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Netflix e seu impacto na indústria de animes

Flame Vicious

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Muita gente hoje sabe que a Netflix, além de agregar conteúdos na sua plataforma, também produz séries, filmes, desenhos ocidentais e inclusive animes próprios em sua plataforma. Mas, ao mesmo tempo, é curioso como muito do que ela produz parece passar desapercebido, e as vezes quando chama atenção, o faz de forma negativa.

Digo, a Netflix tem uns, sei lá, 70 animes originais no catálogo hoje. Lembro que ela começou já há alguns anos com Knights of Sidonia, Nanatsu no Taizai, Ajin e outras coisas. Mas a pergunta que fica sobre isso é: quantos se lembram ou assistem os animes originais da plataforma? De todos os 70 (ou em torno disso) títulos originais que ela deve ter, eu consigo destacar positivamente, seja pela qualidade ou pelo sucesso de público, uns... 10? 12? Talvez 15? E olhe lá, e acho que ainda deve ser muito.

Lembrando aqui que eu to falando dos originais, e não dos agregados ao catálogo por distribuidores terceiros, como One Punch Man, Naruto, Parasyte, One Piece, Death Note, No Game No Life e outros. Não é desses que eu to falando, antes que alguém venha com essa cartada.

De destaques negativos, a quantidade já aumenta um pouco. No Brasil em especial tivemos as polêmicas com dublagens ruins um tempo atrás, em especial com animes como A.I.C.O. Incarnation, Fate/Apocrypha e outros dublados de forma duvidosa. Sobre os animes em si, há espaço pra falar de pontos baixos sobre Sword Gai, o próprio A.I.C.O. (além de ter uma dublagem vergonhosa, também é ruim por si só), Hero Mask, 7SEEDS, ID-0, e mais alguns. São animes que parecem ter sido roteirizados de forma quase aleatória por um algoritmo que acha que o ocidente gosta de kamehameha, poses bonitas, cabelinhos bishounen e tramas policiais com robôs sem profundidade - muitos em CGI, eu não posso deixar de citar.

Mas, fora os poucos destaques positivos e alguns negativos, a grande maioria dos animes originais da Netflix, pelo menos é impressão minha, passam desapercebidos pelo grande público. O público otaco que tá lá assistindo Narutinho as vezes na própria Netflix não sabe que existe Revisions, Takagi-san, Levius, Little Witch Academia, Brand New Animal, Back Street Girls, entre vários outros. As vezes, é tão bizarro que o próprio otaco pirateirinho (ou que, no melhor dos casos, vê de graça na Crunchyroll com anúncios) tá vendo um anime que tem na própria Netflix de forma pirateada.
 

Flame Vicious

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O dono da Funimation, Gen Fukunaga, que na época que a Netflix conseguiu os direitos exclusivos de Evangelion em streaming pra ela ficou puto e falou poucas e boas, disse uma coisa verdadeira: que no catálogo da Netflix, Evangelion seria "só mais um anime" despejado num catálogo enorme e sem destaque.
Aqui na entrevista onde ele falou isso: https://www.polygon.com/2018/12/11/18135919/neon-genesis-evangelion-netflix-funimation-interview

Gen Fukunaga, founder and president of anime distribution company Funimation, said that Netflix isn’t a great place for major anime releases, especially big ones like Evangelion.

“Honestly, Netflix is willing to significantly overpay for something like [Evangelion] and outbid anybody by multiples, no matter what their ROI is,” Fukunaga tells Polygon, shortly after Netflix announced that it will distribute the mid-’90s classic. “I’m 100-percent sure that we’d have done a much better job brand-managing it and turning it back into what it was.”

Fukunaga is adamant that the Netflix acquisition is a loss for anime fans. According to the CEO, who has been importing anime through Funimation for nearly 20 years, Netflix just won’t do Evangelion the service it deserves.

Evangelion used to be, in his eyes, an iconic series worldwide. Through its ’90s debut, Evangelion was synonymous with the medium, at least until licenser ADV Films’ clash with the series’ production studio, Gainax, led to tangled rights ownership in 2010. The series remains a pinnacle of anime visuals and storytelling, however, thanks to a unique blend of classic mech action and modern psychological drama.


Enfim, o que acham? O que pensam do espaço que a Netflix tem na indústria do anime hoje?
 

Flame Vicious

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Outro ponto interessante é o que os próprios produtores japoneses pensam da Netflix. Como a plataforma não tem intervalos comerciais, isso atrapalha os lucros.

SEGUNDO JORNAL, HÁ CERTO CETICISMO DE PRODUTORES JAPONESES COM RELAÇÃO À NETFLIX
Modelo de negócios, falta de dados sobre audiência e limitação do alcance da plataforma deixam alguns profissionais com um pé atrás.
Por gasseruto / 11 de junho de 2020 às 13:55
O jornal Tokyo Keizai publicou um artigo analisando a relação da Netflix com a indústria de animê, fruto de diversas entrevistas com trabalhadores do ramo. A matéria demonstra que há certo ceticismo com relação à gigante do streaming.
Um funcionário de uma produtora que trabalha com a Netflix disse o seguinte: “Se o animê é um hit, é uma vitória deles. Se é uma perda, é uma vitória nossa”. Isso acontece porque a Netflix compra todos os direitos de streaming, então, ao menos nesse caso, a produtora não recebe royalties, independentemente da quantidade de visualizações.
Outro problema, segundo pessoas de uma empresa de publicidade, é que a Netflix não libera números de audiência para seus parceiros. Assim, fica mais difícil negociar valores de venda maiores numa próxima negociação. Segundo um chefe de empresa envolvida em um animê conhecido, “desse jeito, vamos virar uma terceirizada da Netflix”.
beastars.jpg
‘Beastars’, série exclusiva da Netflix, mas com exibição na TV japonesa antes da estreia internacional no serviço. / Reprodução.
Uma outra questão seria o modelo de negócios: como a Netflix negocia basicamente direitos de streaming, há muitos casos nos quais as produtoras têm dificuldade em vender os direitos de produtos, como mercadorias, jogos, entre outros. Para uma indústria extremamente envolvida com produção multimídia, emperrar negociação de mercadorias acaba minando o alcance e rendimentos de uma franquia. Além disso, para alguns, o alcance do streaming ainda é muito limitado, dificultando o sucesso de uma série: “Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba dificilmente viraria uma febre tão grande se fosse distribuído apenas via streaming“.
Mesmo com esses problemas, a Netflix ainda traz aspectos positivos para a indústria, conectando produtores com artistas globais, além das altas quantias envolvendo negociação para streaming. Segundo uma fonte, um título grande pode valer até 70 milhões de ienes por episódio (3,2 milhões de reais). Ainda assim, há um medo da empresa eventualmente deixar de investir em animê, principalmente considerando o aumento da qualidade das indústrias de animação vizinhas, como China e Coreia do Sul.


Matéria original: https://www.animenewsnetwork.com/in...vations-about-netflix-streaming-model/.160419


Tokyo Keizai: Anime Industry Insiders Share Reservations About Netflix Streaming Model
posted on 2020-06-10 17:45 EDT by Kim Morrissy
'If the anime is a hit, it's a win for Netflix. But if it's a loss, it's our win.'
netflix_logo_digitalvideo_0701.jpg
The Tokyo Keizai's online newspaper published an article on Friday profiling the streaming company Netflix's investment into Japanese anime. The newspaper interviewed a number of anime industry insiders who have worked with Netflix on marketing or creating original anime programming for the platform. Notably, the article highlights some of the reservations that the interviewees have about working with Netflix.
The management at one anime production company that provides anime to Netflix commented: "If the anime is a hit, it's a win for Netflix. But if it's a loss, it's our (the production company's) win." The reason for this is because under Netflix's licensing deals, the streaming rights are bought outright, so that the production company does not receive royalties no matter how many views the anime gets.
Another issue, according to the management of an advertising firm, is that Netflix does not reveal viewership numbers at all to their partners. This makes it difficult to negotiate for a higher payment for the next streaming deal. A leader at one of the companies that participated in a well-known anime program is quoted as saying: "At this rate, we might become a subcontracting company to Netflix."
Netflix also deals primarily with streaming deals, meaning that there are many cases where the production company has difficulty selling off the rights to merchandise, games, home video, and other forms of media. This is a problem for an industry that relies heavily on media mix franchises as supplementary forms of revenue. The management at one production company complained that "because the number of people who see the anime through streaming is limited, it failed to become a hit." An insider at a different company remarked: "It would have been difficult for Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba to become the huge hit that it was if it was only distributed through streaming."
Nevertheless, insiders have pointed out positive aspects of Netflix's involvement in anime, such as connecting anime creators with global artists and talents, and the high rates involved in streaming deals. According to one advertisement firm insider, "a major title that one knows can pay out up to 50 to 70 million yen per episode."
On the other hand, there are fears that it may be a mistake to rely on Netflix when there's no guarantee that the streaming company will invest in anime forever. "The quality of productions overseas, such as in China and Korea, is getting higher. If they can achieve the same quality, then they'll be able to get Netflix deals too," said one person who is familiar with the anime industry.
For now, however, it seems that Netflix's relationship anime is strengthening. In February, the company announced that it is forming partnerships with the manga creator group CLAMP; manga creators Shin Kibayashi, Yasuo Ohtagaki and Mari Yamazaki; novelist and film director Otsuichi, and novelist Tow Ubukata to develop and produce original Japanese anime projects to stream in 190 countries and territories worldwide.
Source: Tokyo Keizai
 

educastro9

Bam-bam-bam
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Vi Dororo, acho que na Netflix!
Espetacular!!!!
Mas a maioria acho bem fraca
 

Flame Vicious

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Vi Dororo, acho que na Netflix!
Espetacular!!!!
Mas a maioria acho bem fraca
Dororo no Brasil é da Amazon Prime, streaming que poucos tem e que ainda tem inúmeros problemas quanto a disponibilização de dublagem, timing de legendas e mesmo lançamento de episódios.
Porém, o conteúdo da Amazon é bom no geral. Mais chamativo que o da própria Netflix.

Estou um pouco por fora desses animes da Netflix mas parece estar na média do que sai no Japão. Poucos excelentes, alguns bons, uma quantidade maior de medianos e alguns ruins.

De fato, mas também, além da qualidade, to focando na forma como eles impactam a indústria.
Parece que a Netflix tá lotando o mercado de produções, de certa forma, "invisíveis" pra parte do público.

Um exemplo, que historicamente é muito irônico, é o que tá acontecendo agora, que a avalanche de hashtags e pedidos pra empresas terminarem a dublagem de Naruto - é, a mesma dublagem que em 2007 era desdenhada por otacos fedidos narutards, hoje os mesmos otacos fedidos narutards querem que ela termine. Deu a louca neles.
Aí um tempinho atrás resolveram mirar na Netflix, floodando a hashtag "NetflixDublaNarutoShippuden" internet afora. O mais irônico disso, é que Naruto é só um produto adicionado por terceiros ao catálogo, um agregado, e não um original deles. A Netflix não dubla produções que não são originais e não tem como fazer absolutamente nada se os terceiros em questão, no caso a Viz Media, que é a real distribuidora do anime no Brasil, não quer ou não se move pra terminar de dublar a série. A Netflix não tem o que faz, mesmo que os otakinhos encham o saco.

Onde quero chegar? A Netflix depois de fazer um vídeo intitulado "Quando vocês me perguntam do Naruto" com meia hora de recortes de personagens de produções originais falando "não sei", agora fez um vídeo falando dos seus próprios animes originais:




Com direito a uma alfinetada nos narutards bostolas dizendo "Lembrando que só escolhi conteúdos originais, ou seja, sem ninja que vira toquinho de árvore".

Mas enfim, esses são alguns dos animes originais mais relevantes da plataforma. Até tá faltando um aqui, outro ali, dava pra incluir um Hi Score Girl ou Ajin da vida no meio, mas no geral dá pra dizer que esses 10 citados estão entre os mais destacáveis da plataforma como um todo. E mesmo assim, tem quem não conheça, não necessariamente desgoste, mas mesmo tendo Netflix nunca tenha assistido ou ouvido falar porque são séries que estão despejadas na plataforma de qualquer jeito.

A impressão que eu tenho é que as vezes a Netflix produz anime só pra cumprir cota, ou pra ninguém ver.
 


antonioli

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Dororo no Brasil é da Amazon Prime, streaming que poucos tem e que ainda tem inúmeros problemas quanto a disponibilização de dublagem, timing de legendas e mesmo lançamento de episódios.
Porém, o conteúdo da Amazon é bom no geral. Mais chamativo que o da própria Netflix.



De fato, mas também, além da qualidade, to focando na forma como eles impactam a indústria.
Parece que a Netflix tá lotando o mercado de produções, de certa forma, "invisíveis" pra parte do público.

Um exemplo, que historicamente é muito irônico, é o que tá acontecendo agora, que a avalanche de hashtags e pedidos pra empresas terminarem a dublagem de Naruto - é, a mesma dublagem que em 2007 era desdenhada por otacos fedidos narutards, hoje os mesmos otacos fedidos narutards querem que ela termine. Deu a louca neles.
Aí um tempinho atrás resolveram mirar na Netflix, floodando a hashtag "NetflixDublaNarutoShippuden" internet afora. O mais irônico disso, é que Naruto é só um produto adicionado por terceiros ao catálogo, um agregado, e não um original deles. A Netflix não dubla produções que não são originais e não tem como fazer absolutamente nada se os terceiros em questão, no caso a Viz Media, que é a real distribuidora do anime no Brasil, não quer ou não se move pra terminar de dublar a série. A Netflix não tem o que faz, mesmo que os otakinhos encham o saco.

Onde quero chegar? A Netflix depois de fazer um vídeo intitulado "Quando vocês me perguntam do Naruto" com meia hora de recortes de personagens de produções originais falando "não sei", agora fez um vídeo falando dos seus próprios animes originais:




Com direito a uma alfinetada nos narutards bostolas dizendo "Lembrando que só escolhi conteúdos originais, ou seja, sem ninja que vira toquinho de árvore".

Mas enfim, esses são alguns dos animes originais mais relevantes da plataforma. Até tá faltando um aqui, outro ali, dava pra incluir um Hi Score Girl ou Ajin da vida no meio, mas no geral dá pra dizer que esses 10 citados estão entre os mais destacáveis da plataforma como um todo. E mesmo assim, tem quem não conheça, não necessariamente desgoste, mas mesmo tendo Netflix nunca tenha assistido ou ouvido falar porque são séries que estão despejadas na plataforma de qualquer jeito.

A impressão que eu tenho é que as vezes a Netflix produz anime só pra cumprir cota, ou pra ninguém ver.

A Netflix não fornece dados para termos noção concreta da audiência de suas produções. É complicado de avaliar o alcance.

É aquilo, eles têm bala na agulha e esse é um mercado. Precisam investir em boas produções. Boa parte delas continuará por causa do mercado japonês e toda sinergia entre mangás, novels e animes.
 

Flame Vicious

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A Netflix não fornece dados para termos noção concreta da audiência de suas produções. É complicado de avaliar o alcance.

É aquilo, eles têm bala na agulha e esse é um mercado. Precisam investir em boas produções. Boa parte delas continuará por causa do mercado japonês e toda sinergia entre mangás, novels e animes.

Vou dar um outro exemplo, mais atualizado:

Foi anunciado recentemente o anime de Cyberpunk 2077, que vai ter o jogo e tal, existe um hype enorme em cima da marca pros próximos anos.

Porém, dependendo da forma como o anime será lançado, possivelmente será um flop, e por que?

Bom, se for lançado de uma vez só no catálogo, como Devilman Crybaby, Cannon Busters, Kengan Ashura ou B: The Beginning, pode ser que faça sucesso.
Se for lançado semanalmente com simuldubs em todos os países a nível mundial, também pode ser que faça sucesso.

Mas, se for lançado como a maioria dos originais da plataforma, ou seja, 3 meses depois da exibição no Japão, eu acho que vai ficar complicado pra caramba de fazer sucesso, isso porque o anime vai ficar restrito à pirataria por meses, até ser veiculado oficialmente na plataforma, onde será jogado de forma aleatória no meio de várias outras produções, sem alarde, sem glamour. E será um potencial desperdiçado. Carole & Tuesday - embora seja um anime bem fraco pro nível do portfólio do Shinichiro Watanabe - é um exemplo disso.

Uma Crunchyroll, ou mesmo a Funimation (que já foi anunciado que virá pro Brasil em breve) faria um lançamento muito mais adequado, com um marketing coerente e um timing correto. A Netflix deixa a desejar nesses aspectos. Fora outros citados.
 

antonioli

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Vou dar um outro exemplo, mais atualizado:

Foi anunciado recentemente o anime de Cyberpunk 2077, que vai ter o jogo e tal, existe um hype enorme em cima da marca pros próximos anos.

Porém, dependendo da forma como o anime será lançado, possivelmente será um flop, e por que?

Bom, se for lançado de uma vez só no catálogo, como Devilman Crybaby, Cannon Busters, Kengan Ashura e B: The Beginning, pode ser que faça sucesso.
Se for lançado semanalmente com simuldubs em todos os países a nível mundial, também pode ser que faça sucesso.

Mas, se for lançado como a maioria dos originais da plataforma, ou seja, 3 meses depois da exibição no Japão, eu acho que vai ficar complicado fazer sucesso, isso porque o anime vai ficar restrito à pirataria por meses, até ser veiculado oficialmente na plataforma, onde será jogado de forma aleatória no meio de várias outras produções, sem alarde, sem glamour. E será um potencial desperdiçado.

Uma Crunchyroll, ou mesmo a Funimation (que já foi anunciado que virá pro Brasil em breve) faria um lançamento muito mais adequado, com um marketing coerente e um timing correto. A Netflix deixa a desejar nesses aspectos. Fora outros citados.
Como falei, é difícil saber sobre sucesso porque a Netflix não divulga os dados. Boa parte do público passa a conhecer as obras por ter a Netflix e não iria aos meios não oficiais para assistir, assim como assinar Crunchyroll ou qualquer coisa. De todo modo, há as negociações assim como nas séries que passam em outros países e posteriormente entra em seu catálogo até como original. No caso da série o sucesso é algo mais fácil de detectar porque a repercussão é maior.
 

Flame Vicious

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Como falei, é difícil saber sobre sucesso porque a Netflix não divulga os dados. Boa parte do público passa a conhecer as obras por ter a Netflix e não iria aos meios não oficiais para assistir, assim como assinar Crunchyroll ou qualquer coisa. De todo modo, há as negociações assim como nas séries que passam em outros países e posteriormente entra em seu catálogo até como original. No caso da série o sucesso é algo mais fácil de detectar porque a repercussão é maior.

Não disse que não tem anime que faça sucesso dentro da plataforma, porque tem sim. Mas com as séries, pelo menos os medalhões específicos, o marketing da Netflix é diferente, com inúmeras promoções nas redes sociais e tal. Com animes em geral, tirando um aqui e outro ali, ela só joga no catálogo e acabou.
 

Flame Vicious

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Outro exemplo bem recente que acho que dá pra usar aqui:




O anime saiu há 3 meses no Japão. Era mais um anime do Trigger, legal, Trigger é um estúdio de renome, maneiro. Só que durante todo esse tempo até hoje, quando estreou na Netflix, ele ficou restrito à pirataria. O resultado é que poucos viram, se você for comparar com um Tower of God da vida, que foi lançado no mesmo período, mas com uma promoção muito maior em cima já que é da Crunchyroll.

Ao menos Brand New Animal ganhou dublagem rápido, mas o lançamento oficial em si é que foi demorado e pouco promovido. Agora quem é que vai assistir? Meia-dúzia? Muito provável.
 

DarkVoid

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Sempre tive a impressão que a Netflix só tem anime no catalogo para fazer cota, isso porque Nanatsu foi a série (geral) mais assistida do Brasil em 2018, se não me engano, publicidade mesmo só vi em Evangelion. Então imagino que lançar anime lá não é nada demais e nem da visibilidade, tanto que os animes da temporada vão para CR e FunAnimation (tem a Sony no meio, mas ok).
Meu problema com o originais é que boa parte é CGI mesmo, não consigo ver anime em CGI, tem coisa boa lá, tipo Saiki Kusuo, mas só aparece como "recomendação" porque eu assisto ele.
Sem duvida o mais relevante para a Netflix são os filmes e séries originais dela, pelo menos do meu ponto de vista BR, não faço ideia de como funciona na gringa.

Isso do pessoal pedindo dublagem de Naruto Shippuden, pensei que era troll, mas parece ser verdade mesmo, lol.

Pior que fui olhar o perfil da minha mãe, ela só assiste novela e tem uma "barra de anime" lá em baixo, talvez tenha espaço no catalogo, lá em baixo.
 

Irregular Hunter

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Bem... até certo ponto esse é um questionamento que você pode fazer sobre todas as séries originais do Netflix, animadas ou não.

Eu acho que a primeira analise deles é que o importante é preparar terreno, depois eles começam a se preocupar com a perfomance e qualidade do material, não ficaria surpreso se a filosofia deles é que se tiverem só um grande sucesso, já seria suficiente para chamar a atenção e atrair a atenção para todo o catálogo disponível.

Quero dizer, a Disney iniciou uma plataforma de streaming especificamente com essa filosofia em mente, azar deles que o catálogo disponível não é forte o suficiente.

O que não quer dizer que seja uma boa estratégia, acredito que individualmente cada produçào tenha custo de produção irrelevante para o Netflix, mas em um acumulo dos anos em uma analise retrospectiva isso pode virar sim um problema.

A HBO MAX também vai ter investir em animes, o que possivelmente é um sinal de que o Crunchyroll vai eventualmente ser absorvida, já que provavelmente não faz sentido ter duas plataformas de streaming.

O que me parece evidente é que se enxerga potencial no mercado de animes.
 

Flame Vicious

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De que impacto vocês estão falando?

Torrent aqui não me mostra nada diferente.

dada.jpg

Leia o tópico, por favor. Esse tipo de coisa não acrescenta nada ao debate.
Leia o tópico. Ficar se gabando "hurr durr eu baixo em torrent" é irrelevante pra conversa.


Bem... até certo ponto esse é um questionamento que você pode fazer sobre todas as séries originais do Netflix, animadas ou não.

Eu acho que a primeira analise deles é que o importante é preparar terreno, depois eles começam a se preocupar com a perfomance e qualidade do material, não ficaria surpreso se a filosofia deles é que se tiverem só um grande sucesso, já seria suficiente para chamar a atenção e atrair a atenção para todo o catálogo disponível.

Quero dizer, a Disney iniciou uma plataforma de streaming especificamente com essa filosofia em mente, azar deles que o catálogo disponível não é forte o suficiente.

O que não quer dizer que seja uma boa estratégia, acredito que individualmente cada produçào tenha custo de produção irrelevante para o Netflix, mas em um acumulo dos anos em uma analise retrospectiva isso pode virar sim um problema.

A HBO MAX também vai ter investir em animes, o que possivelmente é um sinal de que o Crunchyroll vai eventualmente ser absorvida, já que provavelmente não faz sentido ter duas plataformas de streaming.

O que me parece evidente é que se enxerga potencial no mercado de animes.

Nos EUA a HBO Max já tem animes do catálogo da Crunchyroll. Mas são medalhões da indústria, tipo Mob Psycho 100, e não séries cujas existências por si só são questionáveis como Sword Gai, Cagaster of an Insect Cage ou A.I.C.O. Incarnation.


Sempre tive a impressão que a Netflix só tem anime no catalogo para fazer cota, isso porque Nanatsu foi a série (geral) mais assistida do Brasil em 2018, se não me engano, publicidade mesmo só vi em Evangelion. Então imagino que lançar anime lá não é nada demais e nem da visibilidade, tanto que os animes da temporada vão para CR e FunAnimation (tem a Sony no meio, mas ok).
Meu problema com o originais é que boa parte é CGI mesmo, não consigo ver anime em CGI, tem coisa boa lá, tipo Saiki Kusuo, mas só aparece como "recomendação" porque eu assisto ele.
Sem duvida o mais relevante para a Netflix são os filmes e séries originais dela, pelo menos do meu ponto de vista BR, não faço ideia de como funciona na gringa.

Isso do pessoal pedindo dublagem de Naruto Shippuden, pensei que era troll, mas parece ser verdade mesmo, lol.

Pior que fui olhar o perfil da minha mãe, ela só assiste novela e tem uma "barra de anime" lá em baixo, talvez tenha espaço no catalogo, lá em baixo.

Assim, boa parte é em CGI mesmo, mas pra te tranquilizar, boa parte também não é. E mesmo os que são, até por experimentalidade, tem tido alguns cujos resultados são positivos - e entram no hall de poucos destaques positivos da plataforma, notadamente Hi Score Girl, Dorohedoro e Beastars.

Eu não acho que os animes da Netflix em CG sejam ruins por serem em CGI, mas se você olhar o roteiro de muitos, vai ver que tem muita coisa que não é horrível, mas que não faz falta. Não precisava necessariamente existir. Ninguém daria falta de um Cagaster of an Insect Cage ou ID-0 da vida.


Isso do pessoal pedindo dublagem de Naruto Shippuden, pensei que era troll, mas parece ser verdade mesmo, lol.

E esse negócio dos pedidos por dublagem de Naruto Shippuden são coisa de gente que não entende nada de licenciamento ou distribuição de conteúdo audiovisual. A Netflix não tem poder legal pra decidir dublar Naruto, uma produção que nem original dela é. Se fosse original dela seriam outros quinhentos, mas não é. Existem inúmeras outras empresas envolvidas com o nome da marca no Brasil e no mundo, sendo a Viz Media a principal delas. Quem quer Naruto dublado devia implorar era pra Viz e não pra Netflix.
 
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Irregular Hunter

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Leia o tópico, por favor. Esse tipo de coisa não acrescenta nada ao debate.





Nos EUA a HBO Max já tem animes do catálogo da Crunchyroll. Mas são medalhões da indústria, tipo Mob Psycho 100, e não séries cujas existências por si só são questionáveis como Sword Gai, Cagaster of an Insect Cage ou A.I.C.O. Incarnation.




Assim, boa parte é em CGI mesmo, mas pra te tranquilizar, boa parte também não é. E mesmo os que são, até por experimentalidade, tem tido alguns cujos resultados são positivos - e entram no hall de poucos destaques positivos da plataforma, notadamente Hi Score Girl, Dorohedoro e Beastars.

Eu não acho que os animes da Netflix em CG sejam ruins por serem em CGI, mas se você olhar o roteiro de muitos, vai ver que tem muita coisa que não é horrível, mas que não faz falta. Não precisava necessariamente existir. Ninguém daria falta de um Cagaster of an Insect Cage ou ID-0 da vida.

Obviamente eles gostariam de adaptar obras mais populares, mas a realidade é que os donos dos direitos de publicação dessas obras sabem muito bem que vão fazer mais dinheiro na TV.

Sobram obras que nunca ganhariam adaptações para TV ou investir na produção de obras completamente originais mas que não tem nenhun indício de performance.

Como eu disse anteriormente, acredito que estejam preparando terreno, experimentando a viabilidade e analisando o que eles tem que mudar para penetrar nesse mercado, se conseguirem um anime de sucesso já é um bonus, até porque não é como se na TV não tivessem obras desprezíveis também.
 

Flame Vicious

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Obviamente eles gostariam de adaptar obras mais populares, mas a realidade é que os donos dos direitos de publicação dessas obras sabem muito bem que vão fazer mais dinheiro na TV.

Sobram obras que nunca ganhariam adaptações para TV ou investir na produção de obras completamente originais mas que não tem nenhun indício de performance.

Como eu disse anteriormente, acredito que estejam preparando terreno, experimentando a viabilidade e analisando o que eles tem que mudar para penetrar nesse mercado, se conseguirem um anime de sucesso já é um bonus, até porque não é como se na TV não tivessem obras desprezíveis também.

Assim, você tem algumas obras de renome. Nanatsu no Taizai, Baki, animes do Trigger, algumas coisas aqui e ali adaptadas de mangás famosos, mas proporcionalmente são poucos.

Você tem muitas mais obras assim:













Ainda tá faltando vários outros, mas só aí foram uns 10 títulos de animes que eu apanhei que compõem o grande grosso do que a Netflix lança.
Acho que dá pra contar nos dedos quem sente falta de algum desses animes. Se ainda fosse Baki, Hi Score Girl ou algum dos outros que fez sucesso, mas esses aí eu duvido que alguém se importe.

Nesse bolo você tem inclusive alguns títulos com nomes grandes envolvidos, como o Shinichiro Watanabe em Carole & Tuesday, o Shoji Kawamori em Last Hope. Mas ao serem animes trancafiados na bolha do catálogo exclusivo da Netflix, é como se automaticamente eles perdessem relevância de mercado.
 

Irregular Hunter

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Assim, você tem algumas obras de renome. Nanatsu no Taizai, Baki, animes do Trigger, algumas coisas aqui e ali adaptadas de mangás famosos, mas proporcionalmente são poucos.

Você tem muitas mais obras assim:

Ainda tá faltando vários outros, mas só aí foram uns 10 títulos de animes que eu apanhei que compõem o grande grosso do que a Netflix lança.
Acho que dá pra contar nos dedos quem sente falta de algum desses animes. Se ainda fosse Baki, Hi Score Girl ou algum dos outros que fez sucesso, mas esses aí eu duvido que alguém se importe.

Nesse bolo você tem inclusive alguns títulos com nomes grandes envolvidos, como o Shinichiro Watanabe em Carole & Tuesday, o Shoji Kawamori em Last Hope. Mas ao serem animes trancafiados na bolha do catálogo exclusivo da Netflix, é como se automaticamente eles perdessem relevância de mercado.

Eu acho que essa é a analise correta, eles perdem relevância no mercado porque só uma parcela pequena da audiencia de animes se encontra no netflix, o fato é que boca a boca ajuda muito na popularização ou não de seriados.

Mas considero parte do processo, eles tem que construir a partir de alguma coisa para gerar credibilidade, do mesmo jeito que ao meu ver é natural grandes nomes e até grandes estúdios se interessarem em terem financiamento para projetos pessoais que a TV não se interessaria normalmente ou não investiria no mesmo nível pelo menos.

Na realidade, essa analise é válida para os originais não animados também, tem muitos projetos que simplesmente não são, pelo menos no momento, o perfil da audiencia.

Também é importante considerar que streaming tem a vantagem de estar sempre disponível, podemos eventualmente ter casos de séries que fracassaram inicialmente mas eventualmente ganharam mais audiencia.
 

Leobs

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Outro dia eu fui olhar o catálogo de animes da Netflix e fiquei impressionado com a quantidade de títulos. Eu não tinha conhecimento de que haviam tantos animes na plataforma, estava esperando uns dez. Com isso, a impressão que eu tenho é que a Netflix adiciona os animes no catálogo mas não faz marketing em cima e não divulga para o público. Mas talvez seja só eu que não recebi essas notícias.
 

Flame Vicious

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Eu acho que essa é a analise correta, eles perdem relevância no mercado porque só uma parcela pequena da audiencia de animes se encontra no netflix, o fato é que boca a boca ajuda muito na popularização ou não de seriados.

Mas considero parte do processo, eles tem que construir a partir de alguma coisa para gerar credibilidade, do mesmo jeito que ao meu ver é natural grandes nomes e até grandes estúdios se interessarem em terem financiamento para projetos pessoais que a TV não se interessaria normalmente ou não investiria no mesmo nível pelo menos.

Na realidade, essa analise é válida para os originais não animados também, tem muitos projetos que simplesmente não são, pelo menos no momento, o perfil da audiencia.

Também é importante considerar que streaming tem a vantagem de estar sempre disponível, podemos eventualmente ter casos de séries que fracassaram inicialmente mas eventualmente ganharam mais audiencia.

Assim, essa parte do conteúdo original estar sempre disponível é verdade. Mas tem coisa que eu não consigo imaginar fazendo sucesso nunca, tipo Sword Gai e 7SEEDS, entre outros.


Outro dia eu fui olhar o catálogo de animes da Netflix e fiquei impressionado com a quantidade de títulos. Eu não tinha conhecimento de que haviam tantos animes na plataforma, estava esperando uns dez. Com isso, a impressão que eu tenho é que a Netflix adiciona os animes no catálogo mas não faz marketing em cima e não divulga para o público. Mas talvez seja só eu que não recebi essas notícias.

Se você acompanhar nos portais e canais certos você vai ficar sabendo. Mas tem muita coisa que sai lá e parece que fica num limbo escuro.
O Dorohedoro que você tem no seu avatar é original deles, por exemplo. Já tá disponível na plataforma inclusive.
 

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Pra quem gosta de comédia, tem Nozaki-kun, muito bom.

O foco do tópico é em animes originais da Netflix. Nozaki-kun é um agregado de terceiros na plataforma. A Netflix alugou a licença de Nozaki-kun com a Sentai Filmworks, esta que é a distribuidora do anime em si.

O assunto é focando em animes que a Netflix distribui e/ou co-produziu, como vários já citados, os chamados "originais Netflix". Nozaki-kun não é um desses.
Eu especifiquei no primeiro post do tópico que não é desse tipo de anime que estamos falando, mas apenas dos originais da Netflix.
 
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Leobs

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Se você acompanhar nos portais e canais certos você vai ficar sabendo. Mas tem muita coisa que sai lá e parece que fica num limbo escuro.
O Dorohedoro que você tem no seu avatar é original deles, por exemplo. Já tá disponível na plataforma inclusive.
Sim, tenho conhecimento de Dorohedoro. Acompanhei semanalmente por outros meios e só depois eu soube que sairia na Netflix. Acho que seria bem melhor se saísse simultaneamente aqui e no Japão, mas eles só disponibilizaram só meses depois quando eu já tinha até terminado o mangá. Se fosse assim, com certeza eu teria assistido pela plataforma. Estou esperando até hoje sair dublado em português para assistir novamente, a dublagem está atrasada por causa do coronga.
 

Flame Vicious

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Sim, tenho conhecimento de Dorohedoro. Acompanhei semanalmente por outros meios e só depois eu soube que sairia na Netflix. Acho que seria bem melhor se saísse simultaneamente aqui e no Japão, mas eles só disponibilizaram só meses depois quando eu já tinha até terminado o mangá. Se fosse assim, com certeza eu teria assistido pela plataforma. Estou esperando até hoje sair dublado em português para assistir novamente, a dublagem está atrasada por causa do coronga.

Exato. Eles só fizeram simuldub até hoje com Violet Evergarden. Todos os outros ou saíram tudo de uma vez na Netflix, ou saíram meses depois da transmissão japonesa ficando ostracizados à pirataria e com hype baixo já.
 

Leobs

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Sendo otimista, acho que as plataformas de streaming vão mudar o mercado de animes nos próximos anos. Eu imagino que a "fórmula" usada hoje em dia vai se diversificar. A "fórmula" consiste em um anime de 20 a 25 minutos por episódio e que contém na maioria das vezes 12 episódios (se for one cour), mas imaginem se o anime saísse apenas na plataforma de streaming e eles mudarem isso. Um anime poderia conter 17 episódios de 15 minutos cara, por exemplo. Mas se esse anime saísse no modo usado hoje, os produtores teriam que alongar os episódios para que atingissem a marca de 20 a 25 minutos e também teriam que arranjar algum jeito do anime ter 24 episódios, alongando mais ainda uma história que podia ter sido contada perfeitamente do outro modo que falei.
Vinland Saga para mim é um exemplo. Acredito que a história podia ter sido melhor contada em menos episódios, mas para atingir a marca, fizeram ela ser contada em 24. E por consequência teve alguns episódios massantes.
 

Flame Vicious

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Sendo otimista, acho que as plataformas de streaming vão mudar o mercado de animes nos próximos anos. Eu imagino que a "fórmula" usada hoje em dia vai se diversificar. A "fórmula" consiste em um anime de 20 a 25 minutos por episódio e que contém na maioria das vezes 12 episódios (se for one cour), mas imaginem se o anime saísse apenas na plataforma de streaming e eles mudarem isso. Um anime poderia conter 17 episódios de 15 minutos cara, por exemplo. Mas se esse anime saísse no modo usado hoje, os produtores teriam que alongar os episódios para que atingissem a marca de 20 a 25 minutos e também teriam que arranjar algum jeito do anime ter 24 episódios, alongando mais ainda uma história que podia ter sido contada perfeitamente do outro modo que falei.
Vinland Saga para mim é um exemplo. Acredito que a história podia ter sido melhor contada em menos episódios, mas para atingir a marca, fizeram ela ser contada em 24. E por consequência teve alguns episódios massantes.

Devilman Crybaby e 2020 - Japão Submerso possuem 10 episódios, e não mais 12 ou 13.
E sim, os dois entram no hall dos que saíram tudo de uma vez só na Netflix, e não na TV japonesa antes.
 

Leobs

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Devilman Crybaby e 2020 - Japão Submerso possuem 10 episódios, e não mais 12 ou 13.
E sim, os dois entram no hall dos que saíram tudo de uma vez só na Netflix, e não na TV japonesa antes.
Ótimos exemplos. It's happening.
 

Irregular Hunter

O BATMAN da internet
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Assim, essa parte do conteúdo original estar sempre disponível é verdade. Mas tem coisa que eu não consigo imaginar fazendo sucesso nunca, tipo Sword Gai e 7SEEDS, entre outros.




Se você acompanhar nos portais e canais certos você vai ficar sabendo. Mas tem muita coisa que sai lá e parece que fica num limbo escuro.
O Dorohedoro que você tem no seu avatar é original deles, por exemplo. Já tá disponível na plataforma inclusive.

Nunca vão fazer, mas para ser justo, series assim eventualmente passam na TV também, analisa errada de mercado ou apostas improvaveis sempre vão existir, talvez a netflix esteja no processo de compreender como avaliar o que tem potencial e o que não tem, talvez por ser outro formato eles tenham sentido de que não necessariamente a mesma lógica se aplique.
 

Dr. Zero

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Muita gente hoje sabe que a Netflix, além de agregar conteúdos na sua plataforma, também produz séries, filmes, desenhos ocidentais e inclusive animes próprios em sua plataforma. Mas, ao mesmo tempo, é curioso como muito do que ela produz parece passar desapercebido, e as vezes quando chama atenção, o faz de forma negativa.

Digo, a Netflix tem uns, sei lá, 70 animes originais no catálogo hoje. Lembro que ela começou já há alguns anos com Knights of Sidonia, Nanatsu no Taizai, Ajin e outras coisas. Mas a pergunta que fica sobre isso é: quantos se lembram ou assistem os animes originais da plataforma? De todos os 70 (ou em torno disso) títulos originais que ela deve ter, eu consigo destacar positivamente, seja pela qualidade ou pelo sucesso de público, uns... 10? 12? Talvez 15? E olhe lá, e acho que ainda deve ser muito.

Lembrando aqui que eu to falando dos originais, e não dos agregados ao catálogo por distribuidores terceiros, como One Punch Man, Naruto, Parasyte, One Piece, Death Note, No Game No Life e outros. Não é desses que eu to falando, antes que alguém venha com essa cartada.

De destaques negativos, a quantidade já aumenta um pouco. No Brasil em especial tivemos as polêmicas com dublagens ruins um tempo atrás, em especial com animes como A.I.C.O. Incarnation, Fate/Apocrypha e outros dublados de forma duvidosa. Sobre os animes em si, há espaço pra falar de pontos baixos sobre Sword Gai, o próprio A.I.C.O. (além de ter uma dublagem vergonhosa, também é ruim por si só), Hero Mask, 7SEEDS, ID-0, e mais alguns. São animes que parecem ter sido roteirizados de forma quase aleatória por um algoritmo que acha que o ocidente gosta de kamehameha, poses bonitas, cabelinhos bishounen e tramas policiais com robôs sem profundidade - muitos em CGI, eu não posso deixar de citar.

Mas, fora os poucos destaques positivos e alguns negativos, a grande maioria dos animes originais da Netflix, pelo menos é impressão minha, passam desapercebidos pelo grande público. O público otaco que tá lá assistindo Narutinho as vezes na própria Netflix não sabe que existe Revisions, Takagi-san, Levius, Little Witch Academia, Brand New Animal, Back Street Girls, entre vários outros. As vezes, é tão bizarro que o próprio otaco pirateirinho (ou que, no melhor dos casos, vê de graça na Crunchyroll com anúncios) tá vendo um anime que tem na própria Netflix de forma pirateada.
Sword Gai eu não entendi nada do anime.
Eu Daria nota 5 por ser rápido os eps.
 

Flame Vicious

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Sword Gai eu não entendi nada do anime.
Eu Daria nota 5 por ser rápido os eps.

Eu daria 2. Talvez 2,5. O anime é péssimo. A animação parece ter sido feita em 2003 (e ainda ruim pra época) sendo que é de um anime de 2018.
Isso fora que o roteiro parece uma fanfic escrita quase aleatoriamente por um algoritmo.
Pra ser justo, no segundo cour eles tentam conectar pontas soltas do primeiro, mas a narrativa continua sendo tão ruim e coisas aleatórias surgem do nada assim como na primeira. É um anime que eu recomendo que não vejam porque é uma m****.

Curioso é que, a dublagem brasileira dele é boa, enquanto a de animes relativamente melhores como Violet Evergarden são piores. O ano de 2018 foi um ano negro pras dublagens da Netflix. A.I.C.O. Incarnation mesmo tem uma dublagem podre feita em Curitiba, junto com Sirius the Jaeger, que também tem uma dublagem podre feita em Curitiba.

Mas, Sirius pelo menos é da P.A. Works. Acho que mais sucesso que os da Polygon pós-Ajin e Sidonia ele fez, embora também não seja nada marcante.
 

Dr. Zero

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Eu daria 2. Talvez 2,5. O anime é péssimo. A animação parece ter sido feita em 2003 (e ainda ruim pra época) sendo que é de um anime de 2018.
Isso fora que o roteiro parece uma fanfic escrita quase aleatoriamente por um algoritmo.
Pra ser justo, no segundo cour eles tentam conectar pontas soltas do primeiro, mas a narrativa continua sendo tão ruim e coisas aleatórias surgem do nada assim como na primeira. É um anime que eu recomendo que não vejam porque é uma m****.

Curioso é que, a dublagem brasileira dele é boa, enquanto a de animes relativamente melhores como Violet Evergarden são piores. O ano de 2018 foi um ano negro pras dublagens da Netflix. A.I.C.O. Incarnation mesmo tem uma dublagem podre feita em Curitiba, junto com Sirius the Jaeger, que também tem uma dublagem podre feita em Curitiba.

Mas, Sirius pelo menos é da P.A. Works. Acho que mais sucesso que os da Polygon pós-Ajin e Sidonia ele fez, embora também não seja nada marcante.
O 7seeds é pior eles não sabem onde estão e nem a produção do anime.
Qualidade não existe, roteiro feito nas coxas, aqueles insetos são muito malfeitos.
Parecia um trabalho de escola feito nas coxas.
Kabanere também é muito ruim.
 

Flame Vicious

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O 7seeds é pior eles não sabem onde estão e nem a produção do anime.
Qualidade não existe, roteiro feito nas coxas, aqueles insetos são muito malfeitos.
Parecia um trabalho de escola feito nas coxas.
Kabanere também é muito ruim.

Vamo com calma também, comparar Kabaneri com esses lixos é um insulto. Kabaneri não é perfeito, mas é melhor que 7SEEDS e Sword Gai em tudo.

Porém, ele entra num outro problema que a própria Netflix também tem: licenciar algumas coisas pela metade.

No caso de Kabaneri, ela só licenciou o terceiro filme, que dá sequência ao final da série, que por sua vez é original da Crunchyroll.
Quem for assistir Kabaneri na Netflix vai ficar confuso, simples assim. Mas não é porque é ruim, e sim porque ela licenciou a produção pela metade.

Outro exemplo é Teasing Master Takagi-San, que ela também licenciou pela metade. Comprou a segunda temporada, dublou e jogou no catálogo direto sem sequer tocar na primeira, que também é da Crunchyroll por aqui.
Nos EUA Takagi-san ainda deu um rolo a mais em particular porque por lá, a Crunchyroll dublou a primeira temporada em parceria com a Funimation, nos estúdios deles no Texas, enquanto a segunda foi dublada pela Netflix com um elenco de Los Angeles totalmente diferente da primeira temporada.
Deu muito ruim e os fãs odiaram por lá.

Ou seja, a primeira temporada de Takagi-san não é uma Produção Original Netflix, mas a segunda é. Não faz o menor sentido, mas é o que temos.
Pelo menos a dublagem em português ficou boa, embora poucos devam ter assistido já que a promoção feita pela Netflix foi nula.
 

Havokdan

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Kabaneri é bacana a série de tv , apesar dee se perder no final, quanto aos filmes, nunca vi e atualmente não tenho planos de vê-los

Enviado de meu motorola one vision usando o Tapatalk
 

Guyver

Bam-bam-bam
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O dono da Funimation, Gen Fukunaga, que na época que a Netflix conseguiu os direitos exclusivos de Evangelion em streaming pra ela ficou puto

Funimation que se foda. Empresa pé de chinelo que censura tudo que cai na mão deles e ainda vem com agenda.

Sobre o lance do simulcast, acredito que isso dependa mais dos japoneses do que da Netflix.

Aquele filme recente, Nakitai Watashi wa Neko wo Kaburu /Olhos de Gato só saiu lá por causa da pandemia. O objetivo original era passar nos cinemas e só bem depois ir pra streaming.
 
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