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[Paulo freire] criador do método de ensino com ideologia marxista e doutrinação coletiva que destruiu a educação do Brasil

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Olhando o nível da educação no brasil uma pergunta me vem na cabeça. Será que deturparam Paulo Feire TAMBÉM?





Paulo Freire – o patrono do atraso

Por: Vinícius André de Oliveira
Publicado em 15/08/2018 às 11:41h.
1549 ACESSOS

A educação certamente é um dos fatores mais importantes para o desenvolvimento econômico e cultural de uma nação. Basta olhar os exemplos dos países já desenvolvidos. Acredito que ninguém mais fica surpreso com os dados ruins da educação brasileira e sua declinante evolução. Com exceção de um caso ou outro os números gerais pioram a cada ano ou pelo menos não avançam.

O desempenho dos nossos alunos no PISA, avaliação internacional da OCDE, demonstra que nos últimos anos a média em ciências e leitura se arrasta lateralmente há quase vinte anos. Já para matemática o caso é pior já que a média vem caindo nos últimos seis anos. Claro que educação é muito mais do que isso, mas olhar os resultados é uma boa maneira de enxergarmos a direção que estamos indo.
Para chegar nesse desempenho insatisfatório são vários os fatores contribuintes. A infraestrutura em boa parte do país é precária. Apenas 39% das escolas têm quadras de esporte, 12% possuem laboratórios, 60,7% das escolas de ensino infantil têm banheiros adequados e somente 34,1% possuem berçários e 82,7% das escolas de ensino médio oferecem laboratórios de informática. No norte e nordeste muitas escolas não possuem salas de leitura, biblioteca ou acesso à internet.


Outro ponto fundamental diz respeito à formação dos professores. Grande parte leciona sem ter formação adequada para as disciplinas de sua responsabilidade. Apenas 56% dos que dão aula de matemática são formados na área.
E não é somente a infraestrutura dentro das escolas que prejudica a educação. Dentre os alunos mais pobres, ou seja, aqueles que enfrentam mais dificuldades para chegar ao local de estudos a evasão escolar é enorme. No geral, 600 mil crianças com idade de 4 anos estão fora da escola e entre os que possuem 5 e 6 anos o número é de 300 mil. Entre 14 e 17 anos, 1,7 milhão estão longe das salas de aula.
São vários os motivos que fazem com que o Brasil apresente esse desempenho ruim no tocante à infraestrutura.
Existe, porém, outro lado mais nefasto e que prejudica de maneira mais profunda não só a educação como também o desenvolvimento do país. A matriz pedagógica utilizada nas salas de aula, sobretudo nas escolas públicas, nas últimas 5 ou 6 décadas conduziu a educação para os níveis atuais. Impregnou nas aulas e nos livros a apologia à várias personagens históricas com currículos pouco defensáveis. De forma macabra, mesclando sempre paradoxos de aparência honesta e inofensiva, misturando mentiras e verdades, religião com revolução e pulverizando itens questionáveis, foram ao longo do tempo transformando a percepção da ética desde os primeiros anos do ensino fundamental.

Aliado com interesses de outros setores e utilizada com objetivos definidos, permitiu essa revolução cultural. E se podemos dar um nome para essa tragédia cultural e educacional no Brasil certamente seria Paulo Freire. Considerado o patrono da educação, é autor da obra Pedagogia do Oprimido, raiz de todo o problema. Através dessa pedagogia as crianças foram educadas a inverter lógicas, transgredir padrões, desrespeitar leis de forma velada e, principalmente, a colocar a culpa no “sistema”. Sistema esse opressor ao qual todos devem se rebelar. Onde professor não é mais autoridade dentro da sala e sim alguém que pode aprender com o aluno. Onde não existe mais certo e errado e sim pontos de vista diferentes. Onde tudo é relativo. É o famoso método sócio construtivista onde só existem dois elementos: o aluno e o resto do mundo. Esse método triste e ironicamente desconstruiu a base educacional brasileira.
Criou indivíduos sem regras aparentemente livres porém, intencionalmente perdidos. Uma massa densa e incapaz de raciocinar sem apoio.
Então, sabe quando o Brasil será destaque em níveis educacionais gerais? À partir do momento em que não tiver mais contato com essa escola e com essa pedagogia, ou seja, quando Paulo Freire morrer de fato.





 

Orion128

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Uma vez conversando com um colega da área pedagógica e que estudou na universidade de Turku me disse que o método Paulo Freire é amplamente estudado e UTILIZADO na Finlândia, país referencia em educação.

Eu mesmo sempre estudei em escola pública e nunca vi algo minimamente parecido com esse método dele.
 

Orion128

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Só para deixar claro. Não sou da área e não sei absolutamente nada sobre pedagogia.
 


billpower

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Ao ler este tópico eu tenho que rir e lamentar como tem gente que defende, como se estivesse coberto de razão, e quem critica estivesse falando a maior asneira imaginável. :kclassic:facepalm



O pior neste vídeo é ver o fechamento do Edgar, se achando dono da razão... FDP!:kzangado:kgrr
 
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iporco

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acho q se n fosse o freire seria outro, a educaçao no brasil começou errada desde o descobrimento
 

farrokh_bulsara

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Que texto m****.
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Paulo Freire, o maior espantalho da ultra-direita delirante idiota do Brasil.

Não tem UM fi-di-deus capaz de explicar - preto no branco - o que é método Paulo Freire, pedagogia do oprimido e de que maneira essas coisas estão incorporadas ao ensino escolar.
 

billpower

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Por quê? Ele defende o Paulo Freire?

Edgard? Defender? Ele se derrete pelo comuna-gramcista safado. :kzangado

O Caio enumera as falhas de caráter de um sujeito que é PATRONO da Educação Brasileira e nego ignora isso solenemente como se fosse algo que não tivesse nada a ver. Moldar mentes a partir da concepção de um sujeito amoral?:kclassic
 

Goris

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Uma vez conversando com um colega da área pedagógica e que estudou na universidade de Turku me disse que o método Paulo Freire é amplamente estudado e UTILIZADO na Finlândia, país referencia em educação.

Eu mesmo sempre estudei em escola pública e nunca vi algo minimamente parecido com esse método dele.
Bom, pra começar, o "Método Paulo Freire" não é o método Paulo Freire, é um plágio.


É meio complexo explicar tudo, eu tinha um post enorme, mas não consegui achar na busca do fórum explicando melhor.

Mas resumidamente Frank Charles Laubach era um missionário americano que durante a primeira guerra mundial foi pras Filipinas catequizar (ou seja lá o que os missionários fazem) os nativos. As Filipinas eram um território espanhol que os EUA tomaram durante a guerra com a Espanha no Pacífico. Então, os nativos eram analfabetos, falavam vários dialetos, estavam divididos entre cristãos e islâmicos e nem os imãs sabiam ler e escrever direito. Laubach teve então que criar uma forma de ensinar as pessoas a ler rapidamente.

Se você tem seus 30 anos já deve ter visto filme do velho oeste em que a professora mostrava um desenho de uma águia e dizia A de águia, B de batata, C de casa. Na verdade o método tinha sido criado pelo Laubach e não era dos anos 1890, mas de 1915. E era um método excelente. Porque não era só mostrar as imagens, Laubach usava o próprio ambiente, o próprio dia a dia dos filipinos para os ensinar. O ensinamento não parava na sala de aula, mas ele instava os alunos a levarem para seu dia os ensinamentos. Pá. Uma pá era P de pato e A de águia... E nas salas de aula as pessoas falavam de seu dia a dia e ele usava isso como fonte para mostrar as palavras e ajudar a lerem. Adultos aprenderam a ler em poucos meses. Outros missionários e educadores passaram repetir o método e, sei lá, milhares de pessoas que não sabiam nem rudimentos de leitura em poucos meses estavam lendo e escrevendo.

Por isso você nunca viu o método Paulo Freite, a gênese dele você vê desde sempre e acaba por não notar.

Mas voltando ao Laubach, ele voltou para os EUA e apresentou o método dele para o governo americano, que ficou encantado. Soldados que sabem ler são melhores que soldados analfabetos e o método foi massivamente utilizado pelo governo dos EUA e depois repassado para os países aliados, dos quais... O Brasil.

Por ser cristão (e missionário), o método Laubach (não sei se era esse o nome) tinha muitas menções à Deus e à Bíblia. E, em 1943 ele veio ao Brasil - que na época enfrentava índices de analfabetismo vergonhosos - e ensinou aos professores brasileiros. Você conhece nossos professores. Imagina se um americano, um religioso americano, vem pra sua universidade e diz que ele tem um método fácil e simples de ensinar crianças e adultos a ler. Um americano. Um religioso. Achando que sabe mais que nós, professores brasileiros? Vai tomar banho, não precisa vir aqui nos ensinar nosso trabalho.

Então, agradecemos muito a ajuda do gringo e mandamos ele embora. A gente ia dar um jeito no analfabetismo sem precisar de um imperialista nos mandando e manipulando.

Nisso, o reitor da universidade de Pernambuco, onde Laubach foi tão bem recebido era um tal Paulo Freire.

Depois que o gringo arrogante foi embora, ele deu uma olhada no material... Se tirasse toda aquela baboseira religiosa e colocasse Marx no lugar, talvez o método pudesse funcionar, não?

E foi o que ele fez, enfiou marxismo no lugar das menções à religiao, enfiou "igualdade entre professor e aluno", mudou um pouco aqui e ali e "criou" o método Paulo Freire de ensino.

Que é basicamente isso. Você usa o dia a dia das pessoas para ensinar ela a ligar as letras às palavras, você junta as pessoas e as faz dividir entre si suas crenças, suas idéias, sem ninguém ser mais importante que ninguém, o professor não é melhor nem sabe mais que os alunos, mas ele pode e deve usar a luta de classes como mote da discussão, ou seja, vc doutrina enquanto ensina, de forma que o ensinado passa a internalizar o marxismo, quase como uma religião. Legal, né?

Antes que alguém de esquerda me peça fontes, tirei tudo isso da minha manga, é uma invenção mentirosa e não tem fontes. Não me citem nem quotem.

A frase acima é só pros chatos de sempre não ficarem me pedindo mil e uma fontes.

Edit: Nisso, Pauldo Freire colocou noções marxistas na Educação que hoje são lugar-comum na nossa sociedade. Com a pedagogia do oprimido, passou a justificar todo tipo de erro cometido pelas classes baixas. É tipo, um bandido rouba alguém e vem um idiota falar que ele tá socializando o que os opressores roubaram dele? Vem disso. Um professor ser culpado se o aluno não aprende? Adivinha de onde vem. Meio que ainda estou com dor de cabeça, mais tarde explico melhor.
 
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LHand

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Que texto m****.
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Paulo Freire, o maior espantalho da ultra-direita delirante idiota do Brasil.

Não tem UM fi-di-deus capaz de explicar - preto no branco - o que é método Paulo Freire, pedagogia do oprimido e de que maneira essas coisas estão incorporadas ao ensino escolar.
Depois de ver que a galera aqui acredita que a NOM tá implantando chips nas pessoas e dispersando gases atmosféricos pra destruir a civilização ocidental, acho que bater no Paulo Freire sem conhecê-lo até virou coisa de gente moderada.

Duvida?

:brbr
 

farrokh_bulsara

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Depois de ver que a galera aqui acredita que a NOM tá implantando chips nas pessoas e dispersando gases atmosféricos pra destruir a civilização ocidental, acho que bater no Paulo Freire sem conhecê-lo até virou coisa de gente moderada.

Duvida?

:brbr
:kkk:kkk:kkk:kkk:kkk:kkk:kkk
Depois do renascimento, do intercâmbio cultural possibilitado pelo mercantilismo, da revolução industrial, do Iluminismo, do século XX e da sociedade globalizada... é impressionante que esse jeito medieval de pensar tenha sobrevivido a tudo isso e hoje encontre sua câmara de eco na internet.
 

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acho q se n fosse o freire seria outro, a educaçao no brasil começou errada desde o descobrimento

A educação brasileira na época do Império por exemplo é completamente diferente da que temos na contemporaneidade com a ideologia Paulo Freire.

Não vou dizer que o método da época era o melhor possível, mas era certamente diferente.
 

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Ainda bem que agora o país incluindo sua educação está na mão da direita, pessoal não doutrinado com formações exemplares..

Que comecem as aulas de Criacionismo para salvar nossas criancinhas! Isso sim será educação de qualidade.

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Hora de relativizar....
 
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LHand

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Breaking: Bolsonaro utiliza método Paulo Freire no Governo.

Através dessa pedagogia as crianças foram educadas a inverter lógicas, transgredir padrões, desrespeitar leis de forma velada e, principalmente, a colocar a culpa no “sistema”.


Faz um monte de m**** nas redes sociais, envia projetos de leis inconstitucionais, mas diz que o país é ingovernável por culpa do congresso, da imprensa e das corporações, ou seja, do "sistema".

Maldito Paulo Freire!
 

Ayatollah Khomeini

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A educação brasileira na época do Império por exemplo é completamente diferente da que temos na contemporaneidade com a ideologia Paulo Freire.

Não vou dizer que o método da época era o melhor possível, mas era certamente diferente.

Exemplificando MUITO mas muito mesmo, antigamente quem tinha a oportunidade de estudar REALMENTE aprendia.

Hoje eu vejo cada coisa que eu nem acredito, conheci uma menina que tinha acabado de se formar que não porcentagem.

Aí eu te pergunto. Como ela consegui se formar?

Veja os exemplos dos esquerdistas que vivem querendo discordar de fatos, se mandarem eles defenderem que a terra é plana eles vão fazer sem nem discutir.
 
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Ayatollah Khomeini

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Ainda bem que agora o país incluindo sua educação está na mão da direita, pessoal não doutrinado com formações exemplares..

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Que saudade do jaiminho.
Mais um pouco do desastre da Educação no governo do PT: universidades precárias, a farsa do Fundeb e o aumento do analfabetismo
Lula exaltou ontem a sua condição de não-universitário que mais criou universidades. Provei com números que o que ele fez mesmo foi aumentar o cabide de empregos nas universidades federais, aumentar a evasão e o número de vagas ociosas. Suas supostas 14 novas universidades não passam, de fato, de quatro — seis com alguma boa […]
Por Reinaldo Azevedo
access_time21 fev 2017, 11h34 - Publicado em 25 ago 2010, 07h37
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Lula exaltou ontem a sua condição de não-universitário que mais criou universidades. Provei com números que o que ele fez mesmo foi aumentar o cabide de empregos nas universidades federais, aumentar a evasão e o número de vagas ociosas. Suas supostas 14 novas universidades não passam, de fato, de quatro — seis com alguma boa vontade —, todas elas construídas à matroca. Leiam o texto de ontem. Quero tratar um tantinho mais da educação em mais este texto. E não será o último.

Sugestão de pauta
As fantásticas universidades de Lula, feitas às pressas para que ele possa exaltar o seu desprezo generoso com o ensino universitário, são, na média, um exemplo de precariedade. Em vez de boa parte da imprensa ficar refém do aspismo, deveria apurar como funciona, por exemplo, a Unipampa (Universidade Federal do Pampa), no Rio Grande do Sul. Há quatro anos, divide-se em em instalações provisórias, espalhadas em 10 cidades. Alunos e professores ficam zanzando entre os campi, onde faltam salas e laboratórios.


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Funcionam em prédios improvisados a Universidade Federal do Oeste do Paraná (Ufopa), a Federal de Alfenas (MG) e a Universidade federal Tecnológica do Paraná. O mesmo vai acontecer com a Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), que terá campus em Foz do Iguaçu (PR), com projeto de Oscar Niemeyer. Temporariamente, vai operar no Parque Tecnológico de Itaipu.

Outra boa pauta é a Ufersa (Universidade Federal Rural do Semi-árido), no Rio Grande do Norte. Eis aí: é só o rebatismo da Escola Superior de Agricultura de Mossoró, criada em 1967. O governo quadruplicou as vagas — as vagas! — em quatro anos e prometeu dois novos campi, que só existem no papel. Alunos reclamam que em laboratórios projetos para 20 alunos estão abrigando 50.


Basta ir lá e ver. Como basta pedir ao Ministério da Educação que forneça aqueles números que publiquei aqui ontem. Alguns petralhas se fingindo de educadinhos espernearam: “Cadê a fonte?” Ora, perguntem ao ministro cut-cut da Educação, Fernando Haddad.

Fundeb
Ontem, no horário eleitoral de Dilma, apareceu lá: “O governo Lula criou o Fundeb”. Uma ova! Mentira! O governo lula mudou em 2007 o nome do Fundef — como mudou o nome do Bolsa Família, que já existia; como mudou o nome do Luz para Todos, que já existia; como, se me permitem a graça, mudou até o nome da política econômica, que já existia…. Além de atender ao ensino fundamental (como fazia o Fundef), o Fundeb se propôs também a auxiliar o ensino médio e o ensino infantil. Pois bem.

No ensino médio — área afeita aos governos de Estado, mas sob monitoramento do Ministério da Educação, que pode atuar —, o desastre é assombroso. Nos oito anos de governo FHC, houve uma expansão de 80%; nos seis primeiros anos de governo Lula, apenas 16%. Em 1995, 33% dos jovens brasileiros entre 15 e 17 anos estavam fora da escola. Em 2002, esse número havia caído para 18% — uma redução de 15 pontos percentuais. Em 2008, eram ainda 16% — redução de ridículos dois pontos.

Mais analfabetos
Cresceu o número de analfabetos no país sob o governo Lula — e eu não estou fazendo graça ou uma variante do trocadilho. Os números estão estampados no PNAD (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios), do IBGE. No governo FHC, a redução do número de analfabetos avançou num ritmo de 0,5% ao ano; na primeira metade do governo Lula, já caiu a 0,35% – E FOI DE APENAS 0,1% ENTRE 2007 E 2008. Sabem o que isso significa? Crescimento do número absoluto de analfabetos no país. Fernando Haddad sabe que isso é verdade, não sabe?

O combate ao analfabetismo é uma responsabilidade federal. Em 2003, o próprio governo lançou o programa “Brasil Alfabetizado” como estandarte de sua política educacional. Uma dinheirama foi transferida para as ONGs sem resultado — isso a imprensa noticiou. O MEC foi deixando a coisa de lado e acabou passado a tarefa aos municípios, com os resultados pífios que se vêem.

A coisa acabou por aqui? Ah, não! Eu ainda tenho alguns posts para escrever sobre o trabalho de Lula e Fernando Haddad, estes notáveis patriotas do ensino. Falta falar do desastre do Enem, das mentiras sobre o ensino técnico, do relaxamento da aferição da qualidade do ensino superior privado, da porcentagem do PIB investido em educação…

Não adianta me xingar
É bobagem me xingar ou me acusar de “tucano” — como se fosse crime, mas não sou. Ou dizer que esses são números do PSDB ou que interessam ao partido. Ainda que tudo isso fosse verdade, seria o caso de se perguntar: são números falsos? Não são! Como sabe o ministro Fernando Haddad, como sabe o IBGE.

O governo Lula mente sobre a educação como mente sobre quase tudo. Duas coisas faltaram para que ele tivesse uma avaliação compatível com seus feitos — e não quero dizer, com isso, que estaria na lona: a) uma oposição sem medo de ser feliz, que não temesse os seus galopantes índices de popularidade, aceitando travar o bom combate, e b) uma imprensa — as exceções existem; não vou citá-las para não parecer cabotino ou corporativista — que tivesse se interessado em averiguar a verdade do discurso oficial, que fosse além do aspismo, que não considerasse que tudo não passa de uma questão de “lado” e “outro lado”.

O silêncio de uns e a omissão de outros transformaram o governo numa fantástica máquina de mentir, sob a liderança de uma figura de forte apelo publicitário e carisma inegável: Lula. “Ah, a vida melhorou!”, diria aquele subintelectual integrado, buscando ganhar uma boquinha num eventual governo Dilma. Melhorou, sim!, nas condições com as quais Lula contou, como melhorou nas condições com as quais FHC contou. O resto é conversa mole.

Encerrando por enquanto
Com mais este texto, deixo um aviso aos navegantes — inclusive àqueles que vêm por essas águas sem que eu os queira: aqui, a mentira não vai prosperar. Vamos lá, ministro Haddad:
– negue a precariedade daquelas universidades federais que citei;
– negue que o Fundeb é sucessor do Fundef;
negue a brutal desaceleração do ritmo da expansão do ensino médio;
– negue o desastre no combate ao analfabetismo.

Ele não vai negar nada disso porque não é bobo. Resposta política ou desaforada não serve. Tem de provar que os números estão errados.

E por último: no post de ontem, em que demonstro as mistificações de Lula no ensino superior, alguns petralhas reagiram mais ou menos assim: “E daí? Dilma vai ganhar mesmo assim!” Pode até ser – embora seja prudente que a vitória venha antes do festejo… E eu com isso? Não estou disputando um lugar à grama num eventual futuro governo. Prefiro o meu lugar ao sol dos fatos. Como se nota, caso a petista vença, ela pode contar comigo, se é que me entendem.
 

LHand

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Veja os exemplos dos esquerdistas que vivem querendo discordar de fatos, se mandarem eles defender que a terra é plana eles vão fazer sem nem discutir.
Lá no tópico que citei acima, tem um pessoal de direita aqui do fórum defendendo que a NOM usa gases lançados de aviões e microchips para destruir a civilização ocidental.

Isso porque tem um evento do governo com um cara que fala essas coisas, aí eles acreditam sem questionar.

É culpa do Paulo Freire também?
 

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A matéria contém meias-verdades, sr. Xitsuai.

No caso da Damares, a titulação que ela alega ter não é errada do ponto de vista teológico. Se não me engano é de mestre ou algo assim, cheguei a ler melhor sobre isso antes.

No caso dos outros, eu não posso afirmar. Mas no caso dela, há meias-verdades.
 

Monogo

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O que eu vejo é que não existe mais respeito pela figura do professor em sala de aula.
Ai uma classe que ja era fodida, se fodeu mais ainda.

Agora não sei dizer se isso teve haver com Paulo Freire ou não.
 

LHand

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Hum, acho que não é método Paulo Freire que fica dizendo por aí que professores são doutrinadores comunistas, que o ensino acadêmico não tem valor, que o Olavo sabe mais que seu professor, que instituições de ensino são inúteis e tomadas pela balbúrdia e que incentiva os alunos a filmarem e esculhambarem seus professores na internet, etc...

Vocês mesmo - os adultos da direita - elegem os professores como inimigos do Brasil e esperam que os jovens os respeitem? Santa hipocrisia, hein?
 

Ayatollah Khomeini

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Lá no tópico que citei acima, tem um pessoal de direita aqui do fórum defendendo que a NOM usa gases lançados de aviões e microchips para destruir a civilização ocidental.

Isso porque tem um evento do governo com um cara que fala essas coisas, aí eles acreditam sem questionar.

É culpa do Paulo Freire também?

Então tem um punhado de pessoas de direita que acreditam nessas besteira mas vai esquecer do gado que foi no protesto da "educação" pq o professor ou alguém mandou e eles nem sabiam do que se travava o protesto. :ksafado

Acho bom você olhar a sua galerinha aí em, seu amigo desse tópico é um exemplo clássico.
 

Ayatollah Khomeini

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Hum, acho que não é método Paulo Freire que fica dizendo por aí que professores são doutrinadores comunistas, que o ensino acadêmico não tem valor, que o Olavo sabe mais que seu professor, que instituições de ensino são inúteis e tomadas pela balbúrdia e que incentiva os alunos a filmarem e esculhambarem seus professores na internet, etc...

Vocês mesmo - os adultos da direita - elegem os professores como inimigos do Brasil e esperam que os jovens os respeitem? Santa hipocrisia, hein?

Não foi culpa do método ter tirado a autoridade do professor?

Aluno oprimido :facepalm
"Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferentes"

E no mais, essas agressões são heranças dos governos de esquerda ou você vai tentar fazer algum malabarismo ou tirar alguma narrativa do bumbum para tentar negar isso?
 

Ayatollah Khomeini

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Bom, pra começar, o "Método Paulo Freire" não é o método Paulo Freire, é um plágio.


É meio complexo explicar tudo, eu tinha um post enorme, mas não consegui achar na busca do fórum explicando melhor.

Mas resumidamente aFrank Charles Laubach era um missionário americano que durante a primeira guerra mundial foi pras Filipinas catequizar (ou seja lá o que os missionários fazem) os nativos. As Filipinas eram um território espanhol que os EUA tomaram durante a guerra com a Espanha no Pacífico. Então, os nativos eram analfabetos, falavam vários dialetos, estavam divididos entre cristãos e islâmicos e nem os imãs sabiam ler e escrever direito. Laubach teve então que criar uma forma de ensinar as pessoas a ler rapidamente.

Se você tem seus 30 anos já deve ter visto filme do velho oeste em que a professora mostrava um desenho de uma águia e dizia A de águia, B de batata, C de casa. Na verdade o método tinha sido criado pelo Laubach e não era dos anos 1890, mas de 1915. E era um método excelente. Porque não era só mostrar as imagens, Laubach usava o próprio ambiente, o próprio dia a dia dos filipinos para os ensinar. O ensinamento não parava na sala de aula, mas ele instava os alunos a levarem para seu dia os ensinamentos. Pá. Uma pá era P de pato e A de águia... E nas salas de aula as pessoas falavam de seu dia a dia e ele usava isso como fonte para mostrar as palavras e ajudar a lerem. Adultos aprenderam a ler em poucos meses. Outros missionários e educadores passaram repetir o método e, sei lá, milhares de pessoas que não sabiam nem rudimentos de leitura em poucos meses estavam lendo e escrevendo.

Por isso você nunca viu o método Paulo Freite, a gênese dele você vê desde sempre e acaba por não notar.

Mas voltando ao Laubach, ele voltou para os EUA e apresentou o método dele para o governo americano, que ficou encantado. Soldados que sabem ler são melhores que soldados analfabetos e o método foi massivamente utilizado pelo governo dos EUA e depois repassado para os países aliados, dos quais... O Brasil.

Por ser cristão (e missionário), o método Laubach (não sei se era esse o nome) tinha muitas menções à Deus e à Bíblia. E, em 1943 ele veio ao Brasil - que na época enfrentava índices de analfabetismo vergonhosos - e ensinou aos professores brasileiros. Você conhece nossos professores. Imagina se um americano, um religioso americano, vem pra sua universidade e diz que ele tem um método fácil e simples de ensinar crianças e adultos a ler. Um americano. Um religioso. Achando que sabe mais que nós, professores brasileiros? Vai tomar banho, não precisa vir aqui nos ensinar nosso trabalho.

Então, agradecemos muito a ajuda do gringo e mandamos ele embora. A gente ia dar um jeito no analfabetismo sem precisar de um imperialista nos mandando e manipulando.

Nisso, o reitor da universidade de Pernambuco, onde Laubach foi tão bem recebido era um tal Paulo Freire.

Depois que o gringo arrogante foi embora, ele deu uma olhada no material... Se tirasse toda aquela baboseira religiosa e colocasse Marx no lugar, talvez o método pudesse funcionar, não?

E foi o que ele fez, enfiou marxismo no lugar das menções à religiao, enfiou "igualdade entre professor e aluno", mudou um pouco aqui e ali e "criou" o método Paulo Freire de ensino.

Que é basicamente isso. Você usa o dia a dia das pessoas para ensinar ela a ligar as letras às palavras, você junta as pessoas e as faz dividir entre si suas crenças, suas idéias, sem ninguém ser mais importante que ninguém, o professor não é melhor nem sabe mais que os alunos, mas ele pode e deve usar a luta de classes como mote da discussão, ou seja, vc doutrina enquanto ensina, de forma que o ensinado passa a internalizar o marxismo, quase como uma religião. Legal, né?

Antes que alguém de esquerda me peça fontes, tirei tudo isso da minha manga, é uma invenção mentirosa e não tem fontes. Não me citem nem quotem.

A frase acima é só pros chatos de sempre não ficarem me pedindo mil e uma fontes.

Edit: Nisso, Pauldo Freire colocou noções marxistas na Educação que hoje são lugar-comum na nossa sociedade. Com a pedagogia do oprimido, passou a justificar todo tipo de erro cometido pelas classes baixas. É tipo, um bandido rouba alguém e vem um idiota falar que ele tá socializando o que os opressores roubaram dele? Vem disso. Um professor ser culpado se o aluno não aprende? Adivinha de onde vem. Meio que ainda estou com dor de cabeça, mais tarde explico melhor.

Tinha visto uma parte do seu texto nesse vídeo.
 

Goris

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O que eu vejo é que não existe mais respeito pela figura do professor em sala de aula.
Ai uma classe que ja era fodida, se fodeu mais ainda.

Agora não sei dizer se isso teve haver com Paulo Freire ou não.
Nunca gostei de Freire. Acho que já tinha dito antes. Ele não diz as coisas de forma direta, mas usa de um sem-número de jargões, voltas e o escambau para dizer - sempre falando bonito, algo que é bem tópico da intelectualidade brasileira - o que diria em 1 frase.

""As relações pais-filhos, nos lares, refletem, de modo geral, as condições objetivo-culturais da totalidade de que participam. E, se estas são condições autoritárias, rígidas, dominadoras, penetram nos lares que incrementam o clima da opressão""

Basicamente, se a família reproduz o discurso opressor, não deve caber à família educar a criança, mas ao Estado. Isso é Paulo Freire. Aí, o aluno chega na escola sem educação nenhuma e o professor "Ain, eu não sou pago pra educar filho dos outros, educação vem de casa". Percebe que é o mesmo paradoxo do Socialismo? Quando dá certo, é socialismo, mas basta dar errado e "nunca foi socialismo". Os ideais freireanos seguem nessa onda "A escola é quem deve educar... Aí o aluno vem sem educação... São os pais que deveriam ter dado educação...".

Quanto mais você lê de forma crítica o Patrono, mais você percebe que as idéias dele estão por trás de tudo que acontece de ruim em nossa educação. E sempre "É que nao colocaram Paulo Freire o suficiente na escola!".
 

LHand

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Então tem um punhado de pessoas de direita que acreditam nessas besteira mas vai esquecer do gado que foi no protesto da "educação" pq o professor ou alguém mandou e eles nem sabiam do que se travava o protesto. :ksafado

Acho bom você olhar a sua galerinha aí em, seu amigo desse tópico é um exemplo clássico.
O que eu acho muito doido nessa narrativa de demonização é que pensamento freireano prega justamente a libertação dos estudantes através do conhecimento. Tipo, pro Paulo Freire, uma pessoa com conhecimento tem muito mais capacidade de formar suas próprias ideias e se emancipar socialmente do que alguém totalmente ignorante e manipulável. A manipulação é uma forma de opressão.

É uma lógica muito difícil de ser desmentida.

Se o professor está manipulando os estudantes em favor de uma agenda própria, ou de um partido político (e não nego que isso possa existir) ele está fazendo exatamente o contrário do que pregava o Paulo Freire.

Só lembrando:
paulo_freire_ensinar_nao_e_transferir_conhecimento_mas_lqnml18.jpg
 
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