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[Na calada da noite] Para acalmar mercado, governo quer votar e manter vetos ainda nesta terça

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Para acalmar mercado, governo quer votar e manter vetos ainda nesta terça

MARIANA HAUBERT

VALDO CRUZ
DE BRASÍLIA
22/09/2015 16h58
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Diante da disparada do dólar, que superou hoje a barreira dos R$ 4, o Palácio do Planalto mudou de estratégia e quer tentar, caso haja margem de segurança, votar ainda hoje e manter os vetos que estão na pauta do Congresso para sinalizar mais confiança no reequilíbrio das contas públicas.
A presidente, que pela manhã estava trabalhando para adiar a sessão do Congresso, decidiu entrar em contato com os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e também com líderes para pedir apoio a fim de votar ainda hoje os vetos.
Segundo um assessor presidencial, a decisão é de tentar fazer a votação desde que haja segurança de que os vetos serão mantidos.
No final da tarde desta terça-feira (22), Renan Calheiros (PMDB-AL), que havia dito mais cedo que a sessão poderia ser adiada, mudou de posição e disse que a votação dos vetos pode ocorrer na noite de hoje se houver garantia de manutenção das decisões da presidente. A sessão está marcada para às 19h.

"Se houver uma maioria que desfaça qualquer possibilidade de desarrumar ainda mais a questão fiscal eu acho que deve apreciar [os vetos]", afirmou ao retornar para o Senado, após ter se reunido com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.
Parlamentares do PT começam a sinalizar que o governo conseguirá uma maioria no Senado para manter os principais vetos. No total, estão na pauta do Congresso 32 vetos que, somados, provocam um impacto de R$ 127,8 bilhões nos próximos quatro anos.
O veto mais preocupante é o que derruba o reajuste de cerca de 59,5%, nos próximos quatro anos, dos salários dos servidores do Judiciário. O impacto do reajuste calculado pelo governo é de R$ 25,7 bilhões até 2018, praticamente o mesmo valor de corte proposto agora por Dilma para equilibrar as contas públicas.
Pela manhã, Renan afirmou que a realização da sessão potencializaria "o risco do Brasil. "O Congresso tem ajudado bastante o Brasil. Definitivamente, é chegado o momento de fazermos um apelo à responsabilidade fiscal. [...] E a maior sinalização que o Congresso pode dar hoje ao país é de que não quer que o Brasil aumente o seu risco. Realizar a sessão do Congresso é potencializar o risco que do Brasil", disse.
O governo tem feito cálculos para saber exatamente qual será o apoio que terá para manter os vetos. Se derrubados, eles inviabilizam o ajuste que o governo tenta fazer para recuperar o crescimento da economia.
Renan está reunido com os líderes partidários neste momento. De acordo com ele, a decisão sobre se a sessão acontecerá ainda nesta terça será definida no encontro. "Vamos conversar com os líderes e definitivamente decidir o que vamos fazer. Pensando no brasil, guardando a responsabilidade fiscal e ver o que vamos fazer com a sessão que está marcada", disse.
Para que um veto presidencial seja derrubado é preciso o voto de pelo menos 257 dos 513 deputados e 41 dos 81 senadores. Se uma das Casas não obtiver o mínimo de votos necessários, mesmo que a outra Casa tenha maioria pela derrubada, o veto é mantido.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/...-votar-e-manter-vetos-ainda-nesta-terca.shtml
 

PROPHETTA

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Dilma liga para Cunha para saber de clima antes de votação de vetos

Pedro Ladeira - 16.abr.15/Folhapress

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Dilma e Cunha durante cerimônia comemorativa do Dia do Exército, em Brasília (DF)

DÉBORA ÁLVARES
GUSTAVO URIBE
DE BRASÍLIA
PAULO GAMA
DO PAINEL, EM BRASÍLIA
22/09/2015 15h43
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A presidente Dilma Rousseff telefonou na tarde desta terça-feira (22) para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para saber como está o clima na Câmara para a sessão de vetos desta noite.
O peemedebista almoçava com líderes partidários no momento da ligação e conversava justamente sobre o assunto. Uma resposta definitiva, contudo, só será possível no fim do dia, após as diversas reuniões que ocorrem ao longo da tarde.
Com receio de que os vetos presidenciais sejam julgados nesta nesta terça-feira (22), a presidente também telefonou para o líder do PMDB no Senado Federal, Eunício Oliveira (CE), e se encontrou durante a manhã com o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), no Palácio do Planalto.
Nas duas conversas, segundo a Folha apurou, a presidente voltou a pedir o adiamento da sessão parlamentar.
Apesar de haver, nos bastidores, acordo para adiar a votação dos 32 vetos que podem gerar impacto de R$ 127,8 bilhões para os próximos quatro anos, o governo está preocupado com a possibilidade de não conseguir evitar uma derrota caso a sessão realmente ocorra.
Com a base governista desgastada, o Palácio do Planalto dava como certa a derrota na semana passada. Hoje, o cenário ainda é incerto. As bancadas dos partidos aliados se reúnem até o fim do dia para avaliar como está o clima.
Mais cedo, Cunha disse ser "arriscado" abrir a sessão. "Vai ser ruim. Acho melhor, do ponto de vista pragmático, não correr esse risco e adiar, por uma questão simples. Se o governo perder, a relação do mercado vai ser horrorosa e a situação já tem uma instabilidade. Você não deverá correr muitos riscos", afirmou o presidente da Câmara.
O presidente do Senado, que também preside o Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), sinalizou mais cedo que pode adiar a sessão.

É o próprio Renan quem deve liderar o movimento para adiar a reunião desta noite. Se uma das duas Casas estiver com votação em andamento na hora marcada para a sessão do Congresso, ela se torna inviável.
Como a oposição não aceitará fazer acordo para adiar a sessão, essa será a alternativa que o Senado vai colocar em prática para protelar a votação dos vetos presidenciais.
Caso os vetos de impacto bilionário sejam derrubados, o ajuste fiscal que o governo tenta fazer pode ser inviabilizado. O projeto que mais preocupa o governo é o que barra o reajuste de cerca de 59,5% dos servidores do Judiciário nos próximos quatro anos. O impacto, conforme cálculos do governo, é da ordem de R$ 25,7 bilhões.


http://www1.folha.uol.com.br/poder/...aber-de-clima-antes-de-votacao-de-vetos.shtml
 

Bloodstained

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Dólar segue em alta e chega a R$ 4,13
Na terça-feira, moeda americana alcançou a sua maior cotação na história do Plano Real em meio às preocupações com o agravamento da crise política e econômica do país

Porra, (des)governANTA, ainda bem que os vetos foram votados e, com isso, o mercado se acalmou. Imagina se não tivesse acalmado... :kkk:kkk:kkk:kkk:kkk:kkk:kkk:kkk:kkk:kkk
 

Link_1998

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O problema é que o Veto que vai quebrar o país se derrubado ainda está lá para ser analisado ( Aumento absolutamente imbecil do Judiciário que ainda cogitam ). Ele sendo votado, as coisas se acalmam... por alguns dias.

Em momento de crise você investe no que pode dar retorno e corta coisas que são só despesas, e esse é um caso claro disso.
 

Beiçola From Hell

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O Planalto foi "espertinho": contou rapidinho o número de votos, viu que seria aprovada e já votou ontem mesmo os vetos...

Não sei se os senhores (as) notaram, mas ontem no começo da votação rolou uma das maiores picaretagens que já vi na vida: depois de contar e recontar os votos e ter conhecimento que iria passar, parte da base do PT resolveu simplesmente não votar a medida, para depois alegar que o PT "não vota contra diminuição de direitos"...

É um verdadeiro espetáculo circense esse o de Brasília.
 


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