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[+Privacidade] Monitoramento constante na internet...

Slashtron

Bam-bam-bam
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Empresas estão monitorando o que você faz na internet.

Nos últimos anos, dados pessoais entraram no centro de disputas econômicas e políticas. Essas informações passaram a ser chamadas de 'o novo petróleo' e organizações internacionais classificam como o principal insumo de uma '4ª revolução industrial'. Na política, as denúncias de interferências em processos políticos e eleições por grandes plataformas colocou em evidência o poder da coleta desses registros para direcionar anúncios e mensagens.

Neste cenário, emerge uma disputa silenciosa entre as diversas iniciativas de coleta de dados e as tentativas de se proteger dessa prática, seja por meio de legislações seja por condutas cotidianas. Navegadores usados em desktops e smartphones são um dos canais por meio dos quais cidadãos têm sido monitorados.

O alerta foi dado por Veridiana Alimonti, representante da entidade internacional Eletronic Frontier Foundation (EFF), na nona edição do “Seminário sobre Proteção à Privacidade e aos Dados Pessoais”, evento promovido pelo Comitê Gestor da Internet nesta semana em São Paulo e que reuniu especialistas internacionais no tema.

No encontro, a especialista em políticas digitais, que também já integrou o comitê, chamou a atenção para as formas de vigilância das pessoas por meio de sistemas como Chrome, Firefox, Safari e Internet Explorer. Por meio de diversos mecanismos, empresas coletam e reúnem informações sobre pessoas sem que elas saibam.

Esses registros permitem que, ao acessar determinado site ou serviço (como uma página de comércio eletrônico), o site identifique de quem se trata, abrindo espaço para formas de segmentação e até mesmo discriminação. Um exemplo desse tipo de prática é a diferenciação de preços pelo CEP do comprador.

Um dos mecanismos utilizados nesse monitoramento são os conhecidos cookies, instalados em dispositivos ao acessar um site. Os cookies são pequenos 'pedaços de código' (ou mini-programas) criados para registrar dados da navegação das pessoas e repassar a empresas com fins de rastreamento.

Esse tipo de recurso é utilizado em geral por agências de marketing digital, cuja adoção ocorre para que os anúncios “sigam” os usuários pelos sites pelos quais navegam. Nesses casos, o usuário pode apagar os cookies instalados. Cada navegador oferece essa funcionalidade em determinado local das suas configurações.

Outra técnica de vigilância é conhecida como 'supercookie'. Nela, provedores incluem códigos nos cabeçalhos de navegação para cada cliente, mas que não são vistos pelo usuário. Assim, quando uma pessoa faz um acesso, o site pode ler o identificador e saber que se trata de determinado computador ou domicílio.

IMPRESSÃO DIGITAL dos navegadores.
Contudo, há um sistema de rastreamento mais perigos que os cookies, mostrou Veridiana Alimonti no seminário do CGI, conhecido pelo nome em inglês 'fingerprinting', termo que designa uma espécie de 'impressão digital' formada no navegador de cada pessoa. Quando alguém acessa um site, empresas conseguem atribuir uma identificação a um navegador em um computador por meio da combinação de várias informações, como elementos da configuração do navegador e do computador, fuso horário, entre outros.

'Sites podem fazer isso sem serem detectados. Essa informação não está no seu computador, mas nas empresas. Isso pode ser usado, inclusive, para recriar os cookies. Essa técnica não oferece nenhuma funcionalidade útil aos usuários e na prática cria um potencial identificador global por meio do qual se pode acompanhar a navegação dos usuários e criar perfis de forma mais obscura', analisou a especialista.

Navegadores mais seguros.
Internautas têm hoje à disposição diversos navegadores. Entre os mais famosos estão Google Chrome, Internet Explorer, Safari (da Apple) e Mozilla Firefox. Mas há outros menos conhecidos como Tor, Brave e Opera.

Segundo ranking realizado pelo site ExpressVPN, especializado em publicidade, o navegador mais seguro é o Tor Browser, seguido pelo Firefox e pelo Brave.

'Ele é um Firefox com vários consertos relacionados à segurança e privacidade. Além de encaminhar todo o tráfego através da rede Tor, ele bloqueia funcionalidades nos sites que podem ser usadas para te identificar. Os sites que tentarem monitorar você não vão conseguir diferenciar seu acesso do das milhões de pessoas que usam Tor diariamente. Alguns sites não carregam bem nele, mas é a melhor alternativa', recomenda o diretor de tecnologia da organização Coding Rights e membro do conselho editorial do Boletim Antivigilância, Lucas Teixeira.

O Mozilla lançou recentemente o Firefox Focus para dispositivos móveis, com alguns mecanismos de proteção contra rastreamento. Ele permite bloquear rastreadores de anúncios, de análise, de redes sociais ou de conteúdos. Além disso, deixa o botão de remoção do histórico de navegação na tela inicial, facilitando a operação.

O Firefox para desktops possui alguns plugins (extensões) para evitar coletas indevidas. Um exemplo é o chamado 'Facebook Container', que 'isola' a aba da rede social e impede que ela possa registrar o que o usuário faz em outras abas. É por meio dessa vigilância, por exemplo, que o Facebook usa o dado de uma visita que você fez em um outro site (como uma busca sobre uma cidade) para oferecer anúncios (como a venda de passagens para aquela cidade).

Um dos mecanismos anunciados pelos navegadores como forma de garantir um ambiente mais seguro são as abas 'privativas' (ou denominação semelhante). Esses recursos, entretanto, segundo Lucas Teixeira, são pouco efetivos, valendo apenas para evitar que o site acessado fique registrado no histórico de navegação e não guarde cookies depois de fechada a janela, mas não protege contra formas mais sofisticadas de monitoramento.

Ferramentas de proteção.
A Eletronic Frontier Foundation criou um projeto para alertar usuários sobre técnicas de rastreamento por meio de navegadores, chamado Panoptclick. Acessando o site, é possível fazer um teste para verificar se o seu Chrome, Microsoft Edge ou Firefox estão protegidos desse tipo de mecanismos.

Além do projeto, a Eletronic Frontier Foundation também disponibiliza um plugin (extensão) que protege navegadores de mecanismos de rastreamento que são instalados por sites. O recurso é chamado 'Privacy Badger' (Texugo da Privacidade, na tradução do termo em inglês).
Na avaliação de Lucas Teixeira, esta é uma boa ferramenta. Ela não elimina totalmente a tentativa de inserir 'impressões digitais' nos navegadores (fingerprinting), mas evita a instalação de vários rastreadores.

O especialista alerta que, mesmo com um comportamento seguro em relação aos navegadores, é preciso estar atento também com outros programas, especialmente aplicativos em smartphones. Os usuários devem desabilitar autorizações para usos diversos, como câmeras e microfones, como forma de evitar coleta maciça de dados por esses sistemas e dispositivos.

Agência Brasil]
Fonte: https://www.visaooeste.com.br/empresas-estao-monitorando-o-que-voce-faz-na-internet/
 
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Slashtron

Bam-bam-bam
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Fico imaginando onde esta minha privacidade...
Vai chegar o dia que não existirá mais. Ah é, já estamos nesta era!
 

iporco

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quem tem coisas ilegais no pc (e nao to falando de pirataria, y'know...) q ficam preocupados com isso. eu to de boas (e uso windows 10 e chrome com as opçoes padrao, nao desativo nada, kkkk nao tenho medo).
 

vr-struper

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Sempre vejo esse tipo de conversa como algo daqueles loucos conspiratórios com chapéu de alumínio: nossa, uau, vamos evitar que as empresas consigam saber quais sites visitamos/pesquisamos, afinal de contas eles podem, com acesso a todos esses dados.... te oferecer coisas do seu interesse.

Meh.
 

geist

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Essa questão de privacidade é usada para fins comerciais. As empresas estão mais interessadas em saber que carro ou roupa está interessado em comprar do que seu histórico de busca pra p*nh*ta.
Talvez um ou outro operador mais zoeiro faça um book com nossa cara tendo orgasmo captada pelo celular remotamente, mas isso é o de menos. Existe coisa mais feia. :klolz
 


Slashtron

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'Essa questão de privacidade é usada para fins comerciais. As empresas estão mais interessadas em saber que carro ou roupa está interessado em comprar do que seu histórico de busca pra p*nh*ta...'
Isso de fato vai gerar um certo retorno que a empresa vai lucrar em cima.
Fonte de busca e conhecimento ilimitado.

Citemos exemplo de como empresas vão buscar o perfil da pessoa lá no facebook pra fazer uma autoanálise do indivíduo saber se compensa a contratação ou não.
Não que seja assustador, mas só pelo fato de saber que isso acontece é um pouco preocupante.

O ponto chave é esse. Até aonde vai o limite...
 

vr-struper

Bam-bam-bam
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Isso de fato vai gerar um certo retorno que a empresa vai lucrar em cima.
Fonte de busca e conhecimento ilimitado.

Citemos exemplo de como empresas vão buscar o perfil da pessoa lá no facebook pra fazer uma autoanálise do indivíduo saber se compensa a contratação ou não.
Não que seja assustador, mas só pelo fato de saber que isso acontece é um pouco preocupante.

O ponto chave é esse. Até aonde vai o limite...
O ponto chave não seria que o que a pessoa expõe por livre vontade em rede social, está aberto para todos que queiram ver?

Tipo, se vc produz contra si mesmo um material que pode prejudicá-lo, de quem é a culpa? De quem olha?
 

Mioni

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Tsultrim

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quem tem coisas ilegais no pc (e nao to falando de pirataria, y'know...) q ficam preocupados com isso. eu to de boas (e uso windows 10 e chrome com as opçoes padrao, nao desativo nada, kkkk nao tenho medo).

Parabéns, você está contribuindo para aumentar o lucro dessas empresas, que estão divulgando todas suas informações pessoais, sem seu conhecimento e sem você lucrar um centavo com isso.

O ponto chave não seria que o que a pessoa expõe por livre vontade em rede social, está aberto para todos que queiram ver?

Tipo, se vc produz contra si mesmo um material que pode prejudicá-lo, de quem é a culpa? De quem olha?

Não, esse não é o ponto chave.

O que é exposto na rede social é para os amigos ou apenas para certos amigos (dependendo das configurações de privacidade da rede social).

O que está no computador pessoal do usuário ou então os sites e conteúdos que ele acessa é para ele compartilhar com quem escolher ou então com ninguém.

E dou alguns exemplos de coisas pessoais que a pessoa pode querer manter privadas que são legais:

- Extrato da conta-corrente;

- Documentos falando sobre alguma doença que a pessoa quer manter para ela;

- Trocas de e-mails íntimos;

- Fotos e vídeos íntimos;

- Um diário pessoal;

- Notas pessoais.

ETc, etc

Como alguns sabem, sou advogado. Um cliente me procurou porque tinha saído com uma mulher anos atrás e na ocasião tinha tirado fotos deles dois fazendo sexo. Pois é, alguém teve acesso ao HD dele e espalhou o conteúdo em um site de putaria.

Foi um problemão e ela ameaçou entrar com ação contra ele, fez boletim de ocorrência inclusive.

Fico assustado com os poderes que os usuários dão ao windows 10 por exemplo. Aqui eu instalei e bloqueei todo e qualquer acesso mais amplo e deu um baita trabalho, porque muita coisa só mexendo no registro e políticas de grupo, porque o windows não permite !

Acesso a webcam, microfone, fotos e vídeos, tudo que é digitado, etc - essa p*rra é um keylogger poderoso e as pessoas estão dizendo que "tudo bem"!

E o Chrome, também não dá pra usar....ele captura tudo que é digitado, lembra de tudo. Aí vem com essa propaganda de preocupação com privacidade, mas só para os outros, porque para a google não.

Resumindo, não importa se sua vida privada mataria qualquer um de tédio, preserve seus dados e lute por isso. Não sabemos aonde essa invasão toda pode chegar e quando envolve lucro, as empresas não têm limites.
 

vr-struper

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Parabéns, você está contribuindo para aumentar o lucro dessas empresas, que estão divulgando todas suas informações pessoais, sem seu conhecimento e sem você lucrar um centavo com isso.
Não me leve a mal, mas esse é um pensamento mimado e umbigocentrista sem tamanho: não lucro? Como não lucro?

Eu posso utilizar o maior e melhor indexador de paginas da internet e sua base de dados monstruosa (99,999% dos computadores que uso tem como landpage google.com), posso utilizar um email com funções poderosíssimas (eu utilizo corporativamente inclusive), posso utilizar toda uma gama de produtos de utilidade ímpar, desde navegador, album de fotos, até tradutor, suíte office, etc, tudo na nuvem, tudo com redundância, tudo com rapidez, TUDO DE GRAÇA.

Não sei se já parou pra pensar nisso, mas todas essas funções exigem infra-estrutura descomunal e essa infra estrutura precisa se pagar: seria melhor pagar para usar o indexador do google? google docs? gmail? youtube? etc? Assim eles não usariam meus dados confidenciais que tanto me prejudicam ao me oferecer itens que possam estar relacionados às minhas atividades?

Olha cara, pouco me importa se as estatísticas de meus acessos em produtos que uso todos os dias do ano sem pagar nada e facilitam minha vida em 1000% está sendo vendida, é o preço. São dados em massa, ninguém está procurando minhas fotos em meu HD, só estão mapeando para poder vender esse mapeamento a interessados em me vender outra coisa, é puramente uma questão de mercado, como os institutos de pesquisas sempre fizeram (e não acho que alguém receba $$$ por responder uma pergunta na rua sobre televisão, jornal, revista, etc).

Prefiro assim do que ter que pagar X/ano no pacote Y, com preços de pacotes que vão até R$ X.000,00/ano dependendo da escolha pela suíte inteira, ou ter que procurar o conteúdo em meio a uma tela tomada por anúncios (anúncios esses aleatórios, afinal eu não concordo mais em enviar minhas estatísticas de acesso, portanto pode aparecer roteiro de viagem ao lado da nova linha de tratores da Ford, logo abaixo de uma oferta de imóveis em Belém do Pará).
Não, esse não é o ponto chave.

O que é exposto na rede social é para os amigos ou apenas para certos amigos (dependendo das configurações de privacidade da rede social).
Ou para todos que quiserem perder tempo vendo, como vc disse: depende das configurações, não tem essa de ser só para amigos, se é para falar genericamente, vamos então utilizar a configuração padrão, ou seja: qualquer um pode ver.

Não advogue, pintando cenários de acordo com o que quer provar, deixe isso para o forum mesmo. rs
O que está no computador pessoal do usuário ou então os sites e conteúdos que ele acessa é para ele compartilhar com quem escolher ou então com ninguém.

E dou alguns exemplos de coisas pessoais que a pessoa pode querer manter privadas que são legais:

- Extrato da conta-corrente;

- Documentos falando sobre alguma doença que a pessoa quer manter para ela;

- Trocas de e-mails íntimos;

- Fotos e vídeos íntimos;

- Um diário pessoal;

- Notas pessoais.

ETc, etc

Como alguns sabem, sou advogado. Um cliente me procurou porque tinha saído com uma mulher anos atrás e na ocasião tinha tirado fotos deles dois fazendo sexo. Pois é, alguém teve acesso ao HD dele e espalhou o conteúdo em um site de putaria.

Foi um problemão e ela ameaçou entrar com ação contra ele, fez boletim de ocorrência inclusive.

Fico assustado com os poderes que os usuários dão ao windows 10 por exemplo. Aqui eu instalei e bloqueei todo e qualquer acesso mais amplo e deu um baita trabalho, porque muita coisa só mexendo no registro e políticas de grupo, porque o windows não permite !

Acesso a webcam, microfone, fotos e vídeos, tudo que é digitado, etc - essa p*rra é um keylogger poderoso e as pessoas estão dizendo que "tudo bem"!

E o Chrome, também não dá pra usar....ele captura tudo que é digitado, lembra de tudo. Aí vem com essa propaganda de preocupação com privacidade, mas só para os outros, porque para a google não.

Resumindo, não importa se sua vida privada mataria qualquer um de tédio, preserve seus dados e lute por isso. Não sabemos aonde essa invasão toda pode chegar e quando envolve lucro, as empresas não têm limites.
E tudo que vc falou não se encaixa em nada do que está sendo falado aqui, ou vc acha que a microsoft está fazendo upload de sua pasta com 50GB de shemale porn para que analistas visualizem cada video pra ver do que se trata? :kbeca:lolwtf

Se todos fizerem igual a ti facebook, google, etc... passarão a cobrar por novos cadastros já que cada cadastro é um custo, além de enxugarem geometricamente o tamanho de sua infra e limarem cadastros que não optaram por pagar, portanto nada de aprender como cozinhar um ovo no youtube já que não tem mais espaço pra isso lá: mas meus planos secretos estarão seguros, ou ao menos estarão "rendendo" aqui comigo sem parar de graça na mão de outros, olha só que legal!

E imagino que assim, com todos esses cuidados, eu mesmo possa então vender essas minhas estatísticas tão valiosas e ganhar dinheiro com isso, certo?

Flw
 
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Tsultrim

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Não me leve a mal, mas esse é um pensamento mimado e umbigocentrista sem tamanho: não lucro? Como não lucro?

Eu posso utilizar o maior e melhor indexador de paginas da internet e sua base de dados monstruosa (99,999% dos computadores que uso tem como landpage google.com), posso utilizar um email com funções poderosíssimas (eu utilizo corporativamente inclusive), posso utilizar toda uma gama de produtos de utilidade ímpar, desde navegador, album de fotos, até tradutor, suíte office, etc, tudo na nuvem, tudo com redundância, tudo com rapidez, TUDO DE GRAÇA.

Não sei se já parou pra pensar nisso, mas todas essas funções exigem infra-estrutura descomunal e essa infra estrutura precisa se pagar: seria melhor pagar para usar o indexador do google? google docs? gmail? youtube? etc? Assim eles não usariam meus dados confidenciais que tanto me prejudicam ao me oferecer itens que possam estar relacionados às minhas atividades?

Olha cara, pouco me importa se as estatísticas de meus acessos em produtos que uso todos os dias do ano sem pagar nada e facilitam minha vida em 1000% está sendo vendida, é o preço. São dados em massa, ninguém está procurando minhas fotos em meu HD, só estão mapeando para poder vender esse mapeamento a interessados em me vender outra coisa, é puramente uma questão de mercado, como os institutos de pesquisas sempre fizeram (e não acho que alguém receba $$$ por responder uma pergunta na rua sobre televisão, jornal, revista, etc).

Prefiro assim do que ter que pagar X/ano no pacote Y, com preços de pacotes que vão até R$ X.000,00/ano dependendo da escolha pela suíte inteira, ou ter que procurar o conteúdo em meio a uma tela tomada por anúncios (anúncios esses aleatórios, afinal eu não concordo mais em enviar minhas estatísticas de acesso, portanto pode aparecer roteiro de viagem ao lado da nova linha de tratores da Ford, logo abaixo de uma oferta de imóveis em Belém do Pará).

Ou para todos que quiserem perder tempo vendo, como vc disse: depende das configurações, não tem essa de ser só para amigos, se é para falar genericamente, vamos então utilizar a configuração padrão, ou seja: qualquer um pode ver.

Não advogue, pintando cenários de acordo com o que quer provar, deixe isso para o forum mesmo. rs

E tudo que vc falou não se encaixa em nada do que está sendo falado aqui, ou vc acha que a microsoft está fazendo upload de sua pasta com 50GB de shemale porn para que analistas visualizem cada video pra ver do que se trata? :kbeca:lolwtf

Se todos fizerem igual a ti facebook, google, etc... passarão a cobrar por novos cadastros já que cada cadastro é um custo, além de enxugarem geometricamente o tamanho de sua infra e limarem cadastros que não optaram por pagar, portanto nada de aprender como cozinhar um ovo no youtube já que não tem mais espaço pra isso lá: mas meus planos secretos estarão seguros, ou ao menos estarão "rendendo" aqui comigo sem parar de graça na mão de outros, olha só que legal!

E imagino que assim, com todos esses cuidados, eu mesmo possa então vender essas minhas estatísticas tão valiosas e ganhar dinheiro com isso, certo?

Flw

A Google tem opções corporativas, se você é fã da marca, o mínimo seria pagar por alguns dos serviços, não? Porque, segundo seu próprio argumento, pode ser que as informações que você compartilha não valham grande coisa.

Exemplo é a versão paga do google drive (que uso no escritório, por sinal, pagando pelo serviço, como entendo que há de ser = prestação x contraprestação).

Se a minha preocupação fosse realmente “um pensamento mimado e umbigocentrista” como você mesmo diz, a União Europeia não teria obrigado a atualização da política de privacidade dos sites justamente nesse sentido, não é?

Eu sei que todos esses serviços da google (você puxou para o lado da google, vamos lá) precisam de uma infraestrutura descomunal e que são bons serviços (a maioria dos que uso são muito bons). E concordo que ela precisa lucrar e merece lucrar, pois presta bons serviços e está nos ajudando em nossas vidas. O problema é a falta de transparência.

Quantos aqui já conseguiram ler toda a declaração de privacidade e coleta de dados deles? Eu li alguns dos documentos, mas é bizarro. É muita coisa e não é simples de entender o que afinal eles estão capturando e com quais objetivos.

Se tivéssemos que pagar para usar, provavelmente não usaríamos e aí surgiria uma alternativa gratuita. Seus argumentos parecem de alguém com síndrome de Estocolmo, como se fosse obrigado a usar a google...

No caso da google e do chrome pode ser que não, mas no caso do drive nem é preciso procurar nada no hd do usuário, já está tudo nos computadores da google (vulgo nuvem).

E, no caso do Windows 10, você pode garantir que não? Tudo que o Snowden revelou não serviu pra nada? E o filme sobre isso, também não? É só testar, use o aplicativo de fotos do Windows 10, ele detecta até as fotos onde há sorriso e junte isso a telemetria de uma das últimas atualizações (obrigatória também e escondida), que dá um trabalhão de desabilitar e só por meios mais avançados.

Você esquece que a Microsoft, bem como a google, são feitas por pessoas, assim como eu e você, cheias de falhas e vontades.

Essa onda de controle e monitoramento pode ir muito longe. Vide o livro (e o filme) 1984, de George Orwell. Não podemos pagar para ver, devemos nos prevenir.

Você é muito complacente, age quase como se tivesse fé nessas empresas, como que se pudesse saber até onde vai o monitoramento.

A respeito dos anúncios, é tão fácil desabilitá-los, kkkk

Novamente, a M$ não precisa “espionar” no computador dos usuários, já que usuários como você estão dando a chave da porta. Você está enviando todos os metadados de tudo que faz, juntamente de um identificador único que identifica o seu computador em qualquer lugar do mundo, para, na hipótese de a M$ entender que algo em seu pc é do interesse dela, pode dar uma espiadinha mais a fundo, afinal você já permitiu isso.

Se para você está ok “compartilhar” fotos da família, relacionamentos, reuniões profissionais, fotos íntimas, dados bancários, anotações pessoais, ou seja, toda e qualquer informação digitada, salva, gravada, etc com a M$ e seus “parceiros”, além da google e seus “parceiros”, azar o seu, mas é impossível me convencer de que isso é “ok” e de que eu estou sendo “egoísta” (?!) por não fazer o mesmo.

Deixe o facebook cobrar, não precisamos dele, deixe a google tentar cobrar, em uma semana surge uma alternativa viável, a internet é assim, além de as empresas terem ótimas mentes pensantes que certamente podem encontrar uma alternativa mais justa e transparente, mas para isso é necessário que alguns usuários não sejam tão complacentes e acomodados a ponto de permitir o controle total de suas informações para fins que ninguém sabe ainda exatamente quais são.

Se você quiser vender suas informações pessoais, é um direito seu, mas se não quiser, a constituição federal garante o direito ao sigilo das informações e as empresas devem respeitar isso, mas precisamos fazer valer nossos direitos.
 

viagem estrelar

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lembro de um episodio q uma pessoa ficou horrorizada qdo apresentei o historico do googlemaps no cell.
 

vr-struper

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A Google tem opções corporativas, se você é fã da marca, o mínimo seria pagar por alguns dos serviços, não? Porque, segundo seu próprio argumento, pode ser que as informações que você compartilha não valham grande coisa.

Exemplo é a versão paga do google drive (que uso no escritório, por sinal, pagando pelo serviço, como entendo que há de ser = prestação x contraprestação).

Se a minha preocupação fosse realmente “um pensamento mimado e umbigocentrista” como você mesmo diz, a União Europeia não teria obrigado a atualização da política de privacidade dos sites justamente nesse sentido, não é?

Eu sei que todos esses serviços da google (você puxou para o lado da google, vamos lá) precisam de uma infraestrutura descomunal e que são bons serviços (a maioria dos que uso são muito bons). E concordo que ela precisa lucrar e merece lucrar, pois presta bons serviços e está nos ajudando em nossas vidas. O problema é a falta de transparência.



Você é muito complacente, age quase como se tivesse fé nessas empresas, como que se pudesse saber até onde vai o monitoramento.

A respeito dos anúncios, é tão fácil desabilitá-los, kkkk

Se para você está ok “compartilhar” fotos da família, relacionamentos, reuniões profissionais, fotos íntimas, dados bancários, anotações pessoais, ou seja, toda e qualquer informação digitada, salva, gravada, etc com a M$ e seus “parceiros”, além da google e seus “parceiros”, azar o seu, mas é impossível me convencer de que isso é “ok” e de que eu estou sendo “egoísta” (?!) por não fazer o mesmo.

Deixe o facebook cobrar, não precisamos dele, deixe a google tentar cobrar, em uma semana surge uma alternativa viável, a internet é assim, além de as empresas terem ótimas mentes pensantes que certamente podem encontrar uma alternativa mais justa e transparente, mas para isso é necessário que alguns usuários não sejam tão complacentes e acomodados a ponto de permitir o controle total de suas informações para fins que ninguém sabe ainda exatamente quais são.

Se você quiser vender suas informações pessoais, é um direito seu, mas se não quiser, a constituição federal garante o direito ao sigilo das informações e as empresas devem respeitar isso, mas precisamos fazer valer nossos direitos.
Sério cara, vc só repetiu tudo que já havia falado e já que estamos expondo nossas profissões, eu sou analista de sistemas por formação (hj não mais) e te digo: todo seu argumento se baseia em legalismo movido a conspiracionismo, vitimismo e sensacionalismo, basicamente se apegando em um "direito" que só "existe" devido ao trabalho das tais empresas ao te inserir consensualmente numa lista, fato que fica mais claro quando vem com "a união europeia isso/aquilo", sendo essa tal solicitação nada difere da obrigatoriedade de listar ingredientes de um produto em sua embalagem por exemplo. Nada demais nisso, até justo informar ao usuário que ao usar o serviço ele concorda em estar em uma base de dados cedida a anunciantes, afinal alguém tem que bancar o custo ou então o serviço não existe. Não gostou, não usa... não tem síndrome de estocolmo aqui, não seja leviano assim afinal ninguém está sequestrando ninguém, entra quem quer.

Todo o seu desdém pelo serviço, como essa conversa que "surgirão outros" mostra sua falta de entendimento primeiramente sobre o que torna os tais serviços interessantes: a integração, a robustez, a confiabilidade na permanência da instituição, a segurança da redundância no armazenamento e principalmente, a ausência de um custo fixo, atraindo mais integrantes naquela "rede" e a tornando maior, mais robusta. Segundo que oferecer toda essa gama de serviços exige uma estrutura mostruosa, com um custo monstruoso, mas ainda assim esse esquema possibilita que nenhum custo seja repassado ao consumidor. Ah, vc não concorda, então qual sua sugestão? Outras empresas vão magicamente surgir, oferecer a mesma coisa GRATUITAMENTE e pagar essa conta com dinheiro de onde? Aí não é problema meu não é mesmo? Bom pensamento esse.

Eu gosto de procurar uma agência de viagens no meu pc e na sequencia o feed do meu celular mostrar ofertas sobre hoteis da região em temporada X, além de surgirem comparativos de valores de passagens, isso facilita minha vida, me salva tempo, até dinheiro... e se isso gerou receita para quem fez acontecer, nada mais justo: riremos juntos então de como a vida moderna é mais fácil com essa integração, ou legal é não ter nada disso?

E que história é essa de fã da marca ainda mais de um cara que escreve "M$"? O google é só o maior exemplo do assunto, tudo vale para google, facebook, yahoo, ask.com, até baidu... Aí na sequencia vc emenda que se eu gosto dos serviços gratuitos do google, eu deveria pagar? Pagar por que se a forma atual possibilita meu acesso sem custos? Quem está querendo pagar é vc, o que acaba sendo algo sem sentido algum: Ah, não estou recebendo pelos meus metadados, então vou... pagar pelo serviço? wtf? E questiona dizendo que eu acho que nada valem? É óbvio que nada vale, o que vale é a lista de potenciais interessados em X, não o indivíduo (mais uma vez, falando daquilo que não domina).

E se vc não usa o facebook, então ninguém tem que usar? Vc paga Gmail, Drive for Business e então todos devem ter que pagar? Vc sabe desabilitar anúncios, então todos sabem? E nem vou perguntar como a conta vai fechar se todos forem "espertos" como vc bloqueando os tais anúncios (que só coloquei em pauta imaginando uma saída para monetizar após o fim da tal invasão de privacidade), mas aí isso já não é problema nosso né?
Eu tb não uso face, mas consigo enxergar um pouco além do eu, o mundo vai além do eu... eu refletiria um pouco no seu caso.

No mais, fechando com chave de ouro:
Novamente, a M$ não precisa “espionar” no computador dos usuários, já que usuários como você estão dando a chave da porta. Você está enviando todos os metadados de tudo que faz, juntamente de um identificador único que identifica o seu computador em qualquer lugar do mundo, para, na hipótese de a M$ entender que algo em seu pc é do interesse dela, pode dar uma espiadinha mais a fundo, afinal você já permitiu isso.
I+honestly+dont+get+the+big+deal+about+people+caring+_4f075d06b3ac590b2eae079a2faa4416.png

Na boa, vc claramente não tem a menor ideia sobre o que fala e até por isso continua voltando ao alarmismo.
E se chegou até aqui, tem uma historinha legal: quando o facebook comprou o whatsapp, em um grupo do trabalho alguém soltou um tutorialzinho de como desabilitar o tal compartilhamento de dados entre as plataformas.
Rapidamente boa parte do grupo começou a se ouriçar, afinal de contas todos estavam ávidos em não deixar essas "empre$a$" inescrupulosas bisbilhotarem suas mensagens (msgs essas criptografadas que nem a Justiça conseguiu fazer abrirem para investigações criminais, mas o ser humano ainda mais em bando é jenial, com J mesmo).
O grande problema é que em menos de 15 dias, tal consentimento seria dado por todo e qualquer um que continuasse usando o aplicativo de forma automática, basicamente um "se está usando, concorda", seria só uma não liberação disso por menos de 15 dias.
Até pensei em comentar isso, mas no final só fiquei vendo todos eles se matando para desmarcar a tal opção, tudo em nome da "privacidade".
Vejo a mesma coisa aqui (e algo me diz que deveria ter feito o mesmo, nem sei pq tanta argumentação kkkk).
 
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Se não quer que nada privativo pare na web, ou use um PC/Note/Smart/Tablet off-liine o tempo todo, ou então, não armazene nada de muito privativo em um dispositivo que vá estar on-line.

O usuário sempre será o maior responsável pela sua própria privacidade.

De resto, é só selecionar bem os dispositivos e os aplicativos que for usar, sim tem que ler, se informar, é o mínimo de trabalho também, já que a tecnologia chegou, com muita facilidade senão "grátis" com custos baixos, e os benefícios são muito maiores que os potenciais prejuízos.
 

Tsultrim

Lenda da internet
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Sério cara, vc só repetiu tudo que já havia falado e já que estamos expondo nossas profissões, eu sou analista de sistemas por formação (hj não mais) e te digo: todo seu argumento se baseia em legalismo movido a conspiracionismo, vitimismo e sensacionalismo,

Você falando em exposição não soa muito bem.

Discordo de você, as leis se baseiam em princípios que regem a humanidade, vide a constituição federal. Ela buscou formalizar princípios que regem as sociedades em geral.

Mais especificamente, no Código de Defesa do Consumidor (considerada uma das leis mais avançadas e eficientes do assunto, no mundo) os princípios norteadores das relações de consumo são transparência (de informação), boa-fé, dentre outros. A meu ver há desrespeito a esses princípios por parte dessas empresas, especialmente a M$ (e escrevo assim pois é uma empresa que busca lucro, como é em geral no capitalismo, se a Google tivesse um “s” no nome eu também escreveria assim).

Sobre o conspiracionismo, discordo novamente. Estou me baseando em fatos. Nos EUA (ao menos), o governo obrigou a apple a instalar um dispositivo que permitia ao governo monitor microfone, webcam e sabe-se lá o que mais dos dispositivos, além do governo ter espionado os próprios aliados. A tecnologia de hoje em dia, se não for usada de maneira ética, gerará muitos danos, como ocorreu nos eua, espionagem sem limites e de forma discriminada, sem nenhum tipo de ordem judicial ou investigação em curso. Isso é crime em qualquer país civilizado que adota a democracia.

Tampouco estou me vitimizando, ainda mais porque tenho algum conhecimento técnico e consegui bloquear boa parte da espionagem não consensual do Windows. Chrome também evito usar, pois não respeita minha privacidade ao linkar tudo que visito. Eu quero ter o direito de pesquisar o preço de uma placa mãe e de não ficar vendo anúncios disso depois.


basicamente se apegando em um "direito" que só "existe" devido ao trabalho das tais empresas ao te inserir consensualmente numa lista, fato que fica mais claro quando vem com "a união europeia isso/aquilo", sendo essa tal solicitação nada difere da obrigatoriedade de listar ingredientes de um produto em sua embalagem por exemplo. Nada demais nisso, até justo informar ao usuário que ao usar o serviço ele concorda em estar em uma base de dados cedida a anunciantes, afinal alguém tem que bancar o custo ou então o serviço não existe. Não gostou, não usa... não tem síndrome de estocolmo aqui, não seja leviano assim afinal ninguém está sequestrando ninguém, entra quem quer.

Discordo novamente. O direito ao sigilo de informação existe, no mínimo, desde a constituição federal de 1988 e é cláusula pétrea, ou seja, só pode ser alterada por uma nova constituição.

Se você se der ao trabalho de ler os documentos referidos (eu li alguns), verá que não dá pra saber o que, exatamente, estão capturando e quais os fins a que se destinam, tampouco por qual prazo tais informações ficarão sob domínio deles. Isso é preocupante.

Repetindo, a coleta de informações não se limita a anúncios. Essa é uma das utilizações apenas e isto está claro nesses documentos que eu me referi. Algumas empresas têm declarações de privacidade mais transparentes e objetivas, limitando a coleta para anúncios, mas essa não é a regra até onde tive tempo de pesquisar.

Sobre a comparação com a listagem dos ingredientes, a meu ver foi uma comparação imprópria, pois se estou no mercado e ao ver que um produto possui um ingrediente comprovadamente cancerígeno, eu não comprarei essa marca mas sim outra (ou até nem comprarei aquele produto), mas e no caso do Windows, que tem monopólio do mercado?! Farei como, principalmente se o aplicativo que uso para acessar o tribunal de justiça e peticionar só funciona nesse sistema operacional ?

Novamente, no caso dos navegadores, eu concordo, dá pra escolher (e só uso chrome quando algum site de algum tribunal só funciona nele e edge, uma das primeiras coisas que faço é desinstalar), mas e no caso do sistema operacional (Que foi a minha postagem inicial)?

Usei o termo síndrome de Estocolmo de maneira figurativa, afinal você havia dado a entender que não haveria alternativa no seu primeiro post.


Todo o seu desdém pelo serviço, como essa conversa que "surgirão outros" mostra sua falta de entendimento primeiramente sobre o que torna os tais serviços interessantes: a integração, a robustez, a confiabilidade na permanência da instituição, a segurança da redundância no armazenamento e principalmente, a ausência de um custo fixo, atraindo mais integrantes naquela "rede" e a tornando maior, mais robusta. Segundo que oferecer toda essa gama de serviços exige uma estrutura mostruosa, com um custo monstruoso, mas ainda assim esse esquema possibilita que nenhum custo seja repassado ao consumidor. Ah, vc não concorda, então qual sua sugestão? Outras empresas vão magicamente surgir, oferecer a mesma coisa GRATUITAMENTE e pagar essa conta com dinheiro de onde? Aí não é problema meu não é mesmo? Bom pensamento esse.

Não há desdém, de forma nenhuma. Essas empresas e esses produtos estão aí, com qualidades, porque o mercado lhes deu essa força, prestigiando seus produtos. O que nós consumidores não percebemos é que temos o poder de mudar as empresas, mas vejo muito no brasil esse coitadismo como se as empresas fossem altruístas e quisessem nosso bem em primeiro lugar.

Hoje em dia já dizem que o bem mais valioso é informação e é por isso que vemos tanta “bondade” por aí. Só que quando uma empresa busca lucro, não há como nada ser gratuito, o problema é quando o custo vem escondido, como está fazendo a M$ com o Windows 10, ao captar toneladas de informação SEM CONSENTIMENTO dos usuários, com a telemetria, acesso a câmera, microfone, fotos, vídeos, documentos, tudo que é digitado e falado para a cortana, lugares que viajamos pelo aplicativo mapas, quantas horas e quantas vezes por semana usamos o computador, o que digitamos no word, para fins que não estão claros e tudo isso com uma identificação única (IP e mac address do usuário). Um funcionário desonesto pode ter acesso a isso e causar muitos problemas. Hoje em dia praticamente tudo pode ser feito pela internet, imaginem o que não se pode fazer com o nome completo, cpf, foto, data de nascimento e cartão de crédito de alguém? Pois é, as pessoas estão dando muito mais para empresas como M$ e outras.

Lembre-se a google só existe e lucra a cada ano porque consegue de outras formas auferir lucro, principalmente com seus serviços corporativos e outras ramificações. Mesma coisa a M$, afinal o Windows 10 é o primeiro Windows gratuito e esta já era uma empresa bilionária antes, mesmo com tanta pirataria decorrente em boa parte dos preços altos do sistema operacional.


Eu gosto de procurar uma agência de viagens no meu pc e na sequencia o feed do meu celular mostrar ofertas sobre hoteis da região em temporada X, além de surgirem comparativos de valores de passagens, isso facilita minha vida, me salva tempo, até dinheiro... e se isso gerou receita para quem fez acontecer, nada mais justo: riremos juntos então de como a vida moderna é mais fácil com essa integração, ou legal é não ter nada disso?

Você gosta, que bom para você. Eu não gosto, de verdade. Eu prefiro não ter nada disso, de verdade, mas fazer valer o meu direito, em muitos casos, não é possível, ao menos não de forma fácil, pois tenho que mexer no registro do sistema operacional ou então mudar o navegador.

E que história é essa de fã da marca ainda mais de um cara que escreve "M$"? O google é só o maior exemplo do assunto, tudo vale para google, facebook, yahoo, ask.com, até baidu... Aí na sequencia vc emenda que se eu gosto dos serviços gratuitos do google, eu deveria pagar? Pagar por que se a forma atual possibilita meu acesso sem custos? Quem está querendo pagar é vc, o que acaba sendo algo sem sentido algum: Ah, não estou recebendo pelos meus metadados, então vou... pagar pelo serviço? wtf? E questiona dizendo que eu acho que nada valem? É óbvio que nada vale, o que vale é a lista de potenciais interessados em X, não o indivíduo (mais uma vez, falando daquilo que não domina).

Expliquei acima os motivos. Facebook é o lixo maior, nem vou perder tempo, yahoo também.

Sim, deveria pagar pelos serviços que permitem isso, caso sua utilização demande isso (exemplo o google drive, para aumentar a utilização, ou então caso use de forma profissional). Nada mais justo.

Sim novamente, eu quero pagar ao invés de ser obrigado (para usar o serviço, sou obrigado) a compartilhar sei lá quais informações para sei lá quais utilizações por sei lá quem. Mais simples que isso só desenhando e não sou um bom desenhista, rs.


E se vc não usa o facebook, então ninguém tem que usar? Vc paga Gmail, Drive for Business e então todos devem ter que pagar? Vc sabe desabilitar anúncios, então todos sabem? E nem vou perguntar como a conta vai fechar se todos forem "espertos" como vc bloqueando os tais anúncios (que só coloquei em pauta imaginando uma saída para monetizar após o fim da tal invasão de privacidade), mas aí isso já não é problema nosso né?
Eu tb não uso face, mas consigo enxergar um pouco além do eu, o mundo vai além do eu... eu refletiria um pouco no seu caso.

Não estou querendo obrigar ninguém a nada e sua insistência demonstra como você veio para essa conversa com a ideia fixa de que está certo em sua opinião, então nada do que direi será válido, mas também não tenho como aceitar sua opinião como certa, pois a meu ver as empresas estão desrespeitando direitos básicos dos consumidores.

Os serviços podem ser prestados gratuitamente, ninguém precisa pagar e essa é a mecânica do mercado, algumas empresas fecham, outras abrem, algumas se adaptam ao que o mercado deseja e prosperam. O que eu critico (que você ainda não entendeu ou não quis entender) é que a coleta de dados e a forma como é usada não estão claras para a grande maioria dos usuários, ainda mais porque na pressa dos tempos atuais, praticamente ninguém lerá os manifestos. Falta transparência e falta informação clara e que não deixe margens para dúvidas. Afinal, a média do brasileiro muitas vezes nem interpretar um texto direito consegue, imaginem ler as declarações de privacidade!

Pois é, ao contrário do que você presume, eu uso o facebook, mas não tenho nenhuma informação pessoal, é apenas para ensinamentos espirituais, pois eu sei que tudo que estiver lá, como fotos da minha família por exemplo, não estará seguro.

Como eu disse, estou pensando sim no usuário “padrão”, que não tem como bloquear esse compartilhamento e coleta, pois eu tenho algum conhecimento e consigo, com um bom esforço, bloquear algumas coisas.


No mais, fechando com chave de ouro:
Novamente, a M$ não precisa “espionar” no computador dos usuários, já que usuários como você estão dando a chave da porta. Você está enviando todos os metadados de tudo que faz, juntamente de um identificador único que identifica o seu computador em qualquer lugar do mundo, para, na hipótese de a M$ entender que algo em seu pc é do interesse dela, pode dar uma espiadinha mais a fundo, afinal você já permitiu isso.

E se chegou até aqui, tem uma historinha legal: quando o facebook comprou o whatsapp, em um grupo do trabalho alguém soltou um tutorialzinho de como desabilitar o tal compartilhamento de dados entre as plataformas.
Rapidamente boa parte do grupo começou a se ouriçar, afinal de contas todos estavam ávidos em não deixar essas "empre$a$" inescrupulosas bisbilhotarem suas mensagens (msgs essas criptografadas que nem a Justiça conseguiu fazer abrirem para investigações criminais, mas o ser humano ainda mais em bando é jenial, com J mesmo).
O grande problema é que em menos de 15 dias, tal consentimento seria dado por todo e qualquer um que continuasse usando o aplicativo de forma automática, basicamente um "se está usando, concorda", seria só uma não liberação disso por menos de 15 dias.
Até pensei em comentar isso, mas no final só fiquei vendo todos eles se matando para desmarcar a tal opção, tudo em nome da "privacidade".
Vejo a mesma coisa aqui (e algo me diz que deveria ter feito o mesmo, nem sei pq tanta argumentação kkkk).

A criptografia do whatsapp veio algum tempo depois da compra pelo facebook, por sinal.

A justiça não conseguiu abrir (eu acompanhei o caso nas notícias) porque o facebook afirmou que não possuía filial no brasil e que portanto não poderia responder à justiça brasileira. Foi uma manobra legal, não entraram no mérito da criptografia, não queriam compartilhar a informação mesmo.

Eu sei disso do whatsapp. E minha escolha foi esvaziar o facebook de coisas pessoais, além de configurar para o máximo possível de privacidade. Assim não fico sendo importunado com anúncios inconvenientes e nem compartilho dados para sei lá qual empresa e qual objetivo.

Resumindo, a minha crítica é pela falta de respeito dessas empresas com o poder de escolha dos consumidores. Eu quero ver um anúncio quando pesquisar por isso, não cada vez que abrir uma página no navegador ou quando logar no Windows.

Não quero que nada do que está no meu computador pessoal se torne público (é difícil entender esse direito basilar que está na constituição?). Se eu quiser compartilhar algo, que seja com quem eu escolher e no momento que eu escolher, simples assim.

E um adendo, olhando o caso do brasil especificamente, temos mais de 60% dos brasileiros devendo $$$, uma tragédia. As empresas com essa captação toda de informações, buscam aumentar o consumo. Agora imagine o impacto disso em um país com grande parte de analfabetos funcionais e endividados, e as empresas do outro lado influenciando mais consumo sem qualquer consciência social a esse respeito. Tais atitudes, com as “facilidades” da internet, geraram a epidemia das chamadas compras de impulso, que têm direta relação com o endividamento da população.

Isso certamente não é positivo e demonstra a falta de preocupação das empresas com a situação das pessoas, que é mais um motivo para tomarmos cuidado.
 

Dildoidão

Supra-sumo
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Eu me preocupo bastante com essa questão. Na minha opinião a internet deveria ser paga pelas pessoas e não por propagandas. Eu estou prestes a abandonar o smartphone e voltar para um Dumb, não quero saber de minhas intimidades por aí.
 

Caco Antibes

Mil pontos, LOL!
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Fiquei cabrero esses dias.

Tinha comprado um curso da EDX nesses dias ind odiretamente pelo site... ai fui entar no facebook, e advinhem?
Várias propagandas com instituições de ensino à distância com ofertas no facebook, horas depois que fiz a compra.
 
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