Relembrando.
Em julho de 2019, agricultores franceses bloqueiam estradas no país europeu. Motivo: pressionar o governo francês a barrar o acordo UE-Mercosul.
Enquanto o setor industrial francês comemora, agricultores, ambientalistas e inúmeros políticos da França, inclusive do partido do governo, se opõem abertamente ao acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, anunciado no dia 28 de jun
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No mesmo mês deputados da base do presidente francês cerram fileiras, para barrar o tratado.
O acordo comercial concluído entre o Mercosul e a União Europeia enfrenta forte resistência na França. O assunto é manchete nesta quinta-feira (4) nos jornais Le Figaro e Les Echos.
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No mês seguinte políticos da
oposição no Brasil pedem ao governo francês intervenção para barrar o acordo comercial.
Entrevista com Antônio Fernando Pinheiro Pedro - Advogado e Vice-Presidente da Associação Paulista de Imprensa
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Depois representantes franceses no parlamento europeu oficializam o embargo ao acordo - o qual tinha suas negociações paradas há mais de dez anos, bom lembrar.
Documento aprovado nesta quarta-feira chegou a citar a política ambiental de Jair Bolsonaro, mas depois o trecho foi retirado; a rejeição é simbólica, o acordo ainda precisa ser analisado pelos parlamentos de cada um dos países dos blocos
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Em seguida o governo francês reitera oposição ao acordo Mercosul-UE.
Após receber relatório de especialistas, governo em Paris diz que continua contra pacto comercial com sul-americanos devido a motivos ambientais, formulando três "exigências", incluindo a contenção do desmatamento.
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Um acordo comercial do bloco europeu com um dos maiores produtores e exportadores de proteína e grãos do mundo não ia passar batido, jamais.
O negócio da França é manter-se como maior exportador da União Europeia, simples assim, o desmatamento florestal no Brasil é o que menos importa nesse jogo.