Lembro da história de um rapaz desesperado em um fórum perguntando o que falar porque a esposa dele - que ele conhecia desde a infância, namoraram desde a adolescência, era a primeira namorada, o primeiro beijo, a primeira transa, tinham um filho, ou seja, era aquele história perfeitinha de filme - traiu ele no trabalho com o chefe. Quando o marido pressionou a mulher e perguntou porque ela jogou fora tudo aquilo que eles construíram, literalmente, pela vida toda, ela somente disse que "o chefe fez pressão nela e ela não resistiu". Não sei se é verdade ou não, mas era muito bem bem escrita.
É fato que muitos homens são acusados de serem machistas por não quererem que a mulher trabalhe fora, eu também sempre achei ridículo o cara querer bancar o machão e sustentar a casa sozinho, ainda mais em uma época de incertezas quanto ao emprego e de salários cada vez menores. O problema é que não faltam histórias de mulheres que traem o marido com o chefe. Qualquer posição de poder é extremamente atraente pra mulher, é como se fossemos trabalhar todos os dias ao lado da Ellen Roche usando mini-saia, salto alto e decote e ela ficasse se exibindo e se esfregando em nós. Basta o chefe tomar atitude que ele consegue transar com a mulher no chão do escritório. Não importa se ela é um puritana que apenas namorou com você e nunca transou com outro homem, ou se é rodada que a cidade inteira passou a linguiça, para a mulher é impossível resistir a uma investida de uma posição de poder.
O que segurava as mulheres antigamente era o julgamento social. Da família, dos amigos, das outras mulheres, assim como as consequências jurídicas. Hoje não existe consequência nenhuma, ao contrário, a mulher que é vadia é mal vista pelas outras, tudo se inverteu. Apenas o homem enfrenta a consequências, e se separar ainda precisará deixar a casa com a mulher. Além de chifrudo perde praticamente todo o seu patrimônio. Mesmo em Roma, que era uma putaria desgraçada, existia um certo grau de segurança e laços sociais no sexo e no casamento que elevava ao mínimo a segurança, pelo menos aos cidadãos romanos, já que escravos não tinham família. Basta lembrar do "não basta a mulher de César parecer honesta, ela precisa ser honesta".