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[Príncipes Nigerianos news] O golpe de internet que mobilizou o gabinete presidencial

Gattuso

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Reportagem de André Spigariol, na edição desta semana da Crusoé, mostra como o gabinete presidencial mobilizou tempo e energia de técnicos para concluir que o Planalto havia sido alvo de um golpe conhecido na internet. No caso, a promessa era de meio trilhão de dólares para o Brasil.


Leia um trecho:


“Não é segredo para ninguém que a pandemia abriu um rombo nos cofres públicos. Em meio à crise, o Ministério da Economia teve de envidar esforços para analisar o que seria uma doação generosa de fundos ao governo brasileiro: 500 bilhões de dólares. A oferta chegou por meio de várias cartas enviadas para o presidente Jair Bolsonaro. A história estava toda contada lá. O dinheiro, em poder de fundações internacionais, teria origem em polpudas heranças esquecidas nos Estados Unidos. O gabinete do presidente não só acreditou como mandou que técnicos do governo avaliassem a proposta.


Propostas mirabolantes como essa são conhecidas de quase todos que têm uma caixa de e-mail. Elas chegam de várias partes do mundo e variam de personagens, mas o enredo de fundo é quase sempre o mesmo: supostos príncipes africanos, xeiques, filhos de multimilionários e altos executivos de grandes empresas se apresentam oferecendo verdadeiras fortunas ao destinatário. Alguns dos generosos ‘doadores’ exigem contrapartidas. Para outros, basta que o destinatário responda dizendo que topa a empreitada. O dinheiro, por óbvio, jamais vai aparecer na conta dos interessados – tudo não passa de uma fraude.”

Leia aqui a reportagem completa.


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:klolwtf:klolwtf:klolwtf:klolwtf:klolwtf:klolwtf
 

Wyvern_

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:facepalm:facepalm:facepalm:facepalm:facepalm:facepalm:facepalm:facepalm:facepalm:facepalm:facepalm:facepalm:facepalm:facepalm:facepalm

Esse tipo de coisa não pode ser verdade...

Alguém ai pode copiar a matéria completa? Só pra assinante...
 

sebastiao coelho neto

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Porra, não pode ser verdade isso. O golpe mais velho da internet e teve gente do governo acreditando nele?

Mais provável ser um golpe dentro de um golpe. Algo como golpistas brasileiros convencendo a vítima de que o golpe é real e ela, em vez de depositar a grana na conta dos nigerianos, fica pagando os brasileiros pra "resolver" o caso que nunca terá fim. Tipo advogado picareta insistindo que seu cliente recorra num processo que dura anos mesmo sabendo que é um caso perdido.
 

sebastiao coelho neto

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:kkk

Isso deve dar minimamente certo porque os caras continuam com esses golpes até hoje.
Teve um repórter num site uma vez que conseguiu entrar em contato com um desses golpistas para entrevista-lo. Ele perguntou porque os e-mails eram tão malfeitos, com erros de gramática e lógica. Se ele não tinha capacidade de fazer algo mais elaborado ou que parecesse ser menos "fantasioso". Aí ele disse mais ou menos o seguinte:

- mandar milhares de e-mails é fácil. O trabalho está nos que retornam o e-mail. E se alguem acreditou nele, do jeito que foi escrito a ponto de entrar em contato comigo, é porque realmente pode cair no golpe.
 

Sgt. Kowalski

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Golpe no Planalto - Crusoé


Não é segredo para ninguém que a pandemia abriu um rombo nos cofres públicos. Em meio à crise, o Ministério da Economia teve de envidar esforços para analisar o que seria uma doação generosa de fundos ao governo brasileiro: 500 bilhões de dólares. A oferta chegou por meio de várias cartas enviadas para o presidente Jair Bolsonaro. A história estava toda contada lá. O dinheiro, em poder de fundações internacionais, teria origem em polpudas heranças esquecidas nos Estados Unidos. O gabinete do presidente não só acreditou como mandou que técnicos do governo avaliassem a proposta.
Propostas mirabolantes como essa são conhecidas de quase todos que têm uma caixa de e-mail. Elas chegam de várias partes do mundo e variam de personagens, mas o enredo de fundo é quase sempre o mesmo: supostos príncipes africanos, xeiques, filhos de multimilionários e altos executivos de grandes empresas se apresentam oferecendo verdadeiras fortunas ao destinatário. Alguns dos generosos “doadores” exigem contrapartidas. Para outros, basta que o destinatário responda dizendo que topa a empreitada. O dinheiro, por óbvio, jamais vai aparecer na conta dos interessados – tudo não passa de uma fraude.
No caso da oferta feita ao governo brasileiro, porém, o gabinete pessoal de Jair Bolsonaro levou a ideia a sério. Mandou que as cartas, em inglês, fossem traduzidas para o português e as remeteu para a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes. Uma das cartas, sob o timbre de uma certa Arcode Europa, dizia que o dinheiro poderia ser usado “para financiar grandes projetos de capital como infraestrutura rodoviária e ferroviária, coleta e tratamento de resíduos, produção de eletricidade, construção de hospitais modernos e equipados, construção de habitações, construção de prédios administrativos, turismo etc”. Outras correspondências, todas integrantes de um mesmo pacote e enviadas por um mesmo intermediário, aparecem assinadas por representantes de uma tal Chardet Foundation.
Isac Nóbrega/PR
Isac Nóbrega/PR
Bolsonaro e Braga Netto, chefe da Casa Civil, receberam as correspondências
Para efetivar a transação, bastaria que o governo brasileiro desse uma tal “garantia soberana” como contrapartida para a liberação da bolada e topasse bancar uma viagem dos dirigentes da fundação ao Brasil, para assinar o contrato – com tudo pago, claro, desde os bilhetes aéreos até um “carro com motorista” e “hotel 4 ou 5 estrelas”. A obscura fundação tem sede no Reino Unido. Ao governo britânico, seu presidente, que se identifica como Patrick Meyer, declara desde 2011 que a empresa teria ativos de 10 milhões de libras.
Um dos documentos submetidos ao governo detalha o mecanismo a ser adotado para a remessa do dinheiro ao Brasil. Uma vez expedida a “carta de garantia”, a ser depositada no Banco Central, o banco do operador financeiro dos tais “fundos de herança” seria comunicado e, então, liberaria a fortuna. O intermediário das propostas é um brasileiro de nome Alexandre Pereira. Foi ele quem enviou as cartas para o Planalto, apresentando-se como representante dos investidores estrangeiros. À diferença de muitas correspondências que aportam diariamente no Planalto, as de Pereira mereceram atenção. Após enviar as cartas, ele escreveu novamente pedindo pressa na análise da oferta, sob pena de os fundos serem direcionados para o México.
Do meio trilhão de dólares que o Brasil receberia, uma parcela teria que voltar para uma das fundações envolvidas e outra caberia ao intermediário. Por mensagem, Pereira disse o seguinte a Crusoé: “É uma grande oportunidade que o Brasil está recebendo! Estou buscando captação para um novo tempo para o Brasil”. “Não tem taxas, nem pagamentos, é sem dívidas; como um fundo perdido. Não tem custos!”, prosseguiu.
Adriano Machado/Crusoé
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Acionada pelo Planalto, a equipe de Guedes teve que levar o assunto a sério
A primeira carta chegou ao Planalto no dia 3 de junho e foi logo encaminhada pelo gabinete pessoal do presidente da República para o ministério de Paulo Guedes. Entre idas e vindas, o papelório circulou entre o Planalto e a Economia por um mês inteiro. A equipe econômica, depois de análises feitas por diferentes funcionários, teve que preparar uma “nota técnica” para concluir o óbvio: não valia a pena embarcar na empreitada porque nada ali parecia crível.
“A alegação é feita por empresa desconhecida desta secretaria, em linguagem incompatível com a prática de negócios do setor, sem vinculação a instituição financeira de porte ou especificação de fontes críveis de recursos, e sem intermediação ou validação por qualquer entidade com conhecimento e experiência em projetos no Brasil”, diz um dos documentos anexados ao processo, assinado por Breno Zaban, diretor de Controle e Normas da Secretaria de Desenvolvimento da Infraestrutura.
No expediente que pôs fim ao caso, Vitor Lima de Magalhães, especialista da Coordenação-Geral de Financiamentos Externos do Ministério da Economia, talvez por saber que estava a fazer uma análise a partir de documentos enviados pelo Planalto, ainda fez um esforço para não tratar a proposta como coisa de lunáticos ou golpistas: “Tendo em vista as informações disponíveis é importante verificar as propostas oferecidas e indagar se tais propostas oferecem retornos desproporcionais aos riscos envolvidos, mecanismos de compliance e observância das práticas comumente adotadas, conforme advertência emanada por instituições fiscalizadoras”.
No documento, Magalhães cita um alerta do FBI, a polícia federal americana, apontando fraudes digitais em ofertas de grandes somas de dinheiro por meio de cartas de crédito. Na sequência, ele propôs ao ministério que desse a história por encerrada. Alexandre Pereira, o intermediário, não perdeu a esperança: ele diz que ainda espera uma resposta de Jair Bolsonaro.
 


antonioli

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Teve um repórter num site uma vez que conseguiu entrar em contato com um desses golpistas para entrevista-lo. Ele perguntou porque os e-mails eram tão malfeitos, com erros de gramática e lógica. Se ele não tinha capacidade de fazer algo mais elaborado ou que parecesse ser menos "fantasioso". Aí ele disse mais ou menos o seguinte:

- mandar milhares de e-mails é fácil. O trabalho está nos que retornam o e-mail. E se alguem acreditou nele, do jeito que foi escrito a ponto de entrar em contato comigo, é porque realmente pode cair no golpe.
:klol

Se o cara diz isso é porque é verdade. É menos crível do que marginal de penitenciária ligar para nós dizendo se passando por nossa filha sem termos filha.
 

antonioli

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Tipo o golpe do bilhete premiado, que tem mais de 120 anos e só no estado de MG tem uns 5 que caem POR SEMANA
Uma ex-chefe da minha esposa caiu em um golpe esses dias. Pediu um cartão novo no BB e ligaram para ela (no celular apareceu o número e que era do BB) e pediram para ela desbloquear o cartão para não ter problemas e blablabla. Mesmo sem ter recebido o cartão pelos Correios ainda ela desbloqueou. c***lho, só sei que foram milhares de reais gastos no Assaí e sei lá mais onde.

O esquema até tem a esperteza de clonar sei lá como o número do BB, mas a pessoa desbloquear algo que nem recebeu é foda.
 

Lacerda Yawara

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Esses caras do "O Fofoquista" nem tem mais vergonha na cara. Isso é praticamente falar na cara do leitor "-Se você pagou para ler essa m**** vc é otário!"
Daqui a pouco vão lançar matéria dizendo que o Bolsonaro caiu no golpe da corrente de internet "'-Saiba como ganhar até 4 ml dólares apenas enviando cartas pelo correio...PODI ACREDITÁ AMIGUINHOW!"
Depois que o Bolso desbaratinou o esquemão de arapongas do "O Fofoquista" os caras estão pegando até textão do FEICI para fazer matéria.:kkk
 

Protogen

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Considerando a tendência clickbait da revista, se eu tivesse que chutar, imagino que o "tempo e esforços gastos" se refere a algum assessor respondendo o e-mail pra ver o que acontecia.
 

JmB!

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Quem é este Alexandre Pereira?

No mais, este governo parece sofrer da "síndrome da solução milagrosa"

T+
 

Charrua

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Teve um repórter num site uma vez que conseguiu entrar em contato com um desses golpistas para entrevista-lo. Ele perguntou porque os e-mails eram tão malfeitos, com erros de gramática e lógica. Se ele não tinha capacidade de fazer algo mais elaborado ou que parecesse ser menos "fantasioso". Aí ele disse mais ou menos o seguinte:

- mandar milhares de e-mails é fácil. O trabalho está nos que retornam o e-mail. E se alguem acreditou nele, do jeito que foi escrito a ponto de entrar em contato comigo, é porque realmente pode cair no golpe.
Num dos livros dos escritores de Freakonomics tem isto
Não apenas a forma que escrevem mas o conteúdo tbm, quanto mais fantasioso melhor, serve como filtro pra escolher a vitima
 

michael.cls

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Não entendi b*sta nenhuma! Mandaram uma tentativa de golpe funcis do governo observaram que era golpe e a revista diz que o governo caiu no golpe. Só não cai em golpe quem paga? Se cair em golpe é ler email com golpe eu já cai em muitos.

Tá não fala que o governo caiu e sim que "mobilizou". Meio tosco o artigo e a história.


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Gattuso

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Não entendi b*sta nenhuma! Mandaram uma tentativa de golpe funcis do governo observaram que era golpe e a revista diz que o governo caiu no golpe. Só não cai em golpe quem paga? Se cair em golpe é ler email com golpe eu já cai em muitos.

Tá não fala que o governo caiu e sim que "mobilizou". Meio tosco o artigo e a história.


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E você mandou os emails para serem traduzidos, e enviados para análise de sua equipe econômica?
 

sebastiao coelho neto

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E o que isso tem demais?

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Há Custos indiretos e tempo perdido. Mas concordo que não é a mesma coisa que "cair no golpe" e está mais pra "cumprir regras". Provavelmente há algum memorando na repartição que obriga o servidor a mandar traduzir todo e-mail em lingua estrangeira e enviar para o setor responsável analizar.
 

Hitmanbadass

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Num país onde o estado faz alguém ter que provar que estava vivo no ano anterior para receber um benefício, analisar um email desses me parece até uma boa medida de segurança, graças a Deus parou por aí.

Alias, outros governos caíram em golpes tão imbecis quanto: Pasadena e Porto Príncipe. Uma análise da equipe econômica teria evitado a perda de mta grana nossa.

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