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OS Books [+reading now]

Karazul

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Retrato do artista quando jovem - James Joyce - Nota 10/10

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Nas minhas pesquisas para a leitura do Graça Infinita do David Foster Wallace, acabei sendo encontrado por este livro do Mestre James Joyce. Livro que serviu de inspiração para o autor americano em razão de sua estrutura e composição de linguagem. Joyce cria sua obra como romance de formação, em alemão o famigerado Bildungsroman, estrutura em que o personagem vai se desenvolvendo ao longo do romance, mas diferentemente dos outros livros do tipo, como Vermelho e o Negro, por exemplo, a linguagem usada no romance também vai se desenvolvendo. A linguagem de Stephen Dedalus - personagem principal e alterego do Joyce - muda ao longo do livro, começando na expressão de um bebe, depois na de um jovem idiota, para terminar na de um filosofo rs. A linguagem usada na parte final do livro, quando o personagem está na Universidade, é praticamente como de um tratado filosófico, complexa, densa, difícil, mas intrigante. Li o primeiro capítulo de Ulysses e a parte final do Retrato é mais complicada para se ter ideia.

Além disso, Joyce mostra o desenvolvimento espiritual do personagem, ou dele próprio, e posso dizer que é absurdamente foda. As partes da confissão e da descrição do inferno são sensacionais. Claramente inspiradas em Dante, Blake e em Irmãos Karamazov.

A partir da técnica de fluxo de consciência, o Joyce coloca o leitor dentro dos pensamentos do personagem e tudo fica caótico, bizarro e doentio. A impressão que dá é que o Joyce sempre queria ir além de tudo o que já foi feito e o cara é bastante foda, conseguiu. Recomendo fortemente.
 
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Alan Shore

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acho que ja achei o melhor livro que li em 2022.
RedShirts - John Scalzi
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mesmo eu gostando do autor, pela Guerra do Velho e Lock In, começei a ler esse a muito tempo atras e dropei nas primeiras paginas. Eu gosto de tema espacial, mas costumo passar longe de qualquer coisa minimamente "Star Trek".
Foi um erro que cometi.
put* livro bom do c***lho.
Dificil falar dele sem dar spoilers pesados da trama. O grosso é que, em 60~70% do livro, a gente acompanha um cara chamado Dahl em 2400 e la vai pedrada. Um tripulante de patente baixa que foi parar na Intrepid, A melhor e mais famosa nave da União Universal (aliança multiplanetaria que toma conta dos perrengues dos planetas). Junto com ele vai um grupo de patentes baixas cliches, inclusive o próprio Dahl tem um histórico cliche.
Chegando nessa nave, eles começam a notar que tem algo muito bizarro acontecendo nela.

O nome Redshirts do livro, pelo que aprendi lendo esse, vem de uma giria americana pra figurante em série, os que morrem em episódios de forma tosca e banal e ninguém mais lembra deles. É o caso dos nossos protagonistas. São insignificantes o suficiente pra "morrerem sem mais nem menos".


Só acho que perdeu a mão dos 70% pra frente, e se algum outro livro tomar o posto dele de "Melhor que o Crab leu em 2022", vai ser por conta do ultimo ato. Entendo que faz sentido dentro da trama, e foi até bom ter existido, mas perdeu bastante a qualidade.

Engraçado como ficou nas mãos dos fãs contarem boas histórias de Star Trek, de forma disfarçada, já que os donos da IP estão cagando litros em cima da franquia já fazem uns anos.

Tem esse livro, tem também a série The Orville do Seth MacFarlane, parece que vai sair uma tendência daí (ainda bem).
 

maedre

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Lendo pela terceira vez a triologia Império Destruído (Príncipe dos Espinhos, Rei dos Espinhos e Imperador dos Espinhos).

Personagem Jorg Ancrath foda demais: inteligente, culto, astuto, traiçoeiro, trapaceiro, oportunista. E tão folgado que arranca risadas do leitor
 

General Mark

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Lendo pela terceira vez a triologia Império Destruído (Príncipe dos Espinhos, Rei dos Espinhos e Imperador dos Espinhos).

Personagem Jorg Ancrath foda demais: inteligente, culto, astuto, traiçoeiro, trapaceiro, oportunista. E tão folgado que arranca risadas do leitor
Eita, terceira vez kk
Máximo q eu já li algum livro foi 2 vezes em períodos bem distantes de uma vez pra outra
 


Trump

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Agora q vi, tu curte esse kobo? Tem diferença pro kindle? nunca tinha visto falar desse.
Pensando em comprar um mais pra frente, pq to ficando sem espaço em casa
Nunca tive um Kindle para comparar. Esse modelo de Kobo é antigo, mas ainda acho bom. Uma das vantagens é a facilidade de colocar eBooks, inclusive epub. Ele também é compatível com cbz e cbr e tem wifi onde é possível efetuar compras online.
 

EgonRunner

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Agora q vi, tu curte esse kobo? Tem diferença pro kindle? nunca tinha visto falar desse.
Pensando em comprar um mais pra frente, pq to ficando sem espaço em casa

tenho um kobo comprado em 2013-2014 e gosto muito dele.

no começo eu estranhei bastante, pq o sistema era lento mas teve atualizações e agora é bem responsivo.

aqui no Brasil acho que vc não encontra mais novo, era exclusivo da Liv Cultura, mas tem no Aliexpress.
 

General Mark

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Nunca tive um Kindle para comparar. Esse modelo de Kobo é antigo, mas ainda acho bom. Uma das vantagens é a facilidade de colocar eBooks, inclusive epub. Ele também é compatível com cbz e cbr e tem wifi onde é possível efetuar compras online.
tenho um kobo comprado em 2013-2014 e gosto muito dele.

no começo eu estranhei bastante, pq o sistema era lento mas teve atualizações e agora é bem responsivo.

aqui no Brasil acho que vc não encontra mais novo, era exclusivo da Liv Cultura, mas tem no Aliexpress.
Valeu galera
 

Giant Enemy Crab

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Retomando a saga com a sequencia de 2001. Faz tempo que li o primeiro e é muito bom.

2010 me desanimou totalmente de continuar essa série.
put* livro monótono. Por sorte após ler a série Rama do mesmo autor, série boa demais, o segundo livro também deixou a desejar, aí pensei que poderia ser algum tipo de padrão do autor e voltei pra série odisseia no espaço. Os demais são bem melhores que o 2010.




No mais.
Li Artemis do Andy Wear, dessa vez em ptbr.
Tirando a protagonista que bem chatinha, o livro é bem bom. Traduziram a máfia para O palácio. Eu não conseguia ler as menções ao "palácio" sem ler mentalmente "palácio do Planalto". Sim...a máfia em questão é Br, mas no livro a sede da máfia em si parece ser em Manaus.
 

maedre

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Eita, terceira vez kk
Máximo q eu já li algum livro foi 2 vezes em períodos bem distantes de uma vez pra outra

Um dos trechos que acabei de passar que reflete o quanto o personagem principal é um fdp trapaceiro:



Nós passamos em frente à oficina de um ferreiro que dava para a rua (...). Um rapaz se curvava diante da fornalha, trazendo de volta à vida o fogo que se apagara durante a noite.

Um grito nos fez virar novamente para o ferreiro. Déramos apenas uma dúzia de passos. O garoto do ferreiro estava caído na rua agora. Ele se levantou das pedras do chão, com o rosto ralado, balançando a cabeça, trêmulo. O ferreiro saiu de sua oficina e chutou o garoto com bastante força para levantá-lo do chão (...).

“Aposto no grandão”, eu disse (...).

“Eu devia parar com isso”, Sunny disse(...).

“Garotos são chutados todos os dias”, eu disse. “Crianças morrem todos os dias” (...).

“Elas não morrem todo dia com um dos guardas do Conde Hansa assistindo. O conde não desejaria isso”. Mas ainda assim Sunny não se mexeu. Em vez disso, ele gritou: “Você, ferreiro, pare!”.

(...)

Sunny passou por mim em direção ao ferreiro. Ele nem havia sacado sua espada.

“Eu o compro de você!”, gritei. Sunny podia ser útil e eu achei que o ferreiro quebraria os braços dele antes que o idiota pensasse em pegar a espada.

(...)

“Qual sua oferta?”

“Uma disputa à sua escolha. Se você ganhar, eu pago isto pelo garoto. Segurei uma moeda de ouro diante de meu rosto (...). “Se perder, você não ganha nada por ele”.

(...)

“Quem sabe você não ache que pode segurar um ferro quente por mais tempo que eu”, sugeri.

(...)

“Força”, ele disse. “Quem segurar a bigorna acima da cabeça por mais tempo”.

“Regras”, perguntei?

“Regras? Sem regras!”, ele riu. O homem flexionou um braço: era só músculos (...). “Força! Essa é a regra.”

(...)

Ele se retesou, preparando-se para a explosão que levantaria a peça de ferro. Foi quando eu o atingi, com um martelo da bancada mais próxima. Eu bati do lado de sua cabeça, bem perto do olho (...). O martelo caiu ensanguentado e o ferreiro tombou para a frente, por cima da bigorna.

“O quê...?”, Sunny perguntou (...).

Eu dei de ombros. “Sem regras. Você mesmo ouviu.”
 

General Mark

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Um dos trechos que acabei de passar que reflete o quanto o personagem principal é um fdp trapaceiro:



Nós passamos em frente à oficina de um ferreiro que dava para a rua (...). Um rapaz se curvava diante da fornalha, trazendo de volta à vida o fogo que se apagara durante a noite.

Um grito nos fez virar novamente para o ferreiro. Déramos apenas uma dúzia de passos. O garoto do ferreiro estava caído na rua agora. Ele se levantou das pedras do chão, com o rosto ralado, balançando a cabeça, trêmulo. O ferreiro saiu de sua oficina e chutou o garoto com bastante força para levantá-lo do chão (...).

“Aposto no grandão”, eu disse (...).

“Eu devia parar com isso”, Sunny disse(...).

“Garotos são chutados todos os dias”, eu disse. “Crianças morrem todos os dias” (...).

“Elas não morrem todo dia com um dos guardas do Conde Hansa assistindo. O conde não desejaria isso”. Mas ainda assim Sunny não se mexeu. Em vez disso, ele gritou: “Você, ferreiro, pare!”.

(...)

Sunny passou por mim em direção ao ferreiro. Ele nem havia sacado sua espada.

“Eu o compro de você!”, gritei. Sunny podia ser útil e eu achei que o ferreiro quebraria os braços dele antes que o idiota pensasse em pegar a espada.

(...)

“Qual sua oferta?”

“Uma disputa à sua escolha. Se você ganhar, eu pago isto pelo garoto. Segurei uma moeda de ouro diante de meu rosto (...). “Se perder, você não ganha nada por ele”.

(...)

“Quem sabe você não ache que pode segurar um ferro quente por mais tempo que eu”, sugeri.

(...)

“Força”, ele disse. “Quem segurar a bigorna acima da cabeça por mais tempo”.

“Regras”, perguntei?

“Regras? Sem regras!”, ele riu. O homem flexionou um braço: era só músculos (...). “Força! Essa é a regra.”

(...)

Ele se retesou, preparando-se para a explosão que levantaria a peça de ferro. Foi quando eu o atingi, com um martelo da bancada mais próxima. Eu bati do lado de sua cabeça, bem perto do olho (...). O martelo caiu ensanguentado e o ferreiro tombou para a frente, por cima da bigorna.

“O quê...?”, Sunny perguntou (...).

Eu dei de ombros. “Sem regras. Você mesmo ouviu.”
Assim sem contexto do enredo todo eu tava torcendo pro ferreiro se ferrar mesmo kkkkk

parece interessante mano
 

Giant Enemy Crab

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Primeira vez que li um livro de autor chines,
confesso que ignorei por "muito tempo" por ser chines, achava que seria "igual livro japones" (nunca li um que me agradasse, sempre achei os livros desprovidos de sentimentos, ou com uma forcação extrema de barra, nunca um meio termo natural).

Mas resolvi "dar uma chance" ao "O Problema dos Tres Corpos", de um chines chamado Cixin Liu, o nome me enganou pois a muito tempo atras eu vi o titulo original em chines, e meu conhecimento em japones me fez pensar que eram "corpos humanos", e não ao tal "problema dos 3 corpos gravitacionais".

o-problema-dos-tres-corpos.jpg


De qualquer forma, é um livro "duro", dificil recomendar pra alguém que "só le pra passar o tempo sem qualquer gosto para tal", ou mesmo "iniciantes no habito". É meio o sentimento de ler Saramago, mas trocando a escrita "escrota" intencionalmente por uma escrita de gente, mas totalmente "fodase-se-tu-ta-entendendo-os-papos".
Digamos que o Cixin Liu seja a versão "sem tutorial" do Andy Weir (Perdido em Marte, Devodaores de Estrelas).


O enredo do livro em questão, é uma trilogia, e acabando de postar isso, vou iniciar o segundo, "A Floresta Sombria".
Segue a história de 2 protagonistas, Ye Wendi, uma muié que sofreu pra burro na revolução de Mao, mas é uma genia astrofisica,
e um tal de Wang, um pesquisador responsavel por estar produzindo filamentos super-resistentes, que é jogado em uma conspiração envolvendo o exercito chines, companhado do exercito americano e acompanhado do próprio orgulho, pra investigar um grupo semi-secreto de cientistas, no qual, alguns deles começaram a se matar "sem mais nem menos", criando um padrão.


Li o livro sem saber muito, por um tempo fiquei esperando os tais 3 cadaveres, que até teve, até mais cadaveres, ha uma parte ali no livro que eu sinceramente fiquei pensando "saporra em um filme ia fazer inveja aos ultra-gores japoneses". Mas num geral tem pouca morte, é mais as tretas "técnico-psicologicas" dos protagonistas.
Uma movida pelo ódio e ressentimento que ela nutriu pela humanidade graças aos perrengues da revolução chinesa, o outro movido pela curiosidade natural de um pesquisador que começa a lidar com eventos que a fisica conhecida não explica.

Gostei demais dele. Mesmo com algumas deficiências narrativas, tipo o protagonista logo de cara é estabelecido que tem família e por um tempo, pouco, a família vai influenciando na rotina dele, até que a família deixa de existir..
 
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SithLord

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Lendo agora o sexto livro da saga de Geralt.

O final do quinto foi, no mínimo, engraçado.

Sou fã da franquia, e por motivos mais fortes que eu fui obrigado a voltar pra leitura. E voltei nós livros do bruxo. Acho que não poderia ter escolhido história melhor.
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Enviado de meu 21061110AG usando o Tapatalk
 

Giant Enemy Crab

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Primeira vez que li um livro de autor chines,
confesso que ignorei por "muito tempo" por ser chines, achava que seria "igual livro japones" (nunca li um que me agradasse, sempre achei os livros desprovidos de sentimentos, ou com uma forcação extrema de barra, nunca um meio termo natural).

Mas resolvi "dar uma chance" ao "O Problema dos Tres Corpos", de um chines chamado Cixin Liu, o nome me enganou pois a muito tempo atras eu vi o titulo original em chines, e meu conhecimento em japones me fez pensar que eram "corpos humanos", e não ao tal "problema dos 3 corpos gravitacionais".

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De qualquer forma, é um livro "duro", dificil recomendar pra alguém que "só le pra passar o tempo sem qualquer gosto para tal", ou mesmo "iniciantes no habito". É meio o sentimento de ler Saramago, mas trocando a escrita "escrota" intencionalmente por uma escrita de gente, mas totalmente "fodase-se-tu-ta-entendendo-os-papos".
Digamos que o Cixin Liu seja a versão "sem tutorial" do Andy Weir (Perdido em Marte, Devodaores de Estrelas).


O enredo do livro em questão, é uma trilogia, e acabando de postar isso, vou iniciar o segundo, "A Floresta Sombria".
Segue a história de 2 protagonistas, Ye Wendi, uma muié que sofreu pra burro na revolução de Mao, mas é uma genia astrofisica,
e um tal de Wang, um pesquisador responsavel por estar produzindo filamentos super-resistentes, que é jogado em uma conspiração envolvendo o exercito chines, companhado do exercito americano e acompanhado do próprio orgulho, pra investigar um grupo semi-secreto de cientistas, no qual, alguns deles começaram a se matar "sem mais nem menos", criando um padrão.


Li o livro sem saber muito, por um tempo fiquei esperando os tais 3 cadaveres, que até teve, até mais cadaveres, ha uma parte ali no livro que eu sinceramente fiquei pensando "saporra em um filme ia fazer inveja aos ultra-gores japoneses". Mas num geral tem pouca morte, é mais as tretas "técnico-psicologicas" dos protagonistas.
Uma movida pelo ódio e ressentimento que ela nutriu pela humanidade graças aos perrengues da revolução chinesa, o outro movido pela curiosidade natural de um pesquisador que começa a lidar com eventos que a fisica conhecida não explica.

Gostei demais dele. Mesmo com algumas deficiências narrativas, tipo o protagonista logo de cara é estabelecido que tem família e por um tempo, pouco, a família vai influenciando na rotina dele, até que a família deixa de existir..

terminei o segundo livro, "A floresta Sombria" e passei da metade do "O Fim da Morte", o terceiro e ultimo da trilogia.

A Floresta Sombria ja começa uma ficção mais "fantasiosa", pois há saltos temporais de séculos, e algumas tecnologias presente é praticamente magia.
Nesse segundo volume, há o foco em um personagem pincipal, um chines vagabundo, assumidamente vagabundo, mas que tem diploma de astrofisica,
e em alguns outros personagens, um soldado do exército "terraqueo", oriundo da divisão asiatica da federação de defesa terrestre.
Retorna outros 2 personagens do livro anterior que eram só coadjuvantes, inclusive retorna o que mais gostei, o Da Shi, um policial que beira ali entre o corrupto e o estoico. Mas os protagonistas do anterior, um é só mencionado 2x, pelo Da Shi, e a outra aparece na intro.


É um livro denso, passa coisa pra c***lho nas suas "por volta de 500 paginas".
A humanidade no desespero pra tentar se salvar, cria o projeto "Barreiras", colocando 4 humanos escolhidos "a dedo" como "barreiras" para os et's, não que eles sejam capazes de algo, mas é por simples desespero. Dando poderes economicos e politicos jamais vistos pra esses 4. Entre eles, o sagaz protagonista vagabundo que não quer nada com nada.

Possui algumas coisas que pra mim, pareceu problema narrativo infantil, mas continua sendo um excelente livro.

O "O Fim Da Morte", de acordo com o Kindle to nos 65%, continua 5 décadas do fim da Floresta Sombria.
Tem algumas partes que lembra muito Entremundos.




Uma coisa que to gostando desse autor é a sua descrença na humanidade. É nitido que esse cara acha que ser humano é um bicho burro, inutil, influenciavel e fraco. :klol
 
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Karazul

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Irmãos Karamazov - Dostoievski - Nota 11/10

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Certamente um dos melhores livros que já li em todo a minha vida. Que livro absurdo. Genial de inicio ao fim. Nem sei mais o que dizer
 

Giant Enemy Crab

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terminei o segundo livro, "A floresta Sombria" e passei da metade do "O Fim da Morte", o terceiro e ultimo da trilogia.

A Floresta Sombria ja começa uma ficção mais "fantasiosa", pois há saltos temporais de séculos, e algumas tecnologias presente é praticamente magia.
Nesse segundo volume, há o foco em um personagem pincipal, um chines vagabundo, assumidamente vagabundo, mas que tem diploma de astrofisica,
e em alguns outros personagens, um soldado do exército "terraqueo", oriundo da divisão asiatica da federação de defesa terrestre.
Retorna outros 2 personagens do livro anterior que eram só coadjuvantes, inclusive retorna o que mais gostei, o Da Shi, um policial que beira ali entre o corrupto e o estoico. Mas os protagonistas do anterior, um é só mencionado 2x, pelo Da Shi, e a outra aparece na intro.


É um livro denso, passa coisa pra c***lho nas suas "por volta de 500 paginas".
A humanidade no desespero pra tentar se salvar, cria o projeto "Barreiras", colocando 4 humanos escolhidos "a dedo" como "barreiras" para os et's, não que eles sejam capazes de algo, mas é por simples desespero. Dando poderes economicos e politicos jamais vistos pra esses 4. Entre eles, o sagaz protagonista vagabundo que não quer nada com nada.

Possui algumas coisas que pra mim, pareceu problema narrativo infantil, mas continua sendo um excelente livro.

O "O Fim Da Morte", de acordo com o Kindle to nos 65%, continua 5 décadas do fim da Floresta Sombria.
Tem algumas partes que lembra muito Entremundos.




Uma coisa que to gostando desse autor é a sua descrença na humanidade. É nitido que esse cara acha que ser humano é um bicho burro, inutil, influenciavel e fraco. :klol


Terminei O Fim Da Morte.
Facil o pior dos 3.
A leitura foi meio arrastada. A Sinopse oficial foi claramente escrita por alguém que nem chegou a folhear o livro.



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Como nos outros 2, existe alguns problemas narrativos,
E pra mim, alguns que me incomodaram demais,
a protagonista é um lixo humano, o tipo de pessoa que eu mais desprezo, isso incluindo criminosos na minha escala dee desprezo.
Pra mim ela não passa de uma criminosa, a pior que a humanidade ja viu, supera até Stalin e Hitler.
Mas o livro pinta ela como a bastiã da moralidade e dos bons costumes.

O verdadeiro valor nesse livro esta mais em como o autor enxerga a humanidade, um monte de b*sta inuteis incapazes de pensar, e quem pensar é jogado na fogueira por ousar fugir do senso comum. Assim como é nos outros livros da trilogia.

Além de outros pontos "um tanto bizarro" que eu fiquei me perguntando "isso na vida real, no minimo.... no minimo.... existiria duvidas quanto ao resultado, mas o povo no livro parecem fiéis religiosos.... acreditam exatamente o que vai acontecer".
E em outras horas eu pensava "pera.... mas se isso é assim.... pela lógica basica, existe imensa possibilidade de ser assim... mas todo mundo ta acreditando em assado.... não vai ter ninguém pra levantar a bandeira da lógica basica?".... E posteriormente o próprio livro voltar a lógica basica da premissa, aonde eu estou certo e bilhões de humanos altamente desenvolvidos nem se quer pensaram na hipotese. Isso que o leitor tem praticamente o mesmo tanto de informação do que a própria humanidade no livro.


Por outro lado, parece uma critica a religião.
Cega as pessoas, não importa a lógica, a ética, o minimo de estratégia....


Enfim, quando tava caminhando pro final, por um lado eu fiquei extremamente feliz, mas o livro não acabou e foi enfiando o pé na jaca.
E o fim a mensagem que se aprende aqui é "Você precisa fazer a maior quantidade de merdas colossais na vida, mesmo que tudo no universo esteja gritando na sua orelha que você esta errado, voce precisa ir la e fazer a m****, e mais de 1x de preferencia pra ter certeza que voce tem uma vontade imensa de foder com tudo, pra ser ovacionado e ter chances de sobreviver."

Spoiler do final.

o Universo inteiro acaba, a bostinha consegue foder com o cara que amava ela, 2x....
Consegue contornar o colapso no sistema solar, só com a amiga dela, sendo que ela que impediu a humanidade de fugir do sistema por puro egoismo exacerbado.
Ela viveu em cameras criogenicas porque mimimi dela, uma pessoa incapaz de encarar a realidade. Só quer viver quando o problema ja foi resolvido. Não graças a ela, pois se ela entra na equação, o pior cenario possivel é ativado, com consciencia da mesma.

Um lixo humano. E um dos poucos humanos remanescentes no fim do universo.

O que realmente me quebrou na imersão foi....
Após a humanidade ter evidencias dos ataques de "floresta sombria".
Ninguém... absolutamente ninguém.... parou e pensou "porra.... uma civilização capaz de explodir uma estrela só pra economizar energia, não seria capaz de ver que o nosso sistema solar sobreviveria em partes a um ataque do tipo, e tentaria outra abordagem? Se a humanidade conseguiu calcular um ponto que dava pra fugir do ataque, porque uma civilização que tem uma tecnologia que beira o divino não saberia?"


E na parte que eles tentam pegar dicas do trisolarianos em como sobreviver a um ataque "divino",sendo que os próprios trisolarioanos foram quase extintos por um ataque desses.
E o pior, a humanidad perde anos tentando entender a mensagem de uma civilização que sofreu um ataque e pereceu, sobre como sobreviver a um ataque iminente.
É tipo ir perguntar pros maias "como sobreviver as doenças que os brancos europeus trouxeram".


Sério....
Nessa hora ja me perdi com a história e só terminei porque comecei, e na pouca esperança de que o restante me "resgatasse denvoo".
 
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Lo Pan

Supra-sumo
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Começando um box do Gabo, minha primeira experiência com o autor.
Já li ontem numa tacada Crônica de uma morte anunciada e achei incrível.

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É o escritor que mais tenho apreço na América Latina (seguido pelo uruguaio Eduardo Galeano e pelo brasileiro Jorge Amado). Cem Anos de Solidão não é apenas a maior obra do velho Gabo, retrata a história da Latino América sob a vivência de uma família ao longo das gerações.

Parabéns pela escolha e tenha uma ótima leitura.
 

Karazul

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É brabíssimo mesmo. Se ainda não teve oportunidade, tente ler Crime e Castigo, é uma briga boa com Os irmãos Karamázov pelo top 1.

Já li o Crime e Castigo sim, foi o primeiro livro do Dostoievski que li. Fiquei bastante impressionado na época, até hoje o considero o melhor livro que já li na vida. Raskolnikov é inacreditável de tão bem construído. Os Irmãos Karamazov é mais complexo, dialoga com muitos temas, mas Crime e Castigo me impressionou mais. E olha que na época havia lido O estrangeiro do Camus e Memórias Póstumas de Bras Cubas do Machado. E, mesmo assim, continuei refletindo sobre o fluxo de consciência de Rakolnikov.
 

Karazul

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Fome - Knut Hamsun - Nota 10/10

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Um livro que vira e mexe está nas listas de recomendações, e, por acaso, resolvi lê-lo por ser curtinho após finalizar alguns calhamaços. Esperava muito do livro, já que o autor sempre é citado pelo Hemingway e pelo Bukowski e, pra ser sincero, o livro é absurdamente genial.

Traduzido pelo Mestre Carlos Drummond de Andrade, esse romance que tem uma pegada de O Estrangeiro do Camus - que eu recomendo muito -, foi uma das minhas melhores leituras do ano. Falar da escrita é chover no molhado, o cara escrevia absurdamente bem, não por acaso foi prêmio Nobel de literatura. Apesar da temática triste, já que o título do livro e seu conteúdo, de forma ambígua, remetem à miséria e às aspirações do ser humano, a realidade poucas vezes foi tão bem exposta, dá pra sentir o sofrimento do personagem, suas dificuldades, seus devaneios, seus momentos de alegria sincera e probidade. Era bom e generoso, porém, em alguns momentos, o caráter vacilava, mas como vencer a realidade que se impunha, de forma diferente? Como lutar com os sentidos, olhares de nojo e pena dos outros, vencer as decepções e, acima de tudo, o orgulho, que muitas vezes gritava, parecia firme, intocável, inabalável, mas a realidade as vezes é forte demais. Como mudar a realidade se os sonhos existem e queremos ser aquilo que queremos ser e ponto. Desenvolver aquilo que nascemos pra criar, criar aquilo que não poderia nem ser limitado pelos sonhos, por ser grandioso demais. Mas a inspiração não vem. O personagem briga até com Deus, de forma hilária, em uma das passagens ele pergunta se todos os problemas existiam para que ele se voltasse, de forma sincera, para os braços de Deus. Mas que isso jamais aconteceria, se dependesse dele.

Entender a vida pode ser complicado, mas poucos livros revelaram de forma tão honesta o ser humano como esse livro do Hamsun, recomendo demais.
 
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General Mark

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Já li o Crime e Castigo sim, foi o primeiro livro do Dostoievski que li. Fiquei bastante impressionado na época, até hoje o considero o melhor livro que já li na vida. Raskolnikov é inacreditável de tão bem construído. Os Irmãos Karamazov é mais complexo, dialoga com muitos temas, mas Crime e Castigo me impressionou mais. E olha que na época havia lido O estrangeiro do Camus e Memórias Póstumas de Bras Cubas do Machado. E, mesmo assim, continuei refletindo sobre o fluxo de consciência de Rakolnikov.
Sim, é impressionante mesmo a construção de tudo. Vc se sente preso no mesmo quartinho, sentindo a mesma angustia (só senti algo parecido com O processo do Kafka), ele conseguiu passar muito bem as sensações do personagem diretamente pro leitor.
 

General Mark

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Fome - Knut Hamsun - Nota 10/10

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Um livro que vira e mexe está nas listas de recomendações, e, por acaso, resolvi lê-lo por ser curtinho após finalizar alguns calhamaços. Esperava muito do livro, já que o autor sempre é citado pelo Hemingway e pelo Bukowski e, pra ser sincero, o livro é absurdamente genial.

Traduzido pelo Mestre Carlos Drummond de Andrade, esse romance que tem uma pegada de O Estrangeiro do Camus - que eu recomendo muito -, foi uma das minhas melhores leituras do ano. Falar da escrita é chover no molhado, o cara escrevia absurdamente bem, não por acaso foi prêmio Nobel de literatura. Apesar da temática triste, já que o título do livro e seu conteúdo, de forma ambígua, remetem à miséria e às aspirações do ser humano, a realidade poucas vezes foi tão bem exposta, dá pra sentir o sofrimento do personagem, suas dificuldades, seus devaneios, seus momentos de alegria sincera e probidade. Era bom e generoso, porém, em alguns momentos, o caráter vacilava, mas como vencer a realidade que se impunha, de forma diferente? Como lutar com os sentidos, olhares de nojo e pena dos outros, vencer as decepções e, acima de tudo, o orgulho, que muitas vezes gritava, parecia firme, intocável, inabalável, mas a realidade as vezes é forte demais. Como mudar a realidade se os sonhos existem e queremos ser aquilo que queremos ser e ponto. Desenvolver aquilo que nascemos pra criar, criar aquilo que não poderia nem ser limitado pelos sonhos, por ser grandioso demais. Mas a inspiração não vem. O personagem briga até com Deus, de forma hilária, em uma das passagens ele pergunta se todos os problemas existiam para que ele se voltasse, de forma sincera, para os braços de Deus. Mas que isso jamais aconteceria, se dependesse dele.

Entender a vida pode ser complicado, mas poucos livros revelaram de forma tão honesta o ser humano como esse livro do Hamsun, recomendo demais.
coloquei na lista, valeu!!
 

geist

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Vocês leem mais no Kindle ou no livro físico?
Como (re)começar a ler? Faz anos que não leio um livro de capa a capa, não consigo criar uma rotina.
 

EgonRunner

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Vocês leem mais no Kindle ou no livro físico?
Como (re)começar a ler? Faz anos que não leio um livro de capa a capa, não consigo criar uma rotina.

eu tinha pré-conceito com e-reader mas hoje percebo que é bem mais prático.
tenho um Kobo antigão que dá pro gasto só não leio mais porque a visão de perto está ruim e outras coisas acabam me distraindo.

ler exige dedicação de atenção, coisa que hoje em dia é raro ter :(
 

Karazul

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Vocês leem mais no Kindle ou no livro físico?
Como (re)começar a ler? Faz anos que não leio um livro de capa a capa, não consigo criar uma rotina.
Kindle, com toda certeza. Antigamente, com livro físico, era bastante cansativo ler um livro de mais de 500 pags. Hoje, pelo kindle, consigo ler um livro como Guerra e Paz de 1500 pags com tranquilidade.
 

Paiva :)

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2010 me desanimou totalmente de continuar essa série.
put* livro monótono. Por sorte após ler a série Rama do mesmo autor, série boa demais, o segundo livro também deixou a desejar, aí pensei que poderia ser algum tipo de padrão do autor e voltei pra série odisseia no espaço. Os demais são bem melhores que o 2010.




No mais.
Li Artemis do Andy Wear, dessa vez em ptbr.
Tirando a protagonista que bem chatinha, o livro é bem bom. Traduziram a máfia para O palácio. Eu não conseguia ler as menções ao "palácio" sem ler mentalmente "palácio do Planalto". Sim...a máfia em questão é Br, mas no livro a sede da máfia em si parece ser em Manaus.
Não sei se tu já leu Devoradores de Estrelas, do Andy W., mas recomendo demais. O embasamento científico que esse cara dá para os livros dele é um baita diferencial.
 

Giant Enemy Crab

Wyrd biõ ful ãræd
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Não sei se tu já leu Devoradores de Estrelas, do Andy W., mas recomendo demais. O embasamento científico que esse cara dá para os livros dele é um baita diferencial.

pior que eu li os 3 livros deles,
Artemis cheguei a ler 2x, em ingles em em pt-br quando saiu. Inclusive na verão pt-br eu não conseguia não pensar em Brasilia, hehehehe.
Devoradores de Estrelas é muito bom. Todos os 3 são muito bons.



É uma pegada Arthur C. Clarke. Adoro, tirando 2010 e Enigma de Rama, esse segundo é ruim se comparado ao resto ad série, mas até que não é um livro ruim.
 

Karazul

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Fundação 1 - Trilogia - Isaac Asimov - 9/10

fd.jpg

Gostei muito do livro. Asimov criou um universo complexo e intrigante. Pena que o livro é formado por contos e a narrativa sofre soluços temporais. Os personagens ficaram pouco desenvolvidos. Por fim, na época que o livro foi escrito, o Asimov era muito jovem e sua escrita ainda era bastante ruim. Mas as ideias compensam tudo isso, quero conhecer mais.
 
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