Fernando Clemente
Veterano
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Foi com a frase “Manual de como formar uma família feliz” e 19 fotos que a moradora de Lins (SP) Kézia Adami, de 21 anos, resolveu contar nas redes sociais sobre sua história de amor com o namorado Lucas Malheiros, de 24 anos, morador de Promissão.
O que chamou a atenção dos internautas é que eles se aproximaram durante a gestação e nascimento de João Miguel Adami Ales, filho da Kézia com o ex-namorado e portador de Síndrome de Down.
A postagem, que teve mais de 30 mil curtidas e milhares de comentários, conta como os dois se aproximaram quando a jovem estava grávida do ex-namorado.
Com o nascimento de João Miguel, Kézia se surpreendeu ao ver que Lucas ficou ainda mais próximo e descobriu que o rapaz sempre pensou em adotar uma criança que tivesse Down após ter um tio com a síndrome.
"Fiz o post como sempre fazemos pra quem gostamos, mas não imaginava que fosse ter tanta repercussão. Recebemos muitas mensagens, mas me apeguei nas positivas, até porque eu sei o quanto nosso amor é puro", diz a jovem.
Segundo o casal, tudo começou quando ela tinha 15 anos e ele, 17. Os dois se conheceram através de amigos em comum e em seis meses começaram a namorar. Porém, um ano depois se separaram.
Apesar da separação, os dois continuaram amigos, mas começaram a namorar outras pessoas. Depois de terminar o namoro, Kézia voltou a conversar com Lucas pela internet, que também estava solteiro. Mas a jovem diz que nem imaginava que estava grávida.
"Eu até desconfiei, fiz um primeiro exame, mas deu negativo. Foi um alívio, porque a relação já tinha terminado. Porém, cerca de um mês depois descobri que estava grávida aos 18 anos. Minha família me apoiou muito nesse momento”, diz.
De acordo com ela, Lucas voltou a conversar, mas ela tentava se afastar por causa da gestação. Mas aos poucos começou a aceitar a amizade e o amor entre os dois começou a renascer.
"Ele não saía do meu lado. Me acompanhava para ir ao médico, me levava para passear porque tinha medo que eu entrasse em depressão. Quando percebemos, nós estávamos apaixonados de novo. Com 8 meses de gravidez, ele me pediu em namoro”, diz.
“Eu fiquei com preconceito. Tinha medo de aceitar estando grávida de outra pessoa, mas ele não se importava. Até que percebi que não tinha que me preocupar com os que as pessoas pudessem falar. Ele não sentia vergonha de andar do meu lado barriguda.”
Como o pai da criança precisou ser acionado judicialmente para dar apoio durante a gestação, Lucas foi assumindo o papel de pai e já conversava com João Miguel quando ainda estava dentro da barriga, conta Kézia.
"Quando minha bolsa estourou, ele foi comigo no hospital, ficou ao meu lado. Se apresentou no hospital como pai da criança. Foi um momento único da nossa relação. E quando o João Miguel nasceu vi que ele era diferente. O Lucas, como já tinha convivido com o tio, também percebeu. Ao ver o bebê ele se afeiçoou ainda mais".
Não somos a família perfeita, não somos tão amáveis assim, mas somos dedicados pelo nosso amor e unidos pelo nosso bebê, só eu e ele sabemos dos nossos sacrifícios, para algum dia podermos casar e finalmente sermos uma família como manda o figurino, tudo em seu tempo, nada de pressa, afinal ela é inimiga da perfeição, não sou a mãe perfeita, mas sou a mãe que acorda de madrugada, a mãe que passa calor pro filho não adoecer no ar, a mãe que se esquece de si para lhe dar o melhor, a mãe que "todos diriam que não passaria da minha obrigação", mas ser mãe não é uma obrigação e sim uma dádiva escolhida a dedo, não sou privilegiada por ser mãe de um bebê "especial" e nem eu sou especial também, é apenas uma característica dele, sou privilegiada sim por ter um filho amoroso e tão dedicado, conclui com sucesso tudo aquilo que lhe é proposto mesmo tendo suas dificuldades e limitações como eu e você
"Já estamos construindo para casar no próximo ano. Então nesse Dia dos Namorados, não faremos nada de especial. Mas minha maior alegria é estarmos juntos e ver o João Miguel chamá-lo de pai. Os dois têm uma conexão, que parece que realmente já estava escrito que éramos para ser uma família.”
“Quando nos encontramos pela primeira vez na praça aqui da cidade, morremos de vergonha um do outro. Mas eu lembro que era muito verdadeiro e tinha um sentimento ali. Mas nunca imaginei que nosso amor seria tão forte e ultrapassaria tantos obstáculos”, afirma Lucas.
O que chamou a atenção dos internautas é que eles se aproximaram durante a gestação e nascimento de João Miguel Adami Ales, filho da Kézia com o ex-namorado e portador de Síndrome de Down.
A postagem, que teve mais de 30 mil curtidas e milhares de comentários, conta como os dois se aproximaram quando a jovem estava grávida do ex-namorado.
Com o nascimento de João Miguel, Kézia se surpreendeu ao ver que Lucas ficou ainda mais próximo e descobriu que o rapaz sempre pensou em adotar uma criança que tivesse Down após ter um tio com a síndrome.
"Fiz o post como sempre fazemos pra quem gostamos, mas não imaginava que fosse ter tanta repercussão. Recebemos muitas mensagens, mas me apeguei nas positivas, até porque eu sei o quanto nosso amor é puro", diz a jovem.
Segundo o casal, tudo começou quando ela tinha 15 anos e ele, 17. Os dois se conheceram através de amigos em comum e em seis meses começaram a namorar. Porém, um ano depois se separaram.
Apesar da separação, os dois continuaram amigos, mas começaram a namorar outras pessoas. Depois de terminar o namoro, Kézia voltou a conversar com Lucas pela internet, que também estava solteiro. Mas a jovem diz que nem imaginava que estava grávida.
"Eu até desconfiei, fiz um primeiro exame, mas deu negativo. Foi um alívio, porque a relação já tinha terminado. Porém, cerca de um mês depois descobri que estava grávida aos 18 anos. Minha família me apoiou muito nesse momento”, diz.
De acordo com ela, Lucas voltou a conversar, mas ela tentava se afastar por causa da gestação. Mas aos poucos começou a aceitar a amizade e o amor entre os dois começou a renascer.
"Ele não saía do meu lado. Me acompanhava para ir ao médico, me levava para passear porque tinha medo que eu entrasse em depressão. Quando percebemos, nós estávamos apaixonados de novo. Com 8 meses de gravidez, ele me pediu em namoro”, diz.
“Eu fiquei com preconceito. Tinha medo de aceitar estando grávida de outra pessoa, mas ele não se importava. Até que percebi que não tinha que me preocupar com os que as pessoas pudessem falar. Ele não sentia vergonha de andar do meu lado barriguda.”
Como o pai da criança precisou ser acionado judicialmente para dar apoio durante a gestação, Lucas foi assumindo o papel de pai e já conversava com João Miguel quando ainda estava dentro da barriga, conta Kézia.
"Quando minha bolsa estourou, ele foi comigo no hospital, ficou ao meu lado. Se apresentou no hospital como pai da criança. Foi um momento único da nossa relação. E quando o João Miguel nasceu vi que ele era diferente. O Lucas, como já tinha convivido com o tio, também percebeu. Ao ver o bebê ele se afeiçoou ainda mais".
Não somos a família perfeita, não somos tão amáveis assim, mas somos dedicados pelo nosso amor e unidos pelo nosso bebê, só eu e ele sabemos dos nossos sacrifícios, para algum dia podermos casar e finalmente sermos uma família como manda o figurino, tudo em seu tempo, nada de pressa, afinal ela é inimiga da perfeição, não sou a mãe perfeita, mas sou a mãe que acorda de madrugada, a mãe que passa calor pro filho não adoecer no ar, a mãe que se esquece de si para lhe dar o melhor, a mãe que "todos diriam que não passaria da minha obrigação", mas ser mãe não é uma obrigação e sim uma dádiva escolhida a dedo, não sou privilegiada por ser mãe de um bebê "especial" e nem eu sou especial também, é apenas uma característica dele, sou privilegiada sim por ter um filho amoroso e tão dedicado, conclui com sucesso tudo aquilo que lhe é proposto mesmo tendo suas dificuldades e limitações como eu e você
"Já estamos construindo para casar no próximo ano. Então nesse Dia dos Namorados, não faremos nada de especial. Mas minha maior alegria é estarmos juntos e ver o João Miguel chamá-lo de pai. Os dois têm uma conexão, que parece que realmente já estava escrito que éramos para ser uma família.”
“Quando nos encontramos pela primeira vez na praça aqui da cidade, morremos de vergonha um do outro. Mas eu lembro que era muito verdadeiro e tinha um sentimento ali. Mas nunca imaginei que nosso amor seria tão forte e ultrapassaria tantos obstáculos”, afirma Lucas.
Post de jovem com declaração para namorado que assumiu filho dela com Down viraliza na web: 'Manual de uma família feliz'
Postagem de moradora de Lins (SP) sobre relação do namorado com o filho dela portador de Down emocionou internautas.
g1.globo.com