Ano passado a Disney lançou um filme de Star Wars lacrador, chamado The Last Jedi, o filme foi muito mal recebido, porque enfiou tanta lacração que ficou uma b*sta para a maioria dos fãs antigos.
A presidenta da LucasFilm, lacradora, mandou a PR (Public Relations) dizer que quem reclamava do filme eram bots russos e alt-right (fascistas) e logo várias revistas, sites, blogs e usuários estavam brigando contra quem achou o filme ruim.
Os fãs, aquela maioria que até então era silenciosa, se organizaram e passaram a boicotar a Disney. Nada de comprar brinquedos, nada de ir ao cinema, nada de livros, gibis e o escambau.
Até mesmo tivemos esse ano o primeiro filme da franquia a dar prejuízo (sim, prejuízo, custar mais do que arrecadou).
A explicação dela para esse fiasco de RP?
"Os fãs estão saturados com Star Wars, um filme por ano é muito por isso estamos tendo prejuízo"...
Bom, hoje 9 em cada 10 podcasts enfiam alguma medida de lacração, dos que enfiam muita lacração aos que enfiam pouco.
E isso afasta a maioria dos antigos fãs e os novos - que muitas vezes nem ouvem, só estão nas redes sociais sobrando mais lacração - não chegam na medida necessária para compensar, ou seja, estão diminuindo.
Mas assim como a Disney não pode dizer que foi a lacração do filme e da própria Lucasfilm que expulsaram o público, os podcasts vão dizer que é o tempo, a duração e não os assuntos chatos, convidados chatos, convidados capados, temas capados, cheiro de falsidade, medo de censura e tal, mas é.
Estou acompanhando esse aí que comentei, o Saindo da Bolha, que tem tanto episódios de 15 minutos quanto de uma hora e consumo todos da mesma forma, mas prefiro os que ele tem tempo de se esmiuçar no assunto.
Ou seja, parei de ouvir os podcasts que se ajoelharam aos lacradores e ainda gosto de podcast longo. Me parece uma desculpa, não uma razão real.
