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Nando Moura vs Arthur mamãefalei+MBL (denuncia caixa2 MBL ; entrevista com acusador;debate 26-05)

Beren_

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Pauta liberal é isso aqui, se Lula não poder concorrer mesmo, é Bolsonaro ou Ciro.

Esse é seu presidente. Só quero entender uma coisa, por qual motivo liberais como você, não estão fazendo propagando contra o Ciro, que é contra o livre mercado, e estão preferindo atacar Bolsonaro que é claramente a favor, milhões de vezes mais que o Ciro, de ideias liberais como o livre mercado por exemplo?

A única explicação é obvia, vocês não são liberais coisa nenhuma.

Voce já leu o topico oficial do Ciro Gomes aqui no forum?
Não lembro de nenhum post seu lá. Do @f0rg0tten eu lembro. Logico posso estar enganado em ambos os casos.
Se voce reparar os maiores criticos lá são exatamente os liberais e libertários.

Não posso falar pelos outros, mas precisamos ser COERENTES, o Ciro é uma b*sta e está sendo devidamente criticado pois o conjunto de b*sta dele é bem grande.

Eu sou libertario, anarco-capitalista, e ainda posso votar no Bolsonaro. Porem, diferente de alguns, e NÃO VOU, e nem voce devia, deixar de criticar o que ele fizer errado. Se ele fizer algo certo otimo, elogiamos. Pois se eu me cegar e ignorar os pontos fracos dele apenas porque eu "gosto dele" ou porque "as opções são uma m****", eu serei apenas mais gado sendo manobrado.
Eu, falando por mim, cito pontos que acho bons de qualquer um, e tambem vou criticar o errado. De qualquer um.
O que o Bolsonaro vacilou? Principalmente o lance de ele ter falado que "dinheiro publico tem que dar satisfação mesmo nao", naquele lance de "comer gente" que rolou, sobre verba que ele gastava sem precisar. É errado. Pronto. Significa que o cara merece arder no inferno por isso? Não, mas ESTE ponto especifico foi um vacilo e merece ser criticado. Colocar um politico como um "messias" é o mesmo exato que os petistas fizeram, e agora tá lá o culto da imagem até com o cara PRESO ainda é endeusado. Ve se pode?

Agora, voce erra ai cara, tanto Ciro quanto Bolsonaro são contra o livre mercado. Só considero o Bolsonaro absurdamente menos nocivo do que o Ciro. A questão do Bolsonaro que merece apoio é mais uma questão moral. Qual a diferenca entre o Ciro querer desenvolver a economia em setores que ele considera estratégico enquanto o Bolsonaro quer o mesmo com Nióbio?
Só difere no que cada um acha estratégico. Não dá para ignorar que por mais diferentes, eles só sabem fazer isso e não tem nada de "livre mercado" nisso.
Resumindo, Bolsonaro eh 1 milhão de vezes melhor do que Ciro, mas isso não dá a ele um "passe livre" contra criticas quando vacilar. Geralmente liberais e libertários nao entra muito nessa mentalidade de manada.


Vocês liberais, façam como bem entenderem. Já que Bolsonaro é mais um, tão ruim quanto Ciro e Lula, votem nos Amoedo's da vida que terão 1% do total de votos e deixem Ciro livre em primeiro.

Ciro esse que todos nós sabemos que apoia totalmente as ideias liberais, o livre mercado, não é mesmo?
Para quem não sabe, existem pelo menos uma dezena de declarações do Ciro em vídeos, falando contra o livre mercado e contra a Escola Austríaca, só colocar no Google que acha.

Vocês são uma piada de mal gosto.

Bem. Se todos liberais e libertarios votarem no Amoedo ele não terá 1% certo?
E de boa, nem Amoedo eh infalível. Tem posicionamento dele que não gosto tambem.
Independente de qualquer coisa, se voce eh desses que acredita em democracia, voce sabe que cada um deve votar em quem quiser.
Mas eu te entendo, voto util é uma b*sta, mas nossa politica já está tão lixo, que votar no mesmo pior pelo menos pode significar uma diferenca entra falir ano que vem ou no proximo. Porque de qualquer forma o governo vai quebrar.
 

Ataru

Bam-bam-bam
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O Aécio sempre foi o tucano mais alinhado ao PT, sendo o porta voz do PSDB no governo Lula. Não a toa foi um dos primeiros que apareceu no envolvimento com o petrolão.

Mas não tinha jeito. Era ele ou a Dilma.

Por isso, não jogo mais o meu voto fora fazendo “voto útil” quando tenho um candidato que está de acordo com a minha visão política.


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Beren_

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Beleza,tu explanou os pontos,a maior parte acertada. E isso não prova em nada essa visão deturpada de liberdade econômica definir esquerda e direita

Direita e esquerda já são termos defasados que não se aplicam a nossa realidade atual. Mas se voce mantem questão de usa-los, a vontade.

DIAGRAMA DE NOLAN
A política é a arte ou ciência da organização, direção e administração de nações, Estados, organizações, empresas, condomínios, etc. Em um espectro tão grande de opções, é muito simplório encaixar uma doutrina em uma classificação com poucas opções. O Diagrama de Nolan é uma forma de comparar tendências políticas que visa romper com a clássica dicotomia “Direita X Esquerda”.

diagramaNolan.png


https://www.monolitonimbus.com.br/diagrama-de-nolan/


E comparar Lula com ditadura,oh Deus. Ditadura dava prioridade a economia,tanto que o social do Brasil era jogado as traças,foi durante a ditadura que as favelas cresceram,governo militar foi o auge da DESIGUALDADE,olha a frase do medici "precisamos esperar o bolo crescer pra então repartir"

Ditadura dava tanta "prioridade" a economia que gerou uma divida externa maravilhosa.
Desigualdade? Por favor, explique qual o problema com a desigualdade. Eu tenho um primo paralitico, voce deve perder suas duas pernas para ter igualdade com ele?
Lula se preocupou tanto, mas tanto com o social, que vivia recebendo amigos em seu triplex, sitio, etc. Comendo e bebendo do bom e do melhor com fartura. Enquanto o povo, está hoje no geral mais pobre do que quando o Lula entrou no governo.
O foco do Lula foi ele mesmo, economia DELE e SOCIAL dele.
 

arthur the king

Bam-bam-bam
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Direita e esquerda já são termos defasados que não se aplicam a nossa realidade atual. Mas se voce mantem questão de usa-los, a vontade.

DIAGRAMA DE NOLAN
A política é a arte ou ciência da organização, direção e administração de nações, Estados, organizações, empresas, condomínios, etc. Em um espectro tão grande de opções, é muito simplório encaixar uma doutrina em uma classificação com poucas opções. O Diagrama de Nolan é uma forma de comparar tendências políticas que visa romper com a clássica dicotomia “Direita X Esquerda”.

diagramaNolan.png


https://www.monolitonimbus.com.br/diagrama-de-nolan/




Ditadura dava tanta "prioridade" a economia que gerou uma divida externa maravilhosa.
Desigualdade? Por favor, explique qual o problema com a desigualdade. Eu tenho um primo paralitico, voce deve perder suas duas pernas para ter igualdade com ele?
Lula se preocupou tanto, mas tanto com o social, que vivia recebendo amigos em seu triplex, sitio, etc. Comendo e bebendo do bom e do melhor com fartura. Enquanto o povo, está hoje no geral mais pobre do que quando o Lula entrou no governo.
O foco do Lula foi ele mesmo, economia DELE e SOCIAL dele.

Não sou eu quem faz questão de usar direita e esquerda,mas aí tu pega o bonde andando e fica completamente perdido em como a discussão se iniciou

Hora nenhuma eu falei que desigualdade e errado. O sujeito ali falou bobagens de que esquerda e direita se define por liberdade econômica,Bolsonaro e ditadura militar são de esquerda entre outras coisas

Eu Rebati falando que direita é esquerda se define por uma visão de igualdade ser ou não natural ao ser humano.

Esse espatantalho de Lula pouco me afeta,sou liberal clássico,ele que se foda,mas também não dá pra ouvir nego espalhando desinformação e conceitos errados e ficar calado

Tamebm e complicado gente que nem leu a discussão e da respostas completamente avulsas

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Beren_

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Não sou eu quem faz questão de usar direita e esquerda,mas aí tu pega o bonde andando e fica completamente perdido em como a discussão se iniciou

Hora nenhuma eu falei que desigualdade e errado. O sujeito ali falou bobagens de que esquerda e direita se define por liberdade econômica,Bolsonaro e ditadura militar são de esquerda entre outras coisas

Eu Rebati falando que direita é esquerda se define por uma visão de igualdade ser ou não natural ao ser humano.

Esse espatantalho de Lula pouco me afeta,sou liberal clássico,ele que se foda,mas também não dá pra ouvir nego espalhando desinformação e conceitos errados e ficar calado

Tamebm e complicado gente que nem leu a discussão e da respostas completamente avulsas

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Eu vi a discussão e apenas divulguei informação (diagrama de Nolan e o que eh).

E falei quanto a sua comparacao dos militares e lula.

Se eu perdi alguma info no meio do caminho me desculpe,mas so postei sobre o que li no post.
 

arthur the king

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Eu vi a discussão e apenas divulguei informação (diagrama de Nolan e o que eh).

E falei quanto a sua comparacao dos militares e lula.

Se eu perdi alguma info no meio do caminho me desculpe,mas so postei sobre o que li no post.
images


https://www.google.com.br/amp/s/exa...a-de-fome-da-onu-e-historico-diz-governo/amp/

Fora os vários programas sociais

Não tô discutindo se isso é certo ou errado,mas o governo dele focou muito mais no social que qualquer governo militar,que crescia 10% aa e não tinha melhoras no índice social

Algum dos dois fez esses políticas de forma inteligente e sustentável? NÃO

Mas são políticas bem diferentes no sentido de fins,única coisa igual e que elas não dão certo

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Beren_

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https://www.google.com.br/amp/s/exa...a-de-fome-da-onu-e-historico-diz-governo/amp/

Fora os vários programas sociais

Não tô discutindo se isso é certo ou errado,mas o governo dele focou muito mais no social que qualquer governo militar,que crescia 10% aa e não tinha melhoras no índice social

Se voce não está discutindo se é certo ou errado, qual o ponto da discussão?

Cara, indice de Gini? Voce ta falando serio?

Volto a perguntar. Qual o problema da DESIGUALDADE?
Por favor argumente sobre desigualdade pois eu não vejo problema nenhum na desigualdade.
Se voce estiver falando de POBREZA, ai tudo bem, podemos chegar a um ponto mais objetivo.

Voce sabe que o contexto antes do regime militar (não que eu defenda o mesmo) era recessão absurda, desemprego em MASSA e escassez de produtos né?

E qual era situação pós regime militar?

Algum dos dois fez esses políticas de forma inteligente e sustentável? NÃO

Mas são políticas bem diferentes no sentido de fins,única coisa igual e que elas não dão certo

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Cara o que o Lula fez, voce mesmo já disse. POLITICA. Só isso. Principalmente no caso do Lula.
Não existe sustentabilidade em sistema de "politica social".
 

arthur the king

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Se voce não está discutindo se é certo ou errado, qual o ponto da discussão?

Cara, indice de Gini? Voce ta falando serio?

Volto a perguntar. Qual o problema da DESIGUALDADE?
Por favor argumente sobre desigualdade pois eu não vejo problema nenhum na desigualdade.
Se voce estiver falando de POBREZA, ai tudo bem, podemos chegar a um ponto mais objetivo.

Voce sabe que o contexto antes do regime militar (não que eu defenda o mesmo) era recessão absurda, desemprego em MASSA e escassez de produtos né?

E qual era situação pós regime militar?



Cara o que o Lula fez, voce mesmo já disse. POLITICA. Só isso. Principalmente no caso do Lula.
Não existe sustentabilidade em sistema de "politica social".

Ue,vc não disse que leu a discussão? Desde o primeiro post isso é uma discussão de definição de direita e esquerda. Hora nenhuma eu tô dizendo que desigualdade e errado ou deveria acabar. Citei a desigualdade pq achar ela natural ou não que define esquerda e direita,e não liberdade econômica

Então ou vc não leu a discussão ou leu e não te conseguindo entender uma parada simples

Situação pos regime militar era pior do que era no começo do regime militar. Mais inflação,dívida externa aumentou exponencialmente etc

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Sic Parvis Magna

The Intelligent Investor
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Agente comedor de cu de curioso.

Obrigado pela correção, embora eu saiba a diferença pode sair direto quando voce ta digitando indo embora para casa no final do dia.
Ainda bem que existem pessoas como voce que adicionam demais aos posts.

Gramática é complexo mesmo, abs.
 

Beren_

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Ue,vc não disse que leu a discussão? Desde o primeiro post isso é uma discussão de definição de direita e esquerda. Hora nenhuma eu tô dizendo que desigualdade e errado ou deveria acabar. Citei a desigualdade pq achar ela natural ou não que define esquerda e direita,e não liberdade econômica

Então ou vc não leu a discussão ou leu e não te conseguindo entender uma parada simples

Situação pos regime militar era pior do que era no começo do regime militar. Mais inflação,dívida externa aumentou exponencialmente etc

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Eu nao sei se voce LEU mas no final do post que voce perguntou se eu li tudo, eu te respondi, eu pedi desculpas por não ter lido TODA a discussão e que só falei sobre o que vi NAQUELE post.

Eu postei somente para falar direita e esquerda já são termos inadequados e governo com assistencialismo não se sustenta..
 

soparalokos

Ei mãe, 500 pontos!
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Eu sou libertario, anarco-capitalista, .

amg, só deixa eu esclarecer pra você uma coisa

na verdade não existe anarco-capitalista

estude mais, estudar é legal, aliás é super legal, porque quando você estuda você aprende coisas novas

boa sorte
 

Beren_

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amg, só deixa eu esclarecer pra você uma coisa

na verdade não existe anarco-capitalista

estude mais, estudar é legal, aliás é super legal, porque quando você estuda você aprende coisas novas

boa sorte

Entendi.

Voce quer dizer não existe no sentido de não existir uma sociedade nesses moldes ou em não existir mesmo? Nem na teoria? Seu post ficou bem dúbio. O que eu não esperava de alguém que dá tanto valor ao estudo..Espera-se no minimo a capacidade de se expressar..

Porque se "não existir" significa sociedade nesses moldes, tambem não existe socialismo e comunismo porque sempre tiveram um pezinho capitalista os sustentando em todas suas encarnações..deturparam Marx huahaa

Se for na teoria, bem então você precisa defender sua afirmação através de seus "estudos".

Eu ia te desejar boa sorte, mas voce usa avatar do perna-longa, e ele já tem 2 pés de coelho.
 

arthur the king

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Entendi.

Voce quer dizer não existe no sentido de não existir uma sociedade nesses moldes ou em não existir mesmo? Nem na teoria? Seu post ficou bem dúbio. O que eu não esperava de alguém que dá tanto valor ao estudo..Espera-se no minimo a capacidade de se expressar..

Porque se "não existir" significa sociedade nesses moldes, tambem não existe socialismo e comunismo porque sempre tiveram um pezinho capitalista os sustentando em todas suas encarnações..deturparam Marx huahaa

Se for na teoria, bem então você precisa defender sua afirmação através de seus "estudos".

Eu ia te desejar boa sorte, mas voce usa avatar do perna-longa, e ele já tem 2 pés de coelho.
Seriao que vc nunca ouviu que anarcocapitalistas são os ultraliberais? E algo como a palavra anarquia ser contraria a um capitalismo,coisa do tipo

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LHand

Ei mãe, 500 pontos!
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Pessoas sensatas sabem que essa é a única definição que distingue realmente um lado do outro. Quanto mais intervencionista, mais de esquerda. Leia Mises e diga que ele é "free-style".
Eu ri do "pessoas sensatas".

Já parou pra pensar que essa definição de esquerda cria, no mínimo, três problemas?

1 - Não existe nenhum governo de direita, uma vez que todo governo interfere na economia. Aí entra a muleta favorita de muitos liberais de fundo de quintal: sempre que um governo falha, vão alegar que "não foi liberal o suficiente" e, por isso, foi de esquerda. Porém, esse "liberal o suficiente" é algo totalmente abstrato e ninguém sabe definir o limite em que a intervenção estatal - que sempre acontece - passa a ser de "esquerda".
2 - Todo anarquista, por rejeitar o Estado, se torna de direita. Mesmo que ele advogue pelo fim do capitalismo e pelo fim da propriedade privada dos meios de produção - duas óbvias bandeiras socialistas - ele seria "de direita" por este critério.
3 - Ao querer reduzir filosofia política a um simples economicismo, você gera distorções que não se aplicam à realidade. Por exemplo, porque setores que se identificam como de direita apoiam nacionalistas intervencionistas como o Trump e a Marine Le Pen, se eles seriam "de esquerda"? E porque os setores de esquerda apoiam os candidatos comparativamente menos intervencionistas, como a Hillary Clinton ou o Partido Socialista francês? Por que os anarquistas citados no item anterior normalmente são mais próximos dos socialistas do que dos anarco-capitalistas?
 

Beren_

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Seriao que vc nunca ouviu que anarcocapitalistas são os ultraliberais? E algo como a palavra anarquia ser contraria a um capitalismo,coisa do tipo

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Anarquistas, ou anarco-SOCIALISTAS são contra a propriedade privada, dinheiro, o estado e a igreja. Eles seguem a linha de pensamento de Proudhon.,

https://pt.wikipedia.org/wiki/Pierre-Joseph_Proudhon

"Capital"... no campo político é análogo a "governo"... A ideia econômica de capitalismo, as políticas de governo ou de autoridade, e a ideia teológica de igreja são três ideais idênticos, de várias formas, vinculados. Atacar uma delas é o equivalente a atacar todas elas... o que o capital faz ao trabalho, e o Estado à Liberdade, a Igreja faz com o espírito. Esta trindade do absolutismo é tão perniciosa na prática quanto o é na filosofia. O meio mais efetivo de oprimir os povos seria simultaneamente
escravizar seu corpo, sua vontade e sua razão


- Proudhon

O anarco-capitalismo é anarco por ser contra a coerção de qualque forma, e como o estado em si eh uma organização de coerção é contra ele. E capitalista pois eh um sistema juridico baseado na defesa da propriedade privada. O oposto completo do anarquismo clássico de Proudhon.

O anarco-capitalismo nasceu das ideias de Murray Rothbard e tambem é chamado de austro-libertarianismo. Este se baseia na Ética libertária.
https://www.mises.org.br/Ebook.aspx?id=12

https://pt.wikipedia.org/wiki/Anarcocapitalismo

Tem tambem o Mutualismo que eh outro tipo de anarquismo.

Aqui tem uma comparação entre eles:

Anarcocomunismo, socialismo libertário e libertarianismo de esquerda: conceitos e diferenças
1653.png

Não é própria deste momento histórico a existência de confusões causadas por múltiplas interpretações de uma mesma palavra. Por este motivo, é necessário que o cientista, o pesquisador e o teórico se detenham por um instante sobre a tarefa de apresentar uma conceituação dos termos utilizados. Esta tarefa não corresponde ao ato de tomar para si as palavras, mas de apresentar um uso, isto é, uma interpretação para elas.

No campo do pensamento político há diversos conceitos. Palavras como capitalismo, socialismo, anarquia, mercado, propriedade, poder, indivíduo e sociedade são alguns exemplos de termos que necessitam de aprofundamento conceitual. Caso isto não ocorra, torna-se difícil compreender qual é o sentido pretendido. Devido a problemas de tradução da palavra inglesa libertarian é preciso diferenciar o pensamento libertário norte-americano do antigo uso da palavra libertário para designar os anarquistas clássicos.

Dentro da história do pensamento político, chamou-se de liberal o defensor de determinadas liberdades civis e liberdades econômicas. O liberalismo é a doutrina do liberal, pautado no pensamento dos liberais clássicos como Locke e Mill. O problema linguístico aparece quando nos Estados Unidos o termo liberal é usado para designar uma posição que, no Brasil, chamaríamos de liberalismo-social. Naquele país os defensores de liberdades se viram órfãos de um termo que os designassem. É neste contexto que aparece, para diferenciar o liberal, o termo libertarian.

A confusão para o leitor da língua de Camões ocorreu ao traduzir-se o termo libertarian por libertário. Este novo libertário também foi designado neste idioma como libertarista e libertarianista. É óbvio que um indivíduo que defende liberdades irá chamar a si mesmo de libertário, o defensor da liberdade, como aponta a definição dicionarista. Porém, devido ao uso deste termo em outras tradições do pensamento político, a confusão torna-se aparente.

Jorge Esteves da Silva está correto ao apontar que o termo libertário foi introduzido pelos teóricos anarquistas franceses no século XIX. Se não há, nem deveria ter, direitos de propriedade sobre o uso de palavras, o uso do termo libertário pode se modificar ao longo da dinâmica existente nas transformações linguísticas que sempre ocorreram na história.

Se o termo libertário foi introduzido pelos anarquistas, é compreensível que os seguidores de Joseph Déjacque (1821-1864) reivindiquem o seu uso para a defesa do pensamento político que defende a divisão equitativa do produto do trabalho numa sociedade organizada comunalmente, sem a existência de um governo central. É importante salientar que, antes de Déjacque, Pierre Joseph Proudhon (1809-1865) havia se autointitulado anarquista. O termo libertário começa a ser utilizado como oposição ao mutualismo proudhoniano, um sistema que defendia direitos de propriedade e remuneração proporcional ao trabalho realizado.

Destarte, há neste ponto uma primeira distinção que merece atenção. Nos anarquismos não-proudhonianos o coletivismo é um ponto principal. Estes anarquismos que rejeitam uma liberdade de associação com salários e preços, o chamado anarquismo social, podem ter um caráter comunista ou socialista (posteriormente surge o anarco-sindicalismo). O anarco-socialismo, ou socialismo libertário, é a defesa de uma sociedade na qual todos os meios de produção são socializados. Porém, diferente de Karl Marx, defende que esta socialização ocorra sem a criação de um estado ou estrutura hierarquizante para governar. A revolução dos trabalhadores não trocaria os atuais governantes por novos governantes, como defendeu Marx e ocorreu nas revoluções socialistas ao redor do globo. Contudo, para os anarcocomunistas há um problema grave com esta defesa socialista do anarquismo, pois ainda existira a remuneração pelo trabalho. O anarcocomunismo defende a abolição deste sistema de salários, visando uma distribuição dos bens a partir da necessidade. Tudo seria comum e distribuído para todos conforme fosse necessário o uso. Este sistema de abolição do dinheiro acabaria com a ideia de recompensa, pois todos teriam acesso ao que foi produzido e decidiriam democraticamente em suas comunas como utilizar os recursos e os bens produzidos.

A briga semântica estava lançada no movimento anarquista do século XIX. O primeiro teórico a usar o termo libertário defendia uma posição anarcocomunista. Entretanto, Mikail Bakunin, teórico anarco-socialista, chamou seu anarquismo de socialismo libertário (em oposição ao socialismo autoritário, termo que usava para designar a ideia de Marx). Neste contexto, os anarcocomunistas, que viam no socialismo libertário uma estrutura de preços e salários, consideravam-se mais defensores da liberdade e então surge o comunismo libertário.

Assim, o termo libertário na tradição anarquista não possui um uso uniforme. Obviamente que os anarcocomunistas reivindicam o seu uso devido ao seu surgimento como oposição ao mutualismo de Proudhon e ao anarco-socialismo de Bakunin. A liberdade que defendem é a liberdade social da vida numa comuna democrática com redistribuição por necessidade e não por mérito. Esta é a sociedade sem coerção, sem autoridade e sem amarras, para estes "libertários".

Por este tipo de anarquismo ser mais difundido, ajudado pelas revoltas e revoluções desencadeadas contra o capitalismo (no sentido marxista do termo), não é de estranhar que os defensores do libertarianismo sejam vistos com repulsa ao se considerarem libertários.

O libertarianismo, libertarianism no inglês, dentro da tradição anarquista está posicionado entre outro tipo de anarquismo que floresceu na primeira metade do século XIX, o anarquismo individualista. Nesta vertente é o indivíduo que está em primeiro plano, acima de um contexto social ou comunal. Não se pensará no modo de vida coletivo, mas na efetivação da autonomia individual através de liberdades individuais plenas. Numa sociedade totalmente comunista o indivíduo perde-se no coletivo ao qual está inserido. Por conta disto, se um dos problemas enxergados pelos anarquistas é o do estado como algo coercitivo, para um individualista a decisão da comunidade pode ferir suas liberdades e ele se verá coagido a algo, mesmo que não exista uma estrutura de poder como nas sociedades arquistas.

Se na tradição individualista o libertarianismo defende as liberdades individuais em seu mais alto grau, ao defender um modo de produção de bens e serviços será buscada a forma mais livre de produzir. Portanto, é no livre mercado que se pautará a defesa da efetivação da liberdade de se produzir onde, quando e como quiser. Este ambiente de liberdade só é possível se as relações entre os indivíduos forem voluntárias e não orquestradas por um governo central. Bem diferente dos coletivistas, estes novos anarcoindividualistas defenderão o mercado desimpedido, sendo possível apenas num ambiente no qual sejam respeitadas as propriedades privadas. É exatamente no espaço privado que haverá a efetivação total das vontades e liberdades individuais. Como não são autosuficientes, os indivíduos precisarão efetuar trocas com outros indivíduos. O sistema de preços e as leis de oferta e demanda possibilitarão que as trocas justas ocorram, isto é, as trocas efetuadas voluntariamente serão justas se aceitas por ambas as partes sem a existência de fraude ou coação.

Os libertários, isto é, os libertaristas ou libertarianistas, podem reivindicar o uso da palavra libertário por não especificarem como deve ser a sociedade. Numa sociedade sem um governo central, as pessoas iriam arranjar soluções para a sobrevivência. Pensam que um sistema de mercado seja mais eficiente que sistemas cooperativos, mas não há coação para que se pratiquem trocas baseadas em moeda. Numa sociedade comunista não haveria espaço para o uso da moeda (que foi abolida) e, portanto, indivíduos que desejassem viver com propriedade privada através deste tipo de trocas não teriam espaço. Numa sociedade que ainda há o uso de moeda, indivíduos poderiam se juntar e viver de forma cooperativa numa propriedade, sem receber represálias, visto que não há um "dever ser" econômico. Se libertário é o defensor da liberdade total, então estes novos libertários possuem um argumento para a utilização da palavra. Defendem liberdades individuais e liberdades econômicas.

Apesar dessa defesa das liberdades, as liberdades econômicas eram o ponto menos aceito para uma tradição anarquista. Num século que foi marcado por ditaduras socialistas e por enormes intervenções governamentais na economia era preciso demonstrar que a defesa de uma sociedade com mercados desimpedidos traria mais benefícios para os menos favorecidos economicamente. Esta defesa de uma economia de mercado trouxe para o moderno libertarianismo uma antiga direita, defensora do livre mercado. Este foi um dos motivos para que os novos libertários ficassem associados apenas à defesa de mercados desregulados. Neste contexto, retoma-se uma forma de apresentar o libertarianismo que remonta à tradição individualista do anarquismo. Este libertarianismo retomado do século XIX fica conhecido como libertarianismo de esquerda (left-libertarianism).

O libertarianismo de esquerda não é uma posição política homogênea. Antes, designa diferentes abordagens de questões políticas e sociais num contexto teórico nos quais diferentes teorias relacionam-se. Deste modo, falar em libertários de esquerda pode-se referir aos seguintes grupos teóricos: (1) esquerda libertária, (2) georgismo (geoísmo), (3) escola Steiner–Vallentyne, (4) agorismo, (5) left-libertarianism (libertarianismo de esquerda de livre mercado).

Apesar das diferentes linhas de pensamento, é a quinta vertente a que chama a si mesmo de libertária de esquerda. Há confusão, por exemplo, pelo fato de alguns autores identificarem alguns marxistas como Rosa de Luxemburgo, Anton Pannekoek, Paul Mattick, Cornelius Castoriadis, Jean-François Lyotard e Guy Debord como libertários de esquerda.[1] A esquerda libertária, portanto, alinha-se muito mais com o socialismo libertário, já comentado anteriormente. Contemporaneamente, anarquistas famosos como Murray Bookchin e Noam Chomsky tem se identificado com esta tradição socialista de viés anti-estatal.

O georgismo refere-se à teoria político-econômica elaborada por Henry George. O ponto central do pensamento de George é que as pessoas são proprietárias de tudo o que criam, mas que os bens naturais, como a terra, não deveriam possuir proprietários. Economicamente significa que o único imposto existente deveria ser o imposto sobre a terra. Toda atividade econômica ficaria livre de taxação e a única taxação existente seria eficiente e equitativa ao recair sobre os que possuíssem mais propriedades de terra. Milton Friedman (1978) concordou com a posição de Henry George ao afirmar que o imposto sobre a terra seria menos nocivo e produziria menos distorções econômicas do que os impostos sobre as atividades econômicas.[2] Vale salientar que apesar de não ser um anarquista, as ideias de George foram tomadas por alguns seguidores que reelaboraram o georgismo, transformando-o no chamado geoanarquismo, uma espécie de neo-georgismo.

A Escola Steiner–Vallentyne está alicerçada no pensamento de Hillel Steiner e Peter Vallentyne, além de possuir contribuições de outros acadêmicos e pensadores não necessariamente left-libertarians. A questão chave desta escola é criticar a concepção de autopropriedade de Robert Nozick (famoso pelo seu clássico Anarquia, Estado e Utopia) e a dedução de que a propriedade de outros recursos naturais decorra deste conceito. Neste contexto, o pensamento desta escola aproxima-se do pensamento de Henry George ao afirmar a necessidade de "uma compensação que os proprietários devem aos não proprietários mediante impostos ou rendas sobre a propriedade de recursos naturais, incluindo a propriedade da terra" (ROSAS, 2009).

O agorismo é a doutrina filosófica elaborada por Samuel Edward Konkin III, ativista libertário. O termo remete à palavra ágora do grego. A ágora era a praça principal da pólis grega, o local onde ocorriam as assembleias e onde havia mercados e feiras livres. Ao propor o agorismo, Konkin queria fugir dos antigos rótulos "liberal" e "anarquista". O agorismo seria então a filosofia política baseado nos mercados livres, em suas palavras "libertária em teoria e de livre-mercado na prática". Konkin expôs suas ideias no Manifesto do novo libertário. Neste livro, apresenta o conjunto de conceitos e princípios que baseiam a defesa de uma sociedade livre. Aponta que a nossa condição é o estatismo e que este precisa ser eliminado para que se atinja a sociedade agorista. Defende a contra-economia, isto é, que os libertários evitem ao máximo a economia branca e façam suas trocas no mercado negro, como forma de atingir o estatismo. Konkin não apenas defendeu esta ideia, mas praticou a contra-economia incentivando o surgimento de empreendedores do mercado negro. Foi grande crítico de uma transformação pela via política, como o Libertarian Party, defendendo uma revolução cultural que minasse o estatismo.

O quinto grupo que pode ser definido como libertário de esquerda é o libertarianismo de esquerda. Neste sentido, quando dentro da tradição libertária (do libertarianismo) fala-se de um libertarianismo de esquerda (left-libertarianism) é a este movimento que se refere. Dentro os mais notáveis pensadores desta posição estão Kevin Carson, Roderick T. Long, Charles Johnson, Brad Spangler, Sheldon Richman, Chris Matthew Sciabarra e Gary Chartier.

A principal diferença do libertarianismo de esquerda com o libertarianismo mais difundido no Brasil está relacionada com questões sociais, como drogas e aborto, e questões econômicas, como propriedade da terra e grandes corporações. É certo que autores como Murray Rothbard, Walter Block, Leonard Read e Harry Browne escreveram sobre o libertarianismo não ser nem de direita e nem de esquerda, criticando autores que se posicionam nas vertentes left e right do pensamento libertário. Apesar deste ímpeto de evitar tal classificação, inclusive sob o slogan "nem esquerda, nem direita, libertário", Anthony Gregory apresenta uma distinção que pode auxiliar a diferenciação entre o libertarianismo de esquerda e de direita.

Para Gregory (2006), uma forma de apresentar a diferença é:

Libertários de esquerda concentram-se nas "liberdades individuais", enquanto os de direita se interessam principalmente pelas "liberdades econômicas".

Libertários de esquerda possuem simpatia pelo igualitarismo voluntário, enquanto os de direita são mais favoráveis à hierarquia natural.

Libertários de esquerda podem ser aqueles que vivem estilos de vida esquerdistas culturalmente ao invés do estilo de vida conservador dos libertários de direita.

Libertários de esquerda podem ser os que buscam ativamente outros para abraçarem seu estilo de vida, enquanto os de direita procuram outros para abraçar seu estilo de vida conservador.

Libertários de esquerda podem se opor ao big bussiness, enquanto os de direita os veem como vítimas do estado.

Libertários de esquerda assumem uma posição à esquerda sobre o imperialismo, enquanto os de direita são a favor de uma "forte defesa nacional".

Libertários de esquerda pensam que o estado deva intervir ativamente em assuntos estrangeiros para "proteger liberdades", enquanto os de direita possuem uma visão alinhada com a antiga direita com relação ao imperialismo.

A partir de Gregory podemos compreender as características do que se designa como libertarianismo de esquerda. A defesa das liberdades individuais como o uso de drogas, o aborto e a união homossexual são obviamente posições defendidas majoritariamente pela esquerda. Há textos libertários contrários a estas posições, como Ron Paul defendendo uma posição pró-vida e Justin Raimondo que defende que os homossexuais não devam mendigar favores ao estado, vivendo um casamento livre da intervenção estatal.[3]

Outro ponto importante na abordagem à esquerda do libertarianismo é ser contra o poder das grandes corporações. Há enorme vinculação entre o poder estatal e o poder dos grandes grupos corporativos. Defender a liberdade econômica seria favorecer os que já começam no livre mercado amparados, auxiliados e favorecidos pela condição histórica anterior. Quantas histórias de favorecimento com doações de terras, ou mais sujas, como o pagamento de fiscais do governo para atrapalhar concorrentes e até mesmo a morte de concorrentes não existem no mundo do big business? Como as pessoas poderiam competir num mundo no qual o favorecimento histórico concedeu terras aos amigos dos que detinham poder político? Seria justo ignorar o histórico ilegal de aquisição de terras e bens? Terras sem uso deveriam ser consideradas propriedade e quem as usasse considerados invasores? Para os libertários de esquerda essas questões são fundamentais.

Em questões sociais, os libertários de esquerda desaprovam toda forma de opressão. São, por isso, contrários ao racismo, sexismo, hierarquia e formas autoritárias de educação e cuidados parentais.

Em suma, o libertarianismo de esquerda é uma oposição ao que Kevin Carson chamou de libertarianismo vulgar. Para Carson, a defesa da privatização, desregulamentação, diminuição dos impostos para corporações, negação do aquecimento global, aumento de políticas imigratórias e livre mercado sem a defesa da legalização das drogas, das liberdades civis, reforma nos impostos (fechando brechas usadas pelas grandes empresas), eliminação do bem-estar corporativo e liberdade de operar um negócio sem licença sanitária, por exemplo, é um libertarianismo incompleto, um libertarianismo vulgar.[4]

Temos então o libertarianismo de esquerda como algo diferente do anarcocomunismo e anarco-socialismo (socialismo libertário). As preocupações com os grandes detentores de poder econômico são similares. Porém, ao invés de uma sociedade com abolição total da propriedade privada e da moeda os libertários de esquerda defendem um livre mercado.

A defesa de um livre mercado, entretanto, não se resume a apenas deixar de controlar a economia, mas de pensar um modo no qual cada um possa realmente ser dono de si numa sociedade construída sobre bases igualitárias que diminuíssem as diferenças herdadas por séculos de um sistema que favoreceu poucos em detrimento dos demais.

Com isto, é totalmente plausível chamar o libertarianismo de esquerda de libertário. O libertarianismo é de esquerda, pois considera os menos favorecidos. Talvez o termo libertário seja um problema semântico apenas para os defensores de um libertarianismo preocupado apenas com as questões econômicas.


https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1653
 

GamerSincero

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1 - Não existe nenhum governo de direita, uma vez que todo governo interfere na economia. Aí entra a muleta favorita de muitos liberais de fundo de quintal: sempre que um governo falha, vão alegar que "não foi liberal o suficiente" e, por isso, foi de esquerda. Porém, esse "liberal o suficiente" é algo totalmente abstrato e ninguém sabe definir o limite em que a intervenção estatal - que sempre acontece - passa a ser de "esquerda".

Meu amigo, governo de direita é aquele que tenta seguir princípios do capitalismo liberal. Há graus diferentes de interferência, e quanto menor for esse grau, mais de direita ele é, e mais o país se desenvolve (a história prova isso). Se vc quiser, posso colocar vários artigos que mostram exatamente isso. Vamos pegar a Estônia, por exemplo:

https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2892

A Estônia possui um grau X (bastante elevado) de liberdade econômica, além de outros fatores que corroboram essa liberdade. É claramente um regime de direita, que ao invés de tentar tomar para o estado a tarefa de desenvolver a economia (o estado cheio de poder, inclusive sobre o seu dinheiro), deixa que ela se desenvolva por si só. Qualquer governo que tente restringir essa liberdade, será sempre mais de esquerda, em diferentes graus. Quando falo que certos candidatos ou governos são/foram de esquerda, falo pq eu percebo que eles interferiram (ou pretendem) demais na economia.

Um pai pode sugerir ao filho que talvez aquela mulher pela qual ele está apaixonado pode não ser uma boa, mas nunca forçá-lo a não casar com ela. Entende a diferença?

2 - Todo anarquista, por rejeitar o Estado, se torna de direita. Mesmo que ele advogue pelo fim do capitalismo e pelo fim da propriedade privada dos meios de produção - duas óbvias bandeiras socialistas - ele seria "de direita" por este critério.

Há uma distinção entre anarquismo e anarco-capitalismo. Anarquismo puro, que rejeita a propriedade privada, não é nem de direita nem de esquerda: é simplesmente lunático.

3 - Ao querer reduzir filosofia política a um simples economicismo, você gera distorções que não se aplicam à realidade. Por exemplo, porque setores que se identificam como de direita apoiam nacionalistas intervencionistas como o Trump e a Marine Le Pen, se eles seriam "de esquerda"?

Eles podem se identificar como de direitas, mas não significa que o sejam. Não confunda "pró-capitalismo" com "pró-empresa". O primeiro é a favor da livre competição, sem regalias governamentais; o segundo é a favor do corporativismo estatal.

E porque os setores de esquerda apoiam os candidatos comparativamente menos intervencionistas, como a Hillary Clinton ou o Partido Socialista francês?

Hillary menos intervencionista? É piada? Há uma razão para que pessoas como Obama tenha dito para o Lula "You're the man!". Na época, eu não entendia. Mas hoje é claro como a luz do sol. Clinton menos intervencionista... Piada.

Por que os anarquistas citados no item anterior normalmente são mais próximos dos socialistas do que dos anarco-capitalistas?

Eles não são próximos de nada. Vc que está afirmando isso.
 

arthur the king

Bam-bam-bam
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c***lho tu ainda insiste nessas ideias

Então faz o seguinte,traz um historiador,economista,sociólogo,cientista político,qualquer porra,que corrobore sua opinião

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LHand

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Hillary menos intervencionista? É piada? Há uma razão para que pessoas como Obama tenha dito para o Lula "You're the man!". Na época, eu não entendia. Mas hoje é claro como a luz do sol. Clinton menos intervencionista... Piada.
Pelo seu critério, Hillary e o Obama são menos esquerdistas que o Trump e a Marine Le Pen porque são menos intervencionistas na economia do que eles. Percebeu como esse critério é ridículo :klolz?

Há uma distinção entre anarquismo e anarco-capitalismo. Anarquismo puro, que rejeita a propriedade privada, não é nem de direita nem de esquerda: é simplesmente lunático.
O anarquismo tradicional, não o modinha (anarco-capitalismo) é de esquerda, muitas vezes considerado como extrema-esquerda.

Anarchism is usually considered a far-left ideology
https://en.wikipedia.org/wiki/Anarchism

Eles não são próximos de nada. Vc que está afirmando isso.
Não sou eu que estou afirmado. É a História. Meu filho, você já ouviu falar na Internacional Socialista?

The International Workingmen's Association (IWA, 1864–1876), often called the First International, was an international organization which aimed at uniting a variety of different left-wing socialist, communist[1] and anarchist political groups and trade union organizations that were based on the working class and class struggle. It was founded in 1864 in a workmen's meeting held in St Martin's Hall, London. Its first congress was held in 1866 in Geneva.
https://en.wikipedia.org/wiki/International_Workingmen's_Association

Historicamente, anarquistas sempre estiveram juntos de sindicalistas, comunistas e outros socialistas. Os objetivos dos anarquistas e dos comunistas, essencialmente, são os mesmos: acabar com o Estado, com a propriedade privada dos meios de produção e promover uma sociedade o mais igualitária possível. E é justamente por isso que são ideologicamente próximos e de esquerda.

Sim, você não leu errado. Um dos objetivos do comunismo é acabar com o Estado.

"Withering away of the state" is a Marxist concept coined by Friedrich Engels referring to the idea that, with realization of the ideals of socialism, the social institution of a state will eventually become obsolete and disappear, as the society will be able to govern itself without the state and its coercive enforcement of the law.
https://en.wikipedia.org/wiki/Withering_away_of_the_state

Vai me dizer que o Engels é de direita agora? Ou vai dizer que ele é apenas "lunático" porque é isso que você diz pra todo mundo que prova como seu critério esdrúxulo de espectro político não funciona?
 

GamerSincero

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Pelo seu critério, Hillary e o Obama são menos esquerdistas que o Trump e a Marine Le Pen porque são menos intervencionistas na economia do que eles. Percebeu como esse critério é ridículo :klolz?

Tá usando a tática do espantalho. Quem disse que Hillary e Obama são menos intervencionistas? Deixa eu tentar esclarecer melhor: quem disse que esses dois não querem tirar o dinheiro (e o poder decisório) da população e colocá-lo em mãos digamos, mais "adequadas"?

O anarquismo tradicional, não o modinha (anarco-capitalismo) é de esquerda, muitas vezes considerado como extrema-esquerda.

Pq diabos vc está falando em anarquismo? Eu já dei minha resposta sobre o assunto.

Não sou eu que estou afirmado. É a História. Meu filho, você já ouviu falar na Internacional Socialista?

De novo?

Sim, você não leu errado. Um dos objetivos do comunismo é acabar com o Estado.

Claro. Quando tudo pertencer ao Estado, ao "povo", a elite encarregada de "cuidar" do patrimônio "do povo" vai simplesmente doá-lo de mão beijada.

Vc se apega muito ao literal e não à natureza, à essência, real das coisas. Nomeclaturas são apenas nomeclaturas. Palavras são apenas palavras. Se eu chamar um cachorro de "gato", ele não deixará de ser um cachorro.

Se for continuar usando espantalhos para discutir, eu não perderei meu tempo.
 

Noctua

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Anarco-Mutualismo - Phroudon (Federalismo)
Anarco-Sindicalismo - Mikhail Bakunin (começo do coletivismo no anarquismo)
Anarco-Comunismo - Kropotkin

Anarquismo sempre foi de esquerda, esses que se dominam anarco-capitalistas nunca fizeram parte do movimento e nem se quer são considerados.
 

Beren_

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amg, só deixa eu esclarecer pra você uma coisa

na verdade não existe anarco-capitalista

estude mais, estudar é legal, aliás é super legal, porque quando você estuda você aprende coisas novas

boa sorte

Entendi.
Voce quer dizer não existe no sentido de não existir uma sociedade nesses moldes ou em não existir mesmo? Nem na teoria? Seu post ficou bem dúbio. O que eu não esperava de alguém que dá tanto valor ao estudo..Espera-se no minimo a capacidade de se expressar..

Porque se "não existir" significa sociedade nesses moldes, tambem não existe socialismo e comunismo porque sempre tiveram um pezinho capitalista os sustentando em todas suas encarnações..deturparam Marx huahaa

Se for na teoria, bem então você precisa defender sua afirmação através de seus "estudos".

Eu ia te desejar boa sorte, mas voce usa avatar do perna-longa, e ele já tem 2 pés de coelho.

Cade o Pernalonga serelepe do "vai estudar"? Postei um put* texto e ate um livro para ele estudar e ele nem para agradecer. Que sujeito ingrato. Essas crianças de hoje são tão mal educadas.
Acho que o "estudar eh legal" só serve PROS OUTROS, pois ele mesmo não segue o que prega.

Continue nos ESCLARECENDO com suas VERDADES.

Seriao que vc nunca ouviu que anarcocapitalistas são os ultraliberais? E algo como a palavra anarquia ser contraria a um capitalismo,coisa do tipo

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Esclareci sua duvida?
 

xDoom

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KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

O Izás está arregando, já não quer que a platéia pergunte nada.

A GALERA DO MBL DEVE ESTAR LOUCA PRA BOTAR NO CU DELE.
 

DanteSCO

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O Nando só quer visibilidade, e não está interessado na troca de ideias, é um desonesto, caso contrário não estaria debochando do debatedor, se for pra brigar por ego é melhor não ir mesmo, cara parece uma criança, um debate se dá com troca de ideias e não com escárnio, qualquer um pode ganhar um debate fazendo piada com o outro, isso não é debate, como já dizia Sócrates dos sofistas, Nando Moura é um sofista do pior tipo
 

soparalokos

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Cade o Pernalonga serelepe do "vai estudar"? Postei um put* texto e ate um livro para ele estudar e ele nem para agradecer. Que sujeito ingrato. Essas crianças de hoje são tão mal educadas.
Acho que o "estudar eh legal" só serve PROS OUTROS, pois ele mesmo não segue o que prega.

Continue nos ESCLARECENDO com suas VERDADES.



Esclareci sua duvida?
vamos lá,

vamos brincar então já que você curte ser irônico

explique sua definição de anarquismo, capitalismo e depois, por consequência de anarco-capitalismo
 

Beren_

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vamos lá,

vamos brincar então já que você curte ser irônico

explique sua definição de anarquismo, capitalismo e depois, por consequência de anarco-capitalismo

Ja esta explicado em post anterior, favor "estudar" o topico.

Link.

Inclusive te um livro gratuito que pode baixar em pdf no post.

O resto voce pode "estudar" o Google para encontrar definições tambem. Sabe, estudar é legal.
 
Ultima Edição:

Beren_

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Anarco-Mutualismo - Phroudon (Federalismo)
Anarco-Sindicalismo - Mikhail Bakunin (começo do coletivismo no anarquismo)
Anarco-Comunismo - Kropotkin

Anarquismo sempre foi de esquerda, esses que se dominam anarco-capitalistas nunca fizeram parte do movimento e nem se quer são considerados.

Realmente não fazem parte do "movimento".
Quanto a "ser considerados" é irrelevante já que NINGUEM pode se supor DONO de todo conhecimento.
Mas, tenho que te dar parabéns porque pelo menos você sabe isso, e sei que voce tem uma noção pelo menos do que é libertarianismo eh anarco-capitalismo. Pode não conhecer profundamente, alias, até hoje não consigo aceitar anarquista pro estado, mas tudo bem, isso é outro assunto.
 

xDoom

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O Nando só quer visibilidade, e não está interessado na troca de ideias, é um desonesto, caso contrário não estaria debochando do debatedor, se for pra brigar por ego é melhor não ir mesmo, cara parece uma criança, um debate se dá com troca de ideias e não com escárnio, qualquer um pode ganhar um debate fazendo piada com o outro, isso não é debate, como já dizia Sócrates dos sofistas, Nando Moura é um sofista do pior tipo

> Propôs debate em qualquer hora, local, tema e com perguntas da platéia

> Debate com hora, local, tema e perguntas da platéia (10 pra cada lado) marcado

> Fala que não pode nesses moldes

Quem quer só visibilidade mesmo? Debater com petista e demais escórias é moleza, fazer fama apanhando de ignorantes é realmente uma trilha fácil. Mas por que quando um desafio é aceito as regras precisam ser mudadas?

Será que o MBL está reclamando com o izás?
 

Beren_

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> Propôs debate em qualquer hora, local, tema e com perguntas da platéia

> Debate com hora, local, tema e perguntas da platéia (10 pra cada lado) marcado

> Fala que não pode nesses moldes

Quem quer só visibilidade mesmo? Debater com petista e demais escórias é moleza, fazer fama apanhando de ignorantes é realmente uma trilha fácil. Mas por que quando um desafio é aceito as regras precisam ser mudadas?

Será que o MBL está reclamando com o izás?

Arthur nunca foi um cara para se "debater". Agente ve pelos videos dele. Ele se enrola se as perguntas forem um pouco mais complexas. O bom do Arthur é ser aquele cara de "linha de frente", o que dá a cara a tapa e mostra como muita gente defende pautas de esquerda sem nem saber realmente porque.

Mas to achando essa treta de youtubers muito engracada. lol
 

soparalokos

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Ja esta explicado em post anterior, favor "estudar" o topico.

Link.

Inclusive te um livro gratuito que pode baixar em pdf no post.

O resto voce pode "estudar" o Google para encontrar definições tambem. Sabe, estudar é legal.
eu disse SUA definição, quero ler um texto seu mesmo

interpretação de texto faz parte das matérias boas de estudar
 

soparalokos

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Arthur nunca foi um cara para se "debater". Agente ve pelos videos dele. Ele se enrola se as perguntas forem um pouco mais complexas. O bom do Arthur é ser aquele cara de "linha de frente", o que dá a cara a tapa e mostra como muita gente defende pautas de esquerda sem nem saber realmente porque.

Mas to achando essa treta de youtubers muito engracada. lol

Agente junto é tipo agente da policia federal

o sentido que você quis aplicar ai, você precisar escrever separado "a gente"

to falando, estudar é bom ! entre nessa você também!
 

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eu disse SUA definição, quero ler um texto seu mesmo

interpretação de texto faz parte das matérias boas de estudar

Eu poderia fazer minhas definições, mas minhas definições são baseadas em autores, assim como as definições que voce tem tambem o são, a não ser que voce esteja inventando algo. Se voce está inventando algo deve defender.

A sua afirmação, sua PREMISSA inicial é de que NÃO EXISTE ANARCO-CAPITALISMO. E eu que "não estudo" deveria saber disso.
A forma de provar que existe é mostrando exatamente autores, economistas, filósofos, escolas de pensamento, que suportam o anarco-capitalismo. Portando não faz sentido nenhum voce pedir MINHA definição. É basicamente voce fazer uma digressão e mudar completamente sua postura. Portanto pare de usar de digressão e responda a porque voce acha que não existe anarco-capitalismo. Que foi o que lhe perguntei quando respondi ao seu post dúbio.

Voce já fez seu argumento, e eu já respondi com minimo necessário, agora é sua vez de responder defendendo a sua premissa. Não cabe a voce ditar as regras do debate.
 

soparalokos

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Eu poderia fazer minhas definições, mas minhas definições são baseadas em autores, assim como as definições que voce tem tambem o são, a não ser que voce esteja inventando algo. Se voce está inventando algo deve defender.

A sua afirmação, sua PREMISSA inicial é de que NÃO EXISTE ANARCO-CAPITALISMO. E eu que "não estudo" deveria saber disso.
A forma de provar que existe é mostrando exatamente autores, economistas, filósofos, escolas de pensamento, que suportam o anarco-capitalismo. Portando não faz sentido nenhum voce pedir MINHA definição. É basicamente voce fazer uma digressão e mudar completamente sua postura. Portanto pare de usar de digressão e responda a porque voce acha que não existe anarco-capitalismo. Que foi o que lhe perguntei quando respondi ao seu post dúbio.

Voce já fez seu argumento, e eu já respondi com minimo necessário, agora é sua vez de responder defendendo a sua premissa. Não cabe a voce ditar as regras do debate.

cabe a quem criar as regras do debate?
 

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cabe a quem criar as regras do debate?

Outra digressão mano? Voce vai se ater ao tema ou vai ficar fugindo do assunto? Tá me dando vergonha alheia conversar contigo.

No minimo voce podia puxar do senso comum mesmo, da boa educação, que se 2 pessoas conversam, uma fala, depois a outra fala. Respondendo um ao outro. Até agora voce fugiu do assuntos algumas vezes..

Voce pode considerar como regras implícitas comuns a qualquer debate, a premissa de uma parte, replica (resposta) e treplica(responder a resposta). Como estamos em um forum. Podemos ficar respondendo SOBRE O TEMA adicionando questões RELEVANTES o tempo que desejarmos. O que não faz parte com certeza, a unilateralidade, ou seja, uma pessoas apenas fica fazendo perguntas ad aeternum se negando a argumentar sobre o tema. Exatamente o que voce está fazendo.

Se quiser algo sobre "regras de debate", segue abaixo com negrito a algumas que vejo que voce está desrespeitando ao seguir com digressões:

REGRAS DO DEBATE E REGRAS DA ARGUMENTAÇÃO

Segundo Marc Angenot podemos distinguir entre regras do debate e regras da argumentação. Ambas constituem condições de possibilidade das argumentações. As regras do debate fixam as «condições processuais requeridas aos interlocutores para que aceitem debater, condições que são concebidas como indispensáveis, ou seja, fora das quais não pode haver
senão frustração recíproca e falhanço da discussão» (Angenot, 2008: 133).
Estas regras têm várias dimensões, indo da regulação dos turnos de palavra à seleção do tema a debater e às formas éticas de interagir.
Podemos enumerar, como regras do debate, as seguintes (cf. Angenot: 2008, 136 e ss):
1) Reconhecimento da igualdade dos participantes.
2) Acordo sobre a «existência» do tema.
3) Uma diferença quanto às posições dos participantes.
4) A disposição para argumentar.
5) Disponibilidade para mudar de opinião.
6) Interdição de sair do argumentativo.
7) Privilegiar a exigência dos participantes.
8) Regras práticas que visam evitar a queda na esterilidade da regressão ao infinito, em querelas semânticas ou em obstáculos que impedem a fluência da comunicação e a expressão prática de posições.
9) Regras relativas à conclusão do debate (uma vez que há que não permanecer nele indefinidamente).
No entanto, como observa também Angenot, nada nestas regras é simples: «como uma ilusão que as auréola, flutua sobre estas normas simultaneamente imperativas e indecisas, uma espécie de ideal idílico das relações humanas e das discussões: partilhar uma mesma boa vontade de saber, ter uma mesma temeridade para abraçar tudo o que se possa saber de uma questão, estar convencidos de um modo semelhante que a ignorância e a falta de curiosidade são coisas más, que o erro acabará por
ceder perante a verdade, partilhar a mesma convicção de que o saber contribui para a nossa felicidade, mesmo que a Igreja tenha advertido:
‘Quem aumenta o seu saber, aumenta o seu sofrimento’» (Angenot, 2008: 146).
De entre as regras da argumentação, ou seja, aquelas que supostamente
permitem proceder à sua avaliação, podem apontar-se as seguintes:
1) Validade: produzir argumentos racionais.
2) A regra da pertinência, ou seja, discutir sobre o essencial e deixar de
lado o acidental.
3) Regra da refutabilidade, ou seja, a abertura à contestação dos argumentos apresentados.
4) Regra da coerência e da não contradição.

Mas, também estas regras são critérios vagos e muito variáveis e surgem, antes de mais, como formas de contra-argumentar. Na realidade, e no que diz respeito às regras da argumentação, as palavras de Johnstone Jr.
parecem aqui mais acertadas ao dizer que a interação argumentativa «mais do que ser governada por regras fixas, representa o esforço de, na disputa, cada um reforçar as suas próprias regras. A legitimidade ou relevância de um dado ponto estabelecido no curso da argumentação depende das respectivas visões dos que estão envolvidos na argumentação e a energia de cada argumentador está essencialmente concentrada na tentativa de estabelecer as suas próprias visões»
(Johnstone Jr., 1959: 12), ideias que têm eco na advertência de Natanson quando afirma que «o mais frequente é que o desacordo não seja uma disputa em torno de certas proposições, mas uma disparidade estilística. O desacordo é um modo de descobrir o estilo de espírito do interlocutor, de reconhecer a geografia do seu mundo» (1965: 18-19).
Será então que não há regras para avaliar as argumentações? Voltamos a uma passagem já citada de Plantin (2009b): «a prática da avaliação dos argumentos é guiada por um princípio simples: aquele que não admite um discurso é o primeiro, porventura o melhor crítico e, antes de mais, ele fala; é pois preciso considerar a sua palavra. Esta última
afirmação é um princípio normativo que diz respeito não à atividade argumentativa, mas ao método em teoria de argumentação. A tarefa desta teoria é a de inteirar-se o melhor possível desta atividade crítica e, não, substituí-la. A conclusão inspirar-se-á em Guzot: laissez faire, laissez aller — e deixem dizer! Não existe um super-avaliador capaz de parar o
processo crítico por uma avaliação terminal que a todos faria calar. E, quanto mais avaliações houver, mais argumentações apaixonantes haverá para descrever».
 
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KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

O Izás está arregando, já não quer que a platéia pergunte nada.

A GALERA DO MBL DEVE ESTAR LOUCA PRA BOTAR NO CU DELE.
Decepção é a palavra.



Arthur arregando mesmo.

Enviado de meu Moto G Play usando o Tapatalk
 
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