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[SOLTO!] MOLUSCO CONDENADO A 12 ANOS, STF ja soltou

Qd lula será preso?


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Dr. Pregos

Xbox Power!
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Estou num grupo com alguns petistas. A galera tá falando de 'irresponsabilidade' do Moro, diante as eleições.
Ninguém tá nem aí pro conteúdo das delações, o problema é sempre o interlocutor. É por essas e outras que essa galera é odiada no Brasil todo. Quem vota no PT depois de hoje, só desejo que tome no cu.
Pior que nós tomaremos juntos.

Enviado de meu LG-K10
 

Monogo

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Tb tem que ver de onde ta vindo dinheiro pro Haddad ir praticamente todos santo dia pra Curitiba "dar bom dia pro presidento"
 

tiagobronson

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Ainnn, mas o Haddad falou que esses delações são fantasiosas, que é imoral reduzir a pena de alguém que chega lá e fala qualquer bobagem pra conseguir reduzir sua pena..

Vá tomar no rabo canhoto de m****!

Olha aí o projeto de democracia, nego gastando mais de 1BI em campanha eleitoral, sinal de que já tinha roubado dinheiro pra c***lho né!
 

Bloodstained

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Houve propina em 90% das MPs nos governos Lula e Dilma, diz Palocci
Em anexo de delação divulgado pelo juiz federal Sergio Moro nesta segunda-feira, ex-ministro diz que 'venda de emendas se tornou corriqueira'

lula-dilma-044.jpg

Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff

No trecho da delação de Antonio Palocci divulgado nesta segunda-feira, 1º, pelo juiz federal Sergio Moro, o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil cita sete modalidades de cobrança de propina, enumeradas de “A” a “G”. Um dos tópicos trata de “venda de emendas legislativas”, no qual ele estima que “das mil medidas provisórias editadas nos quatro governos do PT, em pelo menos novecentas houve tradução de emendas exóticas em propina”.

“A prática de venda de emendas se tornou corriqueira, particularmente na venda de emendas parlamentares para medidas provisórias vindas dos governos, casos em que algumas MPs já contam com algum tipo de vício destinado a atender financiadores específicos e saem do Congresso Nacional com a extensão do benefício ilícito a diversos outros grupos privados; que em outras oportunidades a MP que não possui vício algum e ao tramitar pelo Congresso Nacional é acrescida de dispositivos que visam beneficiar financiadores”, afirmou Palocci.

Os outros tipos possíveis de corrupção, segundo enumera Palocci à Polícia Federal, consistem na utilização do cargo público para cobrar doações oficiais e de caixa dois em época de campanha, “sendo que tal modo de atuação era o mais comum”; solicitação de dinheiro “independente de época eleitoral”; “venda” de atos de ofício; “desvio simples de dinheiro público, através de destinação de recursos para entidades fantasmas, programas sociais fraudados”; e autoridades que “representam lobbies específicos”, como os diretores de agências reguladoras que recebem propina de empresas sob sua regulação.

No depoimento à PF, Palocci descreve o esquema de corrupção na Petrobras como “atuação de autoridades de alto escalão, a exemplo dos diretores, que pediam dinheiro em todos os períodos, não só eleitoral, sabendo que grande parte era repassada aos partidos via caixa dois”.


Sobre pagamentos ilícitos disfarçados como doações oficiais a partir do esquema, ele diz que quando grandes obras da estatal petrolífera eram contratadas fora de períodos eleitorais, os empresários combinavam com os diretores da Petrobras que o “compromisso” referente ao contrato seria “quitado com doações oficiais acertadas com os tesoureiros dos partidos, coligações etc”.

O anexo da delação de Palocci divulgado por Moro também dá detalhes dos processos de nomeação de diretores da estatal, como Renato Duque, indicado pelo PT à Diretoria de Serviços, Paulo Roberto Costa, indicado pelo PP à Diretoria de Abastecimento, e Jorge Zelada, indicado pelo PMDB à Diretoria Internacional.

Segundo Palocci, a nomeação de Duque representou “o posicionamento de importante peça da operação financeira do PT junto a Petrobras”. O delator cita que o ex-diretor foi indicado sob influência do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e passou por uma “estranha entrevista prévia” com Silvio Pereira, ex-assessor de Dirceu, “para alinhar sua atuação em prol do partido”.

Já a escolha de Paulo Roberto Costa se deu, ainda conforme Palocci, graças a pressões da Odebrecht e do PP. A empreiteira estaria descontente com a gestão do então diretor de Abastecimento, Rogério Manso, e o partido, sentindo-se pouco representado em ministérios e cargos em estatais, apesar do apoio ao governo Lula. “Observando esse cenário, Luiz Inácio Lula da Silva decidiu resolver ambos os problemas indicando Paulo Roberto Costa para a Diretoria de Abastecimento”, relata Palocci.

Sobre a indicação de Jorge Zelada, Palocci relata que, a partir de 2007, com o apoio do PMDB ao governo, peemedebistas como Michel Temer, Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves reclamavam que o partido “não possuía posição na Petrobras”. O delator afirma que eles acabaram convencendo Lula a nomeá-lo e, com Zelada na Diretoria Internacional, influenciaram a celebração de um contrato de 800 milhões de reais, sobre o qual teriam cobrado 5% de propina, o equivalente a 40 milhões de reais.

Leia aqui o termo da delação premiada de Palocci divulgado por Sergio Moro.

Outro lado
O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Lula, afirma, por meio de nota, que a conduta de Moro “apenas reforça o caráter político dos processos e da condenação injusta imposta ao ex-presidente Lula”.

“Moro juntou ao processo, por iniciativa própria (“de ofício”), depoimento prestado pelo Sr. Antônio Palocci na condição de delator com o nítido objetivo de tentar causar efeitos políticos para Lula e seus aliados, até porque o próprio juiz reconhece que não poderá levar tal depoimento em consideração no julgamento da ação penal. Soma-se a isso o fato de que a delação foi recusada pelo Ministério Público. Além disso, a hipótese acusatória foi destruída pelas provas constituídas nos autos, inclusive por laudos periciais”.

Sobre os relatos de Palocci, o defensor diz que o ex-ministro “mentiu mais uma vez, sem apresentar nenhuma prova, sobre Lula para obter generosos benefícios que vão da redução substancial de sua pena – 2/3 com a possibilidade de ‘perdão judicial’ – e da manutenção de parte substancial dos valores encontrados em suas contas bancárias”.

O advogado Tracy Reinaldet, que defende Antonio Palocci, afirma que o ex-ministro “continuará colaborando com a Justiça, esclarecendo os fatos que são objeto do processo e apresentando suas provas de corroboração”.

A assessoria de imprensa de Dilma Rousseff, que é candidata ao Senado por Minas Gerais, classifica a delação de Palocci como “implorada” e diz que “embora tenham sido feitas há quase sete meses, e rejeitadas pelo Ministério Público Federal da Operação Lava a Jato, as delações sem provas do senhor Antônio Palocci foram surpreendentemente acolhidas pelo juiz federal da 13ª Vara de Curitiba, nesta segunda, e amplamente divulgadas pela mídia, há exatos seis dias da eleição presidencial”.

“Dadas em abril deste ano, as declarações do senhor Palocci tentam incriminar Lula, Dilma e outros dirigentes do PT, para obter o prêmio da liberdade, da redução da pena e da posse de recursos os quais é acusado de ter acumulado ilegalmente”, continua a assessoria da petista.


Fonte
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Wayne Gretzky

Lenda da internet
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petista é aquele marido que pega a mulher com outro no sofá e vende o sofá.

vai ser corno assim na put* que pariu.
 


GuilhermeNunes28

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Achei bem ridiculo da parte do Moro exibir essa delação, faltando tão pouco tempo para as eleições, e ainda por cima uma delação que foi rejeitada pelo Ministério Publico
 

tiagobronson

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Achei bem ridiculo da parte do Moro exibir essa delação, faltando tão pouco tempo para as eleições, e ainda por cima uma delação que foi rejeitada pelo Ministério Publico
Sim, pq a culpa é do juiz agora né?

Se não quisesse que o conteudo dessa delação fosse liberado era só não ter roubado, sabe?
 

The Kong

Cruz Bala Trevoso
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Achei bem ridiculo da parte do Moro exibir essa delação, faltando tão pouco tempo para as eleições, e ainda por cima uma delação que foi rejeitada pelo Ministério Publico

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Lágrimas de petista pra mim é mais gostoso que whisky 18 anos
 

Rocha Loures

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Protogen

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Os petófilos devem estar cuspindo marimbondos. Última semana antes do primeiro turno vetam a entrevista do Cachaceiro e o Moro solta mais essa bomba.

Parece que saiu até um editorial da Folha em que o colunista está inconformado pelo crescimento do Bolsohitler.
 

deep dog

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Achei bem ridiculo da parte do Moro exibir essa delação, faltando tão pouco tempo para as eleições, e ainda por cima uma delação que foi rejeitada pelo Ministério Publico
população deve saber em quem realmente está votando. ridículo é você achar ridícula essa ação do Moro.
 

Phantasy Star

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Filhos da put*..mais de um bilhão de reais pra se perpetuar no poder, com dinheiro publico...enquanto isso o povo do meu estado sofre com escolas fudidas e hospitais lixo...
 

Ares1521

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Filhos da put*..mais de um bilhão de reais pra se perpetuar no poder, com dinheiro publico...enquanto isso o povo do meu estado sofre com escolas fudidas e hospitais lixo...
Corrigindo pela inflação dá quase 2 bilhões... e já seria horrível se fosse dinheiro público, mas 2/3 é dinheiro de caixa 2! Dinheiro recebido de empresa corrupta, empresa nenhuma vai doar para campanha mais dinheiro do que foi desviado para ela, se os cara estão "doando" na casa de bilhões, roubaram na casa de centenas de bilhões!

Eu aposto que se pegar tudo roubado, desviado e usado em bostas desde a primeira eleição do Lula passa de 1 trilhão! Era só não roubar e não aumentar o gasto estatal que hoje não teria mais dívidas!


Final das contas, estado tem que se foder mesmo e acabou, torcer para o Bolso de fato privatizar um monte de coisa, liberar lava jato pra comer o cu de todo mundo e implodir parte do estado, ai é torcer para seu sucessor continuar pelo mesmo caminho e em algumas décadas termos um estado pequeno o suficiente que dê para ignorá-lo e tacar o f**a-se.
 

Coffinator

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Lula quer votar
Brasil 02.10.18 11:16

Lula entrou com um mandado de segurança no TRE do Paraná porque quer votar. Os seus advogados requerem a criação de uma seção eleitoral especial na sede da Superintendência da Polícia Federal de Curitiba. No Brasil é assim: criminosos têm direito a voto, mas as vítimas de criminosos, não, caso estejam se recuperando no hospital da violência que sofreram durante um assalto.
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

Esse filho de uma rampeira se acha o Pablo Escobar tupiniquim mesmo, put* que pariu!
 

Chris Redfield

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Lula quer votar
Brasil 02.10.18 11:16

Lula entrou com um mandado de segurança no TRE do Paraná porque quer votar. Os seus advogados requerem a criação de uma seção eleitoral especial na sede da Superintendência da Polícia Federal de Curitiba. No Brasil é assim: criminosos têm direito a voto, mas as vítimas de criminosos, não, caso estejam se recuperando no hospital da violência que sofreram durante um assalto.
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

Esse filho de uma rampeira se acha o Pablo Escobar tupiniquim mesmo, put* que pariu!

CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS POLÍTICOS


Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm


Não entendi a revolta.
 

Baneman

Discípulo de São Jorge
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CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS POLÍTICOS


Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm


Não entendi a revolta.
Eu sou 50% analfabeto, então me perdoe a ignorância, aí não está escrito que em caso de processo transitado em julgado (o caso do Lula já é, correto? Lembro que após a segunda instância já pode ser considerado transitado em julgado) ele perde os direitos políticos?

Enviado de meu SM-G935F usando Tapatalk
 

Chris Redfield

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Eu sou 50% analfabeto, então me perdoe a ignorância, aí não está escrito que em caso de processo transitado em julgado (o caso do Lula já é, correto? Lembro que após a segunda instância já pode ser considerado transitado em julgado) ele perde os direitos políticos?

Enviado de meu SM-G935F usando Tapatalk

Lula está condenado em segunda instância, o que o torna inelegível pela lei da ficha limpa. Transitado em julgado é quando acaba todos os recursos
 

Phantasy Star

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CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS POLÍTICOS


Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm


Não entendi a revolta.
Mas aí vai-se criar uma seção eleitoral por causa de UM eleitor? Se nao me engano, algum user aqui comentou que precisa-se de no minimo X eleitores para justificar tal abertura.
 
Ultima Edição:

Xpand

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Estou num grupo com alguns petistas. A galera tá falando de 'irresponsabilidade' do Moro, diante as eleições.
Ninguém tá nem aí pro conteúdo das delações, o problema é sempre o interlocutor. É por essas e outras que essa galera é odiada no Brasil todo. Quem vota no PT depois de hoje, só desejo que tome no cu.
pois é, bando de fdp!

"ainnnn paee, olha só que absurdo me pegaram roubando"
 

ptsousa

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Ai

Mas aí vai-se criar uma seção eleitoral por causa de UM eleitor? Se nao me engano, algum user aqui comentou que precisa-se de no minimo X eleitores para justificar tal abertura.

50 eleitores no mínimo se for ter urna própria.

Porém, pode haver a agregação de seções eleitorais em uma mesma urna eletrônica para possibilitar o voto.
 

Chris Redfield

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Ai

Mas aí vai-se criar uma seção eleitoral por causa de UM eleitor? Se nao me engano, algum user aqui comentou que precisa-se de no minimo X eleitores para justificar tal abertura.

Eu estou dizendo é direito de votar ele tem, se ele vai ser escoltado até a seção eleitoral ou não, não cabe a mim analisar
 

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Bat Esponja

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"QUE pode exemplificar que o PMDB, ao ocupar a Diretoria Internacional, tratou de promover a celebração de um contrato de SMS na área internacional com a ODEBRECHT com larga margem para propina, a qual alcançava cerca de 5% do valor total de 800 milhões de dólares, ou seja, 40 milhões; QUE o contrato, tamanha a ilicitude revestida nele, teve logo seu valor revisado e reduzido de 800 para 300 milhões;"


Bora manerar na propina ae, jão, cê tá muito esaltado :kkk

Fake fiction

Viral do Mecanismo
 

Bloodstained

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O que esta eleição vai decidir
Foi a "intelectualidade brasileira" quem deu tinturas ideológicas "cultas" a essa fome animal de Lula pelo poder e lhe apontaram o caminho gramsciano

lula-perfil-1.jpg

O PT fez do Brasil uma Coreia do Norte intelectual. Ninguém em todos os tempos e em todos os lugares conseguiu fechar tão bem o cerco

Fernão Lara Mesquita (publicado no Vespeiro)

Na campanha do Bolsonaro todo mundo diz a besteira que quer na hora que quer: que eleição sem ele é golpe, que o bandido é que era o herói e por aí afora. Na do PT, não. Todo mundo só fala o que o chefe manda na hora que o chefe manda. Ele, sim, pode dizer a besteira que quiser na hora que quiser: que eleição sem ele é golpe, que os bandidos é que eram os heróis, que roubar para reelegê-lo não é crime e por aí afora.

Mas tem outra diferença que é fundamental. O Bolsonaro só dura quatro anos e o PT, como explicou quinta-feira ao El País o comandante José Dirceu, “vai tomar o poder, é só questão de tempo, o que é muito diferente de ganhar uma eleição”.

Quando ainda havia imposto sindical, qualquer sujeito, mesmo sem seguidor nenhum, podia abrir um “sindicato”. Bastava ir à “junta”, registrar sua “marca” e passava a ter o direito de extorquir trabalhadores que nunca tinha visto ou consultado antes. Daí em diante o único trabalho que precisava se dar na vida era não perder mais a “eleição” de confirmação dele próprio como dono do sindicato em assembleias sem voto secreto. Tinha de ter muito peito pra não votar no “candidato” com ele olhando pra sua cara porque valia tudo, porrada, ameaça à família, tiro e, pior que tudo, ser condenado à miséria com todas as portas do trabalho fechadas pro rebelde.

Velhos hábitos demoram pra morrer. Para o PT é assim que se “faz política”. No início dos anos 90 o partido prometia “banir a corrupção” e conquistou suas primeiras prefeituras. E logo se meteu no primeiro escândalo, denunciado por um de seus fundadores, Paulo de Tarso Venceslau. Com um esquema controlado por Roberto Teixeira, compadre de Lula que viria a ser sogro do advogado Cristiano Zanin Martins, que o defende hoje, mais de 30 anos depois, o PT estava roubando as prefeituras. Nunca mais parou. O esquema evoluiu para um método de “tomada do poder” pela destruição da instância eleita pelo povo para controlar o governo, o Congresso Nacional, que ficou conhecido como “mensalão”.

Foi por aí, também, que se deu a “afinidade eletiva” entre o PT e a tribo da nossa “intelectualidade” cuja cultura política parou na Eurásia dos anos 30 do século 20, onde o poder também era “tomado” pra nunca mais ser devolvido. Foram eles que deram tinturas ideológicas “cultas” a essa fome animal do Lula pelo poder e lhe apontaram o caminho do Gramsci. Por baixo de toda a graxa retórica de que vem lambuzado, o esquema gramsciano não passa de um projeto monumental de censura. Trata-se de fechar de tal modo as coisas numa visão única na base do terrorismo moral que uma geração inteira de alvos preferenciais da operação ─ professores, artistas e intelectuais a serem tornados “orgânicos” ─ atravesse toda a existência sem tomar conhecimento de nada que contradiga essa visão, e ir fuzilando midiática ou economicamente todo mundo que resistir.

O PT fez do Brasil uma Coreia do Norte intelectual. Ninguém em todos os tempos e em todos os lugares conseguiu fechar tão bem o cerco. Só quem diz o que o chefe aprova consegue manter-se nas tribunas midiáticas mais altas ou “brilha” mesmo sem ser brilhante. Com o País prisioneiro da língua e das redes que só falam português, só o que ele quer mostrar do mundo passa a existir. Nas vésperas de eleições, o barulho e a produção de factoides tomam um ritmo que torna impossível o raciocínio. E o jogo de luz e sombra passa a ter uma precisão milimétrica. Nada do que parece é e nada do que é aparece.

No resto da economia ninguém mais consegue vencer só com esforço. Só vai pra frente quem o dono do poder escolher para “dar” alguma coisa ou poupar da aplicação da lei que passa a ser escrita para ter efeito necrosante instantâneo. Do bolsa família ao bolsa megaempresário, do prêmio artístico ao financiamento das obras que vão concorrer a ele, a ordem é “para os amigos, tudo, para os inimigos, a lei”.

A classe média meritocrática, o cara que se faz sozinho suando a camisa, passa a ser “detestável”, o inimigo a ser destruído de preferência fisicamente, como diz Marilena Chauí, intelectual “orgânica” do partido. O “concursismo” passa a ser o único meio de “vencer na vida”. Nos 14 anos de PT no poder, o número de funcionários dobrou e o gasto com eles triplicou. Mas quase todos os Estados, assim como a União, têm mais deles aposentados com o maior salário das suas curtas carreiras do que trabalhando. O salário deles aumenta todo ano acima da inflação, chova ou faça sol, não em função da entrega de resultado, mas da capacidade de cada corporação de chantagear o País e o próprio governo. A partir de um limite, o Estado passa a existir só para essa casta, que hoje consome quase 100% dos 40% do PIB que o governo arrecada, e o resto do País se desmancha.

Discutir “golpe” a partir de Bolsonaro ou Lula é discutir potência ou ato, desejo ou realização. Começa que golpe há muito tempo não se dá mais com militar e tanque. É com aparelhamento do Judiciário e decreto de juiz que se faz, como Lula não se cansa de ensinar no Foro de São Paulo. A cinco anos da sentença do mensalão, com o petrolão ainda bombando, os bandidos estão soltos; os processos da Lava Jato, esterilizados; e o chefe desacata sentenças de tribunais superiores, e até do Supremo, de dentro da cadeia e não acontece nada. Do jeito que vai, morre tudo na praia e Sergio Moro é que acaba na cadeia, conforme a vingança prometida.

Jair Bolsonaro era a desculpa que faltava para a esquerda honesta, que desempata essa parada, ser tentada a sentar no colo da bandidagem ao lado de todos os coronéis ladrões de todos os tempos e de todos os governos. O Brasil vai precisar de todos os brasileiros decentes para se curar do lulismo. Eleger o presidente laranja é o fim final do império da lei e dos poderes dos outros poderes. Por isso, quando for votar amanhã, não pense nas bravatas da sua juventude. Pense na juventude dos seus filhos e dos seus netos, porque o Brasil já está do lado de lá e o que esta eleição vai decidir é só se ainda tem volta.


Fonte
 

billpower

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O que esta eleição vai decidir
Foi a "intelectualidade brasileira" quem deu tinturas ideológicas "cultas" a essa fome animal de Lula pelo poder e lhe apontaram o caminho gramsciano

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O PT fez do Brasil uma Coreia do Norte intelectual. Ninguém em todos os tempos e em todos os lugares conseguiu fechar tão bem o cerco

Fernão Lara Mesquita (publicado no Vespeiro)

Na campanha do Bolsonaro todo mundo diz a besteira que quer na hora que quer: que eleição sem ele é golpe, que o bandido é que era o herói e por aí afora. Na do PT, não. Todo mundo só fala o que o chefe manda na hora que o chefe manda. Ele, sim, pode dizer a besteira que quiser na hora que quiser: que eleição sem ele é golpe, que os bandidos é que eram os heróis, que roubar para reelegê-lo não é crime e por aí afora.

Mas tem outra diferença que é fundamental. O Bolsonaro só dura quatro anos e o PT, como explicou quinta-feira ao El País o comandante José Dirceu, “vai tomar o poder, é só questão de tempo, o que é muito diferente de ganhar uma eleição”.

Quando ainda havia imposto sindical, qualquer sujeito, mesmo sem seguidor nenhum, podia abrir um “sindicato”. Bastava ir à “junta”, registrar sua “marca” e passava a ter o direito de extorquir trabalhadores que nunca tinha visto ou consultado antes. Daí em diante o único trabalho que precisava se dar na vida era não perder mais a “eleição” de confirmação dele próprio como dono do sindicato em assembleias sem voto secreto. Tinha de ter muito peito pra não votar no “candidato” com ele olhando pra sua cara porque valia tudo, porrada, ameaça à família, tiro e, pior que tudo, ser condenado à miséria com todas as portas do trabalho fechadas pro rebelde.

Velhos hábitos demoram pra morrer. Para o PT é assim que se “faz política”. No início dos anos 90 o partido prometia “banir a corrupção” e conquistou suas primeiras prefeituras. E logo se meteu no primeiro escândalo, denunciado por um de seus fundadores, Paulo de Tarso Venceslau. Com um esquema controlado por Roberto Teixeira, compadre de Lula que viria a ser sogro do advogado Cristiano Zanin Martins, que o defende hoje, mais de 30 anos depois, o PT estava roubando as prefeituras. Nunca mais parou. O esquema evoluiu para um método de “tomada do poder” pela destruição da instância eleita pelo povo para controlar o governo, o Congresso Nacional, que ficou conhecido como “mensalão”.

Foi por aí, também, que se deu a “afinidade eletiva” entre o PT e a tribo da nossa “intelectualidade” cuja cultura política parou na Eurásia dos anos 30 do século 20, onde o poder também era “tomado” pra nunca mais ser devolvido. Foram eles que deram tinturas ideológicas “cultas” a essa fome animal do Lula pelo poder e lhe apontaram o caminho do Gramsci. Por baixo de toda a graxa retórica de que vem lambuzado, o esquema gramsciano não passa de um projeto monumental de censura. Trata-se de fechar de tal modo as coisas numa visão única na base do terrorismo moral que uma geração inteira de alvos preferenciais da operação ─ professores, artistas e intelectuais a serem tornados “orgânicos” ─ atravesse toda a existência sem tomar conhecimento de nada que contradiga essa visão, e ir fuzilando midiática ou economicamente todo mundo que resistir.

O PT fez do Brasil uma Coreia do Norte intelectual. Ninguém em todos os tempos e em todos os lugares conseguiu fechar tão bem o cerco. Só quem diz o que o chefe aprova consegue manter-se nas tribunas midiáticas mais altas ou “brilha” mesmo sem ser brilhante. Com o País prisioneiro da língua e das redes que só falam português, só o que ele quer mostrar do mundo passa a existir. Nas vésperas de eleições, o barulho e a produção de factoides tomam um ritmo que torna impossível o raciocínio. E o jogo de luz e sombra passa a ter uma precisão milimétrica. Nada do que parece é e nada do que é aparece.

No resto da economia ninguém mais consegue vencer só com esforço. Só vai pra frente quem o dono do poder escolher para “dar” alguma coisa ou poupar da aplicação da lei que passa a ser escrita para ter efeito necrosante instantâneo. Do bolsa família ao bolsa megaempresário, do prêmio artístico ao financiamento das obras que vão concorrer a ele, a ordem é “para os amigos, tudo, para os inimigos, a lei”.

A classe média meritocrática, o cara que se faz sozinho suando a camisa, passa a ser “detestável”, o inimigo a ser destruído de preferência fisicamente, como diz Marilena Chauí, intelectual “orgânica” do partido. O “concursismo” passa a ser o único meio de “vencer na vida”. Nos 14 anos de PT no poder, o número de funcionários dobrou e o gasto com eles triplicou. Mas quase todos os Estados, assim como a União, têm mais deles aposentados com o maior salário das suas curtas carreiras do que trabalhando. O salário deles aumenta todo ano acima da inflação, chova ou faça sol, não em função da entrega de resultado, mas da capacidade de cada corporação de chantagear o País e o próprio governo. A partir de um limite, o Estado passa a existir só para essa casta, que hoje consome quase 100% dos 40% do PIB que o governo arrecada, e o resto do País se desmancha.

Discutir “golpe” a partir de Bolsonaro ou Lula é discutir potência ou ato, desejo ou realização. Começa que golpe há muito tempo não se dá mais com militar e tanque. É com aparelhamento do Judiciário e decreto de juiz que se faz, como Lula não se cansa de ensinar no Foro de São Paulo. A cinco anos da sentença do mensalão, com o petrolão ainda bombando, os bandidos estão soltos; os processos da Lava Jato, esterilizados; e o chefe desacata sentenças de tribunais superiores, e até do Supremo, de dentro da cadeia e não acontece nada. Do jeito que vai, morre tudo na praia e Sergio Moro é que acaba na cadeia, conforme a vingança prometida.

Jair Bolsonaro era a desculpa que faltava para a esquerda honesta, que desempata essa parada, ser tentada a sentar no colo da bandidagem ao lado de todos os coronéis ladrões de todos os tempos e de todos os governos. O Brasil vai precisar de todos os brasileiros decentes para se curar do lulismo. Eleger o presidente laranja é o fim final do império da lei e dos poderes dos outros poderes. Por isso, quando for votar amanhã, não pense nas bravatas da sua juventude. Pense na juventude dos seus filhos e dos seus netos, porque o Brasil já está do lado de lá e o que esta eleição vai decidir é só se ainda tem volta.


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Uma das poucas vezes que falo isso: Merecia ser curtido 2x. UAU! Que clareza, contundência e assertividade num único texto. Parabéns para o cara que conseguiu o equilíbrio suficiente para escrever algo com esse nível.
 

Vim do Futuro

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E Moro, rapaz, o cara tem culhões de aço mesmo, o cara fazendo de tudo pra salvar o Brasil da ameaça comunista
Foda foi o Boechat hoje cedo falando que o Moro errou nessa e também errou quando vazou aquele áudio do Molusco (Bessias) e coisas do tipo. Que nada, o Moro tá dando aula de xadrez. Tudo calculado. Ele não tá lidando com um bandido comum, mas com uma organização criminosa travestida de partido.
 
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