Dathilot
Lenda da internet
- Mensagens
- 15.718
- Reações
- 12.738
- Pontos
- 1.654
Já deixo claro que esse tópico não é um tópico político, e peço aos moderadores não só que não movam ele para a pasta de política como que também leiam minha postagem por inteiro antes de considerarem mover.
--
Peço aos usuários que não copiem esse texto nem ponham link dele em outras plataformas, pois o conteúdo do texto pode servir para identificar minha pessoa e usuário e já estou sofrendo perseguição de natureza ideológica na universidade devido a essa mesma exposição, mesmo ela não sendo ideológica ou prescritiva moralmente.
--
Essa exposição trata das situações em que a gravidez e o gestado são saudáveis.
Os itens expostos se relacionam.
--
Essa exposição não faz qualquer afirmação de natureza moral ou prescritiva. Trata apenas do que é ou não a medicina como ciência, método e ferramenta. Não afirma se qualquer forma de aborto é certa ou errada, um direito ou um crime.
--
Os processos indutivos característicos das artes, da filosofia e das ciências humanas são distintos dos das ciências naturais. A reificação como ferramenta comum nas práticas humanas é considerada uma falácia pelas ciências naturais.
--
Ciência, cientista, assim como quaisquer ato de um cientista, são todos distintos.
--
O porque o Aborto não é uma intervenção médica.
https://papers.ssrn.com/sol3/Delivery.cfm/SSRN_ID3211703_code3059402.pdf?abstractid=3211703&mirid=1
"Overall, 95% of all biologists affirmed the biological view that a human's life begins at fertilization (5212 out of 5502)."
"The medical doctrine has, implicitly, the idea that diseases are objects with an autonomous existence and are translatable by the occurrence of injuries that would be, on their turn, the result of a chain of events derived from one or multiple causes. The diagnostic system is, then, oriented to the identification of diseases from the characterization of its injuries; the therapeutics is hierarchical according to its capacity to reach the latest causes of diseases; morphology and vital dynamics act mainly as auxiliaries in the characterization of the morbid process. (Camargo Jr., 2003, p.110)."
"Also, moral considerations forbid manipulating humans the way we do inanimate objects. As a result, most social science research falls far short of the natural sciences’ standard of controlled experiments.
Without a strong track record of experiments leading to successful predictions, there is seldom a basis for taking social scientific results as definitive. Jim Manzi, in his recent book, “Uncontrolled,” offers a careful and informed survey of the problems of research in the social sciences and concludes that “nonexperimental social science is not capable of making useful, reliable and nonobvious predictions for the effects of most proposed policy interventions.”
Even if social science were able to greatly increase their use of randomized controlled experiments, Manzi’s judgment is that “it will not be able to adjudicate most policy debates.” Because of the many interrelated causes at work in social systems, many questions are simply “impervious to experimentation.” But even when we can get reliable experimental results, the causal complexity restricts us to “extremely conditional, statistical statements,” which severely limit the range of cases to which the results apply."
A medicina surgiu na antiguidade como uma arte e como prática (filosofia), e apesar de ter adquirido influências empiricistas principalmente de influência Aristotélica e de filósofos islâmicos a medicina não era uma ciência nos sentidos moderno e contemporâneo (distintos, pois na forma contemporânea a medicina é guiada pela revisão sistemática e pela meta-analise).
A medicina no passado era outra, primariamente por não ter sofrido a reforma da proposição do metodo, consequência dos trabalhos de Kepler, Descartes, Bacon e Newton, seguida da proposição da dicotomia fato-valor por Hume que influenciou Whewell, Herschel, e Mill, tal qual a descoberta da célula e dos agentes patogênicos, assim como da comprovação da heritabilidade de base genética e fatos relacionados.
A medicina a partir dessas influencias abandona seu caráter primário de Arte e de Praxis (Ética, Economia e Política) e assume um caráter de ferramenta e campo de estudo da Biologia, da Química e da Física, mantendo quanto a Praxis os valores de promover a saúde/cura, e de não fazer o mal ao paciente, que foram reforçados e impostos de forma seria apenas no pós segunda guerra e no pos-guerra fria, como uma reação médica e de direitos humanos contra as atrocidades dos regimes envolvidos nestes (incluso os Estados Unidos e suas experiências em militares e em populações vulneráveis).
Eis então de se perguntar: Se há uma afirmação dos direitos humanos por que então a medicina abandona o seu papel primário de arte e prática?
A resposta é: Pelos fatos e avanços filosóficos, biológicos e de meta ciência expostos anteriormente há um aprofundamento na constatação de Hume.
A medicina como ciência natural não é prescritiva moralmente, isso é, a investigação da natureza não serve a prescrição moral e ética, e as artes e praxis se dedicam a análise dos fenômenos e interações humanas, sendo o fenômeno da saúde, da doença e relacionados, fenômenos biológicos anteriores ao surgimento tanto do ser humano como animal e indivíduo, como da concepção da ética e da ciência. A medicina é aplicada sob um código e uma crítica direta da sociedade, porém a investigação e objetivo da medicina são/se debruçam sobre fenômenos não humanos e livres de valores humanos.
E no que isso tudo se relaciona com o aborto?
1 - Do ponto de vista da biologia, do qual a medicina é apenas um campo de estudo como exposto anteriormente, a vida humana começa na formação do óvulo (o ovulo humano de fato se manifesta com a fecundação por parte do espermatozóide).
2 - O processo de gravidez é essencial a vida humana, e consequentemente não pode ser considerado uma patologia, em qualquer que seja a fase.
3 - O caráter de abstenção dos valores morais/éticos por parte da ciência natural, que agora tem protagonismo, não permite a medicina como ferramenta priorizar a vida seja da gestante seja do gestado.
4 - Questões de individualidade, cidadania e cálculo utilitário frente a direitos são exclusividade prática da política, a política não mudando a nivel biológico o que é saúde e doença, e nem o método e investigação das ciências naturais.
A medicina se relaciona com a política, mas existe aparte desta. A reversão dessa percepção é a reversão ao passado, que hoje é tido como curandeirismo e pseudociência.
Não cabe ao médico interromper uma gravidez, pois esse não só não é o terreno da medicina (a saúde, a patologia e a cura), como é o terreno de agente político (não preocupado com o que é ou não fato ou realidade a nivel material e biológico). Os aspectos éticos considerados inseparáveis da medicina só viabilizariam o aborto se o gestado fosse um patógeno, o que é um paradoxo frente a biologia.
Muitos podem fazer o argumento de que a natureza produz abortos espontâneos, porem a natureza e o animal ainda tem por objetivo sua perpetuação, e não há de se equiparar um acidente que é tido pela medicina como patológico com a ação humana, ou se cai em falácia naturalista.
Essas mesmas distinções também impulsionam outras práticas para longe da medicina, como é o caso de intervenções puramente estéticas.
--
Relacionado a mesma constrição metodológica:
--
--
Peço aos usuários que não copiem esse texto nem ponham link dele em outras plataformas, pois o conteúdo do texto pode servir para identificar minha pessoa e usuário e já estou sofrendo perseguição de natureza ideológica na universidade devido a essa mesma exposição, mesmo ela não sendo ideológica ou prescritiva moralmente.
--
Essa exposição trata das situações em que a gravidez e o gestado são saudáveis.
Os itens expostos se relacionam.
--
Essa exposição não faz qualquer afirmação de natureza moral ou prescritiva. Trata apenas do que é ou não a medicina como ciência, método e ferramenta. Não afirma se qualquer forma de aborto é certa ou errada, um direito ou um crime.
--
Os processos indutivos característicos das artes, da filosofia e das ciências humanas são distintos dos das ciências naturais. A reificação como ferramenta comum nas práticas humanas é considerada uma falácia pelas ciências naturais.
--
Ciência, cientista, assim como quaisquer ato de um cientista, são todos distintos.
--
O porque o Aborto não é uma intervenção médica.
https://papers.ssrn.com/sol3/Delivery.cfm/SSRN_ID3211703_code3059402.pdf?abstractid=3211703&mirid=1
"Overall, 95% of all biologists affirmed the biological view that a human's life begins at fertilization (5212 out of 5502)."
"The medical doctrine has, implicitly, the idea that diseases are objects with an autonomous existence and are translatable by the occurrence of injuries that would be, on their turn, the result of a chain of events derived from one or multiple causes. The diagnostic system is, then, oriented to the identification of diseases from the characterization of its injuries; the therapeutics is hierarchical according to its capacity to reach the latest causes of diseases; morphology and vital dynamics act mainly as auxiliaries in the characterization of the morbid process. (Camargo Jr., 2003, p.110)."
How Reliable Are the Social Sciences?
The physical sciences produce detailed and precise predictions, but social sciences do not. Policy makers should take heed.
web.archive.org
"Also, moral considerations forbid manipulating humans the way we do inanimate objects. As a result, most social science research falls far short of the natural sciences’ standard of controlled experiments.
Without a strong track record of experiments leading to successful predictions, there is seldom a basis for taking social scientific results as definitive. Jim Manzi, in his recent book, “Uncontrolled,” offers a careful and informed survey of the problems of research in the social sciences and concludes that “nonexperimental social science is not capable of making useful, reliable and nonobvious predictions for the effects of most proposed policy interventions.”
Even if social science were able to greatly increase their use of randomized controlled experiments, Manzi’s judgment is that “it will not be able to adjudicate most policy debates.” Because of the many interrelated causes at work in social systems, many questions are simply “impervious to experimentation.” But even when we can get reliable experimental results, the causal complexity restricts us to “extremely conditional, statistical statements,” which severely limit the range of cases to which the results apply."
A medicina surgiu na antiguidade como uma arte e como prática (filosofia), e apesar de ter adquirido influências empiricistas principalmente de influência Aristotélica e de filósofos islâmicos a medicina não era uma ciência nos sentidos moderno e contemporâneo (distintos, pois na forma contemporânea a medicina é guiada pela revisão sistemática e pela meta-analise).
A medicina no passado era outra, primariamente por não ter sofrido a reforma da proposição do metodo, consequência dos trabalhos de Kepler, Descartes, Bacon e Newton, seguida da proposição da dicotomia fato-valor por Hume que influenciou Whewell, Herschel, e Mill, tal qual a descoberta da célula e dos agentes patogênicos, assim como da comprovação da heritabilidade de base genética e fatos relacionados.
A medicina a partir dessas influencias abandona seu caráter primário de Arte e de Praxis (Ética, Economia e Política) e assume um caráter de ferramenta e campo de estudo da Biologia, da Química e da Física, mantendo quanto a Praxis os valores de promover a saúde/cura, e de não fazer o mal ao paciente, que foram reforçados e impostos de forma seria apenas no pós segunda guerra e no pos-guerra fria, como uma reação médica e de direitos humanos contra as atrocidades dos regimes envolvidos nestes (incluso os Estados Unidos e suas experiências em militares e em populações vulneráveis).
Eis então de se perguntar: Se há uma afirmação dos direitos humanos por que então a medicina abandona o seu papel primário de arte e prática?
A resposta é: Pelos fatos e avanços filosóficos, biológicos e de meta ciência expostos anteriormente há um aprofundamento na constatação de Hume.
A medicina como ciência natural não é prescritiva moralmente, isso é, a investigação da natureza não serve a prescrição moral e ética, e as artes e praxis se dedicam a análise dos fenômenos e interações humanas, sendo o fenômeno da saúde, da doença e relacionados, fenômenos biológicos anteriores ao surgimento tanto do ser humano como animal e indivíduo, como da concepção da ética e da ciência. A medicina é aplicada sob um código e uma crítica direta da sociedade, porém a investigação e objetivo da medicina são/se debruçam sobre fenômenos não humanos e livres de valores humanos.
E no que isso tudo se relaciona com o aborto?
1 - Do ponto de vista da biologia, do qual a medicina é apenas um campo de estudo como exposto anteriormente, a vida humana começa na formação do óvulo (o ovulo humano de fato se manifesta com a fecundação por parte do espermatozóide).
2 - O processo de gravidez é essencial a vida humana, e consequentemente não pode ser considerado uma patologia, em qualquer que seja a fase.
3 - O caráter de abstenção dos valores morais/éticos por parte da ciência natural, que agora tem protagonismo, não permite a medicina como ferramenta priorizar a vida seja da gestante seja do gestado.
4 - Questões de individualidade, cidadania e cálculo utilitário frente a direitos são exclusividade prática da política, a política não mudando a nivel biológico o que é saúde e doença, e nem o método e investigação das ciências naturais.
A medicina se relaciona com a política, mas existe aparte desta. A reversão dessa percepção é a reversão ao passado, que hoje é tido como curandeirismo e pseudociência.
Não cabe ao médico interromper uma gravidez, pois esse não só não é o terreno da medicina (a saúde, a patologia e a cura), como é o terreno de agente político (não preocupado com o que é ou não fato ou realidade a nivel material e biológico). Os aspectos éticos considerados inseparáveis da medicina só viabilizariam o aborto se o gestado fosse um patógeno, o que é um paradoxo frente a biologia.
Muitos podem fazer o argumento de que a natureza produz abortos espontâneos, porem a natureza e o animal ainda tem por objetivo sua perpetuação, e não há de se equiparar um acidente que é tido pela medicina como patológico com a ação humana, ou se cai em falácia naturalista.
Essas mesmas distinções também impulsionam outras práticas para longe da medicina, como é o caso de intervenções puramente estéticas.
--
Relacionado a mesma constrição metodológica:
Why DSM-III, IV, and 5 are Unscientific
If science is defined as some kind of systematic study of observed experience applied to hypotheses or theories, and then confirmation or refutation of those hypotheses or theories, followed by new hypotheses or theories that are further tested and refined by new observations – if this is the...
www.psychiatrictimes.com
NIMH » Transforming Diagnosis
NIMH is committed to new and better treatments, but this will only happen by developing a more precise diagnostic system. Going forward, we will be supporting research projects that look across current categories – or sub-divide current categories – to begin to develop a better system. RDoC is...
www.nimh.nih.gov
The NIMH Withdraws Support for DSM-5
The latest development is a humiliating blow to the APA.
www.psychologytoday.com
The Initial Field Trials of DSM-5: New Blooms and Old Thorns
Three articles in this issue detail the process and results of reliability tests for proposed DSM-5 diagnoses and cross-diagnosis symptom domains. The editorial highlights the good reliability of borderline personality disorder and relates the questionable reliability of major depressive...
ajp.psychiatryonline.org
Glasser headlines psychotherapy conference | The National Psychologist
ORLANDO – Renowned psychiatrist William Glasser, M.D., was the top drawing card at the multi-disciplinary 2006 national conference of the American Psychotherapy Association and the American Association of Integrative Medicine held here in September. In a day-long series of sessions, Glasser...
nationalpsychologist.com
--
Quality of Surgical Outcomes Reporting in Plastic Surgery: A 15-Year Analysis of Complication Data - PubMed
Inconsistency in reporting complications in the plastic surgery literature confounds the comparison of surgical outcomes. The use of standard guidelines to accurately, efficiently, and reproducibly report complication data is essential for quality assurance and improvement.
pubmed.ncbi.nlm.nih.gov
Complications After Cosmetic Surgery Tourism
AbstractBackground:. Cosmetic surgery tourism characterizes a phenomenon of people traveling abroad for aesthetic surgery treatment. Problems arise when patient
academic.oup.com
Ultima Edição: