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O Grande Jogo Global (EUA x China x Rússia)

Zefiris

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A Rússia enviou caças Sukhoi Su-35S para as ilhas Curilas. O Japão já protestou formalmente a respeito.

E falando no Japão, o país começou a gastar para desenvolver um canhão eletromagnético que possa lançar um projetil de 10 quilos a uma velocidade de 7.200 km/h.
 

Grombrindal

Supra-sumo
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A Rússia enviou caças Sukhoi Su-35S para as ilhas Curilas. O Japão já protestou formalmente a respeito.

E falando no Japão, o país começou a gastar para desenvolver um canhão eletromagnético que possa lançar um projetil de 10 quilos a uma velocidade de 7.200 km/h.
Esses canhões eletromagnéticos não foram descartados ,pelo EUA, por serem ineficentes?
 

Zefiris

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Esses canhões eletromagnéticos não foram descartados ,pelo EUA, por serem ineficentes?

De certa forma, e como comentei em um tópico antigo a respeito, a marinha continua como sendo o principal foco do Mattis que estava cuidando na ocasião dos detalhes para o orçamento do ano fiscal de 2019. O aumento da frota para 350 embarcações continua na meta, mas é preciso fazer isso sem gerar desequilíbrios. Então é preciso gerenciar as prioridades.

Fora que atualmente só a classe Zumwalt poderia suprir a contento a demanda energética dessas armas.

Não é bom seguir o exemplo da nossa marinha, que sonha demais com o amanhã enquanto a realidade para hoje se resume a sucata e obsolescência em massa.
 

Vim do Futuro

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Falando em Marinha, a Austrália tá renovando e ampliando sua esquadra. Provavelmente como resposta ao expansionismo chinês no sudoeste asiático.

Existe um bando de ex-sovietes que pagam um pau danado pra China, um dos países mais filhodasputas que existem, mulher de malandro tem que sofrer mesmo.
Sério? Tem gente gozando com o pau da China na Terra Brasilis??? Acho que nunca vi.:viraolho
:kpensa:kpensa:kpensa
 

Fracer

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Existe um bando de ex-sovietes que pagam um pau danado pra China, um dos países mais filhodasputas que existem, mulher de malandro tem que sofrer mesmo.
China não tem nada a ver com a URSS, especialmente na economia, única semelhança é no nome do partido - que no caso é igual. Por isso que - nesse caso - o termo de 'mulher de malandro' não se encaixa, inclusive tem muitos brasileiros vivendo até bem na China. Atualmente 'mulher de malandro' é viver no Brasil e criticar a China, infelizmente.

Essa 'mulher de malandro' explica como funciona
 


Vim do Futuro

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Japão lança nova classe de destroyers, Atago, para reforçar sua defesa naval:
 

NÃOMEQUESTIONE

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China não tem nada a ver com a URSS, especialmente na economia, única semelhança é no nome do partido - que no caso é igual. Por isso que - nesse caso - o termo de 'mulher de malandro' não se encaixa, inclusive tem muitos brasileiros vivendo até bem na China. Atualmente 'mulher de malandro' é viver no Brasil e criticar a China, infelizmente.

Essa 'mulher de malandro' explica como funciona


Acho que você não entendeu o ponto...
 

x-eteano

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Chefe do Pentágono chega ao Brasil em missão para conter influência chinesa

Jim Mattis se reúne com ministros da Defesa e de Relações Exteriores


Washington 13 AGO 2018 - 09:06 BRT
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Jim Mattis, no dia 7 de agosto, no Pentágono. CLIFF OWEN AP

Com os olhos na China, o secretário de Defesa dos EUA, Jim Mattis, começou no domingo sua primeira viagem à América do Sul. Em suas paradas no Brasil, Argentina, Chile e Colômbia, o objetivo do chefe do Pentágono será fortalecer as relações militares com Washington e conter a crescente influência de Pequim na região. “Essas relações são críticas para um hemisfério ocidental [o continente americano] colaborativo, próspero e seguro”, disse o Departamento de Defesa.

Nesta segunda-feira, Mattis se reúne em Brasília com com os ministros Joaquim Silva e Luna, da Defesa, e Aloysio Nunes Ferreira, das Relações Exteriores. Na pauta do encontro estão as alternativas para avançar na cooperação nas áreas técnica, científica, político-militar e indústria de defesa.

A Casa Branca declarou 2018 o “ano das Américas” e, de acordo com o Pentágono, a viagem do general reformado dos Fuzileiros Navais reflete os “fortes laços de defesa” com os quatro países que visitará. Laços que, no entanto, parecem não interessar ao presidente Donald Trump, que não viajou para a região. Iria fazê-lo em abril, mas cancelou sua participação na cúpula das Américas, no Peru, para preparar a operação militar contra o regime sírio por conta do uso de armas químicas.

A Casa Branca mantém um bom relacionamento com seus principais aliados latino-americanos, em parte graças a sua forte posição em relação à crise venezuelana, mas também provocou tensões na região com sua política anti-imigraçãoe sua deriva protecionista.

A viagem de Mattis, que em setembro do ano passado esteve no México, começa no Brasil, onde terá reuniões com altos comandantes militares e fará um discurso. De lá, seguirá para a Argentina e o Chile para finalmente chegar à Colômbia, onde se encontrará com membros do novo Governo de Iván Duque.

A crise na Venezuela vai pairar sobre a viagem, especialmente na Colômbia, mas também no Brasil, que reforçou significativamente sua cooperação militar com os Estados Unidos nos últimos anos. De fato, soldados norte-americanos participaram em novembro de treinamentos conjuntos com seus colegas brasileiros como preparação para possíveis crises humanitárias.

Como parte de sua estratégia expansionista, a China reforçou nos últimos anos seus laços com alguns dos países que Mattis visitará, como a Argentina, onde Pequim construiu uma base espacial. “Estamos preocupados que a China tem uma maneira de fazer negócios que não necessariamente responder da melhor forma possível aos interesses dos nossos parceiros no hemisfério”, explicou a um grupo de jornalistas o subsecretário adjunto de Defesa para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Sergio de la Peña, informa a agência Efe.


Como também fez na África, Pequim multiplicou seus investimentos na América Latina na última década e também a concessão de créditos, o que lhe permite ganhar peso diplomático. “Eles são generosos com seus empréstimos, mas se você não puder pagar, eles receberão algum tipo de compensação em troca”, avisou de la Peña.


https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/12/internacional/1534102927_711313.html
 

Vim do Futuro

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A China tentando engolir a Turquia:

Bancos internacionais de bônus.
 
Ultima Edição:

Zefiris

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Não foi comentado na noticia da Globo, mas no relatório do Pentágono também diz que até 2020 a China pretende adicionar 30.000 homens à sua força de fuzileiros navais.

E estive vendo aqui que estão construindo mais navios de reabastecimento Type-903A. Que pode carregar até 10.500 toneladas de combustivel de aviação, 250 toneladas de água fresca e 680 toneladas de munição. Certamente o dragão chinês está querendo esticar seus braços.
 

Vim do Futuro

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China treina bombardeiros 'para atacar EUA', diz relatório do Pentágono
Acho improvável acontecer algo assim de fato. Mas, fazendo um exercício:
Vejo que o primeiro cenário seria com a China tendo que enfrentar também os vários aliados dos EUA. Citando:
OTAN, Japão, Coreia do Norte, Austrália, Indonésia, Filipinas e outros países da região. E, pra completar, teria a Índia pra avançar pelo sudoeste e fazer um bom estrago.

Por outro lado tenho dúvida se a Rússia iria tomar parte de imediato. Acho que o Putin iria esperar até ver o desenrolar do jogo. Pra Turquia também seria complicado peitar a OTAN e aderir ao bloco chinês. Creio que só o Irã iria aderir de imediato. A Best Korea nem conta.

Outro ponto é que o início de um conflito global iria trancar o comércio exterior e arruinar a indústria chinesa. 6 meses e já seria um estrago monstruoso.
 

Baralho

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Só quotando essa parte da conversa com o Friedman:
" ... O Brasil é uma espécie de ilha. Os seus vizinhos são a Argentina e o Paraguai. Não consegue chegar aos outros. Mas tem uma vantagem por causa disto: a sua economia está equilibrada com as suas necessidades domésticas. Exporta mas a sua existência não depende disso. Quando a Europa entra em recessão a China entra em crise, mas o Brasil vai-se gerindo, quebra mas não como a China. Vai, mas não como os chineses. O que vemos no Brasil é semelhante ao que se passa na Austrália. Dois países, muito diferentes cultural e politicamente, muito produtivos mas afastados do mundo. E é a sua vantagem. ... "

Então, no debate ontem, o "coroné" e o "random do PSDB", trocando figurinhas sobre desvalorizar {???} a moeda, como forma de impulsionar as exportações.
Discretamente, entre uma e outra bravata de reforma/redução de tributos {mas não revelam como nem de quem vão mexer nos impostos}, revelando que pra variar, venderão o engodo de desvalorizar a moeda nacional - destruindo o poder de compra de sua própria nação - em prol das exportações, como se um país do tamanho do Brasil dependesse só disso.
 

Zefiris

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https://ria.ru/defense_safety/20180822/1527026593.html Segundo a mídia russa, o ministério de defesa russo assinou contrato com a Sukhoi para o fornecimento de mais 2 caças Su-57 até 2020. Juntando com as 10 aeronaves em operação experimental, até o final de 2020 haverá 12 desses caças.

Vai demorar para a Rússia ter uma quantidade substancial desse caça de quinta geração. Chuto que vai demorar pelo menos 8 anos para ter uma quantidade equivalente ao F-22 americano.
 

Zefiris

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A primeira base naval ultramar da China, em Djibuti, parece que está indo bem.



Fotos antigas indicam que possui instalações subterrâneas.
 

Vim do Futuro

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Vai demorar para a Rússia ter uma quantidade substancial desse caça de quinta geração. Chuto que vai demorar pelo menos 8 anos para ter uma quantidade equivalente ao F-22 americano.
Falta $$$$, colega. Até o verba pra renovar os blindados foi cortada. Vão "modernizar" alguns e comprar menos da metade do pretendido.
 

Zefiris

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https://ria.ru/defense_safety/20180822/1527026245.html Na falta de dinheiro para spammear caças de quinta geração, o ministério de defesa russo encomendou mais caças Mig-35. Está longe de ser stealth, mas ainda deve ser eficiente em alguns cenários.

Engraçado é os russos considerarem o Mig-35 como "caça leve". Além de 2 motores, quando vazio é ligeiramente mais leve que o famoso F-15 Eagle.

5oRne1l.jpg
 

Zefiris

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As caracteristicas dos destróieres chineses Type 55 me parece uma mistura da classe Ticonderoga dos americanos com o Sejong the Great dos sul-coreanos.
Essa semana o primeiro dessa classe saiu para testes no mar:

RWXT3va.jpg


LbxZbhG.jpg


No papel, parece que será uma boa escolta para seus porta-aviões. Embora eu tenho minhas dúvidas sobre a capacidade dele de suportar danos se equivale ao Arleigh Burke dos EUA. Assim como resistência a pulsos eletromagnéticos.
 

Fracer

Bam-bam-bam
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"A China agora é capaz de controlar o Mar da China Meridional em todos os cenários de guerra contra os Estados Unidos", reconheceu o comandante do Comando Indo-Pacífico dos Estados Unidos, o almirante Philip S. Davidson.

Ele descreveu a China como um "concorrente de pares", inclusive com mísseis antinavios e em guerra submarina. "Não há garantia de que os Estados Unidos vencerão um futuro conflito com a China", concluiu ele.

No ano passado, a marinha chinesa tornou-se a maior do mundo, com mais navios de guerra e submarinos do que os Estados Unidos, e continua a construir novos navios a uma velocidade impressionante. A frota americana ainda permanece qualitativamente superior, mas a frota chinesa avança muito mais rápido.

Quando o secretário da Defesa, Jim Mattis, visitou Pequim em junho, o secretário geral do Partido Comunista e presidente chinês - Xi Jinping - avisou sem rodeios que a China não cederia "nem um centímetro" do território que ela reivindica como seu.

A expansão naval da China começou em 2000, mas acelerou drasticamente depois que Xi assumiu o comando em 2013. Ele mudou drasticamente o foco para as forças navais, bem como para o ar e foguetes estratégicos, enquanto expurgava comandantes acusados de corrupção.

A China obteve ganhos significativos em armamentos assimétricos para neutralizar as vantagens dos Estados Unidos. Um dos focos tem sido o que os planejadores militares americanos chamam de A2 / AD, de "anti-acesso / negação de área", ou o que os chineses chamam de "contra-intervenção".

Uma peça central dessa estratégia é um arsenal de mísseis balísticos de alta velocidade projetados para atacar navios em movimento. As versões mais recentes, a DF-21D e, desde 2016, a DF-26, são popularmente conhecidas como "matadoras de porta-aviões", já que podem ameaçar as embarcações mais poderosas da frota americana muito antes de se aproximarem da China.

O DF-26, que fez sua estréia em um desfile militar em Pequim em 2015 e foi testado no Mar Bohai no ano passado, tem um alcance que lhe permitiria ameaçar navios e bases tão distantes quanto Guam, de acordo com o Pentágono. Esses mísseis são quase impossíveis de detectar e interceptar, e são direcionados a alvos em movimento por uma rede chinesa de satélites e radares cada vez mais sofisticada.

Esses mísseis representam um desafio especial para os comandantes americanos, porque neutralizá-los pode exigir um ataque dentro do território chinês, o que seria uma grande escalada.

A Marinha Americana nunca enfrentou tal ameaça antes, alertou o Escritório de Pesquisa do Congresso em um relatório em maio, acrescentando que alguns analistas consideram que os mísseis "mudam o jogo".

Os "matadores de porta-aviões" foram complementados pela implantação, este ano, de mísseis no Mar do Sul da China. O armamento inclui o novo míssil de cruzeiro anti-navio YJ-12B.
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Embora a guerra entre a China e os Estados Unidos pareça impensável, as forças armadas chinesas estão se preparando para isso, segundo um artigo publicado em uma revista chamada The Science of Military Strategy.

Lyle Morris, analista da RAND Corporation, disse que a instalação de mísseis na China nas ilhas disputadas Paracel e Spratly "mudará drasticamente a forma como os militares dos EUA operam" na Ásia e no Pacífico.



A melhor resposta americana, ele acrescentou, seria "encontrar métodos novos e inovadores" de implantar navios fora de seu alcance. Dado o alcance mais longo dos mísseis balísticos, no entanto, isso não é possível "na maioria das contingências" que a Marinha americana provavelmente enfrentaria na Ásia.

O porta-aviões que foi lançado ao mar em abril para seus primeiros testes é o segundo da China, mas o primeiro construído internamente. É a manifestação mais proeminente de um projeto de modernização, um terceiro porta-aviões está em construção em um porto perto de Xangai. Analistas acreditam que a China esta pensando em construir mais cinco ou seis.

As forças armadas chinesas, tradicionalmente focadas em repelir uma invasão de terras, pretendem cada vez mais projetar poder nas "águas azuis" do mundo para proteger os interesses econômicos e diplomáticos em expansão da China, do Pacífico ao Atlântico.

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A marinha chinesa está a caminho de ser o dobro do tamanho dos Estados Unidos até 2030, afirmou um especialista militar dos EUA em uma recente audiência no Congresso

A expansão naval da China tem sido muito ampla. A Marinha chinesa - oficialmente a Marinha do Exército de Libertação do Povo - construiu mais de 100 navios de guerra e submarinos somente na última década.

No ano passado, a China também introduziu o primeiro de uma nova classe de cruzadores pesados - ou "super destruidores" - que, de acordo com o Escritório Americano de Inteligência Naval , "são comparáveis em muitos aspectos à maioria dos modernos navios de guerra ocidentais".

No ano passado, a China contou 317 navios de guerra e submarinos em serviço ativo, em comparação com 283 da Marinha dos Estados Unidos, que tem sido essencialmente inigualável em mar aberto desde o colapso da União Soviética em 1991.

Ao contrário da União Soviética, que drenou seus cofres e faliu durante a corrida armamentista da Guerra Fria, os gastos militares na China são uma porcentagem gerenciável de uma economia relativamente aberta e em crescimento. O orçamento de defesa de Pequim agora está em segundo lugar, atrás apenas dos Estados Unidos, e com a vantagem de não precisar gastar muito como o seu principal rival.

As raízes do foco da China no poder marítimo e na "negação de área" podem ser atribuídas ao que muitos chineses viram como humilhação em 1995 e 1996. Quando Taiwan decidiu realizar suas primeiras eleições democráticas, a China disparou mísseis perto da ilha, levando o presidente Bill Clinton a despachar dois porta-aviões para a região.

"Evitamos o mar, o tomamos como um fosso e um pequeno lago alegre para o Reino do Meio", escreveu recentemente um analista naval, Chen Guoqiang, no jornal oficial da Marinha. "Assim, não apenas perdemos todas as vantagens do mar, mas também nossos territórios se tornaram presas das potências imperialistas".

O aumento naval da China desde então tem sido impressionante. Em 1995, a China tinha apenas três submarinos. Agora, ela tem quase 60 e planeja se expandir para 80, de acordo com um relatório do Serviço de Pesquisa do Congresso dos Estados Unidos no mês passado.

Com uma economia mais aberta a China comprou ou absorveu tecnologias do resto do mundo, em alguns casos ilicitamente. Grande parte de seu equipamento militar é de origem soviética ou baseado em desenhos soviéticos, mas a cada nova onda de produção, dizem os analistas, a China está implantando capacidades consideravelmente mais avançadas.

O primeiro porta-aviões da China foi originalmente lançado pela União Soviética em 1988 e deixado para enferrujar quando a nação entrou em colapso três anos depois. A recém-independente Ucrânia vendeu por US $ 20 milhões a um investidor chinês que alegou que se tornaria um cassino flutuante, apesar de estar realmente agindo em nome de Pequim, que reformou o navio e o nomeou de Liaoning.

O segundo porta-aviões - ainda sem nome - é amplamente baseado nos projetos da Liaoning, mas possui tecnologia aprimorada. Em fevereiro, a China Shipbuilding Industry Corporation anunciou que construirá porta-aviões de energia nuclear, que têm uma resistência muito maior do que aqueles que exigem paradas de reabastecimento.

Os avanços militares da China encorajaram a liderança do país. A mídia estatal declarou o Liaoning "pronto para o combate" no verão, depois que ele se mudou com outros seis navios de guerra para o estreito de Miyako, que divide as ilhas Ryukyu do Japão e conduziu suas primeiras operações de voo no Pacífico.

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Liaoning rotineiramente circula em Taiwan. O mesmo acontece com caças e bombardeiros chineses

https://www.nytimes.com/2018/08/29/world/asia/china-navy-aircraft-carrier-pacific.html


O novo caça furtivo J-20 da China realizou sua primeira missão de treinamento no mar em maio, enquanto seu bombardeiro estratégico, o H-6, pousou pela primeira vez na Ilha Woody, em Paracels. De lá ou das Ilhas Spratly, os bombardeiros podem atacar todo o sudeste da Ásia.

O recente relatório do Pentágono observou que os voos H-6 no Pacífico tinham a intenção de demonstrar a capacidade de atacar bases americanas no Japão, na Coréia do Sul e em Guam.

"A competição é a maneira americana de ver isso", disse Li Jie, analista do Instituto de Pesquisa Naval da China em Pequim. "A China está simplesmente protegendo seus direitos e seus interesses no Pacífico".

E os interesses da China estão se expandindo.

Em 2017, abriu sua primeira base militar no Djibuti, no Chifre da África, dizendo que será usada para apoiar sua participação em patrulhas multinacionais antipirataria na Somália.

Agora parece estar planejando adquirir acesso a uma rede de portos e bases em todo o Oceano Índico. Esses projetos criaram a base para um colar de reabastecimento e monitoramento que "facilitará as operações navais de longo alcance de Pequim", segundo um novo relatório da C4ADS, uma organização de pesquisa em Washington.
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"Eles logo poderão, por exemplo, enviar um esquadrão de navios para algum lugar, digamos na África, e ter todos os recursos necessários para fazer uma aterrissagem em vigor para proteger os ativos chineses", disse Vassily Kashin, especialista do Instituto de Pesquisas. Estudos do Extremo Oriente da Academia Russa de Ciências, em Moscou.

A necessidade foi levada a cabo em 2015, quando navios de guerra chineses evacuaram 629 chineses e 279 estrangeiros do Iêmen, quando a guerra civil do país se alastrou em Aden, uma cidade portuária do sul do país.

Uma das fragatas envolvidas no resgate, a Linyi, foi apresentada em um filme patriótico de grande sucesso , "Operação Mar Vermelho".

"Os chineses estarão cada vez mais poderosos", acrescentou Kashin, "e todos precisam se acostumar com isso".


Pequim apresenta seus mísseis de forma mais proeminente em suas doutrinas de negação de acesso, que usa uma combinação de mísseis balísticos e de cruzeiro lançados do ar, terra e mar para atingir os recursos militares dos EUA e aliados no teatro da Ásia-Pacífico. A China também está desenvolvendo uma série de recursos avançados, como mísseis balísticos anti-navio manobráveis, MIRVs e veículos de deslizamento hipersônico. A combinação dessas tendências degradam a capacidade de sobrevivência dos elementos fundamentais da projeção de poder americano, como os porta-aviões e as bases aéreas.

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Com velocidade máxima de Mach 25, capaz de fornecer MIRV e com alcance operacional de até 15.000km. Isso torna o DF-41 o míssil de alcance mais longo do mundo, superando o alcance do Minuteman LGM-30 dos EUA, que tem um alcance reportado de 13.000 km. Richard Fisher, um especialista em assuntos militares da Ásia-Pacífico, diz que uma unidade típica do Second Artilery Corps tem 6-12 lançadores de mísseis e pode ter um adicional de 6-12 "recarregamento", isto é, mísseis a serem lançados após o primeiro míssil com o qual o lançador é equipado e lançado, indicando 12-24 mísseis DF-41 por unidade e dando a uma única unidade SAC a capacidade de atingir simultaneamente os Estados Unidos com até 240 ogivas nucleares.

 

Goris

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"A China agora é capaz de controlar o Mar da China Meridional em todos os cenários de guerra contra os Estados Unidos", reconheceu o comandante do Comando Indo-Pacífico dos Estados Unidos, o almirante Philip S. Davidson.

Ele descreveu a China como um "concorrente de pares", inclusive com mísseis antinavios e em guerra submarina. "Não há garantia de que os Estados Unidos vencerão um futuro conflito com a China", concluiu ele.

No ano passado, a marinha chinesa tornou-se a maior do mundo, com mais navios de guerra e submarinos do que os Estados Unidos, e continua a construir novos navios a uma velocidade impressionante. A frota americana ainda permanece qualitativamente superior, mas a frota chinesa avança muito mais rápido.

Quando o secretário da Defesa, Jim Mattis, visitou Pequim em junho, o secretário geral do Partido Comunista e presidente chinês - Xi Jinping - avisou sem rodeios que a China não cederia "nem um centímetro" do território que ela reivindica como seu.

A expansão naval da China começou em 2000, mas acelerou drasticamente depois que Xi assumiu o comando em 2013. Ele mudou drasticamente o foco para as forças navais, bem como para o ar e foguetes estratégicos, enquanto expurgava comandantes acusados de corrupção.

A China obteve ganhos significativos em armamentos assimétricos para neutralizar as vantagens dos Estados Unidos. Um dos focos tem sido o que os planejadores militares americanos chamam de A2 / AD, de "anti-acesso / negação de área", ou o que os chineses chamam de "contra-intervenção".

Uma peça central dessa estratégia é um arsenal de mísseis balísticos de alta velocidade projetados para atacar navios em movimento. As versões mais recentes, a DF-21D e, desde 2016, a DF-26, são popularmente conhecidas como "matadoras de porta-aviões", já que podem ameaçar as embarcações mais poderosas da frota americana muito antes de se aproximarem da China.

O DF-26, que fez sua estréia em um desfile militar em Pequim em 2015 e foi testado no Mar Bohai no ano passado, tem um alcance que lhe permitiria ameaçar navios e bases tão distantes quanto Guam, de acordo com o Pentágono. Esses mísseis são quase impossíveis de detectar e interceptar, e são direcionados a alvos em movimento por uma rede chinesa de satélites e radares cada vez mais sofisticada.

Esses mísseis representam um desafio especial para os comandantes americanos, porque neutralizá-los pode exigir um ataque dentro do território chinês, o que seria uma grande escalada.

A Marinha Americana nunca enfrentou tal ameaça antes, alertou o Escritório de Pesquisa do Congresso em um relatório em maio, acrescentando que alguns analistas consideram que os mísseis "mudam o jogo".

Os "matadores de porta-aviões" foram complementados pela implantação, este ano, de mísseis no Mar do Sul da China. O armamento inclui o novo míssil de cruzeiro anti-navio YJ-12B.
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Embora a guerra entre a China e os Estados Unidos pareça impensável, as forças armadas chinesas estão se preparando para isso, segundo um artigo publicado em uma revista chamada The Science of Military Strategy.

Lyle Morris, analista da RAND Corporation, disse que a instalação de mísseis na China nas ilhas disputadas Paracel e Spratly "mudará drasticamente a forma como os militares dos EUA operam" na Ásia e no Pacífico.



A melhor resposta americana, ele acrescentou, seria "encontrar métodos novos e inovadores" de implantar navios fora de seu alcance. Dado o alcance mais longo dos mísseis balísticos, no entanto, isso não é possível "na maioria das contingências" que a Marinha americana provavelmente enfrentaria na Ásia.

O porta-aviões que foi lançado ao mar em abril para seus primeiros testes é o segundo da China, mas o primeiro construído internamente. É a manifestação mais proeminente de um projeto de modernização, um terceiro porta-aviões está em construção em um porto perto de Xangai. Analistas acreditam que a China esta pensando em construir mais cinco ou seis.

As forças armadas chinesas, tradicionalmente focadas em repelir uma invasão de terras, pretendem cada vez mais projetar poder nas "águas azuis" do mundo para proteger os interesses econômicos e diplomáticos em expansão da China, do Pacífico ao Atlântico.

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A marinha chinesa está a caminho de ser o dobro do tamanho dos Estados Unidos até 2030, afirmou um especialista militar dos EUA em uma recente audiência no Congresso

A expansão naval da China tem sido muito ampla. A Marinha chinesa - oficialmente a Marinha do Exército de Libertação do Povo - construiu mais de 100 navios de guerra e submarinos somente na última década.

No ano passado, a China também introduziu o primeiro de uma nova classe de cruzadores pesados - ou "super destruidores" - que, de acordo com o Escritório Americano de Inteligência Naval , "são comparáveis em muitos aspectos à maioria dos modernos navios de guerra ocidentais".

No ano passado, a China contou 317 navios de guerra e submarinos em serviço ativo, em comparação com 283 da Marinha dos Estados Unidos, que tem sido essencialmente inigualável em mar aberto desde o colapso da União Soviética em 1991.

Ao contrário da União Soviética, que drenou seus cofres e faliu durante a corrida armamentista da Guerra Fria, os gastos militares na China são uma porcentagem gerenciável de uma economia relativamente aberta e em crescimento. O orçamento de defesa de Pequim agora está em segundo lugar, atrás apenas dos Estados Unidos, e com a vantagem de não precisar gastar muito como o seu principal rival.

As raízes do foco da China no poder marítimo e na "negação de área" podem ser atribuídas ao que muitos chineses viram como humilhação em 1995 e 1996. Quando Taiwan decidiu realizar suas primeiras eleições democráticas, a China disparou mísseis perto da ilha, levando o presidente Bill Clinton a despachar dois porta-aviões para a região.

"Evitamos o mar, o tomamos como um fosso e um pequeno lago alegre para o Reino do Meio", escreveu recentemente um analista naval, Chen Guoqiang, no jornal oficial da Marinha. "Assim, não apenas perdemos todas as vantagens do mar, mas também nossos territórios se tornaram presas das potências imperialistas".

O aumento naval da China desde então tem sido impressionante. Em 1995, a China tinha apenas três submarinos. Agora, ela tem quase 60 e planeja se expandir para 80, de acordo com um relatório do Serviço de Pesquisa do Congresso dos Estados Unidos no mês passado.

Com uma economia mais aberta a China comprou ou absorveu tecnologias do resto do mundo, em alguns casos ilicitamente. Grande parte de seu equipamento militar é de origem soviética ou baseado em desenhos soviéticos, mas a cada nova onda de produção, dizem os analistas, a China está implantando capacidades consideravelmente mais avançadas.

O primeiro porta-aviões da China foi originalmente lançado pela União Soviética em 1988 e deixado para enferrujar quando a nação entrou em colapso três anos depois. A recém-independente Ucrânia vendeu por US $ 20 milhões a um investidor chinês que alegou que se tornaria um cassino flutuante, apesar de estar realmente agindo em nome de Pequim, que reformou o navio e o nomeou de Liaoning.

O segundo porta-aviões - ainda sem nome - é amplamente baseado nos projetos da Liaoning, mas possui tecnologia aprimorada. Em fevereiro, a China Shipbuilding Industry Corporation anunciou que construirá porta-aviões de energia nuclear, que têm uma resistência muito maior do que aqueles que exigem paradas de reabastecimento.

Os avanços militares da China encorajaram a liderança do país. A mídia estatal declarou o Liaoning "pronto para o combate" no verão, depois que ele se mudou com outros seis navios de guerra para o estreito de Miyako, que divide as ilhas Ryukyu do Japão e conduziu suas primeiras operações de voo no Pacífico.

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Liaoning rotineiramente circula em Taiwan. O mesmo acontece com caças e bombardeiros chineses

https://www.nytimes.com/2018/08/29/world/asia/china-navy-aircraft-carrier-pacific.html


O novo caça furtivo J-20 da China realizou sua primeira missão de treinamento no mar em maio, enquanto seu bombardeiro estratégico, o H-6, pousou pela primeira vez na Ilha Woody, em Paracels. De lá ou das Ilhas Spratly, os bombardeiros podem atacar todo o sudeste da Ásia.

O recente relatório do Pentágono observou que os voos H-6 no Pacífico tinham a intenção de demonstrar a capacidade de atacar bases americanas no Japão, na Coréia do Sul e em Guam.

"A competição é a maneira americana de ver isso", disse Li Jie, analista do Instituto de Pesquisa Naval da China em Pequim. "A China está simplesmente protegendo seus direitos e seus interesses no Pacífico".

E os interesses da China estão se expandindo.

Em 2017, abriu sua primeira base militar no Djibuti, no Chifre da África, dizendo que será usada para apoiar sua participação em patrulhas multinacionais antipirataria na Somália.

Agora parece estar planejando adquirir acesso a uma rede de portos e bases em todo o Oceano Índico. Esses projetos criaram a base para um colar de reabastecimento e monitoramento que "facilitará as operações navais de longo alcance de Pequim", segundo um novo relatório da C4ADS, uma organização de pesquisa em Washington.
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"Eles logo poderão, por exemplo, enviar um esquadrão de navios para algum lugar, digamos na África, e ter todos os recursos necessários para fazer uma aterrissagem em vigor para proteger os ativos chineses", disse Vassily Kashin, especialista do Instituto de Pesquisas. Estudos do Extremo Oriente da Academia Russa de Ciências, em Moscou.

A necessidade foi levada a cabo em 2015, quando navios de guerra chineses evacuaram 629 chineses e 279 estrangeiros do Iêmen, quando a guerra civil do país se alastrou em Aden, uma cidade portuária do sul do país.

Uma das fragatas envolvidas no resgate, a Linyi, foi apresentada em um filme patriótico de grande sucesso , "Operação Mar Vermelho".

"Os chineses estarão cada vez mais poderosos", acrescentou Kashin, "e todos precisam se acostumar com isso".


Pequim apresenta seus mísseis de forma mais proeminente em suas doutrinas de negação de acesso, que usa uma combinação de mísseis balísticos e de cruzeiro lançados do ar, terra e mar para atingir os recursos militares dos EUA e aliados no teatro da Ásia-Pacífico. A China também está desenvolvendo uma série de recursos avançados, como mísseis balísticos anti-navio manobráveis, MIRVs e veículos de deslizamento hipersônico. A combinação dessas tendências degradam a capacidade de sobrevivência dos elementos fundamentais da projeção de poder americano, como os porta-aviões e as bases aéreas.

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Com velocidade máxima de Mach 25, capaz de fornecer MIRV e com alcance operacional de até 15.000km. Isso torna o DF-41 o míssil de alcance mais longo do mundo, superando o alcance do Minuteman LGM-30 dos EUA, que tem um alcance reportado de 13.000 km. Richard Fisher, um especialista em assuntos militares da Ásia-Pacífico, diz que uma unidade típica do Second Artilery Corps tem 6-12 lançadores de mísseis e pode ter um adicional de 6-12 "recarregamento", isto é, mísseis a serem lançados após o primeiro míssil com o qual o lançador é equipado e lançado, indicando 12-24 mísseis DF-41 por unidade e dando a uma única unidade SAC a capacidade de atingir simultaneamente os Estados Unidos com até 240 ogivas nucleares.


Sempre fico com o pé atrás dos dados da China.

Lembra muito os soviéticos com seus mísseis de latão, que faziam parecer que eles tinham um poder que não tinham.

Não duvido do poder da China, mas tbm não duvido que sua capacidade seja exagerada, talvez até para fazer o mesmo jogo que os EUA fizeram contra a URSS, fazendo o inimigo gastar em programas e armas para contrabalançar um inimigo que não era tão poderoso.
 

Fracer

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Pra mim a China é uma bolha esse tanto de obras duvidosas não parece algo normal.

Fora que logo logo toda essa população e falta de liberdade vai se virar contra eles. A China esta em guerra declarada com os EUA a décadas, mas como essa relação é lucrativa para alguns o EUA sempre se fez de bobo. Os outros países tem que apostar em automação e alta técnologia para que a China tome no cu.
O governo da China só vai cair se a economia implodir, em qualquer canto do mundo um governo só cai quando a economia desaba.
 

nominedomine

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O governo da China só vai cair se a economia implodir, em qualquer canto do mundo um governo só cai quando a economia desaba.
Os caras são malandros, mas acho que uma hora a casa cai, muita coisa estranha acontecendo por lá.
 

Fracer

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Bem, o caminho que nossos provedores de internet percorrem deve interferir de algum modo. De todo modo, abriu aqui de novo. Nesta noticia de ontem diz que a ponte ainda está para ser inaugurada. Pelo que vi em outras fontes, ela sofreu vários atrasos já que em teoria era para estar pronta em 2016. Colar o texto completo:

(ECNS) - Hong Kong-Zhuhai-Macao Bridge (HZMB) scheduled to open this summer will reshape the tourism landscape among the three regions, Macao Daily reported.

(...)

Coastal travel packages, including to the less-polluted Dinglong Bay beach bordering Zhanjiang and Maoming cities, are expected to gain popularity due to convenient rail connections.
Essa obra é de uma complexidade absurda; construíram ela em um local propenso a desastres naturais, terremotos, tsunamis, tufões, etc. Subestimaram os desafios e tiveram que rever vários pontos, ela é gigantesca e na época que foi projetada era complexa até para os padrões chineses:


Esse complexo conta com pontes, túneis, ilhas artificiais, uma imensa área de logística e passou por vários testes antes da inauguração

Mas parece que eles aprenderam ou gostaram tanto desse tipo de obra que estão construindo outra:
A ilha de 625 metros de comprimento está sendo construída com 57 gigantescas estacas de aço inoxidável, cada uma com aproximadamente a altura de um prédio de 13 andares.

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Fracer

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Sempre fico com o pé atrás dos dados da China.

Lembra muito os soviéticos com seus mísseis de latão, que faziam parecer que eles tinham um poder que não tinham.

Não duvido do poder da China, mas tbm não duvido que sua capacidade seja exagerada, talvez até para fazer o mesmo jogo que os EUA fizeram contra a URSS, fazendo o inimigo gastar em programas e armas para contrabalançar um inimigo que não era tão poderoso.

Mas a China não divulga dados oficiais das forças armadas, nesse caso quem fez as afirmações foram os próprios americanos.

Até a quantidade de nukes da China é incerta

China expande estoques de ogivas nucleares

Entre os Estados Unidos, Rússia, França, Grã-Bretanha e China, as cinco maiores potências nucleares, a potência do leste asiático foi a única nação a aumentar o número total de ogivas nucleares em seu arsenal no último ano, segundo um novo relatório.

Na segunda-feira, o Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo informou que a China aumentou seu estoque de ogivas nucleares de 270 para 280, enquanto outras grandes potências nucleares reduziram seus arsenais ou ficaram de fora. O SIPRI observou que, embora tenham divulgado o relatório anual em 18 de junho, os números são precisos em janeiro de 2018. "Todas as estimativas são aproximadas", acrescenta o think tank. As duas maiores potências nucleares, Rússia e EUA, reduziram seu número de ogivas totais, afirma o relatório. O número de armas nucleares no arsenal russo diminuiu de 7.000 para 6.850, enquanto a contagem de ogivas nucleares dos EUA caiu de 6.800 para 6.450.

No início de 2018, o jornal oficial do Exército de Libertação do Povo divulgou em 30 de janeiro que, em resposta à "Revisão Nuclear Postural" "sem precedentes" dos EUA - que diz que armas nucleares poderiam ser usadas em retaliação a ataques não nucleares - a China reforçaria a capacidade de dissuasão nuclear e de contra-ataque nuclear. Em 2011, um grupo de estudantes da Universidade de Georgetown, sob a orientação do ex-funcionário do Pentágono e professor Phillip Karber, projetou que a China tinha cerca de 3.000 ogivas nucleares em uma vasta rede de túneis subterrâneos apelidada de "Grande Muralha Subterrânea".


 

Zefiris

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Diz a China que no final deste ano começará a produção em massa do seu caça furtivo Chengdu J-20.
 

x-eteano

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Novas taxas agravam clima de guerra comercial entre EUA e China

Medidas anunciadas por Trump fazem com que metade das importações provenientes da China tenham taxas mais elevadas. Pequim já anunciou que irá retaliar.
SÉRGIO ANÍBAL
18 de Setembro de 2018, 10:11 actualizada às 10:21
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Foto
Xi Jinping e Donald Trump, no centro de uma guerra comercial REUTERS/DAMIR SAGOLJ
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Os EUA avançaram esta segunda-feira com o mais violento ataque até agora na guerra comercial com a China, ao anunciarem a imposição de taxas alfandegárias mais altas sobre 200 mil milhões de dólares de importações. Uma retaliação chinesa e novas medidas do lado norte-americano estão agora no horizonte, com uma escalada do conflito a parecer mais provável do que uma solução negociada.
“Durante meses, temos apelado à China que mude as práticas injustas e que garanta um tratamento justo e recíproco às empresas americanas. Temos sido muito claros sobre o tipo de mudanças que é necessário fazer e temos dado todas as oportunidades à China para nos tratar de forma mais justa, mas até agora a China não tem mostrado vontade de mudar as suas práticas”, afirmou Donald Trump, o Presidente norte-americano, no momento em que anunciou a nova medida.

Os EUA passaram a aplicar (com entrada em vigor a 24 de Setembro) uma taxa alfandegária de 10% sobre importações de bens chineses no valor de 200 mil milhões de dólares, que se juntam assim aos bens no valor de 50 mil milhões de dólares que já tinham no início deste ano sofrido um agravamento das taxas. A 1 de Janeiro de 2019, as taxas serão ainda agravadas de 10% para 25%. Deste modo, cerca de metade das importações norte-americanas provenientes da China vão estar agora sujeitas a taxas alfandegárias mais elevadas.
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E este valor pode não ficar por aqui. Do lado da China, os dirigentes já tinham por diversas vezes deixado claro que, caso os EUA avançassem com novas taxas, iriam retaliar, com os seus próprios agravamentos de tributação das importações provenientes de empresas norte-americanas. E esta terça-feira, voltaram a confirmar essa intenção. "Para proteger os seus legítimos direitos e interesses e para proteger a ordem no comércio internacional livre, a China não tem outra opção que não seja retaliar simultaneamente", afirmou esta terça-feira o ministro chinês do Comércio. A China já tem preparada uma lista de importações provenientes dos EUA no valor de 60 mil milhões de dólares sobre as quais pode impor taxas alfandegárias mais elevadas.


Antecipando este cenário, Donald Trump já tinha dito o que irá fazer: aumentar “imediatamente” as taxas em mais 267 mil milhões de produtos “se a China tomar uma acção retaliatória contra os agricultores ou outras indústrias norte-americanas”.
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No início deste mês, depois de concluído o período definido para analisar a imposição de novas taxas alfandegárias, elementos da administração Trump tinham deixado no ar a ideia de que o próximo passo poderia ser uma etapa de negociações e não mais taxas. Essas negociações seriam lideradas do lado norte-americano pelo secretário do Tesouro Steven Mnuchin e do lado chinês pelo vice-primeiro ministro Liu He. Porém, a opção acabou por ser a imposição imediata de taxas, ainda antes do início destas negociações, como forma de aumentar ainda mais a pressão sobre Pequim.

Esta estratégia deve-se também em parte à percepção de que a actual conjuntura económica nos dois países dá aos EUA uma vantagem. Enquanto a economia norte-americana está a apresentar um ritmo forte de crescimento com níveis de desemprego bastante baixos, a economia chinesa está numa fase de abrandamento, o que pressiona ainda mais Pequim a evitar novos efeitos negativos.

De qualquer forma, Trump fez questão de deixar uma porta aberta às negociações. “Espero que esta situação possa ser resolvida no final, por mim e pelo presidente Xi da China, por quem eu tenho grande respeito e afecto”, disse.
As primeiras taxas aplicadas pelos Estados Unidos contra a China tinham-se concentrado nas importações de produtos do sector tecnológico. Esta nova vaga abrange uma maior variedade de sectores, alguns deles bastante importantes para o sector exportador chinês. No entanto, também prejudicadas são, para além dos consumidores norte-americanos (que poderão assistir a uma subida de preços), as empresas norte-americanas que dependem dos preços baixos da China para produzirem os seus próprios bens. Numa resposta a essas preocupações, a Administração Trump retirou, depois de pedidos expressos de empresas norte-americanas, cerca de 300 produtos da lista que estava inicialmente prevista, algo que está a ser lido nos mercados accionistas como um sinal positivo no meio do clima de tensão que se vive no comércio internacional.


https://www.publico.pt/2018/09/18/e...de-guerra-comercial-entre-eua-e-china-1844368


China vai taxar US$60 bilhões em produtos dos Estados Unidos
Anúncio foi feito nesta terça-feira, horas após o presidente americano, Donald Trump, anunciar nova tarifa de 10%
Por Reuters
access_time18 set 2018, 12h11 - Publicado em 18 set 2018, 06h41
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EUA-China: em comunicado, o Ministério do Comércio em Pequim afirmou que também adotará tarifas (Feng Li/Reuters)
Pequim – A China vai impor taxas sobre cerca de 60 bilhões de dólares em produtos norte-americanos em retaliação pelas novas tarifas dos Estados Unidos, como planejado anteriormente, mas reduziu o nível de tarifas cobradas sobre os produtos.



As medidas fazem parte da mais recente intensificação de uma disputa comercial cada vez mais prolongada entre as duas maiores economias do mundo.
Na segunda-feira, o governo norte-americano disse que começará a cobrar em 24 de setembro novas tarifas de 10 por cento sobre 200 bilhões de dólares em produtos chineses, com as tarifas subindo para 25 por cento até o final de 2018.
Anteriormente, o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou aplicar sobre esses produtos tarifas de 25 por cento imediatamente.
“A China é forçada a responder ao unilateralismo e ao protecionismo comercial dos EUA, e não tem escolha senão responder com suas próprias tarifas”, disse o Ministério das Finanças em um comunicado divulgado em seu site nesta terça-feira.
A China vai cobrar tarifas sobre um total de 5.207 produtos dos Estados Unidos, com taxas que variam entre 5 e 10 por cento, em vez de 5, 10, 20 e 25 por cento proposto anteriormente, mesmo que os produtos tenham permanecido inalterados em relação ao plano anterior, disse o Ministério das Finanças.
A China vai impor uma tarifa de 10 por cento sobre os produtos norte-americanos que designou anteriormente para uma taxa de 20 e 25 por cento, e tarifas de 5 por cento em produtos anteriormente designados a 5 e 10 por cento.
Os itens anteriormente determinados a serem taxados entre20 ou 25 por cento incluíam produtos que vão desde gás natural liquefeito e minérios até café e vários tipos de óleos comestíveis. Esses produtos serão agora taxados em 10 por cento.
Os produtos que antes estavam na categoria de 10 por cento incluíam produtos como vegetais congelados, pó de cacau e químicos, e agora serão taxados em 5 por cento.
As novas medidas tarifárias entrarão em vigor às 01h01 (horário de Brasília) do dia 24 de setembro.
A China responderá mais e de forma adequada se os Estados Unidos insistirem em aumentar as tarifas, de acordo com o Ministério das Finanças.

https://exame.abril.com.br/economia...a-tarifas-dos-eua-e-coloca-em-duvida-dialogo/
 

Fracer

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A coisa tá feia no Pacífico, tão feia que vai sobrar até para os europeus

Ex-comandante diz que EUA "muito provavelmente" estarão em guerra com a China em 15 anos

O tenente-general Ben Hodges diz que a Europa terá que fazer mais para se proteger do ressurgimento da Rússia nos próximos anos.

O ex-comandante do Exército dos EUA na Europa alertou que é "muito provável" que seu país esteja em guerra com a China em 15 anos.

O tenente-general da reserva, Ben Hodges, disse que os aliados europeus terão que fazer mais para se proteger diante do ressurgimento da Rússia, já que os EUA precisarão se concentrar em defender seus interesses no Pacífico.

O tenente-general Hodges estava falando no Fórum de Segurança de Varsóvia, na Polônia, uma reunião de dois dias de líderes militares e especialistas políticos da Europa central. "Dentro de 15 anos é provável de estarmos em guerra com a China. Os Estados Unidos não têm capacidade para fazer tudo o que tem que fazer na Europa e no Pacífico para lidar com a ameaça chinesa".

Ele agora é um especialista estratégico do Center for European Policy Analysis, um instituto de pesquisa sediado em Washington. Ten Gen Hodges disse: "Em 10 ou 15 anos vamos ter que lutar no Pacífico ".

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Tenente-general Ben Hodges falou sobre uma "relação cada vez mais tensa entre os EUA e a China"

Ele acrescentou que um recente acidente entre um contratorpedeiro da Marinha dos EUA e um navio de guerra chinês no disputado Mar da China Meridional foi apenas um dos sinais apontando para "uma relação cada vez mais tensa e crescente competição em todos os diferentes domínios".

O ex-comandante acrescentou que outro sinal é o "roubo constante de tecnologia" da China, e como a superpotência está ganhando o controle da infraestrutura, financiando projetos na Europa e na África. Ele disse que o país possui mais de 10% dos portos da Europa.

 

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Partido Republicano considera a China como principal inimigo dos EUA

Partido Democrata considera a Rússia
 

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Ei mãe, 500 pontos!
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Quanto mais dura a bolha, mais barulhenta e mais ar ela desloca.
Japão está do mesmo jeito, ambos tem de parar de empurrar com a barriga, é óbvio que esse tanto de navio chinês não é sustentável
 
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