Não sei se vocês chegaram a passar por isso (talvez o
@LucianoBraga), mas, na época que joguei Chrono Trigger, o único modo de passar da parte do futuro (2300 AD) era desabilitando a camada de neblina no ZSNES. Por alguma deficiência técnica da emulação na época, essa névoa não funcionava com o efeito de transparência do jogo original e tudo que você conseguia ver, antes de removê-la, era uma nuvem roxa maciça.
Lembro que descobri esse "macete" lendo a parte de dicas do Evilgambit's Lair, um dos primeiros sites BR dedicados à JRPGs (acho que o Evilgambit já foi usuário da OS, pelo menos já o vi postando por aqui).
Outro problema que clássico do CT nos emuladores antigos era a parte que você tinha que desbloquear uma porta segurando L + R e apertando A, também em 2300 AD. Por algum motivo que também não sei explicar, os teclados da época não registravam 3 botões pressionados (inputs?) ao mesmo tempo - ou seja, o "A" não era reconhecido, quando L e R estavam pressionados simultaneamente. Não sei se é falsa memória, mas acho que a CPU fazia até um "bip" nessa situação.
A saída era ir nas configurações do controle do ZSNES é atribuir um único botão do teclado tanto para o L quanto para o R. Aí você apertava esse botão conjuntamente com o configurado para o A (ou seja, dois inputs) e a porta abria.
Perdi a conta de quantos amigos/conhecidos eu ajudei na época ensinando esses macetinhos da protoemulação.
Fora isso, eu tive SNES na época e joguei bastante nele, mas joguei MUITA coisa por emulação ali por 1999/2000, quando consegui um CD com 373 roms de SNES (impossível esquecer esse número, kkkkk). Então, bizarramente, minha nostalgia pelos 16 bits é dividida: nostalgia pelo console em si, que me remete aos jogos que mais joguei nele (Mario, Zelda, SFII, Sunset Riders, Star Fox, ISS Deluxe, Killer Instinct, Super Metroid) e a nostalgia pelo ZSNES, que, por sua vez, está vinculada aos jogos que debulhei na época da emulação (Chrono Trigger, Final Fantasy, etc).
Telinha roxa nevada do ZNSES dá aquele quentinho no coração.