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[********] Netflix é acusada de sexualizar crianças em marketing do filme 'Lindinhas'

edineilopes

Retrogamer
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Não e sendo sincero, provavelmente não assistiria (com ou sem polêmica).
No post anterior em spoiler (esse lixo precisa ficar em spoiler), tem algumas amostras de como são cenas indefensáveis.
Triste ver gente relativizando a baixaria e achando que isso é algum tipo de "implicância dos conservadores". Saiu até manchete nojenta de "Filme elogiado pela crítica".

Este filme e quem apoia devia ser repudiado.

Exato. Para certas imundícies não tem que ter tolerância.
 

Mega_X

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Quem se pauta pela crítica social do filme somente, pratica de hipocrisia.

Como eu disse pra uma pessoa conhecida, para criticar um estado violento, por exemplo, não é preciso ir num bairro tranquilo ou entrar numa escola atirando e matando pessoas de verdade alegando que são filmagens pra um filme de ação.

Para criticar a exploração infantil, não precisava por crianças em situação de risco ou expostas sexualmente.
 

xxxnerozzz

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Vamos lá.

O problema do filme é fazer o que crítica.

Ele tenta mostrar como é uma m**** a situação das meninas, que a saída para elas é a aquilo e essa situação é degradante e crianças não deveriam fazer aquilo.

O problema é que o filme faz o que crítica, e não tem porra nenhuma de liberdade artística quando vc utiliza crianças, não é uma cena polêmica, são várias usando crianças de uma forma quase explícita, ângulos e closes que causam repulsa em uma pessoa normal e esses mesmos ângulos e closes vai ter fdp que vai gostar, e essas imagens das crianças vão estar para sempre expostas.

Criança não é adulto, essa de liberdade artista tem muitas aspas quando se trata de criança.

Mas tem um povo que se finge de cego para não dizer outra coisa.

E falo isso sendo bem liberal para filmes, adulto faz o que quer, já crianças a história é diferente.

É bem claro que o filme faz o que crítica, e é de propósito pq sabe que vai causar polêmica e irão falar do filme, coloca crianças nessa situação por dinheiro e "fama", é patético isso, esse filme deveria ser execrado
 

constatine

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Nem iria colocar isso aqui porque querendo ou não vão (espero que não) desvirtuar o tópico, não pela matéria mas pela discussão que surgiria a partir dela, então vou só colocar o link e para vocês verem como a relativização de esquerda funciona.

 


Flame Vicious

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Josuke Higashikata

Bam-bam-bam
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Durante a produção.



Não é simplesmente a "casta conservadora" que está put*.
O ponto não é este. Posso ter me expressado mal, mas o que quis tentar explicar é que o filme quer se promover com marketing negativo. Uma negada vai assistir essa m**** aí. Só por causa da repercussão.
 

Rafa - Él

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Nem iria colocar isso aqui porque querendo ou não vão (espero que não) desvirtuar o tópico, não pela matéria mas pela discussão que surgiria a partir dela, então vou só colocar o link e para vocês verem como a relativização de esquerda funciona.

Velho, por alguma razão que eu não consigo entender eu resolvi ler o que esse amontoado de bosta que se acha '' ''jornalista'' '' escreveu e putaquemepariu...:facepalm:kgrr:kclassic
A mulher só faltou escrever ''SE O COISO É CONTRA PEDOFILIA ENTÃO PEDOFILIA É BOM'':brbr

Nojo, repulsa, vontade de vomitar, não existem palavras pra descrever o que sinto vendo uma merda dessas...:kpuke:kpuke:kpuke:kpuke:kpuke:kpuke:kpuke
 

Flame Vicious

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Velho, por alguma razão que eu não consigo entender eu resolvi ler o que esse amontoado de bosta que se acha '' ''jornalista'' '' escreveu e putaquemepariu...:facepalm:kgrr:kclassic
A mulher só faltou escrever ''SE O COISO É CONTRA PEDOFILIA ENTÃO PEDOFILIA É BOM'':brbr

Nojo, repulsa, vontade de vomitar, não existem palavras pra descrever o que sinto vendo uma merda dessas...:kpuke:kpuke:kpuke:kpuke:kpuke:kpuke:kpuke

E isso que o Bolsonaro é uma máquina de falar m****, mas até quando ele eventualmente fala algo correto de senso comum, a mídia gosta de se contrapôr a ele.

Eu não sei se isso é burrice ou maldade ou os dois juntos. O cidadão médio jamais vai aceitar pedofilia como um conceito social válido.
 

Denrock

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119205002_176394877297163_6225087735369600139_n.jpg
 

Monogo

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Esse filme é como um se um "vegano" matasse, estripasse e cozinhasse um boi inteiro, pra no fim me dizer como aquilo é reprovavel, se for considerar como algum tipo de critica, pq e tanto close em quadris e bundas de meninas com short atochado que é um negócio enojante.

Fico no aguardo que algum erudito me explique o que tantos close ups na partes íntimas das gurias fazem criticas ao oq, pq eu não entendi.

Só de imaginar a quantidade de pedofilo com o pau na mão já me dá uma ansia.

Da até a impressão que o sentido do filme é unicamente sexualizar as crianças, e o subtema de vida m**** foi colocado ali pra coisa não fica suspeita.

E não, ser "de cor" ou mulher não vai te blindar de critica alguma.
Nunca vai.
 
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Goris

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'Sinto saudade de ser criança': em uma década, gravidez de meninas de 10 a 14 anos não diminui no Brasil

Mariana Schreiber
Enviada especial da BBC Brasil a Manaus e Autazes (AM)

24 agosto 2017
Maria, que foi mãe aos 13 anos

CRÉDITO,BBC BRASIL
Legenda da foto, Maria, que engravidou aos 13 anos: 'Quando entendi que estava grávida, senti muito nervosismo. Pensei: não vou ser mais criança, agora eu vou cuidar de outra criança'

Aos 13 anos de idade, Maria entendia pouco sobre seu próprio corpo. Demorou quatro meses para descobrir que esperava um filho - fruto da primeira relação sexual que teve na vida, com um homem de 21 anos. Até receber a notícia da gravidez, Maria não sabia como ocorre uma gestação - jamais tinha recebido qualquer orientação em casa ou na escola. Tampouco sabia que a lei brasileira configura situações como a dela como estupro de vulnerável.
No posto de saúde de Autazes (AM), município a quatro horas de distância de lancha e carro de Manaus, Maria recebeu um único atendimento psicológico. O objetivo do profissional, conta ela, foi explicar o que era ser mãe.
"Quando entendi que estava grávida, senti muito nervosismo. Pensei: não vou ser mais criança, agora eu vou cuidar de outra criança", lembra ela, com a fala tímida, enquanto o filho, hoje com três anos, circula pela casa simples onde moram.
Maria e a criança são sustentadas pelos minguados rendimentos que a mãe dela recebe com bicos em serviços domésticos e o Bolsa Família. Sua condição não é exceção na cidade de Autazes onde, segundo o IBGE, quase metade dos domicílios tem renda total de no máximo um salário mínimo. Maria teve que deixar a escola - perguntada sobre o que gostaria de fazer no futuro, respondeu que não sabe.


Sente saudade de ser criança? "Sinto. Eu jogava bola na rua, bola de gude". E agora? "Não…. Fico em casa e vou à igreja", diz, enquanto revê na televisão o filme Esqueceram de Mim 3.

Aos 15 anos, dois anos após o ter o primeiro filho, ela sofreu um aborto, e agora, aos 16, acaba de dar à luz uma menina, que mama em seus braços. Depois do último parto, quis fazer uma laqueadura, mas o procedimento não é permitido para mulheres tão jovens.
Hoje, cria os filhos sozinha. O pai da primeira criança morreu assassinado. O da recém-nascida, de 23 anos, mora em uma comunidade afastada do centro de Autazes e só soube que seria pai quando a gravidez estava no sexto mês. Os dois já não estão juntos - Maria diz que ele ajuda a comprar fraldas ou talco, mas não costuma cuidar da filha. "O que pedir, ele dá, mas tem medo de pegar porque ela é muito pequenininha".

Maria - cujo nome verdadeiro foi preservado para não expô-la, assim como o das demais entrevistadas - é uma das quase 305 mil brasileiras de 10 a 14 anos que tiveram filhos entre 2005 e 2015, segundo o Datasus (banco de dados do Ministério da Saúde), que reúne os registros de maternidades e cartórios.
Os números mostram que a gravidez entre meninas dessa idade ocorre em todo o país, principalmente nas áreas mais pobres, alcançando os piores índices na região Norte. O mais grave é que a taxa de fecundidade entre garotas nessa faixa etária não tem caído, ao contrário da tendência geral do país, em que se observa queda nos nascimentos tanto entre adolescentes (mulheres de 15 a 19 anos), quanto entre adultas (a partir de 20 anos).

Com a ajuda da demógrafa Suzana Cavenaghi, a BBC Brasil calculou que o número de nascidos vivos a cada mil mulheres entre 15 e 49 anos caiu de 58,9 bebês em 2005 para 53,6 em 2015. Enquanto isso, a taxa para meninas entre 10 e 14 anos ficou em 3,2 bebês nos mesmos anos.
Não há um banco de dados que permita ampla comparação internacional para gravidez entre meninas dessa idade. No caso dos Estados Unidos, por exemplo, a gestação nesse grupo etário é bem mais baixa e está em contínua queda: segundo o relatório mais recente do Departamento de Saúde americano, a taxa de nascimentos por mil garotas de 10 a 14 anos caiu de 0,6 em 2007 para 0,2 em 2015. Em 1991, era de 1,4.
Retrocesso na educação sexual
Ouvidos pela BBC Brasil, especialistas das áreas de saúde, educação e direito que acompanham o tema apontam para diversos fatores que podem explicar a persistência desse quadro, com destaque para a falta de orientação sexual em casa e nas escolas.
Lúcia

CRÉDITO,BBC BRASIL
Legenda da foto,
Grávida aos 14 anos em uma comunidade pobre amazonense, Lúcia sofreu represálias na escola e na igreja
Segundo a Unesco, o ensino sobre os temas sexualidade e prevenção à gravidez sofreu enorme retrocesso no Brasil desde 2011, quando a polêmica envolvendo o material educativo Escola sem Homofobia (que ficou tachado de "kit gay") acabou levando ao recolhimento de todo o suporte didático para educação sexual, que era distribuído desde 2003 para crianças a partir dos 12 anos, no âmbito do Programa Saúde na Escola.

"Hoje, nessa faixa etária de 10 a 14, nada tem sido feito no campo das políticas públicas de educação e sexualidade. Não existe uma diretriz nacional. Isso acaba virando um tabu e, como consequência, temos as crianças engravidando", critica Rebeca Otero, coordenadora de Educação da Unesco no Brasil.
Para o órgão da ONU, a educação sobre sexualidade e gênero deve começar desde os cinco anos, para meninas e meninos. Isso nunca foi implementado no Brasil, diz Otero.
"A orientação da Unesco é que os assuntos sejam adaptados a cada faixa etária: o conhecimento do corpo, por que sente o desejo, o que é abuso sexual. Tendo essa informação, a criança vai saber como se proteger de uma gravidez, como postergar sua vida sexual, caso queira".
Sem orientação, as meninas de menor renda são as mais vulneráveis, nota Maria Helena Vilela, diretora do Instituto Kaplan, especializado em sexualidade.
"Muitas vezes, nas casas mais pobres, a família inteira é obrigada a viver num mesmo ambiente. Então, pais fazem sexo e elas não só assistem, como passa a ser algo muito natural ainda cedo", observa.
"E hoje há também muito mais mães e pais separados, em busca de novos parceiros. Essas meninas convivem em ambiente muito mais sensualizado do que antigamente, também pela mídia, músicas, televisão, internet. Mas, ao mesmo tempo em que vivem num mundo social com muita liberdade, há um despreparo da escola, da família, para encarar que elas já podem ser sexualmente ativas. Elas ficam vulneráveis pela ignorância", afirma.
Lúcia e sua bebê

CRÉDITO,BBC BRASIL
Legenda da foto,
Especialistas acreditam que violência sexual e tolerância com relações supostamente consentidas entre adultos e menores de idade estão por trás da maioria dos casos de gravidez na pré-adolescência

'Já vai abrindo as pernas'
E se a escola e a sociedade não educam para evitar a gravidez, em geral também não estão preparadas para acolher as meninas gestantes, ressalta Otero.
Grávida aos 14 anos de um namorado de 19 em uma comunidade pobre de Autazes, Lúcia sofreu represálias na escola e na igreja evangélica. "Já vai abrindo as pernas, depois fica sem condição", disse ter ouvido de um professor.
Ela não queria um filho, mas, religiosa, nem cogitou o aborto. "Sabia que era uma vida, não podia matar."
A filha nasceu há um mês e agora ela só pode ir à igreja se ficar isolada. Foi excluída do grupo de jovens, em que participava do coral, sua principal distração. O pastor quer que ela case com o pai da criança "para voltar à comunhão e participar do grupo de senhoras".
"Eu não sou senhora. Tenho que ter responsabilidade por causa dela, mas não tenho que ser senhora. Me senti abandonada, senti revolta", contou.
Lúcia sente saudade do seu corpo. Os seios ficaram bem maiores, a barriga ganhou estrias. Está traumatizada com a gravidez e diz que não quer mais ter filhos. O processo de parto foi difícil, com duas hemorragias, e acabou em cesárea. "Achei que tinha morrido. Minha vista escureceu, perdi o movimento do corpo. Dor de parto vai quebrando tudo dentro da gente", relembra.
Lúcia decidiu ter uma segunda chance na vida: vai se mudar no próximo ano para Presidente Figueiredo, outra cidade do Amazonas, onde terá o suporte de uma tia. A filha vai ficar com a mãe de Lúcia em Autazes - ela, que também teve o primeiro filho aos 14 e foi obrigada ao matrimônio, apoia a decisão da menina.

"Casamento cedo tira a liberdade. Eu vou sentir saudades da minha filha, mas lá a escola é melhor. Quero ser arquiteta, pegar ela quando eu tiver faculdade e condição de criar", planeja Lúcia.
Abusos por trás da gravidez

Especialistas no tema acreditam também que a violência sexual e a tolerância com relações supostamente consentidas entre adultos e menores de idade estão por trás da maioria dos casos de gravidez na pré-adolescência.
"Nem todos os casos nessa faixa são resultado de estupro, mas o que vemos muitas vezes são meninas que sofrem abusos sexuais durante a infância e isso acaba estimulando sua sexualidade, levando essas meninas a namorarem mais cedo, o que acaba desembocando nessa gravidez", afirma Ana Carolina Araújo, conselheira tutelar em Ceilândia, cidade satélite de Brasília.
A polícia do Distrito Federal registrou 832 estupros de vulneráveis (menores de 14 anos) em 2016, mas Araújo acredita que a maioria dos casos não chega a ser denunciada. Essa é a mesma impressão da delegada Juliana Tuma, titular da única Delegacia Especializada em Proteção a Criança e ao Adolescente de Manaus. Ela diz que chegam para ser investigados por dia, em média, de seis a sete suspeitas de estupros de vulneráveis.
No Amazonas, a quantidade de nascidos vivos de mães de 10 a 14 anos cresceu 40% desde 2005 (maior alta entre os Estados), chegando a 1.432 em 2015.
Para o promotor de Autazes, Cláudio Sampaio, que já atuou também em outras cidades do Estado, a redução do problema virá "somente com projetos sociais, um debate maior da própria sociedade, que seja incentivado por órgãos públicos ou por igrejas, pra poder fortalecer o respeito à sexualidade da mulher e o respeito à criança".
"Aqui no Norte, vejo uma cultura, digo no sentido de hábitos que estão enraizados na sociedade, de aceitação das relações sexuais entre crianças e adultos. Isso é considerado normal, infelizmente, e acontece até no próprio núcleo familiar, com padrastos, com irmãos, com tios", afirma.
Mas essa solução proposta pelo promotor esbarra em outro problema que ele próprio identifica: a "ausência do poder público" em uma região distante do restante do país, de grande extensão e com enormes desafios logísticos devido à floresta.
Ele ressalta a necessidade de maior presença do governo federal, já que é comum autoridades locais estarem envolvidas em abusos. O caso mais famoso é o de Coari, cujo ex-prefeito Adail Pinheiro chegou a ser condenado a 11 anos e 10 meses de prisão por exploração sexual infantil, mas esse ano recebeu indulto (perdão) da pena e foi solto.
"O governo federal precisa cuidar das pessoas daqui, e isso não é propriamente dar dinheiro, dar um Bolsa Floresta. É preciso que o poder público venha e capacite as pessoas, para que possam desempenhar profissões, para que entendam a necessidade de respeito às mulheres", cobra.

As três garotas com quem a BBC Brasil conversou no Amazonas relataram ter sofrido algum tipo de abuso sexual durante suas vidas, casos que seguem sem punição. Maria foi estuprada por um comerciante aos 13, quando já estava grávida. Lúcia teve a coxa acariciada por um funcionário do posto de saúde aos 12 - ele depois estuprou a irmã dela, que tinha 14.
Em Manaus, Joana, hoje com 17 anos e mãe de dois filhos, contou que sofreu seu primeiro abuso aos 5. O estuprador foi um vizinho, que pagou R$ 50 a sua mãe, viciada em drogas. Com muito sangramento, foi parar num hospital. "Meu útero saiu do lugar, até hoje sinto dores por isso". Nada aconteceu com ele, que a abusou novamente cinco anos depois, dessa vez por R$ 100.
Joana saiu de casa para um abrigo depois de se cortar "todinha com uma gilete". Passou por vários. "Depois do meu segundo estupro, com 11 anos, comecei a ser p*t1nha", conta. Sua primeira gravidez, aos 13 anos, foi interrompida com quatro comprimidos de um remédio abortivo. Na segunda, aos 14, decidiu ter o filho. O pai era seu namorado, então com 21 anos, homem que a explorava sexualmente e a induzia a se drogar junto com sua mãe.
Joana e sua filha

CRÉDITO,BBC BRASIL
Legenda da foto,
Nascimento do primeiro filho deu a Joana chance de ser atendida por serviço de apoio a vítimas de violência sexual

"Passei duas semanas pensando com Deus se abortava. Pensei: vai atrapalhar minha vida, vai acabar minha vida de put*."

A gravidez na pré-adolescência em geral traz efeitos negativos para as meninas e seus bebês: estudos mostram maior incidência de evasão escolar, de depressão pós-parto e de nascimentos de bebês prematuros e com baixo peso.

Entre elas, o acompanhamento pré-natal e a amamentação costumam durar menos tempo do que entre as mães adultas. São consequências da pouca maturidade e das condições sociais precárias.

No caso de Joana, a gravidez acabou tendo impacto positivo. O acompanhamento pré-natal a levou ao Serviço de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual de Manaus, onde recebeu apoio psicológico e conseguiu interromper a venda do seu corpo e, gradualmente, o uso de drogas.

Hoje ela está casada e tem uma boa relação com o pai de sua segunda filha, de sete meses. Ele tem 21 anos e trabalha com manutenção de ar-condicionado - item onipresente na fervente Manaus.

"Depois que meus filhos nasceram, veio um amor muito grande. Eu quis deixar a vida velha pra lá. Mas às vezes eu choro, quando meus filhos estão dormindo. Fica um reflexo (lembrança) na minha cabeça. Eu fico lendo a Bíblia, fico lendo, fico lendo, e só assim eu acalmo. Se eu for começar a pensar, eu fico doida", diz ela, que é evangélica.
"Eu tenho muito sonho de que mato ele (o abusador, que segue morando no bairro da infância de Joana). Eu quero matar ele, mas se eu for pra cadeia, o que vai ser dos meus filhos? Eu penso muito nisso."
A BBC Brasil questionou os ministérios da Educação e Saúde sobre as críticas quanto à falta de políticas públicas para enfrentar a gravidez de garotas e saber o que o governo pretende fazer para enfrentar o problema. A pasta da Educação não se manifestou. Já a pasta da Saúde se limitou a comentar as causas do problema e minimizar sua gravidade, destacando que os nascimentos nesse grupo representam 0,9% do total de nascidos vivos no país.
"A leve tendência de aumento, (da gravidez) na faixa de 10 a 14 anos, pode estar associada a vários fatores tais como violência sexual, aspectos culturais, iniquidades, falta de oportunidades, dentre outros; além disso, esse é um percentual muito pequeno, quando considerada todas as faixas etárias", respondeu o ministério.[/quote]
Lembrei desta matéria.

Algumas pessoas não vêem nada demais na temática. "É Ok, não é diferente das meninas do meu bairro". Mas isso é porque as pessoas estão tão embotadas que não enxergam mais o lamaçal em que estamos.

Com sorte, ao invés de rirem da Damares, alguns lerão essa matéria e vão entender.
 

Goris

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que coisa triste essa matéria que o @Goris postou, nem consegui ler o até o final.
Eu me lembro dela porque me marcou.

Quando eu tinha meus 8 anos, uma prima minha - aos 14/15 anos - engravidou de um homem casado. Meu tio expulsou ela de casa e ela ficou meses com a gente, até quase a época do bebê nascer. Depois disso fiquei anos sem a ver.

Cara, em 198x era tão terrível uma menina de 14 anos grávida que o pai a expulsava de casa pela vergonha. Hoje crianças de 8 anos (não coloquei a reportagem aqui) tem vida sexual ativa e tá de boa. "É normal!".

E quando você diz "As pessoas estão normalizando a pedofilia" citam Damares, citam teoria da conspiração e citam política, mas ninguém fica ao lado da criança, só usam de palanque.

No Quora, quando citei famoso artista de esquerda que, na festa de 40 anos ganhou de presente uma menina de 13 anos (que mostrava a calcinha por trocados, o que já mostra a naturalidade do caso) e tirou a virgindade dela.

Aqui no fórum levei warn por citar esse caso e dizer que um colega nosso tava defendendo ele (e tava). No Quora, outra rede em que participo, dois colegas me disseram em alto e bom som que entregariam meu nome aos advogados do tal artista por eu ter citado ele. Ficar do lado da menina de 13 anos ou do ícone político? f**a-se a menina.

É nesse mundo que estamos.
 

constatine

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É mentira que a esquerda defende pedófilos

Ela não desiste. :kbeca


"É colunista do UOL ou representante ideológica? É muito preocupante o comprometimento político de nossa mídia. Não existe mais parcialidade, ou é direita ou é esquerda. As matérias sempre tendenciosas chegam a dar azia."
 

Metal God

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Vi o filme. As críticas negativas são corretas em sua maioria. Os vários takes/closes nas meninas me fizeram virar pro lado pra não ver. Menos mal que no fim a mensagem é positiva: crianças devem viver como crianças. No entanto, isso não redime o filme.
 

The Kong

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E isso que o Bolsonaro é uma máquina de falar m****, mas até quando ele eventualmente fala algo correto de senso comum, a mídia gosta de se contrapôr a ele.

Eu não sei se isso é burrice ou maldade ou os dois juntos. O cidadão médio jamais vai aceitar pedofilia como um conceito social válido.

Olha o terreno que vc tá pisando cara... tá se arriscando por nada...

Essa turma defende isso à ceu aberto... e jajá surgem curtidas nos seus posts que vc vai até ficar sem dormir de ter as ganhado!

 

The Kong

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@UT_Killer vou te marcar pois você foi um dos caras que inicialmente tentou passar pano pra isso...

em seguida vou postar uma notícia de um site DE ESQUERDA!

 

Flame Vicious

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Olha o terreno que vc tá pisando cara... tá se arriscando por nada...

Essa turma defende isso à ceu aberto... e jajá surgem curtidas nos seus posts que vc vai até ficar sem dormir de ter as ganhado!


Que terreno que eu to pisando, cara?

Eu menti quando disse que o Bolsonaro fala b*sta? De verdade, eu menti?

Não falei nenhuma mentira. E o fato de ele eventualmente estar certo simplesmente por ter falado algo óbvio que a esquerda resolveu implicar contra também não é mentira.

Agora, de novo, Bolsonaro não tem nada a ver com o assunto do tópico e não fui eu que trouxe ele pra cá, só comentei o post do colega. Não tem porque ficar incluindo ele aqui. E se algum petista curtir o que eu falar eu mando ele pastar, se a moderação deixar é claro.

E pnc da Thaís Oyama.
 

The Kong

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Que terreno que eu to pisando, cara?

Eu menti quando disse que o Bolsonaro fala b*sta? De verdade, eu menti?

Não, não mentiu!

Não falei nenhuma mentira. E o fato de ele eventualmente estar certo simplesmente por ter falado algo óbvio que a esquerda resolveu implicar contra também não é mentira.

Agora, de novo, Bolsonaro não tem nada a ver com o assunto do tópico e não fui eu que trouxe ele pra cá, só comentei o post do colega. Não tem porque ficar incluindo ele aqui. E se algum petista curtir o que eu falar eu mando ele pastar, se a moderação deixar é claro.

E pnc da Thaís Oyama.

Mas quando vc ficar xingando o Bolsonaro aí (você faz por motivos razoáveis alias) vai surgir ratos que vão começar a "gostar" de você.... toma só um cuidado extra...

como diz Friedrich Nietzsche:

"Quando você encara o abismo, o abismo te encara de volta".
 

BAKADESU

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Complicado o tema nem vou entrar muito no assunto, mas nesses tempo de hoje parece que o anormal virou normal, só ir nos fluxos aqui de São Paulo, que os prototipo de put* (infelizmente com 9 a 12 anos), estão tudo rebolando a raba nos pancadão, e se tiver por dentro rola até sexo entre elas e sabe o pior? ninguém faz absolutamente nada a respeito, tanto os pais quanto as autoridades.

Onde uma criança devia estar brincando de amarelinha , esconde-esconde, policia e ladrão etc... estão ai sofrendo lavagem cerebral de músicas de apologia sexual e criminosa, fora os youtubers de m**** que dá aquela incentivada marota como se fosse normal.

Infelizmente o mundo mudou e para pior, indignação existe mas esse filme não retrata nem 5% do que é a realidade no Brasil e no mundo alias.

Isso que na real o filme é bem leve nesse quesito "sexualização de criança" , só tem um monte de bunda de frango rebolando quase no filme inteiro kkk pelo que vi nos prints.

obs: não vi e nem pretendo ver o filme.
 
Ultima Edição:

Baneman

Discípulo de São Jorge
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Complicado o tema nem vou entrar muito no assunto, mas nesses tempo de hoje parece que o anormal virou normal, só ir nos fluxos aqui de São Paulo, que os prototipo de put* (infelizmente com 9 a 12 anos), estão tudo rebolando a raba nos pancadão, e se tiver por dentro rola até sexo entre elas e sabe o pior? ninguém faz absolutamente nada a respeito, tanto os pais quanto as autoridades.

Tem provas?

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Metal God

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Isso que na real o filme é bem leve nesse quesito "sexualização de criança" , só tem um monte de bunda de frango rebolando quase no filme inteiro kkk pelo que vi nos prints.
Eu vi o filme é não achei leve, não. E tu tem razão que a realidade tá muito pior. Já vi coisa pior no tiktok e até no YouTube.
 

Layzem

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Mas é esquerda é isso mesmo. Vão martelando, martelando, comendo pelas beiradas. Quando vc percebe já está igualzinho na cena do filme Advogado do Diabo onde Al Pachino e o Keanu Reeves conversam no prédio, sobre a fruta do paraíso; começa com um olhe mas não toque, toque mas não prove, prove mas não engole.
Questão de tempo até a lei não considerar mais crime apenas a posse de fotos de crianças. Aliás é até curioso que no filme do Advogado do Diabo, o John Milton ( Al Pachino ) quer usar a lei para legalizar todos os " pecados " dos homens; e só para refrescar ainda mais a memória, um dos clientes que o Keanu defende é um professor acusado de abuso sexual contra uma aluna do colégio ( lembrando que o mesmo professor, se masturbava no meio do julgamento enquanto a aluna deponha sobre o que eles fez com ela), e mais pro fim do filme vc descobre que o mesmo professor foi pego com o corpo de outra aluna no porta malas do carro. Enfim........... É como dizem, se ficar muito tempo na b*sta o cheiro passa a não incomodar mais.
 
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New_Wave

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Vi o filme Lindinhas da Netflix puxando o torrentão pra não dar publicidade, mesmo eu estando assinado nisso e... me deu ojeriza. É isso que já falaram na internet: dá pra ver que o roteiro era pra falar sobre a sexualização de crianças entre 11-13 anos, que acontece mesmo, geralmente é a fase que estão se descobrindo e acabam se inspirando em mulheres adultas sexualizadas que aparecem na mídia, o mesmo acontece no Brasil com o funk, mas os cortes de câmeras dando close nas partes íntimas das meninas são de muito mal gosto, um prato cheio pra pedófilos e achei curioso que na maioria dos filmes pessoas mais velhas interpretem adolescentes e justamente nesse pegaram atrizes da idade original e até menor. Quanto àquele poster horrível, parando pra pensar, agora tenho certeza que a Netflix optou pela estratégia de "publicidade negativa também é publicidade".

Agora que vi, lhe garanto que não tem como defender aquilo. Em tudo que é produção eles escalam adultos para interpretar crianças e adolescentes, mas dessa vez nem cogitaram a possibilidade. Isso sem falar que não compreendo a lógica do filme de criticar a sexualização infantil fazendo justamente isso, sexualizando garotinhas. A coreografia é maldosa, os trajes são maldosos, os closes... Chuto forte direto na boca do gol que aquilo é um prato cheio para pedófilos. E repito: O filme pode até ter outras intenções mas a fotografia, coreografia e apresentação de cena são indefensáveis, esses closes na bunda, nas meninas passando a mão na frente da vagina, tipo mano não tem qualquer contexto na sua história que justifique cenas dessa!

Ah, fiquei sabendo por por aí que Lolita, o filme, tem uma pegada assim tbm. Vou passar longe dessa porra agora.
 
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