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Preço de alimentos básicos em SP pode aumentar até 13% em janeiro por mudança nas alíquotas de ICMS
Nova lei de ajuste fiscal do estado de São Paulo permite que o ICMS de alimentos básicos pode ser de até 13,3%, inclusive em mercadorias que antes eram isentas do imposto. Compras de hortifruti que custam R$ 100 hoje devem passar a custar R$ 123 em janeiro, segundo cálculo de economistas.
Por Carolina Giancola e Rafael Ihara, SP2 — São Paulo
22/12/2020 19h59 Atualizado há 6 dias
Preços de alimentos básicos podem aumentar por conta do cálculo como ICMS
O preço de alimentos básicos como carne, leite, frutas e vegetais pode aumentar até 13% a partir de 15 de janeiro de 2021 no estado de São Paulo. A alta é reflexo de uma alteração na cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) permitida pela nova lei de ajuste fiscal. O ajuste, aprovado em outubro para equilibrar as contas públicas do estado, autorizou a redução de benefícios fiscais e financeiros do ICMS.
Nos cálculos dos economistas, se hoje uma família gasta R$ 100 em uma compra de frutas, legumes e verduras, no ano que vai passar a gastar R$ 123, sem considerar a inflação de dezembro e de janeiro.
A alíquota de imposto que incide sobre alimentos básicos vai passar a ser de até 13,3%. Antes, essas mercadorias eram isentas deste imposto ou tinham alíquotas bem mais baixas. Segundo a Associação Paulista de Supermercados (Apas), o consumidor paulista vai sentir o repasse desse aumento de imposto já no mês que vem.
Em nota, o governo do estado informou que não aumentou impostos, mas promoveu uma “redução linear de 20% nos benefícios fiscais a alguns setores”. De acordo com o governo, 80% do total de benefícios foram preservados e os alimentos e medicamentos que compõem a cesta básica tiveram as alíquotas e as isenções de impostos mantidas.
Consumidora escolhe frutas em supermercado da cidade de São Paulo — Foto: Celso Tavares/G1
Para especialistas, o aumento nos preços deve afetar principalmente a parcela da população que ganha menos.
"Quando você aumenta o imposto ou tira a isenção, principalmente dos produtos mais básicos, quem paga é o mais pobre", explica Alberto Ajzental, economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O economista também critica o aumento no preço dos vegetais, alimentos que são mais saudáveis do que aqueles ultraprocessados.
"Outro ponto importante é que estão aumentando os impostos de gêneros como legumes e hortaliças, que são alimentos super saudáveis e importantes pra população, e não em cima de alimentos ultra industrializados que tem aditivos químicos. Então você cria um não incentivo ao consumo desse produtos. É pior aumento de imposto que você pode trazer pra população", afirma.
Isso porque já estão prevendo
Inflação em alta deve continuar em 2021, com pressão maior dos alimentos
Especialistas dizem que a expectativa é de que os alimentos continuem pressionando a carestia e a alta dos preços se espalhe por outros itens, já que vários reajustes foram postergados por conta da pandemia de covid-19. Nem os mais ricos terão alívio
Nova lei de ajuste fiscal do estado de São Paulo permite que o ICMS de alimentos básicos pode ser de até 13,3%, inclusive em mercadorias que antes eram isentas do imposto. Compras de hortifruti que custam R$ 100 hoje devem passar a custar R$ 123 em janeiro, segundo cálculo de economistas.
Por Carolina Giancola e Rafael Ihara, SP2 — São Paulo
22/12/2020 19h59 Atualizado há 6 dias
Preços de alimentos básicos podem aumentar por conta do cálculo como ICMS
O preço de alimentos básicos como carne, leite, frutas e vegetais pode aumentar até 13% a partir de 15 de janeiro de 2021 no estado de São Paulo. A alta é reflexo de uma alteração na cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) permitida pela nova lei de ajuste fiscal. O ajuste, aprovado em outubro para equilibrar as contas públicas do estado, autorizou a redução de benefícios fiscais e financeiros do ICMS.
Nos cálculos dos economistas, se hoje uma família gasta R$ 100 em uma compra de frutas, legumes e verduras, no ano que vai passar a gastar R$ 123, sem considerar a inflação de dezembro e de janeiro.
A alíquota de imposto que incide sobre alimentos básicos vai passar a ser de até 13,3%. Antes, essas mercadorias eram isentas deste imposto ou tinham alíquotas bem mais baixas. Segundo a Associação Paulista de Supermercados (Apas), o consumidor paulista vai sentir o repasse desse aumento de imposto já no mês que vem.
Em nota, o governo do estado informou que não aumentou impostos, mas promoveu uma “redução linear de 20% nos benefícios fiscais a alguns setores”. De acordo com o governo, 80% do total de benefícios foram preservados e os alimentos e medicamentos que compõem a cesta básica tiveram as alíquotas e as isenções de impostos mantidas.
Consumidora escolhe frutas em supermercado da cidade de São Paulo — Foto: Celso Tavares/G1
Para especialistas, o aumento nos preços deve afetar principalmente a parcela da população que ganha menos.
"Quando você aumenta o imposto ou tira a isenção, principalmente dos produtos mais básicos, quem paga é o mais pobre", explica Alberto Ajzental, economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O economista também critica o aumento no preço dos vegetais, alimentos que são mais saudáveis do que aqueles ultraprocessados.
"Outro ponto importante é que estão aumentando os impostos de gêneros como legumes e hortaliças, que são alimentos super saudáveis e importantes pra população, e não em cima de alimentos ultra industrializados que tem aditivos químicos. Então você cria um não incentivo ao consumo desse produtos. É pior aumento de imposto que você pode trazer pra população", afirma.
Preço de alimentos básicos em SP pode aumentar até 13% em janeiro por mudança nas alíquotas de ICMS
Nova lei de ajuste fiscal do estado de São Paulo permite que o ICMS de alimentos básicos pode ser de até 13,3%, inclusive em mercadorias que antes eram isentas do imposto. Compras de hortifruti que custam R$ 100 hoje devem passar a custar R$ 123 em janeiro, segundo cálculo de economistas.
g1.globo.com
Isso porque já estão prevendo
Inflação em alta deve continuar em 2021, com pressão maior dos alimentos
Especialistas dizem que a expectativa é de que os alimentos continuem pressionando a carestia e a alta dos preços se espalhe por outros itens, já que vários reajustes foram postergados por conta da pandemia de covid-19. Nem os mais ricos terão alívio
Inflação em alta deve continuar em 2021, com pressão maior dos alimentos
Especialistas dizem que a expectativa é de que os alimentos continuem pressionando a carestia e a alta dos preços se espalhe por outros itens, já que vários reajustes foram postergados por conta da pandemia de covid-19. Nem os mais ricos terão alívio
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