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Tópico oficial COVID-19 (Coronavírus): Discussão geral

Darkx1

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Com certeza.


Alias, implicar com receita de doce é fim de carreira mesmo, hein? Ta pior que aquelas minas lacradorxs de twiiter,. Mas o bom que eu salvei aqui.
 

bushi_snake

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Tá vendo isso aqui?
140481

Eu to agora dentro de uma UPA em bh porque minha mãe passou mal.

Tá tudo aqui funcionando normalmente, vou estragar a surpresa de muita gente, mas as outras doenças e problemas não desapareceram, estão aqui.... err.... firme e fortes. Não tem calamidade porra nenhuma.

Essa foto ai é 10% da fila esperando ser chamada, me diz, como você explica pra essa galera ficar 2m de distância, não encostar em nada, não sair de casa?

Ah e tá todo mundo de máscara aqui, ver uns idosos com dificuldade de respirar e com elas na cara é tenso.
 

danitokaawa

Bam-bam-bam
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O Doria CONTINUA MENTINDO!Como a ocupação das UTIs pode estar tão BAIXA, depois do tanto de AGLOMERAÇÃO que teve em 7 de setembro e também no fim de semana anterior?
 

danitokaawa

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Quando falo em levar a situação a sério falo disso aqui.


Quando eu critico a atuação do Gov. Federal não quer dizer que eu não ache que a atuação dos Governadores e prefeitos está sendo correta, não está. E eu acho que também ja devíamos ter passado da pior parte.
Já deveríamos ter protocolos oficiais de retomada gradual. Os paises que retomaram tem todo um planejamento de como lidar, como recomeçar e voltar a ativa.
Em relação aos aumentos de casos, todos os paises que estão passando pela tal segunda onda atribuem a números menores justamente a população estar tomando medidas de segurança.
Dá pra fazer uma retomada com segurança e cuidados. Alias, muitos dos cuidados recomendados se baseiam apenas em higiene pessoal, então nem é algo de outro mundo.

O lance com os Estados Unidos é fácil, não dá pra colocar a conta pro Trump quando uma série de fatores foram criados pra desestruturar o país. Todos esses protestos só serviram pra piorar a situação.

E eu não falei que você estava(ou alguém estava)esperando ajuda do governo, falei que ninguém em sã consciência esta podendo se dar a esse luxo. Acho que ninguém esta contente com a situação atual.

E o baque do que estamos passando atualmente ainda não chegou, o prejuizo e a conta vai chegar no momento em que sentarmos e calcularmos o estrago feito. Principalmente quando uma galera não ter mais o tal auxilio emergencial pra receber.

Mas enfim, deixa pra lá...

É claro que não da!Olha o tanto de jogador de futebol, politico que esta pegando covid.O QUE NÓS PRECISAMOS É DE UM LOCK DOWN VERDADEIRO por pelo menos UM MÊS!
 

constatine

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Tá vendo isso aqui?
Visualizar anexo 140481

Eu to agora dentro de uma UPA em bh porque minha mãe passou mal.

Tá tudo aqui funcionando normalmente, vou estragar a surpresa de muita gente, mas as outras doenças e problemas não desapareceram, estão aqui.... err.... firme e fortes. Não tem calamidade porra nenhuma.

Essa foto ai é 10% da fila esperando ser chamada, me diz, como você explica pra essa galera ficar 2m de distância, não encostar em nada, não sair de casa?

Ah e tá todo mundo de máscara aqui, ver uns idosos com dificuldade de respirar e com elas na cara é tenso.


Muita gente alertou sobre isso.
Imagina só o tanto de doenças que se agravaram por falta total de acompanhamento?
 


bushi_snake

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Muita gente alertou sobre isso.
Imagina só o tanto de doenças que se agravaram por falta total de acompanhamento?
Brasileiro só se toca de algo quando ele se fode, antes disso é pura mágica.

Esse monte de gente ai nem passa na cabeça do pessoal do #ficaemcasa, mas quando morre x tantos e vira estatística pro virus chinês fica lá no alto da superioridade moral culpando estes mesmos por não seguir "protocolos de segurança"...
 

kidling

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O post dele pode ser sarcástico, porém serve pra puxar orelha de quem não deu atenção aqueles detalhes ali.
Pois pelo menos metade do que ele disse é verdade, o melhor exemplo é das máscaras que a OMS aparentemente errou no início da pandemia.

Você pode não concordar com ele, mas daí falar que não leva a sério a situação, considero um exagero.

A não ser que "levar a situação a sério" é mandar fechar tudo igual você falou outras vezes (e até agora eu não vi prova alguma de que essas medidas funcionam principalmente em países com população grande como o Brasil).
Os Estados Unidos fizeram um "lockdown direito", desde o início da doença, levaram a sério a situação e estão aí com zilhōes de casos até hoje.

Sobre o aumento de casos que você postou, existe relação entre o "afrouxamento" das medidas para conter o Coronavirus?
Pois ali na notícia mostra justamente o contrário, que o governador prorrogou medidas restritivas até 6 de outubro:
Visualizar anexo 140361

Então existe uma incoerência entre o que você disse e a notícia que postou.
vc viu os inumeros artigos que postei? mostrando que lockdown funciona? e EUA fez "direito"? é piada mesmo.

A má fé de alguns usuários é assombrosa, ou é ignorância total ou tão se informando em whats mesmo.
 

Cuneglas

Bam-bam-bam
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Ah, entao quer dizer que estamos tendo uma "nova onda" na Europa?

Minha previsao: O numero de mortes sera infinitamente menor.
Mas porque isso?
Sera porque é uma gripe que semprre vai ter em toda temporada de inverno pelo mundo? E que o numero de pessoas imunes agora é muito maior do que na temporada passada?

É ridiculo ter que apontar o obvio
, quarentena nao serve para nada... Em periodos de inverno teremos sempre esse virus se espalhando.

Aparentemente voltamos as śeculo 19 no nível de conhecimento epidemiologico.
 

mfalan

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Estudo chinês amplo aponta segurança da vacina contra Covid-19 de SP
Trunfo político de Doria, se for eficaz, Coronavac pode estar pronta para uso já em dezembro

23.set.2020 às 12h13

Igor Gielow
SÃO PAULO

A Coronavac, imunizante contra a Covid-19 criado pela chinesa Sinovac e que será produzida em conjunto no Brasil pelo Instituto Butantan, se mostrou segura em seu teste da chamada fase 3 em 50 mil voluntários na China.

 

mfalan

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Governo de SP diz que 94,7% dos mais de 50 mil voluntários que tomaram a CoronaVac na China não tiveram efeitos colaterais
Estudo foi apresentado em entrevista coletiva nesta quarta-feira (23). Vacina é desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
Por G1 SP — São Paulo
23/09/2020 12h47 Atualizado há 36 segundos



 
D

Deleted member 219486

Estudo chinês amplo aponta segurança da vacina contra Covid-19 de SP
Trunfo político de Doria, se for eficaz, Coronavac pode estar pronta para uso já em dezembro

23.set.2020 às 12h13

Igor Gielow
SÃO PAULO

A Coronavac, imunizante contra a Covid-19 criado pela chinesa Sinovac e que será produzida em conjunto no Brasil pelo Instituto Butantan, se mostrou segura em seu teste da chamada fase 3 em 50 mil voluntários na China.


Não, obrigado.
 

DanielMF

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Essa é a coisa mais idiota do mundo.
Pegam uma mascara, colocam num boneco e dao um "borrifo" do virus nela em um ambiente controlado e esterilizado e pronto! Esta justificado obrigar as pessoas a usarem mascaras aonde forem.
Isso nem de longe reflete a realidade do dia a dia. Onde é impossivel para um individuo que trabalha 8 ~12h por dia com uma máscara na cara nao vá encostar em nada infectado.

Existem milhoes de formas de fazer ciencia e essa nao é uma delas.
Verdade, você devia ensinar ciência para os cientistas.
 
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Empresas de vestuário suspendem produção por falta de matéria-prima

Já bastante afetado pelo isolamento social com a pandemia, que eliminou três meses de vendas, o setor de vestuário não consegue agora operar por falta de matéria-prima, fragilizando ainda mais sua retomada. O Grupo Pacífico Sul, indústria têxtil de Blumenau fabricante de roupas, enviou comunicado a seus representantes alertando que encerrará as vendas para entrega este ano no próximo dia 20. A Marisol Malhas informou que suspendeu as vendas de todas as linhas de produtos até segunda ordem, assim como a fabricante de elásticos Zanotti.
A situação remete a dificuldades ainda maiores além daquelas que o setor de vestuário foi exposto, aumentando o fardo para a recuperação de receitas, uma vez que o desabastecimento na cadeia torna os custos ainda mais altos do que já vinham por conta da valorização do dólar. "A cadeia de algodão aumentou preço, as fiações não produziram fios e a situação desandou", disse uma fonte. "O impacto é no atraso da coleção vendida, perda de venda, prejuízo ao franqueado e risco de ter seu produto trocado nas multimarcas", acrescentou.

Segundo ele, como também a indústria chinesa de tecidos está com sua produção comprometida, para agilizar a importação, alguns fabricantes estão trazendo mercadorias de avião, o que tem um custo mais elevado do que o transporte marítimo.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Valente Pimentel, vê tensão na indústria, uma vez que os preços sobem e os produtos faltam pelo fato de que todos estão buscando produtos ao mesmo tempo. Mas considera que este é um reflexo natural e um problema conjuntural ao fato de que boa parte da indústria brasileira esteve parada por entre 90 a 100 dias. "Não é possível religar a economia como uma lâmpada de abajur", diz ele, lembrando que antes de ter sido decretada a pandemia do novo coronavírus não havia desabastecimento.
"Entendemos que será necessário uns 90 dias para regularizar fluxo da cadeia de produção e distribuição", previu. Pimentel acrescenta ainda que a indústria têxtil e de confecção é de concorrência perfeita, o que regula preços e segura historicamente a inflação do ramo. Ainda assim, os preços têm sido influenciados por um fator que vai além da produção que ficou parada: o problema está na desvalorização do real.
Ele diz que 70% da indústria têxtil está atrelada a moedas estrangeiras. "O algodão é dolarizado, as máquinas são dolarizadas. Mais de 70% das máquinas são importadas. Produtos químicos da produção também são. Isso causa um reequilíbrio dos preços relativos, que mais a frente vão se reacomodar", afirma.
Pimentel diz ainda que o aumento surpreendente da demanda interna, motivada pelo auxílio emergencial, também contribuiu para o desabastecimento pontual. "No entanto, quando se observa um país que vai terminar o ano mais pobre e uma alta taxa de desemprego, a tendência é de um reequilíbrio não só das atividades produtivas, mas também da demanda", afirma.
Lojistas de São Paulo já sentem os efeitos na pele. "O setor têxtil vem sentindo várias intempéries relacionadas à alta do dólar e falta de insumos, com tendência a piorar ao longo do ano se a equipe econômica não providenciar um apoio mais incisivo às áreas produtivas e geradoras de emprego", afirmou ao Estadão/Broadcast o vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo, Samir Nakhle Khoury.
Muitas companhias do setor de vestuário já operavam no limite financeiro, rolando dívidas e renegociando com bancos e fornecedores para evitar um processo de recuperação judicial. Donas de grandes marcas do segmento de "vestuário de luxo", como Restoque, Inbrands e Valdac estão sentadas há meses na mesa de negociações. A Restoque, dona da Le Lis Blanc e Richards, já passa por uma renegociação extrajudicial.

 

Chris Redfield jr

Lenda da internet
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Essa é a coisa mais idiota do mundo.
Pegam uma mascara, colocam num boneco e dao um "borrifo" do virus nela em um ambiente controlado e esterilizado e pronto! Esta justificado obrigar as pessoas a usarem mascaras aonde forem.
Isso nem de longe reflete a realidade do dia a dia. Onde é impossivel para um individuo que trabalha 8 ~12h por dia com uma máscara na cara nao vá encostar em nada infectado.

Existem milhoes de formas de fazer ciencia e essa nao é uma delas.

Minha mascara as vezes fica guardada no bolso junto de notas de cinco reais.
 

Darkx1

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Não sou o Daniel ou o VanHalen, mas é incrivel como adoram ignorar fatos pra justificar o seu ponto justamente quando o ponto que eles querem invalidar esta sendo negligenciado.

Alias, o legal do Brasil é que estamos a própria sorte mas simplesmente ignoram isso. Ai temos pessoas que nunca pisaram num SUS caindo na conversinha fiada do mictório...

Todos os 3 casos (Espanha, Peru e Argentina)tem artigos falando sobre como estão se deteriorando, e tem haver justamente com a falta de medidas mais restritivas ou pessoas com falta de senso coletivo.



Com casos de Covid em alta, Buenos Aires retoma boemia em ruas lotadas
Reabertura de bares e restaurantes ocorre em meio à rápida ascensão de contaminações

Sylvia Colombo
BUENOS AIRES

Os fins de tarde de setembro, em Buenos Aires, costumam ser lindos. A chegada da primavera traz temperaturas algo mais amenas, e um hábito tipicamente portenho se transfere de dentro dos bares e restaurantes para o lado de fora: tomar café ou uma taça de vinho em mesinhas na calçada.
Neste ano, tudo foi diferente por causa do coronavírus. Fechados por decreto desde março (funcionando apenas para delivery), os locais gastronômicos agonizam —30% deles já decretaram falência, e o resto luta para sobreviver só com a entrega em domicílio, que rende entre 5% e 8% do normal, segundo o setor.
Argentinos enchem rua de bares e restaurantes no bairro de San Telmo, em Buenos Aires
Argentinos enchem rua de bares e restaurantes no bairro de San Telmo, em Buenos Aires - Alejandro Pagni - 5.set.20/AFP
A pressão dos estabelecimentos e da sociedade —que vem manifestando desconforto com a longa quarentena na região metropolitana de Buenos Aires, em vigor desde 20 de março— fez com que, neste fim de semana, restaurantes, cafés e bares pudessem reabrir, mas com restrições. Foram permitidas mesas do lado de fora, com distância de 1,70 metro entre elas, e garçons com máscara. Os grupos não podem ser de mais de seis pessoas sentadas.
No papel, a proposta poderia parecer coerente. Os números de quinta-feira (3) até sábado (5) mostraram um aumento de 45% no faturamento. O problema é que, em boa parte dos lugares, as precauções não foram tomadas. Houve muita aglomeração, principalmente em bares de bairros frequentados por jovens.
A Folha percorreu as zonas de Palermo, San Telmo e Villa Urquiza, onde, além das mesas, estavam ocupadas as calçadas. Havia pouco respeito ao distanciamento social. Para poder beber, fumar ou conversar, a maioria das pessoas tinha as máscaras fora do lugar, no queixo ou no bolso.
“Estou assustado, estou aqui porque não posso perder meu emprego”, disse o garçom venezuelano Willy Romer, 24. “Queríamos voltar a trabalhar por necessidade, mas assim estamos nos expondo muito”, afirmou, enquanto servia uma mesa de uma cervejaria artesanal de Palermo.

Num bar de esquina em San Telmo, seis adultos se apertavam numa mesinha, em torno de uma garrafa de vinho. “Sei que estaria mais confortável em casa, mas ninguém mais aguenta o confinamento, isso não é vida”, disse Chiara Pompeo, 34.
Os menos cautelosos eram, em geral, os mais jovens. “Já deu, ninguém aguenta mais, na Europa as quarentenas foram mais curtas, aqui os governantes não sabem resolver o problema e preferem trancar todo mundo em casa”, declarou Ramiro Castro, 20, sentado numa calçada em frente a um bar de Villa Urquiza.
1 em cada 3 restaurantes de Buenos Aires já fechou de vez 1 em cada 3 restaurantes de Buenos Aires já fechou de vez



A reativação da vida boêmia de Buenos Aires chega num momento em que a curva de contaminações vem em rápida ascensão. Embora a Argentina não seja dos países da região com maior número de casos, já está entre os 10 mais do mundo —com 471.806 contaminados e 9.807 mortes.
A quarentena foi rígida até julho, quando se começou a flexibilizar alguns comércios e indústrias não essenciais, e foram liberados horários para atividades físicas e recreativas com crianças. As escolas continuam fechadas.
No começo da semana, a Sociedade Argentina de Terapia Intensiva lançou um apelo à população para que fique em casa o máximo possível. Segundo a entidade, os leitos de UTI encontram-se já perto dos 90% de ocupação. O Ministério de Saúde diz que a cifra real está entre 64% e 67%.

“Não é o momento de incentivar aglomerações, mas há um cansaço da sociedade e muita pressão para um retorno da gastronomia”, disse à Folha Javier Fariña, da Sociedade Argentina de Infectologia e membro do conselho que dá assistência ao governo sobre políticas sanitárias.
Para o especialista, as autoridades deveriam atuar mais na comunicação, com uma mensagem mais eficiente. Na semana anterior, o presidente Alberto Fernández afirmou que, se os casos continuassem a subir nesse ritmo, seria ativado o que chamou de “botão vermelho”, ou seja, se voltaria à estaca zero da quarentena restrita.
Para Fariña, algumas atividades estão sendo privilegiadas em detrimento de outros sem muita hierarquização. “Eu aconselharia a fechar tudo o que é recreativo, e reabrir toda a economia, com protocolos. Também acho que a política de fronteiras fechadas é equivocada. Não é derrubando pontes ou fechando aeroportos que vamos conter o vírus”, afirma.
A Argentina está sem voos nacionais e internacionais desde o fim de março, assim como não há ônibus interestaduais. Para entrar em uma província ou sair dela, é necessária uma permissão e, em alguns casos, há exigência de quarentenas locais.
Coronavírus na Argentina


A reabertura dos bares e restaurantes volta a pôr em choque o governo nacional (peronista) e o da capital (de oposição). O chefe de gabinete de Fernández, Santiago Cafiero, criticou no sábado (5) as autoridades da cidade de Buenos Aires: “Se continuarem não respeitando os protocolos, vamos ter de voltar atrás. E as imagens mostram que não está havendo respeito.”
Já o vice-chefe de governo da capital, Diego Santilli, do partido do ex-presidente Mauricio Macri, negou que estejam ocorrendo abusos.



Coronavírus: por que a Espanha enfrenta nova onda de infecções após quarentena rigorosa
  • James Badcock
  • Madri
21 agosto 2020
Uma mulher coloca uma máscara em um manequim do lado de fora de uma loja de roupas em Aranda de Duero, perto de Burgos, em 7 de agosto

CRÉDITO,GETTY IMAGES
Legenda da foto,
País tem o maior crescimento de casos de covid-19 na Europa
A Espanha teve um dos confinamentos mais rigorosos contra a covid-19 entre os países da Europa. No entanto, apenas dois meses após a reabertura, o vírus está se espalhando mais rápido do que em qualquer nação vizinha.
Quando o estado de emergência terminou, em 21 de junho, a Espanha registrava de 100 a 150 casos por dia. Esse número aumentou para mais de 3 mil.
Atualmente, o país tem o maior crescimento no número de casos na Europa, quando considerados os disgnósticos positivos por 100 mil habitantes.
infográfico mostra que, diferente de outros países, casos na Espanha cresceram rapidamente nas últimas semanas


O número de mortes, entretanto, segue bem menor do que o registrado durante o pico. Chegou a 122 na quinta-feira (13), contra 950 registradas em 2 de abril, o dia com mais mortes per capita na Europa durante a pandemia de coronavírus.
A maior parte da transmissão é agora entre jovens, e cerca de três quartos dos testes positivos são em pacientes que não apresentam sintom

O governo da Espanha admite que os números "não são o que queremos ver", mas aponta para diferenças importantes em relação à primavera. Apenas cerca de 3% dos casos atuais requerem tratamento hospitalar, menos de 0,5% necessitam de cuidados intensivos e a taxa de mortalidade atual é de 0,3%.
"A mortalidade é muito baixa, assim como a taxa de hospitalização. Algo mudou muito, embora o aumento ainda seja preocupante", diz Ildefonso Hernández, professor de saúde pública da Universidade Miguel Hernández de Alicante.
"Enquanto os casos estão aumentando, temos que pensar que uma segunda onda está a caminho. Não temos muito tempo para reagir antes do retorno às rotinas em setembro."
A temporada de turismo na Espanha acabou sendo menos movimentada que o esperado. Isso porque a maioria dos países passou a incluir esse destino na lista de contraindicações semanas após a reabertura do país, no fim de junho.
Isso significa que as áreas de praia evitaram, até agora, taxas mais altas de infecção, embora a taxa de infecção da Catalunha esteja um pouco acima da média nacional, com 145 casos por 100 mil habitantes.
Diferença entre as regiões
A saúde é uma competência das 17 regiões da Espanha, e algumas parecem muito mais bem preparadas do que outras. Na extremidade da escala com melhores resultados, a região norte das Astúrias tem uma taxa de infecção de 32, enquanto Aragão, no nordeste, chega a 500.
A capital de Aragão, Saragoça, tornou-se um centro de transmissão comunitária nas últimas semanas, mas os problemas começaram no início do verão, quando milhares de trabalhadores sazonais, muitos deles migrantes, começaram a viajar para os pomares da região.
Map

Empresas de produção e embalagem das frutas têm sido criticadas por não fornecerem acomodação para trabalhadores migrantes, levando-os a viajar entre abrigos e campos ou habitarem lugares insalubres.
"Tudo o que acontece em Aragão está muito ligado a surtos entre os trabalhadores sazonais na colheita de frutas. Deveria haver mais antecipação dos problemas que poderiam surgir devido à situação de acomodação desses trabalhadores", explica Juan González Armengol, presidente da Sociedade Espanhola de Medicina de Emergência (Semes).
E o pior é que mais de 55 asilos para idosos em Aragão registraram casos de coronavírus desde o fim do estado de emergência.
Bombeiros se preparam para desinfetar um asilo para idosos, onde mais de 60 pessoas testaram positivo para covid-19 em Burbaguena, em 4 de agosto de 2020

CRÉDITO,GETTY IMAGES
Legenda da foto,
Esta equipe desinfetou uma casa de repouso para idosos na cidade de Teruel, no início de agosto
Há o risco de que as áreas que escaparam da pior devastação da pandemia durante a primavera sejam atingidas por uma segunda onda à medida que o outono se aproxima.
Em junho, Aragão estimou cerca de 760 mortes em residências, 10 vezes menos do que em Madri.
Como a política danosa está colocando Madri em risco
A política espanhola carece de qualquer consenso ou espírito de colaboração na gestão da crise do coronavírus.
Enquanto o governo nacional do primeiro-ministro socialista Pedro Sánchez enfrentou acusações de rivais de mentir sobre as taxas de mortalidade, o governo regional de Madri, dirigido pelo conservador Partido Popular, atraiu críticas igualmente ferozes.
Depois de um colapso chocante do sistema de hospitais públicos de Madri na primavera, e com 50% a mais de mortes do que a região mais populosa da Catalunha, a capital está agora vendo o número de casos dobrar semana após semana.
"Entre os fatores para os altos números de infecção que estamos vendo, a qualidade da democracia espanhola tem sua participação. Se a prestação de contas fosse mais rígida, não seria aceitável que algumas regiões, e não apenas Madri, demorassem tanto para implementar medidas", diz Hernández.
Os números
Oficialmente, 28.813 pessoas morreram de covid-19. O Ministério da Saúde da Espanha contabiliza apenas aqueles que testaram positivo para o vírus.
De acordo com as estatísticas que consideram o excesso de mortalidade, a estimativa é que 44.596 morreram devido à covid-19.
O governo espanhol diz que mais de 19 mil idosos morreram em lares de idosos, embora apenas cerca de metade tenha sido incluída no número oficial de mortos.
À medida que as infecções aumentaram, hospitais em muitas áreas pararam de enviar ambulâncias para lares de idosos, de modo que os residentes morreram sem diagnóstico e muitas vezes com muito pouco tratamento.
"Nunca mais podemos deixar nossos idosos morrerem sozinhos e com medo", disse Ximena Di Lollo, da Médicos Sem Fronteiras, que criticou a falta de preparação e equipe escassa.
Como a juventude espanhola acelerou a onda no norte
Durante três meses, os espanhóis ficaram confinados. Isso significa, claro, que muitos jovens ficaram presos em suas casas. E agora as festas de rua e a vida noturna estão sendo apontadas como os maiores catalisadores de novos surtos, junto com reuniões familiares.
Os festivais foram cancelados, mas isso não impediu que multidões se reunissem em Pamplona, capital de Navarra, para o dia 7 de julho, data do início da mundialmente famosa tourada (corrida de touros) de San Fermín.
Homens vestidos com roupas brancas e lenços vermelhos

CRÉDITO,REUTERS
Legenda da foto,
A tradicional tourada (corrida de touros) foi cancelada, mas esses cantores tradicionais apareceram no primeiro dia
Na sexta-feira (14), 400 jovens desfilaram pelas ruas da vizinha Tafalla, marcando o "não festival" da cidade.
No vizinho País Basco, que está à frente de Navarra como a terceira região mais afetada da Espanha neste mês, os encontros de grupos jovens também estão relacionados aos surtos.
Das 350 pessoas convocadas para teste após uma noite movimentada na boate Back & Stage de Bilbao no mês passado, pelo menos 34 testaram positivo, o tipo de resultado que levou a um acordo entre as autoridades espanholas a encerrar toda a vida noturna após 1h.
"Foi como qualquer outra noite no clube e muitas pessoas não usavam máscara, mesmo quando dançavam. Fui um dos primeiros a tirar a minha", disse Arkaitz Serrano, de 18 anos, ao jornal El País.
Pessoas se encontram em área externa

Legenda da foto,
Em Madri, bem como no País Basco, os encontros ao ar livre, com bebidas alcoólicas, agravaram o problema
"Os espanhóis foram extremamente meticulosos em seguir as regras durante o confinamento, mas houve um relaxamento massivo agora que voltamos a uma espécie de normalidade", observa Hernández.
O governo basco proibiu esta semana as chamadas festas botellón, reuniões de jovens ao ar, com bebidas alcoólicas. Mas o botellón é um problema nacional.
Em Madri, o governo regional pediu reforços da polícia para encontrar e dissolver essas festas, cujo número tem aumentado à medida que as restrições a baladas e bares entram em vigor.
gráfico mostra aumento de casos em alguns países da Europa, principalmente Espanha e França

 

Tatuira Mamicuda

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Não sou o Daniel ou o VanHalen, mas é incrivel como adoram ignorar fatos pra justificar o seu ponto justamente quando o ponto que eles querem invalidar esta sendo negligenciado.

Alias, o legal do Brasil é que estamos a própria sorte mas simplesmente ignoram isso. Ai temos pessoas que nunca pisaram num SUS caindo na conversinha fiada do mictório...

Todos os 3 casos (Espanha, Peru e Argentina)tem artigos falando sobre como estão se deteriorando, e tem haver justamente com a falta de medidas mais restritivas ou pessoas com falta de senso coletivo.
Então quer dizer que você defende o lockdown até a vacina aparecer, e o fato de esses países estarem assim não é relativo a evolução da doença, e sim a liberação gradual?

Obs: Eu trabalho no SUS hehe
 

VanHalenBR

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Não sou o Daniel ou o VanHalen, mas é incrivel como adoram ignorar fatos pra justificar o seu ponto justamente quando o ponto que eles querem invalidar esta sendo negligenciado.

Alias, o legal do Brasil é que estamos a própria sorte mas simplesmente ignoram isso. Ai temos pessoas que nunca pisaram num SUS caindo na conversinha fiada do mictório...

Todos os 3 casos (Espanha, Peru e Argentina)tem artigos falando sobre como estão se deteriorando, e tem haver justamente com a falta de medidas mais restritivas ou pessoas com falta de senso coletivo.



Com casos de Covid em alta, Buenos Aires retoma boemia em ruas lotadas
Reabertura de bares e restaurantes ocorre em meio à rápida ascensão de contaminações

Sylvia Colombo
BUENOS AIRES

Os fins de tarde de setembro, em Buenos Aires, costumam ser lindos. A chegada da primavera traz temperaturas algo mais amenas, e um hábito tipicamente portenho se transfere de dentro dos bares e restaurantes para o lado de fora: tomar café ou uma taça de vinho em mesinhas na calçada.
Neste ano, tudo foi diferente por causa do coronavírus. Fechados por decreto desde março (funcionando apenas para delivery), os locais gastronômicos agonizam —30% deles já decretaram falência, e o resto luta para sobreviver só com a entrega em domicílio, que rende entre 5% e 8% do normal, segundo o setor.
Argentinos enchem rua de bares e restaurantes no bairro de San Telmo, em Buenos Aires
Argentinos enchem rua de bares e restaurantes no bairro de San Telmo, em Buenos Aires - Alejandro Pagni - 5.set.20/AFP
A pressão dos estabelecimentos e da sociedade —que vem manifestando desconforto com a longa quarentena na região metropolitana de Buenos Aires, em vigor desde 20 de março— fez com que, neste fim de semana, restaurantes, cafés e bares pudessem reabrir, mas com restrições. Foram permitidas mesas do lado de fora, com distância de 1,70 metro entre elas, e garçons com máscara. Os grupos não podem ser de mais de seis pessoas sentadas.
No papel, a proposta poderia parecer coerente. Os números de quinta-feira (3) até sábado (5) mostraram um aumento de 45% no faturamento. O problema é que, em boa parte dos lugares, as precauções não foram tomadas. Houve muita aglomeração, principalmente em bares de bairros frequentados por jovens.
A Folha percorreu as zonas de Palermo, San Telmo e Villa Urquiza, onde, além das mesas, estavam ocupadas as calçadas. Havia pouco respeito ao distanciamento social. Para poder beber, fumar ou conversar, a maioria das pessoas tinha as máscaras fora do lugar, no queixo ou no bolso.
“Estou assustado, estou aqui porque não posso perder meu emprego”, disse o garçom venezuelano Willy Romer, 24. “Queríamos voltar a trabalhar por necessidade, mas assim estamos nos expondo muito”, afirmou, enquanto servia uma mesa de uma cervejaria artesanal de Palermo.

Num bar de esquina em San Telmo, seis adultos se apertavam numa mesinha, em torno de uma garrafa de vinho. “Sei que estaria mais confortável em casa, mas ninguém mais aguenta o confinamento, isso não é vida”, disse Chiara Pompeo, 34.
Os menos cautelosos eram, em geral, os mais jovens. “Já deu, ninguém aguenta mais, na Europa as quarentenas foram mais curtas, aqui os governantes não sabem resolver o problema e preferem trancar todo mundo em casa”, declarou Ramiro Castro, 20, sentado numa calçada em frente a um bar de Villa Urquiza.
1 em cada 3 restaurantes de Buenos Aires já fechou de vez 1 em cada 3 restaurantes de Buenos Aires já fechou de vez



A reativação da vida boêmia de Buenos Aires chega num momento em que a curva de contaminações vem em rápida ascensão. Embora a Argentina não seja dos países da região com maior número de casos, já está entre os 10 mais do mundo —com 471.806 contaminados e 9.807 mortes.
A quarentena foi rígida até julho, quando se começou a flexibilizar alguns comércios e indústrias não essenciais, e foram liberados horários para atividades físicas e recreativas com crianças. As escolas continuam fechadas.
No começo da semana, a Sociedade Argentina de Terapia Intensiva lançou um apelo à população para que fique em casa o máximo possível. Segundo a entidade, os leitos de UTI encontram-se já perto dos 90% de ocupação. O Ministério de Saúde diz que a cifra real está entre 64% e 67%.

“Não é o momento de incentivar aglomerações, mas há um cansaço da sociedade e muita pressão para um retorno da gastronomia”, disse à Folha Javier Fariña, da Sociedade Argentina de Infectologia e membro do conselho que dá assistência ao governo sobre políticas sanitárias.
Para o especialista, as autoridades deveriam atuar mais na comunicação, com uma mensagem mais eficiente. Na semana anterior, o presidente Alberto Fernández afirmou que, se os casos continuassem a subir nesse ritmo, seria ativado o que chamou de “botão vermelho”, ou seja, se voltaria à estaca zero da quarentena restrita.
Para Fariña, algumas atividades estão sendo privilegiadas em detrimento de outros sem muita hierarquização. “Eu aconselharia a fechar tudo o que é recreativo, e reabrir toda a economia, com protocolos. Também acho que a política de fronteiras fechadas é equivocada. Não é derrubando pontes ou fechando aeroportos que vamos conter o vírus”, afirma.
A Argentina está sem voos nacionais e internacionais desde o fim de março, assim como não há ônibus interestaduais. Para entrar em uma província ou sair dela, é necessária uma permissão e, em alguns casos, há exigência de quarentenas locais.
Coronavírus na Argentina


A reabertura dos bares e restaurantes volta a pôr em choque o governo nacional (peronista) e o da capital (de oposição). O chefe de gabinete de Fernández, Santiago Cafiero, criticou no sábado (5) as autoridades da cidade de Buenos Aires: “Se continuarem não respeitando os protocolos, vamos ter de voltar atrás. E as imagens mostram que não está havendo respeito.”
Já o vice-chefe de governo da capital, Diego Santilli, do partido do ex-presidente Mauricio Macri, negou que estejam ocorrendo abusos.



Coronavírus: por que a Espanha enfrenta nova onda de infecções após quarentena rigorosa
  • James Badcock
  • Madri
21 agosto 2020
Uma mulher coloca uma máscara em um manequim do lado de fora de uma loja de roupas em Aranda de Duero, perto de Burgos, em 7 de agosto

CRÉDITO,GETTY IMAGES
Legenda da foto,
País tem o maior crescimento de casos de covid-19 na Europa
A Espanha teve um dos confinamentos mais rigorosos contra a covid-19 entre os países da Europa. No entanto, apenas dois meses após a reabertura, o vírus está se espalhando mais rápido do que em qualquer nação vizinha.
Quando o estado de emergência terminou, em 21 de junho, a Espanha registrava de 100 a 150 casos por dia. Esse número aumentou para mais de 3 mil.
Atualmente, o país tem o maior crescimento no número de casos na Europa, quando considerados os disgnósticos positivos por 100 mil habitantes.
infográfico mostra que, diferente de outros países, casos na Espanha cresceram rapidamente nas últimas semanas


O número de mortes, entretanto, segue bem menor do que o registrado durante o pico. Chegou a 122 na quinta-feira (13), contra 950 registradas em 2 de abril, o dia com mais mortes per capita na Europa durante a pandemia de coronavírus.
A maior parte da transmissão é agora entre jovens, e cerca de três quartos dos testes positivos são em pacientes que não apresentam sintom

O governo da Espanha admite que os números "não são o que queremos ver", mas aponta para diferenças importantes em relação à primavera. Apenas cerca de 3% dos casos atuais requerem tratamento hospitalar, menos de 0,5% necessitam de cuidados intensivos e a taxa de mortalidade atual é de 0,3%.
"A mortalidade é muito baixa, assim como a taxa de hospitalização. Algo mudou muito, embora o aumento ainda seja preocupante", diz Ildefonso Hernández, professor de saúde pública da Universidade Miguel Hernández de Alicante.
"Enquanto os casos estão aumentando, temos que pensar que uma segunda onda está a caminho. Não temos muito tempo para reagir antes do retorno às rotinas em setembro."
A temporada de turismo na Espanha acabou sendo menos movimentada que o esperado. Isso porque a maioria dos países passou a incluir esse destino na lista de contraindicações semanas após a reabertura do país, no fim de junho.
Isso significa que as áreas de praia evitaram, até agora, taxas mais altas de infecção, embora a taxa de infecção da Catalunha esteja um pouco acima da média nacional, com 145 casos por 100 mil habitantes.
Diferença entre as regiões
A saúde é uma competência das 17 regiões da Espanha, e algumas parecem muito mais bem preparadas do que outras. Na extremidade da escala com melhores resultados, a região norte das Astúrias tem uma taxa de infecção de 32, enquanto Aragão, no nordeste, chega a 500.
A capital de Aragão, Saragoça, tornou-se um centro de transmissão comunitária nas últimas semanas, mas os problemas começaram no início do verão, quando milhares de trabalhadores sazonais, muitos deles migrantes, começaram a viajar para os pomares da região.
Map

Empresas de produção e embalagem das frutas têm sido criticadas por não fornecerem acomodação para trabalhadores migrantes, levando-os a viajar entre abrigos e campos ou habitarem lugares insalubres.
"Tudo o que acontece em Aragão está muito ligado a surtos entre os trabalhadores sazonais na colheita de frutas. Deveria haver mais antecipação dos problemas que poderiam surgir devido à situação de acomodação desses trabalhadores", explica Juan González Armengol, presidente da Sociedade Espanhola de Medicina de Emergência (Semes).
E o pior é que mais de 55 asilos para idosos em Aragão registraram casos de coronavírus desde o fim do estado de emergência.
Bombeiros se preparam para desinfetar um asilo para idosos, onde mais de 60 pessoas testaram positivo para covid-19 em Burbaguena, em 4 de agosto de 2020

CRÉDITO,GETTY IMAGES
Legenda da foto,
Esta equipe desinfetou uma casa de repouso para idosos na cidade de Teruel, no início de agosto
Há o risco de que as áreas que escaparam da pior devastação da pandemia durante a primavera sejam atingidas por uma segunda onda à medida que o outono se aproxima.
Em junho, Aragão estimou cerca de 760 mortes em residências, 10 vezes menos do que em Madri.
Como a política danosa está colocando Madri em risco
A política espanhola carece de qualquer consenso ou espírito de colaboração na gestão da crise do coronavírus.
Enquanto o governo nacional do primeiro-ministro socialista Pedro Sánchez enfrentou acusações de rivais de mentir sobre as taxas de mortalidade, o governo regional de Madri, dirigido pelo conservador Partido Popular, atraiu críticas igualmente ferozes.
Depois de um colapso chocante do sistema de hospitais públicos de Madri na primavera, e com 50% a mais de mortes do que a região mais populosa da Catalunha, a capital está agora vendo o número de casos dobrar semana após semana.
"Entre os fatores para os altos números de infecção que estamos vendo, a qualidade da democracia espanhola tem sua participação. Se a prestação de contas fosse mais rígida, não seria aceitável que algumas regiões, e não apenas Madri, demorassem tanto para implementar medidas", diz Hernández.
Os números
Oficialmente, 28.813 pessoas morreram de covid-19. O Ministério da Saúde da Espanha contabiliza apenas aqueles que testaram positivo para o vírus.
De acordo com as estatísticas que consideram o excesso de mortalidade, a estimativa é que 44.596 morreram devido à covid-19.
O governo espanhol diz que mais de 19 mil idosos morreram em lares de idosos, embora apenas cerca de metade tenha sido incluída no número oficial de mortos.
À medida que as infecções aumentaram, hospitais em muitas áreas pararam de enviar ambulâncias para lares de idosos, de modo que os residentes morreram sem diagnóstico e muitas vezes com muito pouco tratamento.
"Nunca mais podemos deixar nossos idosos morrerem sozinhos e com medo", disse Ximena Di Lollo, da Médicos Sem Fronteiras, que criticou a falta de preparação e equipe escassa.
Como a juventude espanhola acelerou a onda no norte
Durante três meses, os espanhóis ficaram confinados. Isso significa, claro, que muitos jovens ficaram presos em suas casas. E agora as festas de rua e a vida noturna estão sendo apontadas como os maiores catalisadores de novos surtos, junto com reuniões familiares.
Os festivais foram cancelados, mas isso não impediu que multidões se reunissem em Pamplona, capital de Navarra, para o dia 7 de julho, data do início da mundialmente famosa tourada (corrida de touros) de San Fermín.
Homens vestidos com roupas brancas e lenços vermelhos

CRÉDITO,REUTERS
Legenda da foto,
A tradicional tourada (corrida de touros) foi cancelada, mas esses cantores tradicionais apareceram no primeiro dia
Na sexta-feira (14), 400 jovens desfilaram pelas ruas da vizinha Tafalla, marcando o "não festival" da cidade.
No vizinho País Basco, que está à frente de Navarra como a terceira região mais afetada da Espanha neste mês, os encontros de grupos jovens também estão relacionados aos surtos.
Das 350 pessoas convocadas para teste após uma noite movimentada na boate Back & Stage de Bilbao no mês passado, pelo menos 34 testaram positivo, o tipo de resultado que levou a um acordo entre as autoridades espanholas a encerrar toda a vida noturna após 1h.
"Foi como qualquer outra noite no clube e muitas pessoas não usavam máscara, mesmo quando dançavam. Fui um dos primeiros a tirar a minha", disse Arkaitz Serrano, de 18 anos, ao jornal El País.
Pessoas se encontram em área externa

Legenda da foto,
Em Madri, bem como no País Basco, os encontros ao ar livre, com bebidas alcoólicas, agravaram o problema
"Os espanhóis foram extremamente meticulosos em seguir as regras durante o confinamento, mas houve um relaxamento massivo agora que voltamos a uma espécie de normalidade", observa Hernández.
O governo basco proibiu esta semana as chamadas festas botellón, reuniões de jovens ao ar, com bebidas alcoólicas. Mas o botellón é um problema nacional.
Em Madri, o governo regional pediu reforços da polícia para encontrar e dissolver essas festas, cujo número tem aumentado à medida que as restrições a baladas e bares entram em vigor.
gráfico mostra aumento de casos em alguns países da Europa, principalmente Espanha e França

Perfeito. Não preciso nem perder meu tempo. E só olhar morte por milhão depois que os países fizeram lockdown.
Olha por exemplo quanta mortes teve a Espanha antes do lockdown e depois.
Faça o mesmo com a Itália.
A matemática não mente pois não tem demagogia.
 

Tatuira Mamicuda

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Perfeito. Não preciso nem perder meu tempo. E só olhar morte por milhão depois que os países fizeram lockdown.
Olha por exemplo quanta mortes teve a Espanha antes do lockdown e depois.
Faça o mesmo com a Itália.
A matemática não mente pois não tem demagogia.
Engraçado que eu olhei aqui e o Peru que teve um dos lockdowns mais rigorosos do mundo é o primeiro da lista.
 

Darkx1

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Então quer dizer que você defende o lockdown até a vacina aparecer, e o fato de esses países estarem assim não é relativo a evolução da doença, e sim a liberação gradual?

Obs: Eu trabalho no SUS hehe
Eu defendo medidas de isolamento, não lockdown. Que desde o inico é considerado uma medida paliativa, pra algo sem uma solução definitiva. O pior que eu sei que vocês sabem disso.

Tudo o que o Brasil ta passando hoje é resultado da negligencia com a saude publica, e isso é coisa que data desde antes de Pandemia(se voce trabalha com SUS então é melhor já que nem preciso entrar em detalhes, voce saber bem mais do que eu o quanto os governantes do Brasil estão cagando pra saude das pessoas)
 
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