacto, pelo menos em mim, foi tremendo: "seu professor nunca lhe falou deste filósofo? O maior do século XX?".

E Olavo era, sobretudo, um grande escritor (coisa que até os críticos admitem). E aqui, também, havia um texto clássico: Aprendendo a escrever. Se vocês lerem os dois em conjunto, verão mais ou menos o mesmo modus operandi: name dropping, críticas a professores e intelectuais etc. No fundo, muitos de nós queríamos conhecer aqueles autores, escrever tão bem quanto o Olavo, e principalmente, ter a autoconfiança e o estudo necessários para fazer o que Olavo falava que qualquer aluno seu faria com 3 anos de estudos (depois aumentou para 5, depois para 10): "Acabar com qualquer professor da USP num debate". Notem que isso não faz nem sentido (o que significa acabar com alguém num debate?), mas era o suficiente para mexer com o orgulho e a petulância de jovens.

Esse sentimento era potencializado pela comunidade no Orkut do Olavo. Ali se reuniam "alunos e admiradores" do "Professor Olavo" ao redor do Brasil. Gente com interesses comuns e que, de algum modo, reforçavam nos outros o mesmo sentimento de querer se tornar um estudante sério. Olavo percebeu as demandas dessa comunidade e lançou o Curso de Filosofia. Lembro bem - e já tuitei sobre isso - que aquele parecia um momento histórico. No ano (acho que em 2009), alunos mais engajados trocavam materiais de aula, apostilas velhas, áudios de cursos antigos. Tudo isso reforçava ainda mais a lenda e o mito de que Olavo era um gigante do pensamento, escondido e que agora teríamos acesso a uma vastidão de conhecimento.

Mas observem (e aqui está o pulo do gato): o público era formado, majoritariamente, por pessoas com baixa formação (jovens ou adultos que não tinham formação acadêmica). Mas como eu, e essa gente, podia avaliar a qualidade do Olavo, dos autores que ele citava, de suas ideias? A resposta: não podia. O que fez a fama do Olavo nunca foi o valor de suas ideias, mas antes a combinação de barafunda de autores desconhecidos, o sentimento de comunidade, o clima de seita e a ideia de que estávamos resistindo a alguma ameaça (política, cultural, intelectual). E esse era um traço marcante do Olavo: a discussão quase sempre se dava num plano meta-intelectual. Olavo falava da crise da cultura, dos problemas da inteligência brasileira etc. mas raramente discutia as próprias ideias ou as ideias de alguém. No curso, por exemplo, poucas aulas eram dedicadas a analisar um argumento filosófico, e a esmagadora maioria era destinada a "desmascarar" erros dos outros.

Façam o teste: perguntem aos seguidores quantas ideias originais (e mesmo sem ser originais) do Olavo ele consegue listar.
Os que conhecem um pouco mais a obra do Olavo vão mencionar coisas como teoria dos quatro discursos (um livro academicamente fraco); a ideia de "conhecimento por presença" (totalmente desarticulada e desconexa); O intuicionismo radical (que ele nunca desenvolveu e na prática era utilizada para justificar suas ideias retiradas de lugar nenhum), a teoria do império do Jardim das Aflições (historicamente impreciso), o seu conceito de verdade (que nenhum autor de epistemologia aceitaria). Mas havia, é claro, uma justificativa para não discutir ideias: é porque, filosoficamente, o que interessava eram as "experiências dos filósofos" e não suas ideias. O que isso significava na prática? Que o trabalho de lê-los e interpretá-los não era relevante.

Um dos exercícios que o Olavo sugeria - a leitura lenta (uma frase por dia) de um autor (ele sugeria Louis Lavelle) - dava um exemplo: você lia uma frase e ficava refletindo (hummm, que experiência será que ele teve antes de escrever isso?). Não tinha isso de ler o livro todo, de situá-lo no contexto dos debates da época, na história de investigações da disciplina (Olavo falava de status quaestionis, mas ficava por isso). O negócio era ter a "experiência" (isso está presente nas críticas do Olavo ao Descartes). No fundo, sob o ponto de vista metodológico, Olavo fornecia as ferramentas para que alguém pouco letrado em filosofia falasse as maiores asneiras do mundo com a confiança de um especialista. Essa arrogância intelectual foi a grande marca que ele deixou nos seus alunos. E é por isso que tanta gente fala que teve a vida transformada pelo Olavo: pouca gente relata que aprendeu algo, mas muitas que "se transformaram em algo". E no que se transformaram?

O legado é a autoconfiança injetada em jovens e adultos de baixa formação e leitura, mas que se sentiam metodologicamente validados em sua própria ignorância. A filosofia do Olavo dava ferramentas para ignorantes se acharem inteligentes e julgarem os demais burros e estúpidos. Essa autoconfiança, essa violência - que no início era apenas intelectual - encontrou terreno fértil no bolsonarismo.
E é aqui que os caminhos se cruzam: as ferramentas que os “ignorantes intelectuais” receberam eram também ferramentas de radicalismo político. Olavo dizia que estava formando uma "nova geração de intelectuais" mas, no fundo, estava formando uma nova geração de militantes. Isso se percebia pelos cacoetes introjetados nos alunos, pela constante emulação que muitos faziam até dos jeitos do Olavo.

O que essa geração "formada" pelo Olavo buscava não era estudo e conhecimento, mas sim validação e, de certa forma, poder: poder para se afirmar em relação a amigos e professores e, no limite, poder para se afirmar em relação aos esquerdistas.
Esquerdistas que, note-se, eram inimigos não só pelas ideias, mas porque ocuparam o lugar na cultura que deveria ser do Olavo. Por que razão deveria ser dele? Perguntem hoje para os alunos que escrevem seus elogios. A resposta será: "porque o Olavo falou". Saí disso, para nunca mais voltar, há dez anos. Quando vejo hoje jovens relatando a profunda transformação operada pelo Olavo lembro dos meus tempos e nutro a esperança de que, assim como eu, eles também possam perceber o que percebi: que não havia nada ali.

Esse texto é ridículo demais, o povo estar apoiando e repostando mostra que o Q.I. do brasileiro é -3, vou pegar só o início para mostrar como esse sujeito é inócuo:

"Olavo nos tratava como intelectuais em potencial e como vítimas de circunstâncias alheias a nós. Além disso, despejava uma multidão de autores que nunca tínhamos ouvido falar, o que, além de despertar a curiosidade, sugeria a ideia de que:

1) nossos professores eram ignorantes (e o Olavo era luz);

2) havia um complô para nos impedir o acesso a essas fontes de conhecimento"

Primeiramente, ele diz em tom acusatório que "ele nos tratava como intelectuais em potencial". Aí eu paro e penso: um rapaz de 18, 20, 25 anos que estuda em uma Federal é o quê? Um potencial a ser um ninguém? Um infeliz que passa anos estudando literatura, filosofia, etc, tem potencial para o quê? Ser engenheiro? O Olavo tratar os alunos como gente em vez da postura acadêmica de "eu e meu doutorado somos o top, você é um lixo graduado", já mostra a diferença do caráter do velho para qualquer vagabundo diplomado.

Depois, aponta que o Olavo mostrava como quem estava nesse ambiente lixo era de fato prejudicado, já que o Olavo apontava como os professores de federal queriam transformar os alunos em militantes políticos e não em intelectuais; o quê é verdadeiro também, já que universidade pública de humanas (eu sou aluno de Letras em uma federal) os professores tratam os autores de esquerda como os únicos existentes e deixam o resto, ou em silêncio retumbante, ou como teorias a serem debatidas pelos incríveis esquerdistas. Ou, no pior dos casos, desconheciam mesmo, como no famigerado dicionário da Direita que não constava um nome óbvio como o Roger Scruton.

Em consequência disso, o Olavo fez a gentileza de apresentar a essa mula e os outros alunos, o incrível universo que existia para além da bibliografia marxista de uma federal. Um deles é justamente o Roger Scruton, que passou a ser conhecido por causa da divulgação do Olavo (ler o relato do Martim Vasques da Cunha sobre isso, que é inimigo do velho). Agora, para alguém aqui hoje, em 2022, o quê é alguém que quer discutir política e conservadorismo sem conhecer o Roger Scruton? Um ignorante, certo? Pois é, para um tanto de diplomado que gostavam tanto de falar de política, com seus pós-doutorados na Europa, era muito ignorante não conhecer um autor desse tipo. Só que como o Scruton, mais de uma centena de autores desse tipo foram colocados em circulação por causa do Olavo, já que é bom lembrar que a É Realizações foi criada por um cara que vendia livros para os alunos do velho. Tanto que a editoração dela tem livros do velho e dos autores que ele recomendava.

Agora, se o seu professor não faz a sua parte que é apresentar uma bibliografia verdadeira, apontando toda a complexidade do assunto e coincidentemente só apresenta a esquerda e isso é feito também por TODOS, não é um complô?

vtnc. Só em um parágrafo ele já falou toda essa m****, irmão. Nego retardado da porra.

E sobre a filosofia do Olavo: o Ronald Robson escreveu um livro de 500 páginas sobre a filosofia do velho, então como ele não tem filosofia original? Essa mula e todos os críticos simplesmente não a conhecem, principalmente porque ele tem mais de 20 livros e eu DUVIDO que alguém leu mais de 1.
 

Dathilot

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DEPOIMENTO DE UM EX-OLAVISTA
Por Horacio Neiva
Mestre e Doutorando em Filosofia e Teoria Geraldo Direito (USP), advogado e professor.

E morreu Olavo de Carvalho. Talvez não tenha havido, no Brasil recente, nenhuma personalidade do mundo da cultura mais influente politicamente que ele. O resultado dessa influência está aí: radicalismo ideológico, polarização e degradação do debate público. Sigam o longo fio.

Por ocasião da data, gostaria de falar da minha própria experiência com o olavismo e que talvez ajude a entender a influência e o impacto que o Olavo teve nessa geração. Conheci o Olavo nos idos de 2007, por meio de um texto famoso na época: A tragédia do estudante sério no Brasil. O texto tinha muitos elementos que mexiam com um jovem universitário: Olavo nos tratava como intelectuais em potencial e como vítimas de circunstâncias alheias a nós. Além disso, despejava uma multidão de autores que nunca tínhamos ouvido falar, o que, além de despertar a curiosidade, sugeria a ideia de que:

1) nossos professores eram ignorantes (e o Olavo era luz);

2) havia um complô para nos impedir o acesso a essas fontes de conhecimento

Estávamos, na época, no segundo mandato do Lula, e o clima de antipetismo já estava instaurado, apesar dos índices de aprovação do presidente. O Mensalão havia minado parte da credibilidade moral do governo. 2008, por exemplo, foi o auge do blog do Reinaldo Azevedo e o ano em que foi publicado o "País dos Petralhas". Nesse caldo político, Olavo fazia a associação entre crise da cultura e degradação política, associando o estado geral de ignorância ao projeto de poder da esquerda. Mas noto que, ainda que a parte política fosse um estímulo adicional, Olavo arregimentava seguidores principalmente a partir de um jogo de vaidades juvenis: jovens, de inteligência moderada e algum interesse intelectual, eram atraídos para um vórtice de ideias e autores. Ideias e autores que, como já disse, nunca tínhamos ouvido falar. O impacto, pelo menos em mim, foi tremendo: "seu professor nunca lhe falou deste filósofo? O maior do século XX?".

E Olavo era, sobretudo, um grande escritor (coisa que até os críticos admitem). E aqui, também, havia um texto clássico: Aprendendo a escrever. Se vocês lerem os dois em conjunto, verão mais ou menos o mesmo modus operandi: name dropping, críticas a professores e intelectuais etc. No fundo, muitos de nós queríamos conhecer aqueles autores, escrever tão bem quanto o Olavo, e principalmente, ter a autoconfiança e o estudo necessários para fazer o que Olavo falava que qualquer aluno seu faria com 3 anos de estudos (depois aumentou para 5, depois para 10): "Acabar com qualquer professor da USP num debate". Notem que isso não faz nem sentido (o que significa acabar com alguém num debate?), mas era o suficiente para mexer com o orgulho e a petulância de jovens.

Esse sentimento era potencializado pela comunidade no Orkut do Olavo. Ali se reuniam "alunos e admiradores" do "Professor Olavo" ao redor do Brasil. Gente com interesses comuns e que, de algum modo, reforçavam nos outros o mesmo sentimento de querer se tornar um estudante sério. Olavo percebeu as demandas dessa comunidade e lançou o Curso de Filosofia. Lembro bem - e já tuitei sobre isso - que aquele parecia um momento histórico. No ano (acho que em 2009), alunos mais engajados trocavam materiais de aula, apostilas velhas, áudios de cursos antigos. Tudo isso reforçava ainda mais a lenda e o mito de que Olavo era um gigante do pensamento, escondido e que agora teríamos acesso a uma vastidão de conhecimento.

Mas observem (e aqui está o pulo do gato): o público era formado, majoritariamente, por pessoas com baixa formação (jovens ou adultos que não tinham formação acadêmica). Mas como eu, e essa gente, podia avaliar a qualidade do Olavo, dos autores que ele citava, de suas ideias? A resposta: não podia. O que fez a fama do Olavo nunca foi o valor de suas ideias, mas antes a combinação de barafunda de autores desconhecidos, o sentimento de comunidade, o clima de seita e a ideia de que estávamos resistindo a alguma ameaça (política, cultural, intelectual). E esse era um traço marcante do Olavo: a discussão quase sempre se dava num plano meta-intelectual. Olavo falava da crise da cultura, dos problemas da inteligência brasileira etc. mas raramente discutia as próprias ideias ou as ideias de alguém. No curso, por exemplo, poucas aulas eram dedicadas a analisar um argumento filosófico, e a esmagadora maioria era destinada a "desmascarar" erros dos outros.

Façam o teste: perguntem aos seguidores quantas ideias originais (e mesmo sem ser originais) do Olavo ele consegue listar.
Os que conhecem um pouco mais a obra do Olavo vão mencionar coisas como teoria dos quatro discursos (um livro academicamente fraco); a ideia de "conhecimento por presença" (totalmente desarticulada e desconexa); O intuicionismo radical (que ele nunca desenvolveu e na prática era utilizada para justificar suas ideias retiradas de lugar nenhum), a teoria do império do Jardim das Aflições (historicamente impreciso), o seu conceito de verdade (que nenhum autor de epistemologia aceitaria). Mas havia, é claro, uma justificativa para não discutir ideias: é porque, filosoficamente, o que interessava eram as "experiências dos filósofos" e não suas ideias. O que isso significava na prática? Que o trabalho de lê-los e interpretá-los não era relevante.

Um dos exercícios que o Olavo sugeria - a leitura lenta (uma frase por dia) de um autor (ele sugeria Louis Lavelle) - dava um exemplo: você lia uma frase e ficava refletindo (hummm, que experiência será que ele teve antes de escrever isso?). Não tinha isso de ler o livro todo, de situá-lo no contexto dos debates da época, na história de investigações da disciplina (Olavo falava de status quaestionis, mas ficava por isso). O negócio era ter a "experiência" (isso está presente nas críticas do Olavo ao Descartes). No fundo, sob o ponto de vista metodológico, Olavo fornecia as ferramentas para que alguém pouco letrado em filosofia falasse as maiores asneiras do mundo com a confiança de um especialista. Essa arrogância intelectual foi a grande marca que ele deixou nos seus alunos. E é por isso que tanta gente fala que teve a vida transformada pelo Olavo: pouca gente relata que aprendeu algo, mas muitas que "se transformaram em algo". E no que se transformaram?

O legado é a autoconfiança injetada em jovens e adultos de baixa formação e leitura, mas que se sentiam metodologicamente validados em sua própria ignorância. A filosofia do Olavo dava ferramentas para ignorantes se acharem inteligentes e julgarem os demais burros e estúpidos. Essa autoconfiança, essa violência - que no início era apenas intelectual - encontrou terreno fértil no bolsonarismo.
E é aqui que os caminhos se cruzam: as ferramentas que os “ignorantes intelectuais” receberam eram também ferramentas de radicalismo político. Olavo dizia que estava formando uma "nova geração de intelectuais" mas, no fundo, estava formando uma nova geração de militantes. Isso se percebia pelos cacoetes introjetados nos alunos, pela constante emulação que muitos faziam até dos jeitos do Olavo.

O que essa geração "formada" pelo Olavo buscava não era estudo e conhecimento, mas sim validação e, de certa forma, poder: poder para se afirmar em relação a amigos e professores e, no limite, poder para se afirmar em relação aos esquerdistas.
Esquerdistas que, note-se, eram inimigos não só pelas ideias, mas porque ocuparam o lugar na cultura que deveria ser do Olavo. Por que razão deveria ser dele? Perguntem hoje para os alunos que escrevem seus elogios. A resposta será: "porque o Olavo falou". Saí disso, para nunca mais voltar, há dez anos. Quando vejo hoje jovens relatando a profunda transformação operada pelo Olavo lembro dos meus tempos e nutro a esperança de que, assim como eu, eles também possam perceber o que percebi: que não havia nada ali.

O textão ai adicionou é nada.

E realmente, não só o estudo de filosofia não é para todos, exatamente porque as pessoas não se interessam, como quem se beneficia de uma formação como a do fulano ai tipicamente tem recursos para estudar e não ter de trabalhar.

O argumento da "baixa formação" cai em face das criticas que a propria esquerda faz a academia. "Não é aberta a todos".

Paradoxal buscar utilidade ou virtude numa afirmação que aponta um problema e injustiça sistêmico como um meio de detração de pessoas que escolheram estudar filosofia independente da injustiça institucional e do mundo.
 

Master Misan

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E saiu um outro texto, do Gregório Duvivier:

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constatine

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Esse texto é ridículo demais, o povo estar apoiando e repostando mostra que o Q.I. do brasileiro é -3, vou pegar só o início para mostrar como esse sujeito é inócuo:

"Olavo nos tratava como intelectuais em potencial e como vítimas de circunstâncias alheias a nós. Além disso, despejava uma multidão de autores que nunca tínhamos ouvido falar, o que, além de despertar a curiosidade, sugeria a ideia de que:

1) nossos professores eram ignorantes (e o Olavo era luz);

2) havia um complô para nos impedir o acesso a essas fontes de conhecimento"

Primeiramente, ele diz em tom acusatório que "ele nos tratava como intelectuais em potencial". Aí eu paro e penso: um rapaz de 18, 20, 25 anos que estuda em uma Federal é o quê? Um potencial a ser um ninguém? Um infeliz que passa anos estudando literatura, filosofia, etc, tem potencial para o quê? Ser engenheiro? O Olavo tratar os alunos como gente em vez da postura acadêmica de "eu e meu doutorado somos o top, você é um lixo graduado", já mostra a diferença do caráter do velho para qualquer vagabundo diplomado.

Depois, aponta que o Olavo mostrava como quem estava nesse ambiente lixo era de fato prejudicado, já que o Olavo apontava como os professores de federal queriam transformar os alunos em militantes políticos e não em intelectuais; o quê é verdadeiro também, já que universidade pública de humanas (eu sou aluno de Letras em uma federal) os professores tratam os autores de esquerda como os únicos existentes e deixam o resto, ou em silêncio retumbante, ou como teorias a serem debatidas pelos incríveis esquerdistas. Ou, no pior dos casos, desconheciam mesmo, como no famigerado dicionário da Direita que não constava um nome óbvio como o Roger Scruton.

Em consequência disso, o Olavo fez a gentileza de apresentar a essa mula e os outros alunos, o incrível universo que existia para além da bibliografia marxista de uma federal. Um deles é justamente o Roger Scruton, que passou a ser conhecido por causa da divulgação do Olavo (ler o relato do Martim Vasques da Cunha sobre isso, que é inimigo do velho). Agora, para alguém aqui hoje, em 2022, o quê é alguém que quer discutir política e conservadorismo sem conhecer o Roger Scruton? Um ignorante, certo? Pois é, para um tanto de diplomado que gostavam tanto de falar de política, com seus pós-doutorados na Europa, era muito ignorante não conhecer um autor desse tipo. Só que como o Scruton, mais de uma centena de autores desse tipo foram colocados em circulação por causa do Olavo, já que é bom lembrar que a É Realizações foi criada por um cara que vendia livros para os alunos do velho. Tanto que a editoração dela tem livros do velho e dos autores que ele recomendava.

Agora, se o seu professor não faz a sua parte que é apresentar uma bibliografia verdadeira, apontando toda a complexidade do assunto e coincidentemente só apresenta a esquerda e isso é feito também por TODOS, não é um complô?

vtnc. Só em um parágrafo ele já falou toda essa m****, irmão. Nego retardado da porra.

E sobre a filosofia do Olavo: o Ronald Robson escreveu um livro de 500 páginas sobre a filosofia do velho, então como ele não tem filosofia original? Essa mula e todos os críticos simplesmente não a conhecem, principalmente porque ele tem mais de 20 livros e eu DUVIDO que alguém leu mais de 1.



Faltou o link de onde sai essa b*sta de texto que ele postou.
 

Aristarco de Samos

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O cara nem era um FDP, como temos aos montes na polícia, ditador.., apenas expressava e defendia uma ideologia política.

Quando Bolsonaro ou lula morrerem a gente já prevê isso, mas a turma do bem banalizou e está cada vez mais extremista.
 
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constatine

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Filha de Olavo de Carvalho diz que pode doar herança do pai para campanha de Lula

Heloisa de Carvalho alegou que o pai deixou dívidas em indenizações, mas que se sobrar algo doaria a quantia para irritar seguidores do escritor​





Até parece que vai fazer isso. Vai doar sim, Lula pode esperar sentado. :klol
 

Aristarco de Samos

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Filha de Olavo de Carvalho diz que pode doar herança do pai para campanha de Lula

Heloisa de Carvalho alegou que o pai deixou dívidas em indenizações, mas que se sobrar algo doaria a quantia para irritar seguidores do escritor​





Até parece que vai fazer isso. Vai doar sim, Lula pode esperar sentado. :klol

Ele teve 8 filhos né? Claro que ia sair uma ovelha negra, mesmo dando educação nem temos como botar juízo na cabeça de certos filhos.
 

Lost Brother

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Olavo falava que fumar fazia bem para saude e morreu com os pulmoes comprometidos pelo tabagismo
Olavo era contra qualquer vacina, menosprezou o coronavirus e morreu com covid-19.
No final o olavo foi um "filosofo que morreu por ser ignorante demais". (excelente titulo para uma biografia sobre o olavo de carvalho).
 

Aristarco de Samos

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Essa história não tem sentido...
O menino com uma farpa na perna e o adulto chega correndo e manda ele rezar? WTF
Rezar não vai tirar a farpa cacete.
Já pediu uma pessoa nervosa para ficar calma?
Muito mais fácil distrair essa pessoa com outra coisa, e depois tirar a farpa.
 

Dathilot

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Filha de Olavo de Carvalho diz que pode doar herança do pai para campanha de Lula

Heloisa de Carvalho alegou que o pai deixou dívidas em indenizações, mas que se sobrar algo doaria a quantia para irritar seguidores do escritor​





Até parece que vai fazer isso. Vai doar sim, Lula pode esperar sentado. :klol
atestado de insanidade
 

Dathilot

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Olavo falava que fumar fazia bem para saude e morreu com os pulmoes comprometidos pelo tabagismo
Olavo era contra qualquer vacina, menosprezou o coronavirus e morreu com covid-19.
No final o olavo foi um "filosofo que morreu por ser ignorante demais". (excelente titulo para uma biografia sobre o olavo de carvalho).
Alguém não sabe a diferença de causa e correlação.
--
O proprio medico disse que ele estava com pneumonia por MRSA.
 
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