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Primeiro, a notícia:
Vi a notícia acima e questiono a vocês: criar uma "bomba" dessas em casa vale o risco?
Na minha opinião, não. Não correria esse risco jamais.
Explico o motivo (que acho que já contei aqui no fórum): já fui do time "é só criar com carinho, amor e atenção / fulano tem um desde filhote que é brincalhão, uma gracinha / é o dono que cria pra atacar e depois chora, etc". Isso porque um dos meus melhores amigos de infância e vizinho da minha avó criou uma desde filhote (a Belinha) e ela era, de fato, muito mansinha e querida. Extremamente dócil, nunca foi treinada ou instigada para atacar. Brincava comigo sempre que ia lá (e olha que eu ia só nos feriados e férias), não costumava se incomodar nem com estranhos. A família amava. Saía sempre de coleira e focinheira e ficava num quintal murado. Muito raramente estranhava algum outro cachorro, mas nunca chegou ao ponto de ameaçar ataque.
A tragédia aconteceu uns 15 anos atrás. Confraternização de fim de ano na casa, muitos parentes, tudo tranquilo... até que Belinha inexplicavelmente pegou e matou a prima do dono, que tinha acabado de fazer 3 anos de idade. Eu não estava em casa e não vi a cena... mas quem chegou lá depois, tipo meu irmão, disse que foi uma coisa horrível e inesquescível. Segundo contaram, ela não largava a menina nem tomando barra de ferro e tijolada na cabeça.
O triste é que a Belinha não ficava solta nessas ocasiões (com muita gente ou criança na casa), mas isolada no quintal. Esse meu amigo era muito cuidadoso. O problema é que um dos presentes foi no quintal buscar um tamborete e, ao voltar, não fechou o portãozinho direito (pelo menos foi a conclusão que chegaram, apesar da tal pessoa ter jurado que fechou). Aí foi tudo muito rápido: quando assustaram, ela já tava com a criança na boca.
Esse amigo nunca recuperou do choque. Entrou numa depressão fudida, no início da fase adulta. A família mudou da cidade (interior, 5 mil habitantes, ficaram completamente estigmatizados).
Depois disso, eu passei a ter pavor desse animal. Se você me fala que tem em casa, eu respeito (seu direito), mas lá não entro.
Pintor é morto pelos próprios pit bulls dentro de casa, em Goiânia
Familiares tentaram separar os cães do dono, mas não conseguiam porque os animais estavam muito agressivos. Os dois cachorros estão em observação no Centro de Zoonoses.
Por Téo Taveira e Vanessa Martins, TV Anhanguera e G1 GO
11/03/2019 20h34 Atualizado há 19 horas
Pintor é morto pelos próprios pit bulls dentro de casa, em Goiânia
O pintor Edmilson Alves de Oliveira, de 55 anos, foi morto pelos pit bulls da família nesta segunda-feira (11), no setor Barra Vento, em Goiânia. Segundo a família, os cães começaram a mordê-lo quando ele foi fechar o portão da casa e não soltaram mesmo com as tentativas do enteado e da esposa em afastá-lo dos animais.
A dona de casa Terezinha Maria de Oliveira, 66 anos, mulher de Edmilson, contou que ouviu o marido pedir por socorro no quintal da casa e correu para ajudá-lo. Mesmo desesperada, ela conta que não conseguiu.
“Os cachorros grudaram nele e iam ‘estilingando’ para tudo quanto era banda. Eu querendo acudir, ele estatelava os olhos em mim e pedia: ‘Me acode, Preta! Me acode!’. Eu não dava conta”, contou, desolada.
Pintor Edmilson Alves de Oliveira, de 55 anos, morto pelos próprios pit bulls, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Já o músico Danilo Martins de Oliveira, que é filho de Terezinha e enteado de Edmilson, contou que mora na casa ao lado e, ao ouvir os gritos de socorro da mãe pulou o muro para ver o que estava acontecendo. Ele disse que tentou separar os cachorros do homem, mas não conseguiu.
“Quando eu pulei o muro e cheguei aqui, vi minha mãe com um dos picolés de concreto e a única coisa que veio na minha mente foi ajudar ela. Peguei um desses concretos e fui tentar separar o meu padrasto dos cachorros. [Eles não largavam]. Eles mordiam fixamente e não soltavam de maneira nenhuma, mesmo batendo neles”, contou.
A família disse ainda que chamou o Corpo de Bombeiros, que socorreu Edmilson, mas que ele não resistiu e morreu antes de chegar a uma unidade de saúde.
Os próprios parentes mostraram vídeos do casal sendo completamente dócil com o dono, mas disseram que eles estavam um pouco mais agressivos nos últimos meses. Eles lembraram que, há cerca de 30 dias, a dupla matou um terceiro cachorro que e família tinha.
Lessie, de 10 anos, e Spike, 4, mataram o dono e foram levados ao Centro de Zoonoses — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Por causa do incidente, os cães, Lessie, de 10 anos, e Spike, 4, foram levados ao Centro de Zoonoses, onde serão observados por 90 dias para avaliar o comportamento, como explica o veterinário Bruno Sérgio Silva.
“É feito um acompanhamento veterinário, uma avaliação técnica, porém, devido à agressividade que eles estão demonstrando, dificilmente vão se socializar e poder ser doados. Após esses 90 dias eles podem, inclusive, ir para Eutanásia”, explicou.
Veja outras notícias da região no G1 Goiás.
FONTE:
Vi a notícia acima e questiono a vocês: criar uma "bomba" dessas em casa vale o risco?
Na minha opinião, não. Não correria esse risco jamais.
Explico o motivo (que acho que já contei aqui no fórum): já fui do time "é só criar com carinho, amor e atenção / fulano tem um desde filhote que é brincalhão, uma gracinha / é o dono que cria pra atacar e depois chora, etc". Isso porque um dos meus melhores amigos de infância e vizinho da minha avó criou uma desde filhote (a Belinha) e ela era, de fato, muito mansinha e querida. Extremamente dócil, nunca foi treinada ou instigada para atacar. Brincava comigo sempre que ia lá (e olha que eu ia só nos feriados e férias), não costumava se incomodar nem com estranhos. A família amava. Saía sempre de coleira e focinheira e ficava num quintal murado. Muito raramente estranhava algum outro cachorro, mas nunca chegou ao ponto de ameaçar ataque.
A tragédia aconteceu uns 15 anos atrás. Confraternização de fim de ano na casa, muitos parentes, tudo tranquilo... até que Belinha inexplicavelmente pegou e matou a prima do dono, que tinha acabado de fazer 3 anos de idade. Eu não estava em casa e não vi a cena... mas quem chegou lá depois, tipo meu irmão, disse que foi uma coisa horrível e inesquescível. Segundo contaram, ela não largava a menina nem tomando barra de ferro e tijolada na cabeça.
O triste é que a Belinha não ficava solta nessas ocasiões (com muita gente ou criança na casa), mas isolada no quintal. Esse meu amigo era muito cuidadoso. O problema é que um dos presentes foi no quintal buscar um tamborete e, ao voltar, não fechou o portãozinho direito (pelo menos foi a conclusão que chegaram, apesar da tal pessoa ter jurado que fechou). Aí foi tudo muito rápido: quando assustaram, ela já tava com a criança na boca.
Esse amigo nunca recuperou do choque. Entrou numa depressão fudida, no início da fase adulta. A família mudou da cidade (interior, 5 mil habitantes, ficaram completamente estigmatizados).
Depois disso, eu passei a ter pavor desse animal. Se você me fala que tem em casa, eu respeito (seu direito), mas lá não entro.