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[Não tá fácil pra ninguém NEWS] Diploma de graduação e pós-graduação não é mais garantia de emprego

geist

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Uma moça, filha da vizinha da minha mãe, gastou os tubos numa faculdade de arquitetura (na verdade foram os pais que gastaram) e está fazendo cursinho de AutoCAD pra ver se consegue alguma coisa. Tenso. Quase 30 anos e sem ter contribuído com um puto pra previdência e sem quase experiência alguma profissional.
 

find

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Olha o nível da reportagem! Advogada especialista e com pós graduação...
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Esse jornalismo b*sta mais desinforma que informa.

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trunks_ssj

Ei mãe, 500 pontos!
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Prolongamento da crise revela o drama de pessoas que, mesmo com formação técnica ou diplomas de graduação e pós-graduação, não encontram oportunidades no mercado formal de trabalho. Criatividade é arma para conseguir sobreviver

Técnico qualificado em mecânica e eletrônica, que fala inglês e mandarim, é morador de rua há dois anos. Advogada especializada em direito do servidor, com pós-graduação, usa a criatividade para mudar de ramo. Nutricionista recém-formada está disposta a aceitar qualquer emprego e advogada se arrisca nas vendas virtuais de roupas plus size para sobreviver. Todos esses casos têm em comum o mesmo elemento: apesar da formação de alto nível, são pessoas que não escaparam do redemoinho em que a desocupação, o subemprego, o desalento e a ausência de esperança no futuro arrastam milhões de brasileiros ao desespero. Os dramas, aparentemente individuais, têm a mesma causa: a crise econômica e a falta de confiança no futuro.


Marcos Paulo Machado de Jesus, 37 anos, é técnico em mecânica e eletrônica, mas mora na rua desde março de 2017. Ele chegou a Brasília em 2016, em busca de concurso público para a Câmara ou o Senado, mas também de trabalho na iniciativa privada. “A princípio, fui para um hostel. O dinheiro acabou e procurei uma unidade de acolhimento do GDF”, narra. Hoje, faz bicos: lava e vigia carros, trabalha com carga e descarga. Na quadra 402 Norte, passa o dia lendo para não deixar que se dissipe totalmente da memória o que aprendeu, e conta com a ajuda de comerciantes para café, almoço e jantar. “As chances ficam cada vez mais distantes. É difícil conseguir emprego. Na entrevista, tenho que estar de banho tomado, vestimenta adequada e ter endereço fixo”, conta.

Cursos
Jesus nasceu na Zona Norte do Rio de Janeiro, filho de um pedreiro (já falecido) e uma empregada doméstica. Foi criado pela madrinha. Em 2006, iniciou o curso de engenharia mecânica na Unisuam. “Não continuei por causa dos filhos”, conta. Ele se casou em 2008 e tem quatro filhos. Quando ainda era casado, foi para Salvador trabalhar na produção de festas e eventos. De volta ao Rio, fez cursos técnicos em mecânica e eletrônica. Passou no vestibular para matemática na UFRJ, em 2011, mas foi chamado pela Petrobras para trabalhar no projeto de implantação do Módulo SAP MM (controle de estoque), com salário de R$ 2,5 mil.


Separado da esposa em 2016, resolveu tentar a sorte em Brasília. No início deste mês, surgiu a primeira oportunidade. “Fui tentar uma vaga na Fercal (onde há grandes empresas produtoras de cimento, usinas de asfalto e derivados). Mas era para trabalhar em condições insalubres”, diz. Jesus não passou no exame médico, pois tem anemia falciforme e não pode lidar com produtos químicos.

Uma advogada e servidora pública, que não quis se identificar, foi quem descobriu as habilidades técnicas de Jesus e incentivou os amigos a ajudá-lo. Ela observou os livros que o técnico lia, um deles no idioma chinês. “Conversei com ele sobre o mandarim. Quando vi que os símbolos (desenhos) dele são muito melhores que os meus, fiquei tocada. Ele tem até carteira do Crea”, conta.

O caso de Marcos Paulo de Jesus é extremo. Porém, há outros, como o da advogada Fernanda Zoo, 33, que se tornou microempreendedora individual (MEI) para fugir do desemprego, em 2017, depois de atuar na assessoria de Pessoal e Gestão, Política Pública e Gênero e Raça na Casa Civil do Governo do Distrito Federal (GDF), com salário de R$ 4,5 mil. No cargo, participou de negociações estratégicas com servidores e em assuntos da área social.

“Cheguei a entregar panfleto e vender brigadeiro, até criar o MEI”, reforça Fernanda, que é mãe de Júlia, de 6 anos. Agora, ela organiza palestras e seminários na área acadêmica. “Tive que mudar de rumo. Atualmente, a área de gênero no Brasil, onde sempre trabalhei, é quase um palavrão. Aos trancos e barrancos, minha renda está em torno de R$ 6 mil”, diz.Saturação
Nayara Santana, 35, advogada, formou-se em 2010. Como estagiária, já trabalhava na área jurídica em um escritório de advocacia, lidando com defesa de servidores públicos. Ficou lá até 2014, com carteira assinada e honorários de participação, e chegou ao cargo de gerente. “Mas, o ambiente ficou péssimo e decidi tentar outras coisas. Primeiro, concurso público. Depois, fui para um outro escritório que, entretanto, quase fechou as portas em 2016”, diz Nayara.

A advogada está fora do mercado, com uma pós-graduação em direito civil concluída e outra em andamento, em direito digital. Fala inglês e espanhol e fez curso de empreendedorismo. “Abri uma loja virtual de roupas plus size, já encerrada. Agora, tenho uma empresa de consultoria na área de marketing. Eu me pergunto o que vou fazer com esse conhecimento todo. Vejo colegas fazendo audiências por R$ 100 e diligências por R$ 300”, questiona. Ela diz que cogitou mudar de profissão. “Cheguei a me inscrever no Enem para arquitetura.”

De acordo com Nayara, o mercado de direito no Brasil está saturado. “No edifício onde trabalhava, 70% das salas eram escritórios de advocacia. Agora, parece um prédio fantasma. Houve uma mudança de mentalidade. A meritocracia deixou de ser importante. Especialização, em qualquer profissão, acaba funcionando para quem indica. Vi muitas pessoas com menor qualificação ganhando mais que outras.”

Jéssica Jacomini Zanetoni, nutricionista, 29 anos, formou-se há um ano e faz pós-graduação, mas nem sequer entrou no mercado. “As empresas exigem, no mínimo, dois anos de experiência registrados em carteira”, lamenta. Formada pela Universidade de São Paulo, Jéssica está desanimada. “Depois de anos de uma excelente faculdade, aceito qualquer emprego. A melhor opção seria abrir consultório, mas não tenho capital inicial. É difícil”, afirma.

Fonte: https://www.correiobraziliense.com....ificacao-nao-e-mais-garantia-de-emprego.shtml
Capitão Obvio news.

Estamos no país onde enriquecer explorando qualquer atividade é crime e o estado deve prover tudo. Triste efeito colateral.
 

Megabyte 2.0

Bam-bam-bam
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Nessas horas vejo como tenho sorte. Entrei cedo no mercado de TI, fui subindo aos pouquinhos e fazendo um network legal...nunca me faltou emprego.

Até hoje não sou formado e nem tenho planos de me formar. A experiência e o network me ajudaram por toda minha vida profissional.

Iniciar um curso de computação ou engenharia de software é legal, mas toma muito tempo. É muito mais interessante fazer um técnico logo e se especializar, do que pegar 4 anos e investir em uma faculdade como a de T.I, que o que mais importa é o que sabe e o Q.I.
 

Papelzinho

Bam-bam-bam
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Muita coisa errada na parte da educação e muita perda de tempo... Nosso sistema está todo errado.

*Primeiro que aprendemos muita coisa inútil já no ensino médio, no momento em que o aluno pisa no ensino médio do colégio, era para ele se especializar um pouco mais nos conhecimentos e abandonar algumas matérias que não tem mais nada a ver com o que ele quer ser... E já no ensino fundamental os colégios deveriam tentar direcionar os alunos para as matérias que eles gostam e dado elas, o que ele pode ser a partir disso.

Dentro do ensino médio, os colégios deveriam fazer parcerias para uma vez na semana ou a cada 15 dias levar os alunos para aprenderem trabalhos técnicos... Quem sabe trabalhar de graça em alguma loja, com um mecânico, em um restaurante, em um escritório, ou algo do tipo, para já entenderem como funciona um pouco o mercado e perderem o "medo", porque muita gente tem medo da busca pelo primeiro emprego. "Ah, mas trabalhar de graça?" Velho, você está indo assistir aula sem receber nada, o trabalho é no horário em que seriam as "aulas" que diferença faz? Bem melhor pegar experiência!

Acabar com essa mentalidade de m**** de "depois da escola tem que ir para uma faculdade, senão vai ser ninguém na vida". Conheço garçom que não tem nem ensino médio completo ganhando 4k e gente com mestrado ganhando 3k, vivemos em um país MUITO pobre, nem os EUA está conseguindo absorver direito a mão de obra graduada deles, imagina o bananil.

*Brasil é um país que tem uma mentalidade muito ridícula também, é a coisa mais normal do mundo em países desenvolvidos os jovens com 16 anos, ainda no ensino médio, tentarem um primeiro emprego em um mc donalds da vida, aqui existe um estigma social em que a pessoa se for trabalhar em algo nesse sentido é uma lascada...

*Sistema de ensino superior então, nem se fala, um lixo completo. Cursos com 1 ou 2 anos de cadeiras inúteis e desnecessárias, a maioria dos cursos com váaaaaarias cadeiras super teóricas que possuem praticidade zero, quando a maioria que está lá quer coisa prática. O caboco quer ser um pesquisador acadêmico? Faz um curso voltado para isso então nessa área! Não precisa colocar todo mundo na mesma bacia não. As vagas também são um LIXO! Na federal daqui a maioria dos cursos são 80 vagas... Mas velho, dependendo do estado, não são necessários formar 80 economistas, 80 matemáticos, 80 físicos, 80 adm, 80 contadores... Que PORRA é essa velho? Tem estado que precisa muito mais de economista do que outros... No final neguim se forma e vai trabalhar fazendo algo NADA A VER com o que aprendeu (isso se arrumar emprego) e o dinheiro gasto para formar a pessoa foi jogado no lixo... Sistema de educação completamente falido.

*Sistema de sinalização do mercado também está um lixo completo infelizmente e eu não sei como se resolveria isso... Muita gente pode ser autoditata e aprender MUITA coisa boa e útil na internet, mas infelizmente é exigido um pedaço de papel com um carimbo para que seja comprovado que você sabe mesmo aquilo, muitas pessoas não tem nem mesmo a oportunidade de demonstrar que sabem o que elas de fato sabem.
 


Ivo Maropo

Bam-bam-bam
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Olavo de Carvalho não começou a ganhar dinheiro com a internet. Ele já publicava livros. E por mais abobrinhas que ele fala, ainda há bons trabalhos dele refutando e prevendo o marxismo cultural e até admitindo a existência do Foro de São Paulo, enquanto o PT, PDT, PCdoB, PSOL diziam que nunca existiu.

Ótimos filósofos são altamente inteligentes, criativos, concentrados e honestos. A grande maioria dos professores de filosofia e humanas aqui no Brasil são ditadores, não respeitam a opinião alheia, babam o ovo para Nicolás Maduro, Cuba e Ciro Gomes. Além disso, entre numa universidade pública de Direito e veja que aquela esquerda caviar, toda filiada ao PSOL, reclama do capital estrangeiro, mas viaja para a Europa, EUA com dinheiro público e ainda compram Iphones.

Eu não desmereço a Filosofia, mas desmereço sim a enorme quantidade de historiadores da filosofia burros que acham que o DIPLOMA mostra que eles estão certos.

Em tempos tortuosos é a criatividade que pode nos dar algum norte.
Olavo não adquiriu sucesso escrevendo livros. Sua fama veio mais de suas atuações como Youtuber, e com o seu "O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota", que não é um livro de filosofia, mas sim uma coleção de artigos de jornal e que já veio na esteira do seu sucesso como Youtuber.

Sobre Olavo prever coisas como o "marxismo cultural", aqui atingimos um limite na conversação, pois eu e grande parte do mundo não acreditamos nesta teoria conspiratória. Mas ainda respeito a sua opinião.

Já sobre haver muita idiotice neste meio, aqui já podemos concordar, mas os alunos destes professores são tão dominados por eles quanto os de Olavo (na verdade, diria que os do segundo são ainda mais - o termo "olavetes" e o jargão "Olavo tem razão" não surgiram simplesmente a toa).

Abraço.
 

BillieGDJoe

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Nunca foi, no máximo é critério de desempate para uma vaga de emprego aonde, considerando que ambos entendem do negócio e tenham experiências parecidas, um tem e outro não. Serve como filtro também por parte das empresas, geralmente as melhores vagas tem na primeira linha de requisitos ter superior completo na área.
 

OSMattOS

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Infelizmente essa situação se alastrou por todo país! Eu ora ser sincero, não gosto bem de olhar nem de ler. Sociedades são podres, e Brasil sobretudo, neste aspecto é admirávelmente m****.

Mas/porém/entretanto/todavia há áreas e cursos que sempre irão ter uma determinada demandas, ainda mais em determinadas regiões e que tem benefícios que as outras normalmente não tem, além de darem um bom retorno salarial, não vou mentir minha escolha inconscientemente foi pautada nisso. Até porque, pra ser sincero, eu almejo outras coisas da vida, assim que iniciar minha vida adulta (solo, sem pai e mãe pra cobrir e ajudar) na minha área já vou dar meus corres pra concluir meus projetos e objetivo)sonhos pessoais.

Sou positivo nesse aspecto,posso estar enganado, mas me vejo um cara com grande prosperidade lá na frente. Com fé!

Mas o que mais vejo por aqui è o enchaço em algumas áreas e o pouco retorno salarial que elas dão mesmo ora cursos superiores e pôs graduação. Por isso que tem nego que só faz graduação a,b ou c. Eu entendo isso hoje! Perder tenpo(anos) estudando pra ganhar mal e ter qualidade de vida ruim. Melhor fazer outra coisa menor que da na mesma ou tentar algum curso mais cabeça em retorno e qualidade de vida. Hoje tem que ser esperto e depois fazer o que realmente se quer ou espera, isso pq nós só nos conhecemos de fato lá prós trintas, dificilmente vamos saber o que de fato queremos antes disso. Eu vejo assim mas posso estar errado,tenho vinte anos e não tenho muita experiência ainda mas vejo desse ângulo as coisas.
 

Not REal presence!

Bam-bam-bam
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trabalho numa prefeitura de interior de sp...
tenho 3 colegas aqui que são "engenheiros" formados...
concursados como cargos de serviços gerais ganhando em torno de 1400 reais mês...
2 tem cunha politica e conseguiram umas gratificações que subiu ali perto dos 3 mil...claro, que uma hora perdem...
pelo que vejo, nem pensam em se arriscar no "mercado"...
 

Stronger

Supra-sumo
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Mas isso é óbvio. Faculdade não dá mais emprego desde... 2012, sei lá? Se vocês procurarem aí no youtube, vão achar uma série de reportagens do Jornal Nacional, lá dos idos de 2013/2014 falando sobre concursos públicos, e a maioria das pessoas que eles entrevistaram falaram a mesma coisa: "Entrei na faculdade achando que as empresas iam me disputar a tapa quando saísse de lá. Só que eu saí sem perspectiva de emprego alguma, então fui fazer concurso."

trabalho numa prefeitura de interior de sp...
tenho 3 colegas aqui que são "engenheiros" formados...
Quando eu trabalhava em banco, dois dos vigilantes da minha agência eram engenheiros civis. Trabalhavam lá por 900 reais por mês (hoje deve ser mais). É um emprego bem arriscado, mas em 6 meses você já faz o curso inteiro e tá trabalhando. Quem é que vai gastar 4 anos da vida aprendendo teoria pra sair sem perspectiva alguma?
 

Ivo Maropo

Bam-bam-bam
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Olha o nível da reportagem! Advogada especialista e com pós graduação...
PQP se é especialista já possui pós graduação a nível de especialização.

Esse jornalismo b*sta mais desinforma que informa.

Tapatalk.
Foi basicamente um ato falho que, embora formalmente errado, ainda nos fala a verdade. A ideia, que está obviamente implícita, é que uma especialização não é exatamente bem uma pós-graduação (ela começaria no mestrado). O mesmo vale também para o MBA ("falta alguma coisa").

Sim, eu sei que existe pós-graduação lato sensu e stricto sensu. Mas, como é bem sabido, inclusive não é dado o mesmo peso a uma especialização que é dado a um mestrado. Mas, em linhas gerais, isto pouco importa. As universidades cada vez mais se tornam obsoletas. Seu sistema já não funciona mais.
 

mendingo_26

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The legend

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Uma moça, filha da vizinha da minha mãe, gastou os tubos numa faculdade de arquitetura (na verdade foram os pais que gastaram) e está fazendo cursinho de AutoCAD pra ver se consegue alguma coisa. Tenso. Quase 30 anos e sem ter contribuído com um puto pra previdência e sem quase experiência alguma profissional.

Tenho uma prima na mesma, formada tmb em Arquitetura. O pessoal dá muito mole, experiência hj é quase tudo, estágio taí pra isso, mesmo q ganhe pouco. Depois q formou já era, ninguém vai contratar sem experiência. E sobre saturação em cursos, Brasil precisa saber direcionar a formação pra áreas menos saturadas. Os cursos técnicos são uma opção, até por estarem mais colados com a realidade e com o mercado do q os superiores. A grande verdade é q maioria dos países do mundo não tem mercado para absorver todos com nível superior. É muito cacique pra pouco índio. Questão é q o Brasil tem uma mentalidade herdada da colonização de q todos tem q ter título, q o trabalho intelectual é o único nobre. É por isso q vestibular é tão forte no país. Eu mesmo nunca pensei em fazer curso técnico, objetivo era facul mesmo.
 
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gcrodrigues

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Faculdade nunca deu emprego. Você pode jogar o diploma da FGV no lixo se você for mais um playboyzinho burro que não sabe escrever uma frase sem erro gramatical. O papai até pode garantir o estágio ou alguma outra função, mas o cara sempre vai ser um analista sênior medíocre pro resto da vida.

O que adianta ter doutorado e não ter uma experiência prática? Ter vergonha de falar com as pessoas? Não ter garra? Não saber falar no mínimo inglês? A vida profissional é um mix de atitude e conhecimento.

Puxe a responsabilidade para si e a maneira como você, independente do diploma, se mostra pro mundo.

Muletas e desculpinhas todo mundo pode dar (uns mais, outros menos), mas no final do dia é a sua postura e pró-atividade que fazem você sair do lugar.

Semana passada contratei um menino sem diploma (o que eu não poderia fazer) que só queria “ter um salário fixo” e poder descansar no final de semana. Foi uber, panfletou, investiu na bolsa, vendeu brigadeiro, e nunca desistiu. Faltam pessoas assim no mercado de trabalho.
 
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Xenoblade

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Diploma de curso superior é algo que qualquer cidadão com um mínimo de condição financeira tem por default.
 

mig29gsxr

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Faculdade é só uma base, é para mostrar que você não é louco, não rasga dinheiro, ou não vai passar vergonha em uma reunião.
O que precisa para arrumar emprego hoje é dominar um processo e ser muito foda nele, independente da área.
Citaram o exemplo da arquitetura; não conheço o curso em específico, mas imagino que se o foco é CAD, tem que dominar CAD, tem que dominar tudo que envolve, se pedirem qualquer coisa você tem no mínimo tranquilidade para entregar.
Eu trabalho com TI em empresa pública, então não sirvo de exemplo total, mas mudei de área recentemente, e agora os testes que eu fazia com Silktest serão feitos em Selenium, e aí o processo está totalmente diferente, tem que manjar Java e e eu nunca fui um bom programador, e vi quanto fui bundão em não ter partido para o Selenium antes, que é utilizado em 80% das áreas de teste aqui no Brasil, seja com TestNG ou JUnit. Felizmente a empresa me deu o tempo para estudar e aprender o processo, e estou curtindo bastante, quero dominar o Selenium e restaurar os conhecimentos de Java. Basicamente, se você quer colocar algo no currículo, não adianta colocar que fez curso tal e sair todo perdidão quando a situação real vem. Domine o processo, se não consegue e estiver dentro da empresa, se envolva até dominar.
Por muitos anos fui meia boca em muita coisa, sempre fui bastante generalista, sei um pouco de tudo, mas acabei sambando muito por conta disso, fiz várias faculdades quando só uma com foco bastaria, mas aí é foda, muita cervejada, churrasco, etc, acabei fazendo tudo "nas coxas".
A faculdade é boa sim, entendo algumas pessoas em necessidade de sobrevivência, mas se já é formada numa área e gosta dela, domine a área, empresta dinheiro, sei lá, ao invés de vender bombom no farol, seja tão bom em algo que vira referência, nem se vc ficar sem emprego, vc pode atuar como autônomo, se vc é bom em resolver o que precisa ser resolvido, o trabalho aparece, e o dinheiro também.
 

Metal God

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Isso que dá escolher profissão porque "dá dinheiro". (falo de advocacia, especialmente)

Muita gente vive nesse mundo de pós graduação, doutorado, mestrado e não se dá conta que ao acabar tudo isso já esta com 30 e tantos anos e nunca trabalhou na vida. Chega na empresa com todos os diplomas pro empregador e este pergunta: o que tu sabe fazer? Eu só estudei na vida. Qual tua experiência? Nenhuma.

Fila do desemprego pra ti, estudioso.
 

Land Stalker

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Banalizaram o ensino superior, criaram um monte de uniesquina, nivelaram tudo por baixo e tá aí o resultado.

Tendo a concordar com o ex- ministro de educação, que universidade deveria ser restrita a uma elite intelectual., com investimento concomitante em cursos técnicos e profissionalizantes, inclusive com foco em empreendedorismo.

Não tem lugar pra uma legião de formados, em área nenhuma (direito é o exemplo clássico, mais advogado do que gente).

Hoje, só medicina salva. E se decidir "democratizar" a medicina, barateando o curso, criando vagas e faculdade de fundo de quintal. nem isso.
 

dragonreborn

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A pessoa faz bilhões de cursos, tem diplomas e certificações de um monte de coisa. Mas nunca de fato estudou algo na vida. Se criou a necessidade do "diploma" e não do conhecimento. É simplesmente uma m****. A criatividade é jogada no lixo, o que interessa é o papel. Fico muito triste quando vejo pessoas realmente talentosas que são ignoradas ou demitidas pq simplesmente as empresas preferem se exibir com as qualificações dos funcionários do que com a competência.
 

charles_logan22

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Na minha empresa eu falo para os funcionários, o que vale e sua experiência. Diploma aqui não resolve muita coisa não. Salvo algumas áreas que atuamos mas e por obrigação.

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Baralho

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Não ter emprego é diferente de não ter trabalho. Porém trabalho formal, em si, já seria mais difícil do que uma fonte de renda, e em se tratando de Brasil é algo distópico.

No país, o ensino, historicamente, é voltado para a instrução acadêmica e não para uma instrução aplicada à inovação/produção.

O que se deveria ter é um incentivo ao jovem egresso da escola e universidade a montar um pequeno negócio, como uma start-up, mas sem necessariamente estar na área de tecnologia, seria algo como micro-empresa ou Mei.

Mas em vez disso, o Estado só incentiva a arrecadação tributária, mesmo que isso aumente o desemprego e desestimule o micro empreendedor (e investidor).

O Brasil tem 14 tipos de impostos distintos, 29 tipos de taxas diferentes, e 26 tipos distintos de ''contribuições'' nada voluntárias, com quase uma dezena dessas que variam de estado pra estado como está descrito neste link.

Com canetadas em papéis timbrados se pôde criar uma CLT, mas de outro lado, não é possível criar inovação e oportunidades, quando essa mesma CLT encarece o custo pra se empregar.
 

Stuttz1

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Eu tenho 2 grau técnico em Processamento de Dados ( 3 anos )
Técnico em Radialismo e Comunicação Social ( 2 anos )
Graduação em Comunicação Social ( 4 anos )
Pós em Tecnologias aplicadas à Didática ( 11 meses )
Técnico em Segurança do Trabalho ( 15 meses ) -> atual emprego.

Pensando seriamente em montar uma banca para vender pano de chão 6 panos por R$ 10,00, carregadores de celular, panos de prato e talvez umas frutas frescas.

Alguma coisa tem que dar retorno nessa vida. Na vida só trabalho e durmo, porém nunca estou com dinheiro nem descansado.
Misturava do cacete, não focou em nada, foi atirando pra todo lado. Fica difícil mesmo.

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Stuttz1

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Tbm nunca fiquei desempregado mas confesso que estou com a porta do desemprego bem na frente mesmo. Tenho alguns contatos e já me movimentando mas de fato o emprego está uma b*sta, havia muito mais vaga mano hoje tá difícil pra se manter trabalhando. Mas tenho certeza que uma hora sairemos dessa

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Stuttz1

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Faculdade pra empreender? WTF?

Vc não vai aprender em 5 anos numa faculdade de adm o que aprenderia em 6 meses abrindo uma lojinha na prática.

Faculdade só serve pra quem quer ser pesquisador, cientista. Fora isso, não serve pra absolutamente nada.
Hoje vejo isso tbm

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Stuttz1

Bam-bam-bam
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Mas o lance de empreender é foda man, eu sou eng. Eletricista e falo com propriedade, mercado está uma m****. Tô numa empresa e tentando montar meu negócio, cara é incrível como ngn te da oportunidade, Só pegam indicação e tal. Eu tô tentando um lance simples saca, manutenção de sistemas de condômino, tudo mesmo. Incêndio, elétrica, Telecom, spda me garanto na porra toda, só recebo não heheeh. Nego prefere pagar esses ze faíscas ai pra fazer gambiarra. O síndico do Meu condomínio falou que só chama empresa já com nome de mercado, isso me desmoronou muito. Mas vou conseguir tenho certeza.

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AzraelR

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Semana passada contratei um menino sem diploma (o que eu não poderia fazer) que só queria “ter um salário fixo” e poder descansar no final de semana. Foi uber, panfletou, investiu na bolsa, vendeu brigadeiro, e nunca desistiu. Faltam pessoas assim no mercado de trabalho.

Bato palmas pra você.
Falta patrões como você no mercado de trabalho, isso sim.
Eu mesmo já passei por 3 entrevistas onde falei que trabalharia por 1 ou até 2 meses sem receber um tostão, tudo pra me testarem e também eu poder ganhar experiência.
Mesmo assim não fui contratado.
O problema é que aqui no Brasil os empresários tem medo da justiça do trabalho. Aí fica mais difícil do empresário aceitar pagar menos que um salário mínimo ou até mesmo não pagar nada (por um tempo) mesmo que a pessoa (no caso eu) esteja disposta.
 

AzraelR

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Mas o lance de empreender é foda man, eu sou eng. Eletricista e falo com propriedade, mercado está uma m****. Tô numa empresa e tentando montar meu negócio, cara é incrível como ngn te da oportunidade, Só pegam indicação e tal. Eu tô tentando um lance simples saca, manutenção de sistemas de condômino, tudo mesmo. Incêndio, elétrica, Telecom, spda me garanto na porra toda, só recebo não heheeh. Nego prefere pagar esses ze faíscas ai pra fazer gambiarra. O síndico do Meu condomínio falou que só chama empresa já com nome de mercado, isso me desmoronou muito. Mas vou conseguir tenho certeza.

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O empresário se tornou EXTREMAMENTE exigente devido a crise.
Não vou falar que "todos" ficaram assim, mas uma grande parte sim.
Ainda temos casos raros como o @gcrodrigues

Aqui na região onde eu moro a regra pra eles contratarem atualmente é a seguinte:
  • Ser formado
  • Ter pelo menos uns 3 anos de experiência (na função)
  • E ser indicado
É muito difícil acontecer de tu enviar o currículo e ser chamado ao ter apenas as 2 primeiras características. Tem que ter alguém pra dar uma força, senão não vai.
Fora isso tem outra coisa que eles incomodam muito que é a questão da pessoa não ter ficado parada por muito tempo.
E quando eu digo "parada", eu me refiro exclusivamente ao trabalho. Ou seja, não adianta nada falar que durante tais meses desempregado, tu tirou algum curso ou foi vender balinha na sinaleira. Eles querem carteira assinada. Se tiver alguns meses sem nada num determinado período, já te eliminam da seleção.
Ou seja, o empresário parece que vive num mundo paralelo, onde tem emprego pra todo mundo e não existe crise nenhuma, bem como os milhões de desempregados.

Eu já estou bem cansado de tudo isso. A vontade é vender tudo que eu tenho aqui e sair novamente do Brasil.
Isso aqui não tá compensando. Como se não bastasse a segurança de m**** que temos no nosso país, ainda tem o desemprego pra ferrar.
 

Stuttz1

Bam-bam-bam
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O empresário se tornou EXTREMAMENTE exigente devido a crise.
Não vou falar que "todos" ficaram assim, mas uma grande parte sim.
Ainda temos casos raros como o @gcrodrigues

Aqui na região onde eu moro a regra pra eles contratarem atualmente é a seguinte:
  • Ser formado
  • Ter pelo menos uns 3 anos de experiência (na função)
  • E ser indicado
É muito difícil acontecer de tu enviar o currículo e ser chamado ao ter apenas as 2 primeiras características. Tem que ter alguém pra dar uma força, senão não vai.
Fora isso tem outra coisa que eles incomodam muito que é a questão da pessoa não ter ficado parada por muito tempo.
E quando eu digo "parada", eu me refiro exclusivamente ao trabalho. Ou seja, não adianta nada falar que durante tais meses desempregado, tu tirou algum curso ou foi vender balinha na sinaleira. Eles querem carteira assinada. Se tiver alguns meses sem nada num determinado período, já te eliminam da seleção.
Ou seja, o empresário parece que vive num mundo paralelo, onde tem emprego pra todo mundo e não existe crise nenhuma, bem como os milhões de desempregados.

Eu já estou bem cansado de tudo isso. A vontade é vender tudo que eu tenho aqui e sair novamente do Brasil.
Isso aqui não tá compensando. Como se não bastasse a segurança de m**** que temos no nosso país, ainda tem o desemprego pra ferrar.
Entendi você. Mas a minha ideia não é mais trabalhar numa empresa, quero trabalhar sozinho. Minha atual experiência está sendo uma m****, o que eu falei que mesmo pra prestar esses serviços mais simples nego não dá oportunidade. Eu tô tentando muito mas tá bem difícil abrir a porta, Só recebo não, em cima de não. Isso tá me deixando bem desanimado.

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durabolin

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Fora essa geração mimada e criada fora da realidade. Fazem faculdade e querem sair imediatamente ganhando salário de 10k. Sequer cogitam começar por baixo, como deve ser. Pensam logo "esse salário não é pra mim". Mas a realidade bate na cara. Daí muitos voltam pras faculdades pra passar a vida se enganando e enrolando os pais com pós graduação, MBA, pós da pós, mestrado, pós mestrado, doutorado. Aí o currículo fica com várias páginas e ninguém vai contratar do mesmo jeito pois vc tá velho, sem experiência e por ter tantos títulos ainda será um funcionário caro.
 

Mek

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Sequer cogitam começar por baixo, como deve ser.

Vide o tópico que um mano criou sobre fazer estágio não-remunerado. O chamaram de gado, trouxa e ridicularizaram a postura dele.

Com tal, estendo sua observação além dos playboys, abrangendo também o fudido médio.

Por um lado, fico tranquilo pois a vida vai ensinar. Por outro, preocupado pois o país precisa mesmo é de quem faz das tripas coração.
 

Hellskah

Mil pontos, LOL!
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Vocês acham que hoje em dia vale a pena pagar CATHO ? Mesmo que seja por 3 meses apenas ?
 
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