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Maldito Canalha

Ei mãe, 500 pontos!
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Apenas ouvir a música já seria suficiente para emocionar uma pessoa gelada. Mas existe o vídeo, para elevar essa emoção a um nível irresistível.
A história é comovente por si só: Davida Scheffers, que aparece tocando corne inglês, realizou um sonho, ao vencer um concurso e ter a oportunidade de tocar com a NL Orchestra. Ela sofre de uma doença neuromuscular dolorosa grave que acabou com sua carreira, e pensou que nunca mais tocaria numa orquestra profissional novamente. A moça loira que aparece na platéia é sua filha, que tinha 18 anos quando a peça foi tocada. Vale a pena gastar 5 minutos da vida com o vídeo, eu garanto.
O choro é livre.
 

Alberon

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Deixa ver se eu entendi, a mulher que está tocando, sofre de uma doença grave e pensou que nunca mais tocaria na orquestra. Mas por algum milagre da Ciência, ela está participando dessa orquestra. A loira da platéia é a filha dela.
No final ela se emociona e a filha que assiste da platéia também, devido a superação da mãe (se eu entendi a coisa direito).
Conselho que eu dou, não faça muita "propaganda", criando muitas expectativas, senão a pessoa vai assistir esperando algo muito maior do que é.
Tem muita gente extremamente profissional e competente nesse mundão afora.
 

Maldito Canalha

Ei mãe, 500 pontos!
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Deixa ver se eu entendi, a mulher que está tocando, sofre de uma doença grave e pensou que nunca mais tocaria na orquestra. Mas por algum milagre da Ciência, ela está participando dessa orquestra. A loira da platéia é a filha dela.
Tem muita gente extremamente profissional e competente nesse mundão afora.
Pelo que entendi, foi só essa participação curtíssima, e deu. A carreira dela foi pro espaço, mesmo.
Para a gente que é músico, o impacto de tal realidade é muito foda. Eu sofro com dores, amigo, e ninguém descobre o que é; já até me senti uma cobaia na mão de médicos que, por não conseguirem ver nada de concreto em exames diversos, foram me dando uma série de combinações de drogas, e tudo em vão. Tem dias que realmente não rola de tocar. Agora mesmo meu indicador da mão direita tá um inferno, e as dores migram, não é num local específico. Se eu já fico pra baixo com isso, imagine a mulher, que sabe o que tem, sabe ser irreversível, e é trilhões de vezes mais competente que este velho de m****.
Obrigado pelo conselho no spoiler, mas eu não consigo ser um ser racional e comedido nas palavras. O que o coração dita, corro eu a fazer.
Abraço!
 

San Fierro

Ei mãe, 500 pontos!
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Foda. Antes de dar o play já sabia que choraria com essa m****. Essas histórias sobre pessoas sendo privadas de um talento sempre me destroem. Espero que a moça aí ainda consiga tocar para ela mesma...

E gostei do tratamento que deram pra música, com foco no corne inglês.
 

f0rg0tten

Mil pontos, LOL!
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Pelo que entendi, foi só essa participação curtíssima, e deu. A carreira dela foi pro espaço, mesmo.
Para a gente que é músico, o impacto de tal realidade é muito foda. Eu sofro com dores, amigo, e ninguém descobre o que é; já até me senti uma cobaia na mão de médicos que, por não conseguirem ver nada de concreto em exames diversos, foram me dando uma série de combinações de drogas, e tudo em vão. Tem dias que realmente não rola de tocar. Agora mesmo meu indicador da mão direita tá um inferno, e as dores migram, não é num local específico. Se eu já fico pra baixo com isso, imagine a mulher, que sabe o que tem, sabe ser irreversível, e é trilhões de vezes mais competente que este velho de m****.
Obrigado pelo conselho no spoiler, mas eu não consigo ser um ser racional e comedido nas palavras. O que o coração dita, corro eu a fazer.
Abraço!

Me lembra que uns anos atrás minha avó fez uma bateria de exames, porque estava cheia de dores e tal. Não lembro exatamente o diagnóstico mas o que marcou foi o que o ultimo médico (ortopedista) disse para ela, que pela idade dela não valia a pena recorrer aos tratamentos mais agressivos, e que a outra opção é medicação para aliviar os sintomas (e que mesmo estas ela não deveria usar abusar). Ele chegou a ser bem direto e dizer que a melhor opção para ela é aprender a conviver com a dor.

Isso foi uma daquelas coisas que me fez amadurecer um pouco, cair para realidade que a vida nem sempre leva em conta os planos que fizemos para ela. O que sobra é se adaptar, tentar achar um meio termo ou simplesmente aceitar e seguir em frente até o dia que não conseguirmos fazer nem isso.

Um exemplo que as vezes até dá para fazer algo é o dessa moça aqui:


Por doença foi perdendo gradativamente a audição, até que aos 18 ficou surda. Só que musica era basicamente a vida dela, tanto que estava estudando como bolsista e terminou tendo que abandonar tudo. Depois de um tempo numa conversa com o pai resolveu pegar uma afinador eletrônico e se confiando na memoria dos anos de pratica, passou horas até conseguir terminar uma musica. Mandou a gravação para um antigo professor dela que insistiu para que ela voltasse a estudar. Daí começou a se apresentar em bares e até aparecer no AGT já tinha 3 álbuns de estúdio.

Não acho que seja algo para todo mundo, requer um talento e uma força de vontade gigantes. Mas serve para lembrar que as vezes parecer impossível não é o mesmo que ser impossível.
 

Alberon

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Me lembra que uns anos atrás minha avó fez uma bateria de exames, porque estava cheia de dores e tal. Não lembro exatamente o diagnóstico mas o que marcou foi o que o ultimo médico (ortopedista) disse para ela, que pela idade dela não valia a pena recorrer aos tratamentos mais agressivos, e que a outra opção é medicação para aliviar os sintomas (e que mesmo estas ela não deveria usar abusar). Ele chegou a ser bem direto e dizer que a melhor opção para ela é aprender a conviver com a dor.

Isso foi uma daquelas coisas que me fez amadurecer um pouco, cair para realidade que a vida nem sempre leva em conta os planos que fizemos para ela. O que sobra é se adaptar, tentar achar um meio termo ou simplesmente aceitar e seguir em frente até o dia que não conseguirmos fazer nem isso.

Um exemplo que as vezes até dá para fazer algo é o dessa moça aqui:


Por doença foi perdendo gradativamente a audição, até que aos 18 ficou surda. Só que musica era basicamente a vida dela, tanto que estava estudando como bolsista e terminou tendo que abandonar tudo. Depois de um tempo numa conversa com o pai resolveu pegar uma afinador eletrônico e se confiando na memoria dos anos de pratica, passou horas até conseguir terminar uma musica. Mandou a gravação para um antigo professor dela que insistiu para que ela voltasse a estudar. Daí começou a se apresentar em bares e até aparecer no AGT já tinha 3 álbuns de estúdio.

Não acho que seja algo para todo mundo, requer um talento e uma força de vontade gigantes. Mas serve para lembrar que as vezes parecer impossível não é o mesmo que ser impossível.


Muito foda a tecnologia, talvez em outra época, ela tivesse mais dificuldade ou jamais levaria o sonho para frente devido a falta desses recursos.
Seria praticamente um desperdício.
 


Maldito Canalha

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abusar). Ele chegou a ser bem direto e dizer que a melhor opção para ela é aprender a conviver com a dor.
Seu post veio ao encontro do que acabei de dizer à minha mulher. Hj, do alto da minha costumeira insônia, senti pela primeira vez um alívio imenso, ao finalmente assimilar por completo o fato de que minha carreira foi-se, e eu vou ter que conviver com as dores, sim. Fiz o que tinha que ser feito, e tenho certeza que a música agradece todas essas décadas de dedicação. Levantei-me às 2h com lágrimas de dor, tomei café às 8h com minha querida e compreensiva mulher com lágrimas de alívio. Agora é seguir em frente, sempre.
E que venham os próximos 60 anos.
Já tinha visto o vídeo da menina. Incrível! É bom pra reduzirmos as asseverações que às vezes fazemos sobre uma condição nossa às sua justas proporções.
 
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