Não me admira que os casos de violência doméstica contra a mulher parecem estar aumentando. O cidadão deve pensar: vou preso por ter feito nada, já que é assim vou preso com razão. Pelo menos essa biscate sofre.
O resultado final da modernidade e do feminismo foi transformar todas as mulheres em "prostitutas" e os homens em "cucks". Os valores sociais e morais que antes definiam uma boa mulher, desde a repressão sexual até a qualidade de cuidar da casa, foram reprimidos. Hoje representam bens obsoletos que uma pessoa deve se envergonhar. Pode notar como a década de 1950 costuma ser apontada pelas mulheres como uma época de opressão, apesar de ser justamente uma das décadas mais prósperas da história humana. Isso acontece porque a publicidade da época refletia uma novidade da classe média do pós-guerra após anos de crise econômica mundial e de uma guerra que arrastou todo o Globo para alguns dos maiores genicidios da história: a dona de casa suburbana.
Essa era, ao seu tempo, representação do aumento da tecnologia e da capacidade de um núcleo familiar de abrir mão da metade de sua força de trabalho, o que acabou se tornando a representação máxima dos "anos de chumbo" para as feministas.
De forma contrária, os valores da masculinidade, como a capacidade de ser provedor, a coluna da família onde todos se escoram, não só foi mantida como ampliada. Um homem que trabalhava como mecânico há 50 anos conseguia prover a sua família, hoje mal consegue pagar aluguel de um apartamento pequeno em um bairro afastado. Além dessa exigência do dinheiro e da capacidade de prover, acumulam-se outras funções. A própria vida doméstica foi modificada, já que os homens assumem em conjunto com as mulheres os afazeres, caso contrário é machista promotor do patriarcado.
Só que ao mesmo tempo que o homem assume esse papel "feminino" dentro de casa, acaba desconstruindo a própria masculinidade, isso o faz menos atraente aos olhos das mulheres. Aquela imagem de homem que se impõe, do pilar da família e da relação, acaba dissolvido junto com a gordura do prato quando o limpamos com detergente. A equiparação do papel doméstico acaba anulando a imagem de poder e régua moral do homem. Você consegue imaginar um sujeito como Churchill, Stálin, Roosevelt, Hitler etc lavando a louça? Fora que com a expansão da urbanidade, acabamos por morar em apartamentos e casas cada vez menores e mais caros. É muito difícil o homem construir o seu espaço dentro da casa, encher a garagem de ferramentas e equipamentos para fazer cerveja caseira.E ele mora apertado junto a mulher os filhos. Não consegue exercer o retiro caseiro, para onde vai na hora na briga ou quando precisa passar um tempo sozinho.
Isso ajuda a explicar o fenômeno das "sugar babies". São relações prostituídas, mas que simulam o papel masculino e feminino de outrora. O contato com o outro se resume a assumir esses papéis sociais dentro de uma esfera controlada. Muitos homens sentem tesão em serem novamente os provedores, de exercer o poder econômico, da mulher que exalta a sua sexualidade e sensualidade (ainda que não ocorra sexo). É, em parte, a busca desta natureza humana que definiu a civilização, e desde a revolução sexual foi amplamente modificada. Com a liberdade sexual e destruição dos papéis sociais, diluindo o "ser homem" e "ser mulher", tudo o que sobrou nas relações foi justamente o sexo. É isso que podem oferecer e isso que querem comprar. Cada vez mais mulheres e homens se atraem pelo parceiro/a apenas pelo seu corpo.
Pode olhar por exemplo os ícones da masculinos do passado, eu tento imaginar se os astros da Hollywood clássica conseguiriam alcançar o mesmo status se iniciassem suas carreiras hoje. Será que um sujeito como Humphrey Bogart do alto dos seus 1,73, músculos indefinidos e meio careca teria chances hoje de se tornar desejado pelas mulheres? A atração não estava somemte no físico, mas,também na representação da masculinidade, isso ele tinha de sobra.
O próprio homem se torna feminino quando posta foto sem camisa. Ele se despe de tudo aquilo que o faz homem, e se volta para apenas para o corpo. A confusão e desconstrução de papéis força as mulheres e aos homens a tomarem medidas como modificações corporais (qual mulher hoje não tem tatuagem?) e hiperbolizar os símbolos da atração sexual (bundas, peitos e bíceps cada vez maiores) para conseguir se inserir nesta nova identidade urbana moderna e competir no mercado sexual. A traição aumenta também porque quando o sexo vai embora, o que sobra? A atracão sexual dura poucos anos, o que move o casal pra frente depois disso? Absolutamente nada. A mídia continua exaltar que a fórmula da sexualidade está no sexo, se não há mais o fervor do tesão dentro do casamento e a mulher e o homem enfrentam o obstáculo da infelicidade, o que fazer? Óbvimente a resposta é transar. A relação vale menos que a felicidade do indivíduo, a própria relação, se não servir ao indivíduo, não é válida, é fácil calcular se deve os ou não trair.
Jordan Peterson quando disse que o casamentos não tem por objetivo a felicidade pessoal mas sim a formação de um núcleo familiar seguro para as crianças crescerem causou alvoroço e reações de todas as matizes. Ele estava errado? Não, mas somos bombardeios por filmes, series, publicidade e tudo mais com a ideia que a felicidade está em encontrar outro, e quando encontrarmos, a régua para medir esta pessoa está no sexo. Vai dar certo isso? A resposta está nos números de pessoas depressivas ou solitárias, no aumento da violência doméstica, nas mulheres mentindo e usando o Estado como ferramenta de vingança, em crianças que crescem sem a figura paterna e entre outros. Em suma, em homens patéticos e mulheres depósito.