Mas da última vez que ressuscitaram Twisted Metal, o jogo flopou (até hoje não sei pq).
Mas iriam reclamar pq mudaram a fórmula do jogo.
O ápice da franquia foi a versão PS2, uma grande masterpiece e um dos melhores games de sua geração, porque ficou sob a batuta do Incognito, um SubTime dentro do Santa Monica que reuniu o fundador da série e uma rengra de mentes altamente criativas de outros estúdios da Sony que lidaram com distintos jogos do estilo
Dentre as diferentes castas de games em que excele mundialmente como softhouse, os que envolvem carros estão entre os de mais tradição no Multicorp da Sony, na minha concepção pessoal ela é a maior da história aí também, mais que a EA, porque definiu gêneros (Car Combat, com Destruction Derby e principalmente Twisted Metal; Sims, com Gran Turismo), tem um portfólio multi-estilos com múltiplos entries...
- Trad: Porsche Challange, Driveclub, Formula 1 etc.
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Offroad e Rally: Rally Cross, Motorstorm, WRC FIA WORLD, ATV Offroad Fury.
- Supercross: Supercross Circuit, Motoracer World Tour
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- Atípicos: Rollcage, Jak Combat Racing, Pursuit Force, Calling All Cars!
- Kart: Speed Punks, Mod Nation Racer, Little Big Planet Karting
- Watercraft: Jet X20, Jet Moto
- Remote Control: Motorstorm RC
... e tem o melhor racer antigravitacional da história (Wipeout).
Alguns jogos são tão diferentões, que nem encaixam como “corrida”, o próprio Twisted Metal por exemplo, é um protótipo dum Multifest Battle Royale, um shooter veicular, com dano também melee (por impacto) physics based herdado de outra IP sua, Destruction Derby
Aí, eu estava lendo essa boa matéria de hoje da GamesRadar
E lembrei do que eu disse ontem ao MegaX, que foi justamente o post que você quotou: Destruction AllStars acabou dando mídia pra puxar esses jogos antigos, mas daria mais se fosse um Destruction Derby ou um TM, ou um Spinoff de qualquer grande game do gênero de sua propriedade do passado, tipo, batizasse de Rollcage Arena, esse aqui era inclusive bem colorido, com um visual Beach Rock.
Dá pra entender o que a Sony quis fazer com esse game. O Twisted Metal original estava inserido na Cultura Adulta Jovem dos anos 90, que puxava pra esse tipo de coisa aqui:
E essa mesma cultura em 2020 é isso aqui:
Ou seja, Destruction Allstars inseriu-se nessa tradição de Car Combat, tentando fazer o que Twisted Metal fez naquela época, mas adaptado aos gostos modernos do mesmo público-alvo. Por que não fizeram um side do próprio game antigo, colorido e cool, então? Provavelmente pra não descaracterizar. Fora eu conseguir praticamente provar que a arte de um é mil vezes melhor que a do outro (olhe com atenção para os cards de Twisted Metal, especialmente o primeiro e o segundo que postei), hoje em dia é assim
Anos 90: Youth Culture é Grunge e Heavy Metal
Anos 2020: Youth Culture é Google, Tech, Coldplay Mylo Xyloto, choro, moicano roxo e Pink Pop
Que que dava pra fazer? O jogo ainda pode ser bom, contudo, inclusive parece que é, graficamente é bem bonito. Achei que teve uma divulgação razoável. Ele reúne algumas características desses games de corrida e Car Combat da Sony, dos quais uma é a dificuldade alta, o próprio Motorstorm, e um dos mais recentes, Driveclub, são casca grossa demais nas últimas tracks, um único erro e você chega em quinto lugar. Motorstorm Arctic Edge é um game bem mais difícil de se zerar que Dark Souls.
Por fim, o TM do PS3 enfrentou dois problemas: 1) deram pra um estúdio terceiro, montado por Jaffe, semi-indie, que mirava em projetos menores, daí aquele game feio e meio bugado. Tinham que ter ofertado à Evolution, mas essa estava ocupada com o sucesso - pros níveis da época - de Motorstorm; 2) jogos de carrim desidrataram muito na sétima geração, por causa da febre dos shooters, até Gran Turismo, o maior da história, murchou em público.
Ainda é um jogo legal, bem mais “casual”, não é nem a pau o fundo do poço da série, esse é o 4, a Sony Bend (aka 989) o desovou sem um pingo de controle de qualidade, mas pode esperar que essa série não morreu, ela voltará numa versão muito Mature, bastante perturbadora, como modo Battle Royale, multi online, orçamento do mesmo nível ou até maior que o de DAS, e participação especial de outros personagens da Sony, talvez os brutais e frescos em nossa memória, Abby e Ellie (essa última parte é wishfull thinking)