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"O medo roubou o melhor de você"

Eudaimon

Bam-bam-bam
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Dou um exemplo recente.

Estou há uns 20 dias de férias. Matriculei-me na smartfit para não ficar sem malhar.

Nesse meio tempo, eu fiquei já com 8 meninas. Sim, e considero isso uma média excelente.

PORÉM, não consigo lembrar ou sequer pensar em quaisquer dessas mulheres, e a razão é simples: não me sai da cabeça uma menina que vejo na academia todo dia. Uma morena magra, com traços de modelo, levemente narigudinha. Aparenta uns 21 anos.

Desde o primeiro dia que a vi, eu como que me deslumbrei. Não parei mais de olhá-la um único segundo. Houve algumas trocas de olhares e tal... e aí eu desviei ( para não a constranger), ou ela desviou ( fazendo aquela clássica mexida no cabelo).

Já temo que ela esteja pensando que eu sou algum tarado ou sei lá, porque minha admiração por sua imagem não consigo mais disfarçar.

E aí sempre volto para academia, sempre no mesmo horário em que ela deve estar ( próximo ao meio dia), na esperança de haver uma oportunidade de conversarmos. Eu queria simplesmente lhe perguntar " Oi... como é teu nome? Como posso te procurar no Instagram?". Vou com essa determinação toda vez, mas falta a coragem, e parece que nunca pinta uma oportunidade ideal ( a academia é sempre ABARROTADA de gente).


Ainda me sobram cerca de 3 dias nessa academia, antes de acabarem minhas férias e,muito provavelmente, a possibilidade de cruzar com essa mulher novamente ( já que trabalho em outra cidade).

Sei que pode ser tudo uma ilusão gigantesca da minha cabeça. Pode ser que ela nem tenha a ver comigo,ou mesmo que não haja qualquer reciprocidade em relação à minha admiração por ela. Mas sigo lamentando, e lamentarei ainda mais, se sequer me permitir tentar, por puro e simples MEDO.

Vou dar um update a esse respeito.

Ainda na semana passada, tomei coragem e abordei, aleatoriamente, essa menina. Estava perto da saída, sentei ao seu lado ( numas cadeiras de massagem que a academia tem).

Comentei algo bem bobo, tipo " e essa chuva, bicho?". E ela " Pois é..." falou, desviando o olhar para o celular. Imaginei que pudesse ser minha única oportunidade e ignorei qualquer inconveniência, perguntando a ela seu nome.
" Raíssa", disse-me, com um breve sorriso, ao que respondi " Prazer, Victor."

Então ela puxou os fones de ouvido e os colocou. Logo lhe dei tchau e ela retribuiu, com aquele sorriso apaixonante.

Saí dali com a sensação mista, entre ter sido rejeitado, e que ela na realidade poderia ser uma pessoa tímida. Mas prevalecendo a primeira.

Fui ter a oportunidade de rever a Raíssa,minha musa platônica, ainda hoje. Passou por mim reto, sem me olhar, e reforçou-me a impressâo de que fizera pouco caso a meu respeito.

No entanto, nossos olhos se cruzaram, dado momento, em que nos exercitávamos próximo. Ela deu um sorriso, aquele sorriso que damos mesmo com os olhos, e eu dei um oi com a mão, forçando uma timidez ( e tendo muito forte o desejo de passar uma imagem de que não era um fanático babando por ela).

Mais pro fim do treino houve outra oportunidade em que estávamos próximos. Pensei que pudesse ser minha última chance com Raíssa ( hoje acabam férias, nã poderei mais malhar ali naquele horário), e fui até ela.

Dei a ela um oi falado, dessa vez,e trocamos beijo na bochecha. Comentei algo ultra mega aleatório, da garrafinha de água dela ( enorme), ela disse " haha, cabem dois litros" com aquele sorriso lindo. E eu " caramba, e tu toma inteira... haha", falava, enquanto me dirigia a outro equipamento, meio encabulado.

Deixei de fazer o que eu realmente me propunha, que era pedir seu instagram. Não mais houve oportunidade para nos falarmos, e agora eu rumo pra minha cidade de trabalho, sem achá-la em qualquer rede social ( não sei o sobrenome).

Levo na memória aquele sorriso, desde que o vi há 3 semanas na academia, enquanto vou ficando com outras mulheres as quais, porém, não são capazes de tomar o lugar da Raíssa- que eu sequer beijei e mal conversei-nos meus pensamentos.

Essa vida é curiosa.
 
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