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O PlayStation e sua ligação paralela com o Plano Real

Sgt. Kowalski

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O PlayStation e sua ligação paralela com o Plano Real


(Vitor Azevedo, Especial para o E-Investidor) – O lançamento do PlayStation 5 está programado para o fim de 2020 e as transmissões da Sony com as primeiras informações vêm alimentando as expectativas dos mais os aficionados por games. Em 1º de julho, a companhia japonesa divulgou a iniciativa PlayStation Indies, voltada para o lançamento de jogos independentes para a nova plataforma. Além disso, alguns jogos renomados de franquias como LittleBigPlanet, ResidentEvil e Hitman estão confirmados. O que ainda está sob suspense é o preço do console. E o cálculo de quanto o PS5 custará é ainda mais incerto para os gamers brasileiros.
Décimo terceiro mercado global e o primeiro da América Latina, que movimenta mais de US$ 1,5 bilhão por ano, de acordo com a Newzoo, empresa especializada em análise e pesquisas do mercado de games, a variação do dólar tem um impacto direto no preço dos consoles e dos games que chegam no Brasil. Portais especializados apontam que o PS5 deve ser lançado por um valor entre US$ 450 e US$ 600 (R$ 2.475 a R$ 3.300 com o dólar a R$ 5,50). “Jogos são como investimentos em ação para mim”, diz o engenheiro de produção Diogo Duarte, 28 anos. “Fico de olho até baixar o preço para comprar.”
Mas, além da conversão cambial, há a pesada carga tributária nacional. Quando o PS4 foi lançado, o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) calculava que o tributo total num videogame era de 72%. Só no console o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) era de 50%. Desde o ano passado, o governo federal reduziu esse IPI para 40% – o de acessórios foi de 40% para 32%.
Wagner Wakka, jornalista especializado em tecnologia, foi um dos que tentaram projetar o preço que o PlayStation 5 terá em seu lançamento no mercado brasileiro. “Levei em conta o valor original do console, a cotação do dólar e a porcentagem de impostos e de margem de lucro para chegar ao preço em reais. Para o PlayStation 4, essa margem foi de 3,35 vezes”, afirma Wakka.
Ao levarmos em conta a cotação do dólar para 2020 esperada pela pesquisa Focus, do Banco Central, e a margem de impostos e lucro do PS4, o PlayStation 5 deve chegar no Brasil custando algo entre R$ 10.276 e R$ 13.702. Mas, mais do que nunca, as variáveis desta equação estão incertas porque ainda não há o valor oficial do console e muito menos a cotação da moeda americana, que tem variado bastante desde o início do ano.
Essa combinação, porém, não é nova: ao voltarmos ao passado, os gráficos do câmbio e do preço dos vários modelos de PlayStation traçam um caminho um tanto quanto parecidos.
O PlayStation 1 e a paridade do real com o dólar
Em fevereiro de 1994, inicia-se o projeto da nova moeda brasileira com o Plano Real. Em dezembro do mesmo ano, a Sony começa a vender o PlayStation 1. Lançado nos Estados Unidos por US$ 299, a fabricante japonesa temia a pirataria no Brasil, além de ter problemas de registro de marca – a Gradiente vendeu para a Sony em 2020. Segundo o Observatório de Games, entretanto, importadoras comercializavam a plataforma por cerca de R$ 360.
“Os juros estavam elevados para frear a inflação e isso atraiu muito capital estrangeiro para cá. Atraiu dólares. O câmbio foi derrubado para R$ 0,84. Tudo ficou muito barato”, diz Leonardo Weller, professor da Escola de Economia de São Paulo da FGV. Mesmo não sendo lançado oficialmente no País, o PlayStation 1 teve forte presença no mercado nacional.
As coisas, porém, começam a mudar pouco depois do lançamento do clássico do PlayStation 1 Final Fantasy VII, em 1997. Com a crise financeira asiática, segundo Weller, o capital começa a sair do Brasil por conta da aversão ao risco. O dólar, então, fica mais escasso e, por isso, mais caro. Para evitar uma valorização abrupta da moeda americana, que poderia gerar uma inflação desenfreada, o Banco Central começa a interferir e passa a vender suas reservas.
Com o default russo, em 1998, mesmo ano de lançamento do primeiro Metal Gear Solid, jogo que alçou o nome de Hideo Kojima ao hall da fama dos gamers, a aversão ao risco no mercado financeiro aumenta ainda mais. O governo brasileiro, para não “soltar” o câmbio, faz um empréstimo no FMI. O fim iminente das reservas de dólar e o aumento da dívida pública para manter o câmbio acabam, por si só, enfraquecendo o real.
O fim do câmbio fixo
Quando o PlayStation 2, console dos clássicos GTA San Andreas e Shadow of Colossus, chega ao Brasil (também por meio, unicamente, de importadoras), no ano 2000, o contexto é totalmente diferente. Lançado no exterior por cerca de US$ 299, o preço no mercado brasileiro ficou próximo de R$ 2.000. O dólar se valorizou sobre o real e o poder de compra de produtos importados dos brasileiros diminuiu. “A classe média, que viajava e que comprava PlayStation, agora tem que apertar o cinto. Os importados ficaram mais caros”, diz Weller.
Caminhando para o lançamento do PlayStation 3, em novembro de 2006, o real tem uma fase de valorização. Ainda de acordo com o professor de história econômica da FGV, o Banco Central adota a medida de política de inflação, aumentando os juros quando necessário, além de ter sido no período uma instituição independente em termos práticos.
A confiança criada pela não-intervenção do governo federal no Banco Central e o aumento da rentabilidade da Renda Fixa atrai capital para o País. Além disso, o boom das commodities, causada pela grande procura da China por esses produtos, gera grandes superávits comerciais ao Brasil.
A cotação do dólar propriamente dita não sofreu grande mudança. Mas o dólar ajustado pela inflação, que dá uma ideia melhor do poder de compra de produtos importados pelos brasileiros, passou de R$ 3,92, na época do lançamento do segundo PlayStation, para cerca de R$ 3,00 no lançamento do terceiro.
Entretanto, as importações legais se tornaram mais caras por conta da carga tributária, que aumentou no governo Lula, saindo de 32,65%, em 2002, para quase 36% no fim do seu segundo mandato. Em 2004, por exemplo, o governo do ex-presidente institui a cobrança do PIS/Cofins a produtos importados, o que impactou o preço dos games.
Apesar do fortalecimento do poder de compra do real, o PlayStation 3, lançado nos Estados Unidos por um preço de US$ 499 a US$ 599, dependendo da memória interna, chega no Brasil pelas importadoras por preço superior a R$ 6.000. A Sony decide, então, tomar uma atitude para manter sua fatia no mercado brasileiro e atender cerca de 75,7 milhões de jogadores no País.
A fábrica da Sony no Brasil
A partir de 2009, a Sony passa a produzir consoles na Zona Franca de Manaus. Nove anos após o PlayStation 2 ter sido lançado nos Estados Unidos, a multinacional lança oficialmente o modelo fabricado no Brasil. Em 2013, nas vésperas do lançamento do PS4 e do clássico do PlayStation 3, The Last of Us, o console PS3 começa a ser produzido em Manaus. A implementação da fábrica da companhia japonesa em Manaus se dá junto com a mudança da política econômica nacional que buscava, justamente, fortalecer a produção local.
“O governo passa a dar crédito barato para empresas produzirem no país e a subir tarifas de importação, o que não foi suficiente para proteger nossa indústria por conta o real forte”, afirma Leonardo Weller. Além disso, em 2012, o governo Dilma, ainda com a ideia de incentivar a produção local, passa a pressionar o Banco Central a mudar a taxa de juros para enfraquecer a moeda brasileira e para incentivar o consumo local. Com o real mais fraco, porém, a inflação explodiu.
Segundo Weller, “para segurar a inflação, o governo Dilma obrigou estatais como a Petrobrás e a Eletrobras a não aumentarem preços dos produtos e obrigou também prefeituras a não reajustarem os preços das passagens de ônibus”. Os gastos públicos aumentaram e o Brasil se endividou ainda mais. A moeda americana, agora, não precisava mais de ajuda para subir.
A ponte do contrabando
Ao tentar fugir das dificuldade de importar os videogames para Brasil, a companhia japonesa se depara com outros problemas e o dólar, mesmo com os videogames sendo produzidos em solo nacional, continua interferindo no preço do console por conta do “Mercado Cinza”, ou seja, o contrabando.
“Tudo no Paraguai é comercializado em dólar”, diz Thiago Landim, que trabalhou como vendedor em lojas de videogames por seis anos. “A gente tinha um freteiro que ia até o Paraguai comprar as coisas. Tinha o lucro do Paraguai, o custo do freteiro e a nossa margem de lucro, que era de cerca de 30%. Mesmo com tudo isso, era mais barato trazer do Paraguai do que comprar o nacional”.
Em novembro de 2013, quando PlayStation 4 é lançado, a força do dólar ante a o real estava em ascensão, com o valor do moeda corrigido pela inflação a R$ 2,75, praticamente o maior desde 2009. Lançado nos Estados Unidos por US$ 399,99, no Brasil, o preço inicial do PlayStation 4 foi de R$ 4.000.
Desde então, a força do dólar frente a moeda brasileira praticamente só subiu. Quando o clássico do PS4 Bloodborne foi lançado, em março de 2015, o dólar corrigido já estava em R$ 3,56. No lançamento de Death Stranding, em novembro de 2019, o valor era de R$ 4,20.
O PS5 e a pandemia
Fatores como crise política brasileira e a guerra comercial entre Estados Unidos e China tornaram o cenário incerto. O novo coronavírus chega para abalar ainda mais a situação. “O mundo é endividado em dólares. Com o coronavírus, o crédito global cessou. As companhias passam a comprar dólares para pagarem suas dívidas e mercado da moeda americana secou”, explica Dan Kawa, sócio a TAG Investimentos e colunista do E-Investidor.
Em dezembro de 2019, antes da crise do coronavírus, o dólar valia R$ 4,03. Em cinco meses, no auge da crise econômica causada pela pandemia até então, passou a custar R$ 5,90. Os Bancos Centrais injetaram quantias enormes da moeda americana para suprir a demanda do mercado, o que arrefeceu o valor. “A pandemia traz muita incerteza, o que traz muita volatilidade, que deve continuar até o fim dela”, afirma Kawa.
Uma nova segunda onda, a aprovação de reformas, mudanças nas taxas de juros, e outras fatores podem acabar impactando o preço do dólar. “Na nossa visão, o câmbio mudou de patamar. É difícil ver no horizonte próximo o dólar a R$ 3, R$ 3,5 ou até mesmo R$ 4, como era cogitado no início desse governo”, diz o sócio da TAG.
Se a Sony produzir os consoles na sua unidade de Manaus, a questão do dólar pode ser minimizada. Mas, desde 2017, a empresa cessou a fabricação de videogames no Brasil. O preço de lançamento do próximo PlayStation 5 por aqui ainda é um incerto. Mas se a volatilidade do câmbio vista no começo de 2020 continuar há, pelo menos, uma certeza: os gamers terão de acompanhar ainda mais as variações do câmbio se quiserem pagar menos pelos jogos ou consoles – ou, como se diz no mercado financeiro, “se quiser comprar na baixa”.
 

konde10

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Lembro até hoje quanto paguei em cada console, todos novos:

PS1 Fat- R$300,00 (1998)
PS2 Fat - R$1.100,00 (2002)
PS3 Slim - R$800,00 (2009)
PS3 Super Slim - R$650,00 (2013)
PS4 Fat - R$2.000,00 (2013)
PS4 Pro - R$2.000,00 (2017)

O PS2 foi bem caro na época, era no começo na era PT no país e o dólar tinha dado uma disparada. O resto foi tranquilo. No PS5 é que a coisa vai complicar.
 

Superd7br

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Ainda tá muito cedo pra prever o preço dos novos consoles (não se esqueçam do PS5 sem drive de disco). Tudo vai depender do clima político no país pós-pandemia...
 


Ryo_Sakazaki

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Paguei R$400,00 no meu PS1 europeu com o meu primeiro salário. Veio com Destruction Derby Europeu original e precisava fazer aquele esquema de por palitinho pra deixar a tampa do console aberta e trocar o disco original pelo pirata.

Primeira semana com o console já tava jogando Dracula X japa e Resident Evil 1. Bons tempos.
 

Sega&AMD

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infelizmente videogame no brasil é complicado, leia-se caro, conheço pessoas que desde de que começou a geração fala em pegar um console mas não consegue pois é mecanico e tem um filho, olha que mecanico entre essas profissões operárias uma da melhores remuneradas, sendo motorista o maior salário na relação salário e baixo estudo, o ponto chave está no gostar, quem gosta de consoles com um pouco de vontade consegue comprar, é preciso abrir mão da cerveja krill e do churrasco no fim de semana é preciso guardar dinheiro numa conta e fingir que ele não existe. é preciso ser firme para aguentar os outros chamando de otário por ter pagado 9k num videogame, sem duvidas é algo complexo. para mim mesmo acima de 4k é totalmente fora de mão e é quase certo que será muito caro pois dinheiro não ta valendo nada e o desemprego tende a aumentar o que vai inviabilizar muito até de sonhar.

outros que eu conheço só está entrando agora nos consoles, ou seja uma geração atrás conforme se diz ''no brasil é uma geração atrás'' é chato isso mas há quem defenda até por ter melhores jogos que em um lançamento e tal, enfim cada um cada.

então o futuro em relação ao ps5 é, quem pode pega pois não vai baixar tão cedo e quem não pode espera, como sempre se fez no país, é isso enquanto a malta se manter sapoha não tem previsão de melhoria.
 
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teo77

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Eu devo aguardar de 1 a 2 anos e comprá-lo fora. Vai ser um absurdo.

Vamos ao excericio de memória:

PS1 - 1998 - 350
PS2 - 2004 - 1200
PS3 - 2008 - 1500
PS4 - 2014 - 1500
PS4 pro - 2017 - 1600

X360 - 2009 - 1000
Switch - 2017 - 1000
 
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viagem estrelar

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Lembro até hoje quanto paguei em cada console, todos novos:

PS1 Fat- R$300,00 (1998)
PS2 Fat - R$1.100,00 (2002)
PS3 Slim - R$800,00 (2009)
PS3 Super Slim - R$650,00 (2013)
PS4 Fat - R$2.000,00 (2013)
PS4 Pro - R$2.000,00 (2017)

O PS2 foi bem caro na época, era no começo na era PT no país e o dólar tinha dado uma disparada. O resto foi tranquilo. No PS5 é que a coisa vai complicar.
Cacetada vey, 1100 no ps2?
Cacetada.
 

Sega&AMD

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Cacetada vey, 1100 no ps2?
Cacetada.

sega saturn chegou a 800 conto na versão oficial da tec toy, o dreamcast também saia a 800 reais em 2002 videogame já descontinuado mas que ainda tava no estoque, o saturn aí dava 10 salários minimos o dreamcast dava 4 minimos. seria hoje 4 mil reais, já que o minimo é bem dizer mil, ps2 só se tornou comprável para muitos final de 2003 inicio de 2004 e mesmo assim era o padrão de sempre 650 reais que dava algo como 4 minimos e meio
 

viagem estrelar

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Maluquice, 10 salários mínimos.
Num vídeo game.
Pior q um primo pegou o dream nessa época aew por causa de Code veronica, acho bizarro.
 

konde10

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Cacetada vey, 1100 no ps2?
Cacetada.
Naquela época era dólar a quase 4 reais. No primeiro ano do Lula o dólar disparou. Tenso.

Mas tive muita sorte na época. Estudava em um colégio em que dava desconto na mensalidade dos melhores alunos da sala. Consegui ser primeiro e segundo algumas vezes. Convenci meu pai a me dar a grana se eu conseguisse o desconto. Final do ano consegui pegar o PS2.
 
D

Deleted member 101002

Só eu acho um absurdo o povo juntando dinheiro e achando aceitável um console entre 5 a 7 mil no lançamento (nas melhores hipóteses) ??? Lançamento que com qualquer vg tem os lotes mais defeituosos???
Da mesma forma que eu me recuso a pagar mais de 1000 em um celular, me recuso a pagar mais de 2000 em um vg. Inviável pegar esses novos consoles com esses preços no lançamento, ainda mias considerando a alta probabilidade de dar problemas.
 

Selaht

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Maluquice, 10 salários mínimos.
Num vídeo game.
Pior q um primo pegou o dream nessa época aew por causa de Code veronica, acho bizarro.

Salário mínimo em 2004 era 240 no início do ano e foi pra 260 em maio.
Então o console custou menos de 5.

Comprei o meu por exatamente esse mesmo preço nas Americanas, em "suaves" 10 prestações de 110 (e ganha um salário na época, ou seja, ia quase a metade só com as prestações).
Tenho ele, e a NF até hj, funcionando q é uma blz! PS2 50001 4A.

Após, comprei o PS3 no Carrefour por 900 (tb em 10 prestações) e o 4 usado (slim 500 gb, 2 controles, 2 jogos) por 1200 em setembro de 2018.
 

Madarame

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PlayStation sempre foi console de playboy, sempre foi caro.

Na época do PSX eu tinha um Master System 3 usado de um primo, quando lançou o PS2 aqui no BR eu tava no Mega Drive 3(acho que custou uns R$ 350,00), se eu nem podia ter um Dreamcast, imagine um PS2... Fiquei nisso até 2007 quando ganhei um PS2 Slim usado de um tio que recém comprou um PS3, em 2010 entrei na geração seguinte, eu fui de Wii(custou R$700,00) e de Xbox 360(custou R$1010,00), o x360 comprei parcelado e foi o primeiro videogame que comprei assim que arrumei meu primeiro emprego quando adolescente, e por fim nesta geração atual eu fui de Xbox One(custou R$1100,00).
 

Trezoitao38

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Só eu acho um absurdo o povo juntando dinheiro e achando aceitável um console entre 5 a 7 mil no lançamento (nas melhores hipóteses) ??? Lançamento que com qualquer vg tem os lotes mais defeituosos???
Da mesma forma que eu me recuso a pagar mais de 1000 em um celular, me recuso a pagar mais de 2000 em um vg. Inviável pegar esses novos consoles com esses preços no lançamento, ainda mias considerando a alta probabilidade de dar problemas.

Na realidade acho que ninguém junta dinheiro para isso. A realidade é que só vai comprar o ps5 no lançamento quem tem muito dinheiro, ganha no mínimo 10 mil reais por mês e não tem que usar esses 10 mil para bancar a família toda, só a si mesmo.

E só pra você ter uma ideia, menos de 1% das dos trabalhadores no país ganham mais de 10 mil reais.
 

Muzambito

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Existe uma lenda de que a própria Sony bancou a pirataria dela mesma no Brasil no final dos anos 90 e início dos anos 2000. Desse modo, ela ganhou notoriedade e mercado num país que apoiava culturalmente a pirataria de eletrônicos. Nos anos 90, todos compravam tudo o que a pirataria oferecia de eltrônicos, desde as fitas K7, fitas VHS, CD, depois DVD, eletrônicos, games, tudo de pirata era vendido universalmente em todos os locais do país. Até hoje lembro do jogos de PS1, em que vc colocava pra rodar e aparecia o nome " by Wesley Snipes" ou "Marcinho VP" no logo inicial do Playstation.

Talvez a Sony tenha notado esse forte traço cultural e apoiado por baixo dos panos uma iniciativa desse tipo. Eu não duvido.
 

Sega&AMD

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PlayStation sempre foi console de playboy, sempre foi caro.

Na época do PSX eu tinha um Master System 3 usado de um primo, quando lançou o PS2 aqui no BR eu tava no Mega Drive 3(acho que custou uns R$ 350,00), se eu nem podia ter um Dreamcast, imagine um PS2... Fiquei nisso até 2007 quando ganhei um PS2 Slim usado de um tio que recém comprou um PS3, em 2010 entrei na geração seguinte, eu fui de Wii(custou R$700,00) e de Xbox 360(custou R$1010,00), o x360 comprei parcelado e foi o primeiro videogame que comprei assim que arrumei meu primeiro emprego quando adolescente, e por fim nesta geração atual eu fui de Xbox One(custou R$1100,00).

mas aí tu é um cara mais jovem leva a crer que entre 95 e 2001 a época do play tu tinha algo como entre 5 e 10 anos, acho que até hoje, dificilmente país dão para os filhos videogame de ponta. que criança de 10 anos vai ter um PS5 ? somente aqueles cujo país são já dessa geração videogame, e vai comprar para si e o filho vai jogar, tirando isso só os filhos da val marchiori mesmo :klol tu comprou o xbox 360 após 4 anos do lançamento, mas se trabalhasse antes teria comprado antes. no fim é isso o pais não dão para os filhos pois tem suas proprias dividas com carro ou não abrem mão de gastar com outras diversões e tal.

essa musica representa bem a questão consoles e brasil

 

Sega&AMD

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Na realidade acho que ninguém junta dinheiro para isso. A realidade é que só vai comprar o ps5 no lançamento quem tem muito dinheiro, ganha no mínimo 10 mil reais por mês e não tem que usar esses 10 mil para bancar a família toda, só a si mesmo.

exagero, qualquer um que goste de games e ganhe pelo menos 3k conseguirá comprar, bastar gostar da parada. agora quem não gosta pode ter a renda que tenha que não vira. No fim acho bem complicado para quem ganha apenas 1 ou 2 minimos não por ser impossível, mas em geral esse cara terá outras prioridades como tentar sobreviver ou rebocar a casa.
 

Madarame

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mas aí tu é um cara mais jovem leva a crer que entre 95 e 2001 a época do play tu tinha algo como entre 5 e 10 anos, acho que até hoje, dificilmente país dão para os filhos videogame de ponta. que criança de 10 anos vai ter um PS5 ? somente aqueles cujo país são já dessa geração videogame, e vai comprar para si e o filho vai jogar, tirando isso só os filhos da val marchiori mesmo :klol tu comprou o xbox 360 após 4 anos do lançamento, mas se trabalhasse antes teria comprado antes. no fim é isso o pais não dão para os filhos pois tem suas proprias dividas com carro ou não abrem mão de gastar com outras diversões e tal.

essa musica representa bem a questão consoles e brasil

Não é que não queria dar, é que não tinha condição mesmo, pra ter noção, eu morava em um barraco com apenas um quarto e um banheiro, não tínhamos nenhum luxo, nem mesmo um videocassete, dinheiro era só pra comida e roupa. Sobre pais jogarem, a minha mãe era nova e gostava de jogar videogame tbm, ela era bem nerdona e "otaku", por causa dela que sou nerdão tbm.
 

Trezoitao38

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Existe uma lenda de que a própria Sony bancou a pirataria dela mesma no Brasil no final dos anos 90 e início dos anos 2000. Desse modo, ela ganhou notoriedade e mercado num país que apoiava culturalmente a pirataria de eletrônicos. Nos anos 90, todos compravam tudo o que a pirataria oferecia de eltrônicos, desde as fitas K7, fitas VHS, CD, depois DVD, eletrônicos, games, tudo de pirata era vendido universalmente em todos os locais do país. Até hoje lembro do jogos de PS1, em que vc colocava pra rodar e aparecia o nome " by Wesley Snipes" ou "Marcinho VP" no logo inicial do Playstation.

Talvez a Sony tenha notado esse forte traço cultural e apoiado por baixo dos panos uma iniciativa desse tipo. Eu não duvido.

Não. Acontece que na época ninguém sabia como fazer uma DRM. O custo era caro. A Sony tentou várias vezes, mas pagando pouco para os seus programadores, eles faziam o que dava e rapidamente quebravam as atualizações de DRM.
 

Sega&AMD

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Não é que não queria dar, é que não tinha condição mesmo

entendo aí complica mesmo, eu implorava minha mãe pelo super nintendo mas devido a religião ela sempre foi contra, além das condições que eram poucas, ainda tinha esse tipo de fator.

Mas nesse período meu pai comprou uma penca de carro velho inciando com chevete enfim um monte de lata velha sempre fazendo péssimos negócios, batemos lage na casa e muitas coisas do tipo, em outras palavras se fosse do interesse deles me dar um console conseguiriam só que acredito que isso se repita em muitos lares os filhos não são prioridade...ainda mais em coisas fúteis para piorar os país também tem vontade de compra suas coisas que tb não tiveram na infancia e o ciclo se repete;

então todos consoles que tive foi posterior ao lançamento e na base de trocas com algumas voltas; mas realmente dependendo da configuração familiar é virtualmente impossível a aquisição de um console sobretudo na mesma geração em que ele foi lançado, quanto mais no lançamento.
 
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Charles Bukowski

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Eu lembro de muita gente aqui na OS comprar o PS4 no lançamento via Amazon US. Se o console vier a 500 dólares e até o fim do ano a cotação ronda os 5 reais, deve sair por uns R$ 5.000,00 ao importar de lá. É meu limite psicológico, vou providenciar até lá a venda do Switch (que está pegando poeira aqui) e do PS4 Pro (se confirmar retrô em discos e para todos os lançamentos) para bancar isso aí.


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viagem estrelar

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Eu lembro de muita gente aqui na OS comprar o PS4 no lançamento via Amazon US. Se o console vier a 500 dólares e até o fim do ano a cotação ronda os 5 reais, deve sair por uns R$ 5.000,00 ao importar de lá. É meu limite psicológico, vou providenciar até lá a venda do Switch (que está pegando poeira aqui) e do PS4 Pro (se confirmar retrô em discos e para todos os lançamentos) para bancar isso aí.


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Não faria isso.
Mas eu não sei quais são suas prioridades gamisticas.
Eu msm peguei o swicht no lançamento pq a Nintendo anunciou uma pancada de jogos pra ele.
Msm vendo q esses jogos eram do Wiiu.
 

viagem estrelar

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Eu lembro de muita gente aqui na OS comprar o PS4 no lançamento via Amazon US. Se o console vier a 500 dólares e até o fim do ano a cotação ronda os 5 reais, deve sair por uns R$ 5.000,00 ao importar de lá. É meu limite psicológico, vou providenciar até lá a venda do Switch (que está pegando poeira aqui) e do PS4 Pro (se confirmar retrô em discos e para todos os lançamentos) para bancar isso aí.


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Não faria isso.
Mas eu não sei quais são suas prioridades gamisticas.
Eu msm peguei o swicht no lançamento pq a Nintendo anunciou uma pancada de jogos pra ele.
Msm vendo q esses jogos eram do Wiiu.
 

Charles Bukowski

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Não faria isso.
Mas eu não sei quais são suas prioridades gamisticas.
Eu msm peguei o swicht no lançamento pq a Nintendo anunciou uma pancada de jogos pra ele.
Msm vendo q esses jogos eram do Wiiu.

Questão é que meu Switch está paradasso, parei total depois de terminar Odyssey, Zelda BotW e Zelda LA.

Na verdade tenho consoles, jogos demais e tempo de menos, meu console principal praticamente é o PS4 (é o que mais comprei jogos, 93 até agora), o One S praticamente só meu filho que usa, o Wii U também parado (mas não vendo porque é um console que quero deixar para posteridade), o 3DS comprei por capricho também, o PS3 vez por outra ligo (deve ser o console o qual tenho mais carinho) e o Vita deu pau.

Vender o Switch e o PS4 Pro para comprar o PS5 porque são os mais valorizados, no cenário atual consigo 5 mil brincando com os 2 (meu Switch é da leva dos desbloqueáveis via software, e tem um micro SD de 400 GB cheio de jogo). Mas só compro no lançamento quando a Sony se manifestar sobre detalhes da retro, porque se não puder usar todos meus jogos atuais no PS5 então não venderei o PS4 (mesmo caso do PS3).


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DarkMorten

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eu lembro que o meu PS1 usado foi 300 reais mas lá em 2003

o PS2 ganhei em 2004 foi 800 reais e mais uns 200 pra destravar

o meu primeiro PS3 me custou 2600 em setembro de 2007 com um jogo

o segundo PS3 me custou uns 800 reais em meados de 2011

e o PS4 paguei 1550 em junho de 2014

esse 5 ai eu nem tenho ideia, de preço, se eu vou comprar, e, se quando vou

apesar que até o meu pai que não gosta de videogames ficou interessado em "repartir" a compra :klol .. hehehe ele pensa que eu caio na pescaria dele ..:klol
 

Zitow

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Nem lembro quanto foi meu PS1, já que eu era criança e foi presente dos meus pais.

O PS2 eu vendi o PS1, juntei mesada e comprei por mil reais em 2002.

O PS3 foi meu primeiro console comprado com salário, no final de 2007. Acho que foi 1.600. Em 2010 depois de perder o fat comprei o slim, por 899.

Já o PS4 eu comprei por 1.500 em fevereiro de 2015.

Por causa da inflação, acho que o PS2 e o PS3 fat foram os mais caros, de longe.
 
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Death Knight

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Lembro até hoje quanto paguei em cada console, todos novos:

PS1 Fat- R$300,00 (1998)
PS2 Fat - R$1.100,00 (2002)
PS3 Slim - R$800,00 (2009)
PS3 Super Slim - R$650,00 (2013)
PS4 Fat - R$2.000,00 (2013)
PS4 Pro - R$2.000,00 (2017)

O PS2 foi bem caro na época, era no começo na era PT no país e o dólar tinha dado uma disparada. O resto foi tranquilo. No PS5 é que a coisa vai complicar.

2002 era governo FHC. O risco do PT ganhar a eleição elevou muito a cotação do dólar, mas essa variação acontece sempre que há eleições gerais (nesse ano foi pior). Em 2002 o 1 dólar chegou a custar 4 reais, enquanto no fim de 2003 (primeiro ano do governo lula) era menos de 3 reais.

Mas é isso aí, vídeo game no Brasil é caro demais. Nosso poder de compra é ridículo.
 
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Love Over Gold

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Quando o PS2 lançou era um sonho distante para minha realidade. Na época eu tinha o PSX comprado com muito suor (estágio) e fiquei meio desolado pq não poderia aproveitar a nova geração.
 

TAZMANIA_FGF

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Quando o PS2 lançou era um sonho distante para minha realidade. Na época eu tinha o PSX comprado com muito suor (estágio) e fiquei meio desolado pq não poderia aproveitar a nova geração.
Uma.das minhas frustrações foi não ter tido o ps2.
Mas da geração seguinte até agora tive todos os de mesa, os portáteis da Sony, o Wii U e switch.
Mas não ter o ps2 me marcou bastante.
 

Sega&AMD

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eu não gosto de retrocessos em minha vida, tenho experimentado as ultimas gerações a mo maximo 1 ano após ela ser lançada na ultima iniciei no pc high end em 2013 que me custou na época 4k sendo meu salário 700 conto (o minimo era 678) ou seja conseguir pagar quase entre 5x e 6x meu salário. uma proeza para alguém da classe D (classe operária ou baixa classe média) porém um pc é mais fácil pois é possível compra as peças uma a uma, console não tem disso, é preciso platinar a nota na tora.

esse tópico ta me animando a fazer da tripa coração para pegar o Playstation 5 :kdiabo caso ele venha a 6k seria mais ou menos a mesma tarefa, apesar de hoje eu ter o dobro de obrigações, tenho uma base, pcs antigos que posso dispor na catira para abater. o resto vai da disciplina guardando uma gruja mes a mes quem sabe no segundo semestre de 2021
 
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