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MOSTRA ECOS 9ª EDIÇÃO

JoeFather

Bam-bam-bam
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@JoeFather
Fizeram alguma divulgação da Ecos em suas redes sociais e no WP?
Mera curiosidade...:viraolho
Se não, façam AGORA e cada um crie pelo menos 121 perfis fakes na internet à fora para ajudar a floodar a Ecos...
:coolface
Ei cara, você faz falta brother! Tomara que esteja azucrinando São Pedro...
Ahh, entrei aqui para comentar sobre a Ecos 9, de novo aqui na OS, o farei...
 

JoeFather

Bam-bam-bam
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No editorial do Fabiano, ele cita em seu final a seguinte provocação:
Por isso, dentre tudo o que eu poderia escrever neste espaço, deixarei apenas uma pergunta ao leitor: você deu vida a alguma história hoje?
Esse conceito absurdo e interessante de "dar vida a alguma história", ao meu ver, é o que mais nos movimenta na hora de compor, seja música, poema, conto, pintura, creio que qualquer obra que nos leve a reflexão, êxtase, emoção, sentimentos que decorrer do ato de se viver.
Desta forma produzir uma arte é expressar de alguma forma que você está vivo e interagindo com o mundo, então, por consequência, é fundamental.
E, concluindo, nesse quesito, me sinto mais vivo do que nunca...
Abs.,
 

J.D Amorim

Supra-sumo
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Onde tão os meus reviews? Vão desperdiçar uma edição tão boa da ecos?

Li o conto do J.D. Amorim...

Conto fantástico e muito bem escrito, pelo título já dá pra ver que o negócio é bom.. Finalmente uma história sobre o folclore brasileiro que não soa como uma página da wikipedia, hehe... E achei foda o conto funcionar mesmo sem duzentas explicações das entidades, supondo que elas sejam verdadeiras. Os personagens são muito bons, principalmente os vilões, mas se tivesse que criticar alguma coisa, seriam os diálogos dos vilões, que soam muito como vilão de filme da sessão da tarde... O conto tem um daqueles finais que fazem um texto inteiro valer a pena. Parabéns...

Como estão os números do WP, @fsaraujo ?
Obrigado pelo feedback. Realmente a ideia era explicar sem parecer uma aula de folclore indígena. Quanto aos diálogos, não percebi essa " cara de sessão a tarde" ( apesar de adorar os roteiros de filmes sessão da tarde como: "Goonies", " Star Wars","Os fantasmas se divertem", " O enigma da pirâmide"). Por indicação de alguns amigos leio roteiros. Cris Columbus, Roald Dahl, Tim Burton , Peter Shaffer, Mel Brooks,William Goldman, estão entre os caras que leio, vai ver saiu daí o ar de dialogo de filme, mas na real, me agradam diálogos tipo "filme". É claro que não estou nem perto destes caras citados, mas vou melhorar para que não se percebam minhas leituras ou esse ar nos próximos textos.
 

San Fierro

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Obrigado pelo feedback. Realmente a ideia era explicar sem parecer uma aula de folclore indígena. Quanto aos diálogos, não percebi essa " cara de sessão a tarde" ( apesar de adorar os roteiros de filmes sessão da tarde como: "Goonies", " Star Wars","Os fantasmas se divertem", " O enigma da pirâmide"). Por indicação de alguns amigos leio roteiros. Cris Columbus, Roald Dahl, Tim Burton , Peter Shaffer, Mel Brooks,William Goldman, estão entre os caras que leio, vai ver saiu daí o ar de dialogo de filme, mas na real, me agradam diálogos tipo "filme". É claro que não estou nem perto destes caras citados, mas vou melhorar para que não se percebam minhas leituras ou esse ar nos próximos textos.

Estava me referindo ao tipo de diálogo em que os vilões sempre soam super irônicos e inteligentes, fazendo piadinhas pra parecer cool... Mas não é um problema se é o tipo de diálogo que você quer escrever (e os diálogos são muito bons), só gosto de destacar essas coisas pq pode não ser a intenção do autor e pode acabar atrapalhando quando se quer escrever algo mais realista e tal..

Parabéns novamente pelo conto.
 

JoeFather

Bam-bam-bam
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Amigos como vão!
Vejo esta frase do texto Lágrimas na Chuva do @M_V e a sua veracidade é algo palpável:
Ora porque, todos nós gostamos de pessoas mentirosas. O mundo seria um caos se não existisse mentira.
A todo momento alguém está de alguma forma lhe enganando, na cara dura, de pau mesmo, você muitas vezes percebe e finge que não, para fazer o jogo social necessário à convivência sadia, que considerado, por um determinado ângulo, sádica. Um mundo mágico, de ilusões, falsidades, demagogia, um sorriso pintado no rosto enquanto o cérebro pede para o indivíduo tomar uma atitude, mas ele não vai fazer isso, não vai desmascarar a tela tão bem lindamente pintada, pois se o fizer, se tiver essa audácia, essa coragem absurda, vai fugir dos padrões, será rotulado de anormal, vai magoar alguém...
De repente vira num giro de 180 graus, leve, perfeito. Seus cabelos rodam junto com seu corpo. Ela corre e abraça um
homem. Provavelmente da mesma idade dela. Irmão, será? Se beijam. Não, namorados.
Cara, por que o nosso cérebro inventivo consegue criar todo um "conto de fadas" em uma questão de segundos, que depois se transforma numa decepção...
Volto...
Abs.,
 

M_V

Veterano
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@San Fierro , li seu texto e queria mt q me respondesse tres perguntas q fiquei:

1 - Pq escolheste esse titulo? Achei simples demais. E a história pouco tem a ver com a dedetização... Ou talvez seja algum trocadilho ou metáfora q n ficou claro pra mim.
2 - Afinal, pq ela acaricou os cabelos dele? foi pela confusão entre medo e amor?
3 - Quem era a moça q apareceu la? Essa parte ficou meio confusa pra mim

Eu gostei do conto, pena q era curto, queria ter lido mais rsrsrs. Parabens.
 


San Fierro

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@San Fierro , li seu texto e queria mt q me respondesse tres perguntas q fiquei:

1 - Pq escolheste esse titulo? Achei simples demais. E a história pouco tem a ver com a dedetização... Ou talvez seja algum trocadilho ou metáfora q n ficou claro pra mim.
2 - Afinal, pq ela acaricou os cabelos dele? foi pela confusão entre medo e amor?
3 - Quem era a moça q apareceu la? Essa parte ficou meio confusa pra mim

Eu gostei do conto, pena q era curto, queria ter lido mais rsrsrs. Parabens.

Poxa, valeu por ter lido @M_V ... Vou tentar responder suas perguntas.

Primeiro, eu não presto para títulos, então tá aí sua resposta :p... Mas sem zoeira, eu gosto da palavra dedetizada, e também faz parte daquela metáfora sobre objetos estranhos em suas casas, que é recorrente no conto (prótese, gatos em gavetas, tratores em miniatura, homem e mulher se acariciando no escuro, etc).

Sobre as carícias, acho que ela escolhe acreditar na mentira de que o cara é o gato em partes porque não consegue viver na solidão, e em partes porque era a única desculpa para continuar viva (lembra que ela queria matar o gato para que pudesse se suicidar?). Tem outros motivos, mas fui vago de propósito pra não simplificar demais o lado emocional dos personagens. Não queria dar a impressão de que estava diminuindo a importância da independência da cega, e nem dar a entender que a cura para a depressão dela era viver com um cara que gosta de stalkear os outros, hehe.

E a moça a que você se refere é a gerente regional? Essa é a introdução do conto, mas ocorre mais pro final da história, quando o cara já está vivendo na casa dela, logo depois do episódio em que ela joga uma xícara de chá na direção de Rafael. A Daniela vai até a colega de trabalho e pede para ela procurar algum sinal de um "fantasma" vivendo na casa dela. Achei que a falta de linearidade podia confundir um pouco, mas as duas pessoas que leram o conto antes de publicar entenderam, então deixei assim. Preciso deixar isso mais claro mesmo...

Que bom que gostou. Tento escrever contos mais curtos pra aprender a usar melhor as palavras e pra não abusar da boa vontade dos outros, hehe. Obrigado!
 

M_V

Veterano
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Poxa, valeu por ter lido @M_V ... Vou tentar responder suas perguntas.

Primeiro, eu não presto para títulos, então tá aí sua resposta :p... Mas sem zoeira, eu gosto da palavra dedetizada, e também faz parte daquela metáfora sobre objetos estranhos em suas casas, que é recorrente no conto (prótese, gatos em gavetas, tratores em miniatura, homem e mulher se acariciando no escuro, etc).

Sobre as carícias, acho que ela escolhe acreditar na mentira de que o cara é o gato em partes porque não consegue viver na solidão, e em partes porque era a única desculpa para continuar viva (lembra que ela queria matar o gato para que pudesse se suicidar?). Tem outros motivos, mas fui vago de propósito pra não simplificar demais o lado emocional dos personagens. Não queria dar a impressão de que estava diminuindo a importância da independência da cega, e nem dar a entender que a cura para a depressão dela era viver com um cara que gosta de stalkear os outros, hehe.

E a moça a que você se refere é a gerente regional? Essa é a introdução do conto, mas ocorre mais pro final da história, quando o cara já está vivendo na casa dela, logo depois do episódio em que ela joga uma xícara de chá na direção de Rafael. A Daniela vai até a colega de trabalho e pede para ela procurar algum sinal de um "fantasma" vivendo na casa dela. Achei que a falta de linearidade podia confundir um pouco, mas as duas pessoas que leram o conto antes de publicar entenderam, então deixei assim. Preciso deixar isso mais claro mesmo...

Que bom que gostou. Tento escrever contos mais curtos pra aprender a usar melhor as palavras e pra não abusar da boa vontade dos outros, hehe. Obrigado!

Eles ficam juntos, afinal?
 

San Fierro

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Eles ficam juntos, afinal?

Espero que sim, hue... Mas o amor como tema não me interessa muito, usei a solidão e a angústia para aproximar os dois personagens, mas não de forma romântica (apesar de que tem espaço pra um romance ali, o que eu acho bem provável). A ideia era criar esse contraste entre um cara que não consegue se relacionar e vive nas sombras e uma mulher independente e com um desejo de morrer pra não se tornar um fardo para os outros, e no final queria mostrar que os dois podiam encontrar no outro uma solução pro próprio impasse. Essa era a ideia, pelo menos, heheh...
 

Guastinha

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Acabei de ler o conto Casa Detetizada do @San Fierro

Gostei muito do texto do Sam. A divisão em capítulos e a fragmentação cronológica da historia com as peças se encaixando ficou muito bom. Destaco que hora nenhuma me perdi na historia, situação que muitas vezes acontece neste tipo de narrativa fragmentada. Não é um dos melhores textos do autor, mas ainda assim é um texto acima da média.


O autor perdeu um pouco aqui a característica "neilgamiana" tão comum em suas obras. O fantástico, o onírico acabou dando lugar a uma historia inusitada com passadas hitchcockianas.

Todo o lance da moça ser cega e estar com um individuo até então estranho dentro de casa, criou toda uma tensão, um suspense, de que, a qualquer momento ele tentaria alguma coisa contra ela. Mas a historia toma outro rumo fugindo do clichê tradicional do suspense, aquele "espírito" esta ali para uma "missão maior" preservar a vida daquela moça, evitando que ela mate o gato e se mate.

É uma historia de solidão, uma espécie de simbiose, no qual um completa o espaço do outro. Até se aceitarem e passarem a conviver em uma harmonia agora conscientes um do outro.

Acabou que uma historia que parecia ser algo de suspense e até mesmo sobrenatural, acabou virando uma inusitada historia de amor.

Parabéns para o autor!

Mais uma vez, mandou bem. ( isso sim, é um clichê)
 
Ultima Edição:

San Fierro

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Acabei de ler o conto Casa Detetizada do @San Fierro

Gostei muito do texto do Sam. A divisão em capítulos e a fragmentação cronológica da historia com as peças se encaixando ficou muito bom. Destaco que hora nenhuma me perdi na historia, situação que muitas vezes acontece neste tipo de narrativa fragmentada. Não é um dos melhores textos do autor, mas ainda assim é um texto acima da média.


O autor perdeu um pouco aqui a característica "neilgamiana" tão comum em suas obras. O fantástico, o onírico acabou dando lugar a uma historia inusitada com passadas hitchcockianas.

Todo o lance da moça ser cega e estar com um individuo até então estranho dentro de casa, criou toda uma tensão, um suspense, de que, a qualquer momento ele tentaria alguma coisa contra ela. Mas a historia toma outro rumo fugindo do clichê tradicional do suspense, aquele "espírito" esta ali para uma "missão maior" preservar a vida daquela moça, evitando que ela mate o gato e se mate.

É uma historia de solidão, uma espécie de simbiose, no qual um completa o espaço do outro. Até se aceitarem e passarem a conviver em uma harmonia agora conscientes um do outro.

Acabou que uma historia que parecia ser algo de suspense e até mesmo sobrenatural, acabou virando uma inusitada historia de amor.

Parabéns para o autor!

Mais uma vez, mandou bem. ( isso sim, é um clichê)

Ae Guastinha, valeu por ter lido!

Você captou bem o espírito da coisa, apesar de não ter sido minha intenção criar uma situação de suspense. A história é sobre solidão mesmo, mas a ideia por trás do conto era aproximar os personagens não por um afinidade ou interesse, mas por obrigação mesmo... O cara se aproxima da mulher para manter ela viva, a mulher precisa aceitar isso por ser cega e por falhar no plano de se livrar do gato. No fim, essa obrigação vira aceitação, e eles percebem que é melhor viverem juntos do que sozinhos...

Alguma coisa te incomodou no conto? Personagens, ritmo, escrita? Senti falta das suas críticas, mas não vou reclamar da falta delas :p... Obrigado pelos elogios.
 

Guastinha

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Ae Guastinha, valeu por ter lido!

Você captou bem o espírito da coisa, apesar de não ter sido minha intenção criar uma situação de suspense. A história é sobre solidão mesmo, mas a ideia por trás do conto era aproximar os personagens não por um afinidade ou interesse, mas por obrigação mesmo... O cara se aproxima da mulher para manter ela viva, a mulher precisa aceitar isso por ser cega e por falhar no plano de se livrar do gato. No fim, essa obrigação vira aceitação, e eles percebem que é melhor viverem juntos do que sozinhos...

Alguma coisa te incomodou no conto? Personagens, ritmo, escrita? Senti falta das suas críticas, mas não vou reclamar da falta delas :p... Obrigado pelos elogios.

Não, o texto correu muito bem. Acho que já me acostumei com a forma que você escreve, então eu meio que já vou esperando o que vou ler, não percebi nada de errado ou que me chamasse a atenção. Gosto do seu estilo mais fantasioso, este não é tanto, mas não deixou de ser inusitado, por conta disso, atendeu as expectativas.
 

Guastinha

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Acabei de ler:
O Melhor Dia de Clark

Curti o texto. Me passou a idéia de uma fanfic de algum jogo de RPG, daqueles de muitos players ao mesmo tempo, tipo um WOW ou Ragnarok.

A narrativa em primeira pessoa dá uma "única visão" ao leitor, e as vezes se torna monótona ou gera curiosidades sobre aquele universo. Principalmente quando vai se desencadeando a situação final do texto, do rapaz dentro da loja.

Por falar em final, a resolução é bem interessante, mesmo não me apegando tanto a situação fiquei surpreso com o seu final.

Gostei bastante, por pegar uma espécie de NPC desses tipos de jogos e dar uma perspectiva para eles. Não sei se foi essa a intenção, mas seria legal desenvolver uma série de contos neste contexto, criando um background para os NPCs dos jogos de RPG.

Parabéns ao autor!!
 

San Fierro

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O Melhor Dia de Clark

Curti o texto. Me passou a idéia de uma fanfic de algum jogo de RPG, daqueles de muitos players ao mesmo tempo, tipo um WOW ou Ragnarok.

A narrativa em primeira pessoa dá uma "única visão" ao leitor, e as vezes se torna monótona ou gera curiosidades sobre aquele universo. Principalmente quando vai se desencadeando a situação final do texto, do rapaz dentro da loja.

Por falar em final, a resolução é bem interessante, mesmo não me apegando tanto a situação fiquei surpreso com o seu final.

Gostei bastante, por pegar uma espécie de NPC desses tipos de jogos e dar uma perspectiva para eles. Não sei se foi essa a intenção, mas seria legal desenvolver uma série de contos neste contexto, criando um background para os NPCs dos jogos de RPG.

Parabéns ao autor!!

Se eu não me engano esse é o conto do @Asteriques ... Conto muito bom.
 

Asteriques

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Acabei de ler:
O Melhor Dia de Clark

Curti o texto. Me passou a idéia de uma fanfic de algum jogo de RPG, daqueles de muitos players ao mesmo tempo, tipo um WOW ou Ragnarok.

A narrativa em primeira pessoa dá uma "única visão" ao leitor, e as vezes se torna monótona ou gera curiosidades sobre aquele universo. Principalmente quando vai se desencadeando a situação final do texto, do rapaz dentro da loja.

Por falar em final, a resolução é bem interessante, mesmo não me apegando tanto a situação fiquei surpreso com o seu final.

Gostei bastante, por pegar uma espécie de NPC desses tipos de jogos e dar uma perspectiva para eles. Não sei se foi essa a intenção, mas seria legal desenvolver uma série de contos neste contexto, criando um background para os NPCs dos jogos de RPG.

Parabéns ao autor!!
Eu mesmo kk
Valeu Guasta

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Asteriques

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Mandou muito bem!!

É a sua primeira participação na ECOS não é?

Estou curioso para ler o seu texto da próxima edição, este ficou muito bom!!
Sim.
O próximo estou correndo pra dar tempo, mas vai continuar no estilo fantasy tirando a perspectiva do herói.

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Mãe Joana
- do Luiz Mariano o @Biruts

Casa da mãe Joana: expressão popular que significa "o lugar onde todos mandam", sem organização, onde cada um faz o que quer. Segundo o historiador Câmara Cascudo, refere-se à rainha de Nápoles, que teve uma vida conturbada envolvida com conspirações, tendo que mudar de cidade, acabou até envolvida com os bordeis na cidade onde estava refugiada, e por fim defendendo o direito das prostitutas.

Mas o texto não tem nada haver com a rainha Joana ou a sua casa, como era conhecido os bordeis em Portugal, essa “mãe Joana” é outra. Uma espécie de lenda do interior da Bahia que realizava espantosas ações e até milagres, assim como era vitima de diversas maldades.

Não sei se existe essa mãe Joana, mas o autor constrói uma lenda bem interessante, embasada em “fatos extraordinários” envolvendo a pobre negrinha. O texto cativa pela quebra da quarta parede, ao se referir a mãe Joana como uma conhecida do leitor. Outro ponto que destaco de forma positiva é o seu final, tanto pelo personagem que é introduzido nos meados do texto, o tal coronel, como o fim que se dá para a historia.

O texto é muito bom, como os demais do autor, mesmo que no inicio eu tentei buscar algum paralelo com a outra Joana, a tal rainha, logo entendi que eram bem diferentes e autênticas em suas historias, verdadeiras ou não.

Parabéns ao leitor.
 

Guastinha

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Acabei de ler

Bálsamo Azul da Larissa Galbardi

É um texto curtinho, mas traz interessantes reflexões.

Em uma situação positiva, como uma vitoria, ou o sucesso de um herói, tendemos a olhar para os pontos positivos, para a magnitude do herói, e muitas vezes ignoramos os diversos lados deste prisma. Poucos sabem ou se importam com os meios que se resultou naquele sucesso, poucos se interessam no pós sucesso. Poucos olham para o humano que este ali, encapado pela figura do herói.

A autora apresenta pequenas frases que trás situações, máximas, e então puxa o leitor para suas reflexões. Ideias interessantes como a máscara da vitoria que muitas vezes camufla a fragilidade do herói, o propósito ao pós vitoria, e até mesmo os meios que se usaram para chegar ali.

Lembrou-me muito um livro chamado "Os Crimes de Napoleão", o que este general fez para conquistar a gloria que conquistou, o rastro de corpos e destruição que deixou. E não sei porque, me lembrei de Game Of Thrones, com aquela historia de olhos azuis. Tem algum detalhe que eu não peguei?

Bom texto, acho que a ECOS nunca teve esse tipo de escrita, é bom para a diversidade do projeto.
 

Biruts

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Acabei de ler:

Mãe Joana
- do Luiz Mariano o @Biruts

Casa da mãe Joana: expressão popular que significa "o lugar onde todos mandam", sem organização, onde cada um faz o que quer. Segundo o historiador Câmara Cascudo, refere-se à rainha de Nápoles, que teve uma vida conturbada envolvida com conspirações, tendo que mudar de cidade, acabou até envolvida com os bordeis na cidade onde estava refugiada, e por fim defendendo o direito das prostitutas.

Mas o texto não tem nada haver com a rainha Joana ou a sua casa, como era conhecido os bordeis em Portugal, essa “mãe Joana” é outra. Uma espécie de lenda do interior da Bahia que realizava espantosas ações e até milagres, assim como era vitima de diversas maldades.

Não sei se existe essa mãe Joana, mas o autor constrói uma lenda bem interessante, embasada em “fatos extraordinários” envolvendo a pobre negrinha. O texto cativa pela quebra da quarta parede, ao se referir a mãe Joana como uma conhecida do leitor. Outro ponto que destaco de forma positiva é o seu final, tanto pelo personagem que é introduzido nos meados do texto, o tal coronel, como o fim que se dá para a historia.

O texto é muito bom, como os demais do autor, mesmo que no inicio eu tentei buscar algum paralelo com a outra Joana, a tal rainha, logo entendi que eram bem diferentes e autênticas em suas historias, verdadeiras ou não.

Parabéns ao leitor.
Valeu rapaz! po e que legal essa contextualização que desse pro nome!
 

Biruts

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Existe mesmo essa Mãe Joana ou tudo é criação sua?
Você se baseou em alguma historia, lenda??
Rapaz, já que perguntasse.. me baseei em alguma história sim. Mas não na que tais imaginando.
Meti um desafio meio herético pra mim. :klol
Mesmo sendo católico, pensei que parte do sucesso que o cristianismo teve foi por causa da história de Cristo, digo, a forma como está escrita nos evangelhos, que mesmo se for só lenda, é animal. Li um texto do Machado de Assis falando sobre isso, e outro escrito muito louco do Umberto Eco, "O pêndulo de Foucault" (só li um pedaço), onde o autor brinca com a ideia de quatro malucos escritores se juntarem pra se desafiarem e criarem a melhor versão de uma mesma história, combinando de antemão alguns fatos em comum. Uma outra versão dos quatro evangelistas. :klol
Bom, o que eu tentei fazer? Tentei criar uma história MAIS animal que os evangelhos. :klol
Eu peguei o mais curto, se não me engano é o de Marcos, e fui me baseando, alterando coisa aqui, coisa ali.. em vez de um homem, uma mulher. Se Jesus tinha dois braços, Mãe Joana seria maneta. Se Jesus levou porrada, Mãe Joana além disso seria estuprada.. Tudo mais, tudo além, entende? Faria milagres também, mas não ressuscitaria (aí mais na linha do Nietzche: não precisaria da ressurreição...)

Lendo o que fiz, comparando, o que foi que vi? Que, antes de mais nada, bixo, os evangelhos são uma obra de arte literária de enorme porte. É muito bem distribuído os fatos, as seções, os atos. A retórica é mais bem trabalhada. Muito mais! A minha história ficou sanguinolenta demais, meio exagerado, e tava pior, melhorou com os toques que o San Fierro e, Deus o tenha, o Araujo deu.
Quer dizer... eu mirei alto. hahahahahhhahah sabia que ia ser parada dura, concorrência desleal, afinal, segundo diz a lenda, os caras foram divinamente inspirados. :klolsó admirei ainda mais o negócio, sob um viés artístico, literário, narrativo. Os caras escreviam pra kct. :klol
 

San Fierro

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Li mais uma vez o conto O melhor dia de clark, do @Asteriques

Só confirmei que é um conto muito bom. Tem um ritmo rápido e despretensioso. Poderia ler um livro inteiro nesse formato, mesmo que se focasse apenas na burocracia e no lado administrativo dessas lojas, hehe... O conto não me fez rir, mas tem um humor muito bom e original.

Na minha opinião, poderia ter um desenvolvimento melhor do narrador. O cliente parece ter mais profundidade que o protagonista. Achei que o autor perdeu uma boa oportunidade de fazer isso falando um pouco mais sobre a família dele no começo do conto. Nada dramático ou que mudasse o foco da história, só explorar um pouco mais o lado humano do cara, já que o autor manjou muito em inserir o lado operacional dessas lojas de itens no conto. Seria uma adição legal.

Mas no geral é um conto muito foda. Parabéns!
 

Asteriques

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Li mais uma vez o conto O melhor dia de clark, do @Asteriques

Só confirmei que é um conto muito bom. Tem um ritmo rápido e despretensioso. Poderia ler um livro inteiro nesse formato, mesmo que se focasse apenas na burocracia e no lado administrativo dessas lojas, hehe... O conto não me fez rir, mas tem um humor muito bom e original.

Na minha opinião, poderia ter um desenvolvimento melhor do narrador. O cliente parece ter mais profundidade que o protagonista. Achei que o autor perdeu uma boa oportunidade de fazer isso falando um pouco mais sobre a família dele no começo do conto. Nada dramático ou que mudasse o foco da história, só explorar um pouco mais o lado humano do cara, já que o autor manjou muito em inserir o lado operacional dessas lojas de itens no conto. Seria uma adição legal.

Mas no geral é um conto muito foda. Parabéns!
Eu acho que o narrador é um cara muito reservado, não gosta de falar de si mesmo kkk

Mas muito obrigado pelas dicas, vlw mesmo

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Guastinha

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Meu Nariz de Buldogue, às vezes de Poodle da Roselaine Hahn

Gostei muito do texto. Pode até parecer ser um texto para adolescentes, até porque sua protagonista é uma adolescente, mas a autora transparece nuances em suas entrelinhas que são muito especificas de um texto adulto.

É dramática a situação que é exposta a menina, ela acabou de perder uma mãe mas ganhou um pai, porem vai ficar aos cuidados de uma tia que esta mais interessada no lado material do que no lado pessoal da garota. O texto tem uma pegada mais “leve”, mas sempre transparecendo certa rebeldia, e até mesmo certo luto, pois na verdade ela não ganhou um pai, ela também o perdeu quando descobriu que ele realmente existia, mas a negou.

A catarse da menina no final do texto me remeteu a uma idade mais juvenil, pensei em uma menina de 13, até 14 anos, porem na adolescência oscilamos muitos momentos de maturidade com infantilidade, principalmente em momentos extremos dados a situação da garota naquele momento, onde todos brigavam por ela, e ela se escondia.

Por passar tantos sentimentos, chego a pensar que o texto se trata de uma situação não ficcional, apesar de que, situações assim são bem comuns e de fácil empatia. Quantos já procuraram seu progenitor em uma situação difícil? E outros quantos já lhe foram negados a atenção?

Situação de certa forma corriqueira, mas tratada com extrema sensibilidade pela autora.


OBS: Tenho filha e sobrinhas próximas a essa idade, e vou passar o texto para elas.
 

Guastinha

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Acabei de ler

Viagem de Fim de Semana - Rodrigo Ferreira

Que viagem esse texto. É foi uma viagem bem divertida.

O autor traz um assunto muitas vezes complexo e problemático para uma argumentação bem simples e de fácil entendimento.

A ideia de pacotes turísticos de viagens temporais é bem legal, e a partir daí dar para extrair diversos conceitos interessantes, como a exemplo no próprio texto, a punição de deixar uma pessoa em determinada época. O que remete a ideia de controle de viagens, a policiais temporais, a bandidos e aventureiros que viajam pelo tempo e mais uma infinidade de ideias com o tema de viagens temporais como um elemento corriqueiro.

O texto é curtinho, mais como uma propaganda ou explanação de um serviço, talvez essa falta de profundidade o deixe um pouco simples ou pobre. Se a ideia estivesse contextualizada dentro de uma narrativa maior, seria mais interessante. Acho que faltaram elementos.

Mesmo sendo um pouco simples é um texto gostoso de ler.

Parabéns ao leitor.
 
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