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Planos econômicos fizeram fortuna de superministro Paulo Guedes

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Planos econômicos fizeram fortuna de superministro Paulo Guedes
Economista de Bolsonaro ganhou com apostas contra Cruzado e Collor e a favor do Real


4.nov.2018 às 2h00

Raquel Landim
SÃO PAULO

O carioca Paulo Guedes, 69, esteve alijado do centro de poder do país nas últimas quatro décadas e ficou milionário apostando contra ou a favor dos planos econômicos forjados por outros.

A partir de 1º de janeiro, ele finalmente terá a chance de colocar em prática suas ideias liberais de abertura do mercado, redução do tamanho do Estado e privatizações como o “superministro” da Economia de Jair Bolsonaro (PSL).

Quando voltou ao país, em 1978, depois de concluir o doutorado na Universidade de Chicago, Guedes estava ansioso para aplicar o que aprendera. Um dos profissionais mais brilhantes de sua geração, já dominava como poucos os instrumentos da macroeconomia.

Só que, naquela época, o país tinha mentalidade estatizante e havia pouco espaço para suas ideias. Acabou também não seguindo carreira acadêmica em razão de brigas entre os grupos da PUC do Rio e da FGV.



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Logo após a eleição de Bolsonaro, Paulo Guedes foi alçado a superministro. No futuro governo, o Ministério da Economia irá unir as atuais pastas da Fazenda, Planejamento, Indústria MAURO PIMENTEL/AFP



Ao contrário do que ele próprio havia imaginado, seu destino foi o mercado financeiro.

“Paulo saiu de Chicago pronto para ajudar a tocar o governo, mas não teve chance. Só por isso consegui levá-lo para o mercado”, relembra o ex-banqueiro Luiz Cesar Fernandes.

De saída do Banco Garantia, que pertencia ao hoje bilionário Jorge Paulo Lemann, Cesar convidou Guedes para se tornar o economista-chefe de sua nova empreitada —a Pactual DTVM, que depois se transformou no Banco Pactual.

Criada em 1983, a corretora ganhou esse nome por causa dos sócios fundadores: P de Paulo Guedes, A de André Jacurski (que era diretor-executivo do Unibanco) e C de Luiz Cesar Fernandes. Havia também um quarto sócio, Renato Bromfman, que presidia a distribuidora do Credibanco.

Em pouco tempo, Jacurski e Guedes se tornariam lendas do mercado. Pessoas que conviveram com eles utilizam uma metáfora futebolística para descrevê-los. Guedes era o “Zico”, o armador do time, e Jacurski, o “Romário”, o goleador.

A função de Guedes era traçar a estratégia de investimentos da corretora, baseada em palpites certeiros dos rumos da economia. Já Jacurski utilizava aquela base para montar as posições na Bolsa. Juntos, ganhariam muito dinheiro.

A primeira goleada do Pactual foi marcada contra o Plano Cruzado, implementado no governo Sarney e que congelou os preços na tentativa de debelar a hiperinflação.
Guedes dizia que aquela aposta heterodoxa não ia dar certo porque deixava “pontas soltas”. Batia duro nos autores do plano —João Sayad, Edmar Bacha, Persio Arida e André Lara Resende, desafetos desde os tempos da academia.

A oposição era tão ferrenha que Guedes ganhou de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então diretor do BC, o apelido de Beato Salu, personagem da novela “Roque Santeiro” que anunciava o fim do mundo.

Guedes venceria a disputa do Cruzado. Com as prateleiras dos supermercados vazias, o congelamento de preços foi abandonado. A crise foi tamanha que o Brasil declarou moratória da dívida externa em 1987. Já o Pactual, que ainda era um banco pequeno, quadruplicou seu patrimônio.

O próximo alvo foi o Plano Collor. Eleito em 1989, Fernando Collor de Mello escolheu Zélia Cardoso como ministra da Economia e Ibrahim Eris como presidente do Banco Central. Guedes conhecia bem as ideias de Ibrahim e disse aos seus colegas que não se espantaria se ele fizesse um confisco.

Jacurski então aplicou o capital do banco em títulos de empresas exportadoras, que tinham receita em dólar fora do país. Quando Collor confiscou a poupança, em 16 de março de 1990, os investimentos do Pactual estavam protegidos.

Com a expansão do banco, Guedes assumiu a renda fixa e contratou uma turma jovem para ajudá-lo. Saiu de suas asas boa parte da segunda geração do Pactual, como André Esteves, hoje um dos donos do BTG Pactual, e Gilberto Sayão, sócio da Vinci Partners.

“Desde o Pactual, ele sempre formou times de excelência para a execução dos negócios em cima dos bons fundamentos estratégicos”, diz Daniella Marques, que se tornaria sócia de Guedes décadas depois, na Bozano Investimentos.

As relações entre Guedes e Esteves —ambos de temperamento forte— não são as melhores atualmente, mas o banqueiro já disse a amigos que o futuro ministro é “o melhor economista de farol alto” que conhece. Por “farol alto”, Esteves quer dizer aquele que enxerga longe na economia.

Quando chegou a vez do Plano Real, implementado em 1994 sob Itamar Franco, Guedes inverteu a mão e cravou que iria dar certo.

Os autores eram seus antigos rivais —Arida, Lara Resende e Bacha—, mas mesmo assim ele não se fez de rogado. Guedes entendeu que seria necessário elevar os juros e atrair uma montanha de capitais para estabilizar a moeda.

Com esse diagnóstico, Jacurski de novo entrou em cena. Não só vendeu dólares como fez uma imensa aposta que é conhecida no mercado como “carrego”: pegar dinheiro emprestado lá fora pagando 1% a 2% ao ano de juros e comprar títulos do Tesouro no Brasil, que remuneram à taxa Selic.

Guedes e Jacurski não podiam ter acertado mais —assim como outros bancos de investimento que foram na mesma toada. A Selic bateu em estratosféricos 45% e instalou-se a âncora cambial, que mantinha o real em paridade com o dólar. Foi o maior lucro da história do Pactual.

Guedes enriqueceu, mas nunca gostou de ostentar. Até hoje, não faz questão de relógios caros, helicópteros ou iates. O surrado paletó parece o mesmo há anos.
Ele gosta de exibir sua inteligência, inebriando as audiências de suas palestras, e é também um polemista, que quer vencer todas as discussões. Os inimigos o acusam de arrogante, os mais próximos dizem que ele é veemente.

Os sócios do Pactual se separaram em 1998. Cesar queria que o Pactual entrasse no varejo e fez uma frustrada tentativa de comprar o BCN. Guedes e Jacurski foram contra e preferiram sair. Fundaram então a JGP Investimentos.

E começaram acertando. Ainda na campanha de reeleição de Fernando Henrique Cardoso naquele mesmo ano, Guedes previu uma maxidesvalorização do real.
Depois das crises asiática (1997) e russa (1998), o economista observava a queda das commodities e a redução do fluxo de capitais e percebeu que não dava para continuar queimando reservas para manter a paridade real e dólar.

Na época, Guedes disse à equipe da JGP: Gustavo Franco vai deixar a presidência do BC (ele pediu demissão em 13 de janeiro de 1999), vai haver uma maxidesvalorização do real (o dólar saltou de R$ 1 para R$ 2 dois dias depois), mas o efeito na economia real não será tão grande assim.

E recorreu a uma de suas metáforas: “Vai ser uma bomba, mas no fundo do mar”.

Jacurski e sua equipe então compraram títulos de empresas exportadoras e papéis atrelados ao dólar e, de novo, ganharam dinheiro.

Mas a trajetória de Guedes como financista não é feita só de vitórias. Foi na época da JGP que se agravou um problema que já vinha desde do Pactual: o economista estava apostando uma fatia de sua fortuna num mercado altamente especulativo —o “day-trade” do índice Bovespa— e perdendo muito dinheiro.

Segundo experientes operadores que o conhecem, esse ramo exige qualidades opostas às de Guedes. Não dá para brigar com o mercado e é preciso frieza e humildade para desmontar posições equivocadas. E o futuro ministro é do tipo que vai até as últimas consequências por suas ideias.

Em 2006, Guedes deixou a JGP e encerrou uma sociedade de 23 anos com Jacurski. Eles brigaram feio e mesmo pessoas próximas não revelam o motivo do entrevero. Ambos se recusaram a dar entrevista para esta reportagem.

Foi um período complicado para Guedes, que se reencontraria na fundação da BR Investimentos dois anos depois, em 2008. Nessa fase, ele voltou a fazer o que sabe melhor: prever tendências e aplicá-las à economia real. Nessa época, repetia outra de suas máximas: “O Brasil é o paraíso dos rentistas e o pesadelo dos empreendedores”.
Guedes tinha experiência com investidor na área de educação. Ao mesmo tempo que atuava no Pactual, havia comprado anos antes, com Claudio Haddad (ex-banco Garantia), a marca Ibmec e todas as atividades de ensino do instituto. Em 1984, o Ibmec foi pioneiro em trazer para o Brasil os cursos de MBA que hoje se transformaram numa febre.

Na BR Investimentos, Guedes decidiu apostar de novo em educação. Ele percebeu que as faculdades privadas viveriam um boom no país, impulsionadas pelo ProUni, programa criado pelo governo Lula para subsidiar ensino superior para pessoas de baixa renda.

A BR Investimentos captou R$ 360 milhões para comprar pedaços de empresas de educação e ajudá-las a acelerar seu crescimento e depois abrirem capital na Bolsa. As estrelas do portfólio foram a Abril Educação, em sociedade com a família Civita, e a Anima Educação. O fundo teve taxa de retorno líquida de 30% ao ano.

Depois, Guedes e sua equipe reuniram mais de R$ 520 milhões, dessa vez para apostar em consumo e serviços. Compraram uma fatia da varejista Hortifruti e da rede de estacionamentos Estapar. A taxa de retorno desse fundo, que ainda não foi totalmente desinvestido, está em 20% ao ano.

Em 2013, a empresa mudou de nome para Bozano Investimentos. Sua meta agora é repetir em saúde o que fez na educação. Captou R$ 1 bilhão para fundir hospitais no interior.

Guedes, porém, não estará mais lá para apurar os resultados. Vai vender sua participação na Bozano para comandar a área econômica do governo Bolsonaro.
Para Guilherme Aché, sócio da Squadra Investimentos, que trabalhou com Guedes por mais de 16 anos, “ele é a pessoa certa, no lugar certo, na hora certa”, porque agora o país estaria preparado para o liberalismo.

O futuro ministro, porém, nem assumiu e já acumula polêmica. Disse na semana passada que vai “salvar a indústria, apesar dos industriais”, que vivem “entrincheirados” atrás do protecionismo.

Sob anonimato, pessoas próximas dizem que Guedes está acostumado com o jeito direto dos operadores do mercado financeiro e acreditam que a vivência em Brasília, onde o homem público não pode falar tudo que quer, promete ser um grande aprendizado.

https://www1.folha.uol.com.br/merca...m-fortuna-de-superministro-paulo-guedes.shtml
 

ffaabbiio

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Se ele apostou contra os 2 planos econômicos que falharam e a favor do que deu certo, ele sabe o que faz, tomara que traga prosperidade para o Brasil também.
 

antonioli

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O cara é fera em prever as tendências e ganhou muita grana exatamente observando de forma bem ampla o que estava acontecendo e para acontecer. Com certeza essa visão será muito útil para desenhar a economia brasileira daqui em diante.
 

Robson Vieira

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As ideias do economista Paulo Guedes em 35 ‘pérolas’

Confira uma seleção de frases 'matadoras' do liberal que poderá ser o ministro da Fazenda de Jair Bolsonaro, provável candidato à presidência em 2018, caso ele vença a eleição

José Fucs
29 Novembro 2017 | 20h22

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(Foto: Sergio Castro/Estadão)

A afirmação do deputado Jair Bolsonaro, provável candidato à presidência em 2018, de que Paulo Guedes poderá ser seu ministro da Fazenda se ele vencer as eleições de 2018, colocou o economista sob os holofotes.
Presidente do conselho de administração e estrategista da Bozano Investimentos, do empresário Júlio Bozano, com Ph.D. na Universidade de Chicago, Guedes é um dos mais aguerridos defensores do liberalismo no País e um dos maiores críticos dos governos social-democratas do PSDB, do PT e do PMDB, que comandaram o Brasil desde a redemocratização, em meados dos anos 1980.

Para conhecer melhor suas ideias, confira a seguir 35 frases de Guedes, selecionadas de entrevistas que realizei com ele e de artigos que ele escreveu nos últimos anos.

1. “A morte da velha política em 2017, sob a guilhotina da Lava-Jato, é o nosso mais importante episódio de aperfeiçoamento institucional desde a redemocratização e a convocação da Assembleia Constituinte.”

2. “A morte da Velha Política agora em 2017 marca o fim de uma era, e as campanhas eleitorais em 2018 serão o anúncio do nascimento da Nova Política.”

3. “A Nova República morreu, porque manteve o Antigo Regime. Não fez a reforma da estrutura de Estado brasileiro.”

4. “O aperfeiçoamento das instituições de uma democracia emergente é hoje mais importante do que as obsoletas disputas ideológicas entre ‘esquerda’ e ‘direita’, conservadores e progressistas, liberais e socialistas.”

5.“A grande sociedade aberta está além da direita e da esquerda. Quem estiver preocupado com isso ainda está saindo da Revolução Francesa no século XVIII. Aliás, esquerda naquela época eram os liberais. Se eu vivesse naquela época, estaria lá, com o Tocqueville, lutando contra a Velha Ordem.”

6. “Mesmo candidatos do “centro” cujas biografias resistam às investigações terão poucas chances de derrotar nas urnas os ‘outsiders’ de um degenerado sistema político”

7. “Se as candidaturas à “esquerda” e à “direita” têm limites naturais de representatividade, e portanto de crescimento, e a maioria dos eleitores de centro será disputada com vantagem por “outsiders” diante dos candidatos convencionais, torna-se bastante provável a vitória eleitoral desses “outsiders” em 2018, não apenas para a Presidência da República, mas também para governadores e para uma avassaladora renovação parlamentar, como ‘nunca antes na História deste país.’”

8. “Os corruptos destroem muito mais do que escolas, hospitais e outros serviços essenciais não prestados pelos recursos que desviaram. Destroem também a crença da população nas instituições das modernas democracias liberais.”

9. “A classe política não representa mais o povo, e sim seus próprios interesses. E os empresários não criam mais riqueza, apenas dela se apropriam em negociatas com o poder político.”

10. “O político que enriqueceu na vida pública e o empresário que tem muito poder político são aberrações de um capitalismo de Estado que degenerou para um capitalismo de quadrilha.”

11. “Não me sensibiliza dizer que a Lava Jato destruiu 300 mil empregos no Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro). Eu pago dois anos de crise para ter um país decente.”

12. “A concentração de poder político e recursos financeiros no governo federal explica muito de nossa degeneração sistêmica”

13. “A ‘direita’ brasileira afundou com a redemocratização por estar associada ao autoritarismo político e à insensibilidade social do regime militar. A ‘esquerda’ brasileira afunda agora com a morte da velha política por estar associada à roubalheira, ao colapso do crescimento econômico e à insegurança nas ruas de uma decrépita Nova República.”

14. “O baixo crescimento e a corrupção sistêmica marcaram a transição do capitalismo de Estado do regime militar para um capitalismo de quadrilhas sob a obsoleta e despreparada social-democracia”

15. “O PT, o PMDB e o PSDB são partidos social-democratas que dirigem há mais de três décadas a política e a economia brasileiras, desde o nascimento da Nova República, em 1985, aos dias de hoje, em que se anuncia a morte da Velha Política. Devem explicar a degeneração de nossas práticas políticas e o medíocre desempenho econômico no período.”

16. “Os partidos social-democratas, que desde a redemocratização moldaram a Velha Política, estão feridos de morte pela corrupção, pelo baixo crescimento e pela insegurança nas ruas. O PMDB, o PSDB e o PT se revezaram no desfrute de um disfuncional aparelho de Estado com o mesmo apetite pelo poder, a mesma inapetência por reformas e a desfaçatez dos papas renascentistas.”

17. “O coração do problema do Brasil está no gasto público. Só que não existe capacidade de formulação suficiente no governo para tornar isso politicamente interessante, economicamente potente.”

18. “A Dilma foi um dos mais importantes fatores de destruição do tripé macroeconômico, baseado no câmbio livre e nas metas de inflação e fiscal. Ela participou do início, do meio e do fim do crime do desequilíbrio fiscal.”

19. “O programa de uma campanha presidencial para as eleições de 2018 terá de enfrentar os temas que descredenciaram candidatos e partidos da Velha Política. O enigma que devorou a classe política e degenerou a democracia emergente é que o governo gasta muito e gasta mal.”

20. “O caminho para a recuperação da dinâmica de crescimento econômico e a regeneração da classe política passa pelo aperfeiçoamento das instituições republicanas e pelo aprofundamento das reformas.”

21. “Políticas econômicas ineptas, como os esforços de estabilização sem a mudança do regime fiscal, derrubaram o crescimento do país, enquanto alianças políticas espúrias pela ocupação de um obsoleto aparelho de Estado promoviam a roubalheira sistêmica. Precisamos agora superar a farsa política das repetidas disputas entre correntes da mesma social-democracia.”

22. “Em 30 anos, a social-democracia, hegemônica, dominante politicamente desde meados dos anos 1980, não conseguiu fazer o que tinha de ser feito. A esquerda não tem coragem de enfrentar corretamente, tecnicamente, o problema. O que eles sabem fazer? Aumentar gastos até serem chamados à realidade.”

23. “Um erro fundamental da social-democracia em suas mais de três décadas governando o país foi a ininterrupta expansão dos gastos públicos sob todas as formas, dos meritórios programas sociais de transferência de renda inerentes a uma democracia emergente aos reprováveis subsídios a grandes empresas agora configurados como práticas de um capitalismo de quadrilhas.”

24. “Essa incapacidade de controlar gastos e de promover reformas trouxe como subproduto uma tragédia de dimensões épicas: os esforços de estabilização sem apoio da política fiscal elevaram as taxas de juros por décadas, causando um endividamento interno em bola de neve.”

25. “Acelerar as reformas, particularmente a do Estado, é o caminho para asfixiar a corrupção e recuperar nossa dinâmica de crescimento.”

26. “Se eu tivesse que fazer uma única mudança seria a reforma da Previdência, porque o déficit sobe de R$ 50 bilhões para R$ 80 bilhões num ano, para R$ 130 bilhões no outro, é uma bola de neve que vai explodir o Brasil inteiro.”

27. “Além de melhorar a qualidade de suas políticas públicas, o País precisa fazer uma reforma fiscal e previdenciária. Temos que baixar impostos e principalmente, descentralizar os recursos para Estados e municípios.”

28. “O Brasil é o paraíso dos rentistas e dos empresários escolhidos e o inferno dos trabalhadores, dos empreendedores e dos empresários que acreditam numa economia de mercado. É uma associação entre criaturas do pântano político e de piratas privados.”

29. “Prefiro 30 milhões de empregos porque baixaram os encargos trabalhistas do que ganhar alguns empregos porque meia dúzia de empreiteiras estava corrompendo o governo. Isso não é nem capitalismo de Estado, que é quando as práticas morais são sérias, é capitalismo de quadrilha.”

30. “Na selva do dirigismo de quadrilhas, evoluem há décadas as criaturas do pântano — os piratas privados, os servidores públicos desonestos e os políticos corruptos.”

31. “Depois de 40 anos de expansão de gasto público, não posso dizer que o teto de gasto público não é algo excelente. Ter um teto de gastos para os próximos vinte anos é excepcional. É a primeira vez que alguém fala em corte de gastos desde o Tancredo.”

32. “As forças da modernização, que se organizam em torno de novos eixos, exigem do Estado o cumprimento de suas funções clássicas de segurança e Justiça, assim como uma eficiente execução de suas modernas atribuições na construção de redes de proteção social, focalizadas nos pobres e operadas de forma descentralizada por Estados e municípios. A democracia emergente precisa de mais recursos para prefeitos e governadores, e menos de dez ministros em Brasília.”

33. “As classes médias das economias ocidentais tiveram seus ganhos salariais travados ao longo das últimas décadas pelo mergulho de bilhões de eurasianos que escaparam da miséria socialista nos mercados globais de trabalho.”

34. “A prosperidade dos trabalhadores depende do aumento de sua produtividade, o que exige permanente acumulação de capital e incessantes investimentos em educação.”

35. “A educação é libertadora e transforma vidas… É o maior fator de criação de riqueza.”

Fonte: https://politica.estadao.com.br/blo...ias-do-economista-paulo-guedes-em-35-perolas/
 

Cielo

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vamos esperar que ele faça o melhor pelo Brasil, infelizmente os ministros que tivemos anteriormente eram pessoas que não tinham 1/10 da qualificação dele, principalmente o Guido Mantega...
 

Malaquias Duro

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O cara é foda.

Com o Lula tivemos o Palocci e com a Dilma tivemos o Mantega.

Se o Guedes é o farol alto, o Mantega era o Farol Desligado, pois ele dizia uma tendência de mercado e acontecia outra situação. Cansei de ver ele prever queda da inflação e no outro mês a inflamação aumentar.

O Brasil celebra o Paulo Guedes e a esquerda o rejeita.
 


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O Brasil celebra o Paulo Guedes e a esquerda o rejeita.
Engraçado que o tom da reportagem é de que o cara enriqueceu de maneira errada...
 

Crystal

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O cara é criminalizado por ser inteligente, Brasil pais da piada pronta.

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Heretic.abortion

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28. “O Brasil é o paraíso dos rentistas e dos empresários escolhidos e o inferno dos trabalhadores, dos empreendedores e dos empresários que acreditam numa economia de mercado. É uma associação entre criaturas do pântano político e de piratas privados.”

Vontade de tatuar essa pérola.
 
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