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[OFICIAL] Monarquistas do Brasil Uni-vos! [AVE IMPÉRIO]

Baralho

Ei mãe, 500 pontos!
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Breve comparativo:

Dos países mais desenvolvidos das Américas, há 1 república (os Eua) e 1 monarquia parlamentarista (Canadá, que tem como chefe de Estado a rainha do RU).

Os demais, considerando PIB, entre os países desenvolvidos: 4 monarquias (Reino Unido, Japão, Espanha e Países Baixos) e 3 repúblicas (Alemanha, França e Itália), além da Rússia e China, que não são OCDE, mas integram o g5 das nações mais influentes geopoliticamente (ou seja, seriam 5 repúblicas).

Porém o detalhe que passa desapercebido é que as 2repúblicas europeias se desenvolveram enquanto eram impérios (Prússia/Alemanha e Itália, até a ascensão do fascismo).

Então, por placar mínimo, o jogo ficaria pendendo pra monarquia como sistema que permite maior prosperidade das nações.

Isso em tese, comparando por alto, pois sem instituições sólidas e educação voltada para a geração de valor, não mudaria muito para o Brasil mudar de sistema político.
 

KiritoSC

Ser evoluído
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A família real deveria recuperar aquilo que é seu por direito, ao golpe criminoso de 1889, que nos condenou a essa República de Bananas em que vivemos hoje.

O golpe da República da elite positivista dos militares, foi o maior erro na história desse país. Dom Pedro II era um estadista elogiado até por Friedrich Nietzsche, um dos maiores filósofos de todos os tempos, e que normalmente destroçava intelectualmente políticos.

Os partidos do Império era formado pelos Liberais e Conservadores (outros tempos), os Republicanos eram nanicos e não tinham nenhum apelo popular. Eram uma elite apoiada por ex-escravocratas e que sempre quiseram o fim do Império. Ficaram fulos com a assinatura da Lei Áurea, que foi apoiada pelo Imperador, desde sempre levantando essa bandeira (como racionalista que era).

A Constituição de 1824, escrita por José Bonifácio (o Thomas Jefferson brasileiro), tinha inspiração liberal-clássica. Foi a melhor carta que já tivemos em toda história, e teria transformado o Brasil num país desenvolvido se tivesse sido mantida.

Com certeza. O golpe de 1889 foi o PIOR de todos os erros da nossa história, e até hoje nós pagamos um preço altíssimo por causa dele...
 

Martel

Bam-bam-bam
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Como católico e seguindo a conclusão Tomista, creio que a melhor forma de Governo é a Monarquia.
Mas ainda segundo o Aquinate, essa forma de governo porém com elementos de Aristocracia e Democracia. Não sendo a Democracia Liberal e Moderna. Uma Democracia Orgânica.
 

Cafetão Chinês

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Como católico e seguindo a conclusão Tomista, creio que a melhor forma de Governo é a Monarquia.
Mas ainda segundo o Aquinate, essa forma de governo porém com elementos de Aristocracia e Democracia. Não sendo a Democracia Liberal e Moderna. Uma Democracia Orgânica.
As monarquias constitucionais liberais foram extremamente prósperas no séc. 19, e ainda se mantém assim na atualidade (as que restaram).
Juntaram o que havia de bom na monarquia (a tradição, moral) com o que há de bom na economia e princípios (liberdade, propriedade privada, livre-iniciativa).

A própria monarquia brasileira foi uma monarquia com tendências liberal-clássica.
Nunca é tarde para mudar de ideia...
 


Dreamscape

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Monarquia dá mais cultura e fomenta a questão do turismo.

A monarquia do Brasil é superestimada, se Dom Pedro I tivesse posto um fim à escravidão desde o início de seu governo, o Brasil poderia ser hoje bem diferente do que é. Não teríamos favelas e áreas periféricas desproporcionais que surgiram ao fim da escravidão majoritariamente por causa da negligência da república c/ os ex-escravos.

O próprio Dom Pedro I e Bonifácio diziam que a escravocracia desvirtuava os princípios liberais que reverberavam pelo País.

É uma lástima que a história brasileira seja uma sucessão de falhas, desgovernos, golpes e despotismo. Pra mim os maiores culpados da miséria brasileira são: a escravatura, o coronelismo, getulismo, revolução militar e o petismo.
A Revolução Militar por mais que tenha impedido o comunismo, foram negligentes demais na questão da doutrinação da cultura. Logo após sua queda tivemos ascensão do PT.
 

arqueiro182

Ei mãe, 500 pontos!
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11 fatos curiosos sobre o Império do Brasil

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1. A média nacional do salário dos professores estaduais de Ensino Fundamental em (1880) era de R$ 8.958,00 em valores atualizados.

2. Entre 1850 e 1890, o Rio de Janeiro era conhecido na Europa como “A Cidade Dos Pianos” devido ao enorme número de pianos em quase todos ambientes comerciais e domésticos.

3. O bairro mais caro do Rio de Janeiro, o Leblon, era um quilombo que cultivava camélias, flor símbolo da abolição, sendo sustentado pela Princesa Isabel.

4. O Maestro e Compositor Carlos Gomes, de “O Guarani” foi sustentado por Pedro II até atingir grande sucesso mundial.

5. Pedro II tinha o projeto da construção de um trem que ligasse diretamente a cidade do Rio de Janeiro a cidade de Niterói. O projeto em tramito até hoje nunca saiu do papel.

6. Pedro II mandou acabar com a guarda chamada Dragões da Independência por achar desperdício de dinheiro público. Com a república a guarda voltou a existir.

7. Em 1887, Pedro II recebeu os diplomas honorários de Botânica e Astronomia pela Universidade de Cambridge.

8. Descontruindo boatos, D. Pedro II e o Barão/Visconde de Mauá eram amigos e planejaram juntos o futuro dos escravos pós-abolição. Infelizmente com o golpe militar de 1889 os planos foram interrompidos.

9. Oficialmente, a primeira grande favela na cidade do Rio de Janeiro, data de 1893, 4 anos e meio após a Proclamação da República e cancelamento de ajuda aos ex-cativos.

10. D. Pedro II tinha 1,91m de altura, quando a média dos homens brasileiros era de 1,70m e mulheres 1,60m.

11. Na época do golpe militar de 1889, D. Pedro II tinha 90% de aprovação da população em geral. Por isso o golpe não teve participação popular.
 

Darkx1

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Anti Vacina, Negacionistas, Terraplanistas, Minions e agora Monarquistas de um país republicano.

Esse lugar não cansa de me surpreender. :kkk
 

Dark Texugo

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Baseado em que eu deveria me submeter a esses velhos ai? Porque você deveria se submeter a esses filhos de uma put*?
Caraio bicho, sem falar que é uma breguice do cacete.

Depois tiram onda com comunista, que ama o estado e tal...olha ai, tem quem queira uma porra de um rei pra talvez até se ajoelhar na frente. Porra.
 

Claude Speed

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Quem é? :klol

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Baseado em que eu deveria me submeter a esses velhos ai? Porque você deveria se submeter a esses filhos de uma put*?
Caraio bicho, sem falar que é uma breguice do cacete.

Depois tiram onda com comunista, que ama o estado e tal...olha ai, tem quem queira uma porra de um rei pra talvez até se ajoelhar na frente. Porra.

Não sou monarquista, fascista, neoliberal, progressista e nem comunista (raiz soviética mesmo, não essas retardadices da esquerda ocidental lgbt+az e pronome neutro), mas a democracia liberal é tão ruim quanto.. sustentamos não apenas uma família, mas toda uma elite de políticos em Brasília.

Acho esse povo atual cringe, agora a Monarquia brasileira foi bem subestimada e a frente da sua época.. admiro Dom Pedro II, assim como Antônio Conselheiro.

Anti Vacina, Negacionistas, Terraplanistas, Minions e agora Monarquistas de um país republicano.

Esse lugar não cansa de me surpreender. :kkk

Chavões. Ninguém em sã consciência é anti vacina, simplesmente defende que as pessoas tenham opção de fazer suas escolhas. "Negacionista" é o novo espantalho.

Republicano não vale nem a pena comentar, nosso país já foi de tudo.
 

Gattuso

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O golpe foi errado e a monarquia não deveria ter sido abolida.

Mas como diz a presidenta sapiens, não dá pra colocar a pasta de dente de volta no dentrifício. Retornar a monarquia agora (embora eu entenda quem defenda) seria inútil pra resolver os problemas do país (a vantagem seria o parlamentarismo, mas que pode ser feito sem monarquia)
 

Joey Tribbiani

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Se existe uma forma de Governo que, por sua lógica estrutural, consegue conjugar as liberdades civis, o livre mercado, oferecendo certa ordem psicológica ao povo por causa de sua forte e intangível simbologia de identidade nacional, senso de honra e moralidade, bem como, estabilidade institucional (dos demais poderes) e segurança de futuro político, e, ao mesmo tempo, guardando um programa de relações internacionais de visão de soberania nacional, tudo em função da elite dinástica dirigente que está fora das ameaças e pressões do jogo partidário e da transitoriedade de poder, precisamente por causa da hereditariedade, é a Monarquia Constitucional Parlamentarista.

Esta é, em tese, a verdadeira expressão do ideal Estado mínimo internamente, Estado forte externamente.

O Brasil pode restaurar a Monarquia?

Poderia a médio e longo prazo. Mas dependeria fundamentalmente da junção de ações políticas de algumas das elites de poder para programarem uma ação histórica e mudar o curso da nação. Sem uma Inteligência de Estado sofisticada e determinada é impossível. E, para começar, não acredito que há esse desprendimento e visão objetiva na atual elite militar do país, ao menos por enquanto.
 
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Carolíngio

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Difícil apoiar essas casas monárquicas alinhadas com o liberalismo e a democracia liberal.
 
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Claude Speed

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Se existe uma forma de Governo que, por sua lógica estrutural, consegue conjugar as liberdades civis, o livre mercadooferecendo certa ordem psicológica ao povo por causa de sua forte e intangível simbologia de identidade nacional, senso de honra e moralidade, bem como, estabilidade institucional (dos demais poderes) e segurança de futuro político, e, ao mesmo tempo, guardando um programa de relações internacionais de visão de soberania nacional, tudo em função da elite dinástica dirigente que está fora das ameaças e pressões do jogo partidário e da transitoriedade de poder, precisamente por causa da hereditariedade, é a Monarquia Constitucional Parlamentarista.

Esta é, em tese, a verdadeira expressão do ideal Estado mínimo internamente, Estado forte externamente.

O Brasil pode restaurar a Monarquia?

Poderia a médio e longo prazo. Mas dependeria fundamentalmente da junção de ações políticas de algumas das elites de poder para programarem uma ação histórica e mudar o curso da nação. Sem uma Inteligência de Estado sofisticada e determinada é impossível. E, para começar, não acredito que há esse desprendimento e visão objetiva na atual elite militar do país, ao menos por enquanto.

Esse é o grande problema da direita brasileira, importar tudo que vem dos EUA.

Não existe livre mercado no mundo (uma coisa que deveria ser obvia) e quem repete isso só favorece os países desenvolvidos. A China tem uma economia de mercado com estado forte, um não é inimigo do outro como já dizia o grande Eneas Carneiro.

Enquanto por outro lado os americanos vivem num país cada vez mais degenerado e "democrático" por tudo.
 

Carolíngio

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Esse é o grande problema da direita brasileira, importar tudo que vem dos EUA.

Não existe livre mercado no mundo (uma coisa que deveria ser obvia) e quem repete isso só favorece os países desenvolvidos. A China tem uma economia de mercado com estado forte, um não é inimigo do outro como já dizia o grande Eneas Carneiro.

Enquanto por outro lado os americanos vivem num país cada vez mais degenerado e "democrático" por tudo.
Esse tal livre mercado é um engodo moderno. Países já com indústria FORTE e desenvolvida impondo sanções e obstruindo o desenvolvimento de países países subdesenvolvidos industrializados. Que tipo de competição pode haver entre um mamute e uma formiga? Isso não é livre mercado é exploração do maior pelo menor.
 

Joey Tribbiani

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Esse é o grande problema da direita brasileira, importar tudo que vem dos EUA.

Não existe livre mercado no mundo (uma coisa que deveria ser obvia) e quem repete isso só favorece os países desenvolvidos. A China tem uma economia de mercado com estado forte, um não é inimigo do outro como já dizia o grande Eneas Carneiro.

Enquanto por outro lado os americanos vivem num país cada vez mais degenera
Claude,

Que direita brasileira? Quem quer importar tudo dos EUA? Que desonestidade intelectual é essa?

Você soa como um antiamericanista tacanho, um social-nacionalista maniqueísta.

Você já conseguiu de plano me enquadrar, pelas minhas poucas palavras, no todo espectro da "direita brasileira"?

Cara, livre-se desses padrões cognitivos. Isso é altamente limitante, desonesto, predispõe uma antipatia motivada por obsessão ideológica.

Isso porque fica difícil manter um diálogo racional com quem raciocina por vieses cognitivos, com uma mente engessada por uma ideologia predileta com seus dogmas predefinidos. Esses vícios mentais de processamento de dados leva a conclusões rápidas, preconceituosas e superficiais. São raciocínios lineares e absolutos por meio dos quais se busca a simples correspondência de doutrina e a prática, de bandeira e grupo. E isso é muito evidente em indivíduos que abraçaram um catecismo ideológico (closet theories) e passa a interpretar a realidade por preconceitos e determinismos.

Nessas suas poucas letras, já identifiquei os vieses de pensamento de grupo, de pensamento de bloco ou falsa dicotomia, de pensamento livresco ou dogmático e do julgamento por adivinhação, além das falácias do apelo ad personam.

Você precisa raciocinar por graduação e matização como, na maioria esmagadora das vezes, a realidade precisa ser entendida e delimitar-se no debate de ideias.

Dito isso, vamos lá. Vou tentar recuperar o nível. Vou me prolongar pois o tema é complexo.

Ah! Também, vou evitar usar binômio Direita-Esquerda, porque, a meu ver, é desprovido de rigor científico e é um chavão próprio da baixa retórica política e da linguagem de propaganda de estratégica de poder.

-------

No campo do livre mercado, ou liberalismo, existe muitas moradas. Você não pode confundir o Liberalismo Francês (conhecido como Radicalismo ou Jacobino) com o livre mercado baseado na propriedade privada e na lógica subsidiária e indutiva, de idealização dos neoescolásticos de Salamanca e Évora (Vitória, Soto, Molina etc.), nos idos do Siglo de Oro, e que pouco depois foi dogmatizado (simplificado em abstrações dogmáticas e, por isso, um problema) pelos liberais clássicos britânicos (Locke, Smith etc.).

O Liberalismo continental, sim, desafia o Liberalismo clássico por ser anticlerical, materialista, amoral, voluntarista, autoritário, libertino e individualista (exacerbação da individualidade). O liberalismo católico (neoescolástico) e o liberalismo protestante (clássico) não estão desprovidos da "Teoria dos Sentimentos Morais". Sem a moral tradicional a sociedade se corrompe, a confiança entre os indivíduos se perde, os negócios não prosperam como se deveria e a sociedade tomba em promiscuidade. Foi assim na França com a Revolta Egofânica do "Culte de la Raison", difundido pelos revolucionários de Rousseau.

E, dessa maneira, para se restaurar a ordem ou a estabilidade política apenas por meio de um poder central, autoritário e salvacionista, que, entusiasmado com esse poder messiânico, muitos restam por ditar novas e brutais regras e instituem o seu "Estado Novo" ou "Nova Ordem". O sonho molhado de todo movimento revolucionário, seja ele de matriz nacionalista, seja internacionalista. O teórico revolucionário Bezmenov explica a miúde isso.

Em contrapartida, foi exatamente por causa da liberdade de mercado, do princípio da subsidiariedade política, mas mitigado pela ética tradicional e moral cristã, pela filosofia do realismo político grego e cristão [cosmovisão essa batizada de conservadorismo (clássico) por Burke e Chateaubriand], com o respeito ao poder da base social (indivíduo e família, liberdades civis e políticas) que o Ocidente se desenvolveu e atingiu essa posição, primeiro os ibéricos, depois o Reino Unido e os EUA.

Isso é evidência histórica.

Para além disso, existem outros Liberalismos, como o famigerado Neoliberalismo, tão usado pelos revolucionários marxistas e trabalhistas do Brasil quando se referem ao Movimento Globalista encampado pela Elite Ocidental.

Todo Estado Nacional ultraintervencionista que colocou a pesada mão controladora na economia se perverteu, corrompeu a inteligência e moral do povo. Porque é da natureza do Estado, do poder político, ser expansionista e anexionista, de modo que fará de tudo para se manter, inclusive, via engenharia social, estupidificando cada vez mais os seus cidadãos com simplificações ideológicas em busca de uma falsa legitimação popular. O Lord Acton sempre esteve certo. Isso é um truísmo da ordem natural.

O Liberalismo moderado, entendendo como as liberdades políticas e civis e a livre concorrência garantida, é imprescindível para o desenvolvimento de uma nação tanto moral quanto intelectualmente, tanto política quanto economicamente.

E é claro que é pertinente haver, uma vez ou outra, uma intervenção para ajustar algumas corruptelas. E é claro também que os revolucionários internos (facções ideológicas) e desestabilizadores externos (nações imperialistas) não sejam oportunizados a se aproveitar dessa abertura "democrática" para usar como escudo jurídico e retórico e então encampar a desordem psicológica no povo e a corrupção espiritual das instituições do Estado, objetivando o sequestro dos poderes e os rumos políticos do país.

Pois bem. Na Terceira Fase do Capitalismo, a Elite anglo-americana e eurocêntrica, especialmente passando pelo problemático Padrão Dólar e, depois, pelo fim da Primeira Fase da Guerra Fria, abraçou esse "Liberalismo Jacobino", digo, reformulado pela revisão do Marxismo Ocidental, com o seu subjetivismo radical, que já vinha sendo desenvolvido desde a New Left americana e o Progressismo continental. O melhor meio, via Guerra Híbrida e Revolução Cultural, para eles tomarem o controle de nações de rico território a explorar, como o Brasil e as demais republiquetas latino-americanas, aumentando e corrompendo a alta burocracia estatal, dilapidando a livre concorrência de mercado para o Capitalismo de Estado comandado por oligopólios financeiros e partidos e agentes políticos internos.

Sim. Não é novidade para ninguém que o Sistema Financeiro Ocidental, encampado pela elite anglo-americana e alemã, controla as repúblicas democráticas através de sua radical abertura institucional. O problema não é o "Liberalismo" pelo "Liberalismo", confundindo objeto com meio e agente, mas a corrupção do sistema da livre concorrência para transformar o Estado em Capitalismo de Oligopólios que a cúpula globalista ou neoliberal, como queiram, está fazendo paulatinamente.

A melhor maneira, do ponto de vista político-jurídico, conforme o realismo filosófico, para mitigar esse movimento neoimperialista é reduzir a drástica abertura institucional à Chefia de Estado, valendo-se do instituto da hereditariedade do Direito Monárquico. Afinal, o que o Poder Régio tem de mais caro e primário para si é manter a dinastia de sua Casa no poder através da opinião pública, guardando a identidade nacional, mantendo-se fiel à tradição e, sobretudo, como Chefe Supremo das FA de modo unitário e contínuo, atuando com a Inteligência de Estado, para evitar instabilidades sociais, supervisionar a ordem institucional contra medidas de guerra burocrática que enfraqueçam o sistema antitruste e traçar um programa de política internacional que perdura por décadas sem ser interrompido por eleições e achaques políticos.

Um Estado Nacional cuja Monarquia não seja Constitucional (previsão de direitos e garantias fundamentais) culminará em Tirania, Absolutismo. A Monarquia deve servir como fiel da balança, uma sentinela cujo farol nunca se apaga e da qual todos temem o rigor (circunstancial e de última instância do Poder Moderador), parafraseando o liberal republicano arrependido Ruy Barbosa. Uma Monarquia Absoluta que conjuga a Chefia de Estado e de Governo não necessariamente deve levar a deterioração do Estado, a priori, mas, de logo, compromete sensivelmente as liberdades de seus cidadãos (e não súditos), sobretudo de minorias ou de pessoas que não se enquadram nos interesses da elite monárquica ou política.

A combinação dialética de interesses de uma Monarquia Constitucional Parlamentarista tende a gerar um Estado ao tempo forte e mínimo, como também sofisticado quanto à Defesa Nacional e Inteligência de Estado.

A propósito, há quem seja simpático a um Estado republicano nacionalista, socialista e autocrático. Isso é perigoso e nunca mostrou-se ser um caminho correto. As ideologias revolucionárias do Movimento Vanguardista do início do século XX estão aí para provar. É idealista demais. Na verdade, é um erro lógico de querer combater um extremo valendo-se de outro extremo. Querem combater esse imperialismo capitalista de oligopólios aderindo a um oligopólio nacional de mercado dos amigos do partido (o Estado socialista de viés nacionalista). Essa experiência deu errado e gerou barbáries.

As ditaduras republicanas se corrompem facilmente, porque são construídas em torno de um Partido que é composto sempre de fanáticos dogmáticos e tarados por poder e embaladas por uma "nova tradição", a ideologia que se torna hegemônica; de maneira que, seus internos são facilmente cooptados por interesses estrangeiros e o ditador, com medo de traição e usurpação, por não gozar da hereditariedade, torna-se um paranoico violento com mania de perseguição e um demagogo orwelliano.

E, quanto aos EUA, é uma nação que está sequestrada por seus "robber barons", devido à paulatina eliminação do capitalismo de concorrência para o Capitalismo de Estado (Oligopólio); situação essa que começou com Woodrow Wilson, acelerando com os neocons da família Bush, deteriorando pela atuação dos Clintons e Obama. Isso graças à sua estrutura republicana, ainda que das melhores organizações presidencialistas. Faltaram-lhes novos Teddy Roosevelt para quebrar as espinhas dos Rockfeller, Ford, Morgan e cia? Sim, faltou! Mas a ordem natural das coisas diz que a excelência sempre é uma exceção. Enfim, um Chefe de Estado temporário, partidário, achacado e dependente sempre é uma fraqueza.

Como é uma República, é muito difícil os EUA se recuperarem, sobretudo porque as suas altas instâncias políticas e o estamento da Inteligência estão quase que por completo controlados pela Elite do Capital Ocidental, que por sua vez controla o Complexo Militar-industrial. A princípio, apelando à Navalha de Occam, a única solução que vislumbro não é outra senão que as elites religiosas, os grupos médios financeiros e acadêmicos, parte da elite política e parte da cúpula militar se unam e movam as suas ações nos bastidores e na cultura de forma organizada, algo que acho muito difícil pelo alto nível de comprometimento neomarxista da maioria esmagadora da atual e das futuras gerações do estamento estatal americano.

Quanto ao Reino Unido, afirmo sem medo de errar que a Coroa Inglesa é parte do Movimento Globalista. É sem dúvida um agente histórico que mudou o curso de muitas nações, vide o que fez contra as Monarquias Imperiais concorrentes no fim do séculos XIX e início do XX e o que os seus embaixadores fazem em conluio com as ONGs e partidos políticos nas repúblicas latino-americanas. Mas, como a política e a geopolítica não são lineares, senão dialética, há um jogo de vai e vêm tremendo, entre os interesses nacionais e a influência neoimperialista sobre diversas nações do globo, vide BREXIT.
 
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Claude Speed

Bam-bam-bam
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@Joey Tribbiani eu li tudo e quero dizer que, o Liberalismo e a Monarquia eram e ainda são na minha visão incompatíveis. O iluminismo derrubou a Monarquia Europeia que era ruim, mas depois veio um sistema tão ruim e autoritário quanto. O tradicionalismo entrou em briga com o progresso.

No caso do Brasil os responsáveis foram os EUA com grande parte da ala militar pelo golpe de 1889.

NACIONALISMO e conservadorismo são incompatíveis com liberalismo clássico, só aqui no ocidente que existe essa de "conservadorismo liberal". Livre mercado e a revolução industrial inerentemente vai transformar as pessoas em materialistas, mais "progressistas", não vão querer ter filhos, o custo de vida vai aumentar, etc.
 
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