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[ News] Senado aprova cota de 50% nas universidades federais

lucky_ace

Bam-bam-bam
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Nesse trecho você demonstra desconhecer o funcionamento dos grandes cursos universitários.

Você pode até estar certo sobre artes ou filosofia, esses cursos que não tem candiatdo por vaga, mas testemunha de vaga.

Mas se você focar em Engenharia, Direito e Medicina verá que os alunos filtrados pelo vestibular são os que aprenderam a estudar. E isso faz TODA a diferença entre as instituições públicas e privadas.

Quem faz a faculdade é o aluno. Professores ruins, laboratórios sucateados, estrutura porca são obstáculos menores quando o aluno presta.

Com esse novo sistema a ÚNICA real vantagem das intituições públicas será ferida de morte.

E eu digo isso com conhecimento de causa: por conta de uma maracutaia dos militares, meu curso vivia recebndo transferidos das fafifós do Brasil a fora. As turmas que menos rendiam eram as povoadas por essa fauna. E eu prevejo essa como a realidade das universiades públicas daqui por diante.

"Pra passar num vestibular só é preciso ter boa memória", já dizia Rubem Alves.

O que tem de macete pra passar no vestibular não está no gibi. Mas tudo bem, eu sei que você vai continuar acreditando que a prova serve de filtro pra alguma coisa, go ahead.
 

Lumina Lux

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Você consegue entender o que significa a palavra "proporcionalmente", né?

O Ipea só diz o óbvio: o impacto do imposto é proporcionlmente maior.

Mas o que isso não diz: a iniciativa privada é desestimulada EXATAMENTE por conta desse espírito de Robin Hood tupiniquim, que AFOGA seu povo em impostos.

E universidades não são loterias. Elas tem a função social ligada ao ensino, pesquisa e extensão, não são casa de caridade.
 

Lumina Lux

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"Pra passar num vestibular só é preciso ter boa memória", já dizia Rubem Alves.

O que tem de macete pra passar no vestibular não está no gibi. Mas tudo bem, eu sei que você vai continuar acreditando que a prova serve de filtro pra alguma coisa, go ahead.

Boa memória? Nos tempos dele, quem sabe.

Quem não vive mamando no sucesso alheio sabe que hoje em dia as provas vão muuuuito além do decoreba.

Mas treinar competências e habilidades é algo tão capitalista, né? Muito melhor pregar a revolução e espalhar a justa quota de miséria pra todos...

¬¬'
 

Figulo

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Eu já entendi porque li seus posts anteriores. "Cursinho público" não vai mudar nada, um ano de cursinho não compensa 18 num sistema falido, a vida daquele estudante ali já está comprometida.

Então fodeu, porque no primeiro semestre de faculdade ele já vai ter que compensar os 18 anos do sistema falido. É uma coisa ou outra, já falei. Ou o aluno da escola pública tem capacidade pra se igualar ao de particular ou não tem (e eu tenho certeza que tem). Não é algo que ele passa a ser capaz de fazer só porque lhe entregaram uma vaga na faculdade.
 

lucky_ace

Bam-bam-bam
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Figulo, desloga aí e loga com outro clone, pode ser o Maha. É que já tem muitos escudos do Flamengo nessa página.
 


lucky_ace

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This.

E dá-lhe ferrar com a universidade para implantar medidas populistas.

Você concorda que o estudante de escola pública é tão ou mais capaz do que o oriundo da particular?

Porque isso já está provado; agora, se você concorda, o que exatamente "ferraria com a universidade"? A meu ver, se trata apenas de uma troca de frequência, povoar a universidade pública com pessoas diferentes, em vez do que ocorre agora, onde 80% dos alunos na maioria absoluta dos cursos são de classe média e alta.
 

Esc¹

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Nesse trecho você demonstra desconhecer o funcionamento dos grandes cursos universitários.

Você pode até estar certo sobre artes ou filosofia, esses cursos que não tem candiatdo por vaga, mas testemunha de vaga.

Mas se você focar em Engenharia, Direito e Medicina verá que os alunos filtrados pelo vestibular são os que aprenderam a estudar. E isso faz TODA a diferença entre as instituições públicas e privadas.

Quem faz a faculdade é o aluno. Professores ruins, laboratórios sucateados, estrutura porca são obstáculos menores quando o aluno presta.

Com esse novo sistema a ÚNICA real vantagem das intituições públicas será ferida de morte.

E eu digo isso com conhecimento de causa: por conta de uma maracutaia dos militares, meu curso vivia recebndo transferidos das fafifós do Brasil a fora. As turmas que menos rendiam eram as povoadas por essa fauna. E eu prevejo essa como a realidade das universiades públicas daqui por diante.

Desculpa mas quem parece desconhecer é você. Quem faz a faculdade é o aluno, mas se ela oferece professores ruins, laboratórios sucateados e estrutura porca quem vai querer estudar nela? Por que a galera então luta para entrar em uma Publica? Por que é concorrido? Por que é bacana estudar para o vestibular?
Ou é devido a estrutura que oferece e professores, garantindo um ensino de qualdiade?

Se fosse da maneira que você falou não teríamos todo esse problema de criação de cotas. A galera simplesmente pagaria 300 reais em qualquer Uniesquina ou tentaria bolsa de estudo em alguma particular e ponto final.

E eu digo isso, devido ao meu conhecimento de causa que é estudar Engenharia em uma Universidade Federal...



É, eu sei que você não falou só isso, mas falou. Não podemos basear uma medida dessas no seu preconceito sobre os playboys das festas. Se fosse o contrário, todo mundo acharia um absurdo.

O mesmo aluno de escola pública, que todos dizem que vai se esforçar quando ganhar a vaga de mão beijada e ficar de igual para igual com os que entraram por mérito, tem a capacidade de estudar pra passar no vestibular. É uma coisa ou outra. Ou o cara tem condições de estudar ou não tem.
Vagas em cursinhos ou mesmo cursinhos públicos. É simples, barato, rápido e, o melhor de tudo, é o certo. Ainda tem as vantagens de criar empregos e educar não só os que passam, mas também os que estudam e não passam. O único motivo pra botarem cotas tendo essa alternativa é pra ganhar votos.


Cara cara cara. Por favor eu não estou tendo preconceito nenhum perante quem é oriundo de escola particular.
Sei que existem esforçados independente de raça ou de onde se estudou. Só citei o exemplo para mostrar que aluno de escola publica não vai ser o entulho nas universidades assim como se pensa.
Não vai ter vaga de mão beijada, não estão dando vaga para ninguém haverá concorrência e eu não duvido que algumas das vezes a nota de corte seja maior, existem as vagas para escola publica e dentro dessas vagas ainda existem para outras cotas, ou seja, não é um número igual de oriundos de escolas publicas e oriundos de escolas particulares.
 

lucky_ace

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Boa memória? Nos tempos dele, quem sabe.

Quem não vive mamando no sucesso alheio sabe que hoje em dia as provas vão muuuuito além do decoreba.

Mas treinar competências e habilidades é algo tão capitalista, né? Muito melhor pregar a revolução e espalhar a justa quota de miséria pra todos...

¬¬'

Eu fiz vestibular há 5 anos atrás, fiz denovo a prova esse ano como um teste, e havia esquecido de tudo. Dou aula num curso pré-vestibular, e sim, é só uma questão de memória mesmo. Depois de um par de anos você esquece 90% de tudo que aprendeu estudando para o vestibular, é assim que a mente funciona, reciclando informação, o que prova mais ainda que o vestibular é um sistema falho.

E não me referi aos tempos de Rubem Alves, até porque ele mesmo, até poucos anos atrás, era o professor emérito da Unicamp responsável, junto com uma banca, por decidir o formato da prova de lá.

 

blackhole

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Você está generalizando o que eu disse. Distorcendo o exemplo que dei...
Talvez não faça parte da sua realidade, mas entre querer estudar e estudar de fato existe uma grande diferença.
O que se busca é um tratamento igual de chances iguais, mas não temos isso, infelizmente. Então as cotas entram como uma medida paliativa, ao menos deveriam ser paliativas se irão ser abolidas daqui um tempo eu não sei, mas é o que se espera.






O status das Universidades Publicas se deve ao que acontece lá dentro e não devido a sua forma de seleção. Apesar de parecer a segunda opção, pois a população em geral para por ai quando se trata de ensino publico superior, o que faz uma universidade criar status é o que ela tem a oferecer, ou seja, qualidade de suas pesquisas, discentes e estrutura.


Ninguem vai desistir de tentar uma publica o que provavelmente vai acontecer é muito dos jovens migrarem para a escola publica e teoricamente melhorarem a mesma. Já que agora fumar dentro da escola para quem vem de uma particular é um absurdo e não algo rotineiro como para aqueles que já estudavam na escola publica.

Veja bem não estou dizendo que os alunos oriundos de escolas particulares irão magicamente elevar o nível das escolas publicas devido a sua capacidade elevada, o que digo é que a classe media na escola publica ira fazer uma das coisas que melhor sabe fazer que é reclamar.

Tentei ler e acho que entendi uns 30%.

Portanto não importa a qualidade dos alunos e sim a estrutura de professores, pesquisas e etc que magicamente apareceu na universidade ?

Mas como eu disse, não da para afirmar se teremos impacto negativo ou não, porem com crtz esse cheat nao vai trazer beneficio nenhum a nao ser empurrar uma parcela que ja iria entrar de qq forma.... nego burro vai continuar na m****.
 

Charrua

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http://www.ipea.gov.br/005/00502001.jsp?ttCD_CHAVE=382

--

Governo e sua ladainha para arrancar mais impostos... Sempre assim com um discurso mal feito e de esquerda para agradar a massa.
Pq não reduzem o imposto do coitado e batalhador..pobre?
Mais fácil explorar quem produz mais. Até pq os próprios politicos, que se encontram nos 10% da população, sabem que tal medida só iria aumentar o próprio salário enquanto a população vai sendo sufocada de impostos
 

Figulo

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Cara cara cara. Por favor eu não estou tendo preconceito nenhum perante quem é oriundo de escola particular.
Sei que existem esforçados independente de raça ou de onde se estudou. Só citei o exemplo para mostrar que aluno de escola publica não vai ser o entulho nas universidades assim como se pensa.
Não vai ter vaga de mão beijada, não estão dando vaga para ninguém haverá concorrência e eu não duvido que algumas das vezes a nota de corte seja maior, existem as vagas para escola publica e dentro dessas vagas ainda existem para outras cotas, ou seja, não é um número igual de oriundos de escolas publicas e oriundos de escolas particulares.

Não é questão de a faculdade virar entulho. Na verdade isso seria um problema secundário, o problema principal é o governo tirar vagas que são, por definição, de todos. Mesmo que todos os cotistas só tirassem 10 dentro da faculdade, as cotas ainda seriam completamente erradas.

E já temos experiência nisso. As cotas já existem há muito tempo. Aqui no Rio, há mais de dez anos (graças a um governo populista de m**** que tivemos que fodeu o estado completamente). Já tem muito tempo que 50% das vagas da UERJ são reservadas a cotistas. Nesse tempo o que vimos foi alunos entrando em alguns dos cursos mais disputados do estado tirando notas ridículas no vestibular. Ridículas mesmo. Em todos os anos em que eu tive curiosidade de pesquisar, nenhum aluno que entrou com cotas tinha nota maior que o pior que entrou sem cotas. Tinha gente entrando por cota pra deficiente e índios que passava pra medicina com notas do vestibular que, sem sacanagem, eu tiraria na oitava série sem estudar.

A universidade é e tem que ser um lugar de excelência. Passar não tá bom, tirar nota boa não tá bom. Tem que ser o lugar onde estão os mais preparados. É onde se gera conhecimento. Um aluno que passa por uma faculdade pública e apenas tira notas boas não aproveitou porra nenhuma dela. Praticamente jogou a vaga fora.
Por isso a universidade tem que acolher estritamente os mais bem preparados. O vestibular não é um jeito perfeito de selecioná-los, mas é o melhor que dava pra fazer (antes dessa outra babaquice do governo que foi o ENEM). É absurdo por si só o fato de uma instituição de excelência não acolher aqueles que o melhor teste que se consegue fazer aponta como os mais preparados.
Se o cara já entra na faculdade tendo que correr atrás, que corra atrás primeiro e depois entre na faculdade.

E o sistema ainda é burlado. As cotas são tão ridículas em essência que é fácil pra c***lho desvirtuarem o seu propósito (que já é absurdo). Nego passa na cota pra deficiente por não ter uma pontinha do dedo, na cota de escola pública tendo matrícula em escola pública e estudando em colégio particuar... tem até a história de um angolano loiro de olhos azuis que passou na cota pra "afro-descendentes" (o que, se for verdade mesmo, eu achei genial, pra mostrar que tanto as cotas quanto essa denominação imbecil não fazem sentido).


Agora, tenha em mente que tudo isso que eu falei não faz diferença. As vagas são de todos. Esse é o único argumento necessário pra destruir as cotas. O resto nem importa.
 

Esc¹

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Tentei ler e acho que entendi uns 30%.

Portanto não importa a qualidade dos alunos e sim a estrutura de professores, pesquisas e etc que magicamente apareceu na universidade ?

Mas como eu disse, não da para afirmar se teremos impacto negativo ou não, porem com crtz esse cheat nao vai trazer beneficio nenhum a nao ser empurrar uma parcela que ja iria entrar de qq forma.... nego burro vai continuar na m****.

Desculpa se não ficou claro, evidencie o que não entendeu que eu explico de outra maneira.
Caramba por que você tem que ser tão extremista!!!
Claro que importa a qualidade do aluno assim como importa a qualidade da estrutura e professores.
E nada apareceu magicamente, é tudo devido a investimentos provenientes do estado, ou de forma bem reduzida proveniente de empresas. Infelizmente no Brasil boa parte do investimento nas Universidades Publicas vem do Governo, já no exterior há um forte investimento por parte de grandes empresas.
O que quero deixar claro que o glamour das universidades publicas apesar de parecer ser o vestibular, não é. É devido a aquilo que elas oferecem. Releia meu ultimo post em resposta ao Lumina Lux, talvez ai fique mais claro.
 

Esc¹

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Agora, tenha em mente que tudo isso que eu falei não faz diferença. As vagas são de todos. Esse é o único argumento necessário pra destruir as cotas. O resto nem importa.

As vagas são de todos, mas é hipocrisia achar que todos tem chance de concorrer a elas.
Se o cara entrou na Universidade com uma nota ridícula, isso é um problema, demonstra um despreparo. Mas se ele apresenta um desempenho excepcional ai as coisas mudam, valeu a pena dar a ele uma chance.
Meu caro conheço gente que passou na 2º ou 3º chamada pelas cotas e possui um Coeficiente de Rendimento de quase 75%. Isso em Engenharia é difícil de se alcançar, difícil mesmo e não tenho duvida que um cara desse será um grande profissional. É isso que importa dar a chance a quem merece.
 

Stud1

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Mariana Mandelli - O Estado de S.Paulo

Estudos realizados pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e pela Universidade de Campinas (Unicamp) mostraram que o desempenho médio dos alunos que entraram na faculdade graças ao sistema de cotas é superior ao resultado alcançado pelos demais estudantes.

O primeiro levantamento sobre o tema, feito na Uerj em 2003, indicou que 49% dos cotistas foram aprovados em todas as disciplinas no primeiro semestre do ano, contra 47% dos estudantes que ingressaram pelo sistema regular.

No início de 2010, a universidade divulgou novo estudo, que constatou que, desde que foram instituídas as cotas, o índice de reprovações e a taxa de evasão totais permaneceram menores entre os beneficiados por políticas afirmativas.

A Unicamp, ao avaliar o desempenho dos alunos no ano de 2005, constatou que a média dos cotistas foi melhor que a dos demais colegas em 31 dos 56 cursos. Entre os cursos que os cotistas se destacaram estava o de Medicina, um dos mais concorridos - a média dos que vieram de escola pública ficou em 7,9; a dos demais foi de 7,6.

A mesma comparação, feita um ano depois, aumentou a vantagem: os egressos de escolas pública tiveram média melhor em 34 cursos. A principal dificuldade do grupo estava em disciplinas que envolvem matemática.


La la lalalala
 

Esc¹

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http://www.ipea.gov.br/005/00502001.jsp?ttCD_CHAVE=382

--

Governo e sua ladainha para arrancar mais impostos... Sempre assim com um discurso mal feito e de esquerda para agradar a massa.
Pq não reduzem o imposto do coitado e batalhador..pobre?
Mais fácil explorar quem produz mais. Até pq os próprios politicos, que se encontram nos 10% da população, sabem que tal medida só iria aumentar o próprio salário enquanto a população vai sendo sufocada de impostos

Tenho que concordar, porem com uma ressalva.
O pobre aqui não é de esquerda. Ele é de direita e direita mesmo.
Acha bacana coisas luxuosas e tudo que é importado.
Diz que não é racista, mas espere até sua filha branquinha casar com um negão.
Não pensa no coletivo, só pensa no beneficio próprio.

Como diria Tim Maia: O Brasil é o único Pais em que além de put* gozar, cafetão sentir ciúmes e traficante ser viciado, o pobre é de direita.

O discurso que é feito não é de esquerda é um discurso em prol de alimentar essa ilusão de que um dia o pobre sobe de vida.
O PT ganha votos não é porque tem um discurso de esquerda e sim por alimentar essa ilusão do povo brasileiro.

Entretanto algumas coisas eu tenho que admitir que são positivas, como por exemplo o Ciência sem Fronteiras que é um investimento enorme em educação, ProUni, FiEs e no meu ponto de vista o sistema de 50% de cotas.
Tanto é que esse sistema de cotas, pelo que parece irá é acarretar perda no numero de votos ao invés de um ganho. Só fazer uma pesquisa e ver quantos são a favor e quantos são contra.
 

Charrua

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Diz que não é racista, mas espere até sua filha branquinha casar com um negão.
Não pensa no coletivo, só pensa no beneficio próprio.
Isto era um trecho de uma música?

Como diria Tim Maia: O Brasil é o único Pais em que além de put* gozar, cafetão sentir ciúmes e traficante ser viciado, o pobre é de direita.
Fodasse o tim Maia e a frase de impacto fora do contexto.
 

Palhano

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Sinceramente, acredito que não vai passar essa lei. Parece que os lobbys dos cursinhos (tenho parentes donos de uma rede grande, sem citar nomes) tá ficando grande em relação a isso.
 

lucky_ace

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Sinceramente, acredito que não vai passar essa lei. Parece que os lobbys dos cursinhos (tenho parentes donos de uma rede grande, sem citar nomes) tá ficando grande em relação a isso.

É a elite cleptocrática do Brasil em ação.
 

Charrua

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Sinceramente, acredito que não vai passar essa lei. Parece que os lobbys dos cursinhos (tenho parentes donos de uma rede grande, sem citar nomes) tá ficando grande em relação a isso.
Duvido que consigam algo contra uma medida populista que tem como ÚNICO OJBETIVO agradar as massa. Boa tentativa à eles
 

Cellega

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Espero que você esteja certo Palhano. Apesar de já estar dentro de uma universidade publica cursando engenharia, é uma palhaçada essa medida. E como falaram ai em cima, se a maioria é contra como pode ser aprovada uma lei dessas :klolz A democracia que vá pra pqp ne?
 

Palhano

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Duvido que consigam algo contra uma medida populista que tem como ÚNICO OJBETIVO para agradas as massa. Boa tentativa à eles

É a elite cleptocrática do Brasil em ação.

Sinceramente acho ilusão vocês acharem que as massas vão dominar algum país um dia jovens. O que domina e manda num país é dinheiro e essa "elite" brasileira aí tem muito. E na prática o que vai acontecer? Os ricos continuaram comprando vagas em federais, vão continuar burlando vestibular e a taxa de desistência dos cursos vai continuar alta. É só ver em Medicina e Engenharia por exemplo a taxa enorme de desistência dos alunos cotistas. São raros os que concluem. Porque? Porque entraram por uma filha da putagem e não por mérito. Querendo ou não, quem não entra por mérito fica pra trás nesses cursos, não consegue acompanhar. Salva um ou dois, salva sim, mas não é qualquer um que aguenta um curso de peso.

E o que vai acontecer? A qualidade do curso vai despencar, as faculdades não vão gostar e por aí vai indo...
Deixem que as massas se iludam um pouco.
 

Esc¹

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Isto era um trecho de uma música?

Fodasse o tim Maia e a frase de impacto fora do contexto.


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A propósito aquela sua antiga assinatura combinava melhor com suas postagens.
 

Charrua

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Eu não acho que a massa esteja no poder. O mais perto que chegou disto foi o Lula por ter nascido no lar de 90% dos mocinhos da novela da Globo. Mas levando em consideração que somente deu prosseguimento ao que o expresidente havia começado, que não mudou nada na economia (Ainda colocou um exsenador do PSDB ao Banco Central) e que abria champanhe de 6 mil quando foi eleito mesmo ficando 20 anos sem trabalhar.. ele é do povão tanto quanto Bill Gates que também teve origem humilde, com a dversário de merecer tudo que conseguiu, já que trabalhou duro para isto.
 

Esc¹

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Sinceramente acho ilusão vocês acharem que as massas vão dominar algum país um dia jovens. O que domina e manda num país é dinheiro e essa "elite" brasileira aí tem muito. E na prática o que vai acontecer? Os ricos continuaram comprando vagas em federais, vão continuar burlando vestibular e a taxa de desistência dos cursos vai continuar alta. É só ver em Medicina e Engenharia por exemplo a taxa enorme de desistência dos alunos cotistas. São raros os que concluem. Porque? Porque entraram por uma filha da putagem e não por mérito. Querendo ou não, quem não entra por mérito fica pra trás nesses cursos, não consegue acompanhar. Salva um ou dois, salva sim, mas não é qualquer um que aguenta um curso de peso.

E o que vai acontecer? A qualidade do curso vai despencar, as faculdades não vão gostar e por aí vai indo...
Deixem que as massas se iludam um pouco.


No início de 2010, a universidade divulgou novo estudo, que constatou que, desde que foram instituídas as cotas, o índice de reprovações e a taxa de evasão totais permaneceram menores entre os beneficiados por políticas afirmativas.

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,desempenho-de-cotistas-fica-acima-da-media,582324,0.htm
 

Charrua

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A propósito aquela sua antiga assinatura combinava melhor com suas postagens.
Ah.. desculpa..
Leio uma frase de impacto fora do contexto logo após ter lido "uh pobri aki é Racista..!!! não iá gosta de vê çua filia brankinha kazda cu negão" e achei que era estupidez. Desculpa não ter levado um post tão inteligente a sério.
 

Figulo

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As vagas são de todos, mas é hipocrisia achar que todos tem chance de concorrer a elas.
Se o cara entrou na Universidade com uma nota ridícula, isso é um problema, demonstra um despreparo. Mas se ele apresenta um desempenho excepcional ai as coisas mudam, valeu a pena dar a ele uma chance.
Meu caro conheço gente que passou na 2º ou 3º chamada pelas cotas e possui um Coeficiente de Rendimento de quase 75%. Isso em Engenharia é difícil de se alcançar, difícil mesmo e não tenho duvida que um cara desse será um grande profissional. É isso que importa dar a chance a quem merece.

Nem todos têm chance de concorrer, então dêem a todos a chance de concorrer. Por que não? Por que preferir as cotas?

O único motivo pra preferirem as cotas é porque dá mais voto. Não tem nenhuma vantagem. É populismo tão descarado que chega a ser ridículo.
 

SmartBR

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As cotas são Constitucionais...O argumento das cotas raciais existirem seria para compensar a discriminação histórica dos negros, mas que ao longo do tempo devem ser substituídas por cotas sociais sob risco de ferir a Constituição posteriormente.

O problema ao meu ver é que quando se aprova uma medida paliativa, deve-se também existir uma medida a médio/longo prazo (investimento no ensino público), o que não existe...

As cotas irão permanecer, brasileiro é corrupto e já frauda esse sistema de diferentes maneiras possíveis (jeitinho)...quando a situação se tornar extrema, eles acabam com as cotas ou a substituem por outra medida paliativa.

Políticas assistencialistas só se tornarão inconstitucionais quando a sociedade for igualitária, o que pra mim infelizmente é utopia...Tais medidas são propostas em sua maioria por causa dos votos, não pela diminuição da desigualdade social.

Sinceramente, acredito que não vai passar essa lei. Parece que os lobbys dos cursinhos (tenho parentes donos de uma rede grande, sem citar nomes) tá ficando grande em relação a isso.

Jogo de interesses do caray...de que adianta fazer política assistencialista pra ganhar votos do povão se não vai ter quem patrocine a campanha eleitoral por não concordar com a medida.
 

Lumina Lux

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Desculpa mas quem parece desconhecer é você. Quem faz a faculdade é o aluno, mas se ela oferece professores ruins, laboratórios sucateados e estrutura porca quem vai querer estudar nela? Por que a galera então luta para entrar em uma Publica? Por que é concorrido? Por que é bacana estudar para o vestibular?
Ou é devido a estrutura que oferece e professores, garantindo um ensino de qualdiade?

Se fosse da maneira que você falou não teríamos todo esse problema de criação de cotas. A galera simplesmente pagaria 300 reais em qualquer Uniesquina ou tentaria bolsa de estudo em alguma particular e ponto final.

E eu digo isso, devido ao meu conhecimento de causa que é estudar Engenharia em uma Universidade Federal...

Cara, eu comecei engenharia mecânica numa federal (UFU). Desisti porque os professores eram desestimulados (ciclo básico, só a ralé do corpo docente) e os laboratórios infames.

Sou formado em Direito pela UnB. É um dos melhores cursos da área no país e foi, em muitos aspectos, uma porcaria. Eu tive professores excelentes, mas eles eram a triste exceção. Mas meu diploma é extremamente valorizado no mercado. Por quê? Porque os alunos da UnB FAZEM a diferença. E tenho colegas oriundos da USP e UFMG que me contam que a relaidade por lá é a mesmíssima.

Quem faz a universidade pública são seus alunos. Os alunos serão piorados pra que os populistas ganhem votos dos "engajados". A tendência é a Universiadade Pública e Gratuita se perder.

Não se preocupem, os ricos migrarão pra cursos no exterior ou centros de excelência. Só que os diplomas hoje valorizados serão irrelevantes no mercado do futuro.

O que é a nata do pensamento esquerdista: piorar para todos para aumentar o sentimento de igualdade, com a socialização do lixo.
 

lucky_ace

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Sinceramente acho ilusão vocês acharem que as massas vão dominar algum país um dia jovens. O que domina e manda num país é dinheiro e essa "elite" brasileira aí tem muito. E na prática o que vai acontecer? Os ricos continuaram comprando vagas em federais, vão continuar burlando vestibular e a taxa de desistência dos cursos vai continuar alta. É só ver em Medicina e Engenharia por exemplo a taxa enorme de desistência dos alunos cotistas. São raros os que concluem. Porque? Porque entraram por uma filha da putagem e não por mérito. Querendo ou não, quem não entra por mérito fica pra trás nesses cursos, não consegue acompanhar. Salva um ou dois, salva sim, mas não é qualquer um que aguenta um curso de peso.

E o que vai acontecer? A qualidade do curso vai despencar, as faculdades não vão gostar e por aí vai indo...
Deixem que as massas se iludam um pouco.

No mesmo post você citar o fato de a elite comprar vagas, burlando o vestibular, e logo em seguida falar em "mérito" pra entrar é uma contradição.

O povo um dia vai se unir e dobrar os verdadeiros bandidos. Pode não ser nessa geração, mas já tem gente plantando as sementes por aí.
 

Resu Anera

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Depois leio o tópico com mais calma. De início, deixo claro que sou a favor de cotas sociais, mas acho 50% um absurdo. Isso vai comprometer a qualidade de ensino, não porque os alunos de escola pública são menos capazes, mas porque não se nivela uma turma pra cima de um dia pro outro.

Deixo um wall of text que achei sobre o assunto, mas que vale muito a pena ler. O texto é de José Maria e Silva para o Jornal Opção, de Goiás.

José Maria e Silva
Praticamente pega de surpresa, a nação brasileira assistiu, um tanto estupefata, algo que parecia fora de cogitação: a aprovação pelo Congresso Nacional da reserva de 50% das vagas nas universidades federais para alunos oriundos do ensino público, especificando-se, dentro dessa cota social, as cotas raciais para negros e indígenas. Ocupada com o julgamento do mensalão, com a CPI do Cachoeira e até com a aprovação da obrigatoriedade do diploma para jornalista, a grande imprensa, com a relativa exceção da “Folha de S. Paulo”, praticamente não percebeu a importância do projeto de lei que estava na pauta do Senado na terça-feira, 7, instituindo as cotas sociais e raciais nas instituições federais de ensino superior. Só depois que o projeto foi aprovado é que os veículos de comunicação correram atrás do prejuízo, pondo-se a ouvir reitores, professores e alunos das universidades públicas.

E a reação não poderia ser diferente. Os docentes ouvidos pela imprensa, em sua maioria, afirmam que uma ação afirmativa que impõe uma reserva de 50% das vagas às universidades federais, sem atentar para suas peculiaridades, fere a autonomia das instituições. Além disso, muitos se mostraram preocupados com uma possível queda na qualidade do ensino, enquanto praticamente todos repetiram a velha cantilena de que as cotas não passam de um paliativo e que o importante é garantir escola pública de qualidade para todos — um pensamento simplista, como pretendo demonstrar ao longo deste artigo. O projeto, de autoria da deputada federal Nice Lobão (PSD-MA), tramitava há 13 anos no Congresso Nacional e já havia sido aprovado na Câmara antes de receber a chancela final do Senado, seguindo, agora, para a sanção da presidente Dilma Rousseff. Como o governo foi decisivo para a aprovação do projeto, ele deve ser sancionado pela presidente, salvo com um possível veto parcial que não vai alterá-lo substancialmente.

A nova lei aprovada pelo Congresso prevê que as instituições federais de ensino superior vinculadas ao Ministério da Educação reservarão em cada concurso seletivo para ingresso nos cursos de graduação, por curso e turno, no mínimo 50% de suas vagas para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. E o parágrafo único do mesmo artigo determina que a metade desses 50% seja destinada aos estudantes oriundos de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita. Por fim, o artigo 3º acrescenta que as vagas reservadas serão preenchidas, por curso e turno, por autodeclarados negros, pardos e indígenas, no mínimo igual à proporção dos mesmos na unidade da Federação onde a instituição de ensino estiver instalada. Caso essa nova lei seja promulgada, o que deve ocorrer nos próximos 15 dias, as universidades federais já terão que começar a aplicar pelo menos 25% das cotas no vestibular deste ano.

Engenharia social

Como se vê, trata-se de mais uma lei doentia, entre as muitas que o Brasil produz como praga. Ela busca uma precisão de bisturi na distribuição das vagas reservadas para o sistema de cotas, intentando uma cirurgia invasiva no tecido social a pretexto de contemplar, ao mesmo tempo, negros, índios e a parcela mais pobre da população. Isso vai exigir das universidades um verdadeiro trabalho de engenharia social, caso queiram levar a sério a seleção dos alunos. Na prática, é impossível uma avaliação rigorosa da renda familiar de todos os candidatos interessados nas cotas, mesmo porque muitas famílias abastadas podem ter rendas informais expressivas, que não vão aparecer na documentação do aluno. Além disso, como já ocorre nas universidades que adotaram políticas de cotas, sempre haverá vestibulandos dispostos a fraudar o sistema, obtendo sucesso nessa prática. Na UnB, por exemplo, ficaram famosos os casos de alunos praticamente brancos que se passavam por negros para conseguirem ingressar na universidade pelo sistema de cotas. Na época, esses casos levaram a UnB a ressuscitar uma prática nazista — a adoção de um comitê racial que examinava a foto de cada concorrente às cotas para determinar se era mesmo negro.

Segundo reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo”, publicada na quinta-feira, 9, a presidente Dilma Rousseff ficou muito satisfeita com a aprovação da lei das cotas, mas o mesmo não se pode dizer do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que, segundo o jornal, ficou tão descontente quanto os reitores das federais. “Entre os que trabalharam pela aprovação do projeto de lei é quase unânime a tese de que Mercadante nunca foi simpático ao sistema. Ele teria, inclusive, pedido várias vezes para que o projeto não entrasse na pauta de votação — resistência atribuída à rejeição do tema no Estado de São Paulo, seu reduto eleitoral”, afirma a reportagem. Ainda de acordo com o “Estadão”, dois fatores contribuíram para facilitar a aprovação da lei: a decisão do Supremo Tribunal Federal declarando a constitucionalidade das cotas e a cassação do mandato de Demóstenes Torres, que “sempre foi forte opositor das cotas e grande agregador de parlamentares”, segundo declara textualmente o jornal.

Todavia, creio que o fator que pode ter sido mais decisivo para a aprovação do projeto é o fato de ele restringir a reserva de vagas às instituições federais de ensino superior vinculadas ao Ministério da Educação. Ou seja, ficam de fora as três grandes universidades paulistas — USP, Unicamp e Unesp, que são estaduais — e também o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) juntamente com as demais instituições de ensino militares. Nem Dilma, com suas carrancas e rompantes, teria coragem de brigar com essas instituições. Afinal, inclusão na sociedade dos outros é refresco; na própria é pimenta. Por isso, a Universidade de São Paulo e a Universidade de Campinas, mesmo estando entre as principais ideólogas das políticas afirmativas de esquerda, dificilmente aceitariam sem espernear uma reserva de vagas para pobres, pretos e índios em porcentuais tão expressivos. A USP, desde a época de Florestan Fernandes e Fernando Henrique Cardoso, foi quem mais contribuiu para criar um racismo de laboratório no país. Mas quando os políticos — cumprindo seu dever de representantes do povo — acreditam nessa ficção da maior universidade da América Latina e tentam corrigir o problema que ela própria apontou, a USP ergue barricadas teóricas para impedir o acesso dos pobres aos centros universitários de elite, alegando que é preciso manter a qualidade do ensino.

Nacionalismo demagógico

Em tese, com essa vitória das cotas nas universidades federais, o Estado de São Paulo também passará a ser pressionado para escancarar as portas de suas universidades para pretos, pardos e egressos da escola pública. Mas duvido que essa pressão venha a ter o apoio da elite intelectual paulista encastelada na USP e na Unicamp. E, sem esse apoio, dificilmente uma pressão do gênero surte efeito. Com isso, corre-se o risco de ampliar o fosso que separa o Estado de São Paulo dos demais Estados da Federação. Pois, além de contar com as mais conceituadas universidades públicas do país, São Paulo dispõe de uma invejável rede de ensino técnico-profissionalizante, o Centro Paula Souza, uma autarquia vinculada à Secretaria de Desenvolvimento do Estado. São 207 Escolas Técnicas e 55 Faculdades de Tecnologia estaduais espalhadas em 159 municípios paulistas. As Escolas Técnicas atendem 226 mil estudantes em 120 cursos para os setores industrial, agropecuário e de serviços. Já as Faculdades Técnicas oferecem 61 cursos de graduação tecnológica, com 59 mil alunos matriculados.

É claro que, diante dos 42,2 milhões de habitantes de São Paulo, quase sete vezes mais do que Goiás, essa rede de ensino técnico está longe de suprir toda a demanda do Estado. Mas inegavelmente ela contribui para formar uma parcela qualificada de estudantes de origem pobre, pois o ingresso nas escolas técnicas paulistas é feito mediante seleção, o chamado “Vestibulinho”. Mesmo assim, segundo dados da Fundação de Apoio à Tecnologia, quase 90% dos aprovados no processo seletivo das Etecs vêm de famílias com renda inferior a cinco salários mínimos e 78% passaram toda a vida escolar numa instituição pública. O Centro Paula Souza também adotou ações afirmativas desde 2006, oferecendo um bônus de 3% nas notas para os candidatos afrodescendentes e 10% para alunos oriundos do ensino público. Caso o candidato se enquadre nas duas situações, ele obtém um bônus de 13%. Na última seleção, 40,43% dos candidatos aprovados se declararam negros ou pardos. Ou seja, uma ação afirmativa razoável, que não exagera na reserva de vagas, evitando que a nota de corte caia muito, a ponto de comprometer a qualidade da instituição, como deve ocorrer agora nos cursos mais concorridos das universidades federais.

Exacerbar as políticas compensatórias é uma forma de condenar o pobre ao comodismo, levando ao aviltamento de sua dignidade e inteligência. Vejo isso acontecendo com o Nordeste. Apesar da incomensurável contribuição do Nordeste para a inteligência, a arte e a cultura nacionais, o nordestino vem tendo a sua capacidade sufocada pelo excesso de benesses do Estado brasileiro aliada ao preconceito pelo avesso das universidades. De tanto acusarem os paulistas de terem um violento preconceito contra o nordestino — o que é uma arrematada invencionice —, os intelectuais universitários vão acabar criando, de fato, esse preconceito, da mesma forma que estão impondo o racismo como um programa de Estado, a partir da tentativa de transformar o negro, através das leis, numa máquina de ódio militante. No caso dos nordestinos, até as políticas do MEC o tratam como um incapaz. As metas que o MEC exige dos Estados nordestinos, através do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), são bem menores do que as exigidas de Estados como Goiás e Tocantins, por exemplo, como se um Estado como a Bahia não pudesse compensar a pobreza de seus alunos com a rica ancestralidade de sua ciência e cultura, que pode ser um ativo para a inteligência talvez até melhor do que o próprio dinheiro.

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Não foi à toa que o nacionalismo demagógico do governo Lula acabou contribuindo para os atuais prejuízos da Petrobrás. Quando Lula anunciou para o mundo que o Brasil seria a nova Arábia Saudita, banhando-se antecipadamente no óleo do pré-sal, sua segunda ação demagógica foi determinar a Petrobrás que, a partir dali, ela teria que investir em equipamentos nacionais e empregar mão de obra nordestina. Mas, segundo reportagem do jornal “O Globo”, publicada em 12 de março deste ano, além da falta de liberação de verbas, os estaleiros encarregados de produzir sete sondas em Pernambuco estão com todas as obras atrasadas, pois, mesmo havendo recursos, não há mão de obra qualificada, já que os Estados do Nordeste não têm tradição técnica na área. E nunca terão se o nordestino continuar tendo sua capacidade e inteligência aviltada em programas de ação afirmativa que não passam de um eufemismo moderno para a clássica canção “Vozes da Seca”, de Luiz Gonzaga e Zé Dantas: “Seu dotô uma esmola / para um homem que é são / ou lhe mata de vergonha / ou vicia o cidadão”.

A mãe de santo UFG

Mas no resto do país não é muito diferente. No Brasil, “mérito” é palavrão — a palavra da moda é “inclusão”. Goiás não foge à regra. A Universidade Federal de Goiás, por exemplo, age como mãe de santo: sempre que possível, ela se esquiva do dever de selecionar os mais capazes, identificando e valorizando o mérito, para simplesmente tirar a sorte, numa espécie de “cara ou coroa” pedagógico. É o que ocorre no Cepae (Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação). Criado em 1966, o antigo Colégio de Aplicação, tão logo aumentou sua demanda, passou a realizar um exame de admissão. Mas, na década de 80, quando a redemocratização do país trouxe de volta o velho populismo pré-64, seleção e mérito tornaram-se conceitos proscritos na academia, sob a pecha de “elitismo”, e o Conselho Universitário da UFG mudou a forma de ingresso no Colégio de Aplicação, instituindo o sorteio de vagas. Outra resolução, de 1984, estabeleceu o “atendimento prioritário dos filhos e demais dependentes dos servidores da UFG na seleção de alunos no Colégio de Aplicação”. Somente em 1988, ano de promulgação da Constituição, o Colégio de Aplicação deixou de ser usado como propriedade privada dos servidores da UFG e seu abjeto sorteio de vagas ao menos passou a ser aberto a toda a população.

O caso do Colégio de Aplicação mostra que a universidade brasileira não é melhor do que o país, como faz questão de parecer. Muitos acadêmicos que hoje reagem às cotas sociais e raciais não o fazem por motivos nobres, mas porque têm saudade do tempo em que as universidades federais eram privativas dos brancos de alta classe. Foi sempre assim na história da educação brasileira: as elites empresariais, políticas e econômicas criavam escolas públicas não para disseminar o conhecimento, mas para seus filhos estudarem de graça. Só quando aquele nível de escolaridade se tornava muito comum, deixando de ser um diferencial, é que essas escolas eram abertas aos pobres e os ricos tratavam de monopolizar as escolas públicas do nível seguinte. Foi assim que o Liceu de Goiânia se tornou berço de políticos e empresários que podiam pagar escola; que a Faculdade de Medicina economizou os gastos que as elites tinham para formar os filhos médicos na Faculdade da Praia Vermelha, no Rio; e que a Faculdade de Letras da UFG surgiu para preencher os dias monótonos das senhoras e senhoritas das elites rurais recém-instaladas no cenário urbano. Mas, assim como a escravidão não faz do branco um eterno pária, condenado a indenizar os negros de hoje, também esse passado mesquinho não condiciona o presente das instituições de ensino citadas — que prestaram e prestam bons serviços à sociedade goiana. Caso contrário, seriam justificáveis as cotas raciais, mas não são.

Infelizmente, a privatização do público por parte de castas privilegiadas — algo que o governo do PT, insidiosamente, está ressuscitando — sempre foi uma prática recorrente no Brasil. E os defensores das cotas usam esse fato para justificá-las. Quando o veterinário e deputado federal mineiro Último de Carvalho (1899-1980), romancista bissexto, apresentou o projeto de lei que deu origem à chamada “Lei do Boi” (Lei nº 5.465, de 3 de julho de 1968, promulgada pelo presidente-general Costa e Silva), que criava reserva de vagas para os filhos das famílias rurais nas escolas agrícolas, incluindo faculdades, um dos argumentos que ele utilizou em sua justificativa foi o seguinte: “O projeto apresentado não constitui inovação, porquanto os estabelecimentos de ensino militar reservaram ou ainda reservam determinada percentagem de vagas para filhos de oficiais”. O que ajuda a explicar a falta de identidade da nação brasileira com suas Forças Armadas. Essas, por sua vez, sempre demonstraram indisposição com os “paisanos” (os civis), daí a facilidade com que aderiram a golpes de Estado durante toda a nossa história, desde o malfadado alvorecer da República — um aborto provocado em quartel que até hoje não deu certo. No Brasil, a República está longe de ser do povo: ela continua sendo de castas — ontem, as castas militares; hoje, as castas jurídicas e acadêmicas, fortalecidas pelo corporativismo petista, que faz lembrar o Brasil higienista da virada do século 19 para o 20, quando médicos e engenheiros tinham um poder totalitário sobre a nação.

O “Colégio de Líderes”

Diante dos fatos históricos aqui apontados, cabe a pergunta: se o Brasil sempre foi um país de castas, privilegiando os ricos, por que não pode ser um país de cotas, fazendo justiça aos pobres? A resposta é simples: porque um erro jamais corrige outro — pelo contrário, agrava-o. Não que as cotas sociais sejam, em si, absurdas. Elas são até aceitáveis, desde que em patamares modestos. Sou radicalmente contra as cotas raciais, porque elas não têm nenhum lastro nos fatos — ao contrário das cotas sociais, que se baseiam no histórico sequestro do Estado brasileiro por nossas elites. Além disso, as cotas sociais contemplam também as raças ou etnias, sem gerar guerra entre brancos e negros e sem fantasiar o índio — outro que está sendo transformado em eterno parasita social. O problema é que mesmo as cotas sociais estão sendo implementadas de modo completamente equivocado. Se o Brasil tivesse que adotar algum tipo de ação afirmativa, o ideal seria criar cotas nos alicerces do ensino fundamental e não no telhado da formação universitária. Em vez de reservar vagas nas universidades para negros e pardos já socialmente incluídos — prova disso é que chegaram ao vestibular —, o governo deveria identificar crianças pobres inteligentes, de qualquer cor, e investir em sua formação já na base do ensino.

É impossível melhorar a qualidade de todas as escolas públicas, como crê o raciocínio simplista dos que são contra as cotas. Em qualquer lugar do mundo, a melhor escola nunca é a que apenas ensina — mas a que também seleciona os seus alunos. Jesus Cristo já sabia disso. Tanto que, na Parábola do Semeador, deixa claro que a semente só frutifica se encontrar terra fértil. Ora, se Jesus Cristo, humildemente, reconhecia que até a semente divina era impotente diante da terra infértil, por que a pedagogia moderna se crê onipotente para erradicar a ignorância do mundo, a ponto de advogar a completa inclusão de retardados mentais clínicos até mesmo no ensino superior, como faz a Universidade Federal de Goiás? Por mais que uma escola disponha de fartos recursos didáticos, sua ação pode encontrar limites intransponíveis: a capacidade intelectual do aluno e sua vontade de estudar. Se o aluno não dispõe de intelecto e, sobretudo, de vontade, nem Deus pode fazer nada para que ele aprenda.

E é justamente essa a situação da escola pública. Ao contrário da escola privada, ela não pode escolher aluno e é obrigada a ensinar retardados mentais, menores infratores e vadios contumazes, que não aprendem nada e ainda atrapalham quem quer aprender. Com isso, podem ter certeza: todo dia neste país um potencial gênio pobre é intelectualmente inutilizado no sistema de ensino brasileiro. Uma possível forma de mitigar esse problema (desde que fosse possível revogar o Estatuto da Criança e do Adolescente) seria retomar e aperfeiçoar um vilipendiado projeto do governo Ary Valadão (1979-1983) — a “Escola de Líderes”, representada, na época, pelo Colégio Estadual Hugo de Carvalho Ramos. A ideia daquela escola era oferecer educação de qualidade, em tempo integral, mediante a prévia seleção de alunos, inclusive da rede pública. Mas a redemocratização populista, a mesma que destruiu o Colégio de Aplicação da UFG, encarregou-se de enterrar também a Escola de Líderes na educação básica goiana, ao invés de criar e aperfeiçoar uma rede escolar do gênero. A história mostra que é impossível distribuir igualitariamente a qualidade — mas é possível democratizar a elite que a detém, inserindo os pobres, por mérito, nas classes dirigentes. Esta não só é a única sociedade possível — é também a melhor. O resto é rebanho.
 

Charrua

Lenda da internet
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No mesmo post você citar o fato de a elite comprar vagas, burlando o vestibular, e logo em seguida falar em "mérito" pra entrar é uma contradição.

O povo um dia vai se unir e dobrar os verdadeiros bandidos. Pode não ser nessa geração, mas já tem gente plantando as sementes por aí.

E quem são eles?
As Zelites? Os Donos do Mundo? Os Nazistas?
 

Esc¹

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Cara, eu comecei engenharia mecânica numa federal (UFU). Desisti porque os professores eram desestimulados (ciclo básico, só a ralé do corpo docente) e os laboratórios infames.

Sou formado em Direito pela UnB. É um dos melhores cursos da área no país e foi, em muitos aspectos, uma porcaria. Eu tive professores excelentes, mas eles eram a triste exceção. Mas meu diploma é extremamente valorizado no mercado. Por quê? Porque os alunos da UnB FAZEM a diferença. E tenho colegas oriundos da USP e UFMG que me contam que a relaidade por lá é a mesmíssima.

Quem faz a universidade pública são seus alunos. Os alunos serão piorados pra que os populistas ganhem votos dos "engajados". A tendência é a Universiadade Pública e Gratuita se perder.

Não se preocupem, os ricos migrarão pra cursos no exterior ou centros de excelência. Só que os diplomas hoje valorizados serão irrelevantes no mercado do futuro.

O que é a nata do pensamento esquerdista: piorar para todos para aumentar o sentimento de igualdade, com a socialização do lixo.


O ensino publico superior vai se perder se por algum motivo as universidades diminuírem o grau de cobrança interno. Fora isso não irá.

Há uma diferença enorme entre entrar na universidade e se formar. Se o cara que entrou por cotas ou não, não consegue acompanhar o curso ele não se forma ou é jubilado.
Não existe isso de que a qualidade irá cair devido aos ingressantes. Os nível dos alunos ingressantes pode até piorar, mas a qualidade da instituição piora ou melhora perante ao mercado devido aos FORMANDOS, eles fazem a diferença e não os ingressantes.

A tendencia é a Universidade Publica se tornar mais acessível, isso sim.

Agora se você acha que o acesso da camada mais baixa da sociedade ao ensino superior publico é a socialização do lixo. Não sei o que dizer.

Pelo seu raciocínio. A Unicamp deve ser uma lastima...
Afinal oferece 30 pontos a mais na nota se o candidato for de escola publica e 40 pontos se for de escola publica e negro ou indígena. Totalizando então cerca de 32% das vagas a alunos de escola publica.
Vão dizer que é menos de 50%, mas se o que você argumenta fosse verdade 32% já seria o suficiente para afirmar que diploma da Unicamp não vale muita coisa.

EDIT
Fontes:
http://noticias.terra.com.br/educac...lunos+matriculados+sao+de+escola+publica.html

http://www.comvest.unicamp.br/estatisticas/2012/quest/quest2.php
 

Esc¹

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Só li até o "resultado do Enade", rs





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Bom, ontem eu resolvi ler melhor a parada. Engodo puro.
Dos 50%, a metade da cotas irá para pessoas que se formaram no ensino médio e possuem renda inferior a um salário minimo e meio por pessoa já a outra metade para os negros.
Lixo demais, put* m****.


Jovem lê novamente com calma, pois você entendeu errado. Primeiro tem que entender para depois criticar.
As vezes acho que você é troll sem brincadeira...



Vou aproveitar e explicar melhor para o pessoal.

50% das vagas são para cotas.
Dentre esses 50% metade, ou seja, 25% do total de vagas são para vestibulandos que possuem renda inferior a um salário mínimo e meio por pessoa e são oriundos de escola publica, a outra metade são para a "livre concorrência de escola publica" mais as cotas raciais.

Sendo assim dentro dos 25% do total de vagas que são para "livre concorrência de escola publica" existem as cotas raciais, que serão diferentes para cada universidade respeitando a proporção dessas populações de acordo com o censo IBGE.
Se levarmos em consideração a proporção presente na composição étnica do Brasil, seria algo em torno de 7,5% para negros e 0,3% para Indígenas.

Não tem nada disso que você falou a respeito de outra metade (25%) para negros.
 
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