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O fenômeno JEEP [+Commander]

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Não sei se na região onde vocês moram está assim, mas aqui em SP se vê MUITO Jeep nas ruas. Renegade é o queridinho, seguido da Compass. Não duvido passar a ver bastante Commander por aí, já que na categoria o preço dele é bem competitivo.


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Como a Jeep tornou-se o maior fenômeno do grupo Fiat
Na onda de crescimento dos modelos SUV no mundo, a americana Jeep responde por um terço das vendas da Fiat-Chrysler e é a aposta do grupo para crescer


Menos modelos populares como Argo, Palio ou Uno e mais SUVs da Jeep. Esse deve ser o cenário dos lançamentos do grupo FCA, que desde 2014 une as montadoras Fiat e Chrysler. As palavras são do presidente do grupo, Mike Manley, que ao anunciar os resultados do segundo trimestre na semana passada, afirmou que a fabricante de SUVs é "a chave para nós em termos de lucratividade".

Criada na década de 1940 para servir ao exército dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, a Jeep já mudou de dono algumas vezes -- da fabricante americana Willys Overland para a Chrysler em 1987 e, depois, para a FCA --, mas segue ganhando os civis.

Com 1,57 milhão de unidades vendidas, os carros da Jeep respondem por um terço das vendas do grupo FCA. No segundo trimestre, foram os principais responsáveis por fazer a FCA apresentar bons resultados e conseguir desviar o foco da fracassada tentativa de fusão com a Renault, barrada pelo governo francês.

O destaque foi a boa performance da Jeep na América do Norte, o que puxou a margem operacional na região para 8,9%, ganhando quase um ponto percentual, ainda que com queda no volume de vendas (em 12%) e faturamento estável. O lucro operacional na América do Norte foi 1,57 bilhão, mais do que em todas as outras regiões combinadas.

Assim, com modelos queridos pelo público e boa margem de lucro, a Jeep é a aposta do grupo FCA para atingir a meta de aumentar sua margem operacional dos atuais 5% para mais de 9% nos próximos quatro anos.

"A marca Jeep se consolidou com a ideia de que um utilitário esportivo não precisava ser rudimentar, gastar 1 milhão de litros de combustível", diz Vitor Klizas, presidente para América do Sul da consultoria Jato Dynamics. "O Jeep une as características de ter robustez, ser confortável e tecnológico, mas tudo sem extremos, com um pacote equilibrado."


Dos EUA para o mundo

Nesse cenário, a Jeep deve cada vez mais roubar o protagonismo dos modelos de Fiat e Chrysler, marcas-mãe da FCA e que serão cada vez menos parte do portfólio e dos novos lançamentos.

Em evento na Itália no ano passado para anunciar os planos da temporada 2018-2022, o então presidente do grupo FCA, Sergio Marchionne (que faleceu em julho do ano passado), afirmou que os lançamentos dos próximos anos serão focados na Jeep e nas marcas Ram, Alfa Romeo e Maserati. Das marcas do grupo FCA, essas quatro representam 65% do faturamento, e a ideia é que cheguem a 80% em 2022.

Marchionne foi um dos responsáveis por transformar a Jeep, até então uma marca majoritariamente americana, em um produto de desejo global. Embora mercados como Ásia e Europa ainda sejam pequenos para a Jeep perto dos Estados Unidos, as vendas da marca mais que triplicaram na última década.

Manley, o atual presidente e que até então era responsável pela Jeep, assumiu pouco mais de um mês depois daquele evento na Itália. Mas os planos parecem seguir na mesma linha do antecessor, com o crescimento da Jeep nos Estados Unidos e no resto do mundo sendo uma das principais metas.

A ideia da fusão com a Renault buscava, sobretudo, tornar a nova empresa forte o suficiente para investir em tecnologia -- setor no qual o mercado considera que tanto a FCA quanto a Renault-Nissan estão defasadas. Com a Jeep na dianteira, Manley deve, agora, correr atrás do prejuízo sozinho. Uma das principais novidades é que boa parte da frota da FCA deve ganhar versões híbridas até 2022, isto é, com motores tanto elétricos quanto de combustão.

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Jeep Compass: SUVs da Jeep, do grupo FCA, são líderes no Brasil


Presença no Brasil

O Brasil também vem sendo um dos destaques nas vendas da Jeep e do grupo FCA nos últimos anos, salvando o fraco desempenho do resto da América do Sul. Embora o mercado brasileiro seja um dos últimos onde carros da marca Fiat ainda resistem, a Jeep mostra que a empresa ainda terá muito futuro por aqui.

No Brasil, os carros da Jeep começaram a ser fabricados na década de 1950, e hoje lideram a venda de SUVs, ainda que com carros mais caros do que a maior parte da concorrência. Dentre os mais de 40 modelos ofertados no mercado brasileiro, a marca do grupo FCA detém, atualmente, 22% de participação com o Jeep Renegade e o Jeep Compass.

No ano passado, foram mais de 106.900 unidades vendidas do Renegade e do Compass, com volumes inexpressivos dos importados Wrangler e Grand Cherokee. “No Brasil, temos o maior market share da Jeep no mundo”, disse em julho a EXAME o gerente de marketing de produto da Jeep para América Latina, Alexandre Aquino.

A concorrência chegou tarde, mas chegou, e pode atrapalhar a Jeep em mercados como Brasil e Estados Unidos. "O mercado para esses veículos se abriu e agora todo mundo quer lançar SUVs", disse o analista Philippe Houchois, da Jefferies LLC, ao jornal The Wall Street Journal.

No Brasil, os utilitários esportivos já têm 25% do mercado, e concorrentes como Honda-HRV, Nissan Kicks, Hyundai Creta e o recém-lançado Volkswagen T-Cross podem ameaçar o domínio da Jeep.

O ano de 2015 foi um dos principais marcos da Jeep no Brasil, e contou com lançamento do Jeep Renegade, no segmento de SUVs compactos, somado à construção de uma fábrica em Goiana, em Pernambuco, para a produção de seus veículos. Agora, o Polo Automotivo de Goiana, de onde saem atualmente Renegade, Compass e Toro, vai receber 7,5 bilhões de reais até 2024, segundo informou Antonio Filosa, COO para América Latina, em evento em maio.

O investimento faz parte de um pacote de 16 bilhões de reais previstos para a expansão das atividades no Brasil, incluindo também a fábrica de Betim (MG). Entre os novos produtos, que totalizarão 15 (da Jeep e de outras marcas), estão atualizações do Toro e do Compass, um inédito SUV da Fiat (o Fastback) e uma versão de sete lugares do Compass. Até agora, nenhum deles um carro popular.

Como a Jeep tornou-se o maior fenômeno do grupo Fiat | Exame


Análise | O segredo do sucesso do Jeep Renegade

A Jeep é uma das marcas mais icônicas do mercado automotivo mundial e, de uns anos para cá, tem se destacado na produção de utilitários esportivos, segmento que, sobretudo no Brasil, é um dos mais competitivos. Seus veículos são conhecidos por aguentar o tranco desde a década de 1940, quando o Exército dos Estados Unidos, em meio à Segunda Guerra Mundial, precisava de carros que pudessem ajudar os soldados.

De lá para cá, muita coisa aconteceu e hoje a Jeep, além de sinônimo de veículo aventureiro e que foi feito para ir para o barro, também domina o asfalto das cidades, principalmente nas ruas esburacadas do Brasil, dignas de um off-road.

Seguindo a história de fazer carros icônicos, tal qual foi com o Jeep Wyllys e o Jeep Cherokee, a montadora, depois de adquirida pela Fiat para formar o grupo FCA (Fiat-Chrysler), precisava de um modelo capaz de balançar o mercado e marcar a volta à competitividade em alto estilo. Para isso, nada melhor do que apostar no segmento que em 2015 já despontava como o queridinho do mercado global: os SUVs.

O modelo foi o Renegade, que conseguiu aliar a pegada aventureira de um verdadeiro Jeep com tudo aquilo que uma pessoa urbana precisa para encarar o dia a dia em uma cidade agitada. O sucesso foi estrondoso e o modelo, que em breve ganhará sua primeira grande atualização depois de cinco anos de mercado, lidera o segmento em vendas gerais desde então, mesmo com concorrentes até mais modernos e equipados.

Mas o que será que fez o Jeep Renegade ter tanto sucesso assim? O Canaltech testou duas de suas versões: uma com motor 1.8 flex e outra com o 2.0 turbodiesel para tentar entender o que fez com que esse carro fosse tão bem assim.


Beleza, modernidade e robustez

A aparência do Jeep Renegade é, sem dúvidas, um ponto a ser destacado. A marca conseguiu aliar sua identidade antiga, principalmente com a grade frontal e conjunto óptico, com a modernidade exigida nos dias de hoje, com vincos e detalhes na lataria que passam um ar de agressividade.

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Imagem: Felipe Ribeiro/Canaltech

Claro que gosto é gosto, mas muitos usuários de Renegade com quem conversamos atribuem ao design do SUV parte do seu sucesso. Além disso, o interior é algo que chama atenção, com materiais emborrachados em quase toda a cabine, diferente da maioria dos rivais, que usam e abusam do plástico duro.

Mesmo com o requinte e a modernidade presentes, o Renegade consegue ser robusto e transparece isso nos detalhes, desde os botões do ar-condicionado a empunhadura do volante. Além disso, a posição de dirigir é das melhores do segmento, com uma boa altura e campo de visão privilegiado, como poucos carros dentro da categoria.

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Imagem: Felipe Ribeiro/Canaltech

Apesar da imensa gama de opções, o design pouco muda entre elas, seja nas mais em conta, seja nas mais completas e com preço salgado. Isso faz com que pessoas que não conheçam tão bem assim o carro o vejam na rua e sintam-se atraídos independentemente se é a versão Sport 1.8, de entrada, ou Longitude 2.0, uma das mais tops.

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Imagem: Felipe Ribeiro/Canaltech

Com isso, o Jeep Renegade quebra paradigmas e consegue atingir boa parte dos clientes pelos detalhes e pela mensagem que quer transmitir, a de robustez aliada à modernidade e qualidade.


Encara quase tudo o que vê pela frente

Indo para o desempenho e conforto, também podemos ter boa noção do porquê esse SUV fazer tanto sucesso há anos. Para isso, é necessário separar as duas versões dirigidas pelo Canaltech: a Limited 1.8 e a Longitude 2.0. Mesmo que pela aparência as coisas mudem pouquíssimo, é no rodar que você pode perceber os pontos fortes e fracos de ambas as opções.

Para ser sincero, os pormenores ficarão mais restritos à versão 1.8 flex. Isso se explica porque o motor 2.0 turbodiesel ficou simplesmente perfeito no Renegade. Com 170cv e 35,9 kgf/m de torque, o SUV fica muito ligeiro e forte, com acelerações espertas, retomadas seguras e bom consumo de combustível, mesmo com 1615kgs. Em nossos testes, foi possível fazer uma média de 11,5km/l em circuito misto. Se considerarmos apenas a estrada, beiramos os 15km/l e 10,5km/l na cidade.

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Imagem: Felipe Ribeiro/Canaltech

Ainda falando sobre a versão Longitude, o que também ajudou a considerá-la apaixonante, para dizer o mínimo, foi sua suspensão independente (presente em todas as versões, é bom dizer) aliada à tração integral sob demanda. Sim, o Renegade é um 4x4 automático, ou seja, o carro escolhe quando o tracionamento será acionado, tal qual ocorreu em nossos testes com o Fiat Toro Ranch. E por falar no Toro, o câmbio também é o mesmo, um automático de nove marchas, outro dos mimos que tornam esse carro espetacular e muito gostoso de ser guiado.

Apesar de o tracionamento ser automático, ainda é possível escolher entre diferentes modos, como mud (lama), sand (areia), snow (neve) e low, que limita o carro nas duas primeiras marchas. As rodas na versão Longitude são aro 18, mas na versão Trailhawk, a topo de gama, são aro 17, o que facilita para um off-road mais seguro.

Já quando vamos para o 1.8, que usa o mesmo motor do Fiat Argo HGT, fica claro que, pelo menos nessa versão, o Jeep Renegade precisa de uma atualização urgente. Além de não ter um desempenho tão satisfatório, o 1.8 e-Torq de 139cv e 19,5kgf/m de torque é beberrão ao extremo, fazendo, no álcool, algo em torno dos 8,5km/l em circuito misto. Apesar disso, seu rodar é suave e silencioso e a buraqueira da cidade é vencida sem maiores problemas, já que ele, apesar de não ser 4x4, tem a suspensão independente nas quatro rodas, algo exclusivo na categoria.

As versões do Renegade que mais vendem são justamente as com motorização 1.8 porque o preço das turbodiesel são nada convidativos e fazem com que os clientes procurem modelos maiores e de categorias superiores, como o Jeep Compass, por exemplo, que chegou a liderar o mercado durante algum tempo.


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Imagem: Felipe Ribeiro/Canaltech

Com isso em vista, a FCA deve lançar em breve os motores turbo flex feitos com base nos novíssimos Firefly que equipam as versões intermediárias do Argo e do Cronos. As variações, no entanto, ainda estão sendo estudadas, uma vez que teremos um 1.0 turbo que deve gerar algo em torno dos 130cv, e uma 1.3 turbo, que deve vir em versões de 150cv e 190cv (esta última para o Compass). Está confirmada, também, uma versão híbrida plug-in para o Jeep Renegade, que chegará ao Brasil depois da metade de 2021.

Os clientes do Renegade sabem que ele tem seus problemas, mas as virtudes, ainda mais levando em conta que ele é vendido majoritariamente nas grandes cidades, fazem com que ele vença a concorrência. O segredo, por aqui, é a suspensão, que torna as coisas muito, mas muito confortáveis. Mas está claro que o SUV compacto da FCA precisa ser atualizado urgentemente – e não apenas no motor de entrada.

A versão diesel, por sua vez, beira a perfeição. Mas ainda faltam coisas que falaremos a seguir.


Precisa de mais recheio

O Jeep Renegade não é um veículo dos mais equipados. Na versão Longitude turbodiesel, uma anterior à topo de linha, faltam itens como retrovisores rebatíveis, sensores de estacionamento dianteiros, park assist, e sistemas de segurança hoje presentes em concorrentes como Chevrolet Tracker e o recém-lançado Volkswagen Nivus.

Aquela robustez que atrai muita gente até hoje para o Renegade pode ser incrementada com pacotes tecnológicos mais interessantes. Tudo bem que o multimídia presente tanto na Longitude quanto na Limited é excelente e traz tudo o que precisamos, como os comandos do ar digital, itens do computador de bordo, conectividade com Android Auto e Apple Car Play e som de altíssima qualidade. Porém, está aquém, inclusive, de uma versão instalada no Fiat Toro, que tem até GPS nativo e navegação muito mais leve.

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Imagem: Felipe Ribeiro/Canaltech

Isso tudo, claro, pode ser explicado pela concepção do veículo, que já é considerada antiga, uma que todos os seus rivais chegaram bem depois ou passaram para uma nova geração. Mas, calma, as coisas que faltam no Renegade não atrapalham na experiência de se ter um. Afinal, ele ainda conta com sete airbags, direção elétrica, piloto automático, freio de mão eletrônico, ar-condicionado dual-zone, câmera de ré com auxílio gráfico, retrovisor fotocrômico, conjunto óptico full-LED, controle de estabilidade, controle de tração e troca de marchas no volante com os paddle-shifts.


Espaço pode (ou não) ser um problema

O Jeep Renegade não é o maior de sua categoria, mas isso não fez tanta diferença assim quando o comparamos com os rivais. Ele possui os mesmos 2,57m de entre-eixos que o Chevrolet Tracker e é menor do que o T-Cross (2,65m). Porém, ao entrarmos na parte traseira, a sensação de espaço é exatamente a mesma, com a vantagem de ter o teto um pouco mais alto do que os concorrentes.

O pecado, porém, vai para o minúsculo porta-malas, de apenas 320 litros. Pelo que apuramos, isso não deve mudar muito na próxima versão do Renegade, que pode ser apresentada agora em setembro. Para isso ocorrer, seria necessária uma boa mudança na plataforma do veículo, uma das mais rentáveis do mercado e que dá origem não apenas ao Renegade, mas também ao Compass e ao Toro.


O segredo do sucesso

Nos dias que passamos com o Jeep Renegade, dá para entender os motivos pelos quais ele faz tanto sucesso há anos. A resposta é: ele é um SUV de verdade. Não à toa, esse tipo de carro tornou-se sonho de consumo dos brasileiros e o Renegade consegue cumprir as expectativas dos clientes em quase todos os aspectos.


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Imagem: Felipe Ribeiro/Canaltech

Apesar do pacote apenas razoável de itens tecnológicos e do espaço questionável, sua robustez, conforto e design únicos fazem com que ele conquiste e atenda às necessidades da maioria de seus usuários.

Mas, mesmo em time que está ganhando, algumas mudanças são mais do que bem-vindas. Um motor mais esperto e econômico para as versões de entrada torna-se urgente, além de um maior esmero com itens de segurança e conectividade, hoje presentes em modelos concorrentes e até mais avançados dentro da própria marca, como o Jeep Compass.

Todo produto líder de mercado conta com haters e com o Jeep Renegade não é diferente. Mas, ao dirigir um, logo você entende os motivos do sucesso.



O Jeep Renegade Longitude e o Jeep Renegade Limited analisados pelo Canaltech foram gentilmente cedidos pela FCA.


Análise | O segredo do sucesso do Jeep Renegade - Canaltech


Por que o Jeep Compass é o carro mais invejado do Brasil
SUV médio fabricado em Pernambuco começa a sofrer ataque de todos os lados: Ford Territory é o próximo inimigo e Toyota tem o Corolla Cross

Poucas montadoras prestaram atenção quando a FCA lançou a atual geração do Jeep Compass, em 2016, e disse que seria líder do segmento de SUVs na América Latina com a dobradinha Compass-Renegade. Dormiram no ponto. Em setembro o Compass vai completar quatro anos de atuação no mercado brasileiro e ainda não tem um concorrente direto com volume de produção capaz de ameaçar seu reinado. Por isso, hoje, o Jeep Compass é o carro mais invejado do Brasil. Afinal, é muito lucrativo.

Por enquanto, todas as tentativas de derrubar o Compass fracassaram. O Volkswagen Tiguan é um belíssimo carro, mas é feito no México. O Chevrolet Equinox também tem atributos fortes e é produzido no México, de forma que a GM também não consegue ser competitiva. Agora o rival mais forte que surge no horizonte é o Ford Territory. O carro chega no terceiro trimestre importado da China, mas logo passará a ser produzido na Argentina. A pré-venda do Territory começa no dia 7 de agosto.

Com a chegada do Territory, espera-se que o Compass finalmente tenha um rival de fato. Hoje a vida da Jeep é muito fácil no segmento de SUVs médios, o que permite a ela manobrar os preços sem grandes preocupações.

O Jeep Compass tem ainda mais quatro versões com tração 4x4, que são bem mais caras: Longitude, Limited, Trailhawk e S-Design. Nessa configuração, o motor é 2.0 a diesel de 170 cv e o câmbio automático tem nove marchas. Sem dúvida, um portfólio completo e de respeito, muito difícil de ser batido. Por isso, o Compass é o terceiro SUV mais vendido do país, com 9,4% de participação no segmento.

Além do Ford Territory, outro carro que pode ameaçar o Compass é o Toyota Corolla Cross, lançado recentemente na Tailândia e que pode ser o SUV que a marca japonesa produzirá no Brasil a partir de 2021. Para derrotar o Compass, não basta ser um bom carro; é preciso ter volume. Segundo a Fenabrave, seu mais próximo seguidor é o Volkswagen Tiguan, (15º lugar no ranking), com apenas 1,9% das vendas. Depois vêm o Chevrolet Equinox (18º com 1,0%), o Hyundai ix35 (20º com 0,6%) e o Caoa Chery Tiggo 7 (25º com 0,5%).

Compass tem três versões flex e quatro versões a diesel, cobrindo bem o segmento.

Compass tem três versões flex e quatro versões a diesel, cobrindo bem o segmento.
Foto: Sergio Quintanilha / Guia do Carro

Os dois SUVs da Toyota mais bem colocados no ranking são o SW4 (14º lugar com 1,9%) e o RAV4 (19º com 0,9%), mas eles são maiores e muito mais caros, portanto, não competem com o Compass. Para atacar a Jeep, a Toyota precisa de um carro como o Corolla Cross, no mínimo. O resultado disso tudo é que o Jeep Compass é uma mina de ouro para a FCA.

Se pegarmos as sete versões do Compass, que vão de R$ 121.990 a R$ 205.990, temos um preço médio de R$ 166.847. Só este ano (até 23 de julho), com pandemia e tudo, o Compass já teve 20.666 unidades vendidas. No ano passado inteiro foram 60.362, número que o colocou entre os 10 carros mais vendidos do Brasil em todas as categorias. Fazendo contas bem superficiais (pois esses números são guardados a sete chaves pelas montadoras), com esse preço médio e esse volume de vendas, o Jeep Compass deve ter faturado cerca de R$ 10,071 bilhões em 2019. Considerando uma margem de 5%, ele pode ter deixado um lucro de R$ 503 milhões nos cofres da FCA.

Mérito da montadora, claro, pois o Jeep Compass entrega o que promete. Trata-se de um utilitário esportivo muito versátil. As versões 4x2 têm boa potência e oferecem conforto digno de um sedã, porém com grande altura do solo. A dirigibilidade é realmente boa. Já as versões 4x4 a diesel oferecem grande capacidade off-road, especialmente a Trailhawk. A fórmula do sucesso no segmento de SUVs médios foi dada pela Jeep, mas a concorrência demorou demais para reagir. Agora a Ford parece disposta a levar essa categoria de carros a sério. Em breve faremos uma avaliação do Ford Territory e então teremos uma visão mais ampla sobre suas possibilidades de sucesso.

Versão 4x2 do Jeep Compass entrega o conforto de um sedã e a versatilidade de um SUV.


Por que o Jeep Compass é o carro mais invejado do Brasil (terra.com.br)



Jeep Commander 2022: versões, motores, equipamentos e detalhes
Por Viny Furlani
Jeep Commander 2022: versões, motores, equipamentos e detalhes


O novo Jeep Commander 2022 já está no mercado brasileiro, trazendo consigo a enorme expectativa da marca com seu primeiro produto global desenvolvido totalmente aqui.


Jeep Commander 2022 – detalhes
Jeep Commander 2022: versões, motores, equipamentos e detalhes


A história do Jeep Commander 2022 começa muito antes de seu lançamento no Brasil, pois seu primeiro conceito apareceu no longínquo ano de 1999. Calma, não estamos dizendo que seu desenvolvimento durou mais de 20 anos.

Na verdade, o primeiro modelo era bem diferente do que vemos hoje na linha da Jeep e foi vendido entre 2006 e 2010. Aliás, ele também foi comercializado por aqui, mas sem muito sucesso.

Passado muito tempo, a marca novamente começou a pensar em um SUV de dimensões generosas e espaço para sete pessoas, e isso ficou claro com outro conceito exibido em 2017.

Esse foi o Yuntu, também conhecido como Projeto K8. Apesar do visual chamativo do protótipo, o modelo final acabou ficando mais “quadradão”, e não foi para outros mercados além da China.

Por lá, o Grand Commander (como foi batizado) priorizava o espaço interno, por isso tinha um entre-eixos bem alongado. Era um estilo perfeito para o gosto dos chineses, mas a FCA sabia que ele não faria tanto sucesso em outros países.

Depois desse breve histórico, finalmente chegamos no Commander atual. Seu desenvolvimento começou na mesma época do irmão asiático, mas os executivos da Jeep logo deixaram claro que ele teria características próprias.

Isso significou descartar um Compass alongado, pois seus designers queriam algo mais equilibrado. Além de se desprender do Grand Commander chinês, o novo SUV também seria menor que o Wagoneer pensado para os EUA.

Ou seja, a marca realmente queria um utilitário novo e os brasileiros teriam a oportunidade de aproveitá-lo antes de todo mundo, já que sua produção estava definida para a fábrica de Goiana (PE).

Flagras, protótipos e muita expectativa
Jeep Commander 2022: versões, motores, equipamentos e detalhes


O mercado de SUVs no Brasil é igual coração de mãe, pois sempre cabe mais um. Sabendo disso, a Stellantis logo tratou de criar uma boa expectativa em cima de sua próxima novidade, mesmo vendo que estamos saturados nesse segmento.

E isso ocorreu em outubro de 2020, quando a marca confirmou que teríamos um novo SUV de sete lugares por aqui (essa sendo uma característica que realmente o diferencia da concorrência).

Para evitar as comparações com o Compass, foi ressaltado que o Commander 2022 teria mais similaridades com o Grand Cherokee do que com o irmão mais novo. Além disso, seu desenvolvimento 100% nacional foi outro ponto alto.

Antes das ações de marketing oficiais, porém, tivemos outras formas de criar expectativa pelo Jeep Commander 2022: os diversos flagras. Conforme a data de lançamento se aproximava, o utilitário era visto de norte a sul do Brasil.

Mesmo assim, todos esperavam que a Stellantis fosse apresentá-lo apenas no final do ano, pois o primeiro semestre foi tomado pelo novo Compass 2022 e depois o grupo voltaria sua atenção para o Progetto 363, que ficou conhecido como Fiat Pulse.

O cronograma, porém, mudou, e o Jeep Commander 2022 foi lançado oficialmente por aqui em 26 de agosto de 2021, com quatro versões e preços entre R$ 199.990 e R$ 279.990. A pré-venda exige um sinal de R$ 5 mil (reembolsável), com previsão de entrega para outubro.

Para atrair seus primeiros clientes, a marca oferece um kit com mala de viagem em couro e uma necessaire com produtos Trousseau para os 500 primeiros compradores. Além disso, até o final da pré-venda todos ganham as três primeiras revisões grátis.


Um Commander 100% brasileiro

Jeep Commander 2022: versões, motores, equipamentos e detalhes


O Jeep Commander 2022 chegou como o terceiro modelo da marca produzido por aqui (depois de Renegade e Compass), mas sendo o primeiro com desenvolvimento 100% nacional e um estilo mais premium.

Se o Grand Commander vendido na China não agradou os executivos da marca, a história aqui precisava ser diferente. A ideia era apresentar um visual mais equilibrado, dinâmico e elegante.

A dianteira do novo SUV apresenta a tradicional grade com sete fendas, fazendo um bom papel em unir os faróis e trazer um visual marcante e imponente.

Essa união também aparece na parte inferior, onde as luzes diurnas em LED estão interligadas por uma barra cromada. Nessa parte também estão os sensores e radares do sistema de condução semi-autônoma.

O capô do Commander 2022 tem vincos na parte central e uma elevação nas laterais, exatamente onde começa a linha de cintura que percorre toda a lateral e termina nas lanternas.

Jeep Commander 2022: versões, motores, equipamentos e detalhes


Em sua lateral, o modelo da Jeep tem outro vinco mais pronunciado na altura das maçanetas e um leve ressalto no meio das portas, logo acima da inscrição com o nome “Commander”.

A parte superior do carro pintada em preto ainda ressalta o estilo de teto flutuante.

As caixas de roda tem estilo mais quadrado e são bem amplas, lembrando que elas variam entre 18 e 19 polegadas, com pneus 235/55 R18 ou 235/50 R19.

Outro destaque visual do Commander 2022 é seu conjunto óptico. Os faróis full LED contam com seta dinâmica, enquanto as lanternas de LED tem acabamento em cromo acetinado e apresentam quatro refletores (um para a seta e os outros três para luz de posição e freio). Os faróis de neblina também são em LED.

Jeep Commander 2022: versões, motores, equipamentos e detalhes


Já a traseira do SUV faz um trabalho ainda melhor em mostrar sua imponência sem copiar o visual do Compass, com lanternas que invadem as laterais e uma barra cromada para uni-las.

A parte inferior da tampa do porta-malas e o para-choque tem um estilo mais musculoso, casando bem com o visual do restante da carroceria.

Tudo isso mostra que estamos vendo um utilitário de dimensões generosas: 4.769 mm de comprimento, 1.859 mm de largura, 1.682 mm de altura (ou 1.702 mm na versão diesel) e 2.794 mm de entre-eixos. A altura do solo é de 212 mm na opção diesel e 209 mm na versão flex.

Para efeito de comparação, o Commander é 36,5 cm mais comprido que o Compass, além de ganhar 4 cm na largura e 5,4 cm na altura. Mesmo assim, a diferença de peso entre o Commander mais leve e o Compass mais pesado não chega a 100 kg.

Jeep Commander 2022: versões, motores, equipamentos e detalhes


Isso foi possível graças à carroceria com 79% de aço de alta resistência e ultra-resistência, com materiais que proporcionam mais segurança e sem alterar de forma significativa o peso final.

Seu porta-malas tem abertura e fechamento elétricos (e com sensor de presença na versão mais cara), contando com 661 litros com cinco ocupantes, 233 litros com os sete assentos ou 1.760 litros com os bancos da segunda e terceira fileiras rebatidos.

Além disso, o SUV oferece 31 litros de volume em seus porta-objetos, que estão espalhados por toda a cabine.


Mais qualidade e tecnologia no interior

Jeep Commander 2022: versões, motores, equipamentos e detalhes


Além do visual exterior, a marca (e o mercado) exigiam um interior realmente diferenciado, especialmente quando falamos sobre um utilitário com proposta familiar nessa faixa de preço. E isso acontece com o Commander 2022.

A qualidade do acabamento é destacada pela Jeep, que cita os bancos em couro com detalhes em suede (parecido com veludo), costura aparente e bordados no encosto e nos assentos.

Todas as versões ainda têm seu nome gravado em baixo relevo nos bancos, enquanto a configuração Limited também conta com o logotipo da Jeep e o ano de fundação da marca (1941) nos bancos e no apoio de braço.

O painel também conta com revestimento em suede e couro, tendo um acabamento diferente para cada versão, variando nas cores preto ou marrom. Ou seja, tudo é macio ao toque e os plásticos aparentes são raros na cabine.

Jeep Commander 2022: versões, motores, equipamentos e detalhes


A tecnologia também agrada, pois o Commander 2022 vem com painel digital de 10,25 polegadas, central multimídia de 10,1 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, carregamento por indução e portas USB em todas as fileiras.

O sistema de som da Harman Kardon tem 9 alto-falantes, subwoofer e 450 Watts de potência, além de contar com a tecnologia Fresh Air. Esse sistema usa os dutos da cabine como caixas acústicas e elimina a necessidade de caixas tradicionais, o que diminui o peso e garante um som ainda melhor.

Já apresentada em outros modelos, a plataforma de conectividade Adventure Intelligence também está presente, trazendo chamada de emergência, mapas inteligentes e Wi-Fi para até 8 aparelhos.

Na versão Overland, esse sistema ainda traz a função Alexa, com comandos para abrir ou fechar os vidros, ligar o motor, acender os faróis, abrir o portão da garagem ou pedir informações úteis pelo trajeto.

Jeep Commander 2022: versões, motores, equipamentos e detalhes


No quesito segurança, o Commander 2022 vem com sete airbags, alerta de colisão, detecção de ponto cego, piloto automático adaptativo, alerta de mudança de faixa, detector de fadiga, frenagem de emergência e comutação automática de faróis.

Outros equipamentos de destaque do novo modelo da Jeep são o park assist, ar-condicionado dual zone com saída para os bancos traseiros, banco do motorista com ajustes elétricos (para o passageiro, só na Overland), teto solar panorâmico, vidros com isolamento termoacústico (reduzindo até 10db no som e 10°C na temperatura) e retrovisores com rebatimento automático.

Um último ponto que podemos citar sobre o interior do Commander 2022 é sua versatilidade, algo que deve atrair famílias maiores que ainda pensavam no Compass como sua próxima compra.

Os bancos do SUV maior podem ser rebatidos de oito formas diferentes, sendo que a segunda fileira pode ser deslocada em até 14 cm. Isso permite escolher entre mais espaço para as pernas ou uma área maior para as bagagens.

O encosto da segunda e terceira fileiras ainda são reclináveis, algo raro quando falamos dos últimos dois passageiros. Finalmente, a marca ainda ressalta o ângulo de abertura das portas de 80º, o melhor da categoria.


Até onde o Commander chega?

Jeep Commander 2022: versões, motores, equipamentos e detalhes


É muito difícil medir o sucesso de um veículo que acabou de ser lançado, mas o Commander 2022 já deu alguns indícios bem positivos por aqui.

Um deles foi a alta procura logo em seu lançamento, com 2.800 unidades vendidas (como dissemos, isso exige um sinal reembolsável de R$ 5 mil) em apenas 6 horas, sendo que os dois lotes iniciais tinham 1.500 unidades e se esgotaram em 45 minutos.

Outro ponto curioso é que a versão mais procurada até agora foi a Overland Diesel, ou seja, a mais cara. É lógico que isso ainda precisa ser confirmado pelos clientes que reservaram o SUV, mas a maioria não deve desistir do negócio.

Será que o Commander 2022 vai pelo mesmo caminho da dupla Renegade e Compass, modelos que já venderam 600 mil unidades no país e dominam o segmento de SUVs?

Não, ninguém espera por números tão altos. Afinal, estamos falando de um utilitário que custa muito mais (isso sem falar dos aumentos que a marca tanto gosta) e que não tem essa pretensão.

Mesmo assim, o novo modelo da Jeep entrou num espaço com poucos concorrentes, oferecendo muita tecnologia, acabamento diferenciado e, o principal, sete lugares. Só o tempo dirá até onde o Commander 2022 pode chegar, mas as expectativas são boas.

Jeep Commander 2022 – versões
  • Commander Limited Turbo Flex AT6 2022
  • Commander Overland Turbo Flex AT6 2022
  • Commander Limited Turbo Diesel 4×4 AT9 2022
  • Commander Overland Turbo Diesel 4×4 AT9 2022
Cores disponíveis: Branco Polar, Cinza Granite, Prata Billet, Azul Jazz, Deep Brown, Preto Carbon e Slash Gold.

Acabamento interno: couro e suede preto (Limited), couro e suede marrom (Overland) e couro cinza (opcional).


Jeep Commander 2022 – equipamentos

Jeep Commander 2022: versões, motores, equipamentos e detalhes


Commander Limited Turbo Flex
ITENS DE SÉRIE: rodas de liga leve de 18 polegadas, conjunto óptico Full Led, bancos em couro e suede preto, acabamento interno preto, painel digital de 10,25 polegadas, central multimídia de 10,1 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, plataforma Adventure Intelligence, espelhamento sem fio, carregador de celular por indução, Keyless Enter ‘N Go, banco do motorista com ajustes elétricos, abertura e fechamento elétrica do porta-malas, sete airbags, piloto automático adaptativo, alerta de colisão com frenagem automática, detecção de ponto cego e de tráfego cruzado, alerta de mudança de faixa, frenagem de emergência para pedestres, ciclistas ou motociclistas, detector de fadiga do motorista, reconhecimento de placas de velocidade, comutação automática de faróis, park assist e Jeep Traction Control+.

Commander Limited Diesel
ITENS DE SÉRIE: itens acima + modo 4×4 Low, seletor de terrenos com os modos Sand/Mud, Snow e Auto e Hill Descent Control.

Commander Overland Turbo Flex
ITENS DE SÉRIE: itens da versão Limited Turbo Flex + rodas em liga leve de 19 polegadas, bancos em couro e suede marrom, teto solar panorâmico, sistema de som premium Harman Kardon, banco do passageiro com ajustes elétricos, porta-malas com sensor de presença e tomadas de 127V e sistema Adventure Intelligence Plus com Alexa in Vehicle.

Commander Overland Diesel
ITENS DE SÉRIE: itens acima + molduras inferiores na mesma cor do veículo e Jeep Off-Road Pages (que informa grau de inclinação vertical e lateral, sistema de tração selecionado e status do bloqueio de diferencial).

Jeep Commander 2022 – preços
  • Commander Limited Turbo Flex AT6 2022 – R$ 199.990
  • Commander Overland Turbo Flex AT6 2022 – R$ 219.990
  • Commander Limited Turbo Diesel 4×4 AT9 2022 – R$ 259.990
  • Commander Overland Turbo Diesel 4×4 AT9 2022 – R$ 279.990
Jeep Commander 2022 – motor
Jeep Commander 2022: versões, motores, equipamentos e detalhes


A linha de motores do Jeep Commander 2022 tem duas opções, cada uma delas sendo usada em duas versões. Mesmo já sendo conhecidas por aqui, elas ainda trouxeram algumas novidades.

O primeiro motor, que equipa as versões denominadas T270, é o 1.3 turboflex de 180 cv com gasolina e 185 cv com etanol a 5.750 rpm. O torque é sempre de 27,5 kgfm a 1.750 rpm.

Com câmbio automático de seis velocidades e tração 4×2, esse propulsor tem emissões de CO2 que já se enquadram nos requisitos do Proconve L7, que vigora a partir de janeiro de 2022.

Esse conjunto conta com o modo de condução Sport e também com o Traction Control +, que é usado quando o veículo passa por pisos de baixa aderência e serve (ainda que de forma limitada) para se aventurar em trilhas.

A outra opção do Commander 2022 é o motor 2.0 turbodiesel (TD380) de 170 cv a 3.750 rpm e 38,7 kgfm de torque a 1.750 rpm, associado ao câmbio automático de nove velocidades e com tração 4×4.

Jeep Commander 2022: versões, motores, equipamentos e detalhes (noticiasautomotivas.com.br)
 

geist

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Carros mais vendidos do Brasil: Fiat Argo volta para a liderança em julho

Com a Chevrolet sem produzir seus carros mais vendidos, a Fiat mais uma vez fica no trono das vendas. O Toyota Corolla Cross continua subindo posições
fiat argo trekking branco frente parado foto em estudio

A disponibilidade do Fiat Argo e a variedade de modelos ajudam nas vendas do hatch (Foto: Fiat | Divulgação)

Confira os carros mais vendidos do Brasil em julho de 2021
Fiat Argo10.873
Fiat Mobi8.059
Hyundai HB207.799
Jeep Renegade6.855
Jeep Compass6.670
Toyota Corolla Cross5.068
Renault Kwid4.865
Hyundai Creta4.268
Toyota Corolla3.925
10ºVolkswagen Nivus3.505
11ºVolkswagen T-Cross3.392
12ºNissan Kicks3.029
13ºFiat Cronos2.586
14ºRenault Duster2.532
15ºHyundai HB20S2.408
16ºHonda HR-V2.338
17ºCitroen C4 Cactus2.285
18ºToyota Yaris Hatchback2.285
19ºVolkswagen Virtus1.929
20ºVolkswagen Gol1.805
21ºHonda Civic1.785
22ºPeugeot 2081.637
23ºRenault Sandero1.406
24ºFiat Uno1.403
25ºFiat Siena1.394
26ºVolkswagen Polo1.392
27ºChevrolet Onix1.387
28ºVolkswagen Fox1.321
29ºToyota Hilux SW41.308
30ºToyota Yaris Sedan1.254
31ºChevrolet Spin1.175
32ºNissan V-Drive1.170
33ºCaoa Chery Tiggo 5X1.109
34ºVolkswagen Taos1.026
35ºPeugeot 2008975
36ºCaoa Chery Tiggo 8906
37ºHonda Fit838
38ºGm Cruze Sedan817
39ºFiat Doblo800
40ºChevrolet Onix Plus707
41ºHonda City605
42ºCaoa Chery Tiggo 2539
43ºCaoa Chery Tiggo 3X515
44ºBMW 320i506
45ºMercedes-Benz Classe GLB498
46ºRenault Captur473
47ºRenault Logan457
48ºNissan Versa448
49ºChevrolet Trailblazer435
50ºVolvo Xc60420


Poucas mudanças entre os SUV
No top 10 de vendas de SUV os jogadores são os mesmos de junho e só trocaram as posições. Os Jeep Renegade e Compass continuam no topo, já o Corolla Cross ultrapassou o Hyundai Creta. O Volkswagen Nivus passou seu irmão T-Cross. O Nissan Kicks perdeu a posição para os VW e o Honda HR-V foi passado pelo Renault Duster.

O Corolla Cross vem se mostrando um competidor forte, apesar das criticas. Com o Lançamento do Renault Captur 1.3 turbo, a chegada iminente do novo Creta e o retorno da produção do Chevrolet Tracker o ranking dos SUV mais vendidos pode dar uma mexida. Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos.

RankingModeloEmplacamentos
Jeep Renegade6.855
Jeep Compass6.670
Toyota Corolla Cross5.068
Hyundai Creta4.268
Volkswagen Nivus3.505
Volkswagen T-Cross3.392
Nissan Kicks3.029
Renault Duster2.532
Honda HR-V2.338
10ºCitroen C4 Cactus2.285



Sobre o consumo do Renegade, acho que vale a pena ver esse vídeo:






Sobre o Commander:




Sobe até escada! :kwow
 

geist

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O que me motivou a criação desse tópico foi que o carro mais prazeroso que já dirigi foi uma Compass a Diesel. E também porque um familiar próximo recém adquiriu um Renegade (mais antiguinho) e gostei muito do conforto e acabamento. Isso me deixou com ainda mais vontade de futuramente (bota futuramente nisso) ter um veículo dessa marca.

@Nicko saberia dizer alguma coisa sobre sinistro desses SUV's?


Sobre manutenção do Renegade:





Review raiz do Renegade:

 
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overoad

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Renegade eu somente descartei como opção quando peguei o Creta por conta dele não ter porta-malas.
 


NEOMATRIX

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Até eu ler esse texto todo, os carros ja saíram de linha mas uma coisa vou tirar o chapéu pra essa FCA.
Geralmente lançam versões capadas exclusivamente aqui pro terceiro mundo e esse Commander pelo que entendi foi um projeto feito exclusivamente pro BR e o carro é um upgrade do Compass. Tem meu respeito agora.

Mas Renegade não dá hein. Deveria se chamar Uno + (com exceção da versão Diesel)


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f0rg0tten

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Não creio que li isso falando do Renegade:



Pode ser que encare quase tudo pq se tiver uma rampinha ele não tanka.

:klolwtf


Não que o renegade chegue perto de um troller por exemplo, mas ele encara mais fora de estrada que qualquer outro "suv" na categoria dele.

Sobre o vídeo, só posso dizer uma coisa, dono de renegade é uma desgraça :klolwtf

Só fiquei curioso com os parachoques quebrando e tal, no lançamento do carro a Jeep daqui manteve um suspenso no guindaste por uns dias, sustentando naqueles ganchos que ele tem (pintados de vermelho normalmente) para ser rebocado.
(e na boa, quem vai com pneu original para rodar na lama tem que se ferrar mesmo)
 

da19x

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Pode ser que encare quase tudo pq se tiver uma rampinha ele não tanka.

O maior problema do Renegade é o pneu (pouca gente se importa com isso na verdade). Se não usar um adequado, não passa em lugar algum mesmo.

Mesma coisa a Toro que virou meme por conta dos seus pneus para asfalto.
 

ciph3r

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Não que o renegade chegue perto de um troller por exemplo, mas ele encara mais fora de estrada que qualquer outro "suv" na categoria dele.

Sobre o vídeo, só posso dizer uma coisa, dono de renegade é uma desgraça :klolwtf

Só fiquei curioso com os parachoques quebrando e tal, no lançamento do carro a Jeep daqui manteve um suspenso no guindaste por uns dias, sustentando naqueles ganchos que ele tem (pintados de vermelho normalmente) para ser rebocado.
(e na boa, quem vai com pneu original para rodar na lama tem que se ferrar mesmo)

Acredito que só o Renegade (e Compass) Trailhawk possui pontos de ancoragem adequados, que são os os ganchos vermelhos que você comentou..

Renegade 4x2 (que representa cerca de 90% dos Renegade vendidos) não tem aptidão alguma para o fora de estrada. É a mesma capacidade offroad de um hatch que não seja tão baixo, ou de um SUV/Crossover concorrente. Mas já está claro que isso é o suficiente para atender a necessidade da maior parte do público consumidor destes carros..
 

lorenço

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Não que o renegade chegue perto de um troller por exemplo, mas ele encara mais fora de estrada que qualquer outro "suv" na categoria dele.

Sobre o vídeo, só posso dizer uma coisa, dono de renegade é uma desgraça :klolwtf

Só fiquei curioso com os parachoques quebrando e tal, no lançamento do carro a Jeep daqui manteve um suspenso no guindaste por uns dias, sustentando naqueles ganchos que ele tem (pintados de vermelho normalmente) para ser rebocado.
(e na boa, quem vai com pneu original para rodar na lama tem que se ferrar mesmo)
renegade pra fora de estrada tem q ser o trailhawk e tem q botar pneu off road. aí sim.

mas esses tongo compram a versão comum e com pneu URBANO e querem andar no atoleiro.

o carro não tem a altura necessária e nem o pneu certo.

nem l200 se botar pneu 100% urbano tbm não sai do lugar.

bota um tanque de guerra com vários pneus urbanos no lugar da esteira e ve se ele anda no atoleiro tambem...

aí vem os idiotas e falam ain mas o uno vai bem no fora da estrada. mas aí é questão de fisica. pneu fininho, alto e o carro leve, não tem nada a ver a preparação q vc precisa prum carro pesado e de pneu largo pra andar fora da estrada.
 

NEOMATRIX

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renegade pra fora de estrada tem q ser o trailhawk e tem q botar pneu off road. aí sim.

mas esses tongo compram a versão comum e com pneu URBANO e querem andar no atoleiro.

o carro não tem a altura necessária e nem o pneu certo.

nem l200 se botar pneu 100% urbano tbm não sai do lugar.

bota um tanque de guerra com vários pneus urbanos no lugar da esteira e ve se ele anda no atoleiro tambem...

aí vem os idiotas e falam ain mas o uno vai bem no fora da estrada. mas aí é questão de fisica. pneu fininho, alto e o carro leve, não tem nada a ver a preparação q vc precisa prum carro pesado e de pneu largo pra andar fora da estrada.

Mas acho que entendi o que ele quis dizer. Os outros Crossovers são bem pacatos, já o Renegade é um pouquinho mais valente com ângulo de entrada mais alto e tal. Mas ainda sim é bem fraquinho fora de estrada como vc bem disse


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lorenço

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Mas acho que entendi o que ele quis dizer. Os outros Crossovers são bem pacatos, já o Renegade é um pouquinho mais valente com ângulo de entrada mais alto e tal. Mas ainda sim é bem fraquinho fora de estrada como vc bem disse


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mas aí os motivos são os que eu falei.

altura só nos trailhawk e tem q estar com pneu cravudo no minimo tipo os de picape. ( aliás acho q o trailhawk só tem diesel justamente pela necessidade de torque)

o q nao é trailhawk bate o parachoque até no meio fio por ser mais baixinho, é pra cidade.

e com o pneuzinho urbano q vem de fabrica nao vai andar nunca direito na terra
 

f0rg0tten

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Acredito que só o Renegade (e Compass) Trailhawk possui pontos de ancoragem adequados, que são os os ganchos vermelhos que você comentou..

Renegade 4x2 (que representa cerca de 90% dos Renegade vendidos) não tem aptidão alguma para o fora de estrada. É a mesma capacidade offroad de um hatch que não seja tão baixo, ou de um SUV/Crossover concorrente. Mas já está claro que isso é o suficiente para atender a necessidade da maior parte do público consumidor destes carros..

Sim e não, A ancoragem é a mesma. O Trailhawk vem de fábrica com o gancho instalado, mas dá para instalar ele em qualquer versão (até no 1.8 mt se tiver muita coragem). O bom do renegade é justamente que não tem mudança na estrutura entre as versões, ai quem compra o peladão leva os mesmos reforços que o topo tem (perde em consumo, ganha em segurança).


renegade pra fora de estrada tem q ser o trailhawk e tem q botar pneu off road. aí sim.

mas esses tongo compram a versão comum e com pneu URBANO e querem andar no atoleiro.

o carro não tem a altura necessária e nem o pneu certo.

nem l200 se botar pneu 100% urbano tbm não sai do lugar.

bota um tanque de guerra com vários pneus urbanos no lugar da esteira e ve se ele anda no atoleiro tambem...

aí vem os idiotas e falam ain mas o uno vai bem no fora da estrada. mas aí é questão de fisica. pneu fininho, alto e o carro leve, não tem nada a ver a preparação q vc precisa prum carro pesado e de pneu largo pra andar fora da estrada.

Assim, qualquer um deles deve dar para chegar na fazenda se a estrada não for muito mal cuidada.

O renegade normal é baixo comparado a outros fora de estrada, mas ainda são mais de 20cm de vão livre na versão std, dá para o gasto (tem que ter cuidado, mas não passa sufoco fácil). O maior sufoco do carro são pneus mesmo, a fiat coloca pneu quase 100% urbano (e para ser sincero, ela faz sabendo o público dela).

Eu considero um carro legal para quem quer algo mais confortável na buraqueira da cidade e de vez em quando anda em pista de terra batida. Quem passa por lama precisa considerar a moab ou trailhawk mesmo.


O que o pessoal muitas vezes esquece é que fora de estrada é mais trabalho de precisão que outra coisa, é entrar do jeito certo, acelerar e freiar na medida certa, etc. Tem coisas que realmente você precisa que o carro tenha mais recursos, mas eu gosto de lembrar que buggy só usa pneu mais largo e calibragem baixa, 4x2, com tração traseira. O segredo para andar nas dunas é não parar.
 

ciph3r

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Sim e não, A ancoragem é a mesma. O Trailhawk vem de fábrica com o gancho instalado, mas dá para instalar ele em qualquer versão (até no 1.8 mt se tiver muita coragem). O bom do renegade é justamente que não tem mudança na estrutura entre as versões, ai quem compra o peladão leva os mesmos reforços que o topo tem (perde em consumo, ganha em segurança).


A Revista 4 Rodas fez uma reportagem a respeito da (falta do) ponto de ancoragem na dianteira do Compass Diesel deles, que não é Trailhawk. Pelas fotos apresentadas, não parece que seria fácil instalar um ponto de ancoragem ali na dianteira não:

index.php


Link da reportagem: Longa Duração: Jeep Compass não conta com sistema de reboque - Quatro Rodas (abril.com.br)


No mais, concordo que a dupla Renegade/Compass compartilha muito entre as versões offroad e urbanas, e que isso traz muitos benefícios para as versões urbanas.. A estrutura destes carros é bem parruda. Tanto é que são bem pesados mas muito seguros. A alta resistência a torção que o Renegade 4x2 tem e que o traz muita robustez é devido a existência da Trailhawk com a mesma estrutura.

Em relação aos pneus, altura do solo razoável e pneus A/T bastam pra um off road leve, em qualquer carro, inclusive os Jeep 4x2. Mas também acho que opção da Jeep por pneus para cidade faz sentido, é ali que a grande maioria dos donos vai utilizar seus carros. Para quem quer uma capacidade de offroad maior que a dos SUV`s urbanos (e aí se incluem Renegade/Compass 4x2), existem as versões adequadas. Só que a Jeep vende uma imagem de aventura que não condiz tanto com o Renegade 4x2. Acho que daí que vem boa parte destas piadas e da frustração de alguns clientes..
 

Anexos

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f0rg0tten

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A Revista 4 Rodas fez uma reportagem a respeito da (falta do) ponto de ancoragem na dianteira do Compass Diesel deles, que não é Trailhawk. Pelas fotos apresentadas, não parece que seria fácil instalar um ponto de ancoragem ali na dianteira não:

index.php


Link da reportagem: Longa Duração: Jeep Compass não conta com sistema de reboque - Quatro Rodas (abril.com.br)


No mais, concordo que a dupla Renegade/Compass compartilha muito entre as versões offroad e urbanas, e que isso traz muitos benefícios para as versões urbanas.. A estrutura destes carros é bem parruda. Tanto é que são bem pesados mas muito seguros. A alta resistência a torção que o Renegade 4x2 tem e que o traz muita robustez é devido a existência da Trailhawk com a mesma estrutura.

Em relação aos pneus, altura do solo razoável e pneus A/T bastam pra um off road leve, em qualquer carro, inclusive os Jeep 4x2. Mas também acho que opção da Jeep por pneus para cidade faz sentido, é ali que a grande maioria dos donos vai utilizar seus carros. Para quem quer uma capacidade de offroad maior que a dos SUV`s urbanos (e aí se incluem Renegade/Compass 4x2), existem as versões adequadas. Só que a Jeep vende uma imagem de aventura que não condiz tanto com o Renegade 4x2. Acho que daí que vem boa parte destas piadas e da frustração de alguns clientes..

Estranhei e fui pesquisar um pouco, realmente a jeep trocou a alma nas outras versões. Engraçado é que por trás de tudo, a fixação ainda existe, só que a peça de metal ai é tampada. Peguei um video curto mostrando como é a alma do trailhawk:

 
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