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Mulheres deprimidas e sem família: o desastre do feminismo

Um_cachorro

Novato
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Basicamente, em comunidades de estratégias de relacionamento para mulheres heterossexuais feministas, está sendo disseminada a idéia de não se relacionar com homens pelo "potencial" dele. O único homem aprovado para um relacionamento seria aquele já pronto, bem sucedido.

Minha avó passou a vida inteira com essa ideia de ficar com um homem que ja tinha posses no fim acabou arrumando filhos com um homem casado e acabou sem nada, mas também tem o fato da familia dela ser destruturada tanto o pai dela quanto a mãe eram alcolatras.
o feminismo é muito radical e acho que esta destruindo tanto as mulheres quanto os homens.
 

Demétrio

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Não posso te afirmar, mas 80% desses caras é pura choradeira e attwhorismo...poucos realmente queria evoluir. Eu batia tecla de ir na academia e vestimentas, pois é muito melhor você vestir sobriamente (usando camisetas lisas, botas ao invés de tênis colorido), dei até exemplo do Lucas Hood em banshee


banshee-banshee-antony-starr-lucas-hood-wallpaper-preview.jpg

Aí começaram o chororo, que se o cara não tiver mais de 1,80cm pode morrer e mimimmimi. Poucos cara estavam ali para evoluir, tanto que o cara que citei que trampava com aplicativos, você via que ele morava mal (isto foi uns dos motivos que ele não engatou um romance com a mina) aí sim dei moral para o caso dele, mas outro, por exemplo, tinha uma situação boa de vida, vivia enchendo a cara, comendo porcarias e reclamando que as minas modelos não olhavam para ele por não ter shape. PORÉM NÃO QUERIA PEGAR MINA MAIS POBRE E SÓ QUERIA LOIRINHA DO C* ROSA.

Aí não dá né parça?Meti a bica nesses grupos sem dó.

Eu sempre dava a dica das botas e me diziam que era "Brasil, não Texas". Eu dizi sempre que ok então, melhor então usar um tênis colorido que 99,99% dos caras usam e ser mais um(fraco de aparência ainda) na multidão :klolz

E bom exemplo, sempre disse isso, se não entende bem de estilo, pense nos filmes de heróis dos anos 90: Toda cor possível no seu tom mais escuro que tem. E estampa e coisas escritas são proibidas.

O caso da loirinha resume uns trocentos casos que já vi na vida.

E para não descarrilar tanto o assunto, esses dias retomei conversa com uma amiga rad fem e bom.. ela está deprimida e sem família.
 

Gorila_Albino

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O caso não é o feminismo e sim o modo de viver "Livre", certo que existem muitos filhos que abandam os pais ou deixam em casa de "descanso", porem a maioria dos filhos/netos são presentes na vida dos pais.
É foda ver alguém sem filhos/Sem irmãos vivos, tendo que viver colado em desconhecidos..

Foi o caso da Senhora que morava aqui do lado da minha casa, uma senhora de 84 anos, ex dona de BORDEL, ela decidiu viver a vida mais livre possivel, mas a idade chegou os parentes distantes foram ficando mais ainda distantes, irmãos mortos e sobrinhos cagando e andando para ela..
Nunca vou esquecer um natal onde ela chorou e me pediu companhia, mas n pude pois tinha a minha familia reunida na minha casa.

Ela morreu sozinha e a causa da morte foi uma queda na escada dela, entramos em contato com a familia dela, mas acreditem q ninguem queria pagar o custo do enterro dela, tivemos que fazer uma vaquinha no bairro.

Um mês depois os sobrinhos estavam depenando a casa dela.
 

m4sk4rinha

Bam-bam-bam
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O caso não é o feminismo e sim o modo de viver "Livre", certo que existem muitos filhos que abandam os pais ou deixam em casa de "descanso", porem a maioria dos filhos/netos são presentes na vida dos pais.
É foda ver alguém sem filhos/Sem irmãos vivos, tendo que viver colado em desconhecidos..

Foi o caso da Senhora que morava aqui do lado da minha casa, uma senhora de 84 anos, ex dona de BORDEL, ela decidiu viver a vida mais livre possivel, mas a idade chegou os parentes distantes foram ficando mais ainda distantes, irmãos mortos e sobrinhos cagando e andando para ela..
Nunca vou esquecer um natal onde ela chorou e me pediu companhia, mas n pude pois tinha a minha familia reunida na minha casa.

Ela morreu sozinha e a causa da morte foi uma queda na escada dela, entramos em contato com a familia dela, mas acreditem q ninguem queria pagar o custo do enterro dela, tivemos que fazer uma vaquinha no bairro.

Um mês depois os sobrinhos estavam depenando a casa dela.
Que triste, velho...
 

Katsura_chan

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Ambos miseráveis
Eu acho os homens vivem mais em função de mulher do que o contrário. O homem paga revista cara pra ver mulher pelada. Paga uma fortuna só pra transar com uma mulher. Alguns pagam 100 reais pra ver um pé ou joelho de uma mulher comum. Alguns que não conseguem ou não tem um relacionamento se tornam misóginos, ressentidos, deprimidos, ficam com raiva das mulheres. Me parece que é o contrário. Quem fica na bad sem mulher é o homem.
 


m4sk4rinha

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Eu acho os homens vivem mais em função de mulher do que o contrário. O homem paga revista cara pra ver mulher pelada. Paga uma fortuna só pra transar com uma mulher. Alguns pagam 100 reais pra ver um pé ou joelho de uma mulher comum. Alguns que não conseguem ou não tem um relacionamento se tornam misóginos, ressentidos, deprimidos, ficam com raiva das mulheres. Me parece que é o contrário. Quem fica na bad sem mulher é o homem.
Homem quer muito o sexo que a mulher pode oferecer, por outro lado a mulher precisa demais da segurança e da companhia que um homem pode proporcionar. Sexo se revolve com tinder e afins, puteiros, vadias da vila mesmo, basta ter um carro e tal. Atualmente mulheres (pra sexo) nunca foram tão baratas e fáceis (Thanks feminism). Agora, um bom companheiro já são outros 500...
 

Thunderdell

Ser evoluído
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Cara eu acho que nesse post vc pesou a mão mais do que deveria, a mulher lutar pela carreira é direito dela, até pq viver sobre a batuta de homem que as vezes ganha mal pra sustentar a casa, isso não é legal e nem saudável pro casamento. Já na parte da putaria e da hostilidade eu concordo com você, se bem que até em putaria o homem não pode reclamar muito né, pq tem cara aí que não vale a camisinha que usa.
e geralmente não usa, procria igual coelho
 

Atlante

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Só uma curiosidade. Vocês repudiam todo e qualquer tipo de progressismo, mesmo que não seja do tipo "porra louca de federal com cabelo violeta"?

Sei não, mas creio que se não fossem os pensadores franceses que tanto parecem incomodar vocês, nós teríamos vivido de forma escravocrata ou semifeudal até, quem sabe, os anos 1900... no leste europeu, o feudalismo e todo seu atraso só deixou de existir de verdade com a Revolução Francesa, muito depois de 1453, que é quando se entende o fim da idade média. Imagino o que seria do Brasil num contexto assim ...

Só uma pergunta mesmo.
 
Ultima Edição:

Nagareboshi

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Neofeministas são em sua grande maioria mulheres sem muito a oferecer em um relacionamento (não só amoroso), mas o próprio feminismo prega que elas tem que se aceitar como são e os outros tem que aceitar isso também. Isso resulta em pouca autocrítica e pouco autoconhecimento, e muito orgulho. Sempre se achando perfeitas e ditadoras da verdade absoluta, e que qualquer fracasso na vida delas é culpa de todas as outras pessoas. O empoderamento acaba virando esnobismo, o famoso "comer m**** e arrotar caviar", e acabam sozinhas porque ninguém atura gente assim.
 

Albertty

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e geralmente não usa, procria igual coelho
Exato, aí tem que se fuder ele pra larga de ser babaca e sair fazendo filho sem poder sustentar, e ela pra larga de bucha e achar que vai ganhar vida boa ou amor de homem botando cria no mundo.
 

Goris

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Só uma curiosidade. Vocês repudiam todo e qualquer tipo de progressismo, mesmo que não seja do tipo "porra louca de federal com cabelo violeta"?

Sei não, mas creio que se não fossem os pensadores franceses que tanto parece incomodar vocês, nós teríamos vivido de forma escravocrata ou semifeudal até, quem sabe, os anos 1900... no leste europeu, o feudalismo e todo seu atraso só deixou de existir de verdade com a Revolução Francesa, muito depois de 1453, que é quando se entende o fim da idade média. Imagino o que seria do Brasil num contexto assim ...

Só uma pergunta mesmo.
É sempre interessante você explicar o que é progressismo sem ser vafia federal lésbica vegana de cabelos roxos na sua opinião, aí a gente diz.

Porque X pode parecer progressismo pra você e não ser pra gente. E você versa.

No tópico 'Quem lacra não lucra', falamos de empresas que incorrem em perdas financeiras ao buscar agradar os progressistas, perdendo seu público fiel.

Pois bem, logo na primeira página tem um disclaimer "Diversidade é algo legal e um nobre objetivo mas o lacre não é diversidade, lacre é a diversidade ser enviada de forma agressiva e ostentatória e agressiva para quem não segue essa corrente ideológica".

Por exemplo, gays. Gays são gente como a gente. E eu sou super a favor de se ter filmes, livros, games e o escambau gays. Porra, quem não tem 1 gay no seu círculo de amigos, ou não tem amigos ou não sabe de nada.

Então, gays em mídias tá de boas. Isso é diversidade.

Mas aí, enfiam gays perfeitos numa trama. O cara é gay, é resolvido, cata os maiores gatos, toda hora solta uma frase de efeito foda, nunca é escroto ou errado... Ou pior ainda, os héteros são logo retratados como chatos, preconceituosos, homofóbicos, sempre de forma a mostrar o gay como melhor.

Que deixa de ser alguém que possa ser alguém que poderia ser de seu grupo e passa a ser um ícone. Ninguém gosta disso.

Citando um caso real, em Os Últimos Jedi tivemos uma presidenta lacradora mandando embora os roteiristas velhos, brancos e homens e colocando 6 mulheres e 2 homens (sendo um negro) pra roteirizar o filme. Ainda enfiam um diretor tbm lacrador.

Como resultado, o filme faz criticas a Trump, ao capitalismo, mostra todos os homens(exceto o vilão, Freud explica) como incapazes, patetas, covardes ou burros e toda hora recebendo lição de moral das mulheres. Elas sim, fazendo tudo de bom...

E quando as pessoas criticaram as escolhas, foram chamadas de preconceituosas, racistas, machistas e tal... Sendo que em 1977 já tinha Léia chutando bundas, em 1980 já tinha Lando malandramente cativando todo mundo com seu carisma... Ou seja, acusar quem curte Star Wars de ser contra a diversidade é, no mínimo, falta de conhecimento da própria franquia. Mas acusaram.

Porque na mente do lacrador eles estavam sendo diversos, não lacradores.
 
Ultima Edição:

OverGame

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Aproveitando o tópico, onde vcs pegam dicas boas, já filtrada dos reclames mimizentos? Aqui achei várias boas, então acho que vcs tenham alguma referência legal, sem aquelas dicas toscas de meninos que se vestem igual uma menina ou como moleque na puberdade.

Dica de homem para homens, em busca da evolução pessoal.
 

Atlante

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É sempre interessante você explicar o que é progressismo sem ser vafia federal lésbica vegana de cabelos roxos na sua opinião, aí a gente diz.

Porque X pode parecer progressismo pra você e não ser pra gente. E você versa.

No tópico 'Quem lacra não lucra', falamos de empresas que incorrem em perdas financeiras ao buscar agradar os progressistas, perdendo seu público fiel.

Pois bem, logo na primeira página tem um disclaimer "Diversidade é algo legal e um nobre objetivo mas o lacre não é diversidade, lacre é a diversidade ser enviada de forma agressiva e ostentatória e agressiva para quem não segue essa corrente ideológica".

Por exemplo, gays. Gays são gente como a gente. E eu sou super a favor de se ter filmes, livros, games e o escambau gays. Porra, quem não tem 1 gay no seu círculo de amigos, ou não tem amigos ou não sabe de nada.

Então, gays em mídias tá de boas. Isso é diversidade.

Mas aí, enfiam gays perfeitos numa trama. O cara é gay, é resolvido, cata os maiores gatos, toda hora solta uma frase de efeito foda, nunca é escroto ou errado... Ou pior ainda, os héteros são logo retratados como chatos, preconceituosos, homofóbicos, sempre de forma a mostrar o gay como melhor.

Que deixa de ser alguém que possa ser alguém que poderia ser de seu grupo e passa a ser um ícone. Ninguém gosta disso.

Citando um caso real, em Os Últimos Jedi tivemos uma presidenta lacradora mandando embora os roteiristas velhos, brancos e homens e colocando 6 mulheres e 2 homens (sendo um negro) pra roteirizar o filme. Ainda enfiam um diretor tbm lacrador.

Como resultado, o filme faz criticas a Trump, ao capitalismo, mostra todos os homens(exceto o vilão, Freud explica) como incapazes, patetas, covardes ou burros e toda hora recebendo lição de moral das mulheres. Elas sim, fazendo tudo de bom...

E quando as pessoas criticaram as escolhas, foram chamadas de preconceituosas, racistas, machistas e tal... Sendo que em 1977 já tinha Léia chutando bundas, em 1980 já tinha Lando malandramente cativando todo mundo com seu carisma... Ou seja, acusar quem curte Star Wars de ser contra a diversidade é, no mínimo, falta de conhecimento da própria franquia. Mas acusaram.

Porque na mente do lacrador eles estavam sendo diversos, não lacradores.
Falo dos histrionismos, das opiniões extremas, e tudo isso. Essencialmente, femismo. Seu texto explicou bem o que quero dizer, mas muitas vezes não encontro tal equilíbrio nas opiniões dos conservadores. Não sei se o discurso com o tom mais elevado é uma reação ao que se considera "lacração", ou se é mesmo natural, diante daquilo que causa desgosto.

Por exemplo, para um conservador, a noção de liberdade sexual, de ambos os sexos, mas sobretudo da mulher, é sempre algo a merecer oposição? Minha opinião, de alguém sem associação a religiões, é que não. Mas ao mesmo tempo, reconheço que existe abuso de tal liberdade.

Enfim, um conservador aceitaria discutir limites para a liberdade sexual, ou ela é simplesmente algo a ser reduzido?
 

-Mauricio

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Ela pode estar infeliz, mas com certeza os acionistas das empresas para as quais ela rendeu milhões de dólares estão felizes.

Eu duvido que ela venha a ter espaço na mídia para contar esse lado da história, e com certeza será hostilizada por feministas se tentar alertar os jovens sobre o perigo dessa ideologia.

Concordo em gênero, número e grau contigo.

Como você disse, uma mulher dessas só fez enriquecer a família dos acionistas. Já o capital que ela acumulou sustentaria confortavelmente os netos dela (se ela tivesse, é claro).

Ou seja, não vai conseguir torrar a fortuna com o que a deixa feliz e o dinheiro vai ficar com alguém que ela não queria tanto.


Acontece que a mulher entra na menopausa com 50 e não aos 40. Problema é engravidar nesta idade aumenta ligeiramente a chance do bebê vir com algumas mutações genéticas, como síndrome de down por ex., Não que isso seja um problema, ao menos para mim, que sou adepta a vida.

Daqui alguns poucos anos estarei com 40 anos, tenho colegas de faculdade que estão solteiras ou divorciadas e certamente estão na casa dos 40 ou próximo a isso porque eu era a mais nova da turma da faculdade e elas não tem filhos (muitas) e ainda sonham com a maternidade. Não são feministas radicais, ocorre que queriam mais estabilidade (como advogado particular isso é custoso) ou terminar mestrado etc. E acabaram não casando ou adiando a gestação.
A sociedade hj quer estabilidade e situação financeira mto confortável para querer casar e ter filhos. Isso não é culpa do feminismo.

Culpa do feminismo são os textos odiosos sobre odiar ser mãe porque a sociedade coloca tudo nas suas costas.

Eu também concordo que não é culpa do feminismo. Para mim é muito mais culpa do egoísmo e dos pais dessas pessoas querentonas/cinquentonas que não devem dito para elas na juventude que ajudariam, no que pudessem, a cuidar do bebê dos filhos se elas ainda não tivessem a bendita estabilidade, que só servidor público têm.

E o que é pior: quando sentem falta de cuidar de alguém, de amar uma cria, o que eles fazem? Adotam pets. Lamentável! Gastam o tempo e o desejo de maternidade com algo não real, ou seja, ela perde o interesse de ter filho de verdade, porque acredita que cachorros são os seus filhos. Os hormônios todos ocupados com os cachorros, como se estivessem hipnotizados, drogados, se m*sturb*ndo achando que estão transando, rsrsrs. E fazem defesa de causa, dizem que são mães de pet. E as justificativas? Filho dá trabalho, impede de viajar, gastam muito dinheiro, dão muita preocupação e podem ser ingratos. ORA, cachorro não impede de viajar não (cachorro dá muito mais trabalho para ser transportado)? Pais de 5 pets não gastam uma fortuna também não? Cachorro tem gratidão?

Mas o maior problema não é esse, porque a vida é deles e fazem o que quiser. O problema é que os pais e mães de pets já implementaram leis que proíbem fogos de artifício, carroças, vaquejadas, circos com animais (mesmo que cuidem bem). Já estão querendo proibir coleira dentro de casa e tem os mais radicais como os veganos que é melhor nem comentar mais aqui kkkk.
 

Goris

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Falo dos histrionismos, das opiniões extremas, e tudo isso. Essencialmente, femismo. Seu texto explicou bem o que quero dizer, mas muitas vezes não encontro tal equilíbrio nas opiniões dos conservadores. Não sei se o discurso com o tom mais elevado é uma reação ao que se considera "lacração", ou se é mesmo natural, diante daquilo que causa desgosto.

Por exemplo, para um conservador, a noção de liberdade sexual, de ambos os sexos, mas sobretudo da mulher, é sempre algo a merecer oposição? Minha opinião, de alguém sem associação a religiões, é que não. Mas ao mesmo tempo, reconheço que existe abuso de tal liberdade.

Enfim, um conservador aceitaria discutir limites para a liberdade sexual, ou ela é simplesmente algo a ser reduzido?
Hmmm...

Perguntas bem feitas.

Dia desses eu estava beijando minha esposa na rua, quando ela me pediu pra parar, tinha crianças perto.

Algo bobo, né? Mas olha só. Na mente dela (e na de muitos conservadores) não tem nada de errado num beijo público, mas tem limites. Minha esposa não gosta de beijar na rua, apenas selinhos, assim como não gosta de que pessoas fiquem se beijando na rua quando tem criança por perto. Criança tem que ser criança, não ficar querendo se beijar (e correndo todo tipo de risco de aflorar mais cedo a sexualidade).

Tido isso, se minha esposa falasse exatamente a mesma coisa - que um cara e outro cara ou uma mina e outra mina - não deveriam se beijar em público, ela seria tratada como alguém sensato entre conservadores e como uma homofóbica por progressistas, sendo que na verdade ela apenas crê que beijos mais calientes não devem ser dados em público.

Eu sou mais light, nunca vi nada de errado com beijos mais calientes em público (acredite ou não, seja de heteros, seja de homos) mas depois que me casei com ela, passei a entender esse pensamento e, concordando ou não, eu respeito.

Aì entramos no lance do histrionismo e opiniões extremas.

Nós, conservadores, enxergamos que quase qualquer coisa que a gente prega, por ser pregada pela gente, já é malvista - esse exemplo do beijo, real, é só isso, um exemplo - e não creio que seja uma visão errada. No política e religião percebemos que virou Fla x Flu a discussão.

Então, eu sou de boas com o homossexualismo. Homens já me cantaram e, não sendo grosso, nunca vi problema (nunca é exagero, teve uma época que tava acontecendo tantas vezes que eu mesmo me perguntava se eu não estava agindo de forma a dar a impressão que era gay, mas antes de descobrir o que era, acabou), mas eu sei que tem gay agressivo/ofensivo. Então entendo um colega que não curta ser cantado.

Aí, entramos no lance das feministas. Um cara cantar uma mulher é ofensivo? Um gay me cantar não é. Mas um gay insistir ou ser deselegante, tipo passar a mão no meu membro ou ficar insistindo é totalmente passivel de um soco, mas como eu disse, só o cara dizer que me acha atraente, não. Já pra muitas feministas - e falo do discurso oficial - cantada é estupro. Porra, aí não. Sou totalmente contra cantada ofensiva agressiva, mas nem toda cantada é uma das duas coisas. Um cara pode realmente ter interesse em ficar com uma guria e a cantada é uma forma normal de se começar, dar o primeiro passo.

Então, de tanto ouvir esse tipo de argumento, vc fica contra ele.

O lance da Sociedade do Estupro, que hoje nem é mais tão repetido, mas em 14 era toda hora, inclusive com fanfics pra dar mais cor, é algo bisonho, ofensivo mesmo. Todo homem é um estuprador em potencial? Claro que não. Ah, mas todo homem tem penis, logo é estuprador em potencial. Imagina se eu disser que toda mulher é uma maria gasolina em potencial, já que ela tbm tem sua vagina?

Você percebe que tem movimentos políticos bem articulados por trás disso. Pior, movimentos políticos que copiam o que de pior existe nos EUA para o Brasil.

A questão negra tbm é outra fonte infinita de polêmicas.

Eu sou negro. Adoro ver filmes, séries, jogos e cia com negros - em Skyrim, 90% de meus chars sao homens, negros e magrelos e eu adoro essa possibilidade - mas insistirem que tem que colocar negros em todo filme em nome da diversidade passa a ser ridículo. The Witcher, baseado numa estória de fantasia medieval eslava (minha esposa é filha e neta de russos, então eu sei bem o quão brancos eslavos podem ser) tem um seriado cheio de negros. Achei desnecessário - mesmo sendo negro - porque ficou não-natural IMHO. Por exemplo, no Brasil temos uns 10% de negros, 45% de pardos e uns 50% de brancos. Ver aquela representação de negros estaria OK num Brasil "medieval", mas não num país medieval. E, se negros fossem todos nativos de outro reino, se houvesse essa explicação, eu ate entenderia melhor. Mas parece que sempre foi assim. Me incomodou.

Aí, se eu falo isso, Ok é minha opinião. Já se um branco fala exatamente a mesma coisa, ele é chamado de racista. Pô, isso não é argumentar, é ofender para não aceitar a opinião diferente.

Ainda sobre racismo, comentei que minha esposa é branca. Depois que terminei meu primeiro casamento, eu e ela éramos amigos e ela tbm tinha terminado o relacionamento dela. Começamos a conversar, sair em programas, falar de livros, séries e filmes e notamos que tínhamos muito em comum. Começamos a namorar e hoje estamos felizes e casados há uns 5 anos. Mas eu fiquei receoso de ficar parecendo o típico negão que vai atrás de brancas... De repente eu teria deixado de viver algo muito legal não por preconceito meu, mas por medo dos preconceituosos. E não é um medo infundado. Depois de nos casarmos o termo "palmiteiro" surgiu. Palmiteiro é o negro(a) que se reaciona com os palmitos (brancos).

Olha que ofensivo. Você não pode amar quem ama, se for branco só pode namorar branco, se for negro só pode namorar negro... Conhece alguem apartheid que diz a mesma coisa? Alguma lei Jim Crow que sanciona isso? Algum Hitler concordaria?

E temos, aqui mesmo neste fórum, membros que veladamente concordam com essa idéia bisonha e racista. Porque copiaram dos EUA que miscigenação = genócídio da raça negra.

Ainda sobre minha esposa, ela adora lenços no estilo turbante. Ano retrasado um monte de negro/a idiota saiu falando que turbante é da raça negra e usar um deles é apropriação cultural, igual racismo. Porra, olha que loucura, negros que usam roupas jeans, iphones e comem comida japonesa reclamando que não se pode pegar algo da cultura deles. Porque, de novo, vamos copiar o que os retardados antifas fazem.

Então, sim, tem muita coisa que esses movimentos fazem que são pior que histrionismo, eles conseguem ver racismo de negro contra branco como algo certo, machismo de mulher contra homem (o tal femismo, termo que não concordo muito).... Eles não são progressismo, são o oposto disso, mas se declaram tais. E, nesses casos, acho que eles estão beeeeeeeeem longe de qualquer resultado bom para a sociedade.
 

Kaiketsu_Zubat

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tá complicado
acho que esse negócio de ficar depressivo é o mal do século para homens ou mulheres.

mas eu quero casar, ter filhos não quero ficar sozinha na vida. bjus
Olha moça você é das poucas que ainda tem esse pensamento, parabéns por ainda ser feminina e não feminista com femismo.
 

Thunderdell

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Hmmm...

Perguntas bem feitas.

Dia desses eu estava beijando minha esposa na rua, quando ela me pediu pra parar, tinha crianças perto.

Algo bobo, né? Mas olha só. Na mente dela (e na de muitos conservadores) não tem nada de errado num beijo público, mas tem limites. Minha esposa não gosta de beijar na rua, apenas selinhos, assim como não gosta de que pessoas fiquem se beijando na rua quando tem criança por perto. Criança tem que ser criança, não ficar querendo se beijar (e correndo todo tipo de risco de aflorar mais cedo a sexualidade).

Tido isso, se minha esposa falasse exatamente a mesma coisa - que um cara e outro cara ou uma mina e outra mina - não deveriam se beijar em público, ela seria tratada como alguém sensato entre conservadores e como uma homofóbica por progressistas, sendo que na verdade ela apenas crê que beijos mais calientes não devem ser dados em público.

Eu sou mais light, nunca vi nada de errado com beijos mais calientes em público (acredite ou não, seja de heteros, seja de homos) mas depois que me casei com ela, passei a entender esse pensamento e, concordando ou não, eu respeito.

Aì entramos no lance do histrionismo e opiniões extremas.

Nós, conservadores, enxergamos que quase qualquer coisa que a gente prega, por ser pregada pela gente, já é malvista - esse exemplo do beijo, real, é só isso, um exemplo - e não creio que seja uma visão errada. No política e religião percebemos que virou Fla x Flu a discussão.

Então, eu sou de boas com o homossexualismo. Homens já me cantaram e, não sendo grosso, nunca vi problema (nunca é exagero, teve uma época que tava acontecendo tantas vezes que eu mesmo me perguntava se eu não estava agindo de forma a dar a impressão que era gay, mas antes de descobrir o que era, acabou), mas eu sei que tem gay agressivo/ofensivo. Então entendo um colega que não curta ser cantado.

Aí, entramos no lance das feministas. Um cara cantar uma mulher é ofensivo? Um gay me cantar não é. Mas um gay insistir ou ser deselegante, tipo passar a mão no meu membro ou ficar insistindo é totalmente passivel de um soco, mas como eu disse, só o cara dizer que me acha atraente, não. Já pra muitas feministas - e falo do discurso oficial - cantada é estupro. Porra, aí não. Sou totalmente contra cantada ofensiva agressiva, mas nem toda cantada é uma das duas coisas. Um cara pode realmente ter interesse em ficar com uma guria e a cantada é uma forma normal de se começar, dar o primeiro passo.

Então, de tanto ouvir esse tipo de argumento, vc fica contra ele.

O lance da Sociedade do Estupro, que hoje nem é mais tão repetido, mas em 14 era toda hora, inclusive com fanfics pra dar mais cor, é algo bisonho, ofensivo mesmo. Todo homem é um estuprador em potencial? Claro que não. Ah, mas todo homem tem penis, logo é estuprador em potencial. Imagina se eu disser que toda mulher é uma maria gasolina em potencial, já que ela tbm tem sua vagina?

Você percebe que tem movimentos políticos bem articulados por trás disso. Pior, movimentos políticos que copiam o que de pior existe nos EUA para o Brasil.

A questão negra tbm é outra fonte infinita de polêmicas.

Eu sou negro. Adoro ver filmes, séries, jogos e cia com negros - em Skyrim, 90% de meus chars sao homens, negros e magrelos e eu adoro essa possibilidade - mas insistirem que tem que colocar negros em todo filme em nome da diversidade passa a ser ridículo. The Witcher, baseado numa estória de fantasia medieval eslava (minha esposa é filha e neta de russos, então eu sei bem o quão brancos eslavos podem ser) tem um seriado cheio de negros. Achei desnecessário - mesmo sendo negro - porque ficou não-natural IMHO. Por exemplo, no Brasil temos uns 10% de negros, 45% de pardos e uns 50% de brancos. Ver aquela representação de negros estaria OK num Brasil "medieval", mas não num país medieval. E, se negros fossem todos nativos de outro reino, se houvesse essa explicação, eu ate entenderia melhor. Mas parece que sempre foi assim. Me incomodou.

Aí, se eu falo isso, Ok é minha opinião. Já se um branco fala exatamente a mesma coisa, ele é chamado de racista. Pô, isso não é argumentar, é ofender para não aceitar a opinião diferente.

Ainda sobre racismo, comentei que minha esposa é branca. Depois que terminei meu primeiro casamento, eu e ela éramos amigos e ela tbm tinha terminado o relacionamento dela. Começamos a conversar, sair em programas, falar de livros, séries e filmes e notamos que tínhamos muito em comum. Começamos a namorar e hoje estamos felizes e casados há uns 5 anos. Mas eu fiquei receoso de ficar parecendo o típico negão que vai atrás de brancas... De repente eu teria deixado de viver algo muito legal não por preconceito meu, mas por medo dos preconceituosos. E não é um medo infundado. Depois de nos casarmos o termo "palmiteiro" surgiu. Palmiteiro é o negro(a) que se reaciona com os palmitos (brancos).

Olha que ofensivo. Você não pode amar quem ama, se for branco só pode namorar branco, se for negro só pode namorar negro... Conhece alguem apartheid que diz a mesma coisa? Alguma lei Jim Crow que sanciona isso? Algum Hitler concordaria?

E temos, aqui mesmo neste fórum, membros que veladamente concordam com essa idéia bisonha e racista. Porque copiaram dos EUA que miscigenação = genócídio da raça negra.

Ainda sobre minha esposa, ela adora lenços no estilo turbante. Ano retrasado um monte de negro/a idiota saiu falando que turbante é da raça negra e usar um deles é apropriação cultural, igual racismo. Porra, olha que loucura, negros que usam roupas jeans, iphones e comem comida japonesa reclamando que não se pode pegar algo da cultura deles. Porque, de novo, vamos copiar o que os retardados antifas fazem.

Então, sim, tem muita coisa que esses movimentos fazem que são pior que histrionismo, eles conseguem ver racismo de negro contra branco como algo certo, machismo de mulher contra homem (o tal femismo, termo que não concordo muito).... Eles não são progressismo, são o oposto disso, mas se declaram tais. E, nesses casos, acho que eles estão beeeeeeeeem longe de qualquer resultado bom para a sociedade.
Concordo em gênero, número e grau. E vou além dessa parada da Netflix zoar as séries(The Witcher). Um dos meus animes preferidos, é o Fullmetal Alchemist. No anime, fala um pouco da relação da sociedade de Thule, que é alemã. Por isso, faz sentido os dois personagens principais, serem de aparência alemã, como no anime. Aí vem a porra da Netflix, e colocam dos japoneses de peruca loira... Mas vai pro c***lho, ficou ridículo e estragou o negócio e perdeu o sentido da história. No Death Note, o personagem principal, é japonês, e mostra toda aquela carga de ser japonês, estudar feito um doido, a trajetória e vida até o cara chegar a ser o Kira, e faz sentido. Aí foram e colocaram um cara Americano para interpretar. E na época, a galera chiou, por essa mudança, e a explicação da Netflix, foi que não mudava a história por conta dessa mudança de etnia... Cuma??? E a galera que reclamou disso, foi chamada de tudo(pejorativo), menos de sensatos. Eu ainda acho que esse clima de Fla X Flu vai atrasar muito a gente, em várias questões. Mas um lado começou com isso, querendo essa guerra pra impor sua opinião por muitos anos, e o problema foi que o outro lado abraçou a causa também, cansados de tanta hipocrisia e tá esse embate, e no final, o lado mais fraco vai acabar se lascando.

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tortinhas10

É Nintendo ou nada!
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Aqui mesmo na os acredita-se que só pode ter família se for milionário. Tem um tópico disso

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Goris

Ei mãe, 500 pontos!
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Concordo em gênero, número e grau. E vou além dessa parada da Netflix zoar as séries(The Witcher). Um dos meus animes preferidos, é o Fullmetal Alchemist. No anime, fala um pouco da relação da sociedade de Thule, que é alemã. Por isso, faz sentido os dois personagens principais, serem de aparência alemã, como no anime. Aí vem a porra da Netflix, e colocam dos japoneses de peruca loira... Mas vai pro c***lho, ficou ridículo e estragou o negócio e perdeu o sentido da história.

No Death Note, o personagem principal, é japonês, e mostra toda aquela carga de ser japonês, estudar feito um doido, a trajetória e vida até o cara chegar a ser o Kira, e faz sentido. Aí foram e colocaram um cara Americano para interpretar. E na época, a galera chiou, por essa mudança, e a explicação da Netflix, foi que não mudava a história por conta dessa mudança de etnia... Cuma??? E a galera que reclamou disso, foi chamada de tudo(pejorativo), menos de sensatos.

Eu ainda acho que esse clima de Fla X Flu vai atrasar muito a gente, em várias questões. Mas um lado começou com isso, querendo essa guerra pra impor sua opinião por muitos anos, e o problema foi que o outro lado abraçou a causa também, cansados de tanta hipocrisia e tá esse embate, e no final, o lado mais fraco vai acabar se lascando.
Contando um causo off-topic, meu pai é branco - obviamente de uma família branca - e minha mãe negra (mais pra parda) - de uma família de pardos.

Quando eles começaram a namorar, ainda nos anos 70 foi um rebuliço. Minha avó tratou muito mal minha mãe, a chegar ao nível de dizer que não queria netos macaquinhos.

Pois é.

Dito isso, independente de eu ser pardo, sempre achei esse tipo de racismo absurdo e inaceitável. Pessoas boas - negras e brancas - lutaram contra isso por décadas. Hoje, na imensa maioria do país, se seu filho ou filha aparecer namorando uma pessoa negra e você achar que ela, por ser negra, é ruim, qualquer um aceita que vc é um baita de um racista. Casais multi-étnicos são totalmente normais nas ruas do país, de norte a sul. Em alguns lugares chamam a atenção, mas é uma evolução ainda, que vai atingir todo o país. O Bem venceu.

Mas aí, negros - que provavelmente nunca viveram racismo de verdade, mas querem encontrar um culpado por tudo de errado em suas vidas - passaram a defender o oposto. Um negro que se relaciona com brancos é um traidor. Miscigenação é genocídio. Branco usar roupas, cores, qualquer coisa de negro é roubo cultural... E essas pessoas pegaram o bem que outros negros fizeram no passado, passaram a dizer que tudo aquilo conseguido com boa vontade em décadas, nunca existiu, que é graças a eles e sua combatividade que a escravidão não voltou e se eles não radicalizarem mais ainda, ela vai voltar.

E tem branco e negro que se põe contra esse tipo de boçalidade, que na verdade é negro que vai pros EUA e copia o discurso que lá funciona, mas aqui não tem a ver com nossa realidade. Ou acaba tendo essa doutrinação em universidades (por professores formados por lá)

Então, não é um Fla x Flu como muitas vezes pode parecer ser, entre pessoas iguais que querem coisas diferentes. É um grupo radical, que se arroga de defensores do Bem (mas que adota táticas quase nazistas) mas que o trabalho só vai trazer mais ódio e divisão de um lado e pessoas normais, como eu ou você, que se opõem a eles. Não é radical achar que um antifa que ataca um branco só porque ele é branco e ele merece ser atacado por ser branco - um discurso que 50 anos atrás seria usado contra negros pro boçais iguais - tampouco é radical ser contra uma feminista que defende que filmes nao podem ser protagonizados mais por homens porque isso faz mal pras mulheres. Ou qualquer outra das lógicas desse povo.

De novo, eu não prego que negro seja impedido de estrelar filmes, por ser negro sei que isso é importante, apenas não acho que tem que enfiar negro em filmes passados na Suécia de 1670 porque negros tem que ser representados. Esses mesmos negros, se fizessem um filme passado na Dahoney, com as amazonas guerreiras que metiam espada em homens engraçadinhos, iriam assistir? Não. Porque esses movimentos não querem empoderar dando visibilidade e grana pra negros, querem empoderar atacando e diminuindo os brancos.
 

Omega Frost

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Não posso te afirmar, mas 80% desses caras é pura choradeira e attwhorismo...poucos realmente queria evoluir. Eu batia tecla de ir na academia e vestimentas, pois é muito melhor você vestir sobriamente (usando camisetas lisas, botas ao invés de tênis colorido), dei até exemplo do Lucas Hood em banshee


banshee-banshee-antony-starr-lucas-hood-wallpaper-preview.jpg

Aí começaram o chororo, que se o cara não tiver mais de 1,80cm pode morrer e mimimmimi. Poucos cara estavam ali para evoluir, tanto que o cara que citei que trampava com aplicativos, você via que ele morava mal (isto foi uns dos motivos que ele não engatou um romance com a mina) aí sim dei moral para o caso dele, mas outro, por exemplo, tinha uma situação boa de vida, vivia enchendo a cara, comendo porcarias e reclamando que as minas modelos não olhavam para ele por não ter shape. PORÉM NÃO QUERIA PEGAR MINA MAIS POBRE E SÓ QUERIA LOIRINHA DO C* ROSA.

Aí não dá né parça?Meti a bica nesses grupos sem dó.
Curioso você tocar no assunto de vestimenta e exercício porque essas foram 2 das 3 coisas que realmente me fizeram sentir bem comigo mesmo... E não estou falando da alegria e diversão de jogar um jogo, ou sair com amigos, mas de me olhar no espelho e ter orgulho.

O problema é que aí vem alguém e cita uma pesquisa feita com uma espécie de grilo albino da Bósnia que conclui que melhora pessoais são uma ilusão pra tentar atrair fêmeas e começa a p*nh*ta de copping... Não interessa se isso trouxe uma relação melhor com meus amigos e colegas de trabalho, me fez encarar desafios profissionais com mais oportunidades... Só importa o pensamento que nada no mundo importa porque na base de tudo está a reprodução das espécies.

Essas pessoas tem um pensamento completamente enviesado, sustentado nas gambiarras por conclusões falaciosas feitas em cima de estudos questionáveis... Exatamente como o extremismo feminista que é tanto criticado.

Ironicamente essas pessoas extremistas, seja do lado que for, que menos parecem estar de bem com elas mesmas são as que criticam mais quem está tentando e ficam cercando essas pessoas com argumentos e teorias pra justificar que o bem estar delas não passa de uma ilusão, sendo que essas teorias não ajudam ninguém.

Se eu pudesse resumir todos esses extremismos a um pensamento é que eles pararam de querer solucionar um problema e começaram a inventar outros.
 

ned ludd

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Contando um causo off-topic, meu pai é branco - obviamente de uma família branca - e minha mãe negra (mais pra parda) - de uma família de pardos.

Quando eles começaram a namorar, ainda nos anos 70 foi um rebuliço. Minha avó tratou muito mal minha mãe, a chegar ao nível de dizer que não queria netos macaquinhos.

Pois é.

Dito isso, independente de eu ser pardo, sempre achei esse tipo de racismo absurdo e inaceitável. Pessoas boas - negras e brancas - lutaram contra isso por décadas. Hoje, na imensa maioria do país, se seu filho ou filha aparecer namorando uma pessoa negra e você achar que ela, por ser negra, é ruim, qualquer um aceita que vc é um baita de um racista. Casais multi-étnicos são totalmente normais nas ruas do país, de norte a sul. Em alguns lugares chamam a atenção, mas é uma evolução ainda, que vai atingir todo o país. O Bem venceu.

Mas aí, negros - que provavelmente nunca viveram racismo de verdade, mas querem encontrar um culpado por tudo de errado em suas vidas - passaram a defender o oposto. Um negro que se relaciona com brancos é um traidor. Miscigenação é genocídio. Branco usar roupas, cores, qualquer coisa de negro é roubo cultural... E essas pessoas pegaram o bem que outros negros fizeram no passado, passaram a dizer que tudo aquilo conseguido com boa vontade em décadas, nunca existiu, que é graças a eles e sua combatividade que a escravidão não voltou e se eles não radicalizarem mais ainda, ela vai voltar.

E tem branco e negro que se põe contra esse tipo de boçalidade, que na verdade é negro que vai pros EUA e copia o discurso que lá funciona, mas aqui não tem a ver com nossa realidade. Ou acaba tendo essa doutrinação em universidades (por professores formados por lá)

Então, não é um Fla x Flu como muitas vezes pode parecer ser, entre pessoas iguais que querem coisas diferentes. É um grupo radical, que se arroga de defensores do Bem (mas que adota táticas quase nazistas) mas que o trabalho só vai trazer mais ódio e divisão de um lado e pessoas normais, como eu ou você, que se opõem a eles. Não é radical achar que um antifa que ataca um branco só porque ele é branco e ele merece ser atacado por ser branco - um discurso que 50 anos atrás seria usado contra negros pro boçais iguais - tampouco é radical ser contra uma feminista que defende que filmes nao podem ser protagonizados mais por homens porque isso faz mal pras mulheres. Ou qualquer outra das lógicas desse povo.

De novo, eu não prego que negro seja impedido de estrelar filmes, por ser negro sei que isso é importante, apenas não acho que tem que enfiar negro em filmes passados na Suécia de 1670 porque negros tem que ser representados. Esses mesmos negros, se fizessem um filme passado na Dahoney, com as amazonas guerreiras que metiam espada em homens engraçadinhos, iriam assistir? Não. Porque esses movimentos não querem empoderar dando visibilidade e grana pra negros, querem empoderar atacando e diminuindo os brancos.

política de identidade é subjetivismo puro sem validação empírica. Vale o que a pessoa sente (ou se indentifica)

corre dessa m****
 

Claude Speed

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Antes só do que mal acompanhado, concordo. Porém, não é isso que vemos nos dias de hoje.

O pessoal esquece que qualquer ideologia nunca vai superar a força da natureza, não interessa o que defendam. O ser humano é um ser social, não estou dizendo que você precisa agradar todo mundo e formar família com 10 filhos, mas não fomos feitos pra viver na solidão como muitos gostam de propagar, sem nenhum tipo de relacionamento.

Já postaram isso aqui?



Não que eu concorde com tudo, mas andando por aí vi essa pérola, pelo visto incomodou muitos justiceiros sociais.

Eu acho os homens vivem mais em função de mulher do que o contrário. O homem paga revista cara pra ver mulher pelada. Paga uma fortuna só pra transar com uma mulher. Alguns pagam 100 reais pra ver um pé ou joelho de uma mulher comum. Alguns que não conseguem ou não tem um relacionamento se tornam misóginos, ressentidos, deprimidos, ficam com raiva das mulheres. Me parece que é o contrário. Quem fica na bad sem mulher é o homem.

Não deixa de ser verdade. Geralmente a carência da mulher é emocional, ainda assim podem viver sem homem por anos sem quaisquer grande problemas, desde que não dependa financeiramente de um. O que mais tem são viúvas aí pra comprovar.

Homem é "refém" da própria libido. Movimentos masculinistas acabaram surgindo como resposta ao extremismo das feministas, mesmo que ambos tenham razões em certos pontos.
 
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Eudaimon

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Falo dos histrionismos, das opiniões extremas, e tudo isso. Essencialmente, femismo. Seu texto explicou bem o que quero dizer, mas muitas vezes não encontro tal equilíbrio nas opiniões dos conservadores. Não sei se o discurso com o tom mais elevado é uma reação ao que se considera "lacração", ou se é mesmo natural, diante daquilo que causa desgosto.

Por exemplo, para um conservador, a noção de liberdade sexual, de ambos os sexos, mas sobretudo da mulher, é sempre algo a merecer oposição? Minha opinião, de alguém sem associação a religiões, é que não. Mas ao mesmo tempo, reconheço que existe abuso de tal liberdade.

Enfim, um conservador aceitaria discutir limites para a liberdade sexual, ou ela é simplesmente algo a ser reduzido?

Esse tipo de questionamento é muito interessante para esclarecer as coisas, e que a gente possa destruir preconceitos e mitos.

Complementando o que disse o @Goris.

Essa visão que você aponta, totalmente intransigente, não é de alguem conservador, mas de alguém reacionário.

O conservadorismo não é uma proposta de vida para que nunca mais se admitam mudanças. Conservadorismo é, nas palavras do Russel Kirk, " a arte da prudência".

No âmbito comportamental, quer isso dizer que você irá assimilar as mudanças, mas sempre com desconfiança, sempre prezando fundamentalmente aquela noção que se mostrava predominante a partir de muitos anos de experimentação, mas sem pretender que ela seja perene.

No caso de um comportamento sexual, por exemplo: 1)haveria primeiro o costume de que o sexo fosse tratado como algo mais " sagrado", em tese destinado exclusivamente à procriação; 2) houve então mudanças, influxos decorrentes da própria ciência na sociedade ( sobretudo o advento de métodos contraceptivos), exercendo forte influência sobre a percepção das pessoas quanto à liberdade sexual; 3) o conservador não pode simplesmente ficar alheio a isso, militando para que se mantenham padrões morais que se mostram excessivamente antiquados; mas, tendo presente que havia virtudes inatas àqueles padrões morais ( ou eles simplesmente não teriam prevalecido por tanto tempo), ele irá propugnar por um termo médio, por exemplo, assimilando que as pessoas não precisam mais casar para fazer sexo; mas, nem por isso, que seja razoável um comportamento luxurioso, lascivo.

Então o reacionário irá querer que a sociedade volte a padrões comportamentais retrógrados ( sexo só no casamento); o progressista irá querer que a sociedade rompa integralmente com aqueles padrões ( militando pela incondicional liberdade sexual, com o poliamor, a poligamia, legalização da bigamia e de uniões estáveis plúrimas); enquanto o conservador irá militar não por que as pessoas só devam transar se casadas; mas que tratem a relação sexual com comedimento, não a dissociando do próprio envolvimento afetivo, enxergando assim valor inato à monogamia, à fidelidade, ao companheirismo, aspectos de que pode resultar menor "liquidez" nos relacionamentos ( na expressão de Balman, que seria um vazio decorrente da completa falta de comprometimento e entrega, resultando em relacionamentos descartáveis) e mesmo menor difusão de DSTS( se utilizarmos um raciocínio utilitarista).

Inclusive alguns dos aspectos que tu apontaste mostram-se equivocados, na associação com o conservadorismo. Note que o racismo perdeu força como prática a partir da medidas da coroa inglesa, assim como as liberdades e direitos fundamenrais de que hoje desfrutamos e por que prezamos( liberdade de propriedade, de expressão, voto; direito ã integridade física e psíquica) não têm o germe na " Revolução Francesa", mas na própria história inglesa ( a partir da " Revolução Inglesa"). Inglaterra, berço do conservadorismo, onde as mudanças geralmente se estabelecem a partir não do rompimento( progressismo) mas da paulatina experimentação ( conservadorismo).

Recomendo a leitura de obras do Roger Scruton, a exemplo de " O que é o conservadorismo?" na qual há tópicos como " A verdade no ambientalismo" ou " A verdade no multiculturalismo". Nesses tópicos, ao contrário do que se possa pensar, ele demonstra que o pensamento conservador reconhece haver valores mesmo na preocupação ambiental ou na interconexão cultural, mas expõe os perigos que representam ponderar essas questões sob uma ótica progressista( que seriam resultar em legislações ambientais draconianas, ou na perversão de nossos valores ocidentais mais caros, como em algumas localidades europeias, nas quais a tolerância com a expansão do costume islâmico está resultando em situações como mulheres serem agredidas na rua por estarem sem burca).


Mas, resumindo assim, já que tá bem longo o texto, vou fazer duas analogias:

O progressismo é como se fosse uma idéia de que é preciso derrubar as paredes de uma casa para reformá-la, acaso apareçam fungos; enquanto o conservadorismo entende que elas podem ser reformadas sem que seja preciso derrubá-las.

Da mesma forma, o progressismo seria como o pensamento do jovem ( apaixonado, cheio de vigor e inovações, mas inexperiente e imaturo); e o conservadorismo seria o fincar de pé de um velho ( rabugento, teimoso, mas amparado pela experiência de vida).

Embora uma casa possa mesmo estar com sua estrutura comprometida pelos fungos, justificando derrubá-las para reforma, em regra será algp que representará um prejuízo desnecessário, pois bastaria reformá-la . Assim como, Embora um velho tenha a aprender com um jovem, este tem muito mais a aprender com o idoso.
 

Darth_Tyranus

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Antes só do que mal acompanhado, concordo. Porém, não é isso que vemos nos dias de hoje.

O pessoal esquece que qualquer ideologia nunca vai superar a força da natureza, não interessa o que defendam. O ser humano é um ser social, não estou dizendo que você precisa agradar todo mundo e formar família com 10 filhos, mas não fomos feitos pra viver na solidão como muitos gostam de propagar, sem nenhum tipo de relacionamento.

Já postaram isso aqui?



Não que eu concorde com tudo, mas andando por aí vi essa pérola, pelo visto incomodou muitos justiceiros sociais.



Não deixa de ser verdade. Geralmente a carência da mulher é emocional, ainda assim podem viver sem homem por anos sem quaisquer grande problemas, desde que não dependa financeiramente de um. O que mais tem são viúvas aí pra comprovar.

Homem é "refém" da própria libido. Movimentos masculinistas acabaram surgindo como resposta ao extremismo das feministas, mesmo que ambos tenham razões em certos pontos.

Progressistas defendem ideologia acima de qualquer visão humanista ou mais detalhado da condução privada e social das mulheres. É perfeitamente visível os danos que o feminismo está causando nas relações afetivas, na constituição das famílias, na educação, na violência e no desenvolvimento de doença s psicológicas, se rastrear os a origem nos deparamos com a revolução sexual da segunda onda e o gênero como construção material da terceira onda. No entanto, esses caras simplesmente não analisam isso, não consegue ter uma visão macrohistórica e se apoiam somente nas pautas diárias que os movimentos políticos entregam, procurando soluções no dicionário feminista, resumindo tudo a machismo e a patriarcado.
 

Baralho

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Em geral, o que se vêm apresentando - em política, escolas, mídias - como progressismo tende a relativizar - e desrespeitar - a diversidade de pensamento, de opiniões, muito mais, se comparado ao conservadorismo.

Sendo que no Brasil, este último vem sendo geralmente - e erradamente - confundido com reacionarismo.
 

Goris

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Esse tipo de questionamento é muito interessante para esclarecer as coisas, e que a gente possa destruir preconceitos e mitos.

Complementando o que disse o @Goris.

Essa visão que você aponta, totalmente intransigente, não é de alguem conservador, mas de alguém reacionário.

O conservadorismo não é uma proposta de vida para que nunca mais se admitam mudanças. Conservadorismo é, nas palavras do Russel Kirk, " a arte da prudência".

No âmbito comportamental, quer isso dizer que você irá assimilar as mudanças, mas sempre com desconfiança, sempre prezando fundamentalmente aquela noção que se mostrava predominante a partir de muitos anos de experimentação, mas sem pretender que ela seja perene.

No caso de um comportamento sexual, por exemplo: 1)haveria primeiro o costume de que o sexo fosse tratado como algo mais " sagrado", em tese destinado exclusivamente à procriação; 2) houve então mudanças, influxos decorrentes da própria ciência na sociedade ( sobretudo o advento de métodos contraceptivos), exercendo forte influência sobre a percepção das pessoas quanto à liberdade sexual; 3) o conservador não pode simplesmente ficar alheio a isso, militando para que se mantenham padrões morais que se mostram excessivamente antiquados; mas, tendo presente que havia virtudes inatas àqueles padrões morais ( ou eles simplesmente não teriam prevalecido por tanto tempo), ele irá propugnar por um termo médio, por exemplo, assimilando que as pessoas não precisam mais casar para fazer sexo; mas, nem por isso, que seja razoável um comportamento luxurioso, lascivo.

Então o reacionário irá querer que a sociedade volte a padrões comportamentais retrógrados ( sexo só no casamento); o progressista irá querer que a sociedade rompa integralmente com aqueles padrões ( militando pela incondicional liberdade sexual, com o poliamor, a poligamia, legalização da bigamia e de uniões estáveis plúrimas); enquanto o conservador irá militar não por que as pessoas só devam transar se casadas; mas que tratem a relação sexual com comedimento, não a dissociando do próprio envolvimento afetivo, enxergando assim valor inato à monogamia, à fidelidade, ao companheirismo, aspectos de que pode resultar menor "liquidez" nos relacionamentos ( na expressão de Balman, que seria um vazio decorrente da completa falta de comprometimento e entrega, resultando em relacionamentos descartáveis) e mesmo menor difusão de DSTS( se utilizarmos um raciocínio utilitarista).

Inclusive alguns dos aspectos que tu apontaste mostram-se equivocados, na associação com o conservadorismo. Note que o racismo perdeu força como prática a partir da medidas da coroa inglesa, assim como as liberdades e direitos fundamenrais de que hoje desfrutamos e por que prezamos( liberdade de propriedade, de expressão, voto; direito ã integridade física e psíquica) não têm o germe na " Revolução Francesa", mas na própria história inglesa ( a partir da " Revolução Inglesa"). Inglaterra, berço do conservadorismo, onde as mudanças geralmente se estabelecem a partir não do rompimento( progressismo) mas da paulatina experimentação ( conservadorismo).

Recomendo a leitura de obras do Roger Scruton, a exemplo de " O que é o conservadorismo?" na qual há tópicos como " A verdade no ambientalismo" ou " A verdade no multiculturalismo". Nesses tópicos, ao contrário do que se possa pensar, ele demonstra que o pensamento conservador reconhece haver valores mesmo na preocupação ambiental ou na interconexão cultural, mas expõe os perigos que representam ponderar essas questões sob uma ótica progressista( que seriam resultar em legislações ambientais draconianas, ou na perversão de nossos valores ocidentais mais caros, como em algumas localidades europeias, nas quais a tolerância com a expansão do costume islâmico está resultando em situações como mulheres serem agredidas na rua por estarem sem burca).


Mas, resumindo assim, já que tá bem longo o texto, vou fazer duas analogias:

O progressismo é como se fosse uma idéia de que é preciso derrubar as paredes de uma casa para reformá-la, acaso apareçam fungos; enquanto o conservadorismo entende que elas podem ser reformadas sem que seja preciso derrubá-las.

Da mesma forma, o progressismo seria como o pensamento do jovem ( apaixonado, cheio de vigor e inovações, mas inexperiente e imaturo); e o conservadorismo seria o fincar de pé de um velho ( rabugento, teimoso, mas amparado pela experiência de vida).

Embora uma casa possa mesmo estar com sua estrutura comprometida pelos fungos, justificando derrubá-las para reforma, em regra será algp que representará um prejuízo desnecessário, pois bastaria reformá-la . Assim como, Embora um velho tenha a aprender com um jovem, este tem muito mais a aprender com o idoso.
Você não me complementou, Eudaimon, você fez uma explicação simples mas muito profunda, melhor que qualquer uma que eu poderia fazer.

Concordo totalmente.
 

Set_10

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que m**** de raciocínio. "Quem concorda com o texto é virgem e loser" huehue. "só pode ser ódio" . "ódio de à mulheres por default"

peguei minas de todas as cores, mtos fds animados e depois da febre, amadurecido, casando em fevereiro e concordo com o texto. Aliás até a patroa deve concordar com o texto pq já tivemos boas conversas produtivas sobre. Ela e minha sogra são mto família, de querer ser mãe acima de tudo (acima da carreira), etc. Q é lamentável essa cultura atual, com inversão do q é natural, biológico.

Q coisa, não?

Meio off mas to cascando d rir com esse seu avatar,achei muito bom ! Tem umas mulheres usando esse tipo de avatar no face e instagram mas claro com a mensagem de cima diferente kkkkkkk
 

Goris

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A vida humana, em toda a sua riqueza e fartura de ações e omissões possíveis, tem sempre vários polos internos e vários níveis de compreensão de sua interação. Assim, teremos sempre ao mesmo tempo alguns tipos muito básicos de desejo e repulsa — luxúria, medo, ganância, etc . — sendo interpretados ao mesmo tempo de maneira racional ou racionalizante, emocional, espiritual, etc. Entremeados a estas fomes de nível tão básico nos mesmos mecanismos de compreensão racional, teremos a própria ação da Graça, os bons e maus hábitos pessoais e sociais formados e tornados automáticos desde a mais tenra idade, os conhecimentos apreendidos racionalmente e suas interligações racionais, emocionais, etc. Por fora disso tudo, por assim dizer, há os fenômenos “de rebanho”, como a moda, que dão conotações negativas ou positivas absolutamente desprovidas de sentido interno ou de ligação com as experiências, hábitos e pulsões do freguês, sendo percebidos e relidos às luzes, eles também, daquelas fomes, daqueles hábitos, da graça e da razão.

Quando, como é ora o caso, a sociedade está em galopante processo de decadência, estes fenômenos de rebanho ganham uma forma inusitada. Nos EUA, por exemplo, os “Monólogos da Vagina” com que a extrema-esquerda buscava combater os costumes morais tradicionais, frequentemente objeto de ações judicial por parte da extrema-esquerda para forçar instituições “caretas” a aceitá-lo, passaram subitamente ao outro lado do balcão: várias universidades mais “progressistas” (leia-se: mais de extrema-esquerda), as mesmas que há alguns anos estiveram na linha de frente pela aceitação da grosseria dita arte dos tais “Monólogos”, recusam-se agora a permitir sua divulgação em seus campi por serem, imaginem bem os senhores, demasiadamente conservadores. Afinal, eles partem do pressuposto de que vaginas são coisas que toda mulher, e só as mulheres, têm. E eis que hoje o progressismo esquerdista mais radical demanda que não se confunda jamais o sexo biológico e o identitário: pode-se ser, por que não?, uma mulher de fartas barbas e bigodões, dotada de aparelhagem de procriação masculina e atraída apenas por “outras” mulheres, estas, sim, como Deus as fez. Seria engraçado, não fosse trágico ter tamanho nonsense competindo com outros dados mais sensatos pela atenção da razão e das emoções.

Outro fenômeno de rebanho, pregado com tamanha veemência que facilmente encontra defensores empedernidos até mesmo entre os que se consideram conservadores, é a parte atual de um fenômeno ininterrupto de desconstrução do matrimônio, já em curso há pouco mais de um século. Busca-se desconstruir o matrimônio para que se possa tentar reinventar a sociedade, negando às crianças a herança sócio-cultural que apenas em casa receberiam. Aqui no Brasil Antônio Conselheiro, em sua feroz oposição ao casamento civil, talvez tenha sido seu primeiro mártir.

Para podermos tratar de tema tão fortemente atacado pelos inimigos da Igreja e do homem, convém antes de qualquer outra coisa estabelecer os termos que empregarei. Ao dizer “matrimônio”, ou “casamento”, não me refiro obrigatoriamente ao matrimônio sacramental. Isto ocorre por ser o casamento algo necessário e natural ao homem; em qualquer sociedade saudável ele existe, e sua perversão costuma ser um dos ineludíveis sinais do fim de uma sociedade. Ao “casamento religioso”, assim, tratarei pelo nome de “sacramento do matrimônio”, tendo contudo sempre em mente a possibilidade de a cerimônia (o ritual ocorrido na igreja) não ter validade, saindo assim os noivos da igreja tão solteiros quanto entraram.

O que é, assim, o matrimônio, e por que ele é tão combatido pelos que desejam inventar uma sociedade nova? O casamento é a união pela qual é formada, como o nome indica, uma “casa”, um lar que atravessa as gerações. Diziam os antigos que o ideal era sempre morrer na mesma cama em que se nasceu. A isto pode-se completar lembrando que para que tal é necessário que se tenha essa casa em que nascer e morrer, e que nossos antepassados a tenham tido, e que nossos descendentes a tenham ainda. A casa é natural ao homem; apenas em períodos conturbados e decadentes saem em massa as pessoas de casa para alojar-se de outras maneiras (“na rua”: quartel, por exemplo), pois a casa física nada mais é que a forma física da continuidade da “casa” no sentido social, apontada em nossa sociedade de hoje em geral pelo sobrenome. O lar, a casa que se far e refaz pelo casamento de cada geração, assim, atravessa necessariamente as gerações: a casa sólida construída pelo trisavô hoje é onde são criados os filhos pequenos do trineto, representante daquela casa — no sentido social — naquela geração.

A união em casamento, assim, é uma união que perpassa as gerações. Nela os filhos de duas casas se unem em matrimônio para ter filhos, a quem darão os nomes de ambas as casas nos sobrenomes do pai e da mãe. Em muitas sociedades existem cobranças de um lado ou de outro; desde o dote (em que a família da noiva paga à família do noivo) ao contradote (quando o noivo dá dinheiro à noiva). Em algumas sociedades o casamento é arranjado diretamente pelos pais, e em outras um intermediário (muitas vezes profissional) é usado. Em outras, ainda, como a nossa, o casamento é arranjado pelos noivos com auxílio das famílias. Em nenhuma forma de sociedade, contudo, a não ser que esteja em bárbara decadência ou que se trate de uma família nobre à qual sacrifícios maiores são requeridos, pode o casamento ocorrer sem que haja o desejo da parte de ambos os noivos de que isto ocorra. Em outras palavras, o casamento é algo feito pelos noivos. Nas sociedades — ou famílias — em que o casamento é arranjado, ambos foram educados desde a mais tenra infância para esperar que isto ocorra, e sempre há mecanismos para procurar ajudá-los neste sentido.

É curioso observar que na Índia, hoje em dia uma sociedade tecnologicamente muito avançada, a maior parte dos casamentos seja arranjada pelos pais, tendo enorme sucesso os programas de computador e redes sociais destinados à busca de cônjuge. São comuns anúncios em que uma moça, doutora em informática por uma cobiçada universidade norte-americana, procura um rapaz com doutorado na mesma área, de situação social similar, etc. Os filmes de Bollywood também trazem sempre histórias matrimoniais interessantes.

O que mais nos poderia parecer estranho é que nas sociedades em que há casamentos arranjados e o divórcio é liberado as taxas de divórcio são ínfimas. Isto ocorre porque a presença de um intermediário “com a cabeça fria” ajuda a evitar o perigo dos casamentos feitos por “paixonite aguda de verão”. De posse destes tão curiosos dados, eu passei anos atrás muitas noites enchendo inúmeras vezes o copo de vinho de casamenteiros profissionais em Jerusalém, onde morava, buscando a compreensão do que então para mim parecia francamente absurdo. Minha primeira linha de racionalização foi defender que certamente a baixíssima taxa de divórcios se devia a uma condenação maior do divórcio naquela sociedade que em outras. Apontaram-me não ser o caso, e, efetivamente, os dados o comprovaram.

Como poucas coisas me atiçam mais a atenção que a possibilidade de, perdendo em um debate, aprender mais, repeti inúmeras vezes a experiência. Ao fim e ao cabo, não me convenceram de que o casamento arranjado seja superior à forma como o fazemos aqui — afinal, para isso seria necessário que os noivos houvessem sido criados esperando por isso, o que implicaria em criar as crianças em um gueto fora da sociedade, o que não é uma boa ideia. Convenceram-me, contudo, que há coisas que se pode fazer para aumentar as chances naturais de um casamento dar certo. É delas que passarei em breve a tratar.

Primeiro precisamos, como sempre, acertar os termos. “Natural”, neste sentido, é aquilo que não vai além da natureza humana marcada pelo Pecado de Adão. Ou seja: aquilo que não faz apelo às graças de estado do matrimônio, que são graças que Deus nos dá para que o matrimônio seja para nós lugar e meio de santificação. O ser humano é tremendamente elástico em suas capacidades; se trocássemos o filho de um casal esquimó pelo filho de um casal beduíno eles cresceriam normalmente em sociedades tão absurdamente diferentes das de seus pais, por serem, justamente, seres humanos. Os indianos aguentam coisas que nenhum ocidental sonharia em aguentar. E por aí vai. Essas ações (dos hipotéticos beduininho e esquimozinho, dos indianos, etc.) são naturais. A ação sobrenatural é a que vai além daquilo, por uma graça especial de Deus, que nos é dada, justamente, quando nos casamos sacramentalmente. Assim como o sacramento do batismo nos torna filhos adotivos de Deus, o sacramento do matrimônio nos torna capazes de encontrar no cônjuge e nos filhos nossa santificação, nos dá forças para ir em frente quando tudo poderia parecer impossível, nos dá acesso à Divina Providência, etc.

Mas “meus” casamenteiros não trabalhavam com cristãos. Eles não contavam com as graças de estado do sacramento do matrimônio. E quais eram as dicas, que parecem tão evidentes depois de enunciadas (continuou valendo a pena; o papo foi ótimo, e o vinho era muito bom)?

A primeira dentre elas é que devemos prestar atenção na idade dos cônjuges. Homem e mulher amadurecem, via de regra, de maneiras diferentes e em ritmo diferente. Uma moça de 16 anos de idade é uma mulher jovem; um rapaz de 16 é um rapazote, ainda longe de se tornar um homem. A diferença de idade ideal, disseram-me eles e que, ao longo dos anos, vim a observar no mundo e concordar, é de dez anos: a moça de 16 está parelha ao rapaz de 26 anos de idade, em termos de maturidade. É claro que sempre há exceções, mas a regra é essa. Assim, o casal vai amadurecer juntos ao longo da vida, sem que jamais uma mulher no auge da forma se veja casada com um velho ou vice-versa.

E qual seria a margem de manobra? Afinal, seria uma restrição absurda demandar essa diferença exata. Com certeza, como em tudo o mais na natureza, há uma certa elasticidade nessa demanda. Esta diferença, aprendi, é de dez anos para mais ou para menos. Assim, o grau de loucura de quem se decide a casar com uma moça exatamente da mesma idade (loucura da moda em nossa sociedade, aliás, muito por conta das escolas e de sua prática antinatural de juntar crianças por idade) é o mesmo de quem se decide a casar com uma vinte anos mais nova. É tão arriscado casar-se com uma moça cinco anos mais nova quanto casar-se com uma quinze anos mais nova. E passar dessa divisa derradeira, casando-se com uma moça mais de vinte anos mais nova ou mais velha que o homem é pedir para ter problemas. Mas, não esqueçamos, o ser humano tem uma tremenda capacidade de elasticidade, e ainda temos as graças do matrimônio do nosso lado. Assim, é sempre possível que um casamento assim dê certo, como é possível que dê certo o casamento de um anão com uma mulher agigantada. O amor a tudo vence.

E como na natureza tudo se encaixa maravilhosamente bem, esta diferença de idade torna perfeitas as idades para o matrimônio e, por conseguinte, para o primeiro filho. O fim primeiro do matrimônio é ter filhos e criá-los, e para que o façamos precisamos naturalmente ter condições físicas adequadas. Uma moça de dezoito que se case com um rapaz de vinte e oito terão mais ou menos o mesmo nível de maturidade, e ela estará chegando ao auge de sua capacidade procriativa. Esta, que como quase tudo na natureza sobe da impossibilidade a um pico e desce de novo à impossibilidade, formando o desenho de um sino, tem seu auge por volta dos vinte anos de idade. A moça que tem o primeiro filho entre os dezoito e os vinte e dois estará aproveitando o momento em que seu corpo estará mais forte, mais capaz, mais fértil.

Se a sociedade cria obstáculos — e como cria obstáculos para a mulher, a nossa sociedade! É sua especialidade, diria eu –, é a sociedade que está errada. Camille Paglia disse que deveria haver um mecanismo pelo qual as moças pudessem interromper a formação universitária, sem tabus, sem preconceitos e sem prejuízos, para poder cuidar do primeiro filho, nessa faixa etária. Ela tem toda razão. Entretanto, o que a nossa sociedade faz é demandar que a moça aja como um rapaz, que nessa idade (18–22) não tem maturidade suficiente para nada mais que servir como soldado ou em alguma outra condição em que sejam os outros a dar as ordens e ele a obedecer. A idade em que o rapaz finalmente se livra da faina que a sociedade decadente coloca como preparação para o casamento não é nem pode ser a mesma da moça, que fica madura muito antes dele. Ao aplicar à moça o que convém apenas ao rapaz, o que se faz é impedi-la de ter seus primeiros filhos na idade em que estaria biológica e psicologicamente mais preparada para eles.

O que acaba acontecendo, na nossa sociedade decadente e delirante, é que quando finalmente o relógio biológico da moça, que vinha tocando sem parar desde a adolescência, entra em pânico, lembrando-lhe de que não há mais muitos óvulos, e que os melhores já foram todos embora, aí é que a pobrezinha é considerada “núbil” pela sociedade. Ora, vinte e oito anos de idade pode ser idade de começar a vida para um rapaz, bicho tardio e imaturo, mas para uma mulher é praticamente a chegada da meia-idade. Ter seu primeiro filho nessa idade é possível, sim, claro, como é possível tornar-se medalhista olímpica ou entrar para a faculdade de medicina. Mas filhos não demandam muito menos que esta faculdade, e aos trinta a mulher não tem mais nem a fertilidade, nem as condições de extrema saúde física de uma moça de vinte. Aos trinta ela deve estar com os filhos já crescidos o suficiente para demandar-lhe pouco esforço. Aos quarenta eles devem estar adultos, pois ela estará em plena meia-idade e não terá, em absoluto, condições físicas de ficar correndo atrás de molequinhos banguelas.

Além destas obviedades acima, o que mais aprendi ouvindo e observando ao longo dos anos desde que, décadas atrás, sentei-me para conversar com os casamenteiros, não tendo jamais fechado os olhos desde então para tais questões?

Outras obviedades, oras. É prudente que se diminuam ao máximo os choques culturais: se um cônjuge vem de uma família em que a Páscoa é a festa religiosa por excelência e o outro vem de uma em que a Páscoa é o grande e maravilhoso dia de dar chocolate às crianças, um problema anual está à vista. Do mesmo modo, se um espera que a mulher cumpra seu dever de levar-lhe achocolatado morninho na cama e a outra, com toda a razão do mundo, espera que seja ele a romanticamente levar-lhe café na cama, tem-se uma tensão evitável. O ideal, na nossa sociedade, é aproveitar os meses do namoro para descobrir todas essas coisinhas, ver como os pais do cônjuge se tratam — pois é assim que o cônjuge esperará ser tratado quando numa relação de casal –, alcançar um terreno comum em demandas religiosas e sociais, etc.

Do mesmo modo, é conveniente que ambos venham mais ou menos do mesmo meio social, pois assim enorme quantidade dessas diferencinhas já será eliminada logo de cara. São lindas as histórias de casamentos do príncipe e da gata borralheira, mas esses dois vão ter que apelar, e muito, para as graças de estado que Deus lhes dará, tamanhas as diferenças nas expectativas que trarão para a relação.

Vale a pena também prestar atenção nas relações intrafamiliares da família do cônjuge em outros sentidos: uma moça que é filha única certamente terá tido vivências familiares tremendamente diferentes das de um rapaz que é o filho do meio entre sete moleques. O ideal é que a moça tenha tido dentro de casa algum “protetor” em situação semelhante à do rapaz em sua própria família — se ela é caçula de poucos filhos, ele poderia ser o mais velho dentre poucos filhos, por exemplo.

Ainda: diziam, com razão, os antigos que namoro ou noivado comprido demais “encrua”. Realmente. Já escrevi a respeito, e por isso só aponto as grandes linhas aqui: namoro serve para ver se é ou não esta pessoa. Não é ocasião de “curtir” o outro, sim de aprender sobre ele para ver se não há nenhum grande impeditivo (daí as dicas acima). Noivado é o tempo de preparar o casamento. Noivou? Marque o casamento para o menor tempo possível, pois o noivado é, como o namoro mas mais ainda (pois a decisão já foi tomada) uma situação em que a convivência é forçosamente artificial. Não existe o estado civil de “namorando” ou “noivando”, sim de “solteiro” e “casado”; o que há entre um e outro é um processo, não uma situação, e transformá-lo em situação é estragá-lo em sua capacidade de cumprir seus objetivos.

Finalmente, convém lembrar novamente que tudo isso que apontei acima refere-se apenas ao quadro natural do matrimônio. Tudo isso serve para o casamento de católicos, mas também vale para o de judeus, muçulmanos, hinduístas, etc. A diferença é que nós, católicos, justamente, temos — além da elasticidade e da capacidade de sobrevivência em ambientes difíceis que todo ser humano tem — as graças de estado, que nos fortalecem e nos ajudam, e fazem com que muitas vezes seja maravilhoso um casamento que tinha tudo para dar errado.


curti o texto, não concordo 100% com tudo, mas a pessoa tem certa coerência dentro do que se propõe a explicar.
 

baggunn3r

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A vida humana, em toda a sua riqueza e fartura de ações e omissões possíveis, tem sempre vários polos internos e vários níveis de compreensão de sua interação. Assim, teremos sempre ao mesmo tempo alguns tipos muito básicos de desejo e repulsa — luxúria, medo, ganância, etc . — sendo interpretados ao mesmo tempo de maneira racional ou racionalizante, emocional, espiritual, etc. Entremeados a estas fomes de nível tão básico nos mesmos mecanismos de compreensão racional, teremos a própria ação da Graça, os bons e maus hábitos pessoais e sociais formados e tornados automáticos desde a mais tenra idade, os conhecimentos apreendidos racionalmente e suas interligações racionais, emocionais, etc. Por fora disso tudo, por assim dizer, há os fenômenos “de rebanho”, como a moda, que dão conotações negativas ou positivas absolutamente desprovidas de sentido interno ou de ligação com as experiências, hábitos e pulsões do freguês, sendo percebidos e relidos às luzes, eles também, daquelas fomes, daqueles hábitos, da graça e da razão.

Quando, como é ora o caso, a sociedade está em galopante processo de decadência, estes fenômenos de rebanho ganham uma forma inusitada. Nos EUA, por exemplo, os “Monólogos da Vagina” com que a extrema-esquerda buscava combater os costumes morais tradicionais, frequentemente objeto de ações judicial por parte da extrema-esquerda para forçar instituições “caretas” a aceitá-lo, passaram subitamente ao outro lado do balcão: várias universidades mais “progressistas” (leia-se: mais de extrema-esquerda), as mesmas que há alguns anos estiveram na linha de frente pela aceitação da grosseria dita arte dos tais “Monólogos”, recusam-se agora a permitir sua divulgação em seus campi por serem, imaginem bem os senhores, demasiadamente conservadores. Afinal, eles partem do pressuposto de que vaginas são coisas que toda mulher, e só as mulheres, têm. E eis que hoje o progressismo esquerdista mais radical demanda que não se confunda jamais o sexo biológico e o identitário: pode-se ser, por que não?, uma mulher de fartas barbas e bigodões, dotada de aparelhagem de procriação masculina e atraída apenas por “outras” mulheres, estas, sim, como Deus as fez. Seria engraçado, não fosse trágico ter tamanho nonsense competindo com outros dados mais sensatos pela atenção da razão e das emoções.

Outro fenômeno de rebanho, pregado com tamanha veemência que facilmente encontra defensores empedernidos até mesmo entre os que se consideram conservadores, é a parte atual de um fenômeno ininterrupto de desconstrução do matrimônio, já em curso há pouco mais de um século. Busca-se desconstruir o matrimônio para que se possa tentar reinventar a sociedade, negando às crianças a herança sócio-cultural que apenas em casa receberiam. Aqui no Brasil Antônio Conselheiro, em sua feroz oposição ao casamento civil, talvez tenha sido seu primeiro mártir.

Para podermos tratar de tema tão fortemente atacado pelos inimigos da Igreja e do homem, convém antes de qualquer outra coisa estabelecer os termos que empregarei. Ao dizer “matrimônio”, ou “casamento”, não me refiro obrigatoriamente ao matrimônio sacramental. Isto ocorre por ser o casamento algo necessário e natural ao homem; em qualquer sociedade saudável ele existe, e sua perversão costuma ser um dos ineludíveis sinais do fim de uma sociedade. Ao “casamento religioso”, assim, tratarei pelo nome de “sacramento do matrimônio”, tendo contudo sempre em mente a possibilidade de a cerimônia (o ritual ocorrido na igreja) não ter validade, saindo assim os noivos da igreja tão solteiros quanto entraram.

O que é, assim, o matrimônio, e por que ele é tão combatido pelos que desejam inventar uma sociedade nova? O casamento é a união pela qual é formada, como o nome indica, uma “casa”, um lar que atravessa as gerações. Diziam os antigos que o ideal era sempre morrer na mesma cama em que se nasceu. A isto pode-se completar lembrando que para que tal é necessário que se tenha essa casa em que nascer e morrer, e que nossos antepassados a tenham tido, e que nossos descendentes a tenham ainda. A casa é natural ao homem; apenas em períodos conturbados e decadentes saem em massa as pessoas de casa para alojar-se de outras maneiras (“na rua”: quartel, por exemplo), pois a casa física nada mais é que a forma física da continuidade da “casa” no sentido social, apontada em nossa sociedade de hoje em geral pelo sobrenome. O lar, a casa que se far e refaz pelo casamento de cada geração, assim, atravessa necessariamente as gerações: a casa sólida construída pelo trisavô hoje é onde são criados os filhos pequenos do trineto, representante daquela casa — no sentido social — naquela geração.

A união em casamento, assim, é uma união que perpassa as gerações. Nela os filhos de duas casas se unem em matrimônio para ter filhos, a quem darão os nomes de ambas as casas nos sobrenomes do pai e da mãe. Em muitas sociedades existem cobranças de um lado ou de outro; desde o dote (em que a família da noiva paga à família do noivo) ao contradote (quando o noivo dá dinheiro à noiva). Em algumas sociedades o casamento é arranjado diretamente pelos pais, e em outras um intermediário (muitas vezes profissional) é usado. Em outras, ainda, como a nossa, o casamento é arranjado pelos noivos com auxílio das famílias. Em nenhuma forma de sociedade, contudo, a não ser que esteja em bárbara decadência ou que se trate de uma família nobre à qual sacrifícios maiores são requeridos, pode o casamento ocorrer sem que haja o desejo da parte de ambos os noivos de que isto ocorra. Em outras palavras, o casamento é algo feito pelos noivos. Nas sociedades — ou famílias — em que o casamento é arranjado, ambos foram educados desde a mais tenra infância para esperar que isto ocorra, e sempre há mecanismos para procurar ajudá-los neste sentido.

É curioso observar que na Índia, hoje em dia uma sociedade tecnologicamente muito avançada, a maior parte dos casamentos seja arranjada pelos pais, tendo enorme sucesso os programas de computador e redes sociais destinados à busca de cônjuge. São comuns anúncios em que uma moça, doutora em informática por uma cobiçada universidade norte-americana, procura um rapaz com doutorado na mesma área, de situação social similar, etc. Os filmes de Bollywood também trazem sempre histórias matrimoniais interessantes.

O que mais nos poderia parecer estranho é que nas sociedades em que há casamentos arranjados e o divórcio é liberado as taxas de divórcio são ínfimas. Isto ocorre porque a presença de um intermediário “com a cabeça fria” ajuda a evitar o perigo dos casamentos feitos por “paixonite aguda de verão”. De posse destes tão curiosos dados, eu passei anos atrás muitas noites enchendo inúmeras vezes o copo de vinho de casamenteiros profissionais em Jerusalém, onde morava, buscando a compreensão do que então para mim parecia francamente absurdo. Minha primeira linha de racionalização foi defender que certamente a baixíssima taxa de divórcios se devia a uma condenação maior do divórcio naquela sociedade que em outras. Apontaram-me não ser o caso, e, efetivamente, os dados o comprovaram.

Como poucas coisas me atiçam mais a atenção que a possibilidade de, perdendo em um debate, aprender mais, repeti inúmeras vezes a experiência. Ao fim e ao cabo, não me convenceram de que o casamento arranjado seja superior à forma como o fazemos aqui — afinal, para isso seria necessário que os noivos houvessem sido criados esperando por isso, o que implicaria em criar as crianças em um gueto fora da sociedade, o que não é uma boa ideia. Convenceram-me, contudo, que há coisas que se pode fazer para aumentar as chances naturais de um casamento dar certo. É delas que passarei em breve a tratar.

Primeiro precisamos, como sempre, acertar os termos. “Natural”, neste sentido, é aquilo que não vai além da natureza humana marcada pelo Pecado de Adão. Ou seja: aquilo que não faz apelo às graças de estado do matrimônio, que são graças que Deus nos dá para que o matrimônio seja para nós lugar e meio de santificação. O ser humano é tremendamente elástico em suas capacidades; se trocássemos o filho de um casal esquimó pelo filho de um casal beduíno eles cresceriam normalmente em sociedades tão absurdamente diferentes das de seus pais, por serem, justamente, seres humanos. Os indianos aguentam coisas que nenhum ocidental sonharia em aguentar. E por aí vai. Essas ações (dos hipotéticos beduininho e esquimozinho, dos indianos, etc.) são naturais. A ação sobrenatural é a que vai além daquilo, por uma graça especial de Deus, que nos é dada, justamente, quando nos casamos sacramentalmente. Assim como o sacramento do batismo nos torna filhos adotivos de Deus, o sacramento do matrimônio nos torna capazes de encontrar no cônjuge e nos filhos nossa santificação, nos dá forças para ir em frente quando tudo poderia parecer impossível, nos dá acesso à Divina Providência, etc.

Mas “meus” casamenteiros não trabalhavam com cristãos. Eles não contavam com as graças de estado do sacramento do matrimônio. E quais eram as dicas, que parecem tão evidentes depois de enunciadas (continuou valendo a pena; o papo foi ótimo, e o vinho era muito bom)?

A primeira dentre elas é que devemos prestar atenção na idade dos cônjuges. Homem e mulher amadurecem, via de regra, de maneiras diferentes e em ritmo diferente. Uma moça de 16 anos de idade é uma mulher jovem; um rapaz de 16 é um rapazote, ainda longe de se tornar um homem. A diferença de idade ideal, disseram-me eles e que, ao longo dos anos, vim a observar no mundo e concordar, é de dez anos: a moça de 16 está parelha ao rapaz de 26 anos de idade, em termos de maturidade. É claro que sempre há exceções, mas a regra é essa. Assim, o casal vai amadurecer juntos ao longo da vida, sem que jamais uma mulher no auge da forma se veja casada com um velho ou vice-versa.

E qual seria a margem de manobra? Afinal, seria uma restrição absurda demandar essa diferença exata. Com certeza, como em tudo o mais na natureza, há uma certa elasticidade nessa demanda. Esta diferença, aprendi, é de dez anos para mais ou para menos. Assim, o grau de loucura de quem se decide a casar com uma moça exatamente da mesma idade (loucura da moda em nossa sociedade, aliás, muito por conta das escolas e de sua prática antinatural de juntar crianças por idade) é o mesmo de quem se decide a casar com uma vinte anos mais nova. É tão arriscado casar-se com uma moça cinco anos mais nova quanto casar-se com uma quinze anos mais nova. E passar dessa divisa derradeira, casando-se com uma moça mais de vinte anos mais nova ou mais velha que o homem é pedir para ter problemas. Mas, não esqueçamos, o ser humano tem uma tremenda capacidade de elasticidade, e ainda temos as graças do matrimônio do nosso lado. Assim, é sempre possível que um casamento assim dê certo, como é possível que dê certo o casamento de um anão com uma mulher agigantada. O amor a tudo vence.

E como na natureza tudo se encaixa maravilhosamente bem, esta diferença de idade torna perfeitas as idades para o matrimônio e, por conseguinte, para o primeiro filho. O fim primeiro do matrimônio é ter filhos e criá-los, e para que o façamos precisamos naturalmente ter condições físicas adequadas. Uma moça de dezoito que se case com um rapaz de vinte e oito terão mais ou menos o mesmo nível de maturidade, e ela estará chegando ao auge de sua capacidade procriativa. Esta, que como quase tudo na natureza sobe da impossibilidade a um pico e desce de novo à impossibilidade, formando o desenho de um sino, tem seu auge por volta dos vinte anos de idade. A moça que tem o primeiro filho entre os dezoito e os vinte e dois estará aproveitando o momento em que seu corpo estará mais forte, mais capaz, mais fértil.

Se a sociedade cria obstáculos — e como cria obstáculos para a mulher, a nossa sociedade! É sua especialidade, diria eu –, é a sociedade que está errada. Camille Paglia disse que deveria haver um mecanismo pelo qual as moças pudessem interromper a formação universitária, sem tabus, sem preconceitos e sem prejuízos, para poder cuidar do primeiro filho, nessa faixa etária. Ela tem toda razão. Entretanto, o que a nossa sociedade faz é demandar que a moça aja como um rapaz, que nessa idade (18–22) não tem maturidade suficiente para nada mais que servir como soldado ou em alguma outra condição em que sejam os outros a dar as ordens e ele a obedecer. A idade em que o rapaz finalmente se livra da faina que a sociedade decadente coloca como preparação para o casamento não é nem pode ser a mesma da moça, que fica madura muito antes dele. Ao aplicar à moça o que convém apenas ao rapaz, o que se faz é impedi-la de ter seus primeiros filhos na idade em que estaria biológica e psicologicamente mais preparada para eles.

O que acaba acontecendo, na nossa sociedade decadente e delirante, é que quando finalmente o relógio biológico da moça, que vinha tocando sem parar desde a adolescência, entra em pânico, lembrando-lhe de que não há mais muitos óvulos, e que os melhores já foram todos embora, aí é que a pobrezinha é considerada “núbil” pela sociedade. Ora, vinte e oito anos de idade pode ser idade de começar a vida para um rapaz, bicho tardio e imaturo, mas para uma mulher é praticamente a chegada da meia-idade. Ter seu primeiro filho nessa idade é possível, sim, claro, como é possível tornar-se medalhista olímpica ou entrar para a faculdade de medicina. Mas filhos não demandam muito menos que esta faculdade, e aos trinta a mulher não tem mais nem a fertilidade, nem as condições de extrema saúde física de uma moça de vinte. Aos trinta ela deve estar com os filhos já crescidos o suficiente para demandar-lhe pouco esforço. Aos quarenta eles devem estar adultos, pois ela estará em plena meia-idade e não terá, em absoluto, condições físicas de ficar correndo atrás de molequinhos banguelas.

Além destas obviedades acima, o que mais aprendi ouvindo e observando ao longo dos anos desde que, décadas atrás, sentei-me para conversar com os casamenteiros, não tendo jamais fechado os olhos desde então para tais questões?

Outras obviedades, oras. É prudente que se diminuam ao máximo os choques culturais: se um cônjuge vem de uma família em que a Páscoa é a festa religiosa por excelência e o outro vem de uma em que a Páscoa é o grande e maravilhoso dia de dar chocolate às crianças, um problema anual está à vista. Do mesmo modo, se um espera que a mulher cumpra seu dever de levar-lhe achocolatado morninho na cama e a outra, com toda a razão do mundo, espera que seja ele a romanticamente levar-lhe café na cama, tem-se uma tensão evitável. O ideal, na nossa sociedade, é aproveitar os meses do namoro para descobrir todas essas coisinhas, ver como os pais do cônjuge se tratam — pois é assim que o cônjuge esperará ser tratado quando numa relação de casal –, alcançar um terreno comum em demandas religiosas e sociais, etc.

Do mesmo modo, é conveniente que ambos venham mais ou menos do mesmo meio social, pois assim enorme quantidade dessas diferencinhas já será eliminada logo de cara. São lindas as histórias de casamentos do príncipe e da gata borralheira, mas esses dois vão ter que apelar, e muito, para as graças de estado que Deus lhes dará, tamanhas as diferenças nas expectativas que trarão para a relação.

Vale a pena também prestar atenção nas relações intrafamiliares da família do cônjuge em outros sentidos: uma moça que é filha única certamente terá tido vivências familiares tremendamente diferentes das de um rapaz que é o filho do meio entre sete moleques. O ideal é que a moça tenha tido dentro de casa algum “protetor” em situação semelhante à do rapaz em sua própria família — se ela é caçula de poucos filhos, ele poderia ser o mais velho dentre poucos filhos, por exemplo.

Ainda: diziam, com razão, os antigos que namoro ou noivado comprido demais “encrua”. Realmente. Já escrevi a respeito, e por isso só aponto as grandes linhas aqui: namoro serve para ver se é ou não esta pessoa. Não é ocasião de “curtir” o outro, sim de aprender sobre ele para ver se não há nenhum grande impeditivo (daí as dicas acima). Noivado é o tempo de preparar o casamento. Noivou? Marque o casamento para o menor tempo possível, pois o noivado é, como o namoro mas mais ainda (pois a decisão já foi tomada) uma situação em que a convivência é forçosamente artificial. Não existe o estado civil de “namorando” ou “noivando”, sim de “solteiro” e “casado”; o que há entre um e outro é um processo, não uma situação, e transformá-lo em situação é estragá-lo em sua capacidade de cumprir seus objetivos.

Finalmente, convém lembrar novamente que tudo isso que apontei acima refere-se apenas ao quadro natural do matrimônio. Tudo isso serve para o casamento de católicos, mas também vale para o de judeus, muçulmanos, hinduístas, etc. A diferença é que nós, católicos, justamente, temos — além da elasticidade e da capacidade de sobrevivência em ambientes difíceis que todo ser humano tem — as graças de estado, que nos fortalecem e nos ajudam, e fazem com que muitas vezes seja maravilhoso um casamento que tinha tudo para dar errado.


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