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Presidente do Banco do Brasil sinaliza saída do Banco após crise com Bolsonaro

Sgt. Kowalski

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André Brandão sinaliza saída do Banco do Brasil após crise com Bolsonaro



Há apenas cinco meses no cargo, o presidente do Banco do Brasil, André Brandão, tem sinalizado a pessoas próximas que quer deixar o comando da instituição, após ter sido alvo de ameaça de demissão pelo presidente Jair Bolsonaro. Os rumores quanto à sua possível saída pesam nas ações da estatal, que apresentam queda de mais de 3% na tarde desta sexta-feira, 26.

Desde o início do ano, Brandão tem passado por um processo de fritura por parte do Palácio do Planalto. A crise começou com o anúncio de reestruturação no BB, com medidas que envolvem o fechamento de 112 agências e o desligamento de 5 mil funcionários, por meio de programas de demissão voluntária.

À época, Bolsonaro foi pressionado por parlamentares em razão do plano do banco e, com receio de desgastes políticos, ameaçou demitir Brandão. O executivo, contudo, foi salvo pela equipe econômica do governo, liderada pelo ministro Paulo Guedes, que reuniu esforços para manter Brandão, chamado para assumir o banco justamente com a missão de tocar uma agenda de desinvestimentos e de enxugamento da estrutura.

Superado esse momento inicial, Brandão disse em coletiva de imprensa, para comentar os resultados mais recentes do banco, que tudo não havia passado de um problema de comunicação. Ele contou que havia se reunido com Bolsonaro, mas afirmou que o presidente parecia ter compreendido o plano. Disse ainda que pretendia explicar pessoalmente as medidas, assim que a agenda do presidente permitisse.

Quando tudo parecia ter voltado aos trilhos, Brandão se viu novamente na berlinda nesta semana, após uma crise iniciada em outra estatal, a Petrobrás. Insatisfeito com a política de preços da petroleira, Bolsonaro decidiu tirar Roberto Castello Branco do comando da companhia e anunciar para o seu lugar o general da reserva Joaquim Silva e Luna, mais um militar convocado para ocupar um posto de alto escalão.

No último fim de semana, já depois de ter realizado a troca na Petrobrás, Bolsonaro indicou que não pararia por aí e que outras mudanças seriam anunciadas em estatais ao longo desta semana. O nome de Brandão, com isso, voltou a ser colocado como um possível demitido, principalmente, pelo Centrão, que está de olho no cargo.

O roteiro se repetiu. As ações da empresa despencaram, com o BB chegando a perder mais de R$ 10 bilhões em valor de mercado, na última segunda-feira, 22, mas nenhum anúncio foi feito. O silêncio foi lido pelo mercado como um respiro. Na quinta-feira, 25, o diretor financeiro do BB, Carlos André, teve uma reunião com analistas, que rendeu uma série de relatórios sobre o banco. O temor quanto à saída de Brandão, contudo, foi um dos destaques dos documentos.

Em uma tentativa de acalmar os ânimos, Brandão passou a semana em Brasília - geralmente, o executivo despachava de São Paulo. No entanto, ele já teria retornado. Por sua vez, outros integrantes da alta cúpula do BB cancelaram viagens a São Paulo de última hora, apurou o Estadão/Broadcast.
Segundo fontes, a paciência de Brandão está perto do fim e a situação para sua permanência é quase que "impossível". "Há limites em todo processo de fritura", diz uma fonte próxima à equipe econômica.

Com a possibilidade da saída de Brandão cada vez mais próxima, outros nomes já são especulados no mercado. Dentre eles, conforme fontes, está o de Gustavo Montezano, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Outra saída, afirmam, é o Planalto promover um dos vice-presidentes do BB. Vale lembrar, porém, que o Centrão cobiça - e muito - a cadeira.
Procurado, o BB não comentou.
 

Kroma

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E lá vai outro militar....
Quando começar uma guerra o inimigo não vai ter ninguém pra enfrentar nas fronteiras.
 
D

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E lá vai outro militar....
Quando começar uma guerra o inimigo não vai ter ninguém pra enfrentar nas fronteiras.

Deveria indicar o Presidente do Banco Central e colocar outro no BC que aumente a taxa de juros para o dólar cair.
 


Bebidão

Bam-bam-bam
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É o quinto mandato do Lula.
Essas propostas de "privatização" furrecas que o governo mandou foi até pior, ficou com toda a cara de tentar iludir o mercado como se todo mundo fosse ignorante como o Bolsonaro e sinalizar alguma virtude desse governo de "liberal de esquerda" fosse fazer algum investimento voltar. Vai esperar sentado.
 
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Darth_Tyranus

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Velho Lobo do Mar

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É o quinto mandato do Lula.
Essas propostas de "privatização" furrecas que o governo mandou foi até pior, ficou com toda a cara de tentar iludir o mercado como se todo mundo fosse ignorante como o Bolsonaro e sinalizar alguma virtude desse governo de "liberal de esquerda" fosse fazer algum investimento voltar. Vai esperar sentado.
ninguém mais acredita nesse palhaço fanfarrão, só alguns gatos pingados ainda idolatram e tem esperança nesse pilantra.

o cara era um deputado do baixo clero e agora esta maravilhado com o poder, desde 2019 fica brincando de ser presidente fazendo o que der na telha e com mania de perseguição... é um caso pra psicologia estudar.

e tem imbecil que quer que ele termine o mandato pra destruir ainda mais o br.
 

Sgt. Kowalski

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André Brandão coloca cargo à disposição e abre corrida política por sua vaga


O presidente do Banco do Brasil, André Brandão, avisou o presidente Jair Bolsonaro que colocou o cargo à disposição, o que deflagrou uma corrida política pela sua vaga. Brandão deu "carta branca" para a escolha do seu substituto, já que não houve entendimento entre ele e Bolsonaro desde quando o presidente criticou o plano de enxugamento de agências e corte de pessoal do banco. Nos bastidores, a "fritura" de Brandão continuou mesmo após Bolsonaro ter sido convencido pela equipe econômica em mantê-lo.

Oficialmente, o banco afirmou a investidores que não houve pedido de renúncia de Brandão. Embora a saída não seja confirmada e não tenha ainda data para ocorrer, a disputa pelo posto movimenta alguns dos principais grupos políticos da Esplanada.
Integrantes da ala militar gostariam de ver no cargo o atual secretário-executivo do Ministério da Cidadania, Antônio Barreto Junior, que pode deixar o posto com a posse do novo ministro João Roma. Ele é funcionário de carreira do Banco do Brasil e também foi secretário-executivo da Casa Civil.

Na equipe econômica, a movimentação é em torno de deslocar o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, para o BB. Além de ter passado pela presidência do BNDES substituindo Joaquim Levi ainda no primeiro ano do governo, Montezano também é amigo do ministro Paulo Guedes e dos filhos do presidente Jair Bolsonaro.

Dentro do banco, o nome do vice-presidente de agronegócio e governo, João Rabelo Júnior, também é bem visto internamente e tem simpatia de integrantes da bancada do agronegócio. Outro nome que está no radar é o do presidente do Banco de Brasília, Paulo Henrique Costa, que tem apoio do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e de integrantes do Centrão.

Desde a semana passada, quando o presidente Jair Bolsonaro demitiu o presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, e ameaçou com novas mudanças do tipo “tubarão e não bagrinho", os olhos se voltaram para André Brandão. O presidente do BB já tinha sido demitido extraoficialmente por Bolsonaro, que depois recuou da decisão. No rastro da Petrobrás, os aliados políticos do presidente aumentaram a pressão.

Segundo apurou o Estadão, uma nova movimentação em torno da saída de Brandão começou nessa sexta-feira, logo no início da manhã, depois que começaram a circular informações de que ele tinha sinalizou intenção de deixar o cargo ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. O presidente do BC é amigo de Brandão e padrinho da indicação do seu nome para a presidência do BB.

Assessores de André Brandão no BB contam que a gestão dele banco ficou fragilizada desde o episódio com o presidente Bolsonaro por conta da política de fechamento das agências, que recebeu críticas de políticos bolsonaristas.

Fontes ouvidas pelo Estadão informaram que Brandão quer evitar um desgaste público como o ocorrido com o presidente da Petrobrás. Antes da gestão de Rubens Novaes, que antecedeu Brandão, o BB tinha duas vice-presidências das nove ocupadas por políticos. Novaes cortou esses cargos e alimentou a pressão contra o BB da ala política.

Além de Castello Branco, Bolsonaro já mandou demitir dois auxiliares de Guedes que bateram de frente com ele. No primerio ano de mandato, o presidente decidiu demitir o então secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, porque considerou que a discussão sobre a criação de um imposto nos moldes da CPMF se tornou "pública demais". Embora tivesse apoio da equipe econômica, o assunto gerou polêmica e não agradou os seus apoiadores.

Bolsonaro também influenciou na mudança de comando de outro banco público ainda em 2019. Ele disse que o então presidente do BNDES, Joaquim Levy, estava com "a cabeça a prêmio" durante conversa com jornalistas. No dia seguinte, Levy pediu demissão do cargo.

Fora da economia, os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich deixaram o cargo em razão de divergências com o presidente na estratégia para enfrentar a pandemia.
 
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