Joey Tribbiani
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"Ele foi simplesmente fantástico! Para mim, ele continua sendo um dos melhores jogadores que eu já vi, em 30 anos de carreira." José Mourinho
É inquestionável dizer hoje que santa trindade do futebol português é Cristiano Ronaldo, Eusébio e Figo. Entretanto, há quinze anos era possível dizer que, em vez de CR7, o terceiro membro poderia ser o velocíssimo e habilíssimo ponteiro Paulo Futre, segundo colocado da Ballon d’Or do ano de 1987, atrás do holandês Ruud Gullit.
Mais um fruto da profícua categoria de base do Sporting Clube de Portugal, Paulo Jorge dos Santos Futre foi um jogador de talento nato, um extremo (ponteiro) canhoto, de um poder de arranque tremendo, de mudar de velocidade com uma facilidade incrível, conjugado excelente habilidade para o drible. Seu ritmo elétrico, conjugada a qualidade técnica e pés rápidos para o drible permitiram que ele fosse extremamente veloz com a bola dominada, protagonizando lances de impressionar os torcedores e apavorar os marcadores.
Com a sua estreia na seleção portuguesa com apenas 17 anos, nas eliminatórias da Euro de 84, canhoto, veloz e habilidoso, tudo isso levaram muitos a compará-lo a Maradona, o craque mundial que encantava à época no Barcelona.
Apesar de todo esse talento, Futre não fora um ponta artilheiro como CR7, mas também não era um passador como Figo. Ele conseguiu concordar tanto um razoável faro de gol como um ótimo poder de assistência.
Os dois grandes clubes da carreira de Futre foram o Porto e o Atlético de Madrid, clubes aos quais certamente figuram já entre os maiores da história. Pelo Porto, fez uma excelente campanha nas Champions daquele ano, inclusive sendo o homem da final, apesar de não ter feito um gol sequer. Por esta atuação, ganhou o segundo lugar de melhor jogador da Europa.
Após o sucesso no Porto, dirigiu-se ao Atlético de Madrid, onde permaneceu por cinco anos.
Como usual no futebol do passado, foi mais um dos talentos que sofreu com lesões intermináveis no joelho.
Passou a jogar de segundo homem de ataque e até de meia-atacante na Itália, no Reggiana e no Milan, diante da sua limitação física, mas não foi o suficiente para vencer as lesões do seu joelho.
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