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Petrobras aumenta preço dos combustíveis novamente (aumento em 2021 de 73% a gasolina e 65% o diesel)

Sgt. Kowalski

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A Coluna obteve informação de fonte da empresa de que em recente reunião, a maioria dos conselheiros – até os que são nomeados pelo Governo como sócio – indicaram a necessidade de novo aumento do preço da gasolina e óleo diesel.

ISTOÉ: Bolsonaro perde controle da Petrobras: Conselho já fala em novo aumento da gasolina.


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Sgt. Kowalski

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Governo vai ao STF para pressionar estados a baixar preço do diesel​




O governo recorreu ao STF (Supremo Tribunal Federal) para tentar garantir a redução do ICMS sobre o óleo diesel prevista em lei aprovada pelo Congresso em março, mas alvo de manobra dos estados para manter a arrecadação.
O preço do combustível foi reajustado novamente nas refinarias da Petrobras no início dessa semana, gerando novas ameaças de paralisação de caminhoneiros e culminando com a demissão do ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque.

Na ação, a AGU (Advocacia Geral da União) questiona desrespeito à lei que instituiu uma alíquota única de ICMS para todos os estados, em reais por litro, cobrada apenas na etapa da produção.

A lei previa um período de transição, até o fim do ano, em que os estados deveriam fixar uma alíquota equivalente à média dos últimos 60 meses, o que representaria queda na carga tributária atual sobre os combustíveis.

Mas, em reunião no fim de março, o Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) decidiu estabelecer uma alíquota única de R$ 1,006 por litro, mas permitindo que cada estado dê um desconto para chegar à sua alíquota atual.

Na prática, portanto, não houve mudança no valor cobrado pelos governos estaduais, que vêm registrando recordes de arrecadação com o ICMS sobre os combustíveis.

A lei sempre foi questionada pelos estados, sob o argumento de que o governo estaria interferindo nas legislações estaduais e que a unificação do ICMS representaria aumento da carga tributária em alguns estados e redução em outros.
O governo e o setor de combustíveis, por outro lado, defendem que o modelo reduz a complexidade tributária e o risco de fraudes com a venda interestadual de produtos.

A manobra dos estados já tinha sido alvo de críticas do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Nesta quinta, em sua live semanal, o presidente Jair Bolsonaro (PL) adiantou que o governo iria à Justiça para tentar baixar o preço dos combustíveis.
A simples adoção do ICMS unificado não reduz os preços, o que dependeria da alíquota adotada. Mas o governo conta com o período de transição, em que as alíquotas cairiam em relação às atuais, que estão congeladas desde o fim de 2021.
"A uniformização de alíquotas é outra medida fundamental para tornar os combustíveis menos suscetíveis a flutuações conjunturais, para aperfeiçoar a transparência e a previsibilidade no preço desses insumos", diz a AGU, na ação.
"Naturalmente que, ao propor um valor único, cabe aos entes com capacidade normativa avaliar uma solução capaz de atender a essa nova dinâmica, sem prejudicar desproporcionalmente nenhum dos Estados brasileiros, e sem prejudicar os consumidores, que padecem sobremaneira com a alta de preços."
A AGU pede uma liminar para suspender as cláusulas de convênio do Confaz que permitem o desconto sobre a alíquota máxima, que os estados chamaram de "fator de equalização".
O IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás), que representa petroleiras e distribuidoras de combustíveis que atuam no país, divulgou nota defendendo também a cobrança pelo respeito ao texto aprovado no Congresso.
"Ao desfigurar a cobrança monofásica, o convênio [do Confaz] sinaliza a manutenção da atual complexidade tributária, que estimula o mercado ilegal, e do desequilíbrio concorrencial no segmento, que afugenta investimentos", afirmou.
Em nota, o Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários da Fazenda, Finanças, Receitas ou Tributação dos Estados e Distrito Federal) diz que os estados ainda não foram oficialmente notificados sobre os termos da ação.
"Obtendo a ciência, os Procuradores-Gerais dos Estados (reunidos no Conpeg - Colégio Nacional de Procuradorias-Gerais dos Estados e do Distrito Federal) irão aprofundar os argumentos que embasaram o pedido da AGU e analisar a procedência ou não da ação", diz o texto.
O Comsefaz defende que a definição de nova alíquota única em reais por litro eliminou a necessidade do período de transição, no qual a cobrança deveria ser feita com base no valor médio do PMPF (preço médio ponderado ao consumidor final) dos últimos 60 meses.
"Até o momento, os Estados já renunciaram R$ 15,9 bilhões com o congelamento do PMPF entre novembro de 2021 e abril de 2022 e, caso a medida se estenda até dezembro deste ano, a redução dos orçamentos estaduais será de R$ 37, 1 bilhões", afirma o comitê.
"O que significa que, para o período, os entes federativos estão abrindo mão de cerca três meses e meio de toda arrecadação dos combustíveis. Essas perdas são partilhadas com os municípios, que deixam igualmente de receber 25% do ICMS."
 

Cielo

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Vamos ser francos ai galera, esses caras estão pouco se fodendo, Bolsonaro, Lula, Ciro...quem se fode é a população mesmo, combustivel é uma coisa que fode diretamente a população em tudo, e pra esses caras f**a-se, o deles tá garantido, esses caras sempre cagaram pra população e vai continuar assim.

O negocio é indignante mesmo, o preço só sobe e ficam nessa de que a culpa é de um ou de outro, porra nos queremos soluções, a população ai se fodendo e esses fdp não fazem nada.
 

DILSON80

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Vamos ser francos ai galera, esses caras estão pouco se fodendo, Bolsonaro, Lula, Ciro...quem se fode é a população mesmo, combustivel é uma coisa que fode diretamente a população em tudo, e pra esses caras f**a-se, o deles tá garantido, esses caras sempre cagaram pra população e vai continuar assim.

O negocio é indignante mesmo, o preço só sobe e ficam nessa de que a culpa é de um ou de outro, porra nos queremos soluções, a população ai se fodendo e esses fdp não fazem nada.

Por que até hoje a Petrobras não é capaz de fazer o processo de produção completo de modo que o combustível não precise estar atrelado ao dólar, ou ao menos possa ser subsidiado de maneira sustentável?
 


Indelével

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Por que até hoje a Petrobras não é capaz de fazer o processo de produção completo de modo que o combustível não precise estar atrelado ao dólar, ou ao menos possa ser subsidiado de maneira sustentável?
Uma refinaria que seja capaz de refinar o nosso petróleo (petróleo pesado) custa muito caro, e cada estado quer ser o primeiro a sediá-la. Estão nessa briga já faz uns 15 anos.
 

Sgt. Kowalski

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Por que até hoje a Petrobras não é capaz de fazer o processo de produção completo de modo que o combustível não precise estar atrelado ao dólar, ou ao menos possa ser subsidiado de maneira sustentável?
resumidamente é: não temos refinarias pra processar o óleo que extraímos.


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Cielo

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O mito é um gênio. A culpa da alta dos combustíveis é do judiciário.

não, a culpa é de todos esses fdp, todos eles juntos abraçado fodendo com a gente, pq o corno do deputado nao faz nada? pq o cara tem verba de gabinete, se a gasolina tiver 50tao o litro, f**a-se bicho, quem paga é voce, mesma coisa pros outros cargos da elite, sempre vai sobrar pra população que paga os luxos desses caras.

Então tem que dar nome aos bois mesmo, é o mito, são os governadores, sao os deputados, é o judiciario, são tudo esses filhas da put* que vivem em uma bolha onde isso nao faz diferença, quem tá se fodendo com essa alta? são esses caras?
 
D

Deleted member 219486

não, a culpa é de todos esses fdp, todos eles juntos abraçado fodendo com a gente, pq o corno do deputado nao faz nada? pq o cara tem verba de gabinete, se a gasolina tiver 50tao o litro, f**a-se bicho, quem paga é voce, mesma coisa pros outros cargos da elite, sempre vai sobrar pra população que paga os luxos desses caras.

Então tem que dar nome aos bois mesmo, é o mito, são os governadores, sao os deputados, é o judiciario, são tudo esses filhas da put* que vivem em uma bolha onde isso nao faz diferença, quem tá se fodendo com essa alta? são esses caras?


Eles não fazem nada porque o sistema ferra com a população e presenteia esses políticos que ganham bem. Não querem que a situação melhore por questão política, a da vez é impedir a reeleição do Bolsonaro. Só que a questão do Petróleo ta além disso tudo, o barril do petróleo ta alto e como o Temer atrelou o valor ao internacional estamos ferrados.
 

baggunn3r

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Uma refinaria que seja capaz de refinar o nosso petróleo (petróleo pesado) custa muito caro, e cada estado quer ser o primeiro a sediá-la. Estão nessa briga já faz uns 15 anos.
O óleo do pré-sal (maior parcela da produção) é leve. Tem que aumentar a capacidade de refino.

 

Cielo

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Eles não fazem nada porque o sistema ferra com a população e presenteia esses políticos que ganham bem. Não querem que a situação melhore por questão política, a da vez é impedir a reeleição do Bolsonaro. Só que a questão do Petróleo ta além disso tudo, o barril do petróleo ta alto e como o Temer atrelou o valor ao internacional estamos ferrados.

porra bicho, mas então é só desatrelar, o brasileiro nao tem o poder de compra de um americano ou europeu pra pagar esse absurdo em gasolina, essa m**** dessa petrobras serve pra dar lucro pra acionista? Então nao precisa ser estatal, abre total o mercado e privatiza essa b*sta, é facil ter lucro record atuando sozinha no mercado.
 

Sgt. Kowalski

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Não há como fazer mágica com preços da Petrobras, diz chefe do Cade​


O superintendente-geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), Alexandre Barreto, diz que não há mágica a ser feita pelo órgão sobre a política de preços da Petrobras.
Em entrevista à Folha, ele contraria a expectativa criada no governo Bolsonaro de que investigações sobre a Petrobras em curso no órgão antitruste poderiam levar a mudanças nos preços dos combustíveis. Barreto nega que haja pressões políticas para adoção de uma medida pelo conselho.
"O Cade não tem competência para disciplinar a política de preços da Petrobras e não pode determinar a ela ou a qualquer empresa que pratique preço A ou B", diz. "O Cade não vai interferir na política de preços da Petrobras", afirma.
Barreto diz que o Cade pode até tomar atitudes contra a empresa caso conclua haver práticas anticoncorrenciais, inclusive em logística e atividades correlatas a combustíveis. Mas, em geral, processos como esse demoram de dois a três anos.
"Impossível haver qualquer reação, qualquer resposta a curto prazo que vá impactar os preços dos combustíveis a partir dessas investigações", diz o superintendente-geral.
Depois de ocupar a presidência da autarquia por quatro anos, ele foi nomeado em abril para a superintendência, após aprovação de seu nome pelo Senado para um mandato de dois anos. Numa troca de posições, o ex-superintendente Alexandre Cordeiro hoje ocupa a presidência do conselho. Com a dança de cadeiras, o comando da superintendência-geral passou por uma interinidade de nove meses.
Barreto também fala sobre o plano do governo de privatizar a empresa, citando um possível monopólio privado como resultado, e se diz aberto a discutir o tema com o governo. "O que nos interessa é termos mais competidores", diz.
Que tipo de investigação há sobre a Petrobras e em quanto tempo haverá uma conclusão?
Temos dois inquéritos administrativos abertos em janeiro para investigar a possibilidade de abuso de posição dominante pela Petrobras na precificação de combustíveis e gás de cozinha. Estão em andamento, são sigilosos, e o prazo legal para conclusão é de 180 dias. Podendo ser prorrogados até o momento em que o Cade tenha todas as informações necessárias para a conclusão.
A partir deles, o Cade pode tomar medidas que afetem a política de preços da Petrobras no curto prazo?
Impossível haver qualquer reação ou resposta a curto prazo que vá impactar os preços dos combustíveis a partir dessas investigações. Caso o Cade entenda que a Petrobras cometeu algum tipo de abuso de posição dominante, o inquérito é convertido em processo administrativo com contraditório e ampla defesa. Por ausência de fundamentação legal, o Cade não tem competência para disciplinar a política de preços da Petrobras e não pode determinar a ela ou a qualquer empresa que pratique preço A ou B.
Ou seja, mesmo que identifique problemas na fórmula de preços da Petrobras, o Cade não poderia agir para barrar? O Cade não vai interferir na política de preços da Petrobras. Em tese, o Cade pode chegar à conclusão que a precificação do combustível é abusiva. Mas, para isso, há vários passos, inclusive considerar os impactos de uma eventual resposta a essa possível abusividade no próprio mercado.
Então não é que o Cade não vai agir, mas que há um longo processo… Não há mágicas no direito antitruste. O Cade sempre se caracterizou por trilhar um caminho bastante técnico e responsável na sua atuação e continuará agindo dessa maneira. Há que se respeitar o devido processo legal antes de se chegar a uma conclusão
Quando deve ocorrer essa conclusão? Nos próximos cinco meses? Qualquer tentativa de estimação é exercício de mera futurologia. Mas estatísticas demonstram que processos dessa natureza demoram em média entre dois e três anos para a conclusão.
O que o sr. acha da mudança no PPI (preço de paridade internacional) para passar a considerar o valor para exportação? Eu tomei conhecimento dessa proposta pela imprensa. Não nos diz respeito. A maneira de se resolver esse problema não é controlando preço, é abrindo o mercado.
Além da política de preços, há acusações contra a Petrobras sobre atos anticoncorrenciais em logística e atividades correlatas aos combustíveis. Nesses casos, o Cade pode fazer algo? Qualquer atividade exercida com posição dominante está sob a lupa atenta do Cade. A atenção é redobrada quando há monopólio de fato, como no caso. De maneira geral, existem diversas ações regulatórias e legislativas e esse é o caminho para inserir competitividade.
A superintendência já tem alguma avaliação sobre a existência de indícios que apontem para uma real conduta anticompetitiva da Petrobras? Fases de investigação correm em sigilo e qualquer avaliação, mesmo se fosse possível sua divulgação, seria prematura neste momento.
O Cade está preparando um parecer na superintendência-geral que pode levar a Petrobras a rever suas práticas? Isso poderia levar a uma redução de até 15% nos preços? Isso é desinformação. Não há no momento qualquer cogitação de expedição de qualquer mensagem à Petrobras de qualquer natureza determinando mudança na metodologia de precificação de combustíveis.
A Petrobras sinalizou ao Cade algum tipo de reconhecimento sobre falhas ou abusos na política de preços? Não há nenhum tipo de sinalização nesse sentido.
Há um contexto político e eleitoral quando se fala em preços dos combustíveis, com uma preocupação do presidente Bolsonaro sobre os efeitos para as eleições. O Cade está sendo pressionado a tomar uma medida? De maneira alguma. O Cade jamais recebeu qualquer tipo de pressão do governo ou de qualquer outro agente para atuar em qualquer direção. Em que pese a sensibilidade política da questão, a atuação do Cade é eminentemente técnica. O Cade é caraterizado por sua independência, pela autonomia de seus dirigentes e pela tecnicidade de sua atuação. Fatores externos à defesa da concorrência não interferem no dia a dia do Cade. Repito: não recebemos qualquer tipo de pressão para atuar nesse ou em qualquer outro setor. O que temos, dentro e fora do governo, são diálogos construtivos.
O sr. foi procurado pelo governo sobre esse caso da Petrobras? Não.
Estão colocando a bomba no seu colo sobre esse assunto? Não diria isso. Acho que em alguns setores da sociedade há uma percepção equivocada acerca do papel do Cade, um sentimento por parte da população que caberia ao Cade fazer controle de preços. Mas não é nossa atribuição.
Alguém pode pensar ‘mas o Cade não vai fazer nada?’. Como responderia a esse tipo de comentário? O Cade é reconhecido como um órgão rigoroso e técnico, porém responsável. Não existe mágica no processo investigativo ou no ambiente antitruste. O Cade continua agindo com o rigor que sempre o caracterizou. Ao fim desse processo, se identificados problemas que demandam atuação, atuaremos de maneira firme. Porém, sem irresponsabilidade.
O que o Cade pode fazer se houver a visão de que há um problema concorrencial? Ao fim de um processo investigativo, caso identificada alguma infração, as possibilidades previstas na legislação são multa de até 20% do faturamento da empresa. Além disso, existem outras penalidades. Por exemplo, determinação de adotar determinadas práticas ou cessar eventuais condutas.
Pensando também nos atores envolvidos nessa discussão, como ministérios da Economia, de Minas e Energia, da Casa Civil, além do Palácio do Planalto, o que o Cade pode acenar em termos de ações para tomar nesse caso? Dentro de sua competência, o Cade pode contribuir para as discussões de maneira geral. Sendo chamado a colaborar para trazer a sua visão sobre a questão concorrencial, o Cade está permanentemente aberto ao diálogo.
O novo ministro de Minas e Energia assumiu com a bandeira da privatização da Petrobras. É o melhor caminho? Do ponto de vista concorrencial, não nos faz diferença se a exploração da atividade se dá por um agente privado ou estatal. O que nos interessa é termos mais competidores. Para o Cade, continuaria sendo um setor que demanda atenção enorme independentemente de ser privado ou estatal. Teríamos o monopólio privado. Caso haja convite para participar agora [das discussões sobre a privatização], estaremos totalmente abertos para essa cooperação.
Como avalia o resultado do acordo de venda de refinarias em 2019, já que há críticas sobre a medida não ter surtido efeito? E os atuais inquéritos podem levar a um novo acordo de venda de ativos? É cedo para avaliar o resultado do processo. E, caso haja oferta de um acordo para resolução dos assuntos sob investigação, o Cade está permanentemente aberto.
 

carlos222

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engraçado que pagar uma fortuna de dividendos não tem problema nenhum...
Padrão liberal brasileiro, investe e estatal, adora um estado fazendo de tudo para gerar mais rentismo.
 

Imortal

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Por que até hoje a Petrobras não é capaz de fazer o processo de produção completo de modo que o combustível não precise estar atrelado ao dólar, ou ao menos possa ser subsidiado de maneira sustentável?
Ainda existe essa fake? O valor é atrelado ao dólar pra dar lucro e deu certo, não é como se fosse vendido a preço de custo
 

Sgt. Kowalski

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Defasagem na gasolina chega a 20% e deve ser novo ponto de tensão entre governo e Petrobras​




RIO - Com os preços congelados pela Petrobras há mais de dois meses (o último reajuste foi em 11 de março), a gasolina se tornou o novo ponto de tensão entre a diretoria da estatal e o governo. De um lado, o presidente Jair Bolsonaro tem recorrido a demissões para marcar seu descontentamento com o preço dos combustíveis. De outro, acionistas se sentem lesados pela demora dos reajustes pela empresa, o que tem impacto nos resultados.

Segundo cálculos da Abicom, associação que reúne pequenos e médios importadores de combustíveis, a defasagem entre os preços da gasolina no mercado interno em relação ao mercado internacional chega a 20%.

"De fato, voltamos a ver defasagem no preço da gasolina depois que o reajuste de março deixou os preços equalizados. Em abril houve até um potencial para redução de preço da ordem de 6%, com a valorização do real. Mas agora o dólar voltou a subir e a defasagem voltou", explica o analista da Ativa Investimentos Ilan Arbetman.

No caso do diesel, o aumento de 8,9% no dia 9 de maio passado atenuou a defasagem em relação aos preços internacionais e reduziu o risco de desabastecimento do produto no mercado brasileiro, que depende de cerca de 25% das importações. Se os preços internos não acompanharem o mercado internacional, os importadores não trazem o combustível, e pode faltar diesel no País.

Já na gasolina, há menos dependência das importações, já que as refinarias nacionais abastecem 97% do mercado. Mas se a Petrobras decidisse repassar toda a defasagem em relação ao mercado externo, o aumento seria da ordem de R$ 1 por litro, segundo a Abicom.

"A pressão está muito grande por parte do governo e acho difícil fazer reajuste nos próximos dias, mas deveria", avalia o presidente da Abicom, Sergio Araújo. Segundo ele, em alguns portos brasileiros, essa defasagem chega a 22%. O último aumento, em março, foi de 18,7%. Pouco tempo depois, o segundo presidente da Petrobras do governo de Jair Bolsonaro, o general Joaquim Silva e Luna, foi demitido pelo presidente.

Paridade​


A decisão de equiparar os preços internos aos externos não é tão simples, segundo o especialista em energia e professor do Instituto de Energia da PUC-Rio Edmar Almeida. O presidente Jair Bolsonaro tem insistido nas críticas à empresa ao menor sinal de reajuste, e culpa os bilionários lucros da estatal pela alta dos combustíveis. Na verdade, os preços seguem uma fórmula que leva em conta o preço do petróleo no mercado internacional, a variação do câmbio e os custos que os importadores teriam para trazer os combustíveis para dentro do País, como frete.

Na avaliação de Almeida, os reajustes de preços são necessários, e se não forem feitos com alguma regularidade, a Petrobras pode ser questionada na Justiça pelos seus acionistas, principalmente se houver a suspeita de interferência por parte do governo. A estatal pode até não realizar os reajustes, mas precisa explicar os motivos, informa.

"Não se pode fazer política pública com dinheiro dos acionistas. Ela (Petrobras) não tem opção. Não adianta ficar trocando presidente nem ministro. Os ajustes não são escolha da diretoria, existem regras internas da empresa e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e, se não forem seguidas, precisam ser explicadas", diz Almeida, referindo-se à demissão de dois presidentes da Petrobras após aumentos de preços.

O especialista explica que apesar da alta volatilidade do mercado de petróleo, intensificado com a guerra entre a Rússia e Ucrânia, a Petrobras é uma empresa de capital aberto e não pode subsidiar o preço para ajudar o governo a reduzir inflação. "Tem uma área cinza nessa história, mas se ficar configurado que é interferência do governo, a Justiça pode ser acionada, porque é prejuízo para os acionistas, e isso seria um grande desgaste", afirmou.

De acordo com Almeida, para mudar a política de preços da Petrobras, estipulada em 2016 pelo ex-presidente da empresa Pedro Parente, seria necessária uma nova lei. "Não é com vontade politica que se muda, tem que aprovar leis. Bolsonaro tenta desde o começo fazer alguma coisa e não consegue por isso, é necessário mudar a lei", avalia.
 

Sgt. Kowalski

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Liminar do ICMS pode subir preço do diesel, e governo tenta forçar nova mudança​



A liminar obtida pelo governo federal contra a manobra dos estados para regulamentar a nova lei do ICMS dos combustíveis tornou-se o centro do novo cabo de guerra entre a União e governadores sobre o tema.

De um lado, governos estaduais e distribuidoras de combustíveis alertam que a decisão judicial de suspender a aplicação dos descontos aplicados pelos estados sobre a alíquota máxima de R$ 1,006 sobre o diesel pode surtir efeito contrário ao desejado, elevando o preço do combustível nas bombas.

De outro, o governo federal quer usar a decisão para forçar uma mudança no convênio do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) que estabeleceu a alíquota uniforme. O Ministério da Economia, que preside o colegiado, convocou uma reunião extraordinária para esta quinta-feira (19) para debater o tema com os estados.

Concedida pelo ministro André Mendonça, do STF (Supremo Tribunal Federal), na última sexta-feira (13), a liminar gerou uma confusão de interpretações que até agora só não evoluiu para uma dificuldade operacional porque as novas alíquotas entram em vigor só em 1º de julho, quando termina o congelamento do ICMS iniciado em setembro de 2021.

Mendonça derrubou o chamado "fator de equalização", que permitia que os estados dessem descontos sobre a alíquota máxima de R$ 1,006 por litro estabelecida em convênio do Confaz. Assim, estados e executivos do setor entendem que essa será a alíquota única.

A decisão atendeu a um pedido da AGU (Advocacia-Geral da União), que solicitou ao STF a suspensão apenas dos fatores de ajuste, mas não da alíquota em si.

Como a maior parte dos estados pratica valores menores, a adoção dessa alíquota representaria aumento da carga tributária média sobre o combustível, que bateu na semana passada recorde histórico ao atingir o preço médio de R$ 6,847 por litro.

Em São Paulo, por exemplo, a alíquota com desconto seria de R$ 0,6597 por litro, equivalente à cobrada hoje no estado. Assim, o uso da alíquota máxima prevista no convênio representaria um aumento de R$ 0,3463 por litro.

O Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários da Fazenda, Finanças, Receitas ou Tributação dos Estados e Distrito Federal) estima, em nota técnica, que a alta média pode ultrapassar os R$ 0,20 por litro em algumas regiões, caso a decisão seja mantida.

Segundo integrantes do governo, a AGU foi alertada sobre o risco de pedir a suspensão apenas dos descontos, sem questionar a alíquota. No entanto, o órgão jurídico do governo tem um entendimento de que a decisão do ministro André Mendonça leva os estados a rediscutir o convênio.

De acordo com fontes a par das discussões, a intenção da Economia é que os governos estaduais substituam a alíquota máxima de R$ 1,006 por litro do diesel por uma alíquota ad valorem (porcentual sobre o preço) calculada sobre a média dos preços dos últimos 60 meses.

Essa é exatamente a regra de transição incluída pelo Congresso para vigorar em 2022, caso os estados não tivessem agilizado a regulamentação da lei.

Representantes dos estados alegam que não há mais sentido em falar em período de transição, pois o Confaz já publicou convênio com as regras definitivas do setor. O texto diz que a média seria aplicada "enquanto não disciplinada a incidência do ICMS nos termos dessa lei".

Caso não haja avanço, a AGU também está sendo aconselhada a aditar o pedido feito ao STF para incluir a suspensão da alíquota em si.

Os governos estaduais sempre resistiram à unificação do ICMS, como prevê a lei, alegando que a medida representa perda de arrecadação nos estados que têm alíquota mais alta ao mesmo tempo em que aumenta o preço dos combustíveis naqueles com carga tributária menor.

Em um esforço para tentar conter a escalada dos preços, porém, o governo Jair Bolsonaro (PL) patrocinou o debate no Congresso, incluindo a cláusula da transição, que teria efeito imediato sobre os preços ao reduzir a carga tributária à média dos últimos 60 meses.

O fator de equalização foi a saída encontrada pelos estados para evitar a unificação das alíquotas, estabelecendo um valor equivalente ao ICMS mais caro do Brasil, cobrado no Acre, e liberando as secretarias de Fazenda a conceder descontos.

Pela nova regra, o ICMS passa a ser cobrado em reais por litro, em vez de uma alíquota percentual sobre um preço de referência calculado pelas secretarias de Fazenda, como é hoje. Passa também a ser cobrado apenas no produtor, e não mais em todas as etapas da cadeia.

A mudança é defendida há tempos pelo setor de combustíveis, que vê na simplificação do ICMS um reforço na luta contra fraudes tributárias, como a venda em outros estados de produtos comprados com imposto mais barato.

Apoiador da mudança no ICMS, o IBP (Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás) avalia que a adoção da maior alíquota pelos estados contraria artigo da lei que impede o aumento da carga tributária média sobre o combustível.

"A gente tem que ler a lei como um todo", diz a diretora de Downstream do IBP, Valéria Lima, citando o parágrafo 5 do artigo 6, que determina "que não haja ampliação do peso proporcional do tributo na formação do preços".

Segundo ela, a alíquota média sobre o diesel hoje é de R$ 0,69 por litro. Lima questiona a resistência dos estados em adotar a média de 60 meses estabelecida pela lei, alegando que o governo federal já deu sua contribuição ao zerar as alíquotas de PIS/Cofins sobre o diesel.

"Os estados têm sido sócios do aumento dos combustíveis", afirma, lembrando que a arrecadação de ICMS sobre esses produtos subiu 41% no primeiro trimestre. O IBP calcula que, com a alíquota média de 60 meses, equivalente a R$ 0,61 por litro, a alta teria sido de 6%.

A própria AGU pediu a Mendonça respeito também à cláusula da lei que impede a elevação da carga tributária média sobre os combustíveis, o que os estados dizem ser inviável sem o fator de equalização.

Em nota técnica sobre a liminar, o Comsefaz diz que o aumento médio do ICMS sobre o diesel "não é pretendido por qualquer Estado ou pelo DF [Distrito Federal]" e pede ao Colégio Nacional de Procuradores-Gerais dos Estados e do Distrito Federal que solicite o julgamento do tema pelo plenário do STF.
 

Sgt. Kowalski

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igraum

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E mais uma vez o Mito joga para a torcida. Demitir é mais fácil do que agir.

 

Tassadar_

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Ces viram o que o cumpanheiro da Bolívia fez? Cortou 30% do gás natural pro Brasil bem em ano eleitoral...
Ta explicado os bilhões investido lá e depois "nacionalizados" pelo cumpanheiro...

Foro de SP trabalhando pesado...
 

klamyr

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Ces viram o que o cumpanheiro da Bolívia fez? Cortou 30% do gás natural pro Brasil bem em ano eleitoral...
Ta explicado os bilhões investido lá e depois "nacionalizados" pelo cumpanheiro...

Foro de SP trabalhando pesado...
Poxa, que bom que Bolsonaro não ficou cagando na cabeça dos vizinhos de que depende por três anos e meio e agora eles tem um ótimo canal de diálogo para resolver isso.
 

Ultima Weapon

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Cortina de fumaça pra tentar algum ganho eleitoral, parecer que o governo tá fazendo alguma coisa, não tem milagre com a política de preços atual + dólar/barril altos, pode botar quem quiser lá que ficará engessado.
A única possibilidade viável parece ser aprovar o fundo que usa parte dos 40% que o governo recebe dos dividentos pra abater no preço dos combustíveis. Só que obviamente estes 40% são muito importantes pra tapar outros buracos, cobertor curto, precisa coragem pra empurrar este projeto.
É o que acontece quando não se reforma um estado quase falido e toma uma pandemia na cara.
Eu tô tentando usar o carro o mínimo possível, até porque aquela imundícia faz só 7km/l na cidade.
 

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Sgt. Kowalski

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Em derrota para Bolsonaro, conselho da Petrobras desacelera troca do comando da estatal​


Após longas horas de uma reunião que tomou quase toda esta quarta-feira (25), o Conselho de Administração da Petrobras submeteu o governo Bolsonaro a uma derrota. Por maioria, os conselheiros decidiram frear a troca brusca anunciada para o comando da estatal.

O presidente Jair Bolsonaro indicou na última segunda (23) um novo presidente para a Petrobras, Caio Paes de Andrade. A mudança seria uma nova tentativa de conter a série de reajustes nos combustíveis que vem causando desgastes eleitorais para o governo.

O Conselho de Administração, no entanto, determinou que o nome do economista será submetido ao processo de governança interna – ou seja, terá de tramitar no Comitê de Pessoas da Petrobras – antes mesmo que a assembleia geral de acionistas seja convocada.

O Conselho de Administração também pediu que o governo envie o nome dos oito novos indicados para ocupar assentos no colegiado – a União é acionista controladora da Petrobras.

A nota divulgada pela Petrobras indica que a assembleia geral extraordinária só será convocada quando esses currículos forem avaliados e aprovados. E que, entre a convocação e a data efetiva da assembleia, será preciso aguardar um prazo de pelo menos 30 dias.

Se aprovado, Paes de Andrade vai substituir o atual presidente José Mauro Ferreira, demitido após apenas 40 dias no cargo. Ferreira continua no posto até que a troca seja confirmada pelos acionistas da Petrobras.

Ações da Petrobras caem depois de anúncio de troca na presidência da empresa


Ações da Petrobras caem depois de anúncio de troca na presidência da empresa

Na prática, tudo isso significa que, antes de julho, o novo presidente da Petrobras não teria condições de assumir o cargo. A informação foi confirmada ao blog por um conselheiro da estatal.

A exigência de que os currículos sejam apresentados com antecedência é "novidade" nas trocas recentes de comando da Petrobras. No caso do atual presidente da companhia, José Mauro Ferreira, por exemplo, a indicação foi formalizada no dia 6 de abril e votada em assembleia ordinária no dia 14, uma semana depois.

Nesta terça (24), o blog mostrou que Bolsonaro quer segurar novos reajustes de combustíveis até a eleição, em outubro. Isso, porque a alta nos preços se tornou uma fonte de desgaste para o presidente na busca pela reeleição.
 

Sgt. Kowalski

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Brasil terá desabastecimento de diesel no 2º semestre, alerta FUP​




Brasil importa atualmente cerca de 25% de suas necessidade de diesel no mercado interno

Agência Petrobras
Brasil importa atualmente cerca de 25% de suas necessidade de diesel no mercado interno

O presidente da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, alertou nesta quarta-feira (25) para o possível desabastecimento de óleo diesel a partir do segundo semestre do ano, devido à prevista escassez de oferta no mercado internacional e do baixo nível dos estoques mundiais.

Ele critica a baixa produtividade das refinarias brasileiras e afirma que o preço do petróleo deve saltar ainda mais nos próximos meses.

"Um dos erros cruciais do Governo Federal foi não ter concluído o segundo trem da Refinaria Abreu Lima (PE), especializada na produção de diesel. Errou também ao não investir no Comperj e ao não construir unidades de coqueamento em algumas refinarias do país", publicou nas redes sociais.

"Desde que as sanções contra a Rússia alteraram o comércio de combustível, o fornecimento de diesel se tornou uma preocupação. A Índia está produzindo diesel com petróleo russo e exportando para a Ásia e Brasil", completa.

O Brasil corre o risco de desabastecimento de óleo diesel no início do segundo semestre deste ano, em função da prevista escassez de oferta no mercado internacional e do baixo nível dos estoques mundiais.
— Deyvid Bacelar (@deyvidbacelar) May 25, 2022

O presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho, havia alertado o Ministério de Minas e Energia sobre a possibilidade de falta de diesel pouco antes de ser demitido.
O documento apresentado ao governo apresentava o cenário de desabastecimento de diesel em pleno auge da colheita da soja, o que teria impacto direto no PIB (Produto Interno Bruto).
Sob o título de "Combustíveis: desafios e soluções", o documento obtido pela agência Reuters dizia que no terceiro trimestre do ano há aumento sazonal na demanda por diesel no Brasil e nos EUA, sendo que o mercado internacional vive hoje a menor oferta do produto em 14 anos.
"Sem sinalização de que os preços de mercado serão mantidos adiante, há um risco concreto de escassez de diesel no auge da demanda, durante a temporada de colheita, afetando o PIB do Brasil", diz o documento.
"Os estoques globais de diesel estão bem abaixo da média histórica", aciona. "A Petrobras sozinha não pode resolver a alta global nos preços de energia", complementa a apresentação.
O Brasil deixa para importar o combustível de setembro em junho. Normalmente a carga vem do México em duas ou três semanas.
A Petrobras já tem buscado alternativas como fornecedores na África Ocidental ou na Índia, que demoram mais a chegar no país. Um carregamento da Índia, por exemplo, levaria 45 a 60 dias para desembarcar no Brasil.
Os estoques de diesel no Brasil são suficientes para atender a, no máximo, um mês da demanda doméstica.
 
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