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O Grande Jogo Global (EUA x China x Rússia)

Vim do Futuro

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A partir do momento que o discurso dessas pessoas toma força na discussão do assunto tem que ser realçado sim

É a mesma coisa eu querer falar sobre liberalismo e você dizer que não posso falar das ideias do Mises, não estou dizendo que o Olavo é o principal exponente das ideias anti-globalistas, mas ele tem força com uma parcela das pessoas que pensam assim

Ora se as ideias deste tomam forma junto com quem defende isso é óbvio que é necessário citar ele

Ademais, tudo que eu falei é verdade e comprovado com fontes, se você discorda argumente
Não tenho nada pra argumentar sobre olavetes. Tenho mais o que fazer. O tópico não é sobre isso.
 

Zefiris

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Hoje a Rússia esteve testando um míssil ABM, aparentemente o modelo 53T6M. As informações sobre ele são meio conflitantes, mas deve ser capaz de interceptar ogivas nucleares em uma altura entre 50 e 120 km. Servirá basicamente para proteger a região de Moscou.



Não seria de muita valia em um guerra total contra os EUA, mas deve ser capaz de impactar negativamente um ataque chinês.
 

x-eteano

Bam-bam-bam
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Tudo indo rápido. Conforme o planejado!

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Ataru

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O fato é que os EUA ainda é a superpotência do planeta e assim será por mais algumas centenas de anos. Tudo indica que o mundo hoje está se formando para se ter duas superpotências, com a China e EUA, ainda que isso ao meu ver seja incerto. A economia Chinesa precisa evoluir muito para ter a sustentabilidade e segurança da economia Americana. Geopoliticamente falando, o mundo continua extremamente ligado aos EUA e muito menos a China.

Mesmo que a China ultrapasse os EUA em PIB, ainda acho que os EUA será a grande superpotência do mundo. A própria China depende muito da economia Americana para manter sua indústria aquecida, enquanto o EUA depende basicamente de seu mercado interno.

A Rússia nem comento. É um dinossauro cuja influência bélica e política tende a diminuir ao passar dos anos, ainda que incomode muito.
 

Zefiris

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Centenas de anos é tempo demais. A Idade Contemporânea tem mais dinamismo que a época do Império Romano e a Idade Média. O apogeu e crepúsculo das nações pode acontecer em poucas décadas; quando muito.
 


Vim do Futuro

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Centenas de anos é tempo demais. A Idade Contemporânea tem mais dinamismo que a época do Império Romano e a Idade Média. O apogeu e crepúsculo das nações pode acontecer em poucas décadas; quando muito.
Exato. E mais um ponto: os países que hoje possuem abundância de mão-de-obra e usam-na como vantagem competitiva, terão um problema grave num futuro médio (mais de 30 anos). A mecanização, robotização e inteligência artificial serão as ferramentas principais da produção de bens e serviços. Então a população gigantesca de uma China ou Índia será um fardo, não mais um bônus. E nesse cenário um país com uma população do tamanho do Japão ou Coreia pode estar em vantagem. Isso considerando já possuir uma tecnologia de ponta.
 

ffaabbiio

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A mecanização, robotização e inteligência artificial serão as ferramentas principais da produção de bens e serviços.

A China está lutando pra isso, ela está investindo muito para sair na frente de outros países nisso, mas o que ela vai fazer com a população ociosa dela?

Mudando de assunto, Trump ameaça China com taxas em 500 bilhões em importações da China, e pelo jeito a China ficaria meio acuada, pois as importações da China vindas dos EUA, não chega nem perto desse valor. 40% das exportações da china são para os EUA.

EUA tb entraram com uma ação na OMC contra a União europeia por subsídios ilegais, subsídios que a OMC já julgou ilegais no caso.

https://g1.globo.com/economia/notic...tra-produtos-europeus-em-caso-da-airbus.ghtml

Quero ver onde isso vai chegar.

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Vim do Futuro

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A China está lutando pra isso, ela está investindo muito para sair na frente de outros países nisso, mas o que ela vai fazer com a população ociosa dela?
Então... A China teria 2 problemas:
1- Matérias primas escassas (no volume desejado)
2- Mão de obra ociosa

Aí fica até ruim robotizar demais. Vai ser um tiro no pé.
 

Fracer

Bam-bam-bam
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O UM BRASIL entrevista o filósofo canadense, professor das universidades de Shandong e Tsinghua, Daniel A. Bell. Na conversa com Renato Galeno, ele explica o modelo do Estado chinês - baseado na meritocracia. Ainda, o filósofo analisa a influência do pensamento confucionista na sociedade chinesa e a emergência da sustentabilidade e do combate à corrupção como as principais prioridades do Partido Comunista. Segundo Bell, transformações sociais devem tornar o gigante asiático mais aberto, mas dificilmente uma democracia eleitoral.


Como a elite de Pequim vê o mundo
Veja sete temas debatidos com burocratas, acadêmicos e empresários chineses
Como a elite que governa a China vê o mundo? No final de semana, participei de um diálogo entre alguns estudiosos e jornalistas estrangeiros, e burocratas, acadêmicos e empresários chineses, organizado pelo Centro Acadêmico para a Prática e Teoria Econômica Chinesa, da Universidade Tsinghua. A discussão foi a mais franca de que já participei em meus 25 anos de visitas à China.

Abaixo, sete proposições sobre as quais nossos interlocutores discorreram
A China precisa de um governo central forte:
A conclusão que os participantes extraíram foi a de que o Partido Comunista, com cerca de 90 milhões de membros, é essencial para a unidade nacional. Mas a corrupção e disputas entre facções vinham ameaçando a legitimidade do partido. Um importante dirigente chegou a dizer que Xi Jinping "salvou o partido, o país e as forças armadas". Essa perspectiva também justifica o fim da limitação ao número de mandatos presidenciais que uma pessoa pode exercer - o que, enfatizaram os participantes, não significa domínio perpétuo por um só homem.

Os modelos ocidentais são encarados com descrédito:
Os chineses desenvolveram um sistema estatal governado por uma elite tecnocrática com nível educacional elevado, operando sob o controle do partido. É o sistema que dominou a China na era imperial, em forma moderna. A atração que a democracia em estilo ocidental e o capitalismo de livre mercado exerceram sobre a elite chinesa terminou por definhar. Os participantes enfatizaram a deficiência de investimento em ativos físicos e humanos pelos estados ocidentais, a baixa qualidade de muitos de seus líderes e a instabilidade de suas economias. Um participante acrescentou que "90% das democracias criadas depois da queda da União Soviética fracassaram, de lá para cá". Esse é um risco inaceitável.

Tudo isso serviu para reforçar a confiança no modelo singular da China. O que não quer dizer que haverá um retorno à economia controlada. Pelo contrário. Nas palavras de um participante, "acreditamos que o mercado tem papel fundamental na alocação de recursos. Mas o governo precisa desempenhar o papel decisivo. Ele cria a estrutura para o mercado. O governo deveria promover o empreendedorismo e proteger a economia privada". Um participante até insistiu em que a ideia de um "líder central" poderia conduzir a um governo forte e à liberdade econômica.

A China está sob ataque pelos Estados Unidos:
Um participante argumentou que "os Estados Unidos já dispararam quatro flechas contra a China: Mar da China Meridional, Taiwan, o Dalai Lama e agora o comércio internacional". Trata-se portanto de um ataque sistemático. Muitos dos participantes antecipam que a situação vá se agravar. Isso não acontecerá por conta do que a China tenha feito, mas porque os americanos agora consideram a China como ameaça à sua hegemonia econômica e militar.

Os objetivos americanos nas negociações de comércio são incompreensíveis:
Pessoas envolvidas diretamente nas negociações comerciais não conseguem entender o que os Estados Unidos querem. Donald Trump quer mesmo um acordo, elas imaginam, ou deseja apenas criar mais conflitos? De qualquer forma, funcionários chineses importantes dizem compreender e aceitar a legitimidade (e o valor para a China mesma) das demandas por proteção melhor à propriedade intelectual. Também compreendem o argumento em favor de uma liberalização unilateral, o que incluiria a liberalização do setor de serviços financeiros. Um dos funcionários chineses sugeriu que seu governo gostaria de tornar o programa Made in China 2025 "uma vantagem para todo o mundo". Mas o avanço tecnológico chinês é inegociável. Além disso, como a China pode reduzir o desequilíbrio em seu comércio bilateral com os Estados Unidos quando este impõe controles sobre a exportação de bens estrategicamente delicados e não dispõe da infraestrutura para exportar carvão e petróleo em termos competitivos?

A China sobreviverá a esses ataques:
Os participantes chineses pareciam razoavelmente confiantes em que seu país superaria os desafios que estão por vir. Um deles apontou que a China já é um país industrial imenso. Seu setor manufatureiro é quase igual aos dos Estados Unidos, Japão e Alemanha combinados. O número de trabalhadores capacitados do país é enorme. Sua economia também depende menos do que no passado do comércio internacional.

Além disso, disse outro participante, o setor de negócios dos Estados Unidos está profundamente envolvido com a economia chinesa, e depende pesadamente dela. O povo chinês, enfatizaram outros, provavelmente suportaria privações mais facilmente do que o povo americano. E os chineses não aceitam intimidação da parte dos americanos. De fato a liderança chinesa não tem como ignorar a opinião pública ao discutir concessões. O que quer que venha a acontecer, disseram alguns deles, a ascensão da China não será detida.

Além disso, apontaram, a China é capaz de desafiar o domínio militar americano no oeste do Pacífico, onde o poderio do país está em alta. Em prazo mais longo, a China desenvolverá forças armadas "de primeira linha".

Este ano será um teste:
China e os Estados Unidos terão um relacionamento complexo e repleto de riscos, em longo prazo. Mas um dos participantes apontou que "este será um ano de teste. Se as coisas forem na direção certa, tudo ficará bem; se forem na direção errada, será um terremoto". O progresso conquistado quanto à Coreia, uma área na qual China e Estados Unidos colaboram, pode representar prenúncio de um resultado positivo; a fricção quanto ao comércio pode ser um presságio de desastre. A direção que o relacionamento entre os dois países vier a tomar pode mudar o mundo.

A estrutura política e social do Partido Comunista que fez da China um líder do mundo capitalista

A política na China tem pelo menos duas grandes contradições. A primeira delas é a de possuir o maior partido político do mundo, mas não ter eleições livres. A segunda está no fato de o presidente, que é do Partido Comunista, ter por missão principal o desafio de levar os chineses à liderança econômica do mundo capitalista. O Congresso do PCC (Partido Comunista da China) se converte, a cada cinco anos, no desfile mais importante dessas e de outras contradições. O Congresso renova as linhas ideológicas do Partido e define os novos nomes das estruturas de governança. Seu período de duração é chamado de um verdadeiro "mistério" pelo jornal britânico The Guardian. A reunião é fechada. No país em que o povo é mantido afastado das instâncias de poder, o congresso do PCC ocorre em um salão chamado Salão do Povo. Ele está localizado na Praça da Paz, que ficou conhecida mundialmente pelas cenas de guerra ocorridas em 1989, quando o regime avançou com colunas de tanques contra manifestantes pacíficos, levando à morte de entre 700 e 4.000, dependendo das fontes. O atual Congresso confirmará a permanência no poder do atual presidente, Xi Jinping.

Para saber como isso influencia o futuro da China e do mundo, o Nexo conversou por telefone com o professor de relações internacionais da FGV Oliver Stuenkel. Ele já esteve várias vezes na China, incluindo uma visita realizada no ano de 2012, durante o Congresso anterior. Stuenkel é autor do livro "Brics e o Futuro da Ordem Global". A sigla Brics se refere à inicial dos nomes dos países que compõem o bloco: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Como é escolhido o presidente da China ?
OLIVER STUENKEL - O Partido Comunista é a instituição central do Estado chinês, que se inspira numa visão leninista de Estado {vertente do comunismo, do início do século 20, que, entre outras coisas, defende a centralidade do partido em todas as esferas de uma determinada sociedade}. Esse partido governa a China desde 1949 {ano da revolução comunista comandada por Mao Tsé-Tung}. A pessoa mais importante e poderosa da China é o secretário-geral do Partido Comunista. Só mais tarde veio a prática de que essa pessoa também seria presidente da China. O Xi Jinping, hoje, é, acima de tudo, secretário-geral do Partido Comunista. Isso é que dá a ele todo o poder que ele tem. Só as pessoas que fazem parte desse partido têm, de fato, como participar do processo. O processo que fez Xi Jinping chegar aonde chegou é semelhante ao processo de uma corporação gigante, que seleciona pessoas quando elas saem da faculdade. Fazendo parte do partido, esses jovens conseguem ter acesso privilegiado às estruturas de poder do país. O processo é parecido com o de qualquer Exército, onde as pessoas começam na patente mais baixa e vão subindo na carreira, ao longo de décadas. Inicialmente, a pessoa inicia num pequeno colégio no interior. Depois, coordena uma fábrica. Em seguida, pode se transformar em prefeito de uma pequena cidade. Depois, vice-governador. Depois, chefe de alguma associação de representação de produtores de automóveis. Em seguida, governador. Assim, vai subindo até fazer parte do órgão mais elevado do partido, que é o Politburo. O presidente é selecionado, então, entre os membros do Politburo. O mesmo acontece com o primeiro-ministro. Então, quando falamos do processo pelo qual o presidente da China é escolhido, estamos falando essencialmente do processo de como o secretário-geral do Partido Comunista é escolhido. Há uma fusão entre Estado e partido, mas não existe Estado sem partido na China. Ou seja, o partido é o órgão central do Estado chinês.

Qual o tamanho do Partido Comunista e quem pode fazer parte dele ?
OLIVER STUENKEL - O Partido Comunista tem uma importância muito grande não só no sistema político, mas também no sistema social da China. Ele tem 88 milhões de membros. Na sociedade chinesa, o partido tem uma legitimidade enorme. Por incrível que pareça para nós, o Partido Comunista é visto por eles não apenas como um membro da família de todos os chineses, mas também como chefe da família. Ou seja, o partido tem uma função social muito importante. Ele está muito presente na vida diária das pessoas. É um sistema comunista-leninista clássico que, na linguagem oficial, se chama centralismo democrático.

Vale a pena destacar que, dentro da estrutura do partido, os debates são relativamente francos, embora seja difícil acompanhar isso estando fora.

O que faz desse sistema um sistema não democrático ?
OLIVER STUENKEL - Não existem outros partidos. É preciso ser membro de um partido só. Qualquer pessoa que articule o desejo de um sistema multipartidário corre o risco de ser preso, de sofrer punição, na China. É um clássico sistema de partido único. De certa maneira existe um monopólio do poder. Esse é um partido que, na sua própria visão, nunca deixará o poder. Há muitas classificações diferentes no mundo acadêmico do que seja uma democracia, sobre quais são os elementos mais importantes de um sistema democrático, mas a definição mais curta é que a democracia existe num país no qual governos perdem eleições e saem do poder, onde a oposição pode assumir o poder depois de uma eleição.

Esse mecanismo não existe na China. Lá, o Partido Comunista governa desde 1949 e, desde então, não houve nenhum outro partido no poder. Qualquer ascensão de um partido além do Partido Comunista seria visto como um desafio existencial ao sistema político porque há uma fusão completa entre partido e Estado. Para dar um exemplo: o prefeito de Xangai não é a pessoa que de fato toma as decisões mais importantes. Elas são tomadas pelo chefe do Partido Comunista da cidade de Xangai, que pode até ser, em alguns casos, o prefeito também. Mas, se não for, o prefeito acaba cumprindo acima de tudo uma função cerimonial.

Como é possível que um país governado pelo Partido Comunista seja uma potência comercial do mundo capitalista ?
OLIVER STUENKEL - Esse é a grande questão que esse partido gera no mundo. O Partido Comunista {chinês} é uma das instituições mais peculiares do mundo. Ao longo de décadas, muitos analistas que dedicaram suas vidas a estudar esse partido fizeram previsões de que essa instituição não poderia se adaptar às profundas mudanças pelas quais a China tem passado. Mas, se você pensa no que a China era quando o Partido Comunista assumiu o poder {em 1949} e no que o país se converteu depois, você vê que é um partido que se adapta completamente e que sobrevive às mais profundas transformações da sociedade chinesa.

A China era um país agrário, totalitário, com perseguição, que, agora, transformou-se numa super-potência capitalista. O país passou por enormes transformações. Antigamente, empresários não podiam fazer parte do partido. Hoje, isso é comum. Então, o partido abriu-se, adaptou-se e, com isso, conseguiu manter-se no centro desse sistema político e econômico.

Há uma frase famosa do Partido Comunista da China que é: "a prática é o único critério da verdade". Isso quer dizer basicamente o seguinte: "a gente faz o que funciona". Ou seja, apesar de toda a linguagem sobre ideologia etc., o que tem marcado o sistema político atual chinês é o pragmatismo extremo. Isso explica porque a China consegue se adaptar a essa nova realidade.

Quando a gente viaja pela China, vê pessoas com carros de luxo, carros caros, vemos na China a existência de uma sociedade extremamente consumista. Entretanto, a estrutura política chinesa, ainda mantém uma característica que é, acima de tudo, comunista. Então, esse é um país que, por um lado, tem esse elemento capitalista, de consumo, o que marca muito fortemente a cultura chinesa hoje, mas, por outro lado, se {Vladimir} Lênin {líder comunista que comandou a União Soviética no início do século 20} estivesse vivo hoje ele reconheceria o Partido Comunista da China imediatamente como uma instituição que se orienta pelos princípios articulados por ele.

Qual a influência do 19º Congresso do Partido Comunista para o mundo e para o Brasil ?
OLIVER STUENKEL - Esse 19º Congresso foi o mais importante em décadas. Na China, o presidente tem dois mandatos de cinco anos cada um. Cada presidente costuma ficar dois mandatos seguidos. O atual presidente, Xi Jinping, cumpriu o primeiro. Vai para o segundo. Ele é diferente dos presidentes anteriores. Ele conseguiu concentrar o poder de uma maneira que poucos outros, antes, na história chinesa, conseguiram. Talvez, os únicos que conseguiram isso foram Mao {Tsé-Tung, fundador do comunismo chinês} e Deng Xiaoping {líder comunista que governou de 1978 a 1992}, que foi quem abriu a China para o capitalismo.

Xi Jinping tem essa personalidade do líder que concentra muito poder. Isso coincide com o momento no qual a China se converte na principal potência do mundo. Com isso, vem uma série de privilégios, mas também muitos desafios. O país foi transformado num país mais assertivo e confiante, mas, ao mesmo tempo, com profundos desafios à legitimidade do Partido Comunista. É um país rico, com pessoas que estão cada vez mais querendo participar do processo político, pessoas que querem direitos que vão além da prosperidade. Então, há muitos desafios.

O atual presidente foi responsável pela adoção da política mais repressiva das últimas décadas. Os direitos políticos são muito mais limitados hoje na China do que eram dez anos atrás. Nós costumamos pensar que nossa época é decisiva para o futuro, mas muito indica que muito do futuro da China e do futuro da ordem global depende da capacidade de Xi Jinping se aproveitar deste Congresso para consolidar seu poder. Há muitas pessoas dizendo, inclusive, que ele não tem a intenção de deixar o poder daqui a cinco anos. Ele planejaria se transformar numa das pessoas mais poderosas na história moderna para guiar esse processo perigoso pelo qual a China passa neste momento de se tornar âncora principal da ordem internacional, algo novo e que traz uma série de desafios, que nenhum governo chinês tinha encarado antes.

Nós vemos isso ao redor do mundo: não tem mais solução para a crise na Venezuela sem a China, onde os chineses são os principais investidores. Não tem mais saída para as mudanças climáticas sem a China. De repente, o mundo inteiro precisa da China. Então, há muita coisa dependendo desse Congresso {o país vem tentando fortalecer um mercado consumidor e criar um mercado investidor interno para balancear a importância do comércio internacional, por exemplo, enquanto fala em fortalecer o socialismo}. A China preenche o vácuo de poder deixado pelos EUA. Diante disso, nenhum país do mundo tem a possibilidade de não acompanhar de perto o que está acontecendo na China.
 
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Vim do Futuro

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Sobre a China existem algumas coisas bem nebulosas. Certas coisas não encaixam. Ou eu não consigo entender.
Outro dia eu assisti este vídeo sobre uma putcha ponte ligando Hong Kong à Macau. Dizem que é a maior do mundo, até a presente data.

Não sei se é coisa da minha cabeça ou a reportagem foi mal feita. Mas, assim... A repórter mostrou o início da ponte. Mas não exatamente onde ela se conecta com o continente (estrada e/ou avenida). Daí foi falando do comprimento, material usado, cobertura celular, etc... Daí chega numa ilha e diz que é o fim da história. Mas, ué, não deveria mostrar a ligação com Macau?? Ou eu não captei o sentido da coisa?
 

nominedomine

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Pra mim a China é uma bolha esse tanto de obras duvidosas não parece algo normal.

Fora que logo logo toda essa população e falta de liberdade vai se virar contra eles. A China esta em guerra declarada com os EUA a décadas, mas como essa relação é lucrativa para alguns o EUA sempre se fez de bobo. Os outros países tem que apostar em automação e alta técnologia para que a China tome no cu.
 

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Os outros países tem que apostar em automação e alta técnologia para que a China tome no cu.
Alguns outros países deveriam parar de vender minérios e alimentos a preço de banana pra China.:viraolho
Só como exemplo, o Vampirão estava suplicando pro Xi Jinping deixar o BR exportar óleo de soja e outros derivados (Oh, que maravilha). Eles só querem comprar o farelo.
 

ffaabbiio

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Alguns outros países deveriam parar de vender minérios e alimentos a preço de banana pra China.:viraolho
Só como exemplo, o Vampirão estava suplicando pro Xi Jinping deixar o BR exportar óleo de soja e outros derivados (Oh, que maravilha). Eles só querem comprar o farelo.
Nem o farelo, eles querem o soja mesmo.

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Pra mim a China é uma bolha esse tanto de obras duvidosas não parece algo normal.

Fora que logo logo toda essa população e falta de liberdade vai se virar contra eles. A China esta em guerra declarada com os EUA a décadas, mas como essa relação é lucrativa para alguns o EUA sempre se fez de bobo. Os outros países tem que apostar em automação e alta técnologia para que a China tome no cu.

É como foi feito no Brasil só que em escala gigantesca.
 

Zefiris

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Por causa do Kinzhal russo, criou-se uma demanda por mísseis hipersônicos e o Ocidente deve gastar alguns bilhões de dólares nos próximos anos para tirar o atraso.
 

Zefiris

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Nada impede que os EUA superestime as armas russas e criem algo melhor. Vide o que aconteceu com o Mig-25 em seu nascimento.

O F-15 Eagle deve muito do seu projeto ao Mig-25. Sabe-se agora que o Mig-25 foi especialmente projetado para interceptar o B-70, mas na época de sua introdução no inventário soviético pensou-se que a URSS havia realizado um súbito avanço no campo tecnológico, produzindo um caça tático capaz de vencer o mundo, e que estava sendo produzido em grande escala. Por seguinte, o Mig-25 foi a força propulsora por detrás do F-15 e de seu companheiro naval, um pouco mais antigo, F-14.

Ou seja, por inicialmente superestimar o Mig-25, os americanos criaram o caça que por muito tempo foi o melhor do mundo, o F-15.
 

Zefiris

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Sobre a China existem algumas coisas bem nebulosas. Certas coisas não encaixam. Ou eu não consigo entender.
Outro dia eu assisti este vídeo sobre uma putcha ponte ligando Hong Kong à Macau. Dizem que é a maior do mundo, até a presente data.

Não sei se é coisa da minha cabeça ou a reportagem foi mal feita. Mas, assim... A repórter mostrou o início da ponte. Mas não exatamente onde ela se conecta com o continente (estrada e/ou avenida). Daí foi falando do comprimento, material usado, cobertura celular, etc... Daí chega numa ilha e diz que é o fim da história. Mas, ué, não deveria mostrar a ligação com Macau?? Ou eu não captei o sentido da coisa?


Dando uma lida por cima a respeito dessa ligação e aparentemente parte do caminho é ponte, parte é por um túnel equivalente ao Eurotúnel.
 

Zefiris

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Como eu já tinha presumido anteriormente:
http://tass.ru/armiya-i-opk/5412881
O vice-ministro de defesa russo, Yuri Borisov, declarou que o país não vai adquirir quande quantidade do tanque Armata porque o preço é muito alto em comparação a outros modelos modernizados como o T-72 e T-80.
 

nominedomine

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Dando uma lida por cima a respeito dessa ligação e aparentemente parte do caminho é ponte, parte é por um túnel equivalente ao Eurotúnel.
O próprio vídeo mostra isso, no caso parece que era mais barato construir o túnel do que suspender a ponte até a altura que precisaria para passar os navios cargueiros.
 

Vim do Futuro

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Dando uma lida por cima a respeito dessa ligação e aparentemente parte do caminho é ponte, parte é por um túnel equivalente ao Eurotúnel.
Sim, a própria repórter passa pelo túnel. Não é esse o ponto. O estranho foi ela não mostrar a chegada em Macau, onde ele termina. Mal mostrou o início da ponte e não mostrou o final da ponte/túnel.
 

Zefiris

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Zefiris

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Na parada naval em Novorossiysk foi visto a nova corveta russa Vasily Bykov:

HoxAfHK.jpg


Tem mais 5 em construção. Bem, fica evidente que a maioria dos navios recentemente produzidos são só nível corveta e fragata. Enquanto que as fragatas da classe Admiral Gorshkov estão atrasadas desde a ruptura com a Ucrânia que era responsável pelos motores.

A marinha de superficie russa com deslocamento superior a 6.000 toneladas está envelhecendo e sem muitos sinais de ser substituida a curto prazo.
 

Vim do Futuro

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http://www.ecns.cn/news/cns-wire/2018-07-30/detail-ifywnmyq4945792.shtml
"Hong Kong-Zhuhai-Macao Bridge (HZMB) scheduled to open this summer will reshape the tourism landscape among the three regions, Macao Daily reported."

Deve ser por isso.
Não tô com sorte:
erro03.jpg
Enquanto que as fragatas da classe Admiral Gorshkov estão atrasadas desde a ruptura com a Ucrânia que era responsável pelos motores.
A Ucrânia tá tentando reviver sua indústria naval. Apesar da Rússia.
 

Zefiris

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Bem, o caminho que nossos provedores de internet percorrem deve interferir de algum modo. De todo modo, abriu aqui de novo. Nesta noticia de ontem diz que a ponte ainda está para ser inaugurada. Pelo que vi em outras fontes, ela sofreu vários atrasos já que em teoria era para estar pronta em 2016. Colar o texto completo:

(ECNS) - Hong Kong-Zhuhai-Macao Bridge (HZMB) scheduled to open this summer will reshape the tourism landscape among the three regions, Macao Daily reported.

The 55-kilometer bridge in the Lingdingyang waters of the Pearl River Estuary will be the world's longest sea bridge when it opens. The main bridge, together with crossing facilities and link roads, is designed to meet growing demands for passenger and freight transport between the three cities.

Major travel agencies in Guangdong are currently promoting HZMB tour packages for both daytime and night attractions at prices from about 100 to 600 yuan, attracting inquiries from more than 30,000 tourists in the Pearl River Delta region.

Su Yingshan of Guangzhilu tourism agency said a "three-hour tour and golden circle" will be formed thanks to the massive bridge, road networks and rail links to other cities, making more travel itineraries available. An increasing number of residents in west Guangdong are expected to visit Hong Kong.

Linda Choy, vice president of Communications and Public Affairs at Hong Kong’s Disneyland, said the theme park will become the strongest travel brand in the Greater Bay area amid rising interconnections.

Travel insiders in Guangdong also said the Jiangmen-Zhanjiang railway already put into operation will closely link four cities in western Guangdong and their diverse cultural charms with the Pearl Delta Region, Hong Kong and Macao.

Coastal travel packages, including to the less-polluted Dinglong Bay beach bordering Zhanjiang and Maoming cities, are expected to gain popularity due to convenient rail connections.
 

x-eteano

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As quatro poderosas armas que a China tem para atacar os EUA na guerra comercial
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Cecilia Barría - BBC News Mundo
04/08/201807h09

AFP
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Donald Trump e Xi Jinping estão em meio a uma guerra comercial que poderia empregar armas muito mais prejudiciais do que tarifas
Até agora, a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China foi restrita à disputa em tarifas entre as duas maiores economias do mundo. Há, no entanto, outras armas que podem prejudicar seriamente o inimigo.
Representantes de Washington e Pequim têm ameaçado continuar impondo encargos sobre seus produtos, em meio a uma escalada que não dá sinais de afrouxamento.

Os confrontos ocorrem em meio à incerteza sobre a negociação nuclear dos EUA com a Coreia do Norte e, nesse contexto, Donald Trump tem atribuído grande parte do impasse à China, principal aliada do regime norte-coreano.
Mas seriam as tarifas apenas a ponta do iceberg? Além delas, há outras "armas" que o presidente chinês Xi Jinping tem para enfrentar Trump?
Aqui, mostramos quatro delas:
1. Tornar a vida mais difícil para as empresas dos EUA

Se o objetivo é complicar a vida de uma empresa, é possível fazê-lo de várias maneiras. Algumas opções são dificultar procedimentos na alfândega, complicar a regulamentação ou aumentar os custos. Alguns pesquisadores alertam para a possibilidade de a China adotar uma dessas táticas, mas, até agora, não há registros de que algo esteja ocorrendo em grande escala.

"A China tem histórico com esse tipo de comportamento e é claramente uma preocupação para os negócios americanos", disse à BBC News Mundo Mary Lovely, professora de economia da Universidade de Syracuse, de Nova York, e pesquisadora do Instituto Peterson de Economia Internacional, dos EUA, especializado em estudos e discussões de política econômica internacional.
"Embora tenha havido relatos sobre esse tipo de barreira contra duas empresas americanas, não há razão para acreditar que isso esteja acontecendo em uma escala maior, ao menos não por enquanto", diz Lovely, que afirma que estratégias não tarifárias têm um grande custo para ambas as partes.
Esses tipos de medidas, segundo ela, "reduzem a probabilidade de os exportadores fazerem os investimentos necessários para os mercados dos EUA e da China", diz.
"Elas reduzem a concorrência, aumentam os preços e diminuem as opções dos consumidores".
Tais medidas, porém, não são as únicas nem as mais prováveis.
"A China está mais focada em tentar isolar os Estados Unidos do que em alterar o tipo de troca ou irritar os investidores estrangeiros", acrescentou ela.
2. Deixar os Estados Unidos de fora das alianças

Outra possibilidade é que a China poderia tentar ganhar tempo. Como Xi Jinping tem planos de permanecer no poder, ele não tem a pressão de outros líderes para conseguir resultados imediatos.

Assim, o país pode ir lentamente construindo alianças comerciais com outros parceiros, tentando isolar os EUA.
Isso explicaria, em parte, dizem os analistas, a aproximação de Pequim com a Europa, com outros países asiáticos e com a América Latina.
O país poderia, inclusive, aderir ao Acordo de Cooperação Econômica Transpacífico, do qual Washington se retirou, entre outras opções de associação comercial.
E, desde que Trump entrou em disputas comerciais com a União Europeia, Canadá e México, Pequim olha com interesse a possibilidade de abertura de novos acordos.
3. Desvalorizar o yuan

Se a China decidisse lançar um ataque frontal, poderia desvalorizar sua moeda, o yuan. Essa, no entanto, é uma decisão muito difícil de tomar.

Alguns analistas acreditam que uma guerra cambial tem efeitos mais rápidos e efetivos, embora outros alertem para o fato de que ela pode se tornar uma faca de dois gumes.
"A China pode injetar dinheiro em sua economia para apoiar suas empresas ou pode desvalorizar sua moeda", disse à BBC News Mundo Bryan Borzykowski, escritor especializado em investimentos, finanças pessoais e negócios.
"Acredito que as armas comerciais chinesas podem causar mais danos", acrescenta. "A questão é se eles realmente vão fazer isso".
Se o yuan cai, as tarifas têm um impacto menor. Nesse caso, os EUA teriam que aumentar o nível das taxas que impôs aos produtos chineses. E assim a disputa continua aumentando.

Getty Images
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Uma das possíveis armas da China poderia ser a desvalorização de sua moeda, o yuan, mas a medida não é tão simples de tomar

4. Deixar de comprar títulos do Tesouro

Embora os títulos do Tesouro sejam um investimento seguro, se o governo chinês se encontrar sob muita pressão poderá vender parte de seus títulos ou parar de comprar novos.

Isso teria um forte impacto na economia dos EUA, mas também teria efeitos em Pequim.
Isso porque se a China inundasse o mercado com esses títulos, o preço cairia. E, é claro, isso faria com que os próprios títulos que possui perdessem valor e não existe uma alternativa tão segura de investimento em outro lugar, dizem analistas.
Com todos os problemas que uma medida desse tipo teria, essa arma é uma das mais danosas.
"Isso levaria receitas públicas em um momento em que o governo tem um grande déficit", diz Kristina Hooper, estrategista de mercados globais da empresa norte-americana Invesco.
A China é "muito mais vulnerável"

Apesar das possibilidades, alguns especialistas não consideram muito provável que a China use outras armas para a guerra comercial além das tarifas.

"A China é muito mais vulnerável em uma guerra comercial do que os Estados Unidos. A economia americana é muito maior e está anos-luz em eficiência", disse à BBC News Mundo Scott Kennedy, diretor do Projeto sobre Negócios na China e Economia Política do Centro para Estudos Estratégicos e Internacionais em Washington.
"A China não pode criar uma crise financeira vendendo os títulos do Tesouro americano. Se Pequim fizesse algo assim, os Estados Unidos responderiam imediatamente com tarifas maiores para compensar", analisa Kennedy.
Por outro lado, Pequim poderia efetivamente tornar a vida das empresas americanas mais difícil, mas seriam "casos isolados", complementa ele. Opiniões divergentes se somam a um debate internacional, que acompanha de perto os efeitos globais do confronto, cujas consequências vão muito além de suas fronteiras e que põe em risco o equilíbrio dos mercados em âmbito global.
A partir de outra perspectiva, o vencedor do Nobel de Economia, Joseph Stiglitz, tem dito que a China se encontra em "uma melhor posição para resistir à tempestade".
"(A China) tem ferramentas e recursos para ajudar aos que são prejudicados pelas consequências de uma guerra comercial", diz ele.
"A China está sentada sobre US$ 3 trilhões (o equivalente a R$ 11,25 trilhões) de reservas para ajudar a esses afetados".


https://economia.uol.com.br/noticia...em-para-atacar-os-eua-na-guerra-comercial.htm
 

Goris

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O ruim das matérias da BBC é que ela tem um viés anti-Trump, talvez até pró-China.

Basicamente o que a matéria diz é A China pode fazer um monte de coisas, mas todas elas prejudicam igualmente a China. Mas de forma que pareça que a China não faz porque não quer, mas pode fazer.
 

Vim do Futuro

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O ruim das matérias da BBC é que ela tem um viés anti-Trump, talvez até pró-China.
Só da BBC??
Sobre algumas das possibilidades da China que a matéria citou, veja as tais "alianças comerciais com outros países" para isolar os EUA.
Não sei como é no mundo inteiro, mas os acordos comerciais da China costumam ser tão ou mais predatórios que com os EUA. A China compra minérios, alguns produtos agrícolas e só. Em troca inunda o parceiro com todo o tipo de produtos industrializados, acabando com a indústria local e provocando desemprego e queda na renda do trabalhador. O setor automotivo é um exemplo. O Brasil já vendeu carros para a América Latina, África e Oriente Médio. Hoje fica só comprando e vendendo para a Argentina e México. Na verdade são as próprias montadoras que concentram a produção de um modelo numa planta e fazem o troca-troca. Não é um mercado que está sendo conquistado.

Como já foi citado alguns posts acima, a China veta até a importação de óleo de soja e farelo do Brasil. Imagina como ela atua com os parceiros na África. Aparentemente ela tá construindo rodovias, ferrovias, portos... Sim, mas é tudo dominado por eles. Tem uma mineradora do interior do país, ela é chinesa, leva os minérios pela ferrovia (dela), chega no porto (dela), e é embarcado nos navios chineses. É o colonialismo do século XXI.
 

NÃOMEQUESTIONE

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Existe um bando de ex-sovietes que pagam um pau danado pra China, um dos países mais filhodasputas que existem, mulher de malandro tem que sofrer mesmo.
 
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