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Aniquilação
Curti demais o filme e peguei a trilogia pra ver qual é.
Patriot Games, segundo livro do Ryanverse (até o momento em 27 livros).
leitura relativamente tranquila em inglês, acho que no começo o Tom Clancy não exagerava nos termos técnicos.
eu acho um dos mais fraquinhos. o próximo é o Cardeal do Kremlin, que é anos luz melhor.
Cronologicamente Red Rabbit não é o primeiro? É qdo o Clark nem era Clark ainda.depois vem Red Rabbit, Red October e Cardinal, estou seguindo a timeline cronológica não a de lançamento.
mas concordo, Patriot é bem simpleszinho.
Cronologicamente Red Rabbit não é o primeiro? É qdo o Clark nem era Clark ainda.
Parabéns cara, agora me deu uma vontade absurda de ler esse livro kkk. Achei o diálogo sensacional, mto tarantino mesmo, só falta a violência gratuita em seguida xP.
Helena de Machado de Assis
Uau. Senhores, que obra. Estou extasiado aqui, livro muito bom. É um livro da era mais romantista, até naturalista do Machado, então não traz elementos realistas ou desgraças mais latentes. Mas mesmo assim, traz todas as complicações extremamente originais e criativas do autor numa obra que tem um desenlace bem pouco previsível e invoca quem tá lendo a ler quase que compulsivamente por causa de sua trama. Amei. Tem uma escrita bem mais simples que suas obras mais consagradas (as realistas), então bem acessível a todo tipo de público; e com o padrão Machado de Assis, em que uma palavra traz consigo vários indicadores, vários sentidos, inúmeros adjetivos, trazendo uma concisão enorme, bem objetivo e direto ao ponto.
O livro traz uma história excelentemente amarrada e surpreendente; o foco é em poucos personagens, não se abre o leque para vasta gama de personagens como visto em outras obras dele e isso dá mais objetividade ainda, um texto coeso e mais proximidade com os personagens. Narrado de forma bem padrão em 3ª pessoa, os textos são menos vistos e o livro dá um grande espaço aos diálogos, que são sempre muito deliciosos e transmitem de uma forma muito carismática os personagens que se apresentam, todos muito agradáveis de acompanhar de querer saber mais, precipuamente nesse caso a protagonista que leva o nome do livro, que é sempre muito bem descrita pelo autor. E como disse anteriormente quando li Dom Casmurro, esse é um dos principais motivos, junto com a criatividade e histórias sensacionais do escritor que tenho o autor como meu preferido. Particularmente gosto de uma história bem contada, e aí vale pra qualquer tipo de mídia, filmes, séries, quadrinhos e mangás, e em livros não é diferente; mas nos livros do machado ele traz um elemento a mais fora as narrativas sensacionais, que são as mulheres e a forma como ele descreve trazendo muito carisma, são meigas, bonitas, perspicazes, interessantes e basicamente tudo aquilo que um homem deseja. Nesse livro não poderia ser diferente, a protagonista é um deleite, uma mulher orgulhosa e inteligente, mesmo vindo de estratificações mais baixas. E, claro bem enigmática, que traz mais atenção ainda.
Sobre a narrativa, o autor dá um tom extremamente implícito, oculto e enigmático que não sabemos nunca para onde tudo irá se seguir e apenas torcemos para alguns caminhos, que sabemos difíceis de acontecer. Muito diálogos e narrações bem nas entrelinhas, um leitor menos contido, como eu, pode tirar conclusões bastante precipitadas no decorrer da história (não foi o meu caso, felizmente acabei acertando ponto crucial da história) e pender a coisas mais proibidas, mais desejadas. Traz assuntos de difíceis compreensão para época que foi publicado em 1876, seja pela rigidez, seja pelo conservadorismo e que nos dias de hoje seriam tratados com menos neura. O leitor lê o livro sempre com um pé atrás, sem ter noção muito do que quer que aconteça ou que irá acontecer, pois os sentidos são muito duplos, muita ambiguidade. No meu caso sempre gosto de pegar um livro ou um filme sem saber de NADA da história e descobrir vivendo mesmo ali na hora.
Como já citei, a escrita do Machado é bem mais leve nesse livro, esse sim concordaria em incentivar às crianças a lê-lo no ensino médio (se pode o Dom Casmurro, pode qualquer coisa, e o tom adultero de Memórias Póstumas de Brás Cubas hein), mas ainda assim é um livro censura livre, como sempre. Qualquer pessoa pode ler, nunca vai ter nada explicito não, aliás a ambiguidade é o que dá mais carisma ao livro. A obra conta com bastante diálogos, muitos mesmo e mais pro final alguns diálogos enormes, dignos de monologo. Alias os diálogos são ponto forte do livro, com certeza. Muitos bem rebatedores, bate e volta, argumentativos, bem construídos, inteligentes e que mostravam a cara dos personagens. Não sei porque mas me lembrou muito o Quentin Tarantino, um diretor e roteirista que sabe escrever muito bem diálogos, talvez pelo tom de debate em alguns momentos, geniais.
Assim como visto em suas outras obras, o livro traz menções, seja como for, através de citações, através de conversas, palavras soltas, a outros inúmeros literários abrangidos pela vasta memória e leitura do machado de assis, mas o que me chamou mesmo atenção nesse livro foram as dezenas de citações a varias personalidades e pensamentos implícitos bíblicos e proverbiais. Como Daniel 6, Gênesis 28,12, Mateus 5,13, Êxodo etc, o que demonstra uma verdadeira devoção à religião pelo autor, que usa desses e outros artifícios nos personagens. Não lembro de ter visto muito disso quando vi Dom casmurro que possui um tom extremamente religioso, mas talvez seja porque essa edição que comprei aqui de Helena seja muito bem feita (Penguin e Companhia das Letras), tudo de difícil compressão, citações, menções são explicadas no rodapé pelo pessoal que revisou a obra. Aliás, esse livro contem uma introdução bem longa feita por um dos estudiosos que repassaram o texto que quem tiver comprado o livro não recomendo a leitura dessa introdução, pois contem inúmeros spoilers. Um erro da editora ter colocado no inicio, teria que ser no final do livro. Eu só vi depois que vi todo o livro.
Enfim, recomendo bastante esse livro, tem que ser leitura obrigatória para todo amantes de livros! Já li algumas obras do machado, ainda tenho outras pra ver dele, mas essa daqui tá lá no topo. Deixo um trecho do livro no spoiler:
Trecho em que Estácio, irmão de Helena conversa com a protagonista, ambos em cima de seus cavalos, numa estrada de terra:
''—Valem muito os bens da fortuna, dizia Estácio; eles dão a maior felicidade da Terra, que é a independência absoluta. Nunca experimentei a necessidade; mas imagino que o pior que há nela não é a privação de alguns apetites ou desejos, de sua natureza transitórios, mas sim essa escravidão moral que submete o homem aos outros homens. A riqueza compra até o tempo, que é o mais precioso e fugitivo bem que nos coube. Vê aquele preto que ali está? Para fazer o mesmo trajeto que nós, terá de gastar, a pé, mais uma hora ou quase.
O preto de quem Estácio falara, estava sentado no capim, descascando uma laranja, enquanto a primeira das duas mulas que conduzia, olhava filosoficamente para ele. O preto não atendia aos dois cavaleiros que se aproximavam. Ia esburgando a fruta e deitando os pedaços de casca ao focinho do animal, que fazia apenas um movimento de cabeça, com o que parecia alegrá-lo infinitamente. Era homem de cerca de quarenta anos; ao parecer, escravo. As roupas eram rafadas; o chapéu que lhe cobria a cabeça, tinha já uma cor inverossímil. No entanto, o rosto exprimia a plenitude da satisfação; em todo o caso, a serenidade do espírito.
Helena relanceou os olhos ao quadro que o irmão lhe mostrara. Ao passarem por ele, o preto tirou respeitosamente o chapéu e continuou na mesma posição e ocupação que dantes.
—Tem razão, disse Helena-: aquele homem gastará muito mais tempo do que nós em caminhar. Mas não é isto uma simples questão de ponto de vista? A rigor, o tempo corre do mesmo modo, quer o esperdicemos, quer o economizemos. O essencial não é fazer muita coisa no menor prazo; é fazer muita coisa aprazível ou útil. Para aquele preto o mais aprazível é, talvez, esse mesmo caminhar a pé, que lhe alongará a jornada, e lhe fará esquecer o cativeiro, se é cativo. É uma hora de pura liberdade.''
Terminei semana passada o Fahrenheit 451 do Ray Bradbury, que livro foda! Distopia porém não muito longe da nossa realidade. (nao vou dar spoiler)
Mas tudo que é feito no livro, de certa forma acontece hoje em dia por OUTROS meios.
Visualizar anexo 89107
Comecei essa semana Os Irmãos Karamazov, do Dostoievski. Já li o Crime e Castigo dele e me disseram que esse segue pelo mesmo caminho. Apesar das muitas críticas em cima do autor, gosto do estilo dele. Impressionante como a gente se sente mal de verdade em alguns trechos das obras dele.
Visualizar anexo 89108
Não! Comprei físico mesmo em uma loja de livros usados.Esses Dostoiévski você comprou em ebook? Estou atrás de livros dele - só li O jogador, daquela editora L&PM Pocket - mas na amazon a maioria é com tradução de português de Portugal, e acho um saco!
Comprei o box da Editora 34 - essa versão é traduzida do Russo. Peguei no submarino essa semana que teve o cupom com 40% de desconto. Veio os livros "Irmãos Karamázov", "O adolescente", "os demônios", "O idiota" e "crime e castigo".Esses Dostoiévski você comprou em ebook? Estou atrás de livros dele - só li O jogador, daquela editora L&PM Pocket - mas na amazon a maioria é com tradução de português de Portugal, e acho um saco!
Me dividindo entre Praetorian of Dorn, onde a Heresia de Horus começa a caminhar para o seu fim, com as primeiras incursões da frota de Horus chegando à Terra.
e Sapiens:
Tenho vontade de entrar no Universo de Warhammer, mas nunca pesquiso por onde começar.
Obrigado.Warhammer 40k é como crack, depois que vc entra, não para mais.
Somando os dois acima, eu estou batendo em 20 livros lidos esse ano. Metade são de Warhammer.
eu recomendo cair de leve no lore pra vc se habituar mais antes de partir pra coisas ÉPICAS E GLORIOSAS como a Horus Heresy.
Vc pode começar por livros fechados como:
aqui são os Space Marines retratados de forma crua.
Vc pode pegar o clássico definidor da Guarda Imperial, que são os compendios da Tanith First and Only.
Começando por aí, vc começa bem.
Visualizar anexo 94847
O livro bate muito nesse negócio de cultura viking e bom, os vikings eram uns merdas covardes. Sem falar que os diálogos e tudo ali tem um ar meio forçado do tipo que deve ser foda na cabeça do autor, mas na prática é bem mais ou menos.
Dropei depois da metade.
Depende, se vc curte cultura viking e talz, acho que vale a pena. O livro é baseado em eventos históricos da época em que os filhos do Ragner (protagonista da série vikings) resolveram invadir a Bretanha pra vingar seu pai (na verdade eles queriam era mesmo tocar o puteiro e encher os bolsos). No meio desse cenário está o jovem Angus acompanhando seu pai, o líder Seawolf, onde os dois vão descobrir que nem tudo é questão de honra e coragem. Como falei, os diálogos não são tão bons (opinião pessoal minha), mas as lutas são bem legais. Tanto no que diz lutas um contra um e batalhas de maior escala (exércitos), se vc curte um combate mais tático, vc vai gostar.Então vc não acha q vale a pena? Tava pensando em ler esse ae