falcao_r2;2685971 disse:
Foda anjim...
É foda...
Tenho um amigo que é palestino.
Em um enterro de outro amigo a gente brincou com ele dizendo: "só não vai explodir aqui..." referenciando homens-bomba.
Ele comentou:
"Cara... já estive na Palestina diversas vezes. Vi soldados entrando em casas, tirando pessoas, batendo em outras... vi F-16 voando baixo para tirando telha de casa..."
Aí, sobre homens-bomba ele comentou:
"Já reparou que muitos são adolescentes? Então imagina... o adolescente perde a família, não tem perspectiva de emprego, educação, nada... ele resolve se matar e levar tantos inimigos com ele... não tem nada a ver com religião ou algo parecido, mas sim desespero. Tanto que muitos desistem."
No final ele comentou:
"Você não tem vontade de matar os bandidos que mataram nosso amigo?"
Eu respondi que sim...
Ele:
"Então imagina matarem seus amigos, familia, e você sem perspectiva nenhuma de vida... isso que acontece!".
Não justifico homens-bomba... mas entendo alguns.
A guerra é foda, não aceito nenhuma.
O que acontece é que acho extremamente injusto e covarde o que estão fazendo.
Israel para os judeus? Beleza... pode ser, mas porque precisam tomar TODA a área?
Viu pelo mapa como a área dos palestinos foi se reduzindo a praticamente nada???
legal que seu amigo só te fala uma parte da história, o link que postei anteriormente mostra que isso não é só com palestinos é com todo mundo. a visão dele é do favelado parente do traficante no caso brasileiro.
O palestino de boa indole não pensa como seu amigo, melhor ele rever os conceitos dele...
Até porque como já disse por causa do TERRORISMO Palestinos E israelenses passam por todas essas medidas de segurança.
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O drama dos refugiados palestinos .:
Marx Golgher *
Impressiona a quem se debruçou por algum tempo sobre a questão dos deslocamentos de grandes massas de populações na pós II Guerra Mundial (1939-1945), a desenvoltura com que atingiu o problema dos refugiados palestinos no mundo árabe, no mundo islâmico, em Israel e na comunidade judaica do planeta.
Contraria os fatos e documentos elementares e básicos conhecidos sobre o tema. A começar, pelo estranho esquecimento de que a existência de 4 milhões de refugiados palestinos em pleno século XXI, que contrasta flagrantemente com o fato de que 40 milhões de massas deslocadas no após a II Guerra Mundial (1939-1945) terem sido refugiados, com a grande exceção ao escandaloso caso dos refugiados palestinos em terras árabes islamíticas. O curioso é como nós, judeus, tratamos deste tema. A propósito, lançamo-nos logo à faina de profundas discussões jurídicas, demográficas, etc. sem atentar aos fatos e documentos muitíssimos conhecidos.
Não seria o caso de se começar se indagar o motivo da existência dessa grande exceção? Infelizmente, o mundo judeu, ainda com a mentalidade do gueto, não aprendeu a analisar a realidade, partindo do universal para o particular. Pensamos do particular para o particular, perdendo a perspectiva geral e auxiliando sobremaneira o argumento anti-semita.
No caso dos refugiados palestinos nos restringimos a procurar de quem é a culpa da existência deste problema, a discutir a resolução da ONU de dezembro de 1948 restrita ao caso palestino (bem longe da jurisprudência da própria entidade internacional posterior válidas para todos os refugiados...), etc.
Tudo o que fazemos destoa do caso exemplarmente análogo do deslocamento em massa ocorrido na Partilha da Índia, nos anos de 1947/1948. Na divisão pacifica, sem guerra, da jóia da coroa inglês, uma imensa massa de 18 milhões de hindus e muçulmanos deslocou-se em sentidos contrários, cada um destes movimentos produzidos por valores étnicos, cada um deles procurando o país mais conveniente para sua existência pessoal. Praticamente, 9 milhões de hindus, residentes no novo Estado muçulmano do Paquistão, se deslocaram para a nova Índia, de predominância hindu, enquanto 9 milhões de islamitas saíram da Índia em busca de um lar islamita no Paquistão.
Todas essas imensas massas sofreram muitíssimo, com grandes perdas patrimoniais, deixando casas, lojas abandonadas, rompendo longos laços sociais com a sociedade. Mas, em compensação, desfrutaram desde a chegada no destino tanto na nova Índia hindu, como no novo Paquistão islâmico a segurança de completa cidadania, proteção e encorajamento da sociedade e dos governos que os receberam, encontrando uma nova vida, não como concessão filantrópica, mas como um direito.
Assinale-se que na Partilha da Índia apesar do choque inicial de acomodação de milhões e milhões de refugiados, nenhum de governos dos novos Estados reivindicaram como solução do problema de seus irmãos o seu “retorno” para os seus lares anteriores. Os esforços nacionais indianos e paquistaneses se concentram inteiramente no restabelecimento e integração da massa de deslocados, abolindo assim imediatamente a dramática situação de refugiados.
Diante do formidável desafio de abrigar 10 milhões de hindus, Nehru proclamava: “A palavra refugiado denota dependência e falta de esperança, quanto mais cedo acabarmos com isso, melhor”. No Paquistão, já em 1960, o presidente Mohamed Ayub Khan comparava significativamente que o seu país com o drama palestino, dizendo embora tivesse recebido uma massa de 9.000.000 de refugiados muçulmanos da Índia, apenas “três quartos de milhão de refugiados palestinos em paises árabes, seu povo enfrentou e resolveu o problema sem o suporte do mundo islâmico” (sic). Todos esses deslocados da partilha da Índia se transformaram em cidadãos graças ao esforço nacional dos Estados que os receberam.
Salta aos olhos a extrema semelhança entre o que ocorreu com a partilha da Índia com a partilha da Palestina, mas com conseqüências muito diferentes. Nada menos de 700 mil judeus que escaparam de países árabes muçulmanos, aportando no recém-criado Estado de Israel. Em sentido reverso, 750 mil árabes muçulmanos residentes da Palestina se refugiaram, em meio da guerra da independência de Israel (1948-1949) em paises árabes vizinhos.
O problema do deslocamento em massa em si não produz o drama do refugiado. Esta questão aparece quando o Estado que o recebe, não os integra à sua sociedade. Depois da II Guerra Mundial, 12,5 milhões de deslocados na Alemanha, 400 mil de carelianos na Finlândia, 200 mil holandeses expulsos na Indonésia, 1 milhão de refugiados na África do Norte muçulmana na França, 300 mil italianos repatriados das províncias de Istria e Dalmácia cedidas à Iugoslávia voltaram aos paises de seus ancestrais, recebendo imediatamente apoio das sociedades e governos, passando a gozar a devida cidadania. Nenhum deles se transformou em refugiados apátridas.
É verdade que as condições de retorno desses deslocados foram bem propícias para a integração imediata dos refugiados. Governos e sociedades que os receberam estavam culturalmente (o seu mais amplo sentido) afinados com os recém-chegados. Tinham as mesmas tradições, o mesmo sentimento de um destino comum, etc. Não eram estrangeiros em meio a um povo estranho.
O caso dos 700 mil deslocados palestinos é uma dramática exceção, embora tivessem se refugiado em países que alardeavam ser “irmãos” na solidariedade tão proclamada pelo Islã. Ironicamente foram eles até agraciados com uma invasão da Palestina pelos exércitos do Egito, Transjordânia (Jordânia), Síria, Arábia Saudita, Iraque, em maio de 1948, com o objetivo ostensivo de jogar os judeus ao mar e transformar a região em exclusivamente árabe e islâmica. Mas no momento de oferecer a tão decantada solidariedade islâmica aos palestinos deslocados para s paises árabes, sua sociedade e seus governos lhes negaram o básico, os direitos à cidadania, à identidade nacional, enviaram-nos para campos de concentração precaríssimos, condenando-os a viver na miséria, sobrevivendo graças ao apoio da Unrwa, entidade filantrópica da ONU de atendimento exclusivo de refugiados árabes.
Enfatize-se a única exceção no mundo árabe quanto ao tratamento dado aos deslocados palestinos. Inicialmente, em 1949-1950, foram bem recebidos na terra palestina da Cisjordânia, terra que acabara de ocupada por tropas da Transjordânia (depois Jordânia) e anexada ao Reino da Jordânia, no rastro da invasão árabe da Palestina em maio de 1948. Logo que os palestinos chegaram em massa nesta região, tiveram a decente oferta do governo de Amã de escolherem, ou não, a cidadania jordaniana. Realizado o plebiscito nada menos de 98% dos palestinos aceitaram de muito bom grado a cidadania jordaniana. Receberam identidade, passaporte, de súditos da monarquia hachemita jordaniana. Quando a Jordânia entra na guerra contra Israel em 1967, tropas israelenses estavam ocupando a Cisjordânia como território jordaniano, habitada por jordanianos, ex-palestinos.
Já o Egito do rei Faruk, que ocupara Gaza na invasão árabe da Palestina de maio de 1948, negou-se a dar aos deslocados palestinos a cidadania egípcia, transformando-os imediatamente em refugiados, apátridas. Seguiu o rei Faruk a mesma política de outros Estados árabes islamitas. Mas aqui criou uma situação esdrúxula:- os palestinos foram transformados em refugiados em Gaza, terra que fora destinada pela resolução 181 da ONU em ser parte do Estado palestino. Assim, palestinos passaram a ser tratados como refugiados em sua própria pátria... E dando ensejo, mais tarde, a uma situação mais esdrúxula ainda, a exigência como direito argüido pelo mundo árabe e mundo islamítico de transferência de milhões de palestinos de seu Estado nacional – Gaza - para retornar a um Estado estrangeiro, Israel...
Ademais, é vergonhoso o procedimento do mundo árabe e mundo islâmico diante da miséria dos refugiados palestinos em terras árabes, cujos governos de vangloriam há décadas da “solidariedade islamítica...” sem se pejar de ter nas suas entranhas um dos piores dramas humanos de nossos tempos. Pior do que isso é a desculpa esfarrapada que dão a essa situação que impuseram aos refugiados palestinos. Dizem, que eles, os apátridas palestinos, confinados em precaríssimos campos de concentração em países árabes, Cisjordânia e Gaza, escolheram voluntariamente tal condição... Repetem sem pudor que é o miserável palestino, vivendo da filantropia, que “resiste” a ser integrado, se apegando ao desejo de “libertar a Palestina” das mãos dos sionistas... Como se na primeira oferta decente que lhes foi dada por um único governo árabe muçulmano, não tivesse sido ávida e maciçamente aceita pelos refugiados palestinos com muito boa vontade...
Com essa desculpa, acompanha sempre a acusação de que Israel, o povo judeu e o sionismo são culpados pela existência de refugiados palestinos em seus países. Fundados nesta fraude, exigem o retorno para Israel dos refugiados árabes, como solução do problema. Seria cômica, não fosse trágica tal solução do problema dos refugiados palestinos: para voltarem exatamente para Israel, país que o mundo muçulmano tacha de “satânico”, fadado a ser destruído, tal como foi proposto na Conferência Islâmica de Manila de outubro de 2003.
Há outros aspectos importantíssimos da ordem do Direito Internacional criado pelo Alto Comissariado de Refugiados da ONU, o Acnur, a partir de 1950, ainda não assimilados por nós, judeus, na analise da questão dos refugiados palestinos. Particularmente, no que tange ao retorno a Israel... Estamos nos deblaterando em torno da importante questão do retorno, sem sequer conhecer suas condições básicas exigidas pela Acnur para que isso possa ocorrer: texto original deste órgão da ONU: “Las repatriaciones voluntarias presentan problemas porque ACNUR exige cuatro condiciones a los que retornan. Primero, que hayan desaparecido las circunstancias que causaron el éxodo; segundo, que el retorno sea voluntario, tercero, que exista un acuerdo tripartito entre el país de origen, el de acogida y ACNUR para dar garantías formales de seguridad a los retornados, y cuarto, que el retorno se haga en condiciones de seguridad y dignidad. Difícilmente todas estas condiciones se cumplen". A conclusão de que dificilmente todas estas condições se cumprem está no documento da Acnur, entidade que tem vasta experiência com o assunto. No caso, salta aos olhos que também elas se aplicam, com toda pertinência, ao caso do “retorno de refugiados palestinos”. Em que pese tal norma de Direito Internacional aplicável no caso dos refugiados, estamos gastamos tempo com argumentos do aumento populacional, analisando resoluções da ONU de dezembro de 1948, aprovada antes da criação da Acnur. Sem dizer o suficiente e necessário para refutar de vez tal fraudulenta reivindicação árabe-islamítica das repatriações voluntarias, erigida espertamente como direito absoluto dos refugiados palestinos...
* Marx Golgher é medico, bacharel em Direito e ex-presidente da Associação Israelita Brasileira de Minas Gerais.
:. A ajuda humanitária de Israel ao mundo.:
Falando do que a imprensa internacional costuma ficar calada
Aliza Moreno Goldschmidt *
Assim é a imprensa sensacionalista e o populismo. São muito mais fotogênicos os supostos abusos contra gente desamparada que a ajuda incondicional às pessoas realmente necessitadas.
É isto justamente o que acontece no caso de Israel e sua imagem internacional. Nunca é demais escrever mais um artigo para demonstrar o assassinato publicitário que ocorre diariamente contra o direito de existência e autodefesa do Estado de Israel. Os meios de comunicação mundiais dedicam praticamente uma coluna fixa em seus títulos, para informar (ou desinformar?) sobre o menor dos movimentos do governo e do exército israelense, e sua atuação frente às autoridades e população palestina.
Mas não é minha intenção, nesta ocasião, colocar em julgamento a objetividade desses informativos. Pelo contrário, hoje quero dedicar o espaço para referir-me ao silêncio, àquilo que não se diz sobre a atuação de Israel no âmbito internacional.
Por trás de uma imagem errada de Israel conquistador e cruel, esconde-se a verdadeira realidade de um país e de uma sociedade dispostos a ajudar nas circunstâncias mais difíceis — inclusive a seus inimigos por excelência. Para Israel, seu alto desenvolvimento tecnológico nas distintas áreas, sua experiência em assuntos como resgate e a grande qualidade humana com a que conta, são também oportunidades para estender a mão ao próximo em seus momentos de crise.
Pouco se sabe a respeito, mas Israel sempre que há necessidade, se faz presente em missões humanitárias praticamente em todo o mundo, graças às quais muitas vidas foram salvas e outras tantas recuperadas.
A ajuda humanitária que Israel envia a todo o mundo é uma constante no comportamento de sua sociedade. Por exemplo, nas últimas semanas Israel se fez presente na África e na América do Sul. Segundo o informe de Itamar Aichner, do jornal Yediot Achronot, três médicos israelenses estiveram prestando seus serviços aos refugiados do Sudão no Chade. Os médicos tiveram que manter sua identidade em segredo devido ao fato de Israel não manter relações diplomáticas com aquele país muçulmano. Em breve, uma delegação maior chegará ao lugar.
No domingo 1° de agosto uma enorme tragédia enlutou o povo paraguaio. Em sua capital, Assunção, houve um terrível incêndio num supermercado cujas conseqüências foi um saldo de 370 mortos. Israel enviou imediatamente médicos, medicamentos e elementos apropriados a Assunção para auxiliar os numerosos feridos. Dois cirurgiões plásticos israelenses se deslocaram para lá, com o propósito de oferecer ajuda médica às vítimas. Trata-se dos doutores Ymri Tamir e Eran Ben Meir, ambos do Hospital Tel Hashomer.
A ajuda que Israel faz chegar ao mundo provém de distintas fontes e instituições; desde o próprio exército israelense, até organizações de beneficência e instituições particulares. Inclusive há cidadãos que organizam seus próprios esforços para essa finalidade: ajudar no que estiver a seu alcance.
O exército israelense já levou a cabo várias missões muito importantes. Em janeiro de 2001 um terremoto deixou um saldo de mais de 15.000 vítimas no Oeste da Índia. O exército enviou cinco aviões com uma carga de 65 toneladas. Um sexto avião transportou um grupo de 170 voluntários, os quais se instalaram na cidade de Bhuj. Entre eles encontravam-se 27 médicos especialistas, 24 enfermeiras e outros tanto de assistentes médicos e para-médicos do Maguen David Adom (A Estrela de David Vermelha). O hospital israelense assistiu a mais de 1300 pessoas. Também na tragédia que arrasou a Turquia nos terremotos de 1999 Israel se fez mais que presente. Duas corporações israelenses chegaram ao local: uma de resgate e a outra, uma unidade médica. Durante a operação 12 pessoas foram resgatadas, 146 corpos retirados dos escombros e mais de 2.500 pessoas receberam tratamento médico (incluindo 22 cirurgias). De igual modo, o exército israelense desenvolveu seus melhores esforços em outras ocasiões como o terremoto na Grécia em 1999, o ataque à embaixada americana de Nairobi, Quênia, em 1998, o incêndio na Turquia em 1997, auxiliando os refugiados de Ruanda em 1994, o ataque à AMIA na Argentina em 1994, na Bósnia em 1992, o terremoto na República da Geórgia em 1991, a revolução na Romênia em 1989, o terremoto na Armênia em 1988, a erupção vulcânica em Camarões, em 1986, os terremotos do México em 1985, os refugiados dos campos no Cambodja, em 1979, e em muitas outras ocasiões e lugares.
Muitas são as instituições independentes que, em nome próprio, e como representantes de Israel, contribuem diariamente com as diversas necessidades das pessoas no mundo. Esse apoio é realmente incalculável, especialmente levando em conta a grande variedade e as formas de ajuda. Resgates, assistência médica, capacitação de profissionais, implementação de programas para desenvolvimento agrícola (inclusive no Brasil), são alguns de tantos exemplos.
A prática médica na Bulgária, Rússia e Bielorússia se viu beneficiada pelos esforços da Organização Judaica Internacional de Saúde, a qual envia constantemente profissionais médicos de primeira categoria, que instruem o pessoal local e realizam intervenções médicas. “Foi uma inesquecível experiência pessoal que cumpriu todos os objetivos esperados”, disse o professor Mervym Gotsman, ex-diretor do departamento cardiológico do Hospital Hadassa Ein Kerem, de Jerusalém, em uma entrevista a Judy Siegel-Itzkovich, do Jerusalem Post, após regressar de missão na Europa Oriental.
Irit Rabinovich e Yora Wasserman, duas jovens israelenses, estabeleceram-se no Malawi para implementar os programas de ajuda humanitária do CAP (Chembe Aids Project) que oferece assistência médica e trata de temas como desnutrição, educação e conscientização sobre a Síndrome da Aids.
Também na África pode-se encontrar o professor Dov Pasternak da Universidade Ben Gurion, que nos últimos cinco anos implementou um novo sistema de horticultura na Nigéria para capacitar e melhorar o duro panorama dos camponeses africanos. “Ninguém teria imaginado um professor, judeu israelense, junto a um camponês muçulmano africano entabulando uma amizade”, escreveu Nahum Finkelstein num artigo publicado em junho passado, a propósito desse projeto.
Esta nobre qualidade que tem caracterizado o Estado de Israel desde sua fundação tem-se manifestado tão inocente e pura que tem inclusive sofrido negativas de países inimigos que, por perplexidade, vergonha ou um ódio irracional que não alcança motivos, têm recusado a desinteressada ajuda israelense. O mais recente dos exemplos foi a denegação recebida depois do terremoto ocorrido no Irã o ano passado. Mas apesar da atitude daquele país, é inevitável sentir-se orgulhoso de pertencer a uma nação que nos momentos difíceis tem as melhores intenções de ajudar, inclusive ao mais feroz de seus inimigos.
Poderiam encher-se páginas inteiras fazendo referências a tantas organizações humanitárias e tantos exemplos heróicos, reflexo da benevolência de Israel, mas o espaço é pequeno e o importante é a mensagem: a verdadeira essência de Israel é muito mais nobre do que reflete a imprensa internacional e é nosso dever como judeus no mundo fazer conhecer esta verdade.
* Aliza Moreno Goldschmidt é jornalista, articulista da Agência Judaica e escreve em espanhol. Tradução Szyja Lorber, do jornal Visão Judaica.