Uma discussão sobre os desafios de Pro Evolution Soccer para voltar ao topo
WEBROTHERS 05/09/2015
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Uma discussão sobre os desafios de Pro Evolution Soccer para voltar ao topo
Falae, Brothers, tudo de boa? Então vamos a mais um post sobre Pro Evolution Soccer!
Bem, no post de hoje vou falar sobre uma coisa que, na minha opinião, é essencial para o futuro da franquia Pro Evolution Soccer: o nível de desafio do jogo.
Claro que jogabilidade, licenças de times, jogadores, estádios, nível de imersão e outros temas são muito importantes, mais já debatemos eles bastante aqui no site. Desta vez vamos focar em outros itens, coisas que debatemos pouco. O primeiro deles é o desafio!
Quando jogamos um game, uma das coisas que nos deixa preso a ele é o nível de desafio que é imposto nós; no PES não é diferente. O desafio num jogo de futebol como o WE é composto por diversos fatores: inteligência artificial, handicap, dificuldades extracampo (transferências, finanças, treinamentos, táticas, transferências, perigo de demissão, etc).
Embora tenhamos jogado apenas a demo de PES 2016, podemos falar que alguns desses fatores foram melhorados em relação às versões anteriores. Temos um novo nível de dificuldade (super estrela), que apura ainda mais a inteligência artificial. Fazer os times adversários jogarem melhor taticamente, seus jogadores se moverem de forma mais eficiente e variarem as jogadas, parece ter melhorado sim. Mas esse trabalho de programação, fazer isso ser cada vez melhor, é algo que não pode ser deixado de lado, é necessário tentar melhorar isso sempre.
Um outro fator que a Konami deve ter sabedoria ao manipula-lo é o handicap; se usado de maneira certa, pode ser uma arma importante para o jogo. Se jogamos em casa com o estádio lotado, um handicap para simular a motivação do time é bem-vindo. Se estamos em boa fase, com vitórias consecutivas, ou o contrário, em má fase, um handicap que faça isso refletir no comportamento do time dentro de campo, também é bem-vindo. Tudo é uma questão de equilíbrio!
Duas coisas que já discutimos foram as lesões e o cansaço dos jogadores. Muita gente reclamou que há poucas lesões em PES, nas últimas franquias. Pelo que já joguei da demo, esse problema foi corrigido; contusões são importantes para nos fazer rodar o elenco. Quanto ao cansaço, muita gente reclamou que os jogadores perdem energia muito rápido em PES 2015. Eu adorei isso, achei mais realista, nos força a usar melhor o elenco, alternar escalações, fazer substituições… Achei isso perfeito, e parece que foi um pouco abrandado em PES 2016.
Falando do extracampo em modos como Master League e Bal, é necessário criar desafios, fazer essencial para o sucesso se treinar jogadores individualmente, o time como um todo, fazer do auxiliar técnico uma espécie de tutorial que nos lembra de ações essenciais. Olheiros, de acordo com o seu nível, nos alertando de novos talentos, posições carentes no elenco, jogadores do nosso time de base com potencial… São coisas que precisam ser trabalhadas no futuro da franquia.
Além disso, o dinheiro precisa ser levado mais a sério na franquia. Uma má gestão financeira podendo levar a atrasos de salários e insatisfação dos jogadores, desestabilizando o clube como um todo. Precisamos também sentir um risco real de demissão do cargo de técnico, resultados negativos gerando protestos dos torcedores e cobranças da diretoria… Isso é vital!
Resumindo as ideias que despejei acima, o futuro de PES precisa ser pensado (também) junto com o nível de dificuldade, de desafio do jogo; caso contrário, PES não conseguirá prender e fidelizar seus fãs. Com o que PES 2016 vem alardeando até agora, a Konami parece saber isso. Vamos esperar cenas dos próximos capítulos para vermos se é mesmo verdade.
Comentem bastante.