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Os jogos antigos eram realmente melhores ou é pura nostalgia?

pjuniorr

Habitué da casa
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Trabalho com edição de vídeo, e recentemente editei um vídeo dos jogos mais vendido no SNES e me deu uma saudade desses jogos, eu tive um Mega Drive, mas mesmo assim joguei a maioria dos jogos do Super Nintendo também. Então fiquei me perguntando se os jogos realmente eram melhores ou é apenas nostalgia falando alto. Super Mario World por exemplo é um clássico, uma experiencia fantástica jogar ele, mas o que faz ele ser melhor do que o atual Super Mario Odyssey no quesito diversão?

Eu sinceramente acho que o nível se mantem, mas se colocar um ao lado do outro é impossível a nostalgia não pesar...

E vocês, o que acham? Os games eram realmente melhores?



 

Gustavo Reis

Bam-bam-bam
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Acho que os retrôs possuem maior variedade de estilo, sinto falta de por exemplo de jogos beat'up e plataforma na geração atual, são poucos ou quase nada que existem por ai.
Os jogos antigos me trazem nostalgia pela simplicidade e pelo carismo, o fato de a grande maioria não ser longo também é um ótimo fator pra mim, que não consigo jogar por horas igual quando era criança.
 

Death Knight

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De forma geral sim, acho que os jogos eram melhores porque havia muito mais espaço para inovação. As produções não eram tão caras e demoradas e as limitações de hardware valorizavam bastante a criatividade dos produtores.

Claro que tinha muito lixo antigamente, assim como tem muitos jogos atuais que são muito bons.
 

DEFCON

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É preciso separar as coisas e ser honesto.

Tem jogos antigos que são injogáveis hoje - quase tudo de Atari, muitos jogos de 8 bits e por aí vai. Mas como isso é pessoal, prefiro levar a conversa pra outro lado: MERCADO.

Saindo dos títulos (jogo X, jogo Y) e falando de forma mais geral, eu prefiro deixar a nostalgia de lado (que é algo 100% pessoal - quem não pegou determinado jogo na época não tem sentimento nenhum por ele hoje) e sim focar mais no lance artístico e "mercadológico": antigamente os jogos tiravam leite de pedra (tecnicamente falando), tinham visuais mais "diferentes", uma identidade própria mais marcante e comercialmente se arriscava bem mais (equipes menores, orçamentos menores, tempo de produção menores, retornos menores, concorrência menor) - e no caso do PC, se vendia jogos completos FULL e nos anos seguintes saiam 1-2-3-4 expansio packs (que eram praticamente jogos novos, que realmente estendiam o original).

Outro adendo: acesso e dificuldade... Antigamente a coisa era absurdamente hardcore (jogos de 8 bits eram punks de se terminar, conseguir/instalar jogos PC pré-Windows 95 era pica e não era tão fácil comprar certos jogos - principalmente crackeados). Começou o jogo? Se vira... O cara tinha que ter "feeling" pra jogar, imaginar pra onde tem que ir, o que deve/pode/é possível ser feito etc. Até pra conseguir/rodar/burlar os jogos era preciso ter um conhecimento específico, saber ir atrás, ter um vendedor ambulante, etc. Não era um hobby pra "inclusões". Na década de 80 e 90, pra mim, isso era claro.


Hoje, isso não está acontecendo mais: concorrência aumentou demais (de 20 anos pra cá, ouve um boom de estúdios não japoneses, e de 15 anos pra cá um outro boom de estúdios indies), tecnicamente está tudo muito avançado, mas muitos jogos estão com a mesma cara (uns porque a tecnologia licenciada é a mesma, uns porque adotam visuais genéricos - e alguns porque usam os dois juntos). Quanto a identidade própria, alguns tem, muitos não tem. Já em termos comerciais-criativos, a coisa meio que estagnou hoje e segue um modelo que particularmente não me agrada: muitos projetos gigantes, equipes muito grandes, tempos de produção muito longos, jogo completo capado, muitos patches e DLCs pra baixar (ou cacarecos pra comprar) e massificação exclusiva de online (e um dia fecham os servidores... e todo mundo se fode. Bora comprar a continuação). Quem "arrisca" um pouquinho mais hoje são, ironicamente, apenas os indies que trabalham quase de graça (nem kickstarter conta muito, já que quem está nessa geralmente é pra emular coisas antigas - vide Keiji Inafune, Koji Igarashi. Mesma lógica pra Shinji Mikami e até o próprio Kojima quando pediram as contas). Quando digo indie, estou falando daqueles grupinhos que arriscam algo e, se colar, colar. Se não colar, voltam pras suas vidas.

Outro adendo: acessibilidade alta e dificuldade baixíssima, inclusão mesmo. Hoje em dia os jogos mostram o objetivo na tela (por mais óbvio que seja), desafio muito diluído. Como o público que joga games aumentou muito, tem muito jogador "burro" no meio (basta ver o tanto de gameplay inútil que infesta o YT...), que não pegou os clássicos barra pesada (ex: semana passada estava vendo um conhecido streamer brasileiro com não sei quantos milhões de inscritos e... nunca jogou Half-Life... É pra foder). Logo, os desenvolvedores deixaram a coisa água-com-açúcar demais a ponto de ser até meio vergonha alheia: os jogos tem toneladas de cutscenes (tem jogo com mais de 3 horas de cutscene, surreal...) e o desenvolvedor te carrega no colo, tudo pra evitar uma possível "frustação". Quanto ao acesso, super fácil: tudo em plataformas onlines onde você só precisa instalar com 1 conta online e 1 botão de avançar.


No geral, é isso. Como hoje a oferta é muito maior que 30 anos atrás, é difícil de acompanhar e só alguns me agradam. Gosto dos antigos pela simplicidade e conteúdo enxuto, sem gordura e livre de mimimis. Um exemplo simples: RE3 original, que estava jogando esses dias pra relembrar as coisas do RE3 remake e poder comparar. Pra mim, cenários pré-renderizados e controle tanque são ótimos, eu jogaria vários REs assim. Mas infelizmente teve o mesmo destino dos jogos 2D, beat'n ups, shooters laterais e RPGs de turno: é considerada uma "jogabilidade velha", "simplória", que nos dias de hoje não é mais "aceita" pelo grande público (e aí temos remakes com roupagem 3D em third person e muitos tiros, ficando igual tantos outros jogos de ação). Isso, particularmente, acho muito ruim.

A forma de venda dos jogos, com títulos incompletos, season pass, inúmeros DLCs, jogo usado com código usado não desbloqueia conteúdo online e jogos meh sendo lançados praticamente anualmente (CODs da vida) também não vejo com bons olhos, acho explicitamente caça-níquel. De 8 anos pra cá começaram com essa história de remakes e remasters, mas quase nada aí é memorável - lançam tudo crossgen pra, depois, lançam novamente pra corrigir falhas e ganhar $ 2x, 3x, 4x... É um comércio de muita coisa "requentada", onde você compra o mesmo jogo várias vezes (primeiro o físico do PS3, depois o GOTY dele, depois o remaster no próximo videogame, daqui 5 anos um remake do mesmo... Piada).

Então, no final das contas, acho que essa discussão se o "antigo era melhor" não deve ficar somente no gosto pessoal do jogo, mas também estender pra uma análise mais sincera e direta do mercado velho x mercado novo. Hoje tem muito acesso facilitado e praticidade, mas somente os muito grandes vendem e pouquíssimos inovam pra valer. O resto fica patinando. Tem gente que gosta. Eu? Não muito.
 
Ultima Edição:


Dr. Pregos

Xbox Power!
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Eu estava até falando algo do tipo com um colega meu: alguns quesitos melhoraram, porém a variedade caiu drasticamente e infelizmente a tendência das empresas "espremer a fruta multiplayer até a última gota" está me desanimando cada vez mais dos games atuais. Nem vou longe para dar exemplo, na era PS3 e X360 a Rockstar mesmo fez: GTA 4, GTA 5, RDR, Midnight club, LA NOIRE e Max Payne 3. Já nessa geração ela só fez RDR2 e requentou o GTA5 e está sugando o quanto pode.

Até comentando mais com o meu colega eu disse que já não estava mais "hypado" com os games como antes. Este ano mesmo eu disse que pegaria no lançamento Resident 3 remake, doom eternal e cyberpunk 2077, sabem quais peguei?nenhum!Resolvi esperar alguma promoção. Recentemente até resolvi enxugar minha coleção, vendendo games do PS3/PS4 que já tinha zerado.
 

leandromede

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Eu acho que está do mesmo jeito, mas algumas coisas pra mim não acontece mais.
Por exemplo jogos que eu ficava quase doente na época dos 16 bits não vai ter nada igual de novo, foram bons dentro daquela época, se acontecer de novo só se for um remake do próprio jogo, Chrono Trigger por exemplo mas eu poderia citar outros como uma sequência de Mario RPG, pra mim nunca vai ter.
Se eu pegar um jogo como Sonic Mania, é quase um jogo de Mega Drive mas eu fiquei muito mais empolgado há 30 anos atrás do que hoje.
Com os novos consoles veio o multiplayer uma coisa que eu resisti muito mas hoje pra mim é importante, é praticamente impossível alguém jogar comigo pessoalmente como antigamente mas não é tão emocionante como naquela época.
E algum gêneros como Luta e Corrida são mais raros hoje mas alguns tem mais qualidade, sem contar que o jogo te ensina quase tudo, antigamente eu era dependente de revistas e dicas boca a boca, hoje está tudo mastigado.
 

NEOMATRIX

Lenda da internet
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Acho que tecnicamente não, mas eram jogos mais divertidos haja vista a pouca necessidade de caça niqueis. Hj o cara pega um jogo, da uma repaginada no visual , lança e vende (horrores).

Impressão que tinham mais liberdade pra desenvolvimento.


Hein v**** do meu iPhone usando Tapatalk
 

ELTORO

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Sim e não é nostalgia.
A maioria dos jogos retrô eu fui finalizar apenas recentemente e achei a maioria melhor do que os jogos atuais.
Muitos dos jogos novos na verdade utilizam mecânicas de jogos antigos ; as vezes evoluem,as vezes regridem.

Um excelente exemplo de evolução é Breath of the Wild.O protótipo desse jogo foi baseado no primeiro Zelda,e a partir disso eles extrapolaram os conceitos de liberdade e desafio do jogo original,transformando o BotW num jogo extremamente orgânico e desafiante,que chama o jogador para explorar o cenário a todo momento.
Um excelente exemplo de regresso é Metroid Prime 3 Corruption.Utiliza a base de Metroid Prime,porém o level design é muito mais simplório e desinteressante que seu antecessor.Introduz aspectos desnecessários que tiraram a atmosfera presente no primeiro jogo,tipo o excesso de cutscenes e exposição de personagens.Melhorou apenas a mecânica de tiros e a parte gráfica,que soam superficiais perto do resto.
Outro exemplo de regresso é o jogo Thief.Reboot da série,praticamente capou a liberdade dos originais,em troca de um gameplay muito mais limitado,com sequências scriptadas,equipamentos inúteis dentre outros problemas que pioraram a fórmula.

E pra mim isso é um atestado de que jogos antigos eram melhores.
Do contrário os conceitos que utilizavam seriam abandonados pela indústria,nem teria essa onda de remasters e remakes (que muitas vezes falham ou fazem mudanças pequenas sobre os jogos originais).

Outro exemplo de superioridade é a variedade e qualidade dos gêneros.
Apenas na categoria "esportes",existiam vários jogos de bicicleta,jogos de skate,tênis,basquete,futebol,baseball,hokey,golfe.
Muitos desses eram porcaria,mas muitos eram bons.
No PS2 a gente tinha pelo menos dois grandes jogos de futebol,o PES e o Football Kingdom (que só teve uma iteração infelizmente),e se contar jogos arcades tinha o Fifa Street.
Hoje a gente tem 2 jogos de futebol com uma série de problemas,desde o sistema de passes até medidas estúpidas implementadas para suprir uma falta de IA decente (script e handicap).O ultimo jogo arcade a gente teve na geração passada,um Fifa Street mal elaborado com física,IA,gameplay e modos de jogo péssimos.

Dá para contar nos dedos os gêneros que atualmente são melhores,de cabeça lembro apenas os Metroidvanias (que na verdade é um subgênero) e jogos de corrida.

Tem mais,a indústria ocidental,até a 6ª geração pelo menos,estava no seu auge e não hesitava em arriscar.
Eu fico pasmo com o tanto de jogo bom que esses caras faziam,e muitos deles eram criativos : Diablo,Starcraft.Age of Mythology,Syndicate,Doom,Quake 3,Star Wars Dark Forces II,Thief the Dark Project,Grim Fandango,Half Life,Max Payne,System Shock 2,Deus Ex,Fallout,Need for Speed Hot Pursuit,Baldur's Gate,Heart of Darkness,Oddworld,Goldeneye,Banjo Kazooie,Postal,Tomb Raider,Soul Reaver...a lista de jogos que definiram padrões e continuam sendo mais profundos e diversificados que vários jogos atuais é grande.

Hoje eu vejo a maior parte dos "riscos" sendo tomadas em indies,que não tem medo de arriscarem propostas inusitadas como os jogos acima.
Só ver a quantidade de Open World que copia e cola (ao invés de buscar inspiração e melhorar a partir disso) a tal "fórmula Ubisoft" criada em 2006 pela franquia Assassin's Creed ; ou ainda a estrutura em trilhos introduzida pela série Uncharted,os tais "jogos filme" que estão em excesso no mercado.

Enfim,dá para ficar o dia inteiro apresentando os motivos para mostrar a superioridade dos jogos antigos.
 
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Space Ace

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Não gosto de comparar uma época com outra pra não acabar sendo injusto, mas levando em consideração as limitações de cada geração e deixando a nostalgia de lado, eu diria que a qualidade no geral aumentou hoje em dia, isso levando em consideração a indústria num todo e não somente jogos específicos.

Antigamente muitas distribuidoras vomitavam jogos que eram muito mal feitos, só pra vender pelo título ou capa (alô LJN). Lembro de quando eu alugava jogos pro meu Dynavision e era uma alegria quando finalmente conseguia um que fosse bom, porque direto me frustrava alugando jogo meia-boca ou ruim. Na geração seguinte ainda rolava isso, mas com o tempo foi diminuindo.

Isso quer dizer que hoje em dia não lancem jogos cagados? Lógico que não. Mas a porcentagem de jogos ruins / injogáveis caiu muito. Hoje em dia se tem um cuidado bem maior com o resultado final e nunca se investiu tanto em jogos. Hoje temos a internet pra massacrar jogo ruim e alertar outras pessoas sobre eles, e as empresas temem muito isso.

Por outro lado, antigamente se inovava bem mais e você via várias franquias excelentes nascendo. É como se os devs fossem mais inspirados ou tivessem mais liberdade pra desenvolver os jogos. E hoje em dia? Geralmente é mais do mesmo, com pouca ou nenhuma inovação. Existem receitas de "isso vende bem" e a maioria das empresas se limitam a seguir elas. Felizmente ainda temos os desenvolvedores de indies, que tem uma liberdade criativa maior.

Eu entendo que antigamente era mais fácil de inovar porque a indústria ainda tinha muito a se desenvolver, mas não dá pra negar que as empresas de hoje em dia gostam muito de uma zona de conforto.

Então ao meu ver fica assim:

Antigamente: + inovação e variedade, porém - qualidade na indústria num todo (muitos jogos ruins entre os fodas).

Hoje em dia: + qualidade e investimento, porém - inovação e variedade.

Cada época tem suas vantagens e títulos insubstituíveis, por isso que eu jogo games de todas.
 
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Stronger

Supra-sumo
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Eu acho que estamos olhando apenas o que se destacou daquela época. É meio fácil dizer que os jogos daquela época eram melhores quando a gente só lembra de Super Mario World, Battletoads e Sonic. Mas esquece os Bible Games, Crazy Castle e Dr.Jekyll e Mr. Hyde da vida.
Daqui a 10 anos, as pessoas vão olhar para os jogos de hoje e só vão ver os The Last of Us, God of War e Death Stranding. Mas ninguém vai lembrar da caçamba cheia de lixo, tanto AAA quanto indie. Quem vai lembrar desses Ghost Recon, ou da série FNAF?

O que eu acho que mudou realmente foi o foco da experiência do jogador. Enquanto antigamente você quase que era obrigado a ler o manual para jogar, hoje em dia tá tudo muito bem explicado (às vezes até demais), e coisas que seriam besteiras há 20 anos viraram "quality of life" hoje, como energia que regenera ou sistema de checkpoints. Uma coisa que eu acho que realmente ficou pior foi o tempo de jogatina. Hoje em dia um jogo AAA mal tem 10 horas, e umas 3 horas são só padding (crafting, fetch quests e o escambau). Enquanto isso, você termina um Alex Kidd em 2 horas e tem uma experiência para a vida inteira.
Tem coisa que simplesmente não evoluiu.
 
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Maxwelsonage

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Hoje tem um controle de qualidade melhor.
Mas empresas grandes não fazem mais jogos na pegada dessa época, então tudo que a gente gosta nos jogos antigos acaba ficando só neles.
Hoje em dia tem vários indies, mas muito deles é Metroidvania ou RPG, acho que deviam fazer jogos mais "arcade" também. Quero dizer, rápidos de terminar.
 

LuxEtUmbra0

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Havia jogos ruins antigamente, há jogos ruins hoje. Idem jogos bons. Tem muita coisa boa sendo lançada por aí, basta olharmos as vezes fora das empresas grandes (SE e seu FF15, por exemplo).
Mesmo beat'n up citado tem alguns indies aí saindo.

Jogos de ação (rpgs e outros gêneros) tem muita coisa que evoluiu com a tecnologia, consequentemente podemos ter coisas mais refinadas hoje em dia. RPGs em turno tinha alguns clássicos, mas muita coisa over-hypada meia boca também. Hoje temos também ótimos rpgs em turno.

Depende
É impossível vc encontrar RPGs bons hoje como eram os RPGs dos anos 90
Mas outros tipos, talvez
Tem sim, está procurando pouco.
Alliance Alive é outro exemplo, dentro de muitos bons.
 

Stranger_Eddie

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Depende do quanto envelheceu o jogo para cada um. Meio Capitão Obvious o que vou falar, mas é isto:

Se envelheceu bem = Nostalgia boa e vc continuará e se divertindo.

Se envelheceu mal = Só lembranças de um passado que não lhe importa mais.

Exemplos (gosto pessoal)... Tema corrida (tem um tópico legal aqui, confiram lá depois).

Enduro Atari: Envelheceu bem. Gráficos pré-históricos, jogabilidade simples, porém muito desafiador. Vira e mexe faço umas partidinhas pra me divertir.

Need For Speed (o primeiro) PC: Envelheceu mal. Na época de seu lançamento, lembro de me embasbacar com toda aquela maravilha gráfica, som, e desafio. Poder pilotar Top Carros, em lindas pistas... Conforme os anos se passaram, a cada "novo" Need For Speed, fazia com que o anterior ficasse ultrapassado graças a mais evolução... Ver por exemplo uma capotagem do NFS 1 é HILÁRIO.... O carro é um papelão que fica quicando e cai inteiro na pista... Já nos mais modernosos, vc arrebenta o carro, a ponto de ver partes do motor deixando o mesmo indirigível, mesmo se escolher um modo "arcadão", vc é prejudicado... Lembro que no primeiro NFS eu usava a "física maluca" de dar alguma porrada em algum carro e eu VOAVA lá pra frente com velocidade insana :kkk
 

keanu_yves

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Eu tive uma "idade das trevas" nos videogames. Parei no N64/PS1 e fiquei praticamente 10 anos sem ter um console novo. Motivo: Os preços ficaram inimagináveis pra minha família.

Cresci, comecei a trabalhar e voltei a jogar. O que eu senti: Jogos muito mais fáceis, muito tutorial, muita historinha e muita conversa fiada de npc que não leva a lugar nenhum. Em se tratando dos jogadores em si, estão preocupados em apenas gráficos, gráficos e gráficos. Jogos com paleta cinza e temas adolescentes (que acham que são adultos como mulher pelada e sangue).

Assim, não é nostalgia.
 

matroska

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Saudosismo tem o seu peso, claro.

Assim como a idade atual nossa que nos torna mais exigente e menos entusiasmados.


Mas para mim um grande fator é a menor inovação que os games atuais oferecem.

Antigamente o grau de inovação era muito maior.

Basta ver o salto que foi do atari 2600 para o nes. Do nes para o snes. Do snes para o ps1. Do ps1 para o ps2.

Foram muita inovações em todos os aspectos seja gráficos, estilo de jogos diferentes que foram surgindo etc.

Do ps2 para o ps3 tb tivemos uma boa inovação no aspecto gráfico mas os jogos começaram a se tornarem mais padrões devido ao alto custo. Mas teve o fator online que foi popularizado e tb o Wii trouxe um estilo peculiar de jogar.


Agora vejam a atual geração.

Tirando o aspecto gráfico que melhorou não houve praticamente nada. E mesmo o aspecto gráfico foi o menor salto que teve entre as gerações.
Os games e a forma de jogar são praticamente os mesmos da geração passada. Inovação nos jogos quase nenhuma estilo de games praticamente idênticos da geração passada com graficos melhores e só.
 

DarkMorten

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não acho que seja algo tão direito assim

eu mesmo, jogo faz tempo, mais de 28 anos, peguei época boa de arcades, pcs numa outra época de pegada com jogos, consoles desde a terceira geração e etc

e eu não me acho retro gamer ou modern gamer ou qq coisa assim

pra mim, jogo é jogo e só isso, ficar velho todo jogo vai, toda pessoa vai .. é natural .. tem jogo velho bom, tem jogo velho ruim, tem jogo novo bom, tem jogo novo ruim

tanto é que pra mim, fundamentalmente, só 2 coisas mudaram realmente dos anos 80 pra hoje em termos de jogos: (mas são mudanças crônicas)

O acesso as coisas hoje em dia é muito grande e muito fácil, a gente tem acesso a quase tudo e quase qualquer coisa, o lado ótimo é justamente o acesso as coisas mas, infelizmente junto deste, o acesso fácil acaba por tirar meio que a conquista de algo saca ? com muita coisa, acaba sendo dificil ter foco em algo, é tipo um "vem fácil, vai fácil"

como antes o acesso era muito mais contado e dificil, a gente parecia aproveitar mais profundamente as coisas, você acabava se apegando mais, até pelas dificuldades

e isso vale para jogos, para filmes, para discos ou cds de musica, programas de tv, etc

E a segunda coisa que mudou foi o arcade , não só o arcade como os fliperamas em si, mas principalmente a "pegada" o "jeito" arcade que muitos estilos de jogos tinham, infelizmente pra mim, é raro um jogo "arcadão" .. aquele jogo rápido, de partida rápida, uma jogada "sem compromisso"

jogos pra se jogar online são 95% tudo ou de tirinho, ou royale alguma coisa

não tem um daytona USA, um Virtua Striker, um Double Dragon, um Final Fight, um After Burner

se as produtoras se tocassem da falta desses jogos mais "rápidos" e ao menos tentasse fazer algum, não precisava se AAAAAAAA não, fazia um jogo legal de um estilo desses que não tem mais, mas que renderia um co op bacana

sei lá .. é um tipo de jogo (arcade) que eu acho que faz uma falta danada
 

DreamCuPS

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O que eu acho que aumentou: sofisticação e apelo artístico. Hoje os jogos podem ter uma profundidade geral muito grande. Você pode criar um personagem do zero determinando seus detalhes em diversas escalas e dispõem de uma quantidade maior de comandos e ações durante o jogo, podendo realizar coisas mais elaboradas. Além do personagem, os cenários dos jogos ficaram mais complexos, e é possível interagir mais com os mesmos.
Quanto ao segundo item, hoje é mais fácil expressar elementos puramente artísticos nos jogos, seja num sentido visual ou cinematográfico. Alguns jogos são quase trabalhos de arte interativa (como Monument Valley, por ex).

O que eu acho que diminuiu: espontaneidade. Sei que isso é sempre citado (como aqui já foi), mas antigamente o processo de produção de um jogo parecia exercer uma grande demanda criativa para compensar as limitações tecnológicas. Entre vários fatores, parecia mais difícil fazer com que um jogo se distinguisse suficientemente de outro do mesmo estilo, então havia menos medo de experimentar, de arriscar, tanto entre grandes quando pequenas produtoras. Era uma atmosfera mais "lúdica". Hoje parece haver uma constante e enorme pressão vinda dos departamentos de marketing, distribuição e outros (pessoal "de escritório" que não mexe diretamente com criação de jogos), então o que sobra em recursos, muitas vezes parece faltar em liberdade criativa. Claro que esse tipo de influência sempre existiu, ela apenas ganhou mais poder.

Sobre variedade, quanto ao que cada console oferece e os gêneros de jogos disponíveis, acho que varia. O avanço da tecnologia, as diferentes plataformas e meios de jogar tanto ampliaram gêneros já existentes, quanto fizeram surgir outros novos, que seriam impensáveis antigamente. É só dar uma olhada na Steam ou em sites de jogos de Android e Ios para comparar e perceber isso.
Por outro lado, quando se fala estritamente em jogos, as diferenças entre os consoles parecem cada vez menores, ao mesmo tempo que também já não há tanta diferença entre eles e computadores. Até os anos 90 os consoles eram bem diferentes entre si, console X focava em gêneros que eram ignorados em console Y, e vice e versa. E computadores representavam um universo de jogos completamente diferente.
 
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Tauron

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Se alguma empresa hoje lançasse um RPG casca grossa tipo Ultima ou Wizardry, seria 100% de frustração e absolutamente nenhum jogador conseguiria terminar...

Sinto falta de jogos de RPG realmente difíceis... daqueles que punem e massacram jogadores preguiçosos e inábeis...
 

Kaiketsu_Zubat

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Até agora não tive interesse em ir pra o PS4 porque eu não tenho algo que me interessa, aliás poucos jogos desde o ps3 me interessaram fazendo eu não sentir falta alguma, e principalmente agora que ele tá parado só me servindo pra assistir YouTube.
 

Vaynard

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Depende
É impossível vc encontrar RPGs bons hoje como eram os RPGs dos anos 90
Mas outros tipos, talvez

Eu também pensava isso, mas não.
Final Fantasy em geral caiu demais, mas outras séries absurdamente boas surgiram ou se tornaram melhores, como Fire Emblem, Persona e os próprios MegaTen no geral, ou Dark Souls de novo por exemplo.

Tem muito, mas muito rpg bacana hoje em dia. Principalmente action, que na época, a maioria era uma porcaria. Em uma quantidade absurda
 

LuxEtUmbra0

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RPGs como coloquei acima, tem muita coisa boa, tipo série Legend of Heroes ou um jogo como Alliance Alive. Dungeons crawlers continuam a existir e tem muita coisa boa que saiu nos últimos tempos, seja com pegada mais hardcore ou mais light (adorei Mary Skelter, por exemplo). 3DS está cheio de Etrian Odyssey.
Com uma pegada mais Wizardry tem Elminage, aliás com ótimas capas.
GdoD6Cg.png

Original e Gothic tem em diversas plataformas localizados.



Aliás, recomendo este grupo aqui para quem curte o gênero, sempre que sai alguma coisa do gênero é publicado aqui.
 

edineilopes

Retrogamer
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Não eram melhores. Nem piores. Eram diferentes.

Talvez melhores fossem nossas vidas, aquela pureza da infância, sem boletos para pagar, sem grandes preocupações. Rejogar títulos que nos fizeram companhia é uma forma de relembrar estes dias que o tempo apaga, por vezes vividos com pessoas queridas que o tempo levou. Isso é uma experiência poderosa.

Mas não eram piores. Em sua simplicidade, jogos antigos cativam com imensa criatividade nossa atenção. Sem grandes cenas cinematográficas, fazem a gente se importar com os personagens, buscar novos estágios, cumprir missões, apreciar pixel art. São obras-primas.

Naturalmente, jogos mais complexos e pretensiosamente mais realistas são melhores hoje em dia.
 

Raptor87

Bam-bam-bam
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Não entendo o povo reclamando da "falta de variedade" nos jogos atuais quando 90% dos jogos da era 8 e 16-bits eram plataforma, plataforma, plataforma, plataforma...

Acho que começamos a ter mais variedade de jogos na era PS1/N64/Saturn.
 

keanu_yves

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Não entendo o povo reclamando da "falta de variedade" nos jogos atuais quando 90% dos jogos da era 8 e 16-bits eram plataforma, plataforma, plataforma, plataforma...

Acho que começamos a ter mais variedade de jogos na era PS1/N64/Saturn.
Acho que tem uma diferença. Quem se desgastava de plataforma na época eram os jogos genéricos, e isso ninguém dava importância. Hoje são os jogos de primeira linha que ficam só no FPS/TPS.

Até jogos de outro gênero como God of War, sofre modificações pra se parecer com jogo de tiro, com câmera em cima do ombro, "atirando" machado e tudo.
 

Raptor87

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Acho que tem uma diferença. Quem se desgastava de plataforma na época eram os jogos genéricos, e isso ninguém dava importância. Hoje são os jogos de primeira linha que ficam só no FPS/TPS.

Até jogos de outro gênero como God of War, sofre modificações pra se parecer com jogo de tiro, com câmera em cima do ombro, "atirando" machado e tudo.
Muitos dos "AAA" atuais não seguem esse padrão (The Witcher, Zelda BotW, Mario Odyssey, Divinity OS, Baldur's Gate 3, Dragon Age inquisition, Bloodborne, Forza Horizon, Dragon Quest XI, FFVII, Persona 5, Mario Kart, DMC, Civilization, etc, etc, etc).

Alguns jogos como GTA 5 conseguem mesclar TPS, FPS, Corrida, exploração, etc em um só jogo.
 

keanu_yves

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Muitos dos "AAA" atuais não seguem esse padrão (The Witcher, Zelda BotW, Mario Odyssey, Divinity OS, Baldur's Gate 3, Dragon Age inquisition, Bloodborne, Forza Horizon, Dragon Quest XI, FFVII, Persona 5, Mario Kart, DMC, Civilization, etc, etc, etc).

Alguns jogos como GTA 5 conseguem mesclar TPS, FPS, Corrida, exploração, etc em um só jogo.
Todos esses são jogos de 05 anos de desenvolvimento (exceto ali o Forza). Esses jogos não são tendência, são exceção. Inquisition é de 2014, por exemplo, GTA 2013...
 

ELTORO

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Não entendo o povo reclamando da "falta de variedade" nos jogos atuais quando 90% dos jogos da era 8 e 16-bits eram plataforma, plataforma, plataforma, plataforma...

Acho que começamos a ter mais variedade de jogos na era PS1/N64/Saturn.
90% dos jogos eram de plataforma?
De onde você tirou isso?
Apenas o SNES tinha uma lista enorme de bons RPGs por exemplo,uma boa gama de jogos de luta,beat'em up,corrida,então como que 90% eram de plataforma,tem algo de errado aí.

Ainda assim,os considerados bons eram jogos de plataforma que exploravam conceitos muito diferentes.
Super Mario World não tinha nada a ver com Yoshi's Island,que era bem diferente de Sparkster,e esse era completamente distinto de Donkey Kong Country.
Não é preciso sair do gênero para você mostrar originalidade.

Muitos dos "AAA" atuais não seguem esse padrão (The Witcher, Zelda BotW, Mario Odyssey, Divinity OS, Baldur's Gate 3, Dragon Age inquisition, Bloodborne, Forza Horizon, Dragon Quest XI, FFVII, Persona 5, Mario Kart, DMC, Civilization, etc, etc, etc).

Alguns jogos como GTA 5 conseguem mesclar TPS, FPS, Corrida, exploração, etc em um só jogo.
Acho que o cara errou em dizer que a maioria segue moda TPS/FPS.
Mas o que dizer dos jogos de Open World que em sua maioria (com exceção de Zelda e The Witcher) seguem fórmulas batidas das franquias de empresas como Ubisoft e Bethesda?
São muitos AAA que utilizam esse padrão e fazem apenas mudanças supérfluas por cima : Watch Dogs,Far Cry,Assassin's Creed,Skyrim,Fallout (após o 3),Horizon Zero Down,Red Dead Redemption 2 (o qual muitos relataram ser pior do que o primeiro),etc.
A lista é grande.

E os jogos filme,com foco demais em narrativa e gameplay raso?
Quando Uncharted veio ao mercado surgiram uma penca de jogos assim,e continuam sendo lançados até hoje.

Outra coisa,muito remaster e remakes sendo lançados.
Se era tão pior assim antigamente,porque o mercado está lotado desses jogos?
São raros os remakes que tentam reformular os originais,de cabeça lembro os Resident Evil recentes da Capcom e o FFVII (que nem saiu).
 

Retroviews

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Tô uma geração atrás (em breve duas), então posso estar perdendo alguma coisa. Sei que do que joguei no PS3 até agora, muita coisa me impressionou bem, a maneira como os jogos ganharam em narrativa de uma geração para outra é bem interessante. Quanto a jogabilidade, é bom poder jogar algo sem aquele controle tanque que era padrão na geração PS1/Saturn/Nintendo 64, foram refinando os controles com o tempo.

Outro aspecto das gerações recentes que me parece positivo é que praticamente acabou aquela história de tal jogo ficar só no Japão, de tal jogo só estar disponível no hardware original. A possibilidade de lançamentos ocorrem digitalmente e o fluxo das informações melhorou muita coisa. Muito jogo indie popular, em gerações anteriore, talvez nem poderia ser lançado ou circularia de uma maneira bem restrita.

O duro é o que o Space Ace falou, muitas empresas preferem ficar na zona de conforto. A impressão é que as grandes apostam menos em variedade. Jogos de esporte ficaram caros de se produzir porque envolvem custos de licenciamento, então ninguém mais se arrisca a querer competir contra FIFA e PES. Muitas publishers passaram a se focar só nas franquias mais populares, e isso é bem chato. Porém, não acho justo sentenciar que os jogos antigos eram melhores por conta disso,. É algo que também está muito ligado a como essas empresas trabalham e são gerenciadas.
 
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