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Oq + irrita na hora de caçar emprego ?

tiagobronson

We've adopted Satan!
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Um amigo contou que foi numa seleção pra estágio em uma firma (que já possuía fama de ser ruim) e na hora da entrevista com todos os candidatos reunidos disseram: "houve uma mudanca E não vai mais ter bolsa para o estágio, mas vocês terão a chance de aprender, ganhar experiência, quem nao quiser pode sair" e uns foram saindo deixando rh com queixo caído reclamando eles podiam se desenvolver e não quiseram blablabla

Isso me lembra aquelas "startups" de millennials, que na descrição da vaga bota uns memes e tal, vc pergunta quanto eles pagam, daí falam que tem uma sala com ps4 e fifa pra relaxar.

Aí vc pergunta o salario de novo, eles desconversam falando que tem uma sala anti stress com piscina de bolinha.

Aí vc pergunta o salario outra vez, eles te dizem que vai ser uma ótima oportunidade pra aprender, nessa hora aí o cabra manda o RH pra put* que pariu e fica com fama de grosso e sem educação.
 
Ultima Edição:

Odin Games

Ei mãe, 500 pontos!
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Não me aceitar porque tenho cabelo comprido, e ainda me discriminar por isso, ou mandar cortar senão não ganho a vaga...

Porra, se as mulheres podem ter cabelo comprido, porque os homens não? Eu só tenho o cabelo comprido, não tenho tatuagens, nem piercings, também não bebo e nem fumo, muito menos uso drogas, eu só tenho o cabelo comprido, mas mesmo assim as pessoas podem me considerar um mau elemento e não me aceitar só por causa disso... Mas não corto meu cabelo, prefiro ficar sem o emprego do que ter que cortar, se a pessoa me julga por isso sinal que é ignorante e não seria bom trabalhar para ela ou com ela... :kpensa
 

OSMattOS

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Não me aceitar porque tenho cabelo comprido, e ainda me discriminar por isso, ou mandar cortar senão não ganho a vaga...

Porra, se as mulheres podem ter cabelo comprido, porque os homens não? Eu só tenho o cabelo comprido, não tenho tatuagens, nem piercings, também não bebo e nem fumo, muito menos uso drogas, eu só tenho o cabelo comprido, mas mesmo assim as pessoas podem me considerar um mau elemento e não me aceitar só por causa disso... Mas não corto meu cabelo, prefiro ficar sem o emprego do que ter que cortar, se a pessoa me julga por isso sinal que é ignorante e não seria bom trabalhar para ela ou com ela... :kpensa
Homem de cabelo grande longe ou algum estilo diferente do habitual comum e tedioso cabelo curto no mercado de trabalho num geral não é aceito... Parece que pra usar esses estilos assim você tem que ser artistas. Artistas você ganha milhões e dá o f**a-se pras convenções sociais de m****.
 

HuezinXD

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Homem de cabelo grande longe ou algum estilo diferente do habitual comum e tedioso cabelo curto no mercado de trabalho num geral não é aceito... Parece que pra usar esses estilos assim você tem que ser artistas. Artistas você ganha milhões e dá o f**a-se pras convenções sociais de m****.
nem na área de tecnologia ou de vendas da Chilli Beans ?
 


Odin Games

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Homem de cabelo grande longe ou algum estilo diferente do habitual comum e tedioso cabelo curto no mercado de trabalho num geral não é aceito... Parece que pra usar esses estilos assim você tem que ser artistas. Artistas você ganha milhões e dá o f**a-se pras convenções sociais de m****.
Pois é, já me senti discriminado por isso, mas nem esquento a cabeça mais, foi por isso que eu estou sempre tentando fazer meus trabalhos de forma independente, e ter meus próprios negócios, ai não preciso passar por isso, espero que um dia algum negócio meu vingue já que não consegui dar certo com alguns :klol

Mas se um dia eu conseguir vingar e até conseguir ter funcionários, vou contratar só cabeludos e gente fora do padrão desses preconceituosos... :coolface
 

OSMattOS

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Pois é, já me senti discriminado por isso, mas nem esquento a cabeça mais, foi por isso que eu estou sempre tentando fazer meus trabalhos de forma independente, e ter meus próprios negócios, ai não preciso passar por isso, espero que um dia algum negócio meu vingue já que não consegui dar certo com alguns :klol

Mas se um dia eu conseguir vingar e até conseguir ter funcionários, vou contratar só cabeludos e gente fora do padrão desses preconceituosos... :coolface

100535
 

Vim do Futuro

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Garanto que foi duro chegar nessa sua posição empregatícia.

:coolface:klolwtf:klol
Na minha empresa os empregados são bem remunerados, mas o trabalho é bem puxado. Ano passado, por exemplo, tivemos que reduzir o pessoal em 20%. Cada equipe, que era de 5, passou a trabalhar de 4. Mas agora o pessoal já se acostumou a trabalhar de 4.
Caso tenha interessa na vaga, dizPonha.
:coolface
 

ROLGENIO

Lenda da internet
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Na minha empresa os empregados são bem remunerados, mas o trabalho é bem puxado. Ano passado, por exemplo, tivemos que reduzir o pessoal em 20%. Cada equipe, que era de 5, passou a trabalhar de 4. Mas agora o pessoal já se acostumou a trabalhar de 4.
Caso tenha interessa na vaga, dizPonha.
:coolface
Não sei se já comentei mas eu trabalho vendendo antenas. Eu te proponho um negócio bem interessante: ven de 4 pra mim que eu te dou uma montada.

:coolface:ksafado
 

Tecnomage

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Já tem uns 15 anos que não faço entrevista, em TI indicação é tudo... mas a ultima que fiz a empresa tinha contratado aquelas consultorias de contratação, acho que era CIA de Talentos... E eles faziam um processo de seleção longo e cheio de frescuras e dinâmicas de grupo idiotas... uns testes de personalidade inúteis que o pessoal copia dos EUA e nem se dão o trabalho pra adaptar para a cultura brasileira, tudo com resposta pronta do que eles querem... isso acho que é a maior perda de tempo que existe.
 

Katsura_chan

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Agora as empresas fazem umas entrevistas ridículas parece que pra humilhar as pessoas. Será que é só no Brasil essas palhaçadas? Botam você e um monte de gente junto igual escolinha. Aí te fazem um monte de pergunta idiota. Entrevista coletiva. Eu me sinto humilhada. E sabe o que é pior um monte de gente consegue emprego por indicação no Brasil. Vai lá leva o currículo pro conhecido e entra. E os palhaços que não tem q.i ficam passando por essas coisas. Uma que fui tinha uma psicóloga sentada olhando pra minha cara anotando o que as pessoas diziam.
 

HuezinXD

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Já tem uns 15 anos que não faço entrevista, em TI indicação é tudo... mas a ultima que fiz a empresa tinha contratado aquelas consultorias de contratação, acho que era CIA de Talentos... E eles faziam um processo de seleção longo e cheio de frescuras e dinâmicas de grupo idiotas... uns testes de personalidade inúteis que o pessoal copia dos EUA e nem se dão o trabalho pra adaptar para a cultura brasileira, tudo com resposta pronta do que eles querem... isso acho que é a maior perda de tempo que existe.
Tai ai uma coisa que sempre critiquei e esse pessoa que estuda ADM e só copia coisas americanas e não considera a cultura própria.
 

Seladonia

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Não me aceitar porque tenho cabelo comprido, e ainda me discriminar por isso, ou mandar cortar senão não ganho a vaga...

Porra, se as mulheres podem ter cabelo comprido, porque os homens não? Eu só tenho o cabelo comprido, não tenho tatuagens, nem piercings, também não bebo e nem fumo, muito menos uso drogas, eu só tenho o cabelo comprido, mas mesmo assim as pessoas podem me considerar um mau elemento e não me aceitar só por causa disso... Mas não corto meu cabelo, prefiro ficar sem o emprego do que ter que cortar, se a pessoa me julga por isso sinal que é ignorante e não seria bom trabalhar para ela ou com ela... :kpensa
No geral é pq cabelo de homem quando mal cuidado é muito feio.
Mulher tem cabelo grande, mas como sempre é bem cuidado (cremes, tratamentos, cuidados e etc) a aparência é absurdamente diferente.

As vezes a pessoa prefere mandar cortar do que falar "cuida do cabelo".
Homem com cabelo bonito costuma ser bem aceito nos lugares sim, só que é uma raridade ver isso.



Não tem jeito, cabelo grande tem que gastar dinheiro senão fica horrível ou daqueles que passa o dia inteiro preso.
 

Katsura_chan

Bam-bam-bam
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Trabalho em uma empresa estatal mista (participação acionária apenas, ela se move com as próprias pernas) e nesses últimos dias, está ocorrendo processos seletivos para funções gratificadas como gerente, supervisores, técnicos especialistas, etc, devido a uma mudança na estrutura organizacional da empresa, bem como o plano de cargos e salários.

Até então, toda função gratificada era por indicação.
Como esse processo seletivo enorme, várias pessoas ficaram animadas, eu incluso.

O primeiro problema começou quando para as vagas de supervisor acima, você deveria ter tido experiência de 1 ano em função imediatamente anterior, ou seja:

Diretor
Assessor
Coordenador
Gerente de Centro
Gerente de Área
Gerente de Grupo
Analista
Técnico Especialista / Técnico de Informática
Técnico <- eu estou aqui.

Ou seja, eu só podia concorrer a vaga de técnico especialista ou técnico de informática. Bom, com formação em TI, pensei em concorrer ao técnico de informática. Pois bem, apesar de existir no Plano de Carreira, a vaga não existe em lugar algum no nível 4, que é o inicial. Só do 3 pra cima, que são níveis que exigem experiência no anterior.

Então fui no técnico especialista. Várias pessoas concorreram e com isso, eles selecionaram algumas poucas pessoas para fazer entrevista, com a desculpa de que os entrevistadores não dariam conta de entrevistar todo mundo. E aí as pessoas convidadas foram... as que já possuíam função gratificada (esqueci de mencionar que todo mundo que tinha função gratificada "perderiam" a função se não fizessem o processo seletivo).

Bom, mas já larguei de mão disso aqui mentalmente. Eu estou estudando pra cair fora. O ruim é pensar nessas possíveis entrevistas que terei futuramente. :klol
Eu acho sacanagem esse negócio de Q.I. Tinha que ser processo normal sem essas coisas. Aqui na minha cidade tudo é Q.I. Até comércio. Quero dizer. Se o Q.I tem menos qualificação, estudo que você ele entra. Só por conhecer alguém. Eu trabalhei em um posto de saúde que era tudo indicação menos os agentes de saúde. O prefeito foi obrigado a fazer " processo". Fazem as pessoas entregarem currículos sabendo que vai manter as pessoas. 90% todo mundo ficou é só fachada. Ou processo seletivo pago e mantém as pessoas. Fazem as pessoas pagar o processo sabendo que é um processo falso. Arrecadam dinheiro de otários sabendo que ninguém vai passar.
 

Odin Games

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No geral é pq cabelo de homem quando mal cuidado é muito feio.
Mulher tem cabelo grande, mas como sempre é bem cuidado (cremes, tratamentos, cuidados e etc) a aparência é absurdamente diferente.

As vezes a pessoa prefere mandar cortar do que falar "cuida do cabelo".
Homem com cabelo bonito costuma ser bem aceito nos lugares sim, só que é uma raridade ver isso.



Não tem jeito, cabelo grande tem que gastar dinheiro senão fica horrível ou daqueles que passa o dia inteiro preso.
Pois é, concordo com isso, a pessoa tem que se cuidar ao menos. Sei também que tem algumas profissões que o cabelo pode atrapalhar bastante, como no setor de alimentação, que mesmo se o cara trabalhar nisso com o cabelo comprido, tem que andar com ele sempre amarrado, fora outros lances, mas o que realmente me irrita é que na maioria dos casos é só julgamento mesmo, preconceito, e não que o cabelo da pessoa realmente atrapalharia em alguma coisa.
 

Akse Laughing

Habitué da casa
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Puts, nem me fale.

De uns anos para cá, acho que uns 6, comecei a gaguejar não sei pq e do nada, as vezes algumas palavras não saem ai começo a ficar nervoso e fode tudo, perco a linha de raciocínio de assuntos que domino.

Preciso passar em com o fono.

Enviado de meu SM-J710MN usando o Tapatalk

pode ser nevoa cerebral, depende do ambiente onde voce vive pra esse tipo de coisa acontecer repentinamente de tempos em tempos.... Aqui onde moro é um inferno de poluição sonora, raros são os meses em que posso me dar o luxo de descançar minha mente.
 

Platini

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A variaz etapas de um processo seletivo. Tbm é horrivel. Nada pior que te fazerem ir 3 dias pra nao passar.

Enviado de meu LM-X210 usando o Tapatalk
 

Alberon

YouTube Player
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Coxinha Verde

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Dinâmica em grupo é uma m****. Fica bem óbvio que o perfil de escolha é um Rodrigo Faro da vida ou um Silvio Santos da comunicação. Fora que é de fachada essas dinâmicas, só pra disfarçar. Alguém da própria empresa já indicou alguém pra vaga, mas tem que participar desse teatro em grupo só pra disfarçar.
 

JackWade

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Modinhas gay de RH. Dinâmicas de grupo, e coisas como "ain como você pode ser auxiliar financeiro se vc tá no SPC?"

Cara, tem coisa mais odiosa e sem sentido isso de dinâmica em grupo? TODO MUNDO mente no que é de verdade.

RH é uma m****. E experiência é seriamente superestimada. Se eu fosse um empresário, só exigiria experiência prévia em cargos muito específicos. O mito da experiência precisa ser desconstruído.

Acredito seriamente que as universidades estão formando mal profissionais de RH, pois o papo é padronizado, chato, com atrasos desnecessários gerando perda de tempo de todos, aqueles profissionais que soam donos da empresa e pior, existem algumas empresas que te obrigam a assistir um vídeo mostrando a história do dono, como se ninguém tivesse YouTube para buscar a informação no caso de interesse.

Tá aí uma profissão que não quero nem de longe para meus filhos.
 

maquinarama

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Olha aí , o especialista falou o que já sabemos, muitas pessoas qualificadas se ferram na vida, perdem boas vagas, oportunidades, relacionamentos devido a não saber se comunicar adequadamente.

se tivesse grana faria um curso com ele. Perdi diversas entrevistas devido a não saber me expressar da forma correta.


'Porradaterapia': uma aula com o polêmico fonoaudiólogo Simon Wajntraub

Autor do bordão 'E boas falas', ele defende seu método e diz que mundo não tem 'mais espaço para os bonzinhos'
Rodrigo Berthone

15/01/2020 - 07:00 / Atualizado em 15/01/2020 - 07:51
Simon Wajntraub durante uma aula de seu curso de oratória, em um hotel na Barra da Tijuca Foto: Rodrigo Berthone / Foto
Simon Wajntraub durante uma aula de seu curso de oratória, em um hotel na Barra da Tijuca Foto: Rodrigo Berthone / Foto

RIO — É numa sala ampla do hotel Gaivotas, na Barra, que o fonoaudiólogo Simon Wajntraub, figura emblemática das décadas de 1970 e 1980 graças a um método próprio de ensino da oratória, mantém uma rotina semanal de atendimentos que prometem sanar problemas de voz e de fala, como gagueira, voz fina e língua presa, além de casos de fobia social, timidez e ansiedade. Às segundas-feiras, Wajntraub, de 69 anos, recebe seus alunos no bairro em encontros individuais ou em grupo, que acontecem em um ambiente desafiador para quem tem dificuldade de se expressar: cheio de luz, sobre um minipalco, diante de câmera e microfone. A equipe do GLOBO-Barra acompanhou um deles.

— As pessoas estudam muito, se qualificam demais, mas não sabem se comunicar, têm dificuldade na fala. Muita gente vem aqui com MBA, mestrado, doutorado, mas não consegue passar numa entrevista — diz o fonoaudiólogo, que garante ser capaz de façanhas como curar gagueira em um minuto e de modular a própria voz em 60 tons diferentes.

De acordo com Wajntraub, que ficou conhecido na TV, décadas atrás, num anúncio em que divulgava seu método e terminava com o bordão “E boas falas!”, grande parte dos interessados no curso, que dura de seis meses a um ano, é formada por médicos, empresários, políticos e executivos em busca de um discurso melhor e mais seguro. Findo o prazo, explica ele, os alunos podem continuar frequentando os encontros em grupo por quanto tempo desejarem.

— Já curei a Kyra Grace de uma gagueira — garante.

Cada encontro semanal chega a durar até quatro horas. Além dos presentes na sala, Wajntraub se comunica com alunos de outros estados e países através de um monitor. As sessões contam com o auxílio de um professor de teatro de São Paulo, que propõe exercícios de debate e improviso, também virtualmente, e com a participação da filha de Wajntraub, a também fonoaudióloga Elka, que participa dos atendimentos via Skype, diretamente da Inglaterra, onde mora.
PUBLICIDADE

Motivo de controvérsia entre Wajntraub e a comunidade de fonoaudiólogos, um dos métodos criados pelo profissional, ainda na década de 1970, atende pelo nome de “porradaterapia”, termo cunhado pelo próprio para definir as aulas em que seus alunos são instigados a argumentarem sob pressão. A tática de estimular os alunos a provocarem uns aos outros, numa espécie de bullying liberado, continua a ser usada.

Alunos com Wajntraub: um dos exercícios consiste em ofenderem uns aos outros: “Tenho que mexer com o emocional deles”, diz o professor Foto: Rodrigo Berthone / Foto
Alunos com Wajntraub: um dos exercícios consiste em ofenderem uns aos outros: “Tenho que mexer com o emocional deles”, diz o professor Foto: Rodrigo Berthone / Foto

— Todo mundo falou que eu era maluco por colocar os alunos brigando dentro da sala de aula. Mas criei esse método porque visualizei que o mundo do futuro seria o do cara de pau, do cara entrão, do que bate boca, um mundo sem espaço para os bonzinhos. Eu tenho que mexer com o emocional das pessoas — justifica. — A ideia é blindar as pessoas para situações que elas encontrarão no mundo lá fora. O pau come.

Devido a métodos polêmicos como este, Wajntraub chegou a travar durante anos uma batalha judicial com o conselho da categoria para ser reconhecido como fonoaudiólogo, após ser acusado de exercício ilegal da profissão.

Suas aulas de oratória, afirma, funcionam também como uma terapia de grupo:

— As pessoas colocam para fora as emoções delas. Resolvem se abrir, desabafar, e a vida vai mudando. A palavra certa para o meu curso é catarse; as pessoas saem totalmente diferentes.

Frequentadora dos encontros há cinco anos, a atriz e designer Patty Armstrong conta ter procurado as técnicas em busca de ajuda para curar uma fobia social. Filha de militar, ela diz ter sido reprimida durante anos, o que lhe acarretou problemas para se comunicar.

— O que faz mal é o que você não vê, mas os outros veem. E, quando as pessoas começam a jogar esses fatores na sua cara, você começa a ficar incomodada, e isso impulsiona a mudar — diz ela.

A quem interessar possa: Wajntraub também dá aulas de oratória às terças e aos sábados, em Copacabana. E boas falas.

 

ned ludd

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Olha aí , o especialista falou o que já sabemos, muitas pessoas qualificadas se ferram na vida, perdem boas vagas, oportunidades, relacionamentos devido a não saber se comunicar adequadamente.

se tivesse grana faria um curso com ele. Perdi diversas entrevistas devido a não saber me expressar da forma correta.


'Porradaterapia': uma aula com o polêmico fonoaudiólogo Simon Wajntraub

Autor do bordão 'E boas falas', ele defende seu método e diz que mundo não tem 'mais espaço para os bonzinhos'
Rodrigo Berthone

15/01/2020 - 07:00 / Atualizado em 15/01/2020 - 07:51
Simon Wajntraub durante uma aula de seu curso de oratória, em um hotel na Barra da Tijuca Foto: Rodrigo Berthone / Foto
Simon Wajntraub durante uma aula de seu curso de oratória, em um hotel na Barra da Tijuca Foto: Rodrigo Berthone / Foto

RIO — É numa sala ampla do hotel Gaivotas, na Barra, que o fonoaudiólogo Simon Wajntraub, figura emblemática das décadas de 1970 e 1980 graças a um método próprio de ensino da oratória, mantém uma rotina semanal de atendimentos que prometem sanar problemas de voz e de fala, como gagueira, voz fina e língua presa, além de casos de fobia social, timidez e ansiedade. Às segundas-feiras, Wajntraub, de 69 anos, recebe seus alunos no bairro em encontros individuais ou em grupo, que acontecem em um ambiente desafiador para quem tem dificuldade de se expressar: cheio de luz, sobre um minipalco, diante de câmera e microfone. A equipe do GLOBO-Barra acompanhou um deles.

— As pessoas estudam muito, se qualificam demais, mas não sabem se comunicar, têm dificuldade na fala. Muita gente vem aqui com MBA, mestrado, doutorado, mas não consegue passar numa entrevista — diz o fonoaudiólogo, que garante ser capaz de façanhas como curar gagueira em um minuto e de modular a própria voz em 60 tons diferentes.

De acordo com Wajntraub, que ficou conhecido na TV, décadas atrás, num anúncio em que divulgava seu método e terminava com o bordão “E boas falas!”, grande parte dos interessados no curso, que dura de seis meses a um ano, é formada por médicos, empresários, políticos e executivos em busca de um discurso melhor e mais seguro. Findo o prazo, explica ele, os alunos podem continuar frequentando os encontros em grupo por quanto tempo desejarem.

— Já curei a Kyra Grace de uma gagueira — garante.

Cada encontro semanal chega a durar até quatro horas. Além dos presentes na sala, Wajntraub se comunica com alunos de outros estados e países através de um monitor. As sessões contam com o auxílio de um professor de teatro de São Paulo, que propõe exercícios de debate e improviso, também virtualmente, e com a participação da filha de Wajntraub, a também fonoaudióloga Elka, que participa dos atendimentos via Skype, diretamente da Inglaterra, onde mora.
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Motivo de controvérsia entre Wajntraub e a comunidade de fonoaudiólogos, um dos métodos criados pelo profissional, ainda na década de 1970, atende pelo nome de “porradaterapia”, termo cunhado pelo próprio para definir as aulas em que seus alunos são instigados a argumentarem sob pressão. A tática de estimular os alunos a provocarem uns aos outros, numa espécie de bullying liberado, continua a ser usada.

Alunos com Wajntraub: um dos exercícios consiste em ofenderem uns aos outros: “Tenho que mexer com o emocional deles”, diz o professor Foto: Rodrigo Berthone / Foto
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— Todo mundo falou que eu era maluco por colocar os alunos brigando dentro da sala de aula. Mas criei esse método porque visualizei que o mundo do futuro seria o do cara de pau, do cara entrão, do que bate boca, um mundo sem espaço para os bonzinhos. Eu tenho que mexer com o emocional das pessoas — justifica. — A ideia é blindar as pessoas para situações que elas encontrarão no mundo lá fora. O pau come.

Devido a métodos polêmicos como este, Wajntraub chegou a travar durante anos uma batalha judicial com o conselho da categoria para ser reconhecido como fonoaudiólogo, após ser acusado de exercício ilegal da profissão.

Suas aulas de oratória, afirma, funcionam também como uma terapia de grupo:

— As pessoas colocam para fora as emoções delas. Resolvem se abrir, desabafar, e a vida vai mudando. A palavra certa para o meu curso é catarse; as pessoas saem totalmente diferentes.

Frequentadora dos encontros há cinco anos, a atriz e designer Patty Armstrong conta ter procurado as técnicas em busca de ajuda para curar uma fobia social. Filha de militar, ela diz ter sido reprimida durante anos, o que lhe acarretou problemas para se comunicar.

— O que faz mal é o que você não vê, mas os outros veem. E, quando as pessoas começam a jogar esses fatores na sua cara, você começa a ficar incomodada, e isso impulsiona a mudar — diz ela.

A quem interessar possa: Wajntraub também dá aulas de oratória às terças e aos sábados, em Copacabana. E boas falas.



esse mano tá certo, tem que lidar sob pressão. Principalmente nessas dinâmicas de grupo aparentemente idiotas
 

maquinarama

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esse mano tá certo, tem que lidar sob pressão. Principalmente nessas dinâmicas de grupo aparentemente idiotas

Se vc tiver um pai ou uma mãe que pague umas sessões com esse cara na adolescência, creio que faz toda a diferença na vida adulta, esse cara é uma referência no assunto, me lembro dele com propaganda nos anos 90 na tv.

o tratamento com ele vc vai gastar uns 10 mil no mínimo. Mas sucesso garantido, até gagueira severa ele consegue tratar. Muitos artistas e políticos o procuram
 
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