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Mostra Ecos - 7ª Edição [+Melhor lançamento do ano!]

fsaraujo

Bam-bam-bam
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209
@San Fierro
Li o Ano que terminou mais cedo.
A minha review sim que vai precisar de lencinhos...:kcry
Primeiramente vou comentar 2 erros que vi na versão mobi. Um estou certo do que é erro, o outro é algo que tenho dúvidas e por isso não vou afirmar que seja um erro.
Quando a velha pergunta a rogério se ele tem filhos, ele responde que tem Um e não uma. Acho que fiquei com esse trecho tão marcado na primeira leitura que quando li a review do agito achei estranho ele comentar que era uma menina e não menino! hahaha!
O segundo é quando fala que o vento assovia, o correto não é o vento assobia? Sempre tive dúvida nisso... ¬¬

Sobre o texto em si, nem parece o sammie das primeiras ecos.
Notei que apenas o pai tem nome na história. Nem filha, nem mãe, nem a senhora, nem mesmo o seu cachorro gordo tem nomes.
Ainda sobre os personagens, por um lado achei legal o Rogério se referir a esposa como mãe, mãe de sua filha, mas ao mesmo tempo soa meio estranho...

Confesso que na minha primeira leitura não entendi muito bem o começo, pois vc falava de frio, da areia tomando conta de tudo e coisa e tal, inicialmente imaginei que havia um desastre, ou as dunas tomaram conta da cidade e as pessoas fugiram do local. hahaha. Continuando a ler não via relação com o começo e o restante, isso foi pela influência do meu próprio conto, pq na época comento que escrevemos sobre temas similares e eu levei mais por esse lado.

Relendo agora no lançamento vejo que tudo isso é uma ambientação que não está ali apenas para caracterizar o local, mas sim mostrar como os personagens estão desolados por dentro. Que paisagem fria e desértica existe dentro deles.

Mais do que uma história de perda é uma história de questionamentos. O que fazemos no nosso dia a dia, como as pequenas coisas, pequenos deslizes, olhares tortos, sorrisos negados e outras coisas vão crescendo e se juntando pra chegar ao ponto final? Pois mesmo sem a morte da menina ficou muito claro, pelas lembranças do pai, que eventualmente haveria a separação.

Dentre todo o texto o tem uma frase em especial que eu gostei muito, não pela frase em si, mas pelas ligações que ela faz no texto:
E que filha não ficaria maravilhada com os segredos de um pai capaz de criar cores e constelações?

É ao mesmo tempo bela, irônica e triste...
Temos bem clara a magia dos fogos que trazem alegria para a menina, a ironia que justamente esta beleza custou-lhe a vida e a tristeza pelo contraste da felicidade e o brilho nos olhos da menina vendo o pai trabalhar em algo que a encantava e no final do brilho final de seus olhos quando se abriram pela última vez...
:ksnif
Sério essa parte foi tão forte que vou parar por aqui...:ksnif

Gostei muito do seu conto, é até difícil dizer que foi uma evolução natural pois a cada mostra desde a 4ª vc tem vindo com contos que quase sempre não tem ligação com o trabalho anterior. Estou curioso pelo que vem na ecos 8.:kjoinha
 

JoeFather

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@San Fierro
Li o Ano que terminou mais cedo.
A minha review sim que vai precisar de lencinhos...:kcry
Primeiramente vou comentar 2 erros que vi na versão mobi. Um estou certo do que é erro, o outro é algo que tenho dúvidas e por isso não vou afirmar que seja um erro.
Quando a velha pergunta a rogério se ele tem filhos, ele responde que tem Um e não uma. Acho que fiquei com esse trecho tão marcado na primeira leitura que quando li a review do agito achei estranho ele comentar que era uma menina e não menino! hahaha!
O segundo é quando fala que o vento assovia, o correto não é o vento assobia? Sempre tive dúvida nisso... ¬¬

Sobre o texto em si, nem parece o sammie das primeiras ecos.
Notei que apenas o pai tem nome na história. Nem filha, nem mãe, nem a senhora, nem mesmo o seu cachorro gordo tem nomes.
Ainda sobre os personagens, por um lado achei legal o Rogério se referir a esposa como mãe, mãe de sua filha, mas ao mesmo tempo soa meio estranho...

Confesso que na minha primeira leitura não entendi muito bem o começo, pois vc falava de frio, da areia tomando conta de tudo e coisa e tal, inicialmente imaginei que havia um desastre, ou as dunas tomaram conta da cidade e as pessoas fugiram do local. hahaha. Continuando a ler não via relação com o começo e o restante, isso foi pela influência do meu próprio conto, pq na época comento que escrevemos sobre temas similares e eu levei mais por esse lado.

Relendo agora no lançamento vejo que tudo isso é uma ambientação que não está ali apenas para caracterizar o local, mas sim mostrar como os personagens estão desolados por dentro. Que paisagem fria e desértica existe dentro deles.

Mais do que uma história de perda é uma história de questionamentos. O que fazemos no nosso dia a dia, como as pequenas coisas, pequenos deslizes, olhares tortos, sorrisos negados e outras coisas vão crescendo e se juntando pra chegar ao ponto final? Pois mesmo sem a morte da menina ficou muito claro, pelas lembranças do pai, que eventualmente haveria a separação.

Dentre todo o texto o tem uma frase em especial que eu gostei muito, não pela frase em si, mas pelas ligações que ela faz no texto:
E que filha não ficaria maravilhada com os segredos de um pai capaz de criar cores e constelações?

É ao mesmo tempo bela, irônica e triste...
Temos bem clara a magia dos fogos que trazem alegria para a menina, a ironia que justamente esta beleza custou-lhe a vida e a tristeza pelo contraste da felicidade e o brilho nos olhos da menina vendo o pai trabalhar em algo que a encantava e no final do brilho final de seus olhos quando se abriram pela última vez...
:ksnif
Sério essa parte foi tão forte que vou parar por aqui...:ksnif

Gostei muito do seu conto, é até difícil dizer que foi uma evolução natural pois a cada mostra desde a 4ª vc tem vindo com contos que quase sempre não tem ligação com o trabalho anterior. Estou curioso pelo que vem na ecos 8.:kjoinha
Cara, essa é a parte legal da escrita e do que ela causa nas pessoas, do que ela significa em suas mentes, das teorias que ela gera, dos seus significados mais obscuros e que muitas vezes não foram criados com essa intenção, mas, por se tratar de arte, tocam cada pessoa de uma forma diferente e geram sentimentos diferentes.
Ao ler a sua análise do texto do amigo @San Fierro percebi outros detalhes importantes e profundos que enriqueceram ainda mais a minha opinião sobre o texto. Interessante isso!
Bom, agora quero ver o comentário do @San Fierro sobre a o seu texto, a história da história. Já li um pedaço aqui e outo ali sobre os porquês do conto, mas é sempre legal ver um autor analisando sua própria escrita, manda aí para nós...
Abs.,
 

San Fierro

Ei mãe, 500 pontos!
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Quando a velha pergunta a rogério se ele tem filhos, ele responde que tem Um e não uma. Acho que fiquei com esse trecho tão marcado na primeira leitura que quando li a review do agito achei estranho ele comentar que era uma menina e não menino! hahaha!
O segundo é quando fala que o vento assovia, o correto não é o vento assobia? Sempre tive dúvida nisso... ¬¬

Sobre o texto em si, nem parece o sammie das primeiras ecos.
Notei que apenas o pai tem nome na história. Nem filha, nem mãe, nem a senhora, nem mesmo o seu cachorro gordo tem nomes.
Ainda sobre os personagens, por um lado achei legal o Rogério se referir a esposa como mãe, mãe de sua filha, mas ao mesmo tempo soa meio estranho...

Confesso que na minha primeira leitura não entendi muito bem o começo, pois vc falava de frio, da areia tomando conta de tudo e coisa e tal, inicialmente imaginei que havia um desastre, ou as dunas tomaram conta da cidade e as pessoas fugiram do local. hahaha. Continuando a ler não via relação com o começo e o restante, isso foi pela influência do meu próprio conto, pq na época comento que escrevemos sobre temas similares e eu levei mais por esse lado.

Relendo agora no lançamento vejo que tudo isso é uma ambientação que não está ali apenas para caracterizar o local, mas sim mostrar como os personagens estão desolados por dentro. Que paisagem fria e desértica existe dentro deles.

Mais do que uma história de perda é uma história de questionamentos. O que fazemos no nosso dia a dia, como as pequenas coisas, pequenos deslizes, olhares tortos, sorrisos negados e outras coisas vão crescendo e se juntando pra chegar ao ponto final? Pois mesmo sem a morte da menina ficou muito claro, pelas lembranças do pai, que eventualmente haveria a separação.

Dentre todo o texto o tem uma frase em especial que eu gostei muito, não pela frase em si, mas pelas ligações que ela faz no texto:
E que filha não ficaria maravilhada com os segredos de um pai capaz de criar cores e constelações?

É ao mesmo tempo bela, irônica e triste...
Temos bem clara a magia dos fogos que trazem alegria para a menina, a ironia que justamente esta beleza custou-lhe a vida e a tristeza pelo contraste da felicidade e o brilho nos olhos da menina vendo o pai trabalhar em algo que a encantava e no final do brilho final de seus olhos quando se abriram pela última vez...
:ksnif
Sério essa parte foi tão forte que vou parar por aqui...:ksnif

Gostei muito do seu conto, é até difícil dizer que foi uma evolução natural pois a cada mostra desde a 4ª vc tem vindo com contos que quase sempre não tem ligação com o trabalho anterior. Estou curioso pelo que vem na ecos 8.:kjoinha


Boa review, hein Fabiano? Precisei de lencinhos aqui, fiquei emocionado com tamanha capacidade de interpretação... :ksnif

Você tá certo quanto a ambientação. A desolação é geral nesse conto. Mas o que me motivou a colocar esses personagens em uma praia em pleno inverno é minha experiência com as praias aqui de SC, que quando fica frio demais mais parecem um cenário pós apocalíptico. E falo de cidades pequenas, cuja economia depende praticamente dos veranistas e tal...

Usei isso como uma metáfora para o estado emocional dos personagens. Tanto é que quando o verão chega, eles se sentem isolados em meio ao enxame de veranistas, principalmente pq não conseguem se aproximar de ninguém... Eles são muito diferentes, se acostumaram com a solidão. Menos a mãe, é claro, e é isso que desencadeia a crise entre eles.

Sobre chamar ela de "mãe", é o narrador que se refere aos dois como "pai" e "mãe". Isso acontece a partir do momento em que a menina começa a ser o foco da história. Mas vou ler tendo essa "estranheza" em mente, não imaginei que soaria assim...

Mas a história mesmo é sobre o pai e a mãe da menina e sobre como, mesmo depois do trauma, o amor entre eles ainda sobrevive. É irônico pensar que o que faz eles finalmente se aproximarem não é a ideia de conseguir se comunicar com a filha morta, mas são as brigas que eles achavam que estavam destruindo o casamento...

Quanto ao assovio, as duas formas estão certas. Achei que só assovio era correto, por isso usei, mas falo assobio também :klingua

E antes era "um", por isso o erro... Eu mudei o sexo do filho depois da sua leitura :klolz

Obrigado por ter lido, Fabiano! Essa sua review ficou top... E valeu por ter ajudado na revisão, ajudou demais!

Cara, essa é a parte legal da escrita e do que ela causa nas pessoas, do que ela significa em suas mentes, das teorias que ela gera, dos seus significados mais obscuros e que muitas vezes não foram criados com essa intenção, mas, por se tratar de arte, tocam cada pessoa de uma forma diferente e geram sentimentos diferentes.
Ao ler a sua análise do texto do amigo @San Fierro percebi outros detalhes importantes e profundos que enriqueceram ainda mais a minha opinião sobre o texto. Interessante isso!
Bom, agora quero ver o comentário do @San Fierro sobre a o seu texto, a história da história. Já li um pedaço aqui e outo ali sobre os porquês do conto, mas é sempre legal ver um autor analisando sua própria escrita, manda aí para nós...
Abs.,

Realmente, é interessante essa parte da escrita.. Por isso gosto de ler as críticas do pessoal, é como se os personagens de repente ficassem mais vivos pq os leitores captam informações que passaram despercebidas até pelo autor...
 

fsaraujo

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Boa review, hein Fabiano? Precisei de lencinhos aqui, fiquei emocionado com tamanha capacidade de interpretação... :ksnif

Você tá certo quanto a ambientação. A desolação é geral nesse conto. Mas o que me motivou a colocar esses personagens em uma praia em pleno inverno é minha experiência com as praias aqui de SC, que quando fica frio demais mais parecem um cenário pós apocalíptico. E falo de cidades pequenas, cuja economia depende praticamente dos veranistas e tal...

Usei isso como uma metáfora para o estado emocional dos personagens. Tanto é que quando o verão chega, eles se sentem isolados em meio ao enxame de veranistas, principalmente pq não conseguem se aproximar de ninguém... Eles são muito diferentes, se acostumaram com a solidão. Menos a mãe, é claro, e é isso que desencadeia a crise entre eles.

Sobre chamar ela de "mãe", é o narrador que se refere aos dois como "pai" e "mãe". Isso acontece a partir do momento em que a menina começa a ser o foco da história. Mas vou ler tendo essa "estranheza" em mente, não imaginei que soaria assim...

Mas a história mesmo é sobre o pai e a mãe da menina e sobre como, mesmo depois do trauma, o amor entre eles ainda sobrevive. É irônico pensar que o que faz eles finalmente se aproximarem não é a ideia de conseguir se comunicar com a filha morta, mas são as brigas que eles achavam que estavam destruindo o casamento...

Quanto ao assovio, as duas formas estão certas. Achei que só assovio era correto, por isso usei, mas falo assobio também :klingua

E antes era "um", por isso o erro... Eu mudei o sexo do filho depois da sua leitura :klolz

Obrigado por ter lido, Fabiano! Essa sua review ficou top... E valeu por ter ajudado na revisão, ajudou demais!



Realmente, é interessante essa parte da escrita.. Por isso gosto de ler as críticas do pessoal, é como se os personagens de repente ficassem mais vivos pq os leitores captam informações que passaram despercebidas até pelo autor...
Não te falei que a minha review era altamente chorável...:kcry
Tem horas que eu me surpreendo comigo mesmo.:eek:

Vou comentar só 2 pontos no spoiler, pq acho que o restante já foi deverasmente comentado. Mas tem uma coisinha a mais que estive pensando na primeira leitura e repensei ontem, mas não comentei na review

Quanto ao assovio, as duas formas estão certas. Achei que só assovio era correto, por isso usei, mas falo assobio também :klingua

Esse é o tipo de palavra que sempre te deixa na dúvida. Tipo vassoura/bassora e varrer/barrer. Ambas estão corretas segundo uma professora que eu tive, pois antigamente como as casa tinham piso de barro, o ato de "limpar" era o barrear, daí temos a bassora e a ação de seu uso barrer.
Mas são coisas que no dia a dia vc adota uma só e fica por isso mesmo...

E antes era "um", por isso o erro... Eu mudei o sexo do filho depois da sua leitura
Porra sammie! :kbravoE eu achando que estava endoidecendo ou que não tinha prestado atenção no texto.
Pq faz issu comigu...:ksnif

A outra coisa são as sementes. Sério, as sementes, desde a primeira leitura e novamente ontem, eu fiquei imaginando como é que eram amarradas nos foguetes e os saquinhos estouravam pra cair no solo depois da explosão. Vc diz que eram de algodão dai eu fiquei pensando se sacos de papel não seriam melhores e talz...:kzonzo:kwow
Tá chega de viagem....
Sammie says:
Realmente, é interessante essa parte da escrita.. Por isso gosto de ler as críticas do pessoal, é como se os personagens de repente ficassem mais vivos pq os leitores captam informações que passaram despercebidas até pelo autor...


É por isso que eu comento esse tipo de coisa desde a ecos 3, a minha primeira. Uma história não é algo morto, nem quando está gravada no papel, muito menos antes de ser escrita, seja lá onde for a sua origem. Se ela vem pra nós para ser escrita ela está viva e assim permanece depois de escrita.
O escritor não é dono do texto ele é so um observador que teve a oportunidade de ver aquele acontecimento primeiro e dizer o que viu, as outras pessoas quando tiverem acesso ao que ocorreu, vão ver outros detalhes que estão lá, mas nem mesmo o escritor viu, como uma pintura que é revista e vc sempre acaba notando um detalhe, visto por outra pessoa.
 


San Fierro

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E antes era "um", por isso o erro... Eu mudei o sexo do filho depois da sua leitura
Porra sammie! :kbravoE eu achando que estava endoidecendo ou que não tinha prestado atenção no texto.
Pq faz issu comigu...:ksnif

A outra coisa são as sementes. Sério, as sementes, desde a primeira leitura e novamente ontem, eu fiquei imaginando como é que eram amarradas nos foguetes e os saquinhos estouravam pra cair no solo depois da explosão. Vc diz que eram de algodão dai eu fiquei pensando se sacos de papel não seriam melhores e talz...:kzonzo:kwow
Tá chega de viagem....


É por isso que eu comento esse tipo de coisa desde a ecos 3, a minha primeira. Uma história não é algo morto, nem quando está gravada no papel, muito menos antes de ser escrita, seja lá onde for a sua origem. Se ela vem pra nós para ser escrita ela está viva e assim permanece depois de escrita.
O escritor não é dono do texto ele é so um observador que teve a oportunidade de ver aquele acontecimento primeiro e dizer o que viu, as outras pessoas quando tiverem acesso ao que ocorreu, vão ver outros detalhes que estão lá, mas nem mesmo o escritor viu, como uma pintura que é revista e vc sempre acaba notando um detalhe, visto por outra pessoa.

Gostei da informação sobre o verbo varrer, não sabia disso...

E sobre os saquinhos de algodão, acho que seriam melhores por não serem tão inflamáveis como os de papel. Você pode amarrar o próprio saco (:kgay) no corpo do foguete ou na cápsula e na explosão o nó seria desfeito sem botar fogo em tudo.

O foguete que ele fabrica é desse tipo:

28253d61d0ac.jpg

Mas é só suposição, nem sei se funcionaria desse jeito.

E o que você falou sobre a vida de uma obra é perfeito, compartilho da mesma visão. Também acho que com o tempo desenvolvemos melhor essa visão para a arte. O tempo passa e nós ficamos mais sensíveis às mensagens que algumas obras querem passar... Por isso acho errado ficar julgando qualquer obra que seja só pq ela não se "comunicou" contigo (como falar que stephen king e pkd é uma b*sta :p)
 

fsaraujo

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Gostei da informação sobre o verbo varrer, não sabia disso...

E sobre os saquinhos de algodão, acho que seriam melhores por não serem tão inflamáveis como os de papel. Você pode amarrar o próprio saco (:kgay) no corpo do foguete ou na cápsula e na explosão o nó seria desfeito sem botar fogo em tudo.

O foguete que ele fabrica é desse tipo:

28253d61d0ac.jpg

Mas é só suposição, nem sei se funcionaria desse jeito.

E o que você falou sobre a vida de uma obra é perfeito, compartilho da mesma visão. Também acho que com o tempo desenvolvemos melhor essa visão para a arte. O tempo passa e nós ficamos mais sensíveis às mensagens que algumas obras querem passar... Por isso acho errado ficar julgando qualquer obra que seja só pq ela não se "comunicou" contigo (como falar que stephen king e pkd é uma b*sta :p)
Então é essa parte de cima que ele chama de concha...

Comentei sobre o saco de papel pq ele queimaria muiti mais rápido do que o de tecido, que ia queimar com toda certeza, e dependendo de como fosse amarrado, ele rasgaria e jogaria as sementes, enquanto queimasse as sementes já estariam voando para o solo.
Pois pensando de forma mais física, não consigo imaginar o saquinho se abrindo, caso não queimasse, para derramar as sementes, talvez ele cairia inteiro no chão, sem espalhar as sementes, algo que segundo o que imaginei com o saco de papel talvez não ocorresse. Mas só testando pra saber...

Pq acha que eu fiz o comentário sobre a escrita e sua vida?
Em parte é pq eu realmente creio nisso, na outra parte é pra ter mais alguma coisa filosofada pra lançar nos trechinhos da hora...:ksafado
 

San Fierro

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Então é essa parte de cima que ele chama de concha...

Comentei sobre o saco de papel pq ele queimaria muiti mais rápido do que o de tecido, que ia queimar com toda certeza, e dependendo de como fosse amarrado, ele rasgaria e jogaria as sementes, enquanto queimasse as sementes já estariam voando para o solo.
Pois pensando de forma mais física, não consigo imaginar o saquinho se abrindo, caso não queimasse, para derramar as sementes, talvez ele cairia inteiro no chão, sem espalhar as sementes, algo que segundo o que imaginei com o saco de papel talvez não ocorresse. Mas só testando pra saber...

Pq acha que eu fiz o comentário sobre a escrita e sua vida?
Em parte é pq eu realmente creio nisso, na outra parte é pra ter mais alguma coisa filosofada pra lançar nos trechinhos da hora...:ksafado

Esse nosso papo tá muito físico... Só acho que você não tem muita noção da força que um foguete com uma concha de 10cm cheia de pólvora tem. É mais provável que ele destruísse todas as sementes do que o saquinho cair inteiro no chão :klingua

A ideia do algodão é amortecer um pouco o impacto, mas é como você falou, os dois provavelmente queimariam... Ou melhor, se despedaçariam. Então o jeito é acreditar que esse meu conto se passa em um universo com leis da física um pouco diferentes...

:klolz
 

Agito

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Li RIO 2099 do @Guastinha e:

Cara, é difícil não ler a sua história e ficar se questionando qual era a sua intenção com ela.

Primeiro pensei que era uma história anti-armamentista, mas depois eu percebi que não foram as armas que causaram aquele futuro distópico. Um conto anti-estadista? Depende, pois o estado descrito ali é totalmente corrupto e inócuo. Um conto anti-anarco capitalista? Dá para imaginar, pois se o dinheiro se torna mais importante que qualquer preceito moral ou humano e pessoas não tem punições para temer, a coisa descamba para m****. Tipo, sem castigo qualquer um acaba mostrando o seu pior lado, me lembra um pouco aquele filme do Forest Whitaker chamado Detenção que é baseado em um experimento real.

Tá bom, já filosofei demais :klolz

Falando sério, vc criou um mundo foda ali hein, dava para expandir essa história facilmente em um livro. Mais sobre a Malu, Carlos Eugênio ou quem sabe o narrador sem nome tentando enfrentar um mundo tão deturpado, essas são histórias que eu gostaria muito de ler.

Falando em boa histórias, recomendaria tentar traduzir aquela seu conto Gamer para tentar lá fora, as chances de ser publicado são boas e não dá tanto trabalho assim por ser um conto pequeno.

Parabéns cara.
 

JoeFather

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Fala gente!
Eis mais um conto que eu li do amigo @Agito:
Separei somente uma parte:
"Certas lembranças são como maldições que você é obrigado a carregar pelo resto da vida e aquela era a pior de todas,
papa levantou o machado acima da cabeça com a parte cega da lâmina virada para baixo. Me faltou estômago para continuar
olhando, mesmo assim pude ouvir o grito quando o machado me mudaria pelo resto da vida."
Dói só de pensar!

Gostei muito do conto, inteligente, cheio de mistérios, personagens interessantes e versáteis, a narrativa em primeira pessoa, que é a que mais curto, caiu muito, mas muito bem no enredo, pois ativa aquela parte psicológica do protagonista, de suas sensações mais profundas, entre lembranças e o medo.
O suspense lhe pega de jeito e te conduz trecho por trecho, de uma forma bem envolvente e sem ser apelativa, forçada demais, dá vontade de continuar lendo até descobrir cada segredo, por mais que não se queira saber do que se trata, talvez por passar a compartilhar do mesmo medo que o protagonista sente...
Agora fiquei com gostinho de "quero mais", pois o final desta primeira parte foi muito bem elaborado, para lhe deixar realmente sem chão. Tomara que o amigo prossiga com a sua obra na próxima coletânea e, quem sabe antes nos brinde, na história das histórias (se é que ainda não fez) com cenas dos próximos capítulos...
Em resumo, foi bom enquanto durou, será melhor quando a narrativa retornar, tenho certeza disso!
Abs.,
 

fsaraujo

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@Agito
Acabamos de publicar seu conto.:kjoinha
Ajudem a likear e comentar!
https://www.wattpad.com/305428469-mostra-ecos-7ª-edição-onde-ardem-os-inocentes

Update ecos:

Ecos 7
posição 90 em contos
259 leituras
46 votos.

Em votos falta pouco pra superar a ecos 6:eek:

Contagem dos contos:
VT= votos
CM= coments
LT= leituras

Aviso
Publicado - ago 30, 2016
60 LT
8 VT
10 CM

Editorial
Publicado - ago 30, 2016
37 LT
6 VT
5 CM

Carta aos moradores de Pedra Velha
Publicado - ago 30, 2016
42 LT
7 VT
6 CM

Quem tem um, não tem nenhum
Publicado - set 03, 2016
37 LT
7 VT
8 CM

A natureza é mais sábia que você
Publicado - set 03, 2016
33 LT
5 VT
3 CM

O ano que acabou mais cedo
Publicado - set 05, 2016
17 LT
7 VT
3 CM

Onde ardem os inocentes - Parte I
Publicado - set 07, 2016
4 LT
0 VT
0 CM


Galera agradeço pessoalmente as 37 leituras, 7 votos e 8 comentários no meu cono.:kjoinha
E em nome da ecos agraceço aos números da mostra. Continuem lendo, comentando e votando pra não sairmos dos 100 primeiros contos.
 

Agito

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Fala gente!
Eis mais um conto que eu li do amigo @Agito:
Separei somente uma parte:
"Certas lembranças são como maldições que você é obrigado a carregar pelo resto da vida e aquela era a pior de todas,
papa levantou o machado acima da cabeça com a parte cega da lâmina virada para baixo. Me faltou estômago para continuar
olhando, mesmo assim pude ouvir o grito quando o machado me mudaria pelo resto da vida."
Dói só de pensar!

Gostei muito do conto, inteligente, cheio de mistérios, personagens interessantes e versáteis, a narrativa em primeira pessoa, que é a que mais curto, caiu muito, mas muito bem no enredo, pois ativa aquela parte psicológica do protagonista, de suas sensações mais profundas, entre lembranças e o medo.
O suspense lhe pega de jeito e te conduz trecho por trecho, de uma forma bem envolvente e sem ser apelativa, forçada demais, dá vontade de continuar lendo até descobrir cada segredo, por mais que não se queira saber do que se trata, talvez por passar a compartilhar do mesmo medo que o protagonista sente...
Agora fiquei com gostinho de "quero mais", pois o final desta primeira parte foi muito bem elaborado, para lhe deixar realmente sem chão. Tomara que o amigo prossiga com a sua obra na próxima coletânea e, quem sabe antes nos brinde, na história das histórias (se é que ainda não fez) com cenas dos próximos capítulos...
Em resumo, foi bom enquanto durou, será melhor quando a narrativa retornar, tenho certeza disso!
Abs.,
happy-oh-stop-it-you.jpg


Agradeço de verdade pela crítica brother, quando fui para publicar no Wattpadd fiquei em dúvida se era uma fantasia, suspense ou sobrenatural, aí coloquei como conto mesmo, na próxima marco como suspense.

Aliás, também tenho que agradecer pelas correções, hoje mesmo vou mudar o que está fora do lugar.

Quanto ao resto da história, assim que terminar de ler o seu conto, vou voltar a trabalhar nela. Quase todos os detalhes já estão na cachola, só falta passar pro papel.
 

JoeFather

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Agradeço de verdade pela crítica brother, quando fui para publicar no Wattpadd fiquei em dúvida se era uma fantasia, suspense ou sobrenatural, aí coloquei como conto mesmo, na próxima marco como suspense.
Eu que agradeço, o divertimento foi meu!
Li de madruga e comentei, mas faltou dizer algo, que pensei na hora em que encostei a cabeça no travesseiro:
A ambientação do seu texto também ficou demais, um local desconhecido em outro país, foi muito bem feito.
E, claro, não podia deixar de mencionar, a questão da suposta lenda que você está usando para marcar o suspense, ficou sensacional...
Parabéns!
Aliás, também tenho que agradecer pelas correções, hoje mesmo vou mudar o que está fora do lugar.
Tenho esse vício de tudo que encontro que poderia ser alterado ir repassando para os criadores, sejam escritores ou makers de games, então encare isso como apoio e jamais como crítica meu amigo!
Quanto ao resto da história, assim que terminar de ler o seu conto, vou voltar a trabalhar nela. Quase todos os detalhes já estão na cachola, só falta passar pro papel.
Você sabe que promessa é divida né! Vou ficar no aguardo!
Abs.,
 

San Fierro

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Também li Onde ardem os inocentes, do @Agito

Acho que esse é o conto mais maduro dessa edição. Não quero dizer que seja o mais bem escrito ou com a história mais interessante, mas no que ele se propõe (um conto de fantasia e suspense), é o que mais acerta nas escolhas em relação ao plot. Não tem nada fora do lugar. A introdução do protagonista, a memória em relação ao pai, a relação com o irmão (você insere alguns detalhes sutis que mostram que eles se importam um com o outro, o que achei muito legal), os diálogos entre os personagens na floresta, a menina cega, etc...

Você constrói a tensão de forma progressiva e vai revelando novas informações no caminho para manter o leitor interessado na história. As partes na floresta ficaram muito boas, principalmente a personagem da menina. Já disse isso, mas gostei demais da parte em que ele olha nos olhos dela e enxerga aquelas mulheres sendo consumidas por vermes, cacete, você tem que aproveitar essa imagem na segunda parte do conto, hehe...

O conto ainda tem alguns problemas, principalmente em relação a algumas frases sem utilidade nenhuma, como aqueles pensamentos do protagonista no meio da narração. Por exemplo: "Eu estava na floresta... Mas como?" ou "Será que fui salvo por uma criança?"

Essas coisas eu acho que mais atrapalham do que ajudam. É legal deixar o leitor fazer as conexões e se indagar disso sozinho. Algumas descrições clichês também me incomodaram (como acontece em seus outros contos), mas aqui em um número muito menor. Muitos trechos de diálogos (como as piadas entre os amigos) e de descrições já foram usadas tantas vezes que acabam ficando previsíveis, o que tira um pouco o brilho daquilo que é original no seu conto.

Mesmo assim achei um belo conto e aquele em que se pode ver melhor a sua evolução como escritor. Ficou muito bom, mesmo... Parabéns!


E além das correções feitas pelo Joe, achei mais duas aqui... Isso que corrigi uma porrada de coisas em seu conto na primeira revisão :p

O irmão caçula que eu me lembrava não passava (de) um pivete mirrado
Cheguei a abri(r) a boca para dizer algo
 

San Fierro

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Li Segredos também, do @Marcos Melo
Como era de se esperar, é um conto muito bem escrito. Gostei demais das descrições e da forma como você conduz a história.

Achei os diálogos pouco naturais. É pouco provável que aqueles policiais conjuguem verbos tão bem assim ao falar uns com os outros. Impossível não associar seu conto com tropa de elite e seus diálogos rápidos e pesados, e entre os militares esse é um tom bem comum.

A história de um policial se vingando por conta de sua mulher morta já é clichê, mas isso poderia ser contornado com uma história um pouco mais fora dos padrões. Infelizmente você fez algumas escolhas que tornaram a história previsível. Você criou essa tensão em relação a morte do cara responsável pela morte da esposa do César. E por se tratar de um conto longo, era de se esperar que ele não fosse o culpado. E como o único personagem que você introduziu além dos dois foi o André, era muito provável que ele se revelasse o culpado, principalmente depois de dizer que ele estava presente na cena quando a mulher morreu.

Isso é minha opinião, claro, o que é previsível para mim pode não ser para outro leitor. Mas acho que faltou um pouco de originalidade na criação da situação.

Gostei muito do último capítulo, você fechou o conto muito bem. Não gostei daquela parte em que ele se pergunta se o texto terá repercussão e fala que um escritor só fica famoso quando morre, soou muito pretensioso da parte dele, principalmente se levar em conta que a preocupação dele era se vingar, e não que o texto dele ficasse conhecido (pelo menos no seu lugar, eu não teria essa preocupação).

Parabéns pelo conto, Marcos!
 

Agito

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Eu que agradeço, o divertimento foi meu!
Li de madruga e comentei, mas faltou dizer algo, que pensei na hora em que encostei a cabeça no travesseiro:
A ambientação do seu texto também ficou demais, um local desconhecido em outro país, foi muito bem feito.
E, claro, não podia deixar de mencionar, a questão da suposta lenda que você está usando para marcar o suspense, ficou sensacional...
Parabéns!

Tenho esse vício de tudo que encontro que poderia ser alterado ir repassando para os criadores, sejam escritores ou makers de games, então encare isso como apoio e jamais como crítica meu amigo!

Você sabe que promessa é divida né! Vou ficar no aguardo!
Abs.,
A maior influência para fazer a ambientação foi a biográfia do Arnold Schwarzenegger que eu li ano passado (muito foda, recomendo), ali ele conta bastante como era a Austría na infância dele. De resto foi preciso um trabalhinho a mais no google para deixar certos detalhes sem furos.

Também li Onde ardem os inocentes, do @Agito

Acho que esse é o conto mais maduro dessa edição. Não quero dizer que seja o mais bem escrito ou com a história mais interessante, mas no que ele se propõe (um conto de fantasia e suspense), é o que mais acerta nas escolhas em relação ao plot. Não tem nada fora do lugar. A introdução do protagonista, a memória em relação ao pai, a relação com o irmão (você insere alguns detalhes sutis que mostram que eles se importam um com o outro, o que achei muito legal), os diálogos entre os personagens na floresta, a menina cega, etc...

Você constrói a tensão de forma progressiva e vai revelando novas informações no caminho para manter o leitor interessado na história. As partes na floresta ficaram muito boas, principalmente a personagem da menina. Já disse isso, mas gostei demais da parte em que ele olha nos olhos dela e enxerga aquelas mulheres sendo consumidas por vermes, cacete, você tem que aproveitar essa imagem na segunda parte do conto, hehe...

O conto ainda tem alguns problemas, principalmente em relação a algumas frases sem utilidade nenhuma, como aqueles pensamentos do protagonista no meio da narração. Por exemplo: "Eu estava na floresta... Mas como?" ou "Será que fui salvo por uma criança?"

Essas coisas eu acho que mais atrapalham do que ajudam. É legal deixar o leitor fazer as conexões e se indagar disso sozinho. Algumas descrições clichês também me incomodaram (como acontece em seus outros contos), mas aqui em um número muito menor. Muitos trechos de diálogos (como as piadas entre os amigos) e de descrições já foram usadas tantas vezes que acabam ficando previsíveis, o que tira um pouco o brilho daquilo que é original no seu conto.

Mesmo assim achei um belo conto e aquele em que se pode ver melhor a sua evolução como escritor. Ficou muito bom, mesmo... Parabéns!


E além das correções feitas pelo Joe, achei mais duas aqui... Isso que corrigi uma porrada de coisas em seu conto na primeira revisão :p

O irmão caçula que eu me lembrava não passava (de) um pivete mirrado
Cheguei a abri(r) a boca para dizer algo
Agora que vc falou sobre os questionamentos, lembro que falei a mesma coisa para o Rodrigo lá em cima, falha minha.

Os clichês nos diálogos fica meio complicado, tipo nessas partes das piadinhas entre amigos, não consigo imaginar de outra forma porque é assim que é a zoeira entre camaradas. Das descrições, talvez eu seja culpado mesmo :klingua

Sobre o processo de escrita, uma coisa que eu estava matutando esses dias é que nos outros contos eu me preocupava demais em criar situações ou cenas que fossem legais e acabava esquecendo um pouco do mais importante que era o conteúdo dos personagens.

Agradeço pela crítica brother e principalmente pela força na hora de editar o conto, se não fosse isso, ele não estaria tão redondinho.
 

AresBlackfire

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Li Segredos também, do @Marcos Melo
Como era de se esperar, é um conto muito bem escrito. Gostei demais das descrições e da forma como você conduz a história.

Achei os diálogos pouco naturais. É pouco provável que aqueles policiais conjuguem verbos tão bem assim ao falar uns com os outros. Impossível não associar seu conto com tropa de elite e seus diálogos rápidos e pesados, e entre os militares esse é um tom bem comum.

A história de um policial se vingando por conta de sua mulher morta já é clichê, mas isso poderia ser contornado com uma história um pouco mais fora dos padrões. Infelizmente você fez algumas escolhas que tornaram a história previsível. Você criou essa tensão em relação a morte do cara responsável pela morte da esposa do César. E por se tratar de um conto longo, era de se esperar que ele não fosse o culpado. E como o único personagem que você introduziu além dos dois foi o André, era muito provável que ele se revelasse o culpado, principalmente depois de dizer que ele estava presente na cena quando a mulher morreu.

Isso é minha opinião, claro, o que é previsível para mim pode não ser para outro leitor. Mas acho que faltou um pouco de originalidade na criação da situação.

Gostei muito do último capítulo, você fechou o conto muito bem. Não gostei daquela parte em que ele se pergunta se o texto terá repercussão e fala que um escritor só fica famoso quando morre, soou muito pretensioso da parte dele, principalmente se levar em conta que a preocupação dele era se vingar, e não que o texto dele ficasse conhecido (pelo menos no seu lugar, eu não teria essa preocupação).

Parabéns pelo conto, Marcos!

Muito boa crítica, San

Realmente os diálogos nesse conto foram um desafio pra mim. Eu quis achar um meio termo entre o certinho e o modo como a gente fala no dia a dia sem ficar muito "mano". Achei que deixar coloquial demais também fosse soar anti-natural. Pelo menos valeu a tentativa.

E sim, a ideia é um pouco batida e a intenção foi ser despretensioso e até previsível mesmo. Não tinha pensado numa grande reviravolta, num grande plot twist, me preocupei mais com o texto ficar coeso como um todo e dar um fechamento legal pra ele, com uma história amarradinha. E que bom que gostou do final.

Quanto ao personagem pensar na repercussão do texto dele e a frase sobre a fama do mesmo, ele estava apenas conjecturando depois que tudo acabou, creio eu que as pessoas geralmente pensem no impacto que suas últimas ações na Terra terão antes do suicídio. Como o coloquei como um escritor amador, achei normal que ele pensasse na repercussão do seu último texto antes de partir. E o texto todo foi escrito somente depois de todo o ocorrido, quando ele já estava na cadeia, então ele tinha bastante tempo para refletir sobre as coisas lá dentro.

Obrigado pela crítica, vou treinar mais a parte de diálogos, eles são difíceis de construir e passar naturalidade em textos que se passam nos dias atuais e os personagens falam muito diferente da forma como escrevem. Geralmente em contos que se passam em mundos fantásticos ou épocas mais antigas essa dificuldade é bem menor.

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San Fierro

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Muito boa crítica, San

Realmente os diálogos nesse conto foram um desafio pra mim. Eu quis achar um meio termo entre o certinho e o modo como a gente fala no dia a dia sem ficar muito "mano". Achei que deixar coloquial demais também fosse soar anti-natural. Pelo menos valeu a tentativa.

E sim, a ideia é um pouco batida e a intenção foi ser despretensioso e até previsível mesmo. Não tinha pensado numa grande reviravolta, num grande plot twist, me preocupei mais com o texto ficar coeso como um todo e dar um fechamento legal pra ele, com uma história amarradinha. E que bom que gostou do final.

Quanto ao personagem pensar na repercussão do texto dele e a frase sobre a fama do mesmo, ele estava apenas conjecturando depois que tudo acabou, creio eu que as pessoas geralmente pensem no impacto que suas últimas ações na Terra terão antes do suicídio. Como o coloquei como um escritor amador, achei normal que ele pensasse na repercussão do seu último texto antes de partir. E o texto todo foi escrito somente depois de todo o ocorrido, quando ele já estava na cadeia, então ele tinha bastante tempo para refletir sobre as coisas lá dentro.

Obrigado pela crítica, vou treinar mais a parte de diálogos, eles são difíceis de construir e passar naturalidade em textos que se passam nos dias atuais e os personagens falam muito diferente da forma como escrevem. Geralmente em contos que se passam em mundos fantásticos ou épocas mais antigas essa dificuldade é bem menor.

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Antes que o @fsaraujo venha dizer que eu sou viciado em plot twists, o problema de ser previsível é no sentido de ser um pouco clichê, mesmo. Toda aquela questão do amigo próximo ao casal ser o verdadeiro culpado e tal, nenhum problema em não ter reviravoltas. Até foi bom você não tentar criar uma reviravolta com algo que já ficou claro desde o começo da história, hehe.

E você construiu a história muito bem mesmo, não deixou nenhuma ponta solta.

E mesmo entendendo que ele estava pensando na repercussão dos seus atos, ainda acho o personagem meio pretensioso em considerar a sua carta de suicídio como um texto que pode ficar "famoso"... Mas isso é uma opinião pessoal, não é um problema do texto, então não leia isso como uma critica negativa... Suicídio deve ser algo bem melancólico, então acharia mais verossímil se ele estivesse falando sobre ser uma farsa como ser humano, assim como escritor... :klingua
 

Guastinha

Mil pontos, LOL!
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Li RIO 2099 do @Guastinha e:

Cara, é difícil não ler a sua história e ficar se questionando qual era a sua intenção com ela.

Primeiro pensei que era uma história anti-armamentista, mas depois eu percebi que não foram as armas que causaram aquele futuro distópico. Um conto anti-estadista? Depende, pois o estado descrito ali é totalmente corrupto e inócuo. Um conto anti-anarco capitalista? Dá para imaginar, pois se o dinheiro se torna mais importante que qualquer preceito moral ou humano e pessoas não tem punições para temer, a coisa descamba para m****. Tipo, sem castigo qualquer um acaba mostrando o seu pior lado, me lembra um pouco aquele filme do Forest Whitaker chamado Detenção que é baseado em um experimento real.

Tá bom, já filosofei demais :klolz

Falando sério, vc criou um mundo foda ali hein, dava para expandir essa história facilmente em um livro. Mais sobre a Malu, Carlos Eugênio ou quem sabe o narrador sem nome tentando enfrentar um mundo tão deturpado, essas são histórias que eu gostaria muito de ler.

Falando em boa histórias, recomendaria tentar traduzir aquela seu conto Gamer para tentar lá fora, as chances de ser publicado são boas e não dá tanto trabalho assim por ser um conto pequeno.

Parabéns cara.

Valeu Agito por ter lido o meu texto!

Realmente eu pensei em muita coisa para escrever este texto e você tocou em pontos bem interessantes na sua "filosofada".
Qual é o limite quando não se tem punição? Já ouvi falar do experimento no qual foi baseado o filme Detenção, que alias, tenho que ver. Nesta mesma linha tem o livro Lord of Flies que também virou filme na decada de 90.

É uma visão de um possível futuro, claro que um pouco exagerada para dar um tom ficcional. Apesar de que, todo futuro é ficção até que vire presente.

Gosto muito deste conto que você citou, acho que é o que mais gosto, a ECOS é a minha principal pretensão, mas quem saber eu publique algo fora também. Muito obrigado pela dica e pelo incentivo!
 

fsaraujo

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@Agito
Li Offenmund

Primeiramente boa tarde. E desculpa ai cara... Mas não consigo chamar o seu conto de outra forma... O som de offenmund é tão interessante, fora a aparência da palavra, que não consigo fazer diferente...:kvergonha

Sobre o conto, vi que uma porção de coisas que sugerimos como correção ou incremento você colocou na versão final. Não que você tivesse a obrigação de aceitar qualquer uma delas, mas vendo como ficou e lembrado como estava as alterações caíram como uma luva, estou certo de que coisas que comentamos te fizerem enxergar outras coisas e isso contribuiu pra deixar o conto ainda melhor.

No período entre a primeira leitura do seu conto e hoje, uma coisa sempre ficava martelando em minha mente, ao reler isso voltou a tona. Estou falando do trecho em que o protagonista vai a casa do pai e tem a visão dele e do pai no episódio com o machado.
É fácil fazer a associação desta cena com a perna dele. No entanto como não terminou essa visão e o mesmo vale pro conto, não sei se pode-se fazer essa inferência. Pois digamos que ele tenha essa visão novamente na segunda parte e você esclareça que não foi a perna dele que ele quebrou de forma que ele jamais se recuperou, que isso na verdade era uma característica de nascença, pois vc não deixou isso claro até o momento, e na verdade o mal permanente que ele teve foi psicológico, saca?
O que quero dizer com isso é que aproveite melhor o clima que você mesmo criou, ele está tendo uma escapada, devaneio, enfim, chame como preferir e depois é interrompido pela voz do irmão que o retira da bolha em que ele estava envolto.
Se ao invés disso o protagonista virasse a vista para não rever a cena que ocorreu com ele e um instante depois o irmão o chama, daí ele tenta olhar novamente e ele vê só o velho barracão abandonado.
Acho que isso poderia reforçar ainda mais a parte dos problemas que ele tem internamente, reforçaria o que disse no começo do texto que ele não queria ter voltado ali, apesar de terem dito que "ele precisava enfrentar o seu passado, seu medos e talz".
Minha sugestão nesse trecho seria mostrar até o momento que o pai levanta o machado daí ele viraria o rosto pra não rever a cena e daí tocaria o barco, ao invés de dar elementos para o leitor inferir que foi naquele momento que ele ficou com o problema na perna, você sugeriria isso, fora que seria mais um ganho pra parte 2. Fica a sugestão.

Na parte em que a menina o encontra caído e vai falar sobre o mal, notei que a confusão de um grande mal e ela é o mal manteve-se, mas lembre-se que é uma confusão apenas aparente, no final, aliás, você até resolve isso usando a palavra entidade, mas porque resolver algo sendo que pode evitar, coloque uma força maligna ou uma força má. E acho que isso seria resolvido. A confusão que ele coloca se o mal era offenmund ou a entidade foi uma boa sacada, deixe como está.:kjoinha

Em outra conversa nossa comentou que a parte em que a menina mostra o que tem nos olhos é muito pesada e tal... É sim pesada, mas não tanto quanto você acha, ao menos não foi pra mim.
Não estou dizendo que está ruim, ou breve demais, ou mal explicada demais, pelo contrário. Minha sensibilidade pra leitura é bem baixa pra algumas coisas, especialmente terror. A cena está boa, mas não se preocupe com este trecho em relação a classificação de todo o conto.

Sobre o final, nesse ponto você avançou um pouco além do que recomendei e fez uma boa mudança no trecho do acampamento. Ficou um desfecho legal para essa parte, muito melhor do que estava sem dúvidas, mas ainda acho que deveria ter terminado no momento que ele abre os olhos, tanto como cena final, como por proporcionar o começo da parte seguinte como sequência direta e temporal do conto.
É nesse ponto que nossa forma de pensar diverge. Gostei da solução que arrumou, está muito superior a primeira versão. Agora estou curioso como vai começar a próxima parte, pois analisando o final que teve, a primeira cena da próxima parte provavelmente vai ser o início de uma luta ou algum climax do que terminou nessa parte.
Sendo assim recomendo bastante que no início da parte 2 coloque um cenas do último episódio ou previously da vida pra situar o pessoal que for ler, especialmente quem tiver nessa parte o primeiro contato com o seu conto.

Sei o motivo que teve pra escrever esse conto, no fim das contas ele está sendo e será um grande aprendizado pra nós todos pois é a nossa primeira publicação em partes. Como conclusão dessa primeira parte, percebi que ao fazer uma história em parte pra ecos ambas devem ter alguma independência entre elas, pois quem garante que o leitor vai primeiro na segunda parte.

Ah, sim, tem alguns termos que deveria por em itálico, como herr ou outros em alemão.

No geral gostei da construção dos personagens, gostei que tenha feito adequações nas partes em que notamos problemas em relação à época. Gostei da história dentro da história, me refiro ao trecho sobre a criação de offenmund, ele é algo do folclore local?
Um dos motivos de eu ter gostado tanto do nome da criatura foi a explicação que a história dele trás e não sei por que motivo o nome soar como boca de fogo ou boca de forno ou algo assim pra mim. Vou falar balela agora, mas anyway... Forno em inglês é oven e offen se parece bastante, pode ser um falso cognato é claro, mas sabemos que as duas línguas em palavras parecidas.

Muito legal o seu conto agito. Sem puxação de saco, estou muito curioso com o que vem por aí.:kjoinha

Ah sim antes que eu me esqueça: primeiro acho que vai dar um dibre na galera e vai lançar o conto em 3 partes to de olho heim...
segundo, tente escrever o conto o mais rápido que puder pra ter mais tempo pra revisão, vc sabe o quanto isso tem me custado e o quanto custou pra você.
terceiro pode até ser que não, mas se essa história tiver alguma ligação com as origens do avohay, saiba que você está indo no caminho de exterminador do futuro, pois cada novo filme desconstrói o que foi postulado pelo anterior. Se essa história se passa nos anos 60 no séc. XX, ela mata avohay 1, 2 e 0... Fica ligado nisso.:kpisca

Uma pergunta pra você e pro @San Fierro sem zoas é curiosidade mesmo:
Vocês usam como marcação de diálogos as aspas "", neste caso, especialmente se o texto for em primeira pessoa, como não confundir uma citação no meio da narração ou no meio do diálogo de um diálogo, sendo que a única marcação que usam são aspas?:kpensa
 

fsaraujo

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Li Segredos do @Marcos Melo
Primeiro vou comentar algumas coisas antes de fazer a minha review.

Li Segredos também, do @Marcos Melo
Como era de se esperar, é um conto muito bem escrito. Gostei demais das descrições e da forma como você conduz a história.

Achei os diálogos pouco naturais. É pouco provável que aqueles policiais conjuguem verbos tão bem assim ao falar uns com os outros. Impossível não associar seu conto com tropa de elite e seus diálogos rápidos e pesados, e entre os militares esse é um tom bem comum.

A história de um policial se vingando por conta de sua mulher morta já é clichê, mas isso poderia ser contornado com uma história um pouco mais fora dos padrões. Infelizmente você fez algumas escolhas que tornaram a história previsível. Você criou essa tensão em relação a morte do cara responsável pela morte da esposa do César. E por se tratar de um conto longo, era de se esperar que ele não fosse o culpado. E como o único personagem que você introduziu além dos dois foi o André, era muito provável que ele se revelasse o culpado, principalmente depois de dizer que ele estava presente na cena quando a mulher morreu.

Isso é minha opinião, claro, o que é previsível para mim pode não ser para outro leitor. Mas acho que faltou um pouco de originalidade na criação da situação.

Gostei muito do último capítulo, você fechou o conto muito bem. Não gostei daquela parte em que ele se pergunta se o texto terá repercussão e fala que um escritor só fica famoso quando morre, soou muito pretensioso da parte dele, principalmente se levar em conta que a preocupação dele era se vingar, e não que o texto dele ficasse conhecido (pelo menos no seu lugar, eu não teria essa preocupação).

Parabéns pelo conto, Marcos!
Vamos lá, preparem-se pois vai ser uma Great wall of Text...:eek:

Sobre o primeiro comentário do sammie.

Concordo com uma porção de coisas que colocou sammie. Os diálogos realmente ficaram um pouco mecânicos, eu sei que tenho muito a melhorar nos meus, mas senti que faltou um pouco de alma neles... Depois comento isso com mal calma.

Sobre a previsibilidade eu não a notei, por um simples motivo, eu não a esperei, foi um erro meu... Normalmente eu leio o texto já esperando 1001 reviravoltas e tal, como não fiz isso e certamente por isso não notei. Mas isso de forma alguma é problemático pra mim. Seria uma grande oportunidade de fazer um plot twist justamente por isso.

Muito boa crítica, San

Realmente os diálogos nesse conto foram um desafio pra mim. Eu quis achar um meio termo entre o certinho e o modo como a gente fala no dia a dia sem ficar muito "mano". Achei que deixar coloquial demais também fosse soar anti-natural. Pelo menos valeu a tentativa.

E sim, a ideia é um pouco batida e a intenção foi ser despretensioso e até previsível mesmo. Não tinha pensado numa grande reviravolta, num grande plot twist, me preocupei mais com o texto ficar coeso como um todo e dar um fechamento legal pra ele, com uma história amarradinha. E que bom que gostou do final.

Quanto ao personagem pensar na repercussão do texto dele e a frase sobre a fama do mesmo, ele estava apenas conjecturando depois que tudo acabou, creio eu que as pessoas geralmente pensem no impacto que suas últimas ações na Terra terão antes do suicídio. Como o coloquei como um escritor amador, achei normal que ele pensasse na repercussão do seu último texto antes de partir. E o texto todo foi escrito somente depois de todo o ocorrido, quando ele já estava na cadeia, então ele tinha bastante tempo para refletir sobre as coisas lá dentro.

Obrigado pela crítica, vou treinar mais a parte de diálogos, eles são difíceis de construir e passar naturalidade em textos que se passam nos dias atuais e os personagens falam muito diferente da forma como escrevem. Geralmente em contos que se passam em mundos fantásticos ou épocas mais antigas essa dificuldade é bem menor.

Enviado de meu MotoG3 usando Tapatalk

Marcos:
Talvez se tivesse investido mais no aspecto mano tivesse soado melhor, mas não vou insistir nisso, por ser algo que não temos como ter certeza.

O problema não é tocar a mesma música, mas sim tocar a mesma música da mesma forma que os outros tocam.:kpisca Não se preocupe em usar temas batidos, ok?

Sobre a questão da parte final vou falar na review.

Antes que o @fsaraujo venha dizer que eu sou viciado em plot twists, o problema de ser previsível é no sentido de ser um pouco clichê, mesmo. Toda aquela questão do amigo próximo ao casal ser o verdadeiro culpado e tal, nenhum problema em não ter reviravoltas. Até foi bom você não tentar criar uma reviravolta com algo que já ficou claro desde o começo da história, hehe.

E você construiu a história muito bem mesmo, não deixou nenhuma ponta solta.

E mesmo entendendo que ele estava pensando na repercussão dos seus atos, ainda acho o personagem meio pretensioso em considerar a sua carta de suicídio como um texto que pode ficar "famoso"... Mas isso é uma opinião pessoal, não é um problema do texto, então não leia isso como uma critica negativa... Suicídio deve ser algo bem melancólico, então acharia mais verossímil se ele estivesse falando sobre ser uma farsa como ser humano, assim como escritor... :klingua

Sammie:

Seguinte, sim você é v**** em plot twists. Principalmente os meus:kkong:ksafado Isso é fato cara, não tem como fugir disso.:klingua
Tá era só por isso mesmo que eu quotei.
:coolface

Agora a review propriamente dita:

Primeiramente sobre os diálogos, não vou entrar tanto na questão pq já comentei antes um pouco e o sammie foi bastante completo no seu comentário.
Eu tenho plena consciência de que os meus diálogos são fracos e muitas vezes bem ruins, se discordarem os chamo de mentirosos na cara dura.:kbeca
Mesmo sendo tão fraco nessa área vou recomendar esse post de um blog, talvez de ajude, pra mim ajudou na época que li.
http://www.cafeinaliteraria.com.br/2015/06/16/7-recursos-para-escrever-dialogos/

Ainda seguindo quase na linha dos diálogos vou comentar sobre a narração. Ela foi bem escrita, bem escrita até demais... O que quero dizer com isso, vi um uso predominante de palavras que não são do dia a dia. Não tem nada de errado nisso, mas será que essa é mesmo a sua voz? Estou a 4 ecos e só agora que comentaram vestígios da minha voz. E olha que eu já escrevi muito fora da ecos, o sammie bem sabe.
Não digo que esteja errando, um dia os textos do sammie foram bem pesados pela forma que ele os escrevia, pelas palavras que usava, agora parecem feitos de suspiro em relação ao que foram um dia.
A questão que coloco marcos é que soa meio pretensioso e pomposo, a não ser que seja mais um discípulo de Saramago, como o vitaminudo...:viraolho
Desta forma parecer pretensioso não é legal pois parece que você despejou palavras menos comuns no dia a dia pra deixar o texto mais classudo. Combinaria com o texto anterior, mas agora ficou meio pesado.

Sobre o final, dentro da lógica do texto o final funcionou. Ok falar diferente seria mentir ou uma picuinha, o que não é o caso. Tudo isso é fato, com exceção da frase final... Ainda estou procurando motivos pro cara se matar na cela.
Ele não tinha motivos e perfil pra isso. Mas Fabiano a mulher dele morreu, o amigo dele foi morto por ele... Ainda assim ele é muito determinado desde o começo, você o construiu muito bem, isso é fato, ele não dormia por sofrer pela esposa, mas ele se abateu, ficou largado pelos cantos? Ele ficou depressivo e enfraquecido? Não!
Por isso mesmo eu digo que o construiu muito bem. Mesmo na dificuldade ele se mantinha determinado. Se mantinha ligado a sua vingança, não era um motivo nobre, de fato, mas era o seu motivo e o fez manter-se, o fez desistir dos remédios e ignorar a insônia que o enfraquecia, não deixa isso no texto mas é uma inferência lógica. Por isso está de parabéns pelo personagem.
Digo mais está tão bom que ele é altamente roubável, se é que me entende...:kmaroto
Mas você mata brutalmente toda essa construção tão boa fazendo com que ele se suicide. Talvez se depois da vingança o vazio o consumisse e ele morresse por uma cirrose de tanto beber pra afogar as mágoas e fugir do mundo, embora isso não fosse fácil de caracteriza pelo espaço, ou então ele saia doido pelo mundo e batia o carro ou outra coisa dramática mas que combinasse com a construção que fez. Achei indigno. Não pelo suício em si, mas por não combinar com o que foi nos mostrado antes.

Agora sobre o texto em geral, a essas alturas deve estar achando que odiei o texto e destilei todo o meu veneno...:kmaroto
Não detestei, achei a construção do protagonista muito verossímil, pra mim é de longe o ponto mais alto do conto e talvez seja uma das melhores construções da mostra. Principalmente por ser o seu segundo conto conosco.:kjoinha
Seu conto tem seus defeitos, mas tem suas qualidade, e que qualidade hein...
Mas no fim das contas foi bom que isso ocorresse, sem isso o sammie e eu não teríamos falado sobre os diálogos por exemplo e esse aprendizado ficaria pra depois. Estou certo que vai focar mais nisso e vai melhorar mais e mais nos próximos contos.:kpisca

Sammie e Marcos, sério? Pq me deixaram de fora da revisão do conto?:ksnif
Isso dá uma sensação de insegurança, como se não gostassem da gente...:ksnif:ksnif:ksnif:ksnif
Nunca antes essa frase foi tão bem usada.:kmaroto
Sério galera, uma história com tanto potencial plotter twistico e me deixam de fora do processo de review, especialmente quando a minha parte é a review de conteúdo...

Vou fazer outro post e marcar vocês e falar com mais calma do plot twist. E ele em relação ao seu conto, marcos.
 

Agito

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Li Offenmund

Primeiramente boa tarde. E desculpa ai cara... Mas não consigo chamar o seu conto de outra forma... O som de offenmund é tão interessante, fora a aparência da palavra, que não consigo fazer diferente...:kvergonha

Sobre o conto, vi que uma porção de coisas que sugerimos como correção ou incremento você colocou na versão final. Não que você tivesse a obrigação de aceitar qualquer uma delas, mas vendo como ficou e lembrado como estava as alterações caíram como uma luva, estou certo de que coisas que comentamos te fizerem enxergar outras coisas e isso contribuiu pra deixar o conto ainda melhor.

No período entre a primeira leitura do seu conto e hoje, uma coisa sempre ficava martelando em minha mente, ao reler isso voltou a tona. Estou falando do trecho em que o protagonista vai a casa do pai e tem a visão dele e do pai no episódio com o machado.
É fácil fazer a associação desta cena com a perna dele. No entanto como não terminou essa visão e o mesmo vale pro conto, não sei se pode-se fazer essa inferência. Pois digamos que ele tenha essa visão novamente na segunda parte e você esclareça que não foi a perna dele que ele quebrou de forma que ele jamais se recuperou, que isso na verdade era uma característica de nascença, pois vc não deixou isso claro até o momento, e na verdade o mal permanente que ele teve foi psicológico, saca?
O que quero dizer com isso é que aproveite melhor o clima que você mesmo criou, ele está tendo uma escapada, devaneio, enfim, chame como preferir e depois é interrompido pela voz do irmão que o retira da bolha em que ele estava envolto.
Se ao invés disso o protagonista virasse a vista para não rever a cena que ocorreu com ele e um instante depois o irmão o chama, daí ele tenta olhar novamente e ele vê só o velho barracão abandonado.
Acho que isso poderia reforçar ainda mais a parte dos problemas que ele tem internamente, reforçaria o que disse no começo do texto que ele não queria ter voltado ali, apesar de terem dito que "ele precisava enfrentar o seu passado, seu medos e talz".
Minha sugestão nesse trecho seria mostrar até o momento que o pai levanta o machado daí ele viraria o rosto pra não rever a cena e daí tocaria o barco, ao invés de dar elementos para o leitor inferir que foi naquele momento que ele ficou com o problema na perna, você sugeriria isso, fora que seria mais um ganho pra parte 2. Fica a sugestão.

Na parte em que a menina o encontra caído e vai falar sobre o mal, notei que a confusão de um grande mal e ela é o mal manteve-se, mas lembre-se que é uma confusão apenas aparente, no final, aliás, você até resolve isso usando a palavra entidade, mas porque resolver algo sendo que pode evitar, coloque uma força maligna ou uma força má. E acho que isso seria resolvido. A confusão que ele coloca se o mal era offenmund ou a entidade foi uma boa sacada, deixe como está.:kjoinha

Em outra conversa nossa comentou que a parte em que a menina mostra o que tem nos olhos é muito pesada e tal... É sim pesada, mas não tanto quanto você acha, ao menos não foi pra mim.
Não estou dizendo que está ruim, ou breve demais, ou mal explicada demais, pelo contrário. Minha sensibilidade pra leitura é bem baixa pra algumas coisas, especialmente terror. A cena está boa, mas não se preocupe com este trecho em relação a classificação de todo o conto.

Sobre o final, nesse ponto você avançou um pouco além do que recomendei e fez uma boa mudança no trecho do acampamento. Ficou um desfecho legal para essa parte, muito melhor do que estava sem dúvidas, mas ainda acho que deveria ter terminado no momento que ele abre os olhos, tanto como cena final, como por proporcionar o começo da parte seguinte como sequência direta e temporal do conto.
É nesse ponto que nossa forma de pensar diverge. Gostei da solução que arrumou, está muito superior a primeira versão. Agora estou curioso como vai começar a próxima parte, pois analisando o final que teve, a primeira cena da próxima parte provavelmente vai ser o início de uma luta ou algum climax do que terminou nessa parte.
Sendo assim recomendo bastante que no início da parte 2 coloque um cenas do último episódio ou previously da vida pra situar o pessoal que for ler, especialmente quem tiver nessa parte o primeiro contato com o seu conto.

Sei o motivo que teve pra escrever esse conto, no fim das contas ele está sendo e será um grande aprendizado pra nós todos pois é a nossa primeira publicação em partes. Como conclusão dessa primeira parte, percebi que ao fazer uma história em parte pra ecos ambas devem ter alguma independência entre elas, pois quem garante que o leitor vai primeiro na segunda parte.

Ah, sim, tem alguns termos que deveria por em itálico, como herr ou outros em alemão.

No geral gostei da construção dos personagens, gostei que tenha feito adequações nas partes em que notamos problemas em relação à época. Gostei da história dentro da história, me refiro ao trecho sobre a criação de offenmund, ele é algo do folclore local?
Um dos motivos de eu ter gostado tanto do nome da criatura foi a explicação que a história dele trás e não sei por que motivo o nome soar como boca de fogo ou boca de forno ou algo assim pra mim. Vou falar balela agora, mas anyway... Forno em inglês é oven e offen se parece bastante, pode ser um falso cognato é claro, mas sabemos que as duas línguas em palavras parecidas.

Muito legal o seu conto agito. Sem puxação de saco, estou muito curioso com o que vem por aí.:kjoinha

Ah sim antes que eu me esqueça: primeiro acho que vai dar um dibre na galera e vai lançar o conto em 3 partes to de olho heim...
segundo, tente escrever o conto o mais rápido que puder pra ter mais tempo pra revisão, vc sabe o quanto isso tem me custado e o quanto custou pra você.
terceiro pode até ser que não, mas se essa história tiver alguma ligação com as origens do avohay, saiba que você está indo no caminho de exterminador do futuro, pois cada novo filme desconstrói o que foi postulado pelo anterior. Se essa história se passa nos anos 60 no séc. XX, ela mata avohay 1, 2 e 0... Fica ligado nisso.:kpisca

Uma pergunta pra você e pro @San Fierro sem zoas é curiosidade mesmo:
Vocês usam como marcação de diálogos as aspas "", neste caso, especialmente se o texto for em primeira pessoa, como não confundir uma citação no meio da narração ou no meio do diálogo de um diálogo, sendo que a única marcação que usam são aspas?:kpensa

Realmente, as dicas que vcs deram foram de muita valia.

Quando eu terminar a segunda parte, vou juntar as duas e deixar uma parada stand alone, só dividi em duas partes porque não deu tempo. O problema é que estão pondo muita expectativa e acho que vou acabar decepcionando geral :klolz

Sobre a parada do Terminator, pretendo revisar o primeiro conto para o revival, logo dá para adaptar algumas coisas para que não fique tão diferente assim. Ah e a lenda do Offenmund não existe de verdade, eu precisava de algo para fazer a história andar e o resto veio naturalmente. Assim que tiver voltado de lua de mel, prometo pegar firme para terminar logo e poder entregar com folga.

A parada das aspas, bom quando fui tentar mandar um conto lá para fora, os caras pedem para colocar todos os daialogos entre aspas e como eu não tinha feito dessa forma, deu um trabalho do c***lho para mudar tudo. Quem sabe um dia dá para tentar a sorte de novo, quando isso acontecer, já vou estar com meio caminho andado.

Agradeço pelo ótimo review brother. :kjoinha
 
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Leiam depois de ter lido o conto Segredos.
Sobre o plot twist e sobre o conto Segredos.

Lembrando que são as minhas opiniões sobre o tema.
Feito especialmente pro amante de plot twists, o sammie.:ksafado

Primeiramente, o que vem a ser plot twist?
É a nossa boa e velha reviravolta.
As histórias seguem uma sequencia lógica de começo, meio e fim, mas nada impede que essa ordem seja trocada, aliás, se essa ordem for trocada e se for de forma bem trabalhada pode gerar um resultado bem legal.

Por exemplo, digamos que uma história dentro de seus acontecimentos siga a estrutura:
1, 2, 3, 4, e por fim 5,
Se essa sequência apenas for invertida para
5, 4, 3, 2 e por fim 1
Como no filme Memento/Amnésica, já temos uma história e tanto, novamente lembro que tem que ser bem feito.

Anteriormente comentei que o conto do Marcos tinha um potencial plotter twistico muito grande, sim ele tinha.
Pode ser mais claro?
Claro:kideia

Digamos que o Marcos escolhesse contar a história do fim pro começo. Também é algo bem batido, mas o que importa é tocar a mesma música que os outros tocaram da sua forma, lembram?
É uma forma batida, mas normalmente chama a atenção das pessoas, pra muitos de vocês não vai mais funcionar com o passar do tempo, pois quando vc sabe como as coisas são feitas, sempre vai precisar de algo cada vez mais engenhoso pra te enganar ao ponto de explodir sua mente em uma reviravolta.
O conto poderia começar com o bandido no momento exato da execução, daí ele ou poderia ir contando a história do começo pra aí sim relevar a reviravolta, ou poderia ir alternando em passado e presente pra dar uma emboladinha na mente do leitor enquanto isso esconderia a verdade até o final.

Outra forma que ele poderia usar seria ele contar exatamente como está, no entanto, no momento que ele iria confrontar o amigo, ele poderia armar alguma arapuca pra ele para que caracterizasse que ele planejou a fuga do prisioneiro e o protagonista tentando levar o cara a justiça acabasse o mantando pela questão de legitima defesa e coisa e tal.
Isso poderia deixar o protagonista livre pra ter tempo pra se consumir pela culpa e tristeza pela morte da esposa e do amigo aí sim uma medida extrema teria espaço pra ser desenvolvida.

Anyway de diversas formas o protagonista poderia ter sido descrito como alguém que está louco pela vingança, como foi feito, e ponto pro autor, mas por baixo disso a reviravolta poderia ir sendo construída gradualmente.

Reconheço que muitas das minhas reviravoltas não sairam a contento, pro sammie a minha melhor continua sendo a de impacta, mas isso foi pelo impacto de ser algo inesperado pra ele. Desculpem o trocadilho...:kvergonha

As reviravoltas de Trinta e três, o conto da ecos 6 também foram boas, agora não me recordo se foi o guasta que comentou isso na época...:kpensa

Vejam bem, nada disso é receita de bolo, são meramente comentários motivados pelo post do sammie, sobre o Plot Twist.
Não há garantia que isso funcione, ou que tivesse funcionado, se pareci arrogante ou espertão, desfaço isso agora. Pois cada conto é um local único, e se está no período de revisão essas ou outras coisas podem ser levantadas para ajudar o escritor desde que alguns dos sinais que identifiquei existam e que ele queira fazer isso. Pois se eu tivesse comentado isso com o autor e ele não quisse por algum motivo seguir as recomendações ele seria livre pra isso. Pois seguir ou não uma recomendação não é garantia de conto blockbuster.:kpisca
 

San Fierro

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Te deixei fora da revisão pq o conto tava bem escrito, e você pediu para colocar você no meio só quando fosse necessário... Tenho o seu e-mail como prova aqui :klingua

E já expliquei, não sou viciado em plot-twist, e nem gosto muito deles, porque isso geralmente significa que o escritor dá mais valor para eles do que para o desenvolvimento da história. Isso é uma generalização, é claro, mas acontece muito. Prefiro muito mais uma história com personagens e situações inusitadas mas que permanece estagnada, do que uma história cheia de viradas com personagens rasos e lotada de clichês...

E sobre o que você falou do final de Segredos, concordo 100%. Nem comentei nada sobre isso, esqueci, mas achei a decisão um pouco inverossímil... Já que foi assim, o autor poderia arriscar um pouco mais e tornar as coisas ainda mais inverossímeis, assim pelo menos o leitor acharia que o protagonista ficou louco e talvez ele acabaria acreditando na inverossimilhança :kbeca
 

AresBlackfire

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Li Segredos do @Marcos Melo
Primeiro vou comentar algumas coisas antes de fazer a minha review.


Vamos lá, preparem-se pois vai ser uma Great wall of Text...:eek:

Sobre o primeiro comentário do sammie.

Concordo com uma porção de coisas que colocou sammie. Os diálogos realmente ficaram um pouco mecânicos, eu sei que tenho muito a melhorar nos meus, mas senti que faltou um pouco de alma neles... Depois comento isso com mal calma.

Sobre a previsibilidade eu não a notei, por um simples motivo, eu não a esperei, foi um erro meu... Normalmente eu leio o texto já esperando 1001 reviravoltas e tal, como não fiz isso e certamente por isso não notei. Mas isso de forma alguma é problemático pra mim. Seria uma grande oportunidade de fazer um plot twist justamente por isso.



Marcos:
Talvez se tivesse investido mais no aspecto mano tivesse soado melhor, mas não vou insistir nisso, por ser algo que não temos como ter certeza.

O problema não é tocar a mesma música, mas sim tocar a mesma música da mesma forma que os outros tocam.:kpisca Não se preocupe em usar temas batidos, ok?

Sobre a questão da parte final vou falar na review.



Sammie:

Seguinte, sim você é v**** em plot twists. Principalmente os meus:kkong:ksafado Isso é fato cara, não tem como fugir disso.:klingua
Tá era só por isso mesmo que eu quotei.
:coolface

Agora a review propriamente dita:

Primeiramente sobre os diálogos, não vou entrar tanto na questão pq já comentei antes um pouco e o sammie foi bastante completo no seu comentário.
Eu tenho plena consciência de que os meus diálogos são fracos e muitas vezes bem ruins, se discordarem os chamo de mentirosos na cara dura.:kbeca
Mesmo sendo tão fraco nessa área vou recomendar esse post de um blog, talvez de ajude, pra mim ajudou na época que li.
http://www.cafeinaliteraria.com.br/2015/06/16/7-recursos-para-escrever-dialogos/

Ainda seguindo quase na linha dos diálogos vou comentar sobre a narração. Ela foi bem escrita, bem escrita até demais... O que quero dizer com isso, vi um uso predominante de palavras que não são do dia a dia. Não tem nada de errado nisso, mas será que essa é mesmo a sua voz? Estou a 4 ecos e só agora que comentaram vestígios da minha voz. E olha que eu já escrevi muito fora da ecos, o sammie bem sabe.
Não digo que esteja errando, um dia os textos do sammie foram bem pesados pela forma que ele os escrevia, pelas palavras que usava, agora parecem feitos de suspiro em relação ao que foram um dia.
A questão que coloco marcos é que soa meio pretensioso e pomposo, a não ser que seja mais um discípulo de Saramago, como o vitaminudo...:viraolho
Desta forma parecer pretensioso não é legal pois parece que você despejou palavras menos comuns no dia a dia pra deixar o texto mais classudo. Combinaria com o texto anterior, mas agora ficou meio pesado.

Sobre o final, dentro da lógica do texto o final funcionou. Ok falar diferente seria mentir ou uma picuinha, o que não é o caso. Tudo isso é fato, com exceção da frase final... Ainda estou procurando motivos pro cara se matar na cela.
Ele não tinha motivos e perfil pra isso. Mas Fabiano a mulher dele morreu, o amigo dele foi morto por ele... Ainda assim ele é muito determinado desde o começo, você o construiu muito bem, isso é fato, ele não dormia por sofrer pela esposa, mas ele se abateu, ficou largado pelos cantos? Ele ficou depressivo e enfraquecido? Não!
Por isso mesmo eu digo que o construiu muito bem. Mesmo na dificuldade ele se mantinha determinado. Se mantinha ligado a sua vingança, não era um motivo nobre, de fato, mas era o seu motivo e o fez manter-se, o fez desistir dos remédios e ignorar a insônia que o enfraquecia, não deixa isso no texto mas é uma inferência lógica. Por isso está de parabéns pelo personagem.
Digo mais está tão bom que ele é altamente roubável, se é que me entende...:kmaroto
Mas você mata brutalmente toda essa construção tão boa fazendo com que ele se suicide. Talvez se depois da vingança o vazio o consumisse e ele morresse por uma cirrose de tanto beber pra afogar as mágoas e fugir do mundo, embora isso não fosse fácil de caracteriza pelo espaço, ou então ele saia doido pelo mundo e batia o carro ou outra coisa dramática mas que combinasse com a construção que fez. Achei indigno. Não pelo suício em si, mas por não combinar com o que foi nos mostrado antes.

Agora sobre o texto em geral, a essas alturas deve estar achando que odiei o texto e destilei todo o meu veneno...:kmaroto
Não detestei, achei a construção do protagonista muito verossímil, pra mim é de longe o ponto mais alto do conto e talvez seja uma das melhores construções da mostra. Principalmente por ser o seu segundo conto conosco.:kjoinha
Seu conto tem seus defeitos, mas tem suas qualidade, e que qualidade hein...
Mas no fim das contas foi bom que isso ocorresse, sem isso o sammie e eu não teríamos falado sobre os diálogos por exemplo e esse aprendizado ficaria pra depois. Estou certo que vai focar mais nisso e vai melhorar mais e mais nos próximos contos.:kpisca

Sammie e Marcos, sério? Pq me deixaram de fora da revisão do conto?:ksnif
Isso dá uma sensação de insegurança, como se não gostassem da gente...:ksnif:ksnif:ksnif:ksnif
Nunca antes essa frase foi tão bem usada.:kmaroto
Sério galera, uma história com tanto potencial plotter twistico e me deixam de fora do processo de review, especialmente quando a minha parte é a review de conteúdo...

Vou fazer outro post e marcar vocês e falar com mais calma do plot twist. E ele em relação ao seu conto, marcos.

Sério que achou pomposo? Eu tentei deixar esse conto com uma linguagem mais simples que a do anterior, kkkkkkk!
De fato eu já tinha admitido no chat que não era o meu melhor conto. Na verdade eu fiz ele mais como um teste. Foi o primeiro conto que fiz em primeira pessoa, o primeiro com uma temática não-fantástica e o primeiro com diálogos num cenário que se passa no nosso mundo, na nossa época. Foi tudo novo nesse texto. Acredito que a pomposidade que você mencionou seja algum resquício do gênero que estou acostumado a escrever onde sempre tudo é muito grandioso, muito épico, tem uma incidência maior de palavras rebuscadas e essa epicidade não combina com esse tipo de narrativa.
Legal que gostou do personagem, penso em adaptar ele pra alguma outra história. Nada de roubar! [emoji13] Quanto ao suicídio, ele estava vazio e cansado depois de tudo que aconteceu e do desgaste emocional e psicológico que ele passou todo esse tempo antes da história. Não tinha mais a força da vingança que o movia para se manter de pé. Enfim, parei pra pensar aqui e consegui imaginar alguns finais diferentes que não vi quando escrevi, mas agora já foi. E valeu pelo link, vamos ver como os próximos diálogos vão sair!

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E já expliquei, não sou viciado em plot-twist, e nem gosto muito deles, porque isso geralmente significa que o escritor dá mais valor para eles do que para o desenvolvimento da história. Isso é uma generalização, é claro, mas acontece muito. Prefiro muito mais uma história com personagens e situações inusitadas mas que permanece estagnada, do que uma história cheia de viradas com personagens rasos e lotada de clichês...

E sobre o que você falou do final de Segredos, concordo 100%. Nem comentei nada sobre isso, esqueci, mas achei a decisão um pouco inverossímil... Já que foi assim, o autor poderia arriscar um pouco mais e tornar as coisas ainda mais inverossímeis, assim pelo menos o leitor acharia que o protagonista ficou louco e talvez ele acabaria acreditando na inverossimilhança :kbeca
Olha só que mentiroso descarado...:eek:
É logico que estou me referindo a sua repulsa fantasiosa ao plot twist.:kmaroto

Posta o email ai.:klingua

Sério que achou pomposo? Eu tentei deixar esse conto com uma linguagem mais simples que a do anterior, kkkkkkk!
De fato eu já tinha admitido no chat que não era o meu melhor conto. Na verdade eu fiz ele mais como um teste. Foi o primeiro conto que fiz em primeira pessoa, o primeiro com uma temática não-fantástica e o primeiro com diálogos num cenário que se passa no nosso mundo, na nossa época. Foi tudo novo nesse texto. Acredito que a pomposidade que você mencionou seja algum resquício do gênero que estou acostumado a escrever onde sempre tudo é muito grandioso, muito épico, tem uma incidência maior de palavras rebuscadas e essa epicidade não combina com esse tipo de narrativa.
Legal que gostou do personagem, penso em adaptar ele pra alguma outra história. Nada de roubar! [emoji13] Quanto ao suicídio, ele estava vazio e cansado depois de tudo que aconteceu e do desgaste emocional e psicológico que ele passou todo esse tempo antes da história. Não tinha mais a força da vingança que o movia para se manter de pé. Enfim, parei pra pensar aqui e consegui imaginar alguns finais diferentes que não vi quando escrevi, mas agora já foi. E valeu pelo link, vamos ver como os próximos diálogos vão sair!

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O importante é que entendeu o ponto que comentei. A questão sobre o final é que você fez uma caracterização, uma boa caracterização aliás, e no final não dá justificativa pra medida tomada.
Você sabe ou imagina o que se passa ou se passou, mas não mostrou isso no texto, saca?
É esse tipo de coisa que tento ver na revisão de conteúdo/continuidade. O sammie é mais completo que eu pq ele meio que faz isso junto com a ortografia/gramática.

Esse link que passei descobri depois da ecos 3, ajudou muito na época, espero que te ajude também:kjoinha
 

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Leiam depois de ter lido o conto Segredos.
Sobre o plot twist e sobre o conto Segredos.

Lembrando que são as minhas opiniões sobre o tema.
Feito especialmente pro amante de plot twists, o sammie.:ksafado

Primeiramente, o que vem a ser plot twist?
É a nossa boa e velha reviravolta.
As histórias seguem uma sequencia lógica de começo, meio e fim, mas nada impede que essa ordem seja trocada, aliás, se essa ordem for trocada e se for de forma bem trabalhada pode gerar um resultado bem legal.

Por exemplo, digamos que uma história dentro de seus acontecimentos siga a estrutura:
1, 2, 3, 4, e por fim 5,
Se essa sequência apenas for invertida para
5, 4, 3, 2 e por fim 1
Como no filme Memento/Amnésica, já temos uma história e tanto, novamente lembro que tem que ser bem feito.

Anteriormente comentei que o conto do Marcos tinha um potencial plotter twistico muito grande, sim ele tinha.
Pode ser mais claro?
Claro:kideia

Digamos que o Marcos escolhesse contar a história do fim pro começo. Também é algo bem batido, mas o que importa é tocar a mesma música que os outros tocaram da sua forma, lembram?
É uma forma batida, mas normalmente chama a atenção das pessoas, pra muitos de vocês não vai mais funcionar com o passar do tempo, pois quando vc sabe como as coisas são feitas, sempre vai precisar de algo cada vez mais engenhoso pra te enganar ao ponto de explodir sua mente em uma reviravolta.
O conto poderia começar com o bandido no momento exato da execução, daí ele ou poderia ir contando a história do começo pra aí sim relevar a reviravolta, ou poderia ir alternando em passado e presente pra dar uma emboladinha na mente do leitor enquanto isso esconderia a verdade até o final.

Outra forma que ele poderia usar seria ele contar exatamente como está, no entanto, no momento que ele iria confrontar o amigo, ele poderia armar alguma arapuca pra ele para que caracterizasse que ele planejou a fuga do prisioneiro e o protagonista tentando levar o cara a justiça acabasse o mantando pela questão de legitima defesa e coisa e tal.
Isso poderia deixar o protagonista livre pra ter tempo pra se consumir pela culpa e tristeza pela morte da esposa e do amigo aí sim uma medida extrema teria espaço pra ser desenvolvida.

Anyway de diversas formas o protagonista poderia ter sido descrito como alguém que está louco pela vingança, como foi feito, e ponto pro autor, mas por baixo disso a reviravolta poderia ir sendo construída gradualmente.

Reconheço que muitas das minhas reviravoltas não sairam a contento, pro sammie a minha melhor continua sendo a de impacta, mas isso foi pelo impacto de ser algo inesperado pra ele. Desculpem o trocadilho...:kvergonha

As reviravoltas de Trinta e três, o conto da ecos 6 também foram boas, agora não me recordo se foi o guasta que comentou isso na época...:kpensa

Vejam bem, nada disso é receita de bolo, são meramente comentários motivados pelo post do sammie, sobre o Plot Twist.
Não há garantia que isso funcione, ou que tivesse funcionado, se pareci arrogante ou espertão, desfaço isso agora. Pois cada conto é um local único, e se está no período de revisão essas ou outras coisas podem ser levantadas para ajudar o escritor desde que alguns dos sinais que identifiquei existam e que ele queira fazer isso. Pois se eu tivesse comentado isso com o autor e ele não quisse por algum motivo seguir as recomendações ele seria livre pra isso. Pois seguir ou não uma recomendação não é garantia de conto blockbuster.:kpisca

O escritor que não tem a humildade pra ouvir e entender uma recomendação ou uma crítica construtiva não serve pra ser escritor e não escreve pra quem vai ler, mas unicamente pra satisfazer o próprio ego. Muitas vezes numa editora você terá que abaixar a cabeça e alterar ou cortar aquele trecho que você achou primoroso porque o editor te pediu pra mudar. E você vai ter que mudar.
Legal que o texto serviu pra levantar essa discussão. Isso vale não só pros textos, mas pra vida.

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Guastinha

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Acabei de ler o conto Quem tem um não tem nenhum

Como de praxe, leio duas vezes o mesmo conto, de preferência seguidamente. A primeira vez é mais descontraída a segunda mais minuciosa. A maioria das vezes que leio pela segunda vez, já é com tudo entendido, já com a ideia do autor passada. Ai vou prestando atenção na estrutura do texto, no ritmo, na coerência, etc...

Este conto, eu fui começar a entender só na segunda leitura. Achei-o bem confuso e mais para o final um pouco cansativo. Me lembrou os primeiros contos do próprio autor e do @San Fierro, que a gente ficava perdido no texto por excessos de firula e falta de objetividade.

Vou continuar nos spoiler para não comprometer a leitura de quem ainda não leu.

Cara, que texto confuso. O conto é uma espécie de drama familiar, no melhor estilo AI do Spileberg/Kubrik, ou eu estou viajando?

Achei confuso, os saltos no tempo, o núcleo de personagens, e para piorar o próprio texto estava difícil de ler. Tinha algumas frases mal construídas que achei confusas, sem contar que tinha palavras faltando, palavras em tempos verbais errados, enfim, falta de zelo com o texto. Mas nada do que não se resolva com uma revisãozinha.

Porem não fica só nisso, a parte estrutural também é incômoda. Por exemplo, o autor repete demais a situação da mulher ter acordado mais cedo, acho que isso é enfatizado no texto umas três vezes ou mais, criando uma expectativa que não é devidamente correspondida.

Acho que, quando o texto gera duvidas, o autor não conseguiu passar totalmente a sua mensagem. Claro que, isso vai muito da capacidade de interpretação do leitor, o que pode ter me faltado aqui. Vamos ao que entendi do texto:

A mulher perdeu o filho, no caso o Dudu, certo? Ela procurou Jairo, seu afair da faculdade que desenvolve “homúnculos” cibernéticos que responde pelos mortos, tomando o seu lugar. Assim Marta leva para a casa uma espécie de golem tecnológico, para substituir a perda do seu filho. E o motivo que ela acordou cedo é porque se completa um mês dede que a criatura chegou na casa deles, ok?

O que não compreendi bem foi o lance do laboratório. O cara lançou errado os dados, e o autômato agora tem uma personalidade diferente do que a do falecido, já que ele absorveu também os dados do irmão gêmeo?

O lance das mensagens erradas foi uma péssima ideia. Ficou meio infantil, ainda mais que o cara morre. Achei desnecessário.

Gostei da ideia, gosto deste tipo de texto que junta ficção cientifica com conceitos morais, mas achei o texto um pouco confuso, não sei se o que eu entendi é bem o que o autor tentou passar.

É uma ideia muito rica, que vale a pena ser explorada, fiquei curioso para saber mais sobre Dudu.

Parabéns pelo texto e principalmente pela participação e empenho na ECOS!! Não é dos seus melhores em minha opinião, mas continua muito bom.
 

fsaraujo

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Acabei de ler o conto Quem tem um não tem nenhum

Como de praxe, leio duas vezes o mesmo conto, de preferência seguidamente. A primeira vez é mais descontraída a segunda mais minuciosa. A maioria das vezes que leio pela segunda vez, já é com tudo entendido, já com a ideia do autor passada. Ai vou prestando atenção na estrutura do texto, no ritmo, na coerência, etc...

Este conto, eu fui começar a entender só na segunda leitura. Achei-o bem confuso e mais para o final um pouco cansativo. Me lembrou os primeiros contos do próprio autor e do @San Fierro, que a gente ficava perdido no texto por excessos de firula e falta de objetividade.

Vou continuar nos spoiler para não comprometer a leitura de quem ainda não leu.

Cara, que texto confuso. O conto é uma espécie de drama familiar, no melhor estilo AI do Spileberg/Kubrik, ou eu estou viajando?

Achei confuso, os saltos no tempo, o núcleo de personagens, e para piorar o próprio texto estava difícil de ler. Tinha algumas frases mal construídas que achei confusas, sem contar que tinha palavras faltando, palavras em tempos verbais errados, enfim, falta de zelo com o texto. Mas nada do que não se resolva com uma revisãozinha.

Porem não fica só nisso, a parte estrutural também é incômoda. Por exemplo, o autor repete demais a situação da mulher ter acordado mais cedo, acho que isso é enfatizado no texto umas três vezes ou mais, criando uma expectativa que não é devidamente correspondida.

Acho que, quando o texto gera duvidas, o autor não conseguiu passar totalmente a sua mensagem. Claro que, isso vai muito da capacidade de interpretação do leitor, o que pode ter me faltado aqui. Vamos ao que entendi do texto:

A mulher perdeu o filho, no caso o Dudu, certo? Ela procurou Jairo, seu afair da faculdade que desenvolve “homúnculos” cibernéticos que responde pelos mortos, tomando o seu lugar. Assim Marta leva para a casa uma espécie de golem tecnológico, para substituir a perda do seu filho. E o motivo que ela acordou cedo é porque se completa um mês dede que a criatura chegou na casa deles, ok?

O que não compreendi bem foi o lance do laboratório. O cara lançou errado os dados, e o autômato agora tem uma personalidade diferente do que a do falecido, já que ele absorveu também os dados do irmão gêmeo?

O lance das mensagens erradas foi uma péssima ideia. Ficou meio infantil, ainda mais que o cara morre. Achei desnecessário.

Gostei da ideia, gosto deste tipo de texto que junta ficção cientifica com conceitos morais, mas achei o texto um pouco confuso, não sei se o que eu entendi é bem o que o autor tentou passar.

É uma ideia muito rica, que vale a pena ser explorada, fiquei curioso para saber mais sobre Dudu.

Parabéns pelo texto e principalmente pela participação e empenho na ECOS!! Não é dos seus melhores em minha opinião, mas continua muito bom.

Vlw a review guasta.:kjoinha Os comentários foram legais me fizeram pensar um monte.:kpensa

Realmente precisava de uma melhor revisão e isso está ocorrendo pela segunda ecos seguida, se eu não tivesse um texto na manga pra usar na ecos 8 eu ia ficar de fora só pra evitar esse tipo de coisa, eu praticamente finalizei ele no dia da entrega dos textos.... Se fosse pra revisar acho que agora é que seria a hora.

E sim, vc está certo sobre o AI. Foi basicamente isso. Fico imaginando se o kubric tivesse feito o filme o que teria saído...

Você quase pegou o conceito, como já estamos tão longe vou comentar sem spoiler pq me dá uma preguiça fazer...
ATENÇÃO SPOILERS!!!!!

Acredito que foi a linha de tempo ou melhor, a lógica de continuidade temporal que eu usei que te atrapalhou.
O conceito é quase esse. Eu me acostumei a contar a história de forma não linear e tem coisas que passam mesmo...
A lógica é essa em forma linear ok?
Marta e o Jairo estudaram juntos, tentaram ficar juntos mas e não quis. Ela teve gêmeos e nesta época usava-se coleta de dna pra criar simulações das crianças para testar medicamentos e verificar como eles reagiriam a doenças e tratamentos antes de aplicar no paciente real. Como gêmeos são geneticamente iguais, ao menos segundo o que pesquisei e de acordo com o universo do texto :p, se duplicasse a informação o sistema geraria erros naquele cadastro, com isso o clone digital a medica que o tempo passa acaba tomando consciência de si imitando o que Dudu faz, chega ao ponto que ele se torna idêntico mentalmente falando.
Dudu morre pouco depois da última visita no médico. Dai é que entra a parte de marta desesperada que acaba indo buscar o amigo Jairo que desde a faculdade tinha ideias pouco ortodoxas sobre programação e simulação de pessoas.
Ele demonstra a marta o medico simulado, mas ele é uma imitação barata por faltar-lhe informações para que ele fosse mais próximo do real.
Com o erro no clone de dudu surge a oportunidade de ele dar o que marta pede, mas ele teme que ela se apegue a uma ilusão, algo tão fugaz como uma imagem digital que fala e se movimenta.
O conto começa com ela tentando fazer algo especial pra família, ela está tão obcecada pela simulação que acaba seguindo o caminho que foi alertado por jairo. Ela acaba amando uma ilusão. O pai é mais de boa ele sabe que não é seu filho, mas mesmo assim reconhece uma identidade, reconhece que a simulação é unica. Ele sabe que seu filho seguiu e a simulação cada vez mais se tornara um ser único pois não tem mais o filho como base pra seu comportamento ele vai evoluir sozinho a partir dai.
Na hora de servir o jantar ela tem o click, parece idiota, mas muitas vezes demoramos a notar obviedades que estão debaixo do nosso nariz. Ela teme falar isso pro marido, sem saber que ele está de boa com isso, ela acha que ele também está encantando com a simulação e ela teme tomar esse alento dele.
Isso só prova como não conhecemos de verdade as pessoas ao nosso lado.

*Usei o termo homúnculos por serem humanos criados artificialmente. Acho que foi adequado, pois o mais natural foi dudu digital...

Basicamente é isso, mas como tive que contar não vale pois tinha que estar no conto. ¬¬
 

Guastinha

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Acabei de ler A Natureza é Mais Sábia que Você

Achei tudo neste conto muito original. O papo "cabeça" sobre musica, a formatação dele no Wattpad, a associação de mídias proposta pelo autor, inclusive comprei a ideia e na segunda leitura, a fiz em casa, no WP ao som do Miltão.

É um texto pequeno, um conto curto, se resume praticamente em um bate papo, mas me recusei a chamar de pobre. Muito pela ideia proposta na publicação pelo Wattpad, de mesclar as mídias.

Quando li no e-reader achei que os links meio que quebrava a leitura e me tirava do texto, mas ao ler ouvindo os vídeos, e notando que o autor chamava a atenção, realmente o texto ganha bastante.

Não sou fã do Milton, alias raramente coloquei alguma coisa dele para ouvir, mas ouvir todas as musicas sugeridas e isso marcou o texto. Foi uma nova e muito bem vinda experiência literária.

Só um pequeno detalhe, você já "linka" o nome da musica no seu texto direto no video, nos dispositivos que oferece só texto, não aparece o nome da musica, só o link. Aí não dá nem para quem quiser pesquisar.

Parabéns pela originalidade e a ousadia de expandir a experiencia literaria ao mesmo tempo que restringe o leitor a ferramenta do wattpad. Mas de qualquer forma, sugira no inicio que o leitor já deixe o playlist preparado e vá dando play de acordo com o seu texto.

Para mim o texto é uma grande homenagem ao Milton, acho que você deve encaminhar a ele. Acredito que ele vá gostar! Parabéns !!
 

fsaraujo

Bam-bam-bam
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@Biruts
O jugula me pediu um favor:

Acabei de ler o conto do Biruts... put* que pariu, o cara ta mandando muito bem! Se alguém puder postar essa mensagem abaixo la no forum eu agradeço:

“Esse conto me fez ainda mais fã de Milton, pois tem coisas que vc disse ai que eu nunca tinha pensado a respeito, mas parando pra pensar é bem isso mesmo.

E tb virei seu fã, cara! Admito que odiei Caracol, mas já com Jabes vc se redimiu e Cavaleiro de Olhos Amarelos já estava num nível bem alto. Agora com esse garanto que esperarei ansioso por seus trabalhos novos.

Abração!”
 

San Fierro

Ei mãe, 500 pontos!
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Acabei de ler A Natureza é Mais Sábia que Você

Só um pequeno detalhe, você já "linka" o nome da musica no seu texto direto no video, nos dispositivos que oferece só texto, não aparece o nome da musica, só o link. Aí não dá nem para quem quiser pesquisar.

Como assim não aparece o nome da música?

Coloquei o nome da música em todos os formatos baixáveis...
 

fsaraujo

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Atualização ecos 7
Acaba de ser publicado do conto do @Marcos Melo
Agora que o conto do nosso farmador de views foi lançado acho que vamos pro top 50 no mínimo:ksafado
Segredos
https://www.wattpad.com/305430162-mostra-ecos-7ª-edição-segredos
Lembrando que só faltam mais 3 pra terminarem as publicações dessa edição da ecos.
Logo os únicos updates serão da chamada de textos.
Vamos aos números.

Primeiro temos a mostra como um todo:
323 leituras
58 votos
42 comentários.
:kpaixao:kluv:kjoinha
E o mais importante, mantemos a posição 78 em contos! \o/:kqueixo:kkong
giphy.gif

Continuem comentando e likeando a mostra.

O ranking por partes está assim:
LT =leituras
VT= votos
CM= Comentários

Aviso
Publicado- ago 30, 2016
73 LT
9 VT
10 CM

Editorial
Publicado- ago 30, 2016
42 LT
7 VT
5 CM

Carta aos moradores de Pedra Velha
Publicado- ago 30, 2016
51 LT
7 VT
6 CM

Quem tem um, não tem nenhum
Publicado- set 03, 2016
45 LT
8 VT
9 CM

A natureza é mais sábia que você
Publicado- set 03, 2016
40 LT
7 VT
5 CM

O ano que acabou mais cedo
Publicado- set 05, 2016
26 LT
8 VT
3 CM

Onde ardem os inocentes - Parte I
Publicado- set 07, 2016
12 LT
6 VT
4 CM

Tem uma coisa curiosa que notei.
Estive olhando o ranking geral de contos, logo depois de postar o conto do Marcos. Me perguntaram há alguns dias se o ranking era BR ou era Global. Eu disse que era Br pois TODOS os contos que eu via nas consultas eram BR.
Mas parece que eu me enganei... Vejam o ranking:
https://www.wattpad.com/stories/short-story
Aqui e ali tem histórias em Inglês e em um outro idioma que não sei se é Polonês, Romeno ou outro...
O que me faz pensar, ainda que não tenha certeza sobre isso, que o ranking de contos não é BR, mas sim Global.
Sem sobressaltos, mas será mesmo que estamos na posição 78 do ranking global? Lembrando que a contagem eu acredito que seja pelas leituras e comentários diários, ok.

Full Of Win!
so-much-win.jpg

Até o próximo update. :kpisca
 

AresBlackfire

Ei mãe, 500 pontos!
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Atualização ecos 7
Acaba de ser publicado do conto do @Marcos Melo
Agora que o conto do nosso farmador de views foi lançado acho que vamos pro top 50 no mínimo:ksafado
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https://www.wattpad.com/305430162-mostra-ecos-7ª-edição-segredos
Lembrando que só faltam mais 3 pra terminarem as publicações dessa edição da ecos.
Logo os únicos updates serão da chamada de textos.
Vamos aos números.

Primeiro temos a mostra como um todo:
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E o mais importante, mantemos a posição 78 em contos! \o/:kqueixo:kkong
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Continuem comentando e likeando a mostra.

O ranking por partes está assim:
LT =leituras
VT= votos
CM= Comentários

Aviso
Publicado- ago 30, 2016
73 LT
9 VT
10 CM

Editorial
Publicado- ago 30, 2016
42 LT
7 VT
5 CM

Carta aos moradores de Pedra Velha
Publicado- ago 30, 2016
51 LT
7 VT
6 CM

Quem tem um, não tem nenhum
Publicado- set 03, 2016
45 LT
8 VT
9 CM

A natureza é mais sábia que você
Publicado- set 03, 2016
40 LT
7 VT
5 CM

O ano que acabou mais cedo
Publicado- set 05, 2016
26 LT
8 VT
3 CM

Onde ardem os inocentes - Parte I
Publicado- set 07, 2016
12 LT
6 VT
4 CM

Tem uma coisa curiosa que notei.
Estive olhando o ranking geral de contos, logo depois de postar o conto do Marcos. Me perguntaram há alguns dias se o ranking era BR ou era Global. Eu disse que era Br pois TODOS os contos que eu via nas consultas eram BR.
Mas parece que eu me enganei... Vejam o ranking:
https://www.wattpad.com/stories/short-story
Aqui e ali tem histórias em Inglês e em um outro idioma que não sei se é Polonês, Romeno ou outro...
O que me faz pensar, ainda que não tenha certeza sobre isso, que o ranking de contos não é BR, mas sim Global.
Sem sobressaltos, mas será mesmo que estamos na posição 78 do ranking global? Lembrando que a contagem eu acredito que seja pelas leituras e comentários diários, ok.

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Até o próximo update. :kpisca
Contemplem! Ajoelhem-se perante o poder do Marcos! Os views e likes estão nas minhas mãos!

Só arruma a ordem que meu texto tá depois do Entre em contato.

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