Complicou querendo impressionar, mas nada disso resiste aos fatos, assim como as coisas que o Olavo diz sem saber do que está falando, se ele quisesse falar bem da matemática teria dito que ela desenvolve o raciocínio inclusive do que não existe
Quem conhece o Olavo sabe que ele falou em tom desmerecedor, tem uma grande acervo de coisas que ele está dizendo que matemática não faz sentido
Esse tipo de atitude me lembra a figura daquelas pessoas iletradas que vêem outra falando uma coisa floreada e acham que é "alta cultura" só porque foi dito de forma rebuscada, mesmo sendo só charlatanismo
Superficial e metido a inteligente
Engraçado é que ficam ofendidos ainda se alguém discordar de um cara que finge que sabe do que fala, quando claramente não sabe metade do que está dizendo
Querem empurrar a mentira goela abaixo e chamar isso de "verdade"
Se você não aceita a mentira está indo contra a "verdade", são idênticos aos esquerdistas chamando quem discorda de fascista, simplesmente um discurso vazio.
Gado de sinal trocado
Para dissolver o mito, os fãs de Olavo deveriam fazer apenas algumas perguntas básicas: "mas quem disse que 'Olavo tem razão'"? Quem legitima Olavo? Qual é a sua contribuição para a filosofia e/ou para o conhecimento em geral? Quantos livros este possui lançados em inglês, simplesmente a língua oficial das publicações? Em que universidade este leciona? As respostas para todas estas perguntas óbvias são todas vexatórias. Olavo não resiste sequer ao óbvio.
A única pessoa que legitima Olavo é o próprio Olavo - e quem respalda alguém que só tem a si mesmo para legitimar? Adivinha só? Sim, pessoas que não tem base alguma de filosofia e nem de quaisquer de seus assuntos correlatos. Portanto, o que nós temos é um charlatão ególatra (Olavo) que começou a acreditar demais nas próprias maluquices, e que, por seus dotes de oratória e estratégias de retórica, encontrou idiotas conspiracionistas o suficiente no pós-moderno mar aberto da sociedade da (des)informação.
Noutras palavras, Olavo é uma tragédia como "fenômeno", um sinal de tudo o que está errado nas contradições e paradoxos do mundo atual, onde a informação, livremente disponibilizada, sem qualquer controle de checagem, sempre em alta rotação e advinda de todos os lugares, ocasionou a implosão do conhecimento, sempre tomado por suspeitas de obscuras "relações de poder" e por um eterno ceticismo conspiratório.
Já não existe "Verdade", mas apenas as "verdades" daqueles que melhor persuadem os seus leitores e ouvintes. "Autoridade" já não é mais tanto conferida por instituições, mas por excêntricos habitando em seu próprio mundo conspiracionista. Não é simplesmente à toa que os terraplanistas e geocentristas se proliferam hoje como pragas. Olavo é fruto da mesma implosão da autoridade e do conhecimento em tempos de hiperinformação.