GadoMuuuuu
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Se alguém duvida que se colocar os "socialistas do século 21" da América Latina para administrar o Saara, irá faltar areia para os cidadãos, eis que bela noticia.
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Na Venezuela, a sexta-feira foi marcada por uma imagem que não condiz com o tamanho das reservas de petróleo do país, uma das maiores do mundo: filas gigantescas para o abastecimento de gasolina em várias cidades.
"Estou na fila desde ontem, tenho amigos que estão aqui há dois dias", disse à AFP o professor Edwin Contreras na cidade de San Cristóbal, no estado de Táchira (oeste), na fronteira com a Colômbia. "O que me preocupa é que se não chegar logo um caminhão-tanque, teremos que ficar aqui até domingo ou terça", acrescenta Contreras, que não tem trabalhado nos últimos dias por conta da falta de combustível.
Fotos e vídeos compartilhados nas redes sociais mostram diversos pontos do país, como os estados Bolívar (sul) ou Lara (noroeste), com filas de veículos que se alongam por muitas quadras. A falta do produto também tem gerado casos de corrupção, através de motoristas que subornam funcionários dos postos para abastecer sem a necessidade de entrar nas filas, segundo denúncias.
A Venezuela detém 17,9% das reservas comprovadas de petróleo no mundo, à frente de Arábia Saudita (15,7%), Canadá (10,0%) e Irã (9,3%), mas a produção entrou em colapso nos últimos anos por falta de investimentos e casos de corrupção no setor. Responsável por 96% da arrecadação do país, na última década a produção passou de 3,2 milhões de barris por dia para 1,04 milhão, segundo registros de abril passado divulgados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Com o setor limitado ainda por sanções impostas pelos Estados Unidos contra a estatal PDVSA, a Venezuela tem importado cerca de 250 mil barris de combustível diariamente para atender a demanda interna. Em Caracas, menos atingida pela escassez, também foram registradas filas nos postos, mas o motivo foi a precaução.
Com a gasolina mais barata do mundo, com um dólar é possível comprar 5.400 litros. A dificuldade agora é encontrá-la. "Vivemos em decadência, porque se não há gasolina, não podemos mover, e precisamos comprar comida", disse Jean Carlos Castillo, morador de San Cristóbal.
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Um ovo custa a mesma coisa que 93,3 milhões de litros de gasolina e com um dólar é possível comprar o conteúdo de 14.600 caminhões-tanque: na outrora potência petroleira Venezuela, a hiperinflação e o congelamento dos preços fazem o combustível sair praticamente de graça.
O paradoxo é que, com a gasolina mais barata do mundo, os venezuelanos enfrentam ciclos de escassez, o último deles iniciado na semana passada, com filas que chegavam a vários dias de espera para encher o tanque em diversas regiões.
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SÃO PAULO – A reabertura da fronteira da Venezuela com o Brasil na última semana intensificou o fluxo de venezuelanos que cruzam a divisa entre os dois países para fazer compras em Pacaraima (RR) e gerou um fenômeno: os estrangeiros estão vindo ao país até para abastecer seus veículos com gasolina nacional.
O movimento permanece constante desde o momento em que o bloqueio foi retirado pelo governo do país vizinho e causou uma invasão de clientes venezuelanos no comércio da cidade fronteiriça.
As vendas de itens de cesta básica e materiais de construção foram rapidamente aquecidas com a presença dos compradores estrangeiros, segundo o representante da associação comercial e empresarial de Pacaraima, João Kléber Soares.
A circulação de dinheiro na cidade também impulsionou setores de alimentação, hotelaria, transportes e prestação de serviços logísticos, movimentando de R$ 500 mil a R$ 2 milhões diários.
“Já nos primeiros 15 dias de fronteira fechada o comércio aqui despencou. Houve demissões e alguns comércios fecharam as portas, tiraram férias. Alguns fecharam em definitivo, mas esses são empresários que a gente considera como aventureiros, de oportunidade, que estavam na cidade pelo movimento”, disse Soares.
De acordo com Soares, a média de compradores em Pacaraima antes do fechamento flutuava entre 800 a 1.200 pessoas diariamente, numa cidade de 15 mil habitantes, segundo o IBGE.
Nos meses de bloqueio, o número de clientes caiu para 400 a 650 pessoas. “Como temos muitos atacadistas e agora eles [venezuelanos] podem vir de carro, essa quantidade está voltando a ser como era até fevereiro”, disse.
O soldador Elwin Delgado, 32, viaja semanalmente a Pacaraima para fazer compras. Além de arroz, feijão, leite, farinha, óleo e itens de limpeza, ele e o irmão mais novo, Erismar, 28, aproveitam as viagens para levar medicamentos básicos como aspirina e ibuprofeno, que dividem com a mãe, que está doente, e outros cinco irmãos.
Parte do que ele compra na fronteira é revendida para comércios, vizinhos e amigos em San Félix de Guayana, no estado Bolívar, onde mora. Ele começou a trabalhar como atravessador de mercadorias em 2017, quando a crise do país o forçou a sair do emprego em uma siderúrgica.
“Lá [na Venezuela] você não encontra nada. Não tem comida nem remédio, todos estão doentes, magros e passando fome. A solução é vir comprar aqui no Brasil e levar, mesmo pagando mais caro”, afirmou.
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Na Venezuela, a sexta-feira foi marcada por uma imagem que não condiz com o tamanho das reservas de petróleo do país, uma das maiores do mundo: filas gigantescas para o abastecimento de gasolina em várias cidades.
"Estou na fila desde ontem, tenho amigos que estão aqui há dois dias", disse à AFP o professor Edwin Contreras na cidade de San Cristóbal, no estado de Táchira (oeste), na fronteira com a Colômbia. "O que me preocupa é que se não chegar logo um caminhão-tanque, teremos que ficar aqui até domingo ou terça", acrescenta Contreras, que não tem trabalhado nos últimos dias por conta da falta de combustível.
Fotos e vídeos compartilhados nas redes sociais mostram diversos pontos do país, como os estados Bolívar (sul) ou Lara (noroeste), com filas de veículos que se alongam por muitas quadras. A falta do produto também tem gerado casos de corrupção, através de motoristas que subornam funcionários dos postos para abastecer sem a necessidade de entrar nas filas, segundo denúncias.
A Venezuela detém 17,9% das reservas comprovadas de petróleo no mundo, à frente de Arábia Saudita (15,7%), Canadá (10,0%) e Irã (9,3%), mas a produção entrou em colapso nos últimos anos por falta de investimentos e casos de corrupção no setor. Responsável por 96% da arrecadação do país, na última década a produção passou de 3,2 milhões de barris por dia para 1,04 milhão, segundo registros de abril passado divulgados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Com o setor limitado ainda por sanções impostas pelos Estados Unidos contra a estatal PDVSA, a Venezuela tem importado cerca de 250 mil barris de combustível diariamente para atender a demanda interna. Em Caracas, menos atingida pela escassez, também foram registradas filas nos postos, mas o motivo foi a precaução.
Com a gasolina mais barata do mundo, com um dólar é possível comprar 5.400 litros. A dificuldade agora é encontrá-la. "Vivemos em decadência, porque se não há gasolina, não podemos mover, e precisamos comprar comida", disse Jean Carlos Castillo, morador de San Cristóbal.
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Um ovo custa a mesma coisa que 93,3 milhões de litros de gasolina e com um dólar é possível comprar o conteúdo de 14.600 caminhões-tanque: na outrora potência petroleira Venezuela, a hiperinflação e o congelamento dos preços fazem o combustível sair praticamente de graça.
O paradoxo é que, com a gasolina mais barata do mundo, os venezuelanos enfrentam ciclos de escassez, o último deles iniciado na semana passada, com filas que chegavam a vários dias de espera para encher o tanque em diversas regiões.
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SÃO PAULO – A reabertura da fronteira da Venezuela com o Brasil na última semana intensificou o fluxo de venezuelanos que cruzam a divisa entre os dois países para fazer compras em Pacaraima (RR) e gerou um fenômeno: os estrangeiros estão vindo ao país até para abastecer seus veículos com gasolina nacional.
O movimento permanece constante desde o momento em que o bloqueio foi retirado pelo governo do país vizinho e causou uma invasão de clientes venezuelanos no comércio da cidade fronteiriça.
As vendas de itens de cesta básica e materiais de construção foram rapidamente aquecidas com a presença dos compradores estrangeiros, segundo o representante da associação comercial e empresarial de Pacaraima, João Kléber Soares.
A circulação de dinheiro na cidade também impulsionou setores de alimentação, hotelaria, transportes e prestação de serviços logísticos, movimentando de R$ 500 mil a R$ 2 milhões diários.
“Já nos primeiros 15 dias de fronteira fechada o comércio aqui despencou. Houve demissões e alguns comércios fecharam as portas, tiraram férias. Alguns fecharam em definitivo, mas esses são empresários que a gente considera como aventureiros, de oportunidade, que estavam na cidade pelo movimento”, disse Soares.
De acordo com Soares, a média de compradores em Pacaraima antes do fechamento flutuava entre 800 a 1.200 pessoas diariamente, numa cidade de 15 mil habitantes, segundo o IBGE.
Nos meses de bloqueio, o número de clientes caiu para 400 a 650 pessoas. “Como temos muitos atacadistas e agora eles [venezuelanos] podem vir de carro, essa quantidade está voltando a ser como era até fevereiro”, disse.
O soldador Elwin Delgado, 32, viaja semanalmente a Pacaraima para fazer compras. Além de arroz, feijão, leite, farinha, óleo e itens de limpeza, ele e o irmão mais novo, Erismar, 28, aproveitam as viagens para levar medicamentos básicos como aspirina e ibuprofeno, que dividem com a mãe, que está doente, e outros cinco irmãos.
Parte do que ele compra na fronteira é revendida para comércios, vizinhos e amigos em San Félix de Guayana, no estado Bolívar, onde mora. Ele começou a trabalhar como atravessador de mercadorias em 2017, quando a crise do país o forçou a sair do emprego em uma siderúrgica.
“Lá [na Venezuela] você não encontra nada. Não tem comida nem remédio, todos estão doentes, magros e passando fome. A solução é vir comprar aqui no Brasil e levar, mesmo pagando mais caro”, afirmou.