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Tópico oficial PS4: Ghost of Tsushima - Open World Japão Feudal

Zen-Aku

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Você está com o traje do Viajante? Sei que saiu ontem uma atualização que melhorava a localização dos itens utilizando este traje. Pode ser que esse vagalume seja essa ajuda do traje.
É, tô com esse traje mesmo e notei isso só hoje, depois de ter atualizado ontem. Daqui a pouco vou tentar trocar o traje.

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Tacrovy

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SEParmera

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Cara, tem um vagalume me seguindo a um tempão, sério, tempão mesmo. Não sei qual foi a divindade que eu ofendi no jogo pra isso. O problema que sempre que o maldito acende a bunda, o controle vibra. Eu não to mais conseguindo rastrear bandeiras e registros por causa desse maldito.
Se não me engano, esse vaga-lume é pq vc tá usando um amuleto q te dá 2 bolinhas de determinação... eu acho...
 


Zen-Aku

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Se não me engano, esse vaga-lume é pq vc tá usando um amuleto q te dá 2 bolinhas de determinação... eu acho...
Não, é por causa do traje do viajante mesmo. O vagalume aparece sempre que ta perto de algum coletável e pisca com mais frequência. Aprendi a viver com esse vagalume. O problema é que ele apaeceu a primeira vez na missão da baía da azamo, e aí, era uma cidade, com mais de um coletável, onde eu não podia explorar a cidade toda, eu tava ficando doido.
 

Devon_

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Não, é por causa do traje do viajante mesmo. O vagalume aparece sempre que ta perto de algum coletável e pisca com mais frequência. Aprendi a viver com esse vagalume. O problema é que ele apaeceu a primeira vez na missão da baía da azamo, e aí, era uma cidade, com mais de um coletável, onde eu não podia explorar a cidade toda, eu tava ficando doido.
Ouxe, e eu até agora usando a armadura dos Adachi... quando terminar o Ato 2 vou fazer a limpa nas ilhas usando esse traje.

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Charles Bukowski

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Estou no começo do Ato 3 agora, fiz tudo nas duas ilhas anteriores. Essa perece que tem menos conteúdo. Ainda gostando muito do jogo, mas não nego a repetição das missões. Sempre a mesma coisa de ir a algum lugar e derrotar os adversários em algum momento da missão.

Eesycd5XgAACWSt

EesyXPOX0AEdtSP

Estou no começo do segundo mapa e voltei para fazer a limpa no primeiro, minha opinião é parecida com a sua. Muitos contos cuja mecânica principal é repetitiva (vá e mate alguém, vá e pegue algo para alguém, nessa linha), menos mal que a maioria deles são bem rapidinhos.

Mas assim, esse jogo não é diferente de outros open world com proposta similar, ao menos ele não procura encher linguiça ao extremo como AC. Tem também o fato de ter sido bombardeado nessa geração com jogos dessa natureza, então você vai saturando a mecânica. Termine The Last of Us 2 e já emendei Ghost of Tsushima, descobri que atualmente acho mais prazeiroso a narrativa linear do primeiro.

Ao menos os gráficos, a ambientação e o gameplay são muito bons, tinha começado no nível letal mas em um dado momento reduzi a dificuldade porque estava injusto (tinha que quebrar a postura do adversário com 2-3 golpes e mais 1-3 golpes para finalizar, enquanto você morria com 2 golpes ou mesmo apenas um, mas agora que upei a Katana melhor (penúltimo nível) o negócio ficou bem interessante jogando no letal, um golpe é suficiente.


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SEParmera

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Não, é por causa do traje do viajante mesmo. O vagalume aparece sempre que ta perto de algum coletável e pisca com mais frequência. Aprendi a viver com esse vagalume. O problema é que ele apaeceu a primeira vez na missão da baía da azamo, e aí, era uma cidade, com mais de um coletável, onde eu não podia explorar a cidade toda, eu tava ficando doido.

Ah é??

Q estranho... uso a armadura do Viajante desde o começo do jogo e só reparei nesse vaga-lume a poucos dias.

Será q veio na última atualização?
 

rafael.mosterio

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Como vocês jogaram/estão jogando?

Eu resolvi jogar na dificuldade Letal desde o começo. Sofri muito e quase diminui a dificuldade, mas consegui passar algumas fases e melhorar meu personagem.

Ainda tô no ato 1, mas tô fazendo as missões secundárias primeiro pra pegar itens e habilidades melhores. Tô focando em deixar o Jin com dano mais alto possível.

Uma coisa que me incomoda muito é não poder travar a mira nos inimigos, mas isso eu já entendi que é por conta da quantidade de inimigos que enfrentamos. Mas outra falha desse jogo é que se entra algo na nossa frente, tipo uma árvore, isso não fica transparente pra gente ver e atrapalha bastante.

Outra coisa é que nós temos que controlar a câmera o tempo todo, ela não mostra onde estão os inimigos de forma automática.

Mas tô gostando do jogo, tô morrendo menos.
 

Zen-Aku

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Ah é??

Q estranho... uso a armadura do Viajante desde o começo do jogo e só reparei nesse vaga-lume a poucos dias.

Será q veio na última atualização?
Veio numa atualização essa semana

Como vocês jogaram/estão jogando?
Então, eu varri o primeiro mapa antes de começar a jogar. Tipo, eu fiz a primeira missão da Yuna, e só, abri o mapa todo e liberei os lugares tomados pelos mongóis, na raça. Mas to jogando no normal. Depois que eu liberei o mapa todo da primeira ilha, comecei a fazer as missões, e vi a burrice que fiz de esperar, pq eu liberei o mapa todo sem arco e flecha, depois eu vi como facilitaria minha vida se eu tivesse o arco e flecha.

O porém, to forte igual um touro, já tenho as 4 posturas, to evoluído ao máximo em alguns atributos e nem fiz a missão da Sra. Adachi ainda, acabei de libertar a baía de azamo e fazer a missão do Sensei Ishikawa.

To pensando em subir pro nível letal. Não ta difícil do jeito que ta.

Ouxe, e eu até agora usando a armadura dos Adachi... quando terminar o Ato 2 vou fazer a limpa nas ilhas usando esse traje.

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Como eu disse ali em cima, to no início do ato 1, mas já liberei todo o mapa da primeira ilha e buscando as bandeiras. Deixa a Sra. Adachi me esperando, ninguém tem pressa de invadir o castelo Kaneda.
 

Charles Bukowski

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Uma coisa que me incomoda muito é não poder travar a mira nos inimigos, mas isso eu já entendi que é por conta da quantidade de inimigos que enfrentamos.

Mesmo assim deveria haver lock-in, atrapalha muito sem. E outro jogos também tem com vários inimigos na tela, então se eles não colocaram por ter relação com isso é uma bola fora. Na hora da ação você as vezes tem milésimos de segundos para tomar uma ação, e ficar tentando controlar a câmera nessas horas não ajuda.


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Miaudito

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O jogo é muito bom, só achei zoado que todas nossas bugigangas sao extremamente overpower, inutilizando completamente as outras mecanicas do jogo. Totalmente desnecessário usar parry, esquiva e principalmente posturas. Pra que vou ficar dando 2-3 ataques fortes para quebrar a postura do inimigo se posso simplesmente tacar uma kunai e instantaneamente atordoar 3 inimigos, e de quebra, ainda tirar metade do life deles? Se for arqueiro, morre na hora...

A minha maior critica é essa, é um dos jogos mais fáceis que joguei na vida, e olha que to no "Letal".
 

Zen-Aku

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O jogo é muito bom, só achei zoado que todas nossas bugigangas sao extremamente overpower, inutilizando completamente as outras mecanicas do jogo. Totalmente desnecessário usar parry, esquiva e principalmente posturas. Pra que vou ficar dando 2-3 ataques fortes para quebrar a postura do inimigo se posso simplesmente tacar uma kunai e instantaneamente atordoar 3 inimigos, e de quebra, ainda tirar metade do life deles? Se for arqueiro, morre na hora...

A minha maior critica é essa, é um dos jogos mais fáceis que joguei na vida, e olha que to no "Letal".
Pq usar essas armas não tem honra. Não tem nenhuma punição in-game, mas vc sabe disso.

Eu praticamente não uso as armas fantasmas, só uso parry e esquiva. E na grande maioria das vezes, enfrento os inimigos de peito aberto, nada de ir furtivamente
 

Charles Bukowski

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O jogo é muito bom, só achei zoado que todas nossas bugigangas sao extremamente overpower, inutilizando completamente as outras mecanicas do jogo. Totalmente desnecessário usar parry, esquiva e principalmente posturas. Pra que vou ficar dando 2-3 ataques fortes para quebrar a postura do inimigo se posso simplesmente tacar uma kunai e instantaneamente atordoar 3 inimigos, e de quebra, ainda tirar metade do life deles? Se for arqueiro, morre na hora...

A minha maior critica é essa, é um dos jogos mais fáceis que joguei na vida, e olha que to no "Letal".

Concordo, para um desafio maior aconselho mesmo o nível letal e as “táticas” do colega acima; ir de peito aberto e sem as habilidades fantasmas.

Desse jeito o jogo fica longe de ficar fácil, sobretudo se tiver que lutar contra os vários tipos de mongóis ao mesmo tempo. Aqueles contos que tem que proteger os civis então fica ainda mais punk com essa estratégia.


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NOBURAGA

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Não sei se é coincidência ou coisa da minha mente mas tenho a nítida impressão de que quando uso o traje do viajante com a tinta branca os dias ficam mais longos, e com a tinta preta as noites ficam mais longas.

Mais alguém percebeu isso? Ou é só viagem minha mesmo.
 

Maze

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Comecei ontem, ainda no início, mas estou curtindo. Só o combate acho que melhoraria bastante com algumas pequenas mudanças.
Sinto falta de um sistema de mira para travar nos inimigos. Uma hora queria matar um arqueiro bem perto de mim, mas ele insistia em atacar outro guerreiro que também estava perto.
Sei lá, acho que esse é um recursos essencial hoje em dia para ter uma precisão e controle melhor nas batalhas.
 

gamermaniacow

Togges
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Terminei aqui. Vou fazer um post mais elaborado, mas só quero dizer QUE FINAL SENHORES. Excelente.

É dificil achar uma história em qualquer mídia que tenha um bom final, que tenha sido bem construído e honre os personagens.

Belíssimo. Estava achando o jogo bem maçante agora nessa reta final, mas esse final voltou a ganhar pontos comigo, não estava esperando isso.

Sobre o final (Só abra se terminou):

Estava achando que iria terminar com a batalha do Khotun Khan, e uma mensagem genérica de heroismo, mas eles foram com a ideia de honra entre samurais até o fim, e bota você pra lutar com o Shimura de uma maneira completamente melancoólica, porém belissima. Capturou com excelência a situação que foi magnificamente bem construída.

Quem resolveu poupar o Lord Shimura não tem coração. Cena belissima e emocionante.

Find me in the next life . :ksnif:ksnif:ksnif:ksnif:ksnif:ksnif:ksnif:ksnif:ksnif:ksnif

Goodbye, Uncle.
 
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gamermaniacow

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Acho que nunca tirei tanta screenshot enquanto jogava um jogo. O jogo é estupidamente lindo.
A gente tem um jogo que sabe de suas limitações técnicas e usa a direção artistica pra entregar um jogo que na maior parte do tempo é lindo. Reviews que falaram que esse jogo é feio devem ser completamente ignorados, mesmo nível dos que falaram que os leaks do TLoU2 eram mentira. Pessoas que não entendem nada ou só estão sendo desonestas.

Gostei da história/narrativa do jogo. É simples e com um elenco de personagens bastante reduzido, principalmente quando se fala de um open world. Tem uns 6 personagens principais e isso influencia na estrutura do game que vou falar logo mais. O maior destaque aqui não é para uma história elaborada, mas sim para a ótima construção de personagens. As cenas e dialogos são muito bem dirigidos e escritos. Como falei no meu post anterior, o jogo bate na tecla ao longo do jogo e não decepciona no seu payoff. Consistente e funcional, com um final MARAVILHOSO.

LUWsYLD.png


Falado isso, vamos falar do jogo em si.

Primeiro, o combate do jogo é delicioso... Por um tempo. Depois que você pega o jeito e libera algumas coisas, é muito prazeroso sair fatiando inimigos por aí. Mas chega um ponto que você já viu o que tinha que ser visto, e após liberar o grosso das melhorias do combate, o resto do jogo é uma repetição eterna. Nesse sentido, na reta final, tive um sentimento de fadiga muito alto, com o jogo repetindo a mesma coisa, o mesmo padrão e o mesmo estilo de jogo eternamente, e ele não não tenta fazer nada novo pra quebrar essa repetição, apenas esticando aquilo que já vimos anteriormente.

Falando em esticar o jogo, achei mais longo do que devia. Devia ter terminado no final do Ato 2. O Ato 3 fica MUITO com a sensação de que esticaram o jogo. As main quests são totalmente desinteressantes sem acontecimentos relevantes até o final, e o mapa parece rushado, sem pontos de real interesse e muitas vezes muito mal construído. Claramente acabou o tempo de desenvolvimento e tiveram que fazer o que dava. Muito potencial perdido nessa 3ª ilha, e acabou afetando a qualidade do jogo.

BRZqU8K.png


Esqueçam quem falou que o jogo se parece com BotW e sua exploração, ou quem disse que separece um Witcher 3 no Japão. Não tem nada a ver com esses jogos. Ele é um open world padrão, que tráz diferenças usando seu setting.

Uma coisa que o jogo faz muito bem, é adaptar suas mecânicas para dentro do contexto do jogo. Compor Haikus, Cortar Bambus, Fazer oferendas, duelos, tomar banho... Parece óbvio, mas muito jogo falha miseravelmente em fazer isso, oferecendo apenas uma skin de uma atividade comum que outros jogos já fizeram exaustivamente. Essas coisas são o que fazem o jogo ser diferente. Cortar bambu não é algo que você vai ver em outro jogo além de um que se passa no Japão Feudal.

Mecânicas como os Passáros, Fox Den, Fumaças, são usadas para guiar o jogador sem a necessidade de marcar um ponto no mapa, e funcionam MUITO bem, tudo dentro do contexto do jogo.

PORÉM, o jogo não tem coragem de ir completamente na sua proposta e oferece muitas soluções padrões desse tipo de jogo, que acabam afetando algumas das decisões acertadas. Ele não pede que você limpe o mapa, mas recompensa caso faça isso. Ele não pede pra você usar waypoints, mas te dá a opção e acaba perdendo o peso de mecânicas previamente comentadas, ele não pede pra você descobrir tudo, mas se fizer vai facilitar muito sua vida.

Além de atividades que simplesmente estão ali pra fazer volume. Destruir o acampamento generico número 27, liberar campônes pela 54ª vez, encontro randômico com patrulha, coletar florzinha aleatória... O jogo é cheio dessas coisas onde parece que ele não confia na tacada e sente a necessidade de entregar uma checklist de open world padrão.

Mas no geral, acredito que seja o jogo que tem a melhor formula de "open worlds basicão".

txbLPs4.png


Mas ao mesmo tempo que ele acerta em alguns pontos, ele erra MUITO em outros. Por exemplo, muitas vezes eu simplesmente fiquei perdido olhando uma parte do mapa pois não tinha nenhuma dica visual de onde eu deveria interagir. Isso não foi uma, nem duas, nem três, mas algo com certa frequência, e a sensação de frustração começa a surgir após ficar 5 minutos olhando de um lado pro outro sem achar o próximo ponto de ativação de quest. O estopim foi fazendo uma sidequest que eu precisava procurar o ponto e ativação de evento NUMA VILA INTEIRA. Pulta mierda Sucker Punch, num faça isso com o pai...

Parte da culpa desse problema é que o jogo copia um dos piores aspectos dos open worlds da Rockstar: Limitar por área. O jogo não permite que você faça da sua maneira, e limita numa pequena área as suas ações, e isso é uma péssima decisão num open world. Se é pra fazer isso, que façam um jogo linear então.

Outro ponto é que o sistema de quests permite ativar apenas uma quest por vez, e se não terminar a quest numa tacada só, vai ter que recomeçar.

Esses 3 aspectos comentados, sem dica visual de interação, limitação de área e quests limitadas é objetivamente um sistema quebrado, e é uma pena que o jogo tenha essas falhas, que não consigo ignorar. Da mesma maneira que não consigo ignorar um jogo focado em narrativa falhar em contar sua história, não consigo ignorar um open world que insiste em limitar o jogador.

Ko9RRqD.png


Tenho que elogiar que o jogo consegue fazer um sistema de progressão sem XP, algo cada vez mais raro hoje em dia em jogos grandes. O jogo tenta se sustentar mais no prazer de jogar e na curiosidade do jogador. Só acho que poderiam ter aplicado isso também para as skills. Assim como acontece para alguns golpes e para as instâncias, que é desbloqueado por simplesmente jogar o jogo, e não ganhando um ponto pra você abrir na skill tree. Falo isso pois essas coisas fazem a estrutura do jogo acabar se tornando grindy em algum momento, algo que o jogo tenta MUITO evitar.

As side quests em si são extremamente básicas, se resumindo em quests básicas, quests de lendas, e quests de personagens.

As side quests marcada com o ícone comum são totalmente dispensáveis na sua maioria. Nada em especial, e repetem um padrão que cansa bem rápido. As quests que tinha que defender algum campones eram as piores. Simplesmente ruim.

As quests das lendas do músico, apesar de serem básicas em termos de atividades, você sabe que vai ser recompensando com algo interessante no final além de um boss fight.

As melhores não preciso nem dizer que são as quests dos personagens, que seguem um sistema episódico, avançando no plot pessoal de um desses personagens. Elas se sustentam mais na narrativa e construção de personagens, e funciona MUITO bem (Destaque para o Sensei Ishikawa).

É aqui que o jogo MAIS consegue se distinguir dos demais open worlds, e ao meu ver, deveriam ter focado nessas quests apenas. Espero que numa sequencia não se preocupem tanto em oferecer quests só pra atingir uma quantidade, e façam mais dessas quests elaboradas.

RMfBqfE.png


Resumindo: Um jogo lindo, que sabe como usar o setting e seu contexto a seu favor, mas tem medo de ir totalmente na sua proposta, e acaba se tornando mais um open world por ter muitas coisas padrões e não confiar na sua tacada, ficando maçante na reta final. Com uma historia bem contada e personagens muito bem construídos, faz valer a pena a jogada, especialmente pelo belissimo final.

Daria uma nota 7.

Que venha Ghost of Nagasaki.
 
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rafael.mosterio

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Acho que nunca tirei tanta screenshot enquanto jogava um jogo. O jogo é estupidamente lindo.
A gente tem um jogo que sabe de suas limitações técnicas e usa a direção artistica pra entregar um jogo que na maior parte do tempo é lindo. Reviews que falaram que esse jogo é feio devem ser completamente ignorados, mesmo nível dos que falaram que os leaks do TLoU2 eram mentira. Pessoas que não entendem nada ou só estão sendo desonestas.

Gostei da história/narrativa do jogo. É simples e com um elenco de personagens bastante reduzido, principalmente quando se fala de um open world. Tem uns 6 personagens principais e isso influencia na estrutura do game que vou falar logo mais. O maior destaque aqui não é para uma história elaborada, mas sim para a ótima construção de personagens. As cenas e dialogos são muito bem dirigidos e escritos. Como falei no meu post anterior, o jogo bate na tecla ao longo do jogo e não decepciona no seu payoff. Consistente e funcional, com um final MARAVILHOSO.

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Falado isso, vamos falar do jogo em si.

Primeiro, o combate do jogo é delicioso... Por um tempo. Depois que você pega o jeito e libera algumas coisas, é muito prazeroso sair fatiando inimigos por aí. Mas chega um ponto que você já viu o que tinha que ser visto, e após liberar o grosso das melhorias do combate, o resto do jogo é uma repetição eterna. Nesse sentido, na reta final, tive um sentimento de fadiga muito alto, com o jogo repetindo a mesma coisa, o mesmo padrão e o mesmo estilo de jogo eternamente, e ele não não tenta fazer nada novo pra quebrar essa repetição, apenas esticando aquilo que já vimos anteriormente.

Falando em esticar o jogo, achei mais longo do que devia. Devia ter terminado no final do Ato 2. O Ato 3 fica MUITO com a sensação de que esticaram o jogo. As main quests são totalmente desinteressantes sem acontecimentos relevantes até o final, e o mapa parece rushado, sem pontos de real interesse e muitas vezes muito mal construido. Claramente acabou o tempo de desenvolvimento e tiveram que fazer o que dava. Muito potencial perdido nessa 3ª ilha, e acabou afetando a qualidade do jogo.

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Esqueçam quem falou que o jogo se parece com BotW e sua exploração, ou quem disse que separece um Witcher 3 no Japão. Não tem nada a ver com esses jogos.
Ele é um open world padrão, que tras diferenças usando seu setting.

Uma coisa que o jogo faz muito bem, é adaptar suas mecânicas para dentro do contexto do jogo. Compor Haikus, Cortar Bambus, Fazer oferendas, duelos, tomar banho... Parece óbvio, mas muito jogo falha miseravelmente em fazer isso, oferecendo apenas uma skin de uma atividade comum que outros jogos já fizeram exaustivamente. Essas coisas são o que fazem o jogo ser diferente. Cortar bambu não é algo que você vai ver em outro jogo além de um que se passa no Japão Feudal.

Mecânicas como os Passáros, Fox Den, Fumaças, são usadas para guiar o jogador sem a necessidade de marcar um ponto no mapa, e funcionam MUITO bem, tudo dentro do contexto do jogo.

PORÉM, o jogo não tem coragem de ir completamente na sua proposta e oferece muitas soluções padrões desse tipo de jogo, que acabam afetando algumas das decisões acertadas. Ele não pede que você limpe o mapa, mas recompensa caso faça isso. Ele não pede pra você usar waypoints, mas te dá a opção e acaba perdendo o peso de mecânicas previamente comentadas, ele não pede pra você descobrir tudo, mas se fizer vai facilitar muito sua vida.

Além de atividades que simplesmente estão ali pra fazer volume. Destruir o acampamento generico numero 27, liberar campônes pela 54ª vez, encontro randômico com patrulha, coletar florzinha aleatória... O jogo é cheio dessas coisas onde parece que ele não confia na tacada e sente a necessidade de entregar uma checklist de open world padrão.

Mas no geral, acredito que seja o jogo que tem a melhor formula de "open worlds basicão".

txbLPs4.png


Mas ao mesmo tempo que ele acerta em alguns pontos, ele erra MUITO em outros. Por exemplo, muitas vezes eu simplesmente fiquei perdido olhando uma parte do mapa pois não tinha nenhuma dica visual de onde eu deveria interagir. Isso não foi uma, nem duas, nem três, mas algo com certa frequencia, e a sensação de frustração começa a surgir após ficar 5 minutos olhando de um lado pro outro sem achar o próximo ponto de ativação de quest. O estopim foi fazendo uma sidequest que eu precisava procurar o ponto e ativação de evento NUMA VILA INTEIRA. Pulta mierda Sucker Punch, num faça isso com o pai...

Parte da culpa desse problema é que o jogo copia um dos piores aspectos dos open worlds da Rockstar: Limitar por área. O jogo não permite que você faça da sua maneira, e limita numa pequena área as suas ações, e isso é uma péssima decisão num open world. Se é pra fazer isso, que façam um jogo linear então.

Outro ponto é que o sistema de quests permite ativar apenas uma quest por vez, e se não terminar a quest numa tacada só, vai ter que recomeçar.

Esses 3 aspectos comentados, sem dica visual de interação, limitação de área e quests limitadas é objetivamente um sistema quebrado, e é uma pena que o jogo tenha essas falhas, que não consigo ignorar. Da mesma maneira que não consigo ignorar um jogo focado em narrativa falhar em contar sua história, não consigo ignorar um open world que insiste em limitar o jogador.

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Tenho que elogiar que o jogo consegue fazer um sistema de progressão sem XP, algo cada vez mais raro hoje em dia em jogos grandes. O jogo tenta se sustentar mais no prazer de jogar e na curiosidade do jogador. Só acho que poderiam ter aplicado isso também para as skills. Assim como acontece para alguns golpes e para as instancias, que é desbloqueado por simplesmente jogar o jogo, e não ganhando um ponto pra você abrir na skill tree. Falo isso pois essas coisas fazem a estrutura do jogo acabar se tornando grindy em algum momento, algo que o jogo tenta MUITO evitar.

As side quests em si são extremamente básicas, se resumindo em quests básicas, quests de lendas, e quests de personagens.

As side quests marcada com o ícone comum são totalmente dispensáveis na sua maioria. Nada em especial, e repetem um padrão que cansa bem rápido. As quests que tinha que defender algum campones eram as piores. Simplesmente ruim.

As quests das lendas do músico, apesar de serem básicas em termos de atividades, você sabe que vai ser recompensando com algo interessante no final além de um boss fight.

As melhores não preciso ne mdizer que são as quests dos personagens, que seguem um sistema episódico, avançando no plot pessoal de um desses personagens. Elas se sustentam mais na narrativa e construção de personagens, e funciona MUITO bem (Destaque para o Sensei Ishikawa).

É aqui que o jogo MAIS consegue se distinguir dos demais open worlds, e ao meu ver, deveriam ter focado nessas quests apenas. Espero que numa sequencia não se preocupem tanto em oferecer quests só pra atingir uma quantidade, e façam mais dessas quests elaboradas.

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Resumindo: Um jogo lindo, que sabe como usar o setting e seu contexto a seu favor, mas tem medo de ir totalmente na sua proposta, e acaba se tornando mais um open world por ter muitas coisas padrões e não confiar na sua tacada, ficando maçante na reta final. Com uma historia ibem contada e personagens muito bem construídos, faz valer a pena a jogada, especialmente pelo belissimo final.

Daria uma nota 7.

Que venha Ghost of Nagasaki.
Gostei da sua análise.
Acabei de começar o ato 2, tô gostando muito do jogo, também achando muito bonito, mas oque mais me incomoda é não poder travar a mira nos inimigos. O tempo todo eu tenho que ficar procurando os inimigos com a câmera porque ela não foca em mostrar os inimigos, em deixá-los visíveis pra nós, e muitas vezes eu morro por conta de um golpe de um inimigo que está fora do meu campo de visão. Acho que podiam pelo menos deixar a gente aumentar a velocidade que a gente movimenta a câmera, pra ser mais fácil ficar de olho nos inimigos.
 

gamermaniacow

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Gostei da sua análise.
Acabei de começar o ato 2, tô gostando muito do jogo, também achando muito bonito, mas oque mais me incomoda é não poder travar a mira nos inimigos. O tempo todo eu tenho que ficar procurando os inimigos com a câmera porque ela não foca em mostrar os inimigos, em deixá-los visíveis pra nós, e muitas vezes eu morro por conta de um golpe de um inimigo que está fora do meu campo de visão. Acho que podiam pelo menos deixar a gente aumentar a velocidade que a gente movimenta a câmera, pra ser mais fácil ficar de olho nos inimigos.
Meu post já tinha ficado longo então evitei detalhar muito as coisas. O problema real disso que você comentou não é a ausência do lock-on, mas sim a ausência de sistemas pra ajudar o jogador com a camera durante o combate. Ele não adapta a camera pra encontrar a melhor posição entre você e os inimigos, e as texturas/objetos do jogo não ficam transparente caso um objeto entre no campo de visão. Isso muitas vezes faz com que você fique perdido no que ta acontecendo. Não acho que lock-on seja necessário pois o combate funciona, e acabaria se tornando muito cadenciado caso tivesse um sistema de travar a mira.

Na verdade o jogo tem, nos bosses. Ali já da pra ver como mudaria completamente a dinâmica do combate caso tivesse a opção. Lock-on se tornou um "Padrão" de jogos, mas da pra fazer um bom combate sem usar essa funcionalidade.

Outro ponto crucial é que isso afeta uma nova mecânica que vai aparecer mais pra frente. Vou botar em spoiler caso queira preservar a experiência:

O jogo libera um modo que permite matar 3 inimigos num golpe só em sequencia. Você carrega a barra matando vários inimigos em seguida... O problema é que muitas vezes você leva um dano por conta que você não estava vendo perfeitamente o campo de batalha, e acaba perdendo toda sua barra e tem que começar novamente... Destaco esse elemento pois começa a ficar bastante evidente essa questão da camera.
 

rafael.mosterio

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Meu post já tinha ficado longo então evitei detalhar muito as coisas. O problema real disso que você comentou não é a ausência do lock-on, mas sim a ausência de sistemas pra ajudar o jogador com a camera durante o combate. Ele não adapta a camera pra encontrar a melhor posição entre você e os inimigos, e as texturas/objetos do jogo não ficam transparente caso um objeto entre no campo de visão. Isso muitas vezes faz com que você fique perdido no que ta acontecendo. Não acho que lock-on seja necessário pois o combate funciona, e acabaria se tornando muito cadenciado caso tivesse um sistema de travar a mira.

Na verdade o jogo tem, nos bosses. Ali já da pra ver como mudaria completamente a dinâmica do combate caso tivesse a opção. Lock-on se tornou um "Padrão" de jogos, mas da pra fazer um bom combate sem usar essa funcionalidade.

Outro ponto crucial é que isso afeta uma nova mecânica que vai aparecer mais pra frente. Vou botar em spoiler caso queira preservar a experiência:

O jogo libera um modo que permite matar 3 inimigos num golpe só em sequencia. Você carrega a barra matando vários inimigos em seguida... O problema é que muitas vezes você leva um dano por conta que você não estava vendo perfeitamente o campo de batalha, e acaba perdendo toda sua barra e tem que começar novamente... Destaco esse elemento pois começa a ficar bastante evidente essa questão da camera.
Tem isso também, de os objetos não ficarem transparentes quando estão na nossa frente, atrapalha bastante.
Ainda acho que poderia ter o lock on, pra quem preferir assim.

Não abri o spoiler.

Edit: e contra bosses é um duelo, por isso o foco direto no inimigo.
 

Zen-Aku

Ei mãe, 500 pontos!
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Não sei se é coincidência ou coisa da minha mente mas tenho a nítida impressão de que quando uso o traje do viajante com a tinta branca os dias ficam mais longos, e com a tinta preta as noites ficam mais longas.

Mais alguém percebeu isso? Ou é só viagem minha mesmo.
Nunca percebi. Mas já foi declarado que quanto mais assassinatos usando as armas fantasma, mais os dias serão sem sol ou chuvosos. E quanto mais manter a honra samurai, mais os dias serão ensolarados.
 

Falken

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Terminei o jogo.

Olha, se fosse pra resumir eu diria que Ghost of Tsushima é um jogo honesto e feito com muito carinho, pois você vê claramente que ele não teve um valor de produção equiparável aos outros grandes exclusivos da sony, mas a SP fez um trabalho excepcional e o fez ser grandioso à sua própria maneira. A direção artística me fez ignorar qualquer defeitinho técnico que o jogo tenha, sério, que jogo LINDO, um dos mais bonitos da geração mesmo não o sendo tecnicamente falando.

Muita gente comparou com Assassin's Creed antes de lançar, mas na minha opinião Ghost of Tsushima tem de sobra o que falta em AC: Alma.
Acho que é o exemplo perfeito de um jogo que tem "alma", que é feito com cuidado e que entrega uma identidade única apesar de se enveredar num gênero saturado como o Open World. Aproveitaram magistralmente a temática de japão feudal.

É um jogo que valoriza muito a jornada, onde todas as mecânicas são construídas para que você realmente se sinta engajado no papel de samurai/ghost, no mundo e na narrativa, essa aliás que é excelente, com muitos momentos memoráveis apesar de ser relativamente simples. TUDO o que você faz no jogo faz sentido dentro daquele mundo, é quase que um braço da jornada principal, pode parecer besteira, mas praticamente todos os Open world falham miseravelmente nisso. Aqui não tem quest de encontrar panela pro npc, ou levar um mingau de aveia pro npc aleatório do outro lado do mapa, todas fazem sentido na narrativa e todas fazem parte do contezto em que o jogo é inserido, além disso, vc é recompensado constantemente. Isso torna mesmo as quests mais básicas em algo bem bacana, pq eu me senti o tempo todo alguém que está lutando e defendendo o seu lar.

Até os colecionáveis faz sentido ir atrás, pq todos tem um propósito, seja te dar uma sela nova e te contar mais uma história, até desbloquear uma música na flauta que faz o tempo mudar pra uma condição específica. Seguir o passarinho e outros elementos no mapa foi uma sacada genial, pq realmente aguça a curiosidade do jogador.

Os combates são muito viciantes, especialmente os duelos! put* que pariu, os duelos são sensacionais :rox Acho que balancearam bem a dificuldade do jogo no hard, vc só tem vida fácil se ficar spammando os truques fantasmas que nem são liberados logo de cara, pra começo de conversa. Fora isso, é um combate que pune bastante qualquer vacilo, não dá pra jogar sem atenção.

Pra mim o defeito principal fica pra IA, que é burra demais, o que prejudica o Stealth. Vc passa, literalmente na frente do sujeito e ele não te vê, além disso, quando vc é identificado, ao invés de vir o acampamento inteiro, vem só uma parte dele, o resto fica lá de boa enquanto o couro come :klolz

Enfim, por último fica a menção honrosa à trilha sonora, que é excelente e dá o tom certo em todas as situações.

Agora to a caminho da platina, que aliás, é uma delícia fazer no geral, mesmo eu não sendo entusiasta de troféu, tenho prazer em vestir o traje de viajante e saír passeando pelo maravilhoso mundo atrás dos colecionáveis. É quase uma terapia.


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Falken

Poetry & Games
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Terminei aqui. Vou fazer um post mais elaborado, mas só quero dizer QUE FINAL SENHORES. Excelente.

É dificil achar uma história em qualquer mídia que tenha um bom final, que tenha sido bem construído e honre os personagens.

Belíssimo. Estava achando o jogo bem maçante agora nessa reta final, mas esse final voltou a ganhar pontos comigo, não estava esperando isso.

Sobre o final (Só abra se terminou):

Estava achando que iria terminar com a batalha do Khotun Khan, e uma mensagem genérica de heroismo, mas eles foram com a ideia de honra entre samurais até o fim, e bota você pra lutar com o Shimura de uma maneira completamente melancoólica, porém belissima. Capturou com excelência a situação que foi magnificamente bem construída.

Quem resolveu poupar o Lord Shimura não tem coração. Cena belissima e emocionante.

Find me in the next life . :ksnif:ksnif:ksnif:ksnif:ksnif:ksnif:ksnif:ksnif:ksnif:ksnif

Goodbye, Uncle.

Então...

Eu escolhi poupar o Lord Shimura. Pq seria o que o Jin faria, naqquela altura ele jamais mataria o próprio tio baseado num código de honra que ele nem segue à risca mais. Ele se sente culpado pela morte do pai até hoje, coisa que ele nem teve culpa, imagina matar o seu segundo pai? Eu sei que o Lord Shimura queria, fiquei com dó pq uma morte honrada é tudo o que o samurai quer, mas o Jin simplesmente não faria isso, na minha opinião. Ele nem queria lutar, o tempo todo ele falava pra parar e tals, ao longo da luta. Ele não queria mais ser escravo daquele código, como ele próprio disse. Mas entendo quem escolheu o contrário, na verdade, acho que os dois finais fazem sentido, construíram isso muito bem.

Outro ponto é que o sistema de quests permite ativar apenas uma quest por vez, e se não terminar a quest numa tacada só, vai ter que recomeçar.

Isso só nas principais, né? Pq nas sides e nos contos míticos é permitido sim, nesse exato momento eu to com uma side ativa e um conto mítico tbm, inacabados.

Por exemplo, muitas vezes eu simplesmente fiquei perdido olhando uma parte do mapa pois não tinha nenhuma dica visual de onde eu deveria interagir. Isso não foi uma, nem duas, nem três, mas algo com certa frequencia, e a sensação de frustração começa a surgir após ficar 5 minutos olhando de um lado pro outro sem achar o próximo ponto de ativação de quest. O estopim foi fazendo uma sidequest que eu precisava procurar o ponto e ativação de evento NUMA VILA INTEIRA. Pulta mierda Sucker Punch, num faça isso com o pai...

Isso é muito verdade. c***lho, eu ficava puto tentando encontrar uma lojinha específica nas vilas, pq o ícone só aparece quando vc tá bem perto, ou sei lá que critério usavam, mas eu ficava rodando e rodando...
 

Falken

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Dicas para quem estiver no meio do jogo ou quem for começar agora:

- Se por acaso vc perder a raposa ou o passarinho de vista, aperte o touch pad, que o modo de escuta funciona pra eles tbm.

- Pular e apertar triangulo faz o personagem dar tipo uma voadora, muito útil, pois quando pega te dá uma boa janela pra atacar.

- Foque em upar a stance de pedra, é a melhor e mais usada, principalmente nos duelos.

- Faço os contos míticos, especialmente os que ensinam novas técnicas! A dança da ira é a melhor.

- A postura da água tem um golpe com sequência de triangulo que fode com os escudeiros, use sem moderação.

- Pegue o quanto antes a habilidade de matar 3 inimigos em chain no steath. É MUITO útil. Em uma situação de aperto, com muitos inimigos, vc pode usar a bomba de fumaça e combinar com essa habilidade pra mandar 3 pra vala de uma vez.

- Peque logo a habilidade de poder bloquear os lanceiros, pq eles são extremamente irritantes.

- Arco curto não penetra inimigos com capacete, mas ainda dá pra acertar o rosto deles. O arco longo perfura a porra toda.

- Nos desafios com inimigos comuns, enquanto estiver segurando triânculo, preste atença no movimento das pernas do inimigos, assim você não é enganado facilmente pelos blefes, pois as pernas dão um passo a frente quando ele vai realmente atacar.

- Os grilos que desbloqueiam novas músicas da flauta são encontrados sempre em cimitérios.

- Tem um certo equipamento que você pega no ato 2 que...
as flores necessárias pra munição vc sempre encontra nos matos brancos, altos. To falando da zarabatana

- O jogo usa muito bem o touchpad. Deslizando pra baixo você presta respeitos a pessoas mortas e em alguns lugares se vc prestar respeitos acontece sempre um negocinho legal.

- Deslizar pra direita guarda e saca a espeda, e quando vc mata alguém o Jin tira o sangue da espada.

- Você pode mudar o visual das suas roupas e armaduras indo nelas e apertando triângulo. Dá pra tirar a ombreira, arregaçar uma manga, etc.

- Tem um amuleto que eu não lembro agora em que templo que dá, mas é um amuleto que faz os seus sininhos liberarem um gás venenoso quando o inmigo vai investigar. Usem! muito bom.

- Isso talvez possa variar de tv pra tv, mas aconselho a aumentar o brilho, pois o jogo no brilho padrão fica um pouco escuro.


Acho que é isso, se eu lembrar de mais algum posto aqui.
 
Ultima Edição:

Frank Williams

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Jogo finalizado!
Simplesmente fantástico! Não sou dos maiores fãs de open world, mas esse pode ir sem medo pois tudo faz sentido.

As sides são ótimas e dão golpes e itens novos que fazem toda a diferença no game!

Fiquei boquiaberto com os cenários por diversas vezes! Não sou desses de ficar tirando foto, mas nesse jogo n resisti!

Espero MUITO por uma continuação no PS5! Sony fechando com chave de platina essa geração!

Enviado de meu Mi 9T Pro usando o Tapatalk
 

bróðir

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zerado!

Só fiquei chateado com put* problema de performance na ápice do encerramento do jogo antes do epílogo. Jogando com mta inconsistência, e altos slowdowns fodidos

Mas ótima experiência de qualquer forma. Jogaço! A história não é nada reinventada mas ta longe de ser ruim. Não entendi bem o q ta ruim no enredo? Pouca fantasia? Sem reviravolta? Achei um classicão épico japonês samurai. Sem mais nem menos
 

bróðir

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Jogo finalizado!
Simplesmente fantástico! Não sou dos maiores fãs de open world, mas esse pode ir sem medo pois tudo faz sentido.

As sides são ótimas e dão golpes e itens novos que fazem toda a diferença no game!

Fiquei boquiaberto com os cenários por diversas vezes! Não sou desses de ficar tirando foto, mas nesse jogo n resisti!

Espero MUITO por uma continuação no PS5! Sony fechando com chave de platina essa geração!

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full ghost nos próximos games no mainland!
 

MalleoBH

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Ontem foi o dia para terminar o game? Também terminei ele ontem, rsrs. Mas já terminei com a platina, quis fazer tudo antes do final, pq às vezes abandono esses jogos maiores depois de acabar e não volto mais para fazer certos troféus.

+Adorei a história principal, as sides com os aliados (e sua estrutura de progressão) e os contos místicos. Acredito que jogar o game fazendo só essas missões aliado com a exploração deve ser bem mais prazeroso e dinâmico do que como fiz limpando cada ilha antes de seguir para a próxima.

+ Senso de união que a história passa. Mesmo que sejamos o "Fantasma fodão de Tsushima" não conseguiríamos avançar sem a ajuda e os ensinamentos dos aliados. Não tomamos a ilha sozinho. Tem a progressão da história da ilha, dos aliados e a progressão da história pessoal do Jin (que é um ótimo personagem). Gostei muito dessa estrutura da narrativa.

+ A exploração e seus guias.

+ Direção artística belíssima. Ótimo uso das cores, belas paisagens e uma ambientação tranquila e pacífica na maior parte do tempo (um belo escapismo).

- Mas há limitações técnicas em iluminação e texturas (culpa do PS4 velhinho, espero que tenha um patch com melhorias para o PS5). A noite há somente um padrão de iluminação com a lua fixa no céu. Tem limitações que são da própria equipe. E limitações impostas pelo desing de open-world.

- As duas primeiras ilhas são claramente melhores que a terceira. O que foi um pouco frustante. Temos muitos games em que a progressão artística acompanha a progressão da história. Aqui é ao contrário. As duas primeiras ilhas impressionam bem mais que a terceira. Ao menos eles diminuem a quantidade de acampamentos na terceira ilha.

+ Gostei do combate. Mas confesso que demorei um pouco a acostumar com os controles. O jogo mapeia muitas opções no controle, mas depois que pega o jeito vai. A falta de lock on se mostra justificável com o tempo.

- Stealth fraco demais. Câmera ruim. E os combates se tornam muito repetitivos com os mesmos padrões de inimigos e ações. O que muda é o dano, a velocidade que atiram as flechas e a adição de algum elemento aos mesmos inimigos. No final eu só queria acabar com os combates mais rápido possível sem nem lembrar mais das particularidades de cada postura. E ficava desviando dos mongóis que brotam no último mapa.

- Repetição estrutural: o que fazemos na primeira ilha se repetirá na segunda e terceira. Até os combates ficam a mesma coisa, só que com os inimigos causando mais danos na progressão das ilhas. E a estrutura das missões, em quase 100% do tempo, se definem em deslocar de um ponto ao outro e matar os inimigos em algum momento. Nem sei quantos mongóis matei, tá loco. E seguir rastros eu não aguentava mais.

+Trilha Sonora excelente nos momentos eu que ela aparece.

+Photo Mode maravilhoso!!!


8,5
 

lmp4444x

Mil pontos, LOL!
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Platinado o game!

Excelente jogo, me diverti muito mais do que com o TLoU2, os gráficos em si não são grande coisa, mas o conjunto da obra compensa tudo, deixando os visual incrível mesmo. Esperando uma sequência pra sair matando a rodo.[emoji1787]

Já viram a análise desse site especializado?


[emoji1787][emoji1787][emoji1787][emoji1787]

Não li a extensa análise, mas gostei da analisadora.

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rafael.mosterio

Mil pontos, LOL!
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Uma coisa que eu esqueci de elogiar nesse jogo é o fast travel, é rápido mesmo! Não dá nem pra acreditar de tão rápido, e não fica carregando texturas depois.
 
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