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(não pode passar em branco) Há 25 anos, Master System chegava ao Brasil; relembre 5 fatos curiosos

R Typer

Bam-bam-bam
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Antes de conquistar o mundo com o Mega Drive, a Sega tentou desbancar o reinado da Nintendo, e de seu querido NES, em todo o planeta, com o lançamento do Master System.
Embora o console tenha sido um fracasso no Japão e nos EUA, amadureceu no mercado europeu, e principalmente no Brasil, onde desembarcou em setembro de 1989.
25 anos depois, UOL Jogos relembra algumas peculiaridades do Master System aqui no nosso país.
1. 18 VERSÕES EM 25 ANOS
Desde o primeiro modelo, batizado simplesmente como Master System, até o atual Master System Evolution Blue, o console totaliza 18 versões diferentes em 25 anos de Brasil, média absurdamente grande de aproximadamente um modelo novo sendo lançado a cada 1 ano e 4 meses, por aqui.
Atualmente, os dois modelos à venda pela Tectoy são o Master System Portátil, um joystick independente que custa R$ 70 e tem 30 jogos clássicos da Sega na memória, e o Master System Evolution Blue, console inspirado no visual do Sonic e que conta com 132 títulos da Sega na memória, e que tem preço sugerido de R$ 170.
De acordo com a Tectoy, mais de 5 milhões de unidades do Master System foram vendidas entre 1989 e 2012.
2. PUBLICIDADE: A ALMA DO NEGÓCIO
A era de ouro do Master System no Brasil coincide com o período de maior sucesso do Genesis nos EUA, e uma arma da qual os dois consoles usaram e abusaram, nos dois mercados, foi a publicidade.
Por aqui, anúncios do Master System eram muito comuns em grandes revistas, comerciais de jogos do console figuravam nos principais canais de TV e as maiores lojas do país anunciavam as fitas do Master com grande destaque.
Uma das mais curiosas iniciativas da Tectoy, talvez, seja o micro-programa "Master Dicas", transmitido durante os intervalos da extinta "Sessão Aventura", na Rede Globo. Apresentado pelo ainda bem jovem Rodrigo Faro, o quadro de apenas 30 segundos dava dicas e macetes dos principais jogos do Master System, como "Golden Axe" e "Psycho Fox".
3. JOGOS VERDE E AMARELO
O sucesso do Master System no Brasil impulsionou a produção de diversos títulos exclusivos para o mercado brasileiro, pela Tectoy. Quer dizer, a produção de alguns títulos e a adaptação de muitos outros.
Os mais lembrados, talvez, sejam "Mônica no Castelo do Dragão" e "Turma da Mônica em O Resgate", jogos que na verdade são adaptações de "Wonder Boy in Monster Land" e "Wonder Boy III: The Dragon's Trap". A única diferença entre as versões fica na aparência de alguns personagens e em alguns diálogos. Mas apesar da alegria de controlar a dentuça do Bairro do Limoeiro, os jogos cometiam algumas gafes, como estampar o Capitão Feio nas artes de capa e cartucho, mesmo o vilão passando longe do conteúdo dos games.
Entre os jogos originais, vale destacar "Sítio do Picapau Amarelo" e "Castelo Rá-Tim-Bum". O jogo do "Sítio" colocava jogadores no controle de Emília ou Pedrinho, numa aventura que tinha como objetivo quebrar um feitiço de sono que a Cuca havia colocado sobre a Tia Nastácia. O jogo do "Castelo" contava a história do episódio no qual Zequinha bebia uma poção que o transformava em bebê, confusão que precisava ser resolvida pelos personagens jogáveis Biba e Pedro. Os dois jogos, parecidos, seguiam o gênero de plataforma, com eventuais quebra-cabeças.
Outros personagens, como Chapolin, o Sapo Xulé e a turma da TV Colosso estão entre alguns dos outros protagonistas de jogos "exclusivos" do mercado brasileiro.

4. STREET FIGHTER TUPINIQUIM
O sucesso do Master System no Brasil foi tão grande, comparado ao resto mundo, que a Tectoy se viu quase que obrigada a assumir a adaptação de jogos clássicos, de consoles mais poderosos, para o público brasileiro. Foi assim com "Street Fighter II", por exemplo.
A versão de Master System tinha apenas oito personagens e gráficos muito inferiores ao da versão original de fliperama, com cenários praticamente vazios e algumas cores que causavam estranhamento a quem já estava acostumado com a série. A maioria das animações de movimento dos personagens teve taxa de frames reduzida, o que deixava o jogo menos dinâmico.
O som também sofreu com diminuição de qualidade, e a jogabilidade respondia pouco ao recém-lançado controle de seis botões do Master Syatem nacional. Hadoukens e shoryukens saíam mais por acidente do que de forma proposital.
5. CONTROLE NEXT-GEN
Você não leu errado ali em cima, não. Com a adaptação de "Street Fighter II" feita exclusivamente para o Master System no Brasil, a Tectoy precisou adaptar, também, um novo controle para o console. Saiu o tradicional joystick de dois botões e entrou uma espécie de clone do controle de seis botões frontais do Mega Drive.
Os novos controles estrearam em 1997 e perduram até os dias de hoje, e somente pelas terras brasileiras. Todo modelo de Master System lançado desde 97 acompanha dois controles de seis botões (exceto os modelos portáteis).
 

Alone in the Dark

Bam-bam-bam
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Grande Master System!

Lembro muito bem do lançamento do Master System no Brasil em 1989. A primeira propaganda na TV sobre o console mostrava um cara colocando os óculos 3D e usando a Pistola Light Phaser para jogar o "Missile Defense 3D". Ingenuamente, eu achava que o Master System tinha apenas aquele jogo. Até que em um sábado eu fui às Lojas Americanas e vi o Master System sendo exibido em uma TV com o jogo "Out Run". Eu delirei ao ver aquilo. Para mim, aquilo era "igual" ao fliperama (e eu já conhecia a cabine do fliperama do "Out Run"). Além disso, as Lojas Americanas possuíam uma série de jogos à venda como "Rocky" e "Super Futebol" ("Great Soccer").

A partir daí, a propaganda do Master System na TV foi intensa. Eu queria muito o console e ganhei o mesmo em maio de 1990 (que está até hoje comigo). Ultimamente, estou jogando pra caramba o jogo "Battle Out Run".
 

Piga

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Eu ganhei meu primeiro Master no natal de 1989. Só consegui jogar a princípio Hang-on, pois a pistola só veio tempos depois. E tempos depois que eu descobri o jogo Labirinto, através da antiga revista Videogame. O marketing da Tec Toy era violento, e não conhecia uma criança na época que não queria ter uma Master System.
 

edineilopes

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Com o Master, tive o cartucho Black Belt. A primeira vez que vi um Master ao vivo, foi rodando este game. Achava o chão 3D maravilhoso, quase uma computação gráfica. :klolz

Esse era meu companheiro durante as semanas ou finais de semana em que estava sem grana para alugar.
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Com o Master, tive o cartucho Black Belt. A primeira vez que vi um Master ao vivo, foi rodando este game. Achava o chão 3D maravilhoso, quase uma computação gráfica. :klolz

Esse era meu companheiro durante as semanas ou finais de semana em que estava sem grana para alugar.
lfgjDQG.png



Quando ganhei o Master recebi junto com esse jogo mais o Astro Warrior.




e quanto ao Capitão Feio, ele aparece no segundo hack (Turma da Monica: O Resgate) que começa como continuação diretíssima do primeiro game. Aliás esse segundo jogo a TecToy foi primorosa e realmente parece um jogo feio do zero por ela.

o9KKMur.png
 

Alone in the Dark

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Com o Master, tive o cartucho Black Belt. A primeira vez que vi um Master ao vivo, foi rodando este game. Achava o chão 3D maravilhoso, quase uma computação gráfica. :klolz

Esse era meu companheiro durante as semanas ou finais de semana em que estava sem grana para alugar.
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Também tive/tenho o "Black Belt". Foi o segundo cartucho que meu pai comprou (em meados de 1990, após o "Great Basket").

Lembro que eu apanhava direto do Oni, o chefe da quarta fase. Eu ia atacá-lo e levava uma surra. Até que um colega meu descobriu como vencê-lo. E para vencer o Oni, a técnica é ridiculamente fácil.
 


R Typer

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eu tenho meu master system até hj, o II. Joguei Alex Kidd até enjoar (se isso é possivel). Nunca tive outras fitas, meus primos tinham váriase eu pegava emprestada e a qeu mais joguei foi ninja gaiden e eu emprestei pra um amigo e simplesmente sumiu!! :karrepio até hj eu cobro esse meu amigo esse jogo, falo pra ele procurar na casa da mãe dele (o cara ja casou, se mudou varias vezes, nunca vai achar a fita) e eh um jogo q eu nao acho pra compra, e qdo acho eh deverasmeste surreal seu preço, digno de mercenário livre. Jogos como R type (taí meu nick q nao deixa mentir(terceira fase, melhor de tds as fases de jogos de nave)), psycho fox, Wanted, black belt. putz.. saudades da porra dessa época. bons tempos.
 

Legiao-RJ

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Finalzinho da década de 90 quem tinha Master System era considerado rico....e o Mega Drive milionário.
O único game de Master System que terminei nessa época foi o Sonic,mesmo assim com o video game emprestado de um colega de fliperama que mal me conhecia,me ofereceu o video game emprestado e eu peguei.
Eu era um abeiro da porra.
 

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Habitué da casa
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Na home do uol tem link pra materia, com uma interessante entrevista com o presidente do conselho da tectoy
 

edineilopes

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Finalzinho da década de 90 quem tinha Master System era considerado rico....e o Mega Drive milionário.
O único game de Master System que terminei nessa época foi o Sonic,mesmo assim com o video game emprestado de um colega de fliperama que mal me conhecia,me ofereceu o video game emprestado e eu peguei.
Eu era um abeiro da porra.
Comecinho da década de 90? Bom, isso depende da cada caso. Eu tive e era pobre.

Meu pai não tinha dinheiro para comprar o videogame, mas como desde cedo passei a ter renda própria, juntando com paciência, consegui o Master System entre os anos 91~92. Com o Master em casa já comecei a crescer o olho e querer um Mega. Decidi por um Snes um ano depois, vendendo o Master e dividindo meio a meio o custo com meu irmão mais novo, que já estava trabalhando. A partir de então, me mantive "atualizado" com os videogames. 95 já tava juntando grana pra um Saturn. (foi assim até 98, quando pulei para a Master Race).

Hoje em dia marmanjo de 17 anos acha que pai tem que dar tudo de mão beijada.
 

Alone in the Dark

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Finalzinho da década de 90 quem tinha Master System era considerado rico....e o Mega Drive milionário.
O único game de Master System que terminei nessa época foi o Sonic,mesmo assim com o video game emprestado de um colega de fliperama que mal me conhecia,me ofereceu o video game emprestado e eu peguei.
Eu era um abeiro da porra.

Do lançamento do Master System até 1991, eu morei em cidades pequenas. Conheci raríssimas pessoas que tinham o Master System e troquei cartuchos apenas com umas 3 ou 4 pessoas (ao contrário do Atari 2600 que todo mundo tinha e a troca de cartuchos era constante). Tive contato com apenas uma locadora que tinha pouquíssimos cartuchos de Master System. Fui um felizardo por meu pai me comprar o Master System em 1990 e ganhar cartuchos até com uma boa frequência (uns 4 ou 5 por ano).

Em 1992 fui morar em uma cidade grande e a partir daí pude efetivamente jogar o Mega Drive em locadoras (videogame que só conhecia nas revistas e em mostruários de lojas). Demorei a ganhar um videogame de 16 bits (no caso, o Super Nintendo no final de 1994). Era uma prática comum vender um videogame para ajudar a comprar um mais moderno, mas eu não fiz isso e mantive meu Master System. Lembro de jogar "Mortal Kombat" e "World Cup USA 94" (cartuchos que estão comigo até hoje).

Bem mais tarde, em 2001, comecei a trabalhar e pude comprar numa das últimas levas de cartuchos ainda vendidos em lojas: "Out Run" (com a embalagem modificada e na cor azul, diferente do padrão branco com faixas cinzas) e "Bart vs. The Space Mutants".

"Out Run" é um clássico, foi o jogo que me apresentou o Master System e a música é excelente. Eu lembro quando saiu o "Out Run" foi lançado para Mega Drive e a revista Ação Games fez um comentário dizendo algo como "finalmente saiu uma versão decente para este jogo". Eu não gostei do comentário, pois, apesar das limitações, eu acho bacana a versão do Master System. Sem contar que na primeira metade da década de 1990, dificilmente uma revista falaria mal de um jogo.

"Bart vs. The Space Mutants" para Master System é um jogo bugado, sem exagero. É comum o jogo simplesmente travar naqueles canos de vento do parque de diversões (terceira fase) enquanto tentamos acumular moedas e vidas. Sem contar a porcaria que é ter que usar o botão de pausa (no console) durante o jogo para selecionar itens.
 

edineilopes

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Lembro que eu apanhava direto do Oni, o chefe da quarta fase. Eu ia atacá-lo e levava uma surra. Até que um colega meu descobriu como vencê-lo. E para vencer o Oni, a técnica é ridiculamente fácil.
Aprendi a vencer do jeito mais difícil. Ficava próximo dele, mas me afastando para que errasse o golpe e ficasse vulnerável. Então dava um passo à frente e dava um soco.
 

Rodrigo Zé do Cx Jr

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Não é o melhor console que eu tive, mas certamente o mais querido.

Ganhei no aniversário de 7 anos, aquela versão épica do MS3 com AK na memória e camisa do Sonic.

Além de AK na memória ganhei Monica no Castelo do Dragão e Super Soccer.

Bons tempos :ksnif
 

edineilopes

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Do lançamento do Master System até 1991, eu morei em cidades pequenas. Conheci raríssimas pessoas que tinham o Master System e troquei cartuchos apenas com umas 3 ou 4 pessoas (ao contrário do Atari 2600 que todo mundo tinha e a troca de cartuchos era constante).
Pois é, triste como nosso país era atrasado até 91. O mundo vivendo os 16bits e aqui no huezil novela vendendo Master System como o ápice da tecnologia, porque na república das bananas ainda estávamos encantados com o falecido Atari 2600.

Como disse Collor, os carros brasileiros eram umas carroças. E isso valia para muitos outros produtos.
 

Alone in the Dark

Bam-bam-bam
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Pois é, triste como nosso país era atrasado até 91. O mundo vivendo os 16bits e aqui no huezil novela vendendo Master System como o ápice da tecnologia, porque na república das bananas ainda estávamos encantados com o falecido Atari.

Tanto que a Tec Toy bem que poderia lançar o Mega Drive em 1989, mas lançou antes o Master System, consolidou um forte público para o console de 8 bits para só no final de 1990 lançar o Mega Drive, sendo que o Mega Drive a princípio recebeu uma campanha de marketing bem modesta, ao contrário do massacre intenso das propagandas do Master System.

Realmente, o Brasil demorou muito para vivenciar os videogames. Em 1983, enquanto acontecia o "crash dos videogames" nos EUA, o Brasil intensificava a venda de Atari 2600, console que fez sucesso pelos anos subsequentes no Brasil.

Nintendo? Super Mario? Eram muito famosos nos EUA e custamos a saber do que se tratavam.

O Brasil foi ter um lançamento simultâneo (ou quase isso) de console lá no Sega Saturn e no Nintendo 64. Lembrando que Playstation 1 não foi comercializado oficialmente no país.
 

edineilopes

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O Brasil foi ter um lançamento simultâneo (ou quase isso) de console lá no Sega Saturn e no Nintendo 64. Lembrando que Playstation 1 não foi comercializado oficialmente no país.
E algumas coisas não mudam: o preço do Saturn "brasileiro" era uma piada de mau gosto, assim como hoje é o do Playstation 4K...
 

rgx

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Cara, Master, mesmo que genérico, vive até hoje!
 

Legiao-RJ

Bam-bam-bam
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Comecinho da década de 90? Bom, isso depende da cada caso. Eu tive e era pobre.

Meu pai não tinha dinheiro para comprar o videogame, mas como desde cedo passei a ter renda própria, juntando com paciência, consegui o Master System entre os anos 91~92. Com o Master em casa já comecei a crescer o olho e querer um Mega. Decidi por um Snes um ano depois, vendendo o Master e dividindo meio a meio o custo com meu irmão mais novo, que já estava trabalhando. A partir de então, me mantive "atualizado" com os videogames. 95 já tava juntando grana pra um Saturn. (foi assim até 98, quando pulei para a Master Race).

Hoje em dia marmanjo de 17 anos acha que pai tem que dar tudo de mão beijada.

Escrevi errado,na verdade era o final da década de 80.
 

B - Mark

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Ganhei meu Master System no Natal de 1989 quando eu tinha 10 anos e sinceramente eu nem esperava ganhá-lo na época porque eu achei que meu pai não teria condições de comprá-lo.

Porém um dia meu pai me mostrou uma edição da Veja com uma propaganda do console e me perguntou se eu ia querer no Natal. Claro que disse sim.

Em dezembro daquele ano meu pai comprou na extinta Onogás de Goiania o console mais pistola Light Phaser, Óculos 3D e o cartucho Gangster Town.

Na época achei o máximo usar uma pistola e atirar na tela da TV com Gangster Town e Safari Hunt e o jogo Hang-On que na época o considerei como um sucessor do Enduro do Atari 2600.

Joguei muitos clássicos do console como Alex Kidd in Miracle World e Alex Kidd in Shinobi World, ports de jogos que já conheci nos arcades como Choplifter, Vigilante, Shinobi e Double Dragon.

Na época o Master System me deu animo para jogar videogame porque antes só jogava no Atari 2600 e nos Arcades.

Nos dias de hoje pesquisando sobre o console eu descobri que ele fracassou no Japão e nos EUA devido ao dominio da Nintendo e do monopólio sobre as softhouses mas foi bem sucedido na Europa e na America Latina.

O ano de 1989 para nós foi especial porque o Master System chegou ao Brasil além dos Famiclones da Gradiente, Dismac, CCE, Dynacom entre outras empresas mas no Japão ele foi o último ano do console por lá.
Eu ainda tenho o console aqui em casa mais os acessórios e 32 cartuchos.

Nesses últimos anos o que me surpreendeu foi ver que o Master System ainda tem vida nesse país.

Em 2002 quando vi o Master System com 74 jogos sendo vendido no Extra fiquei surpreso que ele ainda era fabricado junto com o Mega Drive. Pensei que eles tinham tido a produção encerrada.

Não é a toa que o Brasil tem fama de Terra do Master System de acordo com o ponto de vista dos estrangeiros, especialmente os Europeus.

Pois é, triste como nosso país era atrasado até 91. O mundo vivendo os 16bits e aqui no huezil novela vendendo Master System como o ápice da tecnologia, porque na república das bananas ainda estávamos encantados com o falecido Atari 2600.

Como disse Collor, os carros brasileiros eram umas carroças. E isso valia para muitos outros produtos.

Me lembro bem dever o Master System em novelas da Globo. A primeira vez foi em Tieta de 1989 e depois em Vamp de 1991 e nos episódios do Você Decide. A Tec Toy na época foi esperta em inserir o console nas produções da Globo. Hoje em dia acho difícil esse tipo de merchan.

 

Vigilante Master

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Tenho muitas historias do meu master system.
Comprei usado do meu primo em 1992, tenho até hj !
O meu tem Alex Kidd na memoria , que pra mim é o melhor jogo do console.
Tenho também vários jogos como vigilante, sonic 2, sonic 1 , choplifter.. etc.. todos comprados naquela época.
 

PC-Crew

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O meu master comprei na magazine luiza e junto com ele o jogo Jogos de Verão, joguei demais ele com a galera, e posteriormente comprei o alex kidd in miracle world que também foi um dos jogos que mais joguei na vida, lembro também da grande disputa nas locadoras para alugar as melhores fitas, bons tempos aqueles!
 

FeDeBe

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Meu primeiro videogame...Ligado na caixinha "Antena/Game", ganhei junto com os jogos California Games e Moonwalker.
Que nostalgia gostosa deu aqui...Ganhei de Natal, e quando acordei no outro dia, meu pai já tinha instalado na tv. Joguei o dia inteiro, até o direcional machucar o dedo.

Jogava com amigos, com primos...Guardo um carinho profundo por essas lembranças.
 

doraemondigimon

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Tem algumas coisas que não foram citadas aí:

Alguém se lembra dos adesivos que a Tec Toy mandava as pessoas que compravam a pistola do Master System (ou a Zillion)?

Era uma foto do JJ em cima da TriBike (aquela que se transformava em robô). Os modelos dos adesivos eram feitos do formato 'dupla face' pra quem queria pregar no carro ou em vidro.

Também tinha a linha de camisetas que vinham em modelos do Master e Mega, com estampas dos jogos Alex Kidd, Sonic e Altered Beast.

Sem contar uma linhagem de brindes que (eu me lembro, eram dados nas lojas Americanas daqui de Goiânia), como balões (eu tinha medo na época portanto, eu nunca consegui pegar um. Só me lembro que era branco e tinha a logo Tec Toy e o desenho do Master), folders com anúncios de jogos e do Hot Line (esses eu tinha muitos, juntamente com a coleção de manuais de instrução que eu tive) e tinha chaveiros também.
 

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Tem algumas coisas que não foram citadas aí:

Alguém se lembra dos adesivos que a Tec Toy mandava as pessoas que compravam a pistola do Master System (ou a Zillion)?

Era uma foto do JJ em cima da TriBike (aquela que se transformava em robô). Os modelos dos adesivos eram feitos do formato 'dupla face' pra quem queria pregar no carro ou em vidro.

Também tinha a linha de camisetas que vinham em modelos do Master e Mega, com estampas dos jogos Alex Kidd, Sonic e Altered Beast.

Sem contar uma linhagem de brindes que (eu me lembro, eram dados nas lojas Americanas daqui de Goiânia), como balões (eu tinha medo na época portanto, eu nunca consegui pegar um. Só me lembro que era branco e tinha a logo Tec Toy e o desenho do Master), folders com anúncios de jogos e do Hot Line (esses eu tinha muitos, juntamente com a coleção de manuais de instrução que eu tive) e tinha chaveiros também.



tinha um cupom onde concorria a uma cabine para ligar o console e a TV.
 

Rodrigo dsf

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Tai um console que não me agrado, era um 8-bits potente, mais os jogos eram sem graça pra mim, talvez foi pelo fato de ter jogado ele depois de ter um mega, pulei ele quando tinha um Dynavision II e passei direto pro Mega.
 

edineilopes

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ESSA ERA MINHA TÉCNICA!!!!! :eek:
E era difícil pacas. Com o tempo, até ficou fácil, mas devido às muuuuitas horas treino. Todos acabaram ficando fáceis, até a temida Rita.

Luta boa eu tinha com o último chefe. Tinha gosto de jogar o game inteiro pra chegar nele. Acho que nunca dei um "perfect" no apelão.
 

Land Stalker

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Também tive/tenho o "Black Belt". Foi o segundo cartucho que meu pai comprou (em meados de 1990, após o "Great Basket").

Lembro que eu apanhava direto do Oni, o chefe da quarta fase. Eu ia atacá-lo e levava uma surra. Até que um colega meu descobriu como vencê-lo. E para vencer o Oni, a técnica é ridiculamente fácil.


Altas memórias da infância rolando aqui :ksnif

Me batia pra vencer a Rita, não baixava o medidor de energia, por mais que acertasse. Aí, vi em algum lugar que tinha que acertar ela no ar.
 

Land Stalker

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Aprendi a vencer do jeito mais difícil. Ficava próximo dele, mas me afastando para que errasse o golpe e ficasse vulnerável. Então dava um passo à frente e dava um soco.


Existe esse jeito? :eek:

Prefiro o velho e bom ir pro canto e ficar batendo até esgotar a energia dos dois :coolface
 

Alone in the Dark

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E era difícil pacas. Com o tempo, até ficou fácil, mas devido às muuuuitas horas treino. Todos acabaram ficando fáceis, até a temida Rita.

Luta boa eu tinha com o último chefe. Tinha gosto de jogar o game inteiro pra chegar nele. Acho que nunca dei um "perfect" no apelão.

"Perfect" no Wang, o último chefe do Black Belt? É possível. Dicas no spoiler a seguir:

É claro que o esquema é não levar golpes.

Você pode conduzir a luta de duas maneiras:

1) Voadora baixa (isto é, sem usar o pulo alto que alcança o topo da tela) direto na cara do Wang.

2) Logo no início da luta, recue e fique agachado no canto esquerdo da tela. O Wang irá pular sobre você e cairá na sua esquerda (ou seja, você acabará ficando à direita dele após ele pular). Antes que o inimigo toque o chão, permaneça abaixado e use o soco continuamente. Faça isso até ele perder quase toda a energia.

Usando uma das duas técnicas a seguir, quase toda a energia do Wang foi embora e só fica faltando o último golpe. Agora é ficar em pé e meter o último soco na cara dele. E torcer para que você não seja atingido.

Pronto, está aí o "perfect" contra o Wang. O mais complicado mesmo é não sofrer golpes.
 

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E era difícil pacas. Com o tempo, até ficou fácil, mas devido às muuuuitas horas treino. Todos acabaram ficando fáceis, até a temida Rita.

Luta boa eu tinha com o último chefe. Tinha gosto de jogar o game inteiro pra chegar nele. Acho que nunca dei um "perfect" no apelão.



sim, já dei perfect nele (Wang) e zerava com aquele macete de chegar na Chapter 7 (enfrentando todos os boss com a mesma barra de energia). E pra zerar sem morrer, no Oni tinha que ter pelo menos uma barra. Senão tinha que matar RITA no perfect e o Wang também. Com o macete de ficar no canto batendo tu acabava sem nada. Aliás eu descobri sozinho o macete que vc usava e fui aprimorando até um primo meu fazer aquele manjado do canto batendo, aí passei a usar desse manjado. Nunca tentei dar perfect no Oni, devia ter uma paciencia de monge tibetano.

Aliás o macete de vidas infinitas ou de muitas vidas aprendi sozinho assim como o de acessar o chapter 7 (apertava todos os direcionais e os botões depois que zerava). Os da vida tinha que usar o Reset e apertar na hora certa. Na verdade, o mestre que mais tive dificuldade em aprender a derrotar era a Rita. O do Oni eu saquei rápido.
 

Land Stalker

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Tem algum vídeo de alguém ganhando do Oni na raça, sem encostar na parede e ficar trocando pancada?
 

matroska

Ei mãe, 500 pontos!
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Tai um console que não me agrado, era um 8-bits potente, mais os jogos eram sem graça pra mim, talvez foi pelo fato de ter jogado ele depois de ter um mega, pulei ele quando tinha um Dynavision II e passei direto pro Mega.



Eu não tive master systen e joguei pouco ele na casa de uns amigos paenas.

Eu ganhei em 1989 em julho um bit systen. Meus pais a partir de 89 começaram a trazer mercadorias do Paraguai e tal.

Lembro que no Brasil os famiclones eram metade do preço do master. O phanton era o mais caro custava um pouco mais que a metade um mastere o top game o mais barato custava menos que a metade do master. Agorai magina o preço que era um famiclone trazido direto do Paraguai hehehehehehe. Era o preço de um atari 2600 pelo que pesquisei.

Aliás minha mãe pensou que era um console compatível com o atari 2600. Que sorte tive.

Eramos classe média baixa, tinhamos de tudo mas não podia ter luxos.

Depois pulei para o mega drive no natal de 1991. Meu tio que foi trabalhar no japão me deu um mega usado comprado numa loja de artigos usados. Ganhei tb um gameboy de um outro parente.

Nem preciso dizer que jogos tudo do Paraguai hehehehee
 

Grandpa

Mestre Jedi
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Eu ganhei meu primeiro Master no natal de 1989. Só consegui jogar a princípio Hang-on, pois a pistola só veio tempos depois. E tempos depois que eu descobri o jogo Labirinto, através da antiga revista Videogame. O marketing da Tec Toy era violento, e não conhecia uma criança na época que não queria ter uma Master System.

Meu início com o Master System é bem parecido com o seu, Piga. Também ganhei o meu no Natal de 1989 comprado na Mesbla. Só que comprei junto o cartucho do Alex Kidd in Miracle World, pra não ficar jogando só o Hang-On. Também tive que esperar um pouco pra jogar o Safari Hunt, até adquirir a Pistola Light Phaser. Aliás, a Tec Toy (ou a SEGA) foi muito esperta em incluir o Safari Hunt na memória, pois quem comprava o console se sentia quase na obrigação de comprar também a pistola para poder jogar um dos jogos que vinha com ele.

O jogo do Labirinto eu também fui descobrir, um bom tempo depois, quando li na revista.

Me lembro até hoje da saudosa "maletinha branca" onde vinha o Master System.
 
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